ESTAB.

DE TALUDES
CAPÍTULO VI - Noções de
Manutenção, Estabilização
e Monitoramento de
Taludes
Professor André Carlos Silva, MSc.
Engenharia de Minas - UNIPAC
4. Introdução
4. Introdução
4.1. Retaludamento

Também denominado como
método da modificação da
geometria.

Consiste na retirada do
material, através de serviços
de terraplanagem, reduzindo
a altura e o ângulo de
inclinação da encosta ou
talude de corte.
4.1. Retaludamento

A maior vantagem que a mudança de
geometria tem sobre outros métodos é que
seus efeitos são permanentes, pois a
melhora na estabilidade é atingida pelas
mudanças permanentes no sistema de forças
atuantes no maciço.
4.1. Retaludamento

Mesmo para taludes de corte com níveis de
erosão diferenciados e em locais com
deposição de massas coluviais, o
retadulamento pode ser efetuado com
sucesso, se bem estudado, projetado e
executado adequadamente.
4.1. Retaludamento

Situação sem tratamento

4.1. Retaludamento

Situação tratada
Detalhe da situação tratada
4.2. Obras de drenagem

A experiência tem mostrado que
em todo talude de corte, de aterro
e de encostas naturais, uma
eficiente proteção superficial e um
sistema de drenagem superficial,
que dê escoamento rápido à água
da chuva, impedindo sua
infiltração e erosão superficial,
melhoram as condições de
estabilidade.
Drenagem de banquetas ou bermas
Aterro sanitário
4.3. Obras de proteção
superficial

É uma medida preventiva a fim de evitar que
material do maciço seja perdido, através da erosão
da face e/ou que água em demasia infiltre no
terreno.

Para tal, faz-se o recobrimento da superfície do

talude geralmente com:

a) Vegetação rasteira;

b) Telas (geossintéticos);

c) Argamassa ou concreto jateado (ou projetado).
4.3. Obras de proteção
superficial

O meio mais simples e
eficiente de proteção de
taludes ainda é o
revestimento vegetal,
representado pelas
gramíneas, que os protege
contra a erosão das águas
das chuvas e do vento.
4.3. Obras de proteção
superficial

O crescimento e
desenvolvimento da grama
faz com que ela absorva a
maior parte do impacto das
gotas de chuva.
4.3. Obras de proteção
superficial

Suas raízes fixam o solo superficial,
impedindo que ele seja carreado pela água,
talude abaixo.

Para que a colocação do revestimento

vegetal seja eficaz deve ser escolhido o
procedimento e a espécie mais adequada,
levando-se em conta o tipo de solo, a
inclinação do talude e as condições
climáticas.
 4.3. Obras de proteção
superficial

Dentre os procedimentos mais usuais
destacam-se a grama em placas, a
hidrossemeadura e o uso de mudas.

Grampo para instalar gramas em taludes

Grama em placas
Hidrossemeadura
Hidrossemeadura
BR101SC Km 385,00 recomposição de talude por hidrossemeadura
4.3. Obras de proteção
superficial
4.3. Obras de proteção
superficial

O concreto projetado e a
gunita (argamassa projetada)
são aplicados sobre a
superfície do talude,
previamente limpo e recoberto
com tela metálica,
empregando-se equipamento
com capacidade de projetar a
mistura.
4.3. Obras de proteção
superficial

Normalmente, o processo é
utilizado em condições especiais,
por causa do seu custo elevado.

Seu uso em solo deve ser

analisado com cuidado, pois sua
maior rigidez impede que ele
acompanhe pequenas
deformações do talude, vindo a
trincar e quebrar, muitas vezes
destruindo a proteção almejada.
Concreto projetado
4.4. Obras com estruturas de
contenção

Para a escolha da obra de contenção mais
adequada de ser executada em uma
determinada situação é fundamental avaliar
as características do meio físico local e dos
processos de instabilização percebidos na
encosta, corte ou aterro.
4.4. Obras com estruturas de
contenção

Dentre as obras mais comuns destacam-se:

Muros de arrimo (ou muros de gravidade):

constituídos de concreto ciclópico ou concreto
armado;

Cortina atirantada;

Muros de gabiões;

Solo cimento ensacado;

Muros em forma de cortina com perfis metálicos
ou com painéis pré-moldados;

Estacas pranchas, etc.
4.4. Obras com estruturas de
contenção

Muro em solo-cimento - bairro de N. S. de Lurdes (J. Fora)