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A Aplicação da Análise da Assinatura Elétrica no Setor de Óleo e Gás –


Procedimento de Coleta e Análise, Resultados e Metodologia para Redução do
Custo com Paradas Não-Progamadas e...

Conference Paper · August 2012


DOI: 10.13140/RG.2.1.4269.6721

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7 authors, including:

E.L. Bonaldi Levy Lacerda Oliveira


PS Soluções Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
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Germano Lambert-Torres Jonas Guedes Borges da Silva


PS Solutions, Itajuba, Brazil PS Solutions, Itajuba, Brazil
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PCIC é a sigla que representa o Comitê do IEEE - Institute of Electrical and Electronics
Engineers dos Estados Unidos, responsável pela organização da conferência técnica
realizada anualmente desde 1954 e dedicada exclusivamente à disseminação das
tecnologias e soluções de engenharia elétrica aplicadas aos segmentos industriais de
petróleo, química e gás.

Tendo em vista serem estes segmentos os que mais contribuem para o nosso
desenvolvimento e geração de empregos, o IEEE Conselho Brasil entendeu ser muito
importante organizar a quarta edição do PCIC Brasil para promover nossa capacitação
técnica, hoje plenamente equiparada aos principais centros de excelência.

Registramos nosso agradecimento aos patrocinadores, citados em ordem alfabética:


ABB, Centro de Tecnologia da UFRJ, Cooper Crouse-Hinds do Brasil, Eaton, Editora
Atitude Editorial, Editora Lumière, Editora Valete, Fluke do Brasil, FM Approvals, Hubbell,
Liderroll, Nortel, Nutsteel, Revista Eletricidade Moderna, Roxtec, Sabic Innovative Plastics,
Schneider Electric do Brasil, Schweitzer Engineering Laboratories e WEG. Também cabe
agradecer ao apoio recebido da Universidade Petrobras, da Barreto Engenharia e da
Engepower.

O IV PCIC BR foi realizado no Windsor Atlântica Hotel, Copacabana, Rio de Janeiro -


RJ, de 27 a 29 de agosto de 2012.

Agradecemos a todos pela participação e contamos revê-los no V PCIC BR!

Estellito Rangel Junior


Coordenador-geral do IV PCIC BR
Os trabalhos apresentados no IV PCIC BR estão disponibilizados neste CD
para uso pessoal. Alertamos que como o IEEE é detentor dos direitos de
cópia deste material, seu uso para fins comerciais, promocionais,
redistribuição, revenda ou cópia para uso em outros trabalhos, necessita de
autorização do IEEE.

Os títulos dos trabalhos são hiperlinks para os respectivos arquivos pdf. Para
a abertura destes arquivos, recomenda-se o Adobe Reader 9.0 ou superior.

28/08/12 - Salão Angra A

Sessão Manutenção I

Erik L. Bonaldi, Levy E.


PCIC BR 2012-01 - A aplicação da análise de de Oliveira, Jonas G. da
assinatura elétrica no setor de óleo e gás - Silva, Germano L. Torres
Procedimento de coleta e análise, resultados e (P.S. Soluções), Luiz E.
metodologia para redução do custo com Silva (UNIFEI),
paradas não-programadas em refinarias Alessandro B. Marques e
brasileiras. Geraldo Bieler
(Petrobras) - Brasil
Fernando R. Spézia
PCIC BR 2012-02 - Avaliação do efeito do óleo (WEG), Ricardo de A.
lubrificante sobre a vida útil da isolação de Carvalho e Giovanni de
turbogeradores de média tensão. C. Ribeiro (Petrobras) -
Brasil.
Leonardo B. Piccoli,
PCIC BR 2012-03 - Predição e detecção de Eduardo L. Schneider,
falhas em atuadores elétricos através de um Renato V. Henriques e
sistema embarcado. Carlos E. Pereira
(UFRGS) - Brasil.
A APLICAÇÃO DA ANÁLISE DA ASSINATURA ELÉTRICA NO SETOR DE
ÓLEO E GÁS – PROCEDIMENTO DE COLETA E ANÁLISE, RESULTADOS
E METODOLOGIA PARA REDUÇÃO DO CUSTO COM PARADAS NÃO-
PROGRAMADAS EM REFINARIAS BRASILEIRAS
Copyright IEEE
Trabalho PCIC BR 2012-01

Erik Leandro Bonaldi Alessandro Bulhões Marques Levy Ely de L. de Oliveira


Doutor Doutor Doutor
PS Soluções Petrobras PS Soluções
Rua Cel. Francisco Braz, 185 Av. Chile Rua Cel. Francisco Braz, 185
Itajubá - MG Rio de Janeiro - RJ Itajubá - MG
Brasil Brasil Brasil
erik@pssolucoes.com.br abulhoes@petrobras.com.br levy@pssolucoes.com.br

Germano L Torres Geraldo Bieler Jonas G. B. da Silva Luiz E. B. da Silva


Doutor Especialista Mestre Doutor
PS Soluções Petrobras PS Soluções Univ. Federal de Itajubá
R. Cel. F. Braz 185 Av. Chile R. Cel. F. Braz 185 Av. Pinheirinho, 1303
Itajubá - MG Rio de Janeiro - RJ Itajubá – MG Itajubá - MG
Brasil Brasil Brasil Brasil
germano@pssolucoes.com.br abulhoes@petrobras.com.br jonas@pssolucoes.com.br leborges@unifei.edu.br

Resumo – O artigo tem como objetivo apresentar a O artigo está estruturado de forma a atender aqueles
viabilidade técnica, os conceitos teóricos e práticos e os leitores que ainda não tiveram contato com a técnica de
resultados da implantação da técnica de manutenção Análise de Assinatura elétrica através da apresentação de
preditiva pela Análise da Assinatura Elétrica como uma breve revisão do assunto com a reapresentação dos
ferramenta de diagnóstico para monitoramento e padrões de falha, bem como servem aos que já se utilizam
identificação de falhas em motores de indução estratégicos da mesma ao apresentar os procedimentos básicos de
para a indústria de óleo e gás. Inicialmente será feita uma utilização da ferramenta e a metodologia de gerenciamento
revisão da técnica de Análise da Assinatura Elétrica e seus de motores.
padrões de falha. Em seguida, será apresentado um
procedimento de coleta e análise para servir de base às II. ANÁLISE DA ASSINATURA ELÉTRICA
equipes que vierem a implantar a metodologia proposta. Por
fim, na persecução dos objetivos abordados pelo artigo, será Análise da Assinatura Elétrica (ESA – Electrical Signature
apresentada a metodologia da empresa para a redução do Analysis) é a denominação geral para um conjunto de
custo com paradas não-programadas de produção e os técnicas de monitoramento da condição de máquinas
resultados obtidos com a implantação dessa metodologia. elétricas pela análise de sinais elétricos. São técnicas de
Casos reais serão apresentados de modo a mostrar como as monitoramento por ESA: CSA (Current Signature Analysis),
empresas do setor de óleo de gás podem, com um sistema VSA (Voltage Signature Analysis), EPVA (Extended Park’s
remoto de medição, análise e monitoramento, gerenciar seus Vector Approach), IPSA (Instantaneous Power Signature
motores em estoque ou em stand-by em diferentes unidades Analysis), dentre outras [1].
industriais visando à redução dos custos com paradas não- O motor (ou gerador) do conjunto rotativo sob análise é
programadas. utilizado para o diagnóstico de falhas, atuando como um
transdutor nesse processo. Variações nos sinais de tensões
Palavras-chave — Manutenção Preditiva, Assinatura e correntes são analisadas com o intuito de se relacionar
Elétrica, Motor de Indução, Procedimento de Coleta e certas características da assinatura às condições elétrica e
Análise, Gerenciamento de Ativos. mecânica do sistema.
O uso industrial da técnica de ESA visa a melhorar a
I. INTRODUÇÃO confiabilidade dos equipamentos uma vez que propicia uma
maior robustez ao diagnóstico. Com isto, espera-se como
A Análise da Assinatura Elétrica combinada com outras resultado um aumento da disponibilidade de máquina pela
técnicas de manutenção preditiva e com a metodologia de redução do down time, redução das horas de manutenção,
gerenciamento de motores a ser apresentada no decorrer melhor gerenciamento e planejamento da manutenção,
desse artigo constituem uma importante ferramenta de redução dos custos de manutenção e aumento da
inferência e gestão de ativos de modo a ser reduzir o custo segurança.
com paradas não-programadas de produção em empresa do Dentre as diversas técnicas empregadas para análise da
setor de óleo e gás. assinatura elétrica, duas serão abordadas nesse trabalho:
Foi dada ênfase a motores de indução trifásicos uma vez MCSA e EPVA.
que esses representam a grande maioria da frota de motores A técnica de MCSA utiliza o motor de indução como um
instalada nesse seguimento. transdutor, permitindo que o usuário avalie a condição
elétrica e mecânica a partir do painel de alimentação e

1
consiste, basicamente, na monitoração de uma das três um desalinhamento. Na excentricidade dinâmica o
fases da corrente de alimentação. O sinal de corrente de entreferro mínimo gira com o rotor. As principais causas
uma das fases do motor é analisado para produzir o espectro são: diâmetro externo do rotor não-concêntrico, empeno
de corrente, normalmente referenciado como Assinatura da térmico do rotor, defeito no rolamento,
Corrente do Motor. O objetivo de se obter tal assinatura é desbalanceamento do rotor ou da carga. Sejam os
identificar a magnitude e freqüência de cada componente respectivos padrões de falha:
individual que constitui o sinal de corrente. Isto permite que
padrões na assinatura da corrente sejam identificados para
diferenciar motores “saudáveis” de motores em falta e ainda
detectar em que parte da máquina a falha deve ocorrer.
EPVA é a técnica de análise espectral do módulo do vetor
de Park. Os sinais de corrente são coletados e passam pela
transformação de Park, logo após é calculado o módulo do
vetor de Park e por fim seu espectro. Essa técnica é
bastante útil no cálculo do desequilíbrio elétrico de motores
sem controle de torque. O resultado é um espectro
demodulado que leva em consideração as variações nas três
fases de corrente.

A. Padrões de Falha

Por uma questão de organização para apresentação das


falhas [2], dividiu-se a localização das avarias em quatro
partes: rotor, estator, transmissão e carga acoplada.
Fig. 2 Padrão de Excentricidade Estática
1) Rotor: dentre os principais problemas associados
ao rotor estão: quebra de barras, desalinhamento rotórico e
desbalanceamento mecânico no rotor.

a) Barras Quebradas: os problemas rotóricos mais


comum são a presença de anel de curto quebrado ou
barras quebradas, trincadas ou pontos de alta
resistência nas barras rotóricas. Seja o padrão
correspondente a falha:

Fig. 3 Padrão de Excentricidade Dinâmica

Onde fr é a freqüência de rotação do motor.

c) Freqüência de Rotação: Problemas mecânicos, como


desbalanceamento e desalinhamento rotórico, também
são visíveis no início do espectro, com bandas laterais
da freqüência de rotação modulando a freqüência
fundamental da alimentação. Seja o padrão de falha
Fig. 1 Padrão de Barras Quebradas correspondente:

Onde: f1 é a freqüência fundamental da


alimentação; s é o escorregamento do motor.

b) Excentricidade do entreferro: é a condição na qual o


entreferro não apresenta uma distância uniforme entre o
rotor e a superfície interna do estator, resultando em
uma região de entreferro mínimo e outra de entreferro
máximo. As causas mais comuns são: imperfeição do
processo de manufatura, rotor e eixo não concêntricos,
núcleo do estator oval, empeno térmico do rotor.
Existem dois tipos de excentricidade. Na excentricidade
estática a posição do entreferro radial mínimo é fixa no
espaço, o núcleo do estator é oval ou há um
posicionamento incorreto do rotor ou estator, gerado por

2
Fig. 5 (b) Padrão de Falha do Desequilíbrio Elétrico
Estatórico na Assinatura de EPVA

3) Sistema de Transmissão:

a) Polias: através da análise da freqüência de rotação, é


Fig. 4 Padrão de Desvio Mecânico possível se detectar problemas relacionados à polia do
motor. Quando não há transformação de velocidade,
não é possível distinguir a polia danificada da polia
2) Estator: a maior parte das avarias estatóricas em saudável, uma vez que elas possuem a mesma
motores de indução encontra-se associada aos respectivos freqüência de rotação. Contudo, quando há
enrolamentos. A ocorrência de avarias localizadas no núcleo transformação de velocidade, é possível monitorar a
ferromagnético estatórico é um acontecimento bem menos polia da carga e a carga acoplada através do padrão
freqüente. Contudo, apesar de pouco freqüentes, essas apresentado na figura 6:
últimas podem causar danos consideráveis nas máquinas
por elas afetadas [3]. As avarias associadas aos
enrolamentos do estator apresentam um conjunto
diversificado de manifestações possíveis, conforme ilustra a
figura 5 (a), podendo ainda verificar-se a ocorrência
simultânea de diversas combinações [2].

Apesar de existirem padrões para identificação dessas


falhas em MCSA, a melhor técnica para análise de
desequilíbrio elétrico estatórico para motores sem controle
de torque é EPVA. No espectro de EPVA, o padrão de falha
é constituído pela componente espectral em duas vezes a
freqüência de alimentação conforme apresentado pela figura
5 (b).

Curto entre
fases
Fig. 6 Padrão de Falha na Polia Movida

a) Correias: para se monitorar as componentes


espectrais características das correias, calcula-se a
Curto entre
freqüência da correia (fc) como apresentado na figura 7.
bobinas
Obtido este valor, basta seguir o padrão apresentado e
acompanhar a curva de tendência da falha em questão:

Curto entre
espiras Circuito
aberto

Curto para
terra
Fig. 5 (a) Avarias Associadas aos Enrolamentos do Estator

Fig. 7 Padrão de Falha na Correia

3
da assinatura da corrente do motor de forma bastante
b) Engrenamento: têm-se duas regiões para satisfatória. O motor e o engrenamento podem ser
monitoramento espectral. A primeira, em freqüências analisados segundo os padrões apresentados
mais baixas, traz informações relativas às falhas anteriormente. Já a análise do compressor leva em
localizadas nas engrenagens. Estas freqüências estão consideração três freqüências características desta
relacionadas com as freqüências de rotação do conjunto carga: a freqüência de rotação do parafuso macho, a
antes ou depois da transformação de velocidade. Já a freqüência de rotação da fêmea e a freqüência de
segunda região de interesse no espectro traz rotação. A figura 10 apresenta as partes constituintes de
informações relativas às falhas distribuídas nas um compressor a parafuso, as fórmulas para cálculo
engrenagens, sendo conhecidas como freqüências do das freqüências características e o padrão espectral das
engrenamento e calculadas pela multiplicação da partes do compressor.
velocidade de rotação do eixo pelo número de dentes da
engrenagem. O padrão apresentado a seguir explicita
as duas regiões espectrais abordadas:

Fig. 10 Padrão de Falha em Compressores a Parafuso

c) Ventiladores: Como a análise em bombas, a análise


de falhas em ventiladores é feita considerando-se a
freqüência de rotação do ventilador e a freqüência de
passagem das pás que é dada pela multiplicação do
número de pás do ventilador pela freqüência de rotação
do mesmo. A figura 11 apresenta as freqüências
características de falhas em ventiladores:

Fig. 8 Padrão de Falha no Engrenamento

4) Carga Acoplada: O surgimento e o agravamento


das avarias na carga podem ser sentidos pelo próprio motor
através de oscilações de torque. O motor passa a funcionar
como um transdutor para a identificação de avarias na carga
acoplada.

a) Bombas: A análise de falhas em bombas de palhetas


é feita considerando-se a freqüência de rotação da
bomba e a freqüência de passagem das palhetas. Além
Fig. 11 Padrão de Falha em Ventiladores
dessas freqüências, deve-se monitorar também o
aumento de saliências próximas da freqüência da rede
B. Estudo de Caso
que são características da assinatura de bombas. A
análise da freqüência de rotação da bomba indica
Em maio de 2010 foi iniciado o monitoramento do motor
problemas relacionados a desalinhamento ou
MB-98526 por iniciativa do pessoal da planta de uma
desbalanceamento da bomba. Já o aumento das
Refinaria de Petróleo. Havia sido detectado um desequilíbrio
amplitudes das freqüências de passagem das palhetas
dos valores eficazes das correntes deste motor e havia a
indica defeitos no interior da bomba como deterioração
preocupação de se monitorar como este desequilíbrio
das pás. A figura 9 apresenta as freqüências
evoluiria até a data da parada para intervenção.
características de falhas em bomba:
Durante o monitoramento, a amplitude da componente de
seqüência negativa se manteve alta, mas sem tendência de
subida, o que permitiu aguardar a oportunidade de
intervenção. Observou-se que havia dois patamares de
desequilíbrio, um em torno de 9% e outro em torno de
12,5%, conforme a figura abaixo. O patamar de 9% se devia
a uma condição de carga em torno de 131A (fase A) e o
patamar de 12,5%, a uma condição de carga em torno de
98A (fase A).

Fig. 9 Padrão de Falha em Bombas

b) Compressor a Parafuso: O conjunto completo motor-


engrenamento-compressor pode ser monitorado através

4
Fig. 12 Curva de Tendência do Desequilíbrio Elétrico do
motor MB-98526
Fig. 15 Círculos de Park para sinais antes (cinza claro) e
A partir de agosto de 2010, a intervenção na unidade já depois da intervenção (cinza escuro).
havia sido realizada e a condição de equilíbrio elétrico
estatórico voltou ao normal. A figura 13 apresenta a curva de III. PROCEDIMENTO DE COLETA E ANÁLISE
tendência abrangendo o período monitorado antes e após a
intervenção. Cada equipe de manutenção possui ou virá a possuir um
procedimento para disciplinar a aplicação de cada uma das
técnicas preditivas de manutenção adotada pela empresa.
Julga-se importante que o procedimento aborde desde os
critérios para adoção da técnica como instrumento de
predição, até a apresentação de seus resultados, passando
pela aplicabilidade da técnica, condições de coleta,
metodologia da análise, falhas detectáveis pela técnica
empregada e restrições de uso.

A. Critérios para Adoção da Metodologia

Ao se decidir pela implantação de uma técnica preditiva,


no caso do artigo em questão, a Análise da Assinatura
Elétrica, a equipe de manutenção deve considerar as
Fig. 13 Curva de Tendência do Desequilíbrio Elétrico do
seguintes questões [4]:
motor MB-98526 antes e após a intervenção
1) A manutenção preditiva pela análise da assinatura
A figura 14 apresenta as assinaturas do módulo do vetor
elétrica depende de condições de velocidade e
de Park para sinais antes (cinza claro) e depois da
carga similares durante a aquisição de modo a se
intervenção (cinza escuro).
obter melhores resultados. Isso não significa que
não se podem medir os sinais da máquina em
diferentes condições, mas sim que se recomenda
fortemente realizar a análise comparativa dos sinais
do histórico em condições de velocidade e carga
similares (veja caso real no Item I, letra B).
2) Levantar os dados cadastrais do conjunto a ser
monitorado (motor, transmissão e carga) com
exatidão para serem carregados nos softwares de
análise ou para uso do analista.
3) Obter informações junto ao pessoal de operação
sobre o ciclo de trabalho do motor, histórico de
falhas e outras informações que podem aprimorar o
diagnóstico.
4) O monitoramento da condição apresenta melhor
custo benefício em uma análise de longo prazo. À
Fig. 14 Assinaturas do módulo do vetor de Park para medida que o histórico de assinaturas das
sinais antes (cinza claro) e depois da intervenção (cinza máquinas vai sendo formado, mais fácil a tarefa de
escuro). se identificar os desvios e mais confiável é o
diagnóstico.
A figura 15 apresenta os círculos de Park para os mesmos 5) Com um histórico de dados confiável, os níveis de
sinais anteriores. alarmes das falhas podem ser definidos mais
precisamente, os relatórios de análise tornam-se
mais concisos e confiáveis.
6) O estabelecimento de um procedimento de coleta e
análise é fundamental para sistematizar a aplicação

5
da técnica e garantir os bons resultados do a) Inserir, de forma precisa, todos os dados
programa de manutenção preditiva. construtivos do cadastro do conjunto no
software de análise;
B. Definições b) Identificar os padrões presentes na
assinatura de corrente;
Por se tratar do tipo de motor mais comum em utilização c) Definir o período entre aquisições de modo a
nas indústrias, os pontos abordados nesse artigo referem-se se formar um histórico confiável para
à adoção de critérios para orientar a implantação e o efeitos de diagnóstico;
emprego da Análise da Condição em motores de indução d) Estabelecer os níveis de alarme e
trifásicos pela Análise da Assinatura Elétrica. acompanhar os desvios nas curvas de
São apresentadas a seguir as definições dos principais tendência.
termos empregados:
Estratégia II: recomendada para motores do tipo II.
1) MCSA: “Motor Current Signature Analysis”. É uma Primeiramente, é importante se investigar se há
das técnicas não-invasivas para diagnosticar falhas uma condição de operação menos susceptível à
no conjunto rotativo através da análise do sinal de variação de carga. Se encontrado esse ponto de
corrente de uma das fases do motor. operação, seguir a Estratégia I. Se não for possível
2) Transdutor de Corrente: termo genérico a ser se estabelecer uma condição de operação, o
empregado para se referir a transdutores de efeito analista deverá analisar se é possível se utilizar
hall, Rogowsky e transformador de corrente. configurações de janelamento do sinal ou adotar
3) Carga Acoplada: termo genérico para se referir a outros critérios que garantam a confiabilidade do
qualquer tipo de carga mecânica (bomba, diagnóstico.
ventilador, compressor, etc.) acoplada ao motor
diretamente ou através de um sistema de Estratégia III: Recomendada para motores do tipo
transmissão (polia e correias, redutor, etc.) III. Deve-se verificar a origem da peculiaridade do
4) Excitações Dinâmicas: termo genérico para se sinal, seja ela ruído exacerbado, efeitos
referir a falhas mecânicas como desalinhamento, randômicos, variações de carga e condições de
desbalanceamento mecânico, folgas, oscilações de operação do processo produtivo. Identificada a
torque causadas por avaria no sistema de causa, verificar a possibilidade de contornar o
transmissão ou na carga acoplada. problema com janelamento, médias do sinal,
5) Baseline: sinal de referência adquirido do motor que filtragem, tratamento estatístico do sinal, etc.
será comparado com os sinais adquiridos
futuramente com o propósito de se identificar D. Falhas Monitoradas
alterações na condição de operação.
O maior potencial de detecção de falhas em motores de
C. Aplicabilidade indução trifásicos pela análise da assinatura de corrente
estão relacionadas a:
Um pequeno passo a passo para a aplicação da técnica é
proposto a seguir: a) Avarias rotóricas como barras trincadas ou
quebradas, anel de curto quebrado e pontos
1) Antes de se iniciar o monitoramento de um motor quentes ou de alta resistência no rotor;
de indução pela técnica de ESA, verificar em qual b) Avarias estatóricas causadas por desequilíbrio
tipo de configuração o mesmo se encaixa: elétrico entre as fases (curto-circuito entre espiras,
por exemplo), estator oval e cunhas frouxas.
Tipo I: Motores com pequenas variações de carga. c) Excitações dinâmicas no motor, no sistema de
Neste caso, encaixam-se os motores acoplados a transmissão e carga acoplada. São exemplos
cargas que apresentam pequenas variações mais comuns as excentricidades do entreferro
durante a aquisição dos sinais elétricos. causadas por desalinhamento e
desbalanceamento rotórico, folga,
Tipo II: Motores com grandes variações de carga. desalinhamento e desbalanceamento mecânico
Neste caso, encaixam-se os motores acoplados a no sistema de transmissão ou na carga acoplada.
cargas que apresentam grandes variações durante
a aquisição dos sinais elétricos. IV. PADRÕES DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA

Tipo III: Casos especiais: motores com aceleração Dentre outras orientações, os padrões de manutenção da
e desaceleração decorrente do processo de empresa para motores até 2.3kV [5] e motores de 4,0 a
produção ao qual estão inseridos, motores com 13.8kV [6], especificamente em relação à Análise da
sinais extremamente ruidosos ou com Assinatura Elétrica estabelecem que:
peculiaridades que prejudicam a análise, etc. Para motores até 2,3kV, o padrão de manutenção PE-
2AT-00147, especificamente com relação aos serviços de
2) Uma vez identificada o tipo de configuração do manutenção preditiva determina que:
motor, uma das seguintes estratégias pode ser “As atividades dos serviços de manutenção de preditiva
adotada: em motores classificados como críticos são realizadas com o
motor operando e continuamente pela técnica de assinatura
Estratégia I: recomendada para motores do tipo I, de corrente. O sistema de monitoração deve ser ajustado de
sendo suficiente executar os seguintes passos: modo a prover alarmes adequados ao motor monitorado.
Os motores classificados como não críticos devem ser
monitorados sob demanda, conforme resultados da

6
monitoração de vibração pela manutenção mecânica, a qual Estes padrões não se aplicam às atividades de inspeção
deve informar à manutenção elétrica os resultados de mecânica, as quais devem ser realizadas conforme padrões
medição de vibração do motor com características de duas da manutenção mecânica.
vezes a freqüência fundamental exata para investigação dos Como pode ser observado da leitura desses fragmentos
sintomas de origem elétrica. Nestes casos, os seguintes dos padrões de manutenção de motores da empresa, os
passos devem ser seguidos: padrões atualmente utilizados são os das figuras 1, 2, 3, 4 e
- Programar a liberação do motor para instalação 5, apresentados no item I do presente artigo.
provisória de equipamento de monitoração de assinatura de
corrente nos terminais da gaveta do motor. V. GESTÃO DE ATIVOS
- Para que as medições de assinatura de corrente
sejam válidas, o motor deve ser colocado em regime de A. Estudo de Caso
carga mínima de 70% da carga nominal.
- As medições somente devem ser tomadas após a Em 2006, um motor de 4 pólos,1700 kW, 13.8V, 500mm
estabilização da temperatura do motor. de altura de eixo, área de risco livre, acoplado a uma bomba
- Devem ser observadas a partida e a operação do de descoqueamento de uma refinaria de petróleo apresentou
motor. barras quebradas [7]. As figuras 16 e 17 apresentam o rotor
- Para a retirada do motor para reparo, devem ser com as barras quebradas e o estator danificado pelas barras
avaliados os sintomas e diagnósticos apontados pelo que se levantaram:
sistema de monitoração referentes a:
a) Corrente de partida;
b) Desbalanço de tensão, desequilíbrio da rede;
c) Desbalanço de corrente, curto entre espiras, curto
entre bobinas (padrão da figura 5);
d) Excentricidade (padrões das figuras 2, 3 e 4).

Também devem ser observadas bandas laterais em 2


vezes a freqüência de escorregamento, as quais podem ser
sintomas de: anéis de curto quebrado ou trincado; ponto de
aquecimento na barra; barras quebradas; e outras condições
do rotor (padrão da figura 1).”

Já o padrão de manutenção para motores de 4,0 a


13.8kV, PE-2AT-00165, especificamente com relação aos
serviços de manutenção preditiva voltados para Análise de
Assinatura Elétrica determina que:
“A monitoração da assinatura de corrente se aplica a todos
os motores assíncronos, independente da tensão de
operação. É adequada à monitoração e detecção de Fig. 16 Rotor com barras quebradas
anomalias no rotor e de determinadas anomalias estatóricas.
O sistema de monitoração deve ser ajustado de modo a
prover alarmes adequados ao motor monitorado.
As seguintes precauções devem ser tomadas para que as
medições de assinatura de corrente sejam válidas:
- O motor deve ser colocado em regime de carga
mínima de 70% da carga nominal.
- As medições somente devem ser tomadas após a
estabilização da temperatura do motor.
- Devem ser observadas a partida e a operação do
motor.
Para a retirada do motor para reparo devem ser avaliados
os sintomas e diagnósticos apontados pelo sistema de
monitoração referentes a:
- Bandas laterais em 2 vezes a freqüência de
escorregamento, as quais podem ser sintomas de (padrão
da figura 1):
- Anéis de curto quebrado ou trincado;
- Ponto de aquecimento na barra Fig. 17 Estator danificado pelas barras quebradas do
- Barras quebradas; rotor.
- Outras anomalias no rotor; Não havia motor reserva. O motor danificado foi enviado
- Raias do espectro demodulado de duas vezes a para reparo com prazo de retorno em 70 dias. Para não
freqüência fundamental exata, as quais podem ser sintomas comprometer ainda mais o plano de produção da unidade,
de: buscou-se identificar um motor similar que pudesse ser
- Corrente de partida; colocado no lugar do motor danificado (a entrega de um
- Desbalanço de tensão, desequilíbrio da rede; motor novo levaria 6 meses).
- Desbalanço de corrente, curto entre espiras, curto Foi encontrado um motor similar com as seguintes
entre bobinas (padrão da figura 5).” características: 4 pólos, 1656 kW, 4.16kV, 450mm de altura
de eixo, área de risco livre.

7
Considerando que o processo de refino está baseado em predição da falha e a identificação do motor similar
bombas e compressores, os engenheiros da empresa resultando em apenas um dia de parada ou US$ 300.000,00
observaram que o único parâmetro que deveria ser de perda.
exatamente o mesmo para viabilizar a substituição do motor
por outro similar era o número de pólos. Como o motor IV. CONCLUSÕES
original não operava na potência nominal era possível usar o
motor similar encontrado. O motor similar em estoque era de O artigo apresentou uma revisão dos padrões de falha em
4.16/13.8 kV, podendo ser usado na tensão nominal do motores de indução pela análise da assinatura de corrente.
motor original. O eixo do motor original era mais alto, mas Foi apresentado um conjunto de informações para
isso era facilmente resolvido ajustando-se o calço do motor. elaboração de procedimentos de coleta e análise para servir
Complementando o fato de que a bomba de de base às equipes que vierem a implantar a metodologia
descoqueamento não estava instalada em uma área de proposta.
risco, o motor similar foi considerado apto para substituir o A metodologia de gerenciamento de motores também foi
original. apresentada e vem sendo utilizada pela empresa.
Os ajustes necessários foram realizados e o motor similar Casos reais foram apresentados para ilustrar a viabilidade
foi instalado, enquanto o original era reparado, recolocando a técnica e econômica de implantar o monitoramento da
bomba em operação. condição de motores elétricos pela Análise de Assinatura
Elétrica e a metodologia de gerenciamento de motores.
B. Gerenciamento de Motores
V. REFERÊNCIAS
Em função do aprendizado com o caso apresentado
anteriormente, a empresa montou um banco de dados de
motores de indução de 14 refinarias com tensão acima de [1] Bonaldi, E. L., Oliveira, L. E. L e Borges da Silva, J. G.,
1kV. Os motores mapeados escolhidos foram os acima de “Análise e Identificação de Falhas em Motores de
1kV por serem estes os mais críticos para o processo do Indução Trifásicos Através da Técnica de Análise da
refino. Assinatura Elétrica – ESA”, no 26º Congresso Brasileiro
Todos os dados enviados pelas refinarias foram reunidos de Manutenção, 2008.
em uma planilha. Atualmente, em um caso de falha em um
motor, uma demanda é feita à planilha. Os parâmetros do [2] Bonaldi, E. L. “Diagnóstico Preditivo de Avarias em
motor requerido são ajustados de acordo com a Tabela I. Se Motores de Indução Trifásicos com MCSA e Teoria de
um motor for encontrado em uma das refinarias da empresa Conjuntos Aproximados”, tese de doutorado,
é feito o pedido de empréstimo da máquina para suprir a Universidade Federal de Itajubá, 2006.
refinaria em dificuldade.
[3] Cardoso, A. J. M.: “Diagnóstico de Avarias em Motores
TABELA I de Indução Trifásicos”. Coimbra Editora, Coimbra, 1991
PARÂMETROS PARA IDENTIFICAÇÃO DE MOTOR SIMILAR
Parâmetro Critério [4] Bonaldi, E. L., Oliveira, L. E. L, Torres, G. L. and Borges
Pólos = da Silva, L. E., “Proposing a Procedure for the
Potência ↑ Application of Motor Current Signature Analysis on
Tensão ↓ Predictive Maintenance of Induction Motors”, Comaden
Altura do Eixo ↓ 2007. Portugal.
Grau de Proteção ↑
Área de Risco ↑ [5] PE-2AT-00147, “Manutenção de Motores Elétricos de
Indução com Rotor em Gaiola de Esquilo Até 2,3 kV”.
Como pode ser observado, o gerenciamento de motores Petrobras.
pode ser implementado como uma ação independente.
Contudo em conjunto com a análise da assinatura elétrica [6] PE-2AT-00165, “Manutenção De Máquinas Elétricas
prevista nos padrões de manutenção da empresa, e em Girantes Com Tensão a Partir De 4,0 kV Até 13,8 kV”.
implantação desde 2009, pode-se predizer a falha e iniciar o Petrobras.
processo de busca de motor similar com a falha ainda em
desenvolvimento, ou seja, antes da quebra, evitando-se a [7] Marques, A. B., Bonaldi, E. L., Oliveira, L. E. L, Torres,
parada não-programada. G. L., Borges da Silva, J. G. and Borges da Silva, L. E.,
“Reducing the Downtime Cost in the Brazilian
C. Custos Refineries through the Remote Induction Motor Health
Monitoring and Induction Motor Management”. 2009
Em termos de custo e baseado na experiência da quebra NPRA Reliability & Maintenance Conference and
do motor da bomba de descoqueamento, fica fácil de Exhibition. Texas – USA.
demonstrar os benefícios da implantação de um programa
de monitoramento da condição de motores elétricos pela VIII. CURRÍCULOS
Análise da Assinatura Elétrica e os resultados da
metodologia de gerenciamento de motores. Erik Leandro Bonaldi possui graduação em Engenharia
Um dia sem produção em função do problema como o Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá (1999),
motor da bomba de descoqueamento implica em US$ mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal
300.000,00 de perda. 70 dias aguardando o motor ser de Itajubá (2002) e doutorado em Engenharia Elétrica pela
retificado implicaria em US$ 21.000.000,00 em perdas. Com Universidade Federal de Itajubá (2006). Atualmente é sócio-
o gerenciamento de motores, foram seis dias de perdas que gerente - PS Soluções Indústria, Comércio, Representações
representam US$ 1.800.000,00. Com o monitoramento da e Consultoria LTDA. Tem experiência na área de Engenharia
condição pela Análise da Assinatura elétrica, haveria a Elétrica, com ênfase em Automação Eletrônica de Processos

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Elétricos e Industriais, atuando principalmente nos seguintes Engenharia Elétrica pela École Polytechnique de Montreal,
temas: manutenção preditiva, análise da assinatura elétrica, Canadá, em 1990. Bacharel em Ciências Econômicas pela
inteligência artificial e rough sets classifier. Faculdade de Ciências Econômicas do Sul de Minas, em
1981. Licenciatura Plena em Matemática pela Faculdade de
Alessandro Bulhões Marques é engenheiro elétrico Filosofia, Ciências e Letras de Itajubá, em 1981. Consultor
formado pelo CEFET-RJ, com Mestrado e Doutorado em de diversas concessionárias de energia elétrica no país e no
engenharia elétrica pela COPPE/UFRJ, tendo como área de exterior. Diversos cursos ministrados nas áreas de Sistemas
atuação controle em sistemas de potência. Atualmente Elétricos de Potência, Métodos Numéricos e Inteligência
trabalha na área de Tecnologia de Automação e Elétrica do Artificial para Companhias de Eletricidade e Indústrias
Refino da PETROBRAS. Brasileiras e Canadenses. Professor-Visitante da University
of Waterloo Canadá, 1995-1996. Ministrou cursos a nível de
Levy Ely de Lacerda de Oliveira possui graduação em Pós-Graduação na École Polytechnique de Montréal e na
Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá Concordia University, no Canadá. Diversas palestras
(1999), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade proferidas em Congressos e Universidades no Brasil,
Federal de Itajubá (2002) e doutorado em Engenharia Estados Unidos, Canadá, Europa e Ásia. Revisor e
Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá (2006). Presidente de Sessão em diversos congressos
Atualmente é diretor de P&D da PS Soluções Ind., Com., internacionais como IEEE-PES, IEEE-Fuzzy Systems, IEEE-
Rep. e Consultoria Ltda. Possui experiência de doze anos no Neural Networks, IEEE-SMC, IEE, IFAC e CIGRÉ. Pró-
desenvolvimento de sistemas eletrônicos (hardware, Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação da UNIFEI, 2000-
firmware e software) para monitoramento de máquinas 2004. Professor-Tutor do Programa Especial de Treinamento
elétricas por Análise da Assinatura Elétrica. Suas áreas de (PET/IEE/EFEI-CAPES), 1992-2005. Pesquisador 1B do
interesse são: monitoramento de máquinas elétricas, CNPq. Membro do CA-EE do CNPq, 2004-2007. Membro da
máquinas elétricas, sistemas de aquisição de dados, Comissão do Exame Nacional do Curso de Engenharia
processamento digital de sinais, eletrônica e Elétrica (Provão), 1998-2003. Membro do ISAP International
microcontroladores. Board. Vice-Presidente do Congress of Logic Applied to
Technology (LAPTEC), 2003 e 2007. Presidente do The
Geraldo Bieler possui graduação em Engenharia Elétrica International Conference on Intelligent System Application to
ênfase em Sistemas de Potencia pela Universidade Federal Power Systems (ISAP), 1999 e 2009. Presidente do 1
Fluminense (1987). Trabalhou na Refinaria Henrique Lage Congresso Brasileiro de Redes Neurais, 1994. Orientou mais
da Petrobras até 1995. É membro Comitê de Normalização de 70 teses de doutorado e dissertações de mestrado.
Técnica da Petrobras desde 1996. É Consultor Técnico do Publicou mais de 450 artigos técnicos em revistas e
Abastecimento no Petróleo Brasileiro S/A desde 2005 e conferências.
Engenheiro de Equipamentos Senior desde 2010.
Desenvolve trabalhos na gestão, acompanhamento Luiz Eduardo Borges da Silva possui graduação em
operacional, implantação de novas tecnologias, assistência Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá
técnica, capacitação e difusão do conhecimento interno, (1977), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade
apoio técnico a empreendimentos, ampliações e projetos na Federal de Itajubá (1982) e doutorado em Engenharia
área de equipamentos elétricos nas Unidades de Operações Elétrica - Ecole Polytechnique de Montreal (1988).
no Refino na Petrobras Atualmente é professor titular da Universidade Federal de
Itajubá. Tem experiência na área de Engenharia Elétrica,
Jonas Guedes Borges da Silva possui graduação em com ênfase em Eletrônica Industrial, Sistemas e Controles
Engenharia de Computação (2005) e mestrado em Eletrônicos, atuando principalmente nos seguintes temas:
Engenharia Elétrica (2008) pela Universidade Federal de controle inteligente, eletrônica de potência, operação de
Itajubá (UNIFEI), sendo que atualmente é aluno do curso de sistemas, controle adaptativo e manutenção preditiva.
doutorado em Engenharia Elétrica da mesma instituição.
Tem experiência na área de Engenharia da Computação
atuando principalmente nos seguintes temas:
desenvolvimento de softwares, processamento digital de
sinais e manutenção preditiva de motores elétricos.
Atualmente é pesquisador da PS Soluções.

Germano Lambert Torres é Diretor de Pesquisa e


Desenvolvimento Tecnológico da PS Soluções. Professor
Titular da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI).
Engenheiro Eletricista, formado pela Escola Federal de
Engenharia de Itajubá (EFEI), em 1982. Mestre em
Engenharia Elétrica pela EFEI, em 1986. Doutor (Ph.D.) em

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