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CURSO DE ATUALIZAÇÃO

PARA TRABALHADORES DA
ÁREA MEDIÚNICA

Ao entrar na sala de atividades mediúnicas, faça-o com a alma


desarmada, serena. Elimine qualquer sentimento ou pensamento de
crítica, azedume ou amargura. Se houver questionamentos a fazer,
deixe-os para outro momento. No trabalho mediúnico é importante
estar de boa fé e sentir afeto e respeito por todos os companheiros.

CONSTA DE:

DVD – Encenação de uma sessão mediúnica, apresentando, em 12


sequências, as mais diversas situações que frequentemente ocorrem
em trabalhos de intercâmbio com a dimensão espiritual a fim de serem
analisadas e discutidas pelos grupos de atividades mediúnicas
SEQUÊNCIAS no DVD:
01 – Chegada dos trabalhadores
02 – O preparo dos médiuns
03 – A disciplina
04 – A mistificação do falso mentor
05 – A zoantropia
06 – O suicida
07 – O desequilíbrio geral
08 – O obsessor - O animismo
09 – Mal-estar ou esgotamento do médium
10 – Identidade dos espíritos
11 – O Compromisso mediúnico
12 – A necessidade do estudo

ROTEIRO
1 – Orientações para a ministração do Programa.
2 – Textos de “Leitura Preparatória” para o início de cada reunião-
aula.
3 – Questionamentos relativos às situações apresentadas em cada
sequência do DVD.
4 – Leitura complementar.
5 – Sugestões de leitura.
6 – Sugestão de Regimento Interno para reuniões mediúnicas.
OBSERVAÇÃO: Tanto o ROTEIRO quanto as 12 sequências do DVD
podem ser baixados a partir do site: www.mediunsespiritas.org

LEITURA COMPLEMENTAR
Textos interessantes, extraídos da literatura espírita, relacionados
com a mediunidade e atividades mediúnicas.

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ORIENTAÇÕES AO COORDENADOR

1 – Sugerimos que este Programa de Reciclagem seja ministrado ao


longo de tantas reuniões-aula quantas forem necessárias para plena
discussão e perfeito entendimento de todas as questões que forem
apresentadas ou que surgirem durante o período.

2 – Antes de se iniciar a utilização do DVD, é importante que seja


feito um estudo preparatório, principalmente sobre alguns aspectos
técnico-científicos da mediunidade.
Para facilitar, nós apresentamos na primeira Aula um texto extraído
do livro Técnica da Mediunidade, de Torres Pastorino, no qual o autor
explica de forma simples e clara as semelhanças entre corrente
elétrica e corrente mental, abrindo novo campo de entendimento da
questão mediúnica e um vasto leque de informações técnicas preciosas
sobre a importância da oração constante e da vigilância de si mesmo.
Os membros do grupo que quiserem estudar esse livro poderão
“baixá-lo” da Internet, colocando o título num site de busca, tendo em
vista que o mesmo está esgotado.

3 – Nas reuniões-aula seguintes começar pela “Leitura preliminar” e


em seguida apresentar uma seqüência do DVD, debatendo, ao seu
término, com o grupo, todos os aspectos questionáveis.
Para facilitar, foi elaborada uma série de perguntas e alguns textos
esclarecedores.

4 – É possível que surjam conceitos divergentes entre os membros


do grupo, em questões não abordadas pela Codificação do Espiritismo,
nem em obras complementares aceitas nos meios espíritas. Por isso é
muito importante manter-se um ambiente fraterno e alteritário, ou
seja, de respeito pelo outro, por suas idéias e sua maneira de ver e de
entender, embora isto não signifique aceitar-se o erro.
Se houver alguma pergunta ou questão polêmica, ou de cuja
resposta não estiver absolutamente seguro, deve solicitar aos
presentes procurarem pesquisá-la, a fim de trazerem respostas na
próxima reunião. Nesses casos é importante não se “fechar questão”,
mesmo porque em termos de mediunidade e dimensão espiritual há
interpretações muito variadas, e nem tudo acontece de forma igual em
todas as situações e momentos.
Não impor idéias ou respostas é atitude sábia.
É muito importante o coordenador agir sempre com humildade
verdadeira.

5 – Alguns textos de “Leitura Preparatória”, no início de cada aula, e


de “Leitura complementar” (no site www.mediunsespiritas.org) foram
extraídos de obras espíritas, inclusive do livro Mergulho no Invisível,
de nossa autoria. Escolhemos essas narrativas por se tratar de
experiências vivenciadas ao longo de três décadas no trato com a
mediunidade. Muitos médiuns, principalmente os iniciantes, ao
vivenciarem sensações, percepções e situações inusitadas inquietam-se
ao não encontrar respostas às suas perguntas, mas ao tomarem
conhecimento de experiências vivenciadas por outros médiuns, mesmo
que não encontrem tais respostas, acabam percebendo a vastidão do
“continente da comunicação intermundos”, podendo, assim, aquietar-
se.

6 – Sugerimos que os grupos mediúnicos sejam incentivados a


realizar periodicamente reuniões de avaliação, que poderão contar, se
for possível, com a participação de benfeitores espirituais, desde que
haja médiuns (é importante que seja mais de um médium) em
condições de recebê-los.

7 – Como uma das aquisições mais importantes para um grupo


mediúnico é o crescimento interior dos seus membros, com o fito de
formarem uma equipe harmoniosa e verdadeiramente fraterna,
sugerimos que na parte final de cada “aula” seja desenvolvida uma
atividade voltada para o próprio grupo, visando a um convívio fraterno,
sincero, harmonioso e de boa vontade entre todos.
Observemos que para esse crescimento interior não basta leitura do
evangelho ou de mensagens edificantes. É importante ir ao cerne das
nossas imperfeições e analisá-las uma a uma, procurando meios
práticos para as necessárias transformações interiores.
Sugerimos o opúsculo Agenda Mínima para Evoluir, também
disponível para download no site (www.mediunsespiritas.org). A
característica dessa Agenda está na orientação para se desenvolver
continuamente determinados estados de espírito (quatro, no total), ao
invés de ficar se policiando quanto a tais e quais pensamentos,
palavras, sentimentos e ações, facilitando assim, grandemente, os
esforços evolutivos

Fortaleza-CE 19/01/2012
Saara Nousiainen

SUGESTÃO AOS GRUPOS DE ATIVIDADES MEDIÚNICAS

Tendo em vista a importância do estudo e da leitura de obras


esclarecedoras, sugerimos que os grupos criem uma mini-biblioteca na
própria sala destinada aos trabalhos mediúnicos. Para tanto, basta um
pequeno espaço, uma prateleira ou uma mesinha para os livros a
serem emprestados, além de um caderno no qual cada um que for
pegar um livro, coloque a data, seu nome, telefone e o nome do livro
que está levando. Para consegui-los pode-se fazer uma campanha com
os freqüentadores da casa.

Sugestão de bibliografia:

Obras de ALAN KARDEC


1.O Livro dos Espíritos
2.O Livro dos Médiuns
3.O Evangelho Segundo o Espiritismo
4.O Céu e o Inferno
5.A Gênese
6.Obras Póstumas

De HERMÍNIO C. MIRANDA
7.Diálogo com as Sombras

De ANDRÉ LUIZ
8.Libertação
9.Nos Domínios da Mediunidade
10. Os Mensageiros
11. Missionários da Luz
De LANCELLIN
12. INICIAÇÃO – Viagem astral
OBS. Nesse livro, Lancellin narra atividades do grupo de espíritos
comandado por Miramez, em experiências de desdobramento
consciente. Excelente leitura.

De YVONNE PEREIRA
13. Memórias de um Suicida
14. Dramas da Obsessão
15. Devassando o Invisível
16. Recordações da Mediunidade

De SUELY CALDAS SHUBERT


17. Obsessão e Desobsessão.

De MANOEL P. DE MIRANDA
18. Grilhões Partidos
19. Painéis da Obsessão
20. Nos Bastidores da Obsessão
21. Nas Fronteiras da Loucura
22. Tramas do Destino
23. Loucura e Obsessão

De ALEXANDRE AKASAKOF
24. Animismo e Espiritismo – Vol. I e II

De ERNESTO BOZZANO
25. Animismo ou Espiritismo?

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ROTEIRO

PROGRAMA PARA
RECICLAGEM DE TRABALHADORES
DA ÁREA MEDIÚNICA
1ª AULA

LEITURA e TROCA DE IDÉIAS

No livro Técnica da Mediunidade, Torres Pastorino, explicando de


forma bem compreensível as semelhanças entre corrente elétrica e
corrente mental, começa dizendo:

“Primeiramente recordemos algumas definições, a fim de


estabelecer entendimento dos termos que serão empregados.

VIBRAÇÃO
O que nos dá melhor idéia do que seja vibração, é ver o
funcionamento de um pêndulo, com seu vai-vem característico.
No pêndulo distinguimos:
a) o “momento de repouso” ou de “equilíbrio”, quando ele se acha
exatamente na
vertical;
b) os “pontos máximos”, que ele atinge ao movimentar-se.
Partindo daí, verificamos que a vibração pode ser:
SIMPLES - que é o percurso de um ponto máximo A ao outro ponto
máximo A' DUPLA - que constitui a ida e volta (de A a A' e de A' a A).
A esta vibração dupla chamamos OSCILAÇÃO.
FREQUÊNCIA
Denominamos FREQUÊNCIA ao número de oscilações executadas
durante UM segundo.
Quanto maior a freqüência, mais ALTA é ela; quanto menor, mais
BAIXA.
Então, se executar 10 oscilações em um segundo, a freqüência é
baixa; se realizar
10.000 oscilações em um segundo, a freqüência é alta.
A freqüência é medida em CICLOS. Então o número de ciclos é o
número de oscilações (ou freqüência) contadas ao passar por
determinado ponto, durante um segundo.
ONDA
Como, nada existe de imóvel, também a oscilação (freqüência ou
vibração) caminha de um lado para outro. A essa vibração que caminha
chamamos ONDA.
CORRENTE
Ao deslocamento de partículas num condutor damos o nome de
CORRENTE; se a corrente caminha para um só lado, constantemente,
dizemos que é contínua ou direta. Se ora vai para um lado, ora para
outro, a denominamos alternada.
Por exemplo, quando dizemos que a corrente tem 50 CICLOS, isto
significa que a
onda passa, por determinado ponto, de um lado para outro, 50
vezes em cada segundo, ou seja, tem 50 oscilações por segundo.

Freqüência dos Pensamentos - Aqui começamos a entrever que a


mediunidade pode ser medida e considerada com todos esses termos.
A diferença reside nisto: a corrente elétrica é produzida por um
gerador, e a corrente mental é produzida pela nossa mente e
transmitida por nosso cérebro. No cérebro temos uma válvula que
transmite e que recebe, tal como um aparelho de rádio. Mas vamos
devagar.
Consideremos, por enquanto, que cada cérebro pode emitir em
vibrações, ou freqüência alta ou baixa, de acordo com o teor dos
pensamentos mais constantes. O amor vibra em alta freqüência; o
ódio, em baixa freqüência. São pólos opostos. Quanto mais elevados os
pensamentos, em amor, mais alta a freqüência e mais elevada a
ciclagem.

Na onda distinguimos varias coisas:


a) a AMPLITUDE, isto é, a força da onda (ou amplitude da
oscilação), medida pela distância maior ou menor de subida e descida
numa linha média; é, em outras palavras, o tamanho da oscilação.
Temos, pois (veja fig. 3):
1) a BAIXA amplitude, quando as oscilações são pequenas;
2) a ALTA amplitude,. quando as oscilações são grandes.
Mas também há o:
b) COMPRIMENTO da onda, que é a distância que medeia entre
duas oscilações.
Para uniformizar a medida dessa distância, costumamos medir a
distância entre duas “cristas” consecutivas. CRISTA é o ponto máximo
de uma oscilação. MEDIDAS
A medida do comprimento de onda é efetuado em:
a) metros (quando mais longas);
b) angström (quando mais curtas).
O angström (tirado do nome de um físico sueco) é uma medida
pequeníssima; basta dizer que UM milímetro tem DEZ MILHÕES de
angström (portanto UM centímetro tem CEM MILHÕES de angström).
Correntes de Pensamentos - Tudo a que vimos dizendo é
indispensável conhecer, para que bem se compreenda o fenômeno
científico da mediunidade, que se manifesta por meio de vibrações e
ondas. A fim de dominar-se o mecanismo do fenômeno, é mister que a
cada palavra seja dado o valor exato que possui no estudo da ciência
da física e da eletrônica.
As vibrações, as ondas, as correntes utilizadas na mediunidade são
as ondas e correntes de “pensamento”. Quanto mais fortes e elevados
os pensamentos, maior a freqüência vibratória e menor o comprimento
de onda. E vice-versa.
O que eleva a freqüência vibratória do pensamento (vímo-lo) é o
amor desinteressado; abaixa as vibrações tudo o que seja contrario ao
amor: raiva, ressentimento, mágoa, tristeza, indiferença, egoísmo,
vaidade, enfim qualquer coisa que exprima separação e isolamento.

ONDAS AMORTECIDAS
Em física, estudamos as ONDAS AMORTECIDAS, assim chamadas
porque atingem rapidamente um valor máximo de amplitude, mas
também rapidamente decrescem, não se firmando em determinado
setor vibratório. São produzidas por aparelhos de “centelha”, que
intermitentemente despedem fagulhas, chispas, centelhas, mas não
executam uma emissão regular e fixa em determinada faixa., Produzem
efeito de “ruídos”.

Preces não atendidas - No cérebro, ONDAS AMORTECIDAS são


as produzidas por cérebros não acostumados à elevação, mas que, em
momentos de aflição, proferem preces fervorosas.
A onda se eleva rapidamente, mas também decresce logo a seguir,
pois não tem condição para manter-se constantemente em nível
elevado, por não estarem a ele habituados. São pessoas que,
geralmente, se queixam de que “suas preces não são atendidas”. De
fato, produzem “ruídos”, mas não conseguem sustentar-se em alto
nível, não atingindo pois, o objetivo buscado.

INDUTÂNCIA
Chama-se assim a inércia da eletricidade, na mudança de uma
direção para outra,
na vibração. Em outras palavras, quando a oscilação chega ao ponto
máximo, ela para, para voltar ao lado oposto. Essa é a “indutância”,
que é medida em “henrys”.

Momentos de silêncio - Na mediunidade observamos também o


fenômeno da indutância,
que provoca muitas vezes “momentos” de silêncio. O médium
“treinado” permanece calado,
nesses momentos. O não desenvolvido intromete aí pensamentos
seus, “colaborando” na
manifestação externa. Se a indutância é muito grande, a
comunicação torna-se imperfeita e
falha. Isso pode ser causado por defeito do aparelho receptor
(médium) ou do aparelho
transmissor (espírito). Qualquer dos dois, sendo “humanos”, pode
ser fraco e apresentar indutâncias muito fortes, hiatos longos.

ONDA ELETROMAGNÉTICA
Vemos, então, que ONDA é uma partícula que se desloca com
movimento oscilatório.
Acontece, porém, que ao deslocar-se, provoca um “campo
magnético” (estudaremos, posteriormente, o magnetismo com
pormenores). Mas podemos registrar desde já a definição:
Chama-se assim a oscilação da carga elétrica, com CAMPO
MAGNÉTICO. Esse
“campo magnético” particular acompanha a onda que o criou.
Vejamos, agora, as diversas espécies de ondas:
ONDAS LONGAS - são todas as superiores a 600 metros de
comprimento. Caminham ao longo da superfície terrestre e têm
pequeno alcance.
ONDAS MÉDIAS - são as de comprimento entre 150 e 600 metros.
Caminham em parte ao longo da superfície, mas também se projetam
para as camadas superiores da atmosfera. Têm alcance maior que as
anteriores, embora não
muito grande.
ONDAS CURTAS - são as que variam entre 1,0 e 150 metros.
Rumam todas para a atmosfera superior, e são captadas de
“ricochete”. Têm alcance muito grande, podendo ser captadas com
facilidade até nos antípodas.
ONDAS ULTRA-CURTAS - são todas as que forem menores que 10
metros. Muito maior alcance e força, ecoando nas camadas superiores
da atmosfera.
Tudo isso faz-nos compreender a necessidade absoluta de
mantermos a mente em
“ondas” curtas, isto é, com pensamentos elevados, para que nossas
preces e emissões possam atingir os espíritos que se encontram nas
altas camadas.
As ondas longas, de pensamentos terrenos e baixos, circulam
apenas pela superfície da
Terra, atingindo somente os sofredores e involuídos, ou as próprias
criaturas terrenas. Qualquer
pensamento de tristeza ou ressentimento ou crítica abaixa as
vibrações, não deixando
que nossas preces cheguem ao alvo desejado.
Por isso disse Jesus: “Quando estiveres orando, se tem alguma coisa
contra alguém,
perdoa-lha” (Mr. 11:25) e mais: “se estiveres apresentando tua
oferta no altar, e aí lembrares
de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali tua oferta
diante do altar,
vai primeiro reconciliar-te com teu irmão, e depois vem apresentar
tua oferta” (Mat.
5:23-24). Impossibilidade, digamos científica. Não pode haver
sintonia.
Técnica da Mediunidade 17
A prece não pode, científica e matematicamente, atingir os planos
que desejamos, porque
estamos “dissintonizados”. Não se trata de maldade ou “exigência”
dos espíritos superiores.
Mas não chega a eles nossa prece. Da mesma forma que um rádio
só de “ondas curtas”
não pode captar os sinais das “ondas longas” e vice-versa. Cada um
(a ciência o comprova
experimentalmente) só pode comunicar-se com seus afins em
vibração. Por isso repete sempre:
o Evangelho, mais do que um repositório, teológico, é um Tratado
de Ciência, apenas expresso
em termos de sua época.
Quando as ondas “caminham”, podem formar uma “corrente”.”

Os membros do grupo que quiserem estudar esse livro (Técnica da


Mediunidade – de Torres Pastorino) poderão “baixá-lo” da Internet,
colocando o título num site de busca, tendo em vista que o mesmo está
esgotado.

OBSERVAÇÕES:
01 – Havendo tempo, o coordenador pode incentivar os presentes a
fazerem comentários sobre o texto lido ou a narrar alguma experiência
pessoal relativa à mediunidade.
02 – Concluir com uma atividade voltada para o próprio grupo,
visando a um convívio fraterno, sincero, harmonioso e de boa vontade
entre todos.
Relembramos a sugestão da utilização do opúsculo Agenda
Mínima para Evoluir, disponível para download no site
(www.mediunsespiritas.org), cuja característica está na orientação
para se desenvolver continuamente determinados estados de espírito
(quatro, no total), ao invés de ficar se policiando quanto a tais e quais
pensamentos, palavras, sentimentos e ações, facilitando assim,
grandemente, os esforços evolutivos.

2ª AULA – SEQUÊNCIA 01 no DVD – Chegada dos


trabalhadores

LEITURA PREPARATÓRIA

Ao entrar na sala de atividades mediúnicas, faça-o com a alma


desarmada, serena. Elimine qualquer sentimento ou pensamento de
crítica, azedume ou amargura. Se houver questionamentos a fazer,
deixe-os para outro momento. No trabalho mediúnico é importante
estar de boa fé e sentir afeto e respeito por todos os companheiros.

Ambiente mediúnico
Os centros espíritas e, principalmente, as salas onde são realizadas
reuniões mediúnicas devem ser consideradas assim como hospitais da
alma, do espírito. Ruídos desnecessários, conversas frívolas, piadas,
maledicências, assuntos relacionados a crimes, acidentes e
assemelhados fazem cair a freqüência vibratória do local,
possibilitando ingresso de espíritos galhofeiros, maldosos,
perseguidores e até mesmo trevosos. Tais espíritos, quando se
manifestam numa reunião cuja freqüência vibratória esteja elevada
como deve ser, fazem-no trazidos pelos benfeitores que os contém,
para que sejam assistidos e não para perturbarem o ambiente.
Para melhor entendimento vamos nos valer de André Luiz, no livro
Os Mensageiros, psicografado por Chico Xavier:
“Os preparativos espirituais para a reunião eram ativos e
complexos.
Chegamos de regresso a residência de Dona Isabel, quando
faltavam poucos minutos para as dezoito horas e já o salão estava
repleto de trabalhadores em movimento.
Observando, com estranheza, determinadas operações, fiz algumas
perguntas ao nosso orientador, que me esclareceu com bondade:
– Realizar uma sessão de trabalhos espirituais eficientes não é coisa
tão simples. Quando encontramos companheiros encarnados,
entregues ao serviço com devotamento e bom ânimo, isentos de
preocupação, de experiências malsãs e inquietações injustificáveis,
mobilizamos grandes recursos a favor do êxito necessário. Claro que
não podemos auxiliar atividades infantis, nesse terreno. Quem não
deseje cuidar de semelhantes obrigações, com a seriedade devida,
poderá esperar fatalmente pelos espíritos menos sérios, porquanto a
morte física não significa renovação para quem não procurou renovar-
se. Onde se reúnam almas levianas, ai estará igualmente a leviandade.
No caso de Isabel, porém, há que lhe auxiliar o esforço edificante. Em
todos os setores evolutivos, é natural que o trabalhador sincero e
eficiente receba recursos sempre mais vastos. Onde se encontre a
atividade do bem, permanecerá a colaboração espiritual de ordem su-
perior.
Calara-se o bondoso amigo.
Continuei reparando as laboriosas atividades de alguns irmãos que
dividiam a sala, de modo singular, utilizando longas faixas fluídicas.
Aniceto veio em socorro da minha perplexidade, explicando, atencioso:
– Estes amigos estão promovendo a obra de preservação e
vigilância. Serão trazidas aos trabalhos de hoje algumas dezenas de
sofredores e torna-se imprescindível limitar-lhes a zona de in-
fluenciação neste templo familiar. Para isso, nossos companheiros
preparam as necessárias divisões magnéticas.
Observei, admirado, que eles magnetizavam o próprio ar.
Nosso instrutor, porém, informou, gentil:
– Não se impressione, André. Em nossos serviços, o magnetismo é
força preponderante. Somos compelidos a movimentá-lo em grande
escala.
E, sorrindo, concluiu:
– Já os sacerdotes do antigo Egito não ignoravam que, para atingir
determinados efeitos, é indispensável impregnar a atmosfera de
elementos espirituais, saturando-a de valores positivos da nossa
vontade. Para disseminar as luzes evangélicas aos desencarnados, são
precisas providências variadas e complexas, sem o que, tudo
redundaria em aumento de perturbações. Este núcleo é pequenino,
considerado do ponto de vista material, mas apresenta grande
significação para nós outros. É preciso vigiar, não o esqueçamos.”

APRESENTAR – 1ª sequência do DVD.

Após a apresentação, abordar algumas questões levantadas com a


encenação.
OBSERVAÇÃO: os textos em itálico são orientações pontuais ao
coordenador.

Pergunta ao grupo
As reuniões mediúnicas devem ser privativas?

O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema,


lembrando que:
a) Não seria conveniente, nem caridoso, deixar pessoas estranhas
assistirem às cenas de sofrimento e/ou de revolta que ocorrem nessas
sessões. São, muitas vezes, assuntos íntimos dos comunicantes, que
não devem ser assim expostos;
b) Pessoas não habilitadas a esse tipo de trabalhos, certamente irão
desenvolver vibrações incompatíveis, perturbando a harmonia e dando
mais trabalho aos benfeitores para controlarem a situação;
c) Assistir a sessões mediúnicas sem conhecer mediunidade e as
suas mais diversas manifestações e aplicações, poderia gerar
comentários airosos, despropositais e depreciativos nos meios leigos.
OBSERVAÇÃO:
Muitos centros espíritas destinam uma sessão mensal ou bimestral
para os trabalhadores da Casa.
Isto é importante para que eles também possam tomar contato com
a mediunidade, fazer perguntas aos espíritos e conversar com eles,
quando houver médiuns cujas faculdades possibilitem tal intercâmbio.

Pergunta ao grupo
O que acham da realização de reuniões mediúnicas regulares nas
residências?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Os espíritos sofredores e obsessores deixam no ambiente os


miasmas de suas condições espirituais.
E mesmo que os benfeitores efetuem um trabalho de limpeza no
local, podem restar resíduos prejudiciais. Também podem existir
outros motivos, porque espíritos como André Luiz recomendam que
atividades regulares nas lides com a mediunidade não devem ser
realizadas em ambiente residencial.

OBSERVAÇÕES:
01 – Havendo tempo o coordenador pode incentivar os presentes a
contarem alguma experiência incomum que tenham tido, ou a fazerem
alguma pergunta relacionada à mediunidade. Caso o coordenador não
conheça a resposta com segurança, pode indicar algum livro ou
solicitar ao grupo para pesquisarem o assunto e trazerem a resposta
na próxima aula.
02 – Concluir com uma atividade voltada para o próprio grupo,
visando a um convívio fraterno, sincero, harmonioso e de boa vontade
entre todos.

3ª AULA – SEQUÊNCIA 02 no DVD - Preparo dos médiuns

LEITURA PREPARATÓRIA

Todo médium, assim como todo ser humano, está sujeito a “quedas”
espirituais, dando margem a ser influenciado e até mesmo dominado
por espíritos obsessores.
Inúmeras são as causas. Quando cultivamos sentimentos e emoções
de natureza inferior estamos enfraquecendo nossas defesas espirituais.
A vivência de atitudes em desarmonia com as leis cósmicas, hábitos
viciosos, a freqüência a locais de baixa vibração espiritual, os
sentimentos de culpa, a sexolatria, o orgulho e tudo que dele deriva, e
outras tantas atitudes e ações de natureza inferior enfraquecem essas
defesas e nos deixam a mercê de espíritos levianos e o pior, dos
perseguidores do mundo invisível.
No caso dos médiuns, pela sua maior sintonia ou conexão com o
mundo espiritual, também se tornam mais suscetíveis a receber
influências procedentes dessas dimensões. Por isso sempre se
recomenda incisivamente ao médium para que se cuide mais que
qualquer outra pessoa. Por tais razões necessita evitar o uso do álcool
e de quaisquer elementos que lhe fragilizem o autocomando. Da
mesma forma deve evitar locais de baixa freqüência vibratória, tais
como bares, boates, lupanares, etc. Também é importante cultivar o
hábito de leitura de textos de elevado teor espiritual e a prece.
É fácil observar como um campo magnético carregado de energias
mais densas nos prende a patamares inferiores, e nesses patamares
nosso psiquismo passa a vibrar em conformidade com os conteúdos
dessas dimensões. Quando isto acontece, nossos sentimentos e
emoções passam a rejeitar tudo que diga respeito à espiritualidade, à
religiosidade, aos conceitos de vida superiores, sentindo maior atração
pelos prazeres da carne, as conversas menos edificantes ou indecentes,
pelo assistir a filmes violentos e de terror... e por aí afora. É como se os
canais para a espiritualidade mais elevada estivessem todos fechados.
É fácil então perceber por que tantas pessoas, inexplicavelmente,
sofrem quedas espirituais, muitas vezes de impressionantes
proporções, descendo a verdadeiros abismos da alma, onde é fácil cair,
mas muito difícil e doloroso para sair.
Muitas pessoas começam a se afastar das atividades espíritas por
motivos variados e então se pode perceber como os seus focos vão
mudando. As leituras de elevado teor vão perdendo totalmente o
interesse, enquanto os assuntos inferiores ganham espaço.
Quando isto acontece e a pessoa vai se distanciando mais e mais da
sua rota evolutiva, vai também ficando cada vez mais à mercê de
forças negativas que poderão acabar envolvendo-o em situações
desagradáveis ou de sofrimento.
Nesses casos, muitos entendem que se trata de castigo por ter
abandonado a tarefa, mas não é assim. Nos arraias espíritas as adesões
são livres e quando alguém quer afastar-se, os espíritos benfeitores
certamente nada farão, aguardando os benefícios do tempo que a tudo
renova e faz amadurecer.
Por isso é tão importante para qualquer pessoa e, principalmente
para o médium, a contínua freqüência a atividades que chamam para o
Alto, que sustentam a fé e proporcionem uma vibração de boa
freqüência espiritual.

APRESENTAR – 2ª sequência do DVD.

Após a apresentação, abordar algumas questões levantadas com a


encenação.
OBSERVAÇÃO: os textos em itálico são orientações pontuais ao
coordenador.

Pergunta ao grupo
É necessário que o médium procure manter-se calmo e o menos
cansado possível nos dias de reunião mediúnica? Por que?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema,
lembrando que um médium cansado ou estressado não oferece um
campo interior suficientemente harmônico para um trabalho
mediúnico produtivo.

Pergunta ao grupo
Deve o médium sentar-se sempre no mesmo lugar, ou esta
recomendação é mera superstição?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema,
lembrando que a vibração característica do médium permanece no
local onde costuma sentar-se. Além disso, sabe-se também que os
benfeitores instalam aparelhagem adequada a cada médium, e que a
mudança de lugar acarreta trabalho extra para eles.

Pergunta ao grupo
Deve-se permitir apenas uma comunicação por vez?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Esclarecimento
Esta questão é bastante polêmica, porque o usual é que haja apenas
uma comunicação de cada vez.
Muitos grupos, no entanto, permitem várias comunicações ao
mesmo tempo, sendo que os doutrinadores se posicionam junto aos
médiuns incorporados, fazendo suas doutrinações em voz baixa, aos
seus ouvidos. Mas para assim proceder é necessário que o grupo esteja
bem preparado, e com vários doutrinadores e sustentadores (pessoas
que não sendo médiuns, participam dos trabalhos, sustentando a
vibração).
Sessões assim podem parecer uma grande balbúrdia bem
organizada e eficiente, a quem as assiste. Mas ao invés dos poucos
atendimentos realizáveis numa sessão convencional, eles podem
multiplicar-se, com benefícios, tanto aos médiuns, quanto aos
atendidos. São inúmeras as situações nas quais o médium permanece
por largo tempo sofrendo o envolvimento das energias de um espírito
sofredor ou obsessor, sem poder permitir a incorporação, esperando
que chegue sua vez.

01 – Havendo tempo o coordenador pode incentivar os presentes a


contarem alguma experiência incomum que tenham tido, ou a fazerem
alguma pergunta relacionada à mediunidade. Caso o coordenador não
conheça a resposta com segurança, pode indicar algum livro ou
solicitar ao grupo para pesquisarem o assunto e trazerem a resposta
na próxima aula.
02 – Concluir com uma atividade voltada para o próprio grupo,
visando a um convívio fraterno, sincero, harmonioso e de boa vontade
entre todos.

4ª AULA – SEQUÊNCIA 03 no DVD - A disciplina

LEITURA PREPARATÓRIA
Ao lidar com a mediunidade é preciso ter sensibilidade,
maleabilidade e principalmente humildade. A disciplina é muito
importante, mas não deve ser rígida.
Para ilustrar, vamos nos valer de uma narrativa extraída do livro
Mergulho no Invisível.

“Certa feita, a convite de um amigo fui visitar um centro muito


simpático, que ficava no meio de uma favela. Era um grupo de pessoas
de boa vontade, muito dedicadas, que davam àquela gente assistência
material e também espiritual, na medida do possível.
O amigo, que era o Presidente da instituição, convidou-me a
participar do trabalho mediúnico, dirigido por uma senhora de poucas
luzes, que fazia grande confusão entre espíritos como Santo Agostinho,
Erasto, S. Luiz e outros da Codificação, identificando-os como
trabalhadores espirituais da Casa. Mas era uma pessoa de boa
vontade, embora mandona, deixando transparecer boa dose de
prepotência.
Naquela época eu achava que só a boa vontade era suficiente para
dar segurança ao medianeiro e aceitei o convite.
Havia vários médiuns de incorporação, cujas comunicações me
pareceram bastante seguras. Já na parte final dos trabalhos percebi a
aproximação de um espírito em terrível estado de sofrimento. Era um
suicida. Sua simples presença dava uma vontade quase irresistível de
sair correndo. Era uma vibração angustiante, cheia de hipnotizante
horror.
Mas aquietei-me ao perceber a presença da entidade que sempre
me assistia nos trabalhos mediúnicos e pedi a Deus tranqüilidade e
amor suficientes para suportar aquela presença e poder ajudar.
Foi uma incorporação sofrida e uma doutrinação difícil. A
doutrinadora não percebia o que se passava com aquele espírito que
não conseguia falar por causa de estragos feitos nas cordas vocais pelo
ato suicida. Ela insistia em que ele falasse, repetindo: “Fale, meu
irmão!... A médium tem que ajudar... a médium é desenvolvida e sabe
que tem que ajudar”.
A essa altura, sob aquela ordem tentei realmente ajudar,
procurando dizer o que se passava na mente e na sensibilidade
daquele espírito mas a voz não saía.
Um benfeitor espiritual aproximou-se e passou a conversar
amorosamente com o irmão sofredor, falando-lhe da misericórdia
divina, para a qual ele deveria apelar e convidando-o à oração. Ao
mesmo tempo outro benfeitor ministrava-lhe um passe, retirando de
seu campo magnético parte da pesada carga energética, ou fluídica,
que trazia.
Procurei dominar os gemidos que ele emitia e ficar o mais quieta
possível para que a doutrinadora pensasse que o espírito já tinha ido
embora. Só assim ela não perturbaria o trabalho dos benfeitores. Foi o
que aconteceu. Aos poucos o irmãozinho foi se acalmando, aliviando-se
bastante de seus terríveis padecimentos, até que pôde ser levado pelos
trabalhadores da casa.
Como geralmente acontecia depois de uma incorporação difícil ou
“pesada”, fui levada, em desdobramento, a um lugar muito aprazível
onde começaram a fazer uma espécie de limpeza e energização em
meu corpo espiritual.
Eu me sentia péssima, principalmente por causa da desarmonia
gerada com a insistência da doutrinadora em fazer o espírito falar.
Aquilo havia “mexido” comigo, ou talvez tenha sido o desequilíbrio
vibratório que se formara no ambiente. Estava acostumada a trabalhar
numa equipe bem harmonizada, onde todos vibravam em uníssono,
onde não se sentia desconfianças da parte dos companheiros. Assim,
era possível entregar-se inteiramente, com toda confiança, às mãos dos
responsáveis pelo trabalho, encarnados e desencarnados. Mas ali, com
a falta de preparo e mesmo de sensibilidade da doutrinadora e com as
vibrações antagônicas dos companheiros de mesa, a coisa se
complicara bastante.
Mal começava a sentir algum alívio percebi, mesmo distante, que a
doutrinadora estava encerrando a reunião. Quando me desdobrava,
para uma incorporação ou não, sentia-me muito vulnerável, fragilizada,
e minha sensibilidade ficava “à flor da pele”.
Percebi que retornávamos rapidamente, mas eu não conseguia
voltar ao corpo, por mais que tentasse. Seria preciso algum tempo para
que os benfeitores pudessem fazer o seu trabalho, proporcionando
condições seguras para meu reingresso.
De repente, um pensamento assustou-me: e se eles não perceberem
minha situação e forem embora, deixando-me trancada dentro do
Centro?
Observei que todos se levantavam e preparavam-se para sair. Eu
estava apavorada e também por isso minhas tentativas de voltar ao
corpo não davam qualquer resultado.
Felizmente alguém percebeu e chamou a atenção da doutrinadora.
Esta, bastante mal humorada, passou a me recriminar, dizendo que eu
precisava ter mais disciplina e não permitir incorporação fora de hora.
Ela achava que eu estava incorporada.
Engoli humildemente qualquer idéia de revolta pela falta de
fraternidade e mesmo de tato da parte daquela senhora. Tentei me
acalmar, procurando entender-lhe as razões, mesmo porque a
orientação espiritual é pela disciplina nos horários de início e
encerramento das sessões.
Ela segurou minha cabeça entre as mãos, falando energicamente
com o suposto espírito, ordenando que fosse embora e aguardasse a
reunião seguinte, quando poderia ser atendido. Como se não bastasse
deu-me meia dúzia de tapas na testa, que repercutiram dentro da
minha cabeça como violentas explosões a se refletirem em todo o
organismo.
Foi assim, com toda aquela brutalidade que retornei ao corpo.
Meu Deus!!! Que sensação terrível! Eu não conseguia respirar e
sentia como se todas as minhas células estivessem dispersas, flutuando
no espaço. Um imenso desespero apossou-se de mim, ao perceber que
não estava sendo capaz de juntá-las. Sentia uma terrível angústia e
acreditei que estava desencarnando.
Foi aí que um companheiro pediu licença e veio me dar um passe.
Aos poucos fui conseguindo me recompor e finalmente, respirar,
aspirando o ar quase com desespero. O companheiro do passe
reclamou a falta de caridade para comigo e a doutrinadora objetou
dizendo que a disciplina estava acima de tudo. Não podia permitir
atraso de nenhum minuto no encerramento da reunião.
Com dificuldade cheguei até o carro e permaneci ali longos minutos
fazendo exercícios respiratórios e de relaxamento até me sentir em
condições de dirigir de volta para casa.”

APRESENTAR – 3ª sequência do DVD.

Após a apresentação, abordar as seguintes questões levantadas pela


encenação.

É comum elaborar-se algumas orientações para disciplinar as


reuniões mediúnicas, e as mais usuais são:
a) Os médiuns devem chegar até dez (10) minutos antes do início
dos trabalhos;
b) A porta deverá ser fechada na hora prevista para o início dos
trabalhos;
c) O trabalhador ausente a três (3) reuniões seguidas, sem justa
causa, deverá ser afastado temporariamente e, quando retornar,
permanecer na sub-corrente (fora da mesa), durante algumas sessões,
a fim de se harmonizar novamente com as energias do grupo. Isto
também é importante para que o mesmo desenvolva disciplina e
humildade.
d) A reunião deverá durar em torno de uma hora e meia, mas sem
rigidez.
e) Antes do encerramento, verificar se todos estão bem.

É razoável entender-se que as reuniões mediúnicas não devem


algemar-se a regras extremamente rígidas, mas encontrar um roteiro
adequado ao seu funcionamento, dentro dos critérios de bom senso,
disciplina e fraternidade, que lhes permitam melhor e mais proveitoso
desempenho.
Também é importante que o grupo se reúna sistematicamente para
avaliações, sugestões e se necessário, para redirecionamentos.
Muito importante, SEMPRE, é a qualidade do convívio entre todos,
com amorosidade e solidariedade. Da mesma forma um contínuo
empenho na busca de humildade, de alteridade e de sinceridade,
procurando criar a cultura do NÃO MELINDRE.

01 – Havendo tempo o coordenador pode incentivar os presentes a


contarem alguma experiência incomum que tenham tido, ou a fazerem
alguma pergunta relacionada à mediunidade. Caso o coordenador não
conheça a resposta com segurança, pode indicar algum livro ou
solicitar ao grupo para pesquisarem o assunto e trazerem a resposta
na próxima aula.
02 – Concluir com uma atividade voltada para o próprio grupo,
visando a um convívio fraterno, sincero, harmonioso e de boa vontade
entre todos.

5ª AULA – SEQUÊNCIA 04 no DVD - A mistificação do falso


mentor

LEITURA PREPARATÓRIA

Inúmeras têm sido as comunicações procedentes do mundo


espiritual que falam sobre a necessidade de vencer barreiras
intelectuais para vivenciar a comunicação interdimensional de forma
mais plena. Muitos espíritos ilustres reclamam dizendo que sentem
como se tivessem morrido duas vezes: a primeira, pela desencarnação,
e a segunda, quando se aproximam de médiuns visando comunicar-se e
estes se recusam a recebê-los, por medo do que os companheiros
possam dizer.
Diante disso, podemos observar algumas situações que precisam ser
repensadas:
1 – A cultura do melindre nos meios espíritas gerou situações em
que o médium se nega a receber um espírito mais elevado, para não
acabar sendo “fritado” pelos companheiros do grupo, quando deveria
ser fiel ao mandato que lhe confiaram.
2 – Os grupos mediúnicos deveriam trabalhar intensamente para
erradicar os melindres. Além de prejudiciais aos próprios trabalhos,
escondem em seu bojo o orgulho e a vaidade.
3 – Enquanto alguns médiuns se sentiriam inflar de vaidade por
“receber” espíritos ilustres, outros adotam a cultura da indignidade
que vige nos meios espíritas: “Quem sou eu para receber tal espírito?”,
“Imagine eu psicografando com espíritos como fulano ou sicrano”...
Será que o melindre, a vaidade ou a cultura da indignidade
poderão servir aos propósitos evolutivos da espiritualidade? Não seria
mais coerente os médiuns e os grupos mediúnicos se esforçarem mais
pelo próprio crescimento interior, a fim de se apresentarem como
instrumentos adequados a comunicações com espíritos de mais elevada
estirpe? Certamente é o caso de esses grupos começarem a
desenvolver mais ações e de forma mais intensa, visando melhorar o
nível espiritual dos seus membros para que os comunicantes possam
encontrar instrumentos à altura.
Um grupo mediúnico que consiga eliminar os melindres, gerar
afetividade e espírito de cooperação entre seus membros e realizar, ao
término de cada sessão, uma análise das manifestações, com
sinceridade, mas com muito amor e humildade verdadeira, evitará que
seus médiuns se façam portadores de mistificações e de animismo em
níveis prejudiciais.
Na verdade, há muitas coisas a serem repensadas, outras a serem
mudadas, e outras ainda a serem aprendidas, para que as
comunicações entre nós e o mundo espiritual venham a cumprir mais
amplamente as suas sublimes finalidades.
Trecho extraído do opúsculo “A mediunidade em época de
transição”.

APRESENTAR – 4ª sequência do DVD.

Após a apresentação, abordar algumas questões levantadas com a


encenação.
OBSERVAÇÃO: os textos em itálico são orientações pontuais ao
coordenador.

Pergunta ao grupo
É errado o médium dar passividade a um espírito, fora dos
momentos destinados para tanto?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

O bom senso diz que para o médium dar passividade a um espírito,


fora dos momentos destinados para tanto, só mesmo se estiver
absolutamente certo de se tratar do mentor da Casa, necessitando dar
alguma orientação de última hora.
Os mentores espirituais são os primeiros a obedecer a disciplina
estabelecida pela Casa, ou pelo grupo.
Ocorre que na reunião em análise, o “pseudo” mentor interrompeu
a leitura do evangelho para vir dar orientações a uma situação comum,
que o próprio grupo teria condições de definir. Quando companheiros
de boa vontade se reúnem em busca de orientação, esta pode chegar
por via direta através da mediunidade ostensiva. Pode também chegar
através da intuição, de um texto aberto “ao acaso”, etc.. Mas em
qualquer destas situações importa passar tudo pelo crivo do bom
senso. Assim, as decisões finais devem sempre ser dos encarnados,
para evitar que pseudo-mentores possam interferir.

Pergunta ao grupo
O espírito incorporado disse que uma casa de caridade, como
aquela, não deveria fechar as portas para ninguém. Esta afirmativa
está certa ou errada?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Diz o espírito Miramez que “a caridade só deve ir até onde não se


faça em ninho para aproveitadores”.
Muitas pessoas tem errado pela equivocada interpretação do termo
caridade, porque acima de tudo sempre é preciso agir com bom senso.
No caso em pauta, deve-se entender que a disciplina sempre é
necessária, embora caminhando par a par com o amor e o bom senso.
Numa meditação rosacruz se diz: “Que minha mente aprenda a pensar
com amor e meu coração a amar com sabedoria”. Eis uma grandiosa
lição para qualquer situação.

Pergunta ao grupo

É usual entender-se que só ao doutrinador cabe a tarefa de


conversar com os espíritos. No caso em pauta, o companheiro fez bem
ou mal, interrompendo o espírito para questioná-lo?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Observe-se que a doutrinadora parecia completamente imbuída da


idéia de que se tratava de um mentor.
Não fosse pela interferência do companheiro provavelmente o
engano persistiria, podendo gerar conseqüências imprevisíveis.
Esse caso mostrou a importância do estudo por parte dos médiuns
para não se deixarem mistificar.

Pergunta ao grupo

O espírito comunicante diz que cada casa espírita deve ter sua
própria orientação, dada pelos guias. Isto está correto?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Nos meios espíritas há fartíssima bibliografia sobre o que se refere


à comunicação com o mundo invisível. O Livro dos Médiuns representa
um curso avançado sobre essas questões. Assim, não se justifica que
tudo deva ser orientado pelos espíritos. Eles têm mais que fazer.
Mas isto também não deve ser visto ao pé da letra e quando tais
orientações são realmente necessárias os espíritos dão um jeito de
trazê-las até os companheiros reencarnados, seja de forma direta, via
mediúnica, seja de forma indireta, através de sonhos, de uma
mensagem ou um livro que caia nas mãos certas, etc.

Pergunta ao grupo

Pelo respeito a um espírito que se acredita ser um mentor, deve o


grupo calar-se, não se permitindo questionamentos?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

O espiritismo é uma doutrina que valoriza a liberdade de


pensamento. Tolhe-la, pode ser caminho para o fanatismo.
Além disso, em se tratando de contato com o mundo espiritual, via
mediunidade, sempre é importante estar-se atento para não cair nas
malhas dos mistificadores ou mesmo de possível animismo da parte de
algum médium.

Pergunta ao grupo

Deve-se buscar a comunicação do mentor ou guia em toda reunião?


O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

A comunicação do mentor pode ocorrer ou não, nunca devendo se


transformar num ritual ou numa necessidade para o grupo.
Por outro lado, os médiuns devem ser treinados para identificar os
fluidos, ou a energia dos espíritos perturbadores. Também devem
aprender a reconhecer a presença dos espíritos benfeitores, pela sua
vibração, não devendo limitar-se apenas a dar passividade.

Sugestão:

Realizar treinamentos periódicos para identificar espíritos.


Isto pode ser feito da seguinte forma:
a) Pedir aos presentes para sentarem-se confortavelmente e
relaxarem; fazerem algumas respirações profundas para harmonizar os
ritmos internos.
b) Quando estiverem bem relaxados fazer uma prece pedindo a
presença dos benfeitores espirituais, para dirigirem aquele exercício.
c) Pedir a todos para estarem bem relaxados, tranqüilos e, sem
forçar, procurarem perceber o espírito que deles se aproximar.
d) Informar que ninguém deve incorporar, mas apenas treinar suas
percepções.
e) Quando um médium perceber algo deve dizê-lo, para que outros
possam confirmar suas percepções, ou desmenti-las, se for o caso.
No final, todos podem trocar impressões...

01 – Havendo tempo o coordenador pode incentivar os presentes a


contarem alguma experiência incomum que tenham tido, ou a fazerem
alguma pergunta relacionada à mediunidade. Caso o coordenador não
conheça a resposta com segurança, pode indicar algum livro ou
solicitar ao grupo para pesquisarem o assunto e trazerem a resposta
na próxima aula.
02 – Concluir com uma atividade voltada para o próprio grupo,
visando a um convívio fraterno, sincero, harmonioso e de boa vontade
entre todos.

6ª AULA – SEQUÊNCIA 05 no DVD - A zoantropia

LEITURA PREPARATÓRIA

Morcego/prostituta - (Extraído do livro Mergulho no Invisível)

“Estávamos num trabalho de desobsessão no qual ocorriam várias


incorporações ao mesmo tempo e os doutrinadores realizavam sua
tarefa em pé, ao lado dos médiuns, falando baixo para não
perturbarem os demais. Era uma tremenda confusão muito bem
organizada e nunca houve problemas por causa desse sistema. As duas
dirigentes responsáveis pelos trabalhos ficavam atentas ajudando aqui
e ali, conforme a necessidade.
A certa altura observei que não havia médiuns incorporados e
percebi um “estado de alerta” da parte do mundo espiritual. Isto
acontecia quando eram trazidos espíritos de muito baixa condição,
trabalhos esses que requeriam a participação de todo o grupo. E
quando digo baixa condição refiro-me ao estado moral dessas
criaturas, ao seu campo magnético de baixíssima freqüência e, muitas
vezes, irradiando poderosas energias hipnotizantes. Os chefões do mal
e muitos dos seus asseclas geralmente são espíritos de brilhante
inteligência e amplos conhecimentos, não só da natureza humana, mas
também no que diz respeito à ciência e à tecnologia avançada.
O ambiente mudou rapidamente e me vi envolvida numa penumbra
suja, pegajosa, arrepiante, cheia de ameaças cuja procedência
desconhecia. Do fundo dessa penumbra surgiu um enorme morcego,
que talvez tivesse uns dois metros da ponta de uma asa à outra.
Busquei instintivamente a presença do amigo espiritual que sempre me
assistia e pude percebê-lo, próximo a mim, dando-me tranqüilidade.
Relaxei e coloquei-me à disposição para receber fosse o que fosse, pois
sabia que podia confiar plenamente nos espíritos responsáveis pelo
trabalho, assim como no grupo terreno.
Sempre tive pavor a morcegos e continuo tendo. Eles são, para
mim, a representação do que há de mais baixo, asqueroso e terrível,
em termos de vida e ética, pelo fato de se nutrirem de sangue. Sei que
a maioria alimenta-se de frutas, mas o estigma permanece.
Pois aquele ser horrível foi-se aproximando, envolvendo-me em sua
ambiência, enquanto eu procurava dinamizar, o quanto podia,
sentimentos de amor por ele. Entendo que naqueles momentos a
serenidade, a aceitação e os bons sentimentos que conseguia
desenvolver deviam-se, em sua maior parte, à presença de benfeitores
de grande elevação que me transmitiam esses valores. Se dependesse
só de mim...
Mas aquela proximidade, mais que asquerosa, horrível, me foi
envolvendo num clima infernal, difícil de suportar. A dirigente
aproximou-se dizendo que tivesse confiança. Tratei de me desligar,
ficar apática, não pensar e não sentir, apenas entregar-me e logo
estava ali, como se fosse duas ao mesmo tempo: uma esforçando-se por
manter-se neutra, passiva, apática e a outra, verdadeiro monstro
sedento de sangue, soltando uma espécie de silvo, como se fosse um
grito de guerra.
Percebi que as duas dirigentes haviam se colocado atrás de mim e
silenciosamente ministravam passes na entidade incorporada. Já
conhecia essa tática. Quando o espírito era desses superlativamente
baixos, em vez de falarem elas faziam primeiro essa retirada de
energias pesadas do seu campo magnético. Isto o levava a certo estado
de perturbação, como se lhe puxassem o tapete.
O silêncio da sala só era cortado por aquela espécie de silvos
emitidos pelo manifestante. O grupo, acostumado a esse tipo de
trabalhos, ficava apenas vibrando amor direcionado ao coração do
visitante.
Eu já me sentia como se fosse a própria criatura, com os mesmos
sentimentos, pensamentos, desejos e idéias. Mas percebia-me também,
na minha realidade, como alguém muito distante, que de alguma forma
me controlava. Sabia que eu não era ela. Que apenas “estava” ela,
momentaneamente, porque isto era necessário ao serviço do amor.
Não vou descrever o que aquela criatura sentia, como se
posicionava ali, com relação às pessoas presentes, para não criar
imagens por demais pesadas na mente do leitor.
Depois de muito tempo daquele trabalho silencioso percebi que
retiravam aquele espírito, com muito cuidado para não prejudicarem
meu equilíbrio físico e psíquico. Em seguida, como acontecia amiúde,
fui levada, em desdobramento, para algum lugar de refrigério, a fim de
recuperar as energias e o equilíbrio.
Chega a ser comovente o cuidado que os benfeitores têm para com
seus médiuns, no sentido de nada sofrerem por conta do trabalho
realizado.
Na semana seguinte o mesmo espírito voltou e, depois de ministrar-
lhe longo passe, a dirigente começou a falar-lhe, ordenando serena,
mas firmemente, que retomasse a sua forma humana.
Confesso que me surpreendi um pouco, porque, em meu
entendimento “aquilo” jamais fora gente. Mas, com a continuidade do
trabalho e aquelas ordens sempre repetidas, aos poucos comecei a
perceber-lhe alguns lampejos humanos. Aquele espírito-morcego em
rápidos instantes mostrava-se como sendo uma mulher, mas em
seguida voltava a seu estado habitual, até que, finalmente, depois de
muito trabalho acabou assumindo sua verdadeira condição.
Dava para perceber que era, ou fora, uma prostituta. Aos poucos, a
muito custo porque não queria falar, acabou dizendo o que acontecera
com ela. Não o fez como alguém arrependido ou envergonhado, bem ao
contrário, apresentava-se arrogante, grosseira e vulgar.
Informou que havia morto fulano (não me lembro do nome) por
ciúme. Fulano era o seu homem e ela não aceitaria traição. Disse
também não entender como acabara na ante-sala do inferno, em meio
a terríveis demônios que ameaçaram enviá-la às chamas eternas por
causa do seu crime*. Não sabia como havia desencarnado, mas estava
consciente desse fato.
Contou que aqueles seres diabólicos lhe ofereceram uma opção:
trabalhar para eles. Só assim escaparia de ser assada nas chamas
infernais pela eternidade a fora. Não tendo escolha, aceitou que eles a
transformassem num morcego que era usado em trabalhos de magia
negra. Eles a levavam para junto da vítima e ela sugava-lhe o sangue.
É claro que o que ela sugava eram as suas energias vitais, ao
mesmo tempo em que lhe transmitia suas pesadíssimas cargas
magnéticas.
A dirigente ofereceu-lhe internamento numa instituição espiritual a
fim de fugir a seus chefes, que não aceitariam perder seus valiosos
serviços.
Aquela foi a primeira etapa de um trabalho para ajudar uma pessoa
vítima de magia negra, feita a mando de alguém que queria levá-la a
suicidar-se. Essa pessoa havia procurado o Centro espírita, pedindo
ajuda e esta lhe chegava pelas mãos dos incansáveis servidores que, no
invisível, trabalham sob o influxo do amor.

* Sabemos que demônios e inferno como aqueles das concepções


religiosas não existem, mas como os espíritos trevosos são verdadeiros
mestres em encenações, é natural que se utilizem de recursos que têm
à mão para criarem os cenários com que conseguem assustar ou
convencer espíritos culpados a obedecê-los, porque é a consciência
pesada que fragiliza alguém diante dos maus.”

APRESENTAR – 5ª sequência do DVD.

Pergunta ao grupo
Quais são os motivos que podem levar um espírito a tomar forma
animal?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Os principais motivos que podem levar um espírito a tomar forma


animal está nos sentimento de culpa e no remorso, que podem ser
utilizados pelos gênios do mal em induções hipnóticas, como no caso
lido no início. Observe-se que a mulher criminosa foi forçada a aceitar
aquela situação, como opção entre obedecê-los ou ir para o inferno.

Muitos espíritas possuem uma visão minimizada sobre a dimensão


espiritual em suas faixas inferiores. Certamente não é bom alguém se
aprofundar muito nessas questões para não criar um elo mental com
tais regiões vibratórias.
Existem livros de lavra mediúnica que descrevem com tal perfeição
de detalhes algumas zonas trevosas, seus habitantes e atividades, que
um psiquismo sensível, ao lê-los, pode criar uma ligação hipnótica com
aquelas entidades do mal. As imagens descritas são tão
impressionantes que permanecem vivas nas telas mentais do leitor,
facilitando a aludida ligação, com resultados imprevisíveis. Muitas
pessoas têm falado sobre as grandes dificuldades que tiveram para
libertar-se da atração hipnótica que manifestaram após a leitura de
tais livros.
Espíritos como André Luiz mostraram alguns vislumbres das
regiões inferiores, pela necessidade de conhecermos sua existência,
mas tiveram o cuidado de não entrar em detalhes desnecessários, nem
falar sobre as zonas mais trevosas.
No livro Libertação André Luiz narra o caso de uma mulher que foi
induzida por gênios do mal a se transformar numa loba. Isto foi
possível por causa do sentimento de culpa que ela carregava e que
aqueles gênios souberam aproveitar para influenciá-la a ponto de seu
corpo espiritual tomar o formato daquele animal.

Concluir com uma atividade voltada para o próprio grupo, visando a


um convívio fraterno, sincero, harmonioso e de boa vontade entre
todos.

7ª AULA – SEQUÊNCIA 06 no DVD – O suicida

LEITURA PREPARATÓRIA

Os Suicidas - (Extraído do livro Mergulho no Invisível)

Em determinado momento da sessão mediúnica comecei a perceber


a presença de um suicida em deploráveis condições. Tratava-se de um
homem de uns 60 anos, cujo sofrimento era cruel. Antes que eu
dissesse alguma coisa ou desse qualquer demonstração, o Professor
(médium de excelente vidência) informou que estavam trazendo para o
recinto o espírito do médico Dr. J, muito conhecido na cidade, que
havia se suicidado há uns 15 anos.
Nunca ouvira falar no caso, mesmo porque residia na cidade há
pouco tempo, mas coloquei-me interiormente à disposição para recebê-
lo.
Após a doutrinação que consistiu muito mais em vibrações e
convites à oração, pedindo a Jesus ajuda e alívio àquele irmão, ele foi
adormecido e assim levado para alguma instituição socorrista no
mundo espiritual.
Em seguida, incorporou-se no Professor um dos dirigentes
espirituais da reunião, que também fora médico, muito culto e
humanitário. Falou de seus últimos dias na Terra, fartos de sofrimento,
o corpo inchado e dolorido, os órgão em desarranjo, o desespero da
família... Disse também do extremo alívio que sentira com o desenlace,
da alegria de perceber-se leve, saudável, os movimentos ágeis, a mente
extremamente aguçada. Referiu-se com muita sensibilidade às belezas
que podem ser vistas nas faixas mais evoluídas do mundo espiritual, à
magnificência das paisagens, à grandeza dos sentimentos que vibram
nessas regiões de luz.
Contou que desde a sua desencarnação o primeiro momento de
sofrimento lhe ocorreu quando do suicídio daquele espírito que
acabara de ser levado. Eram amigos de outras eras e viera à Crosta na
intenção de tentar ajudá-lo. As tentativas, porém, tinham sido inúteis e
tivera de ficar inerme, assistindo ao terrível sofrimento do amigo, que
não podia sequer perceber-lhe a presença, em virtude das
pesadíssimas vibrações nas quais imergira através do ato suicida.
Explicou que no suicídio podem haver atenuantes facilitadores de
ajuda, mas naquele caso não os havia. O amigo resolvera matar-se e o
fizera por causa de um caso de amor mal resolvido.
Agradeceu a todos os presentes pela colaboração, informando que
ainda o traria por mais algumas sessões até que ficasse em condições
de ser levado definitivamente. Assim sucedeu.

APRESENTAR – 6ª sequência do DVD.

Pergunta ao grupo
Com referência ao caso do suicida que havia se enforcado, é
possível a um espírito nessa condição permanecer assim por muito
tempo, sentindo a corda no pescoço e tendo dificuldade para respirar?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Informam os espíritos que a consciência culpada, em razão do ato


suicida, mantém a mente do espírito ligada àquela ocorrência, sentindo
todo o drama de sua desencarnação. E quando ele se incorpora num
médium, integrando-se aos seus fluidos ou energias, torna-se mais fácil
ajudá-lo a desimantar sua mente daquela situação.
O sofrimento de quem mata o próprio corpo, geralmente, é terrível,
monstruoso, difícil de se descrever. Incorporá-lo, nessas condições, é
tarefa realmente sacrificial.

Pergunta ao grupo
A cena que foi apresentada suscita uma questão importante:
poderia um espírito de suicida recuperar-se tão rapidamente?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Quem sabe aquele espírito já não estaria numa fase adiantada de


melhora, tendo bastado aqueles momentos para acabar de se
recuperar?
Pode ser também que se tratasse de animismo da médium ou
mesmo de mistificação do espírito.
IMPORTANTE: qualquer que seja a situação, as vibrações de amor
direcionadas pelo grupo a um espírito, as palavras amorosas do
doutrinador e as preces feitas em seu favor, jamais se perdem. Se for
um obsessor, irá sentir-se tão mal por causa do envolvimento amoroso
e luminoso que acabará se desmascarando. Se for animismo, o médium
será beneficiado pelas boas vibrações e todos os presentes também.
Em assuntos tão complexos como o trato com o mundo invisível, é
necessário ter flexibilidade nas conclusões e jamais acreditar que se é
dono da verdade.
Um aspecto importante dessa questão, facilmente verificável, é que
os espíritos dos que se matam apresentam, muitas vezes, uma vibração
tão hipnótica que podem induzir pessoas sensíveis a praticarem ato
semelhante. É por isso que se contam casos de suicídios em série,
acontecidos entre membros da mesma família, ou com pessoas ligadas
a ela.
Nas atividades mediúnicas tem sido possível observar, em inúmeras
ocasiões, como espíritos obsessores colocavam algum suicida junto ao
obsidiado, no intuito de o induzirem a esse ato.
Em todas as situações, no trato com o mundo espiritual, é
necessário agir-se com cautela, bom senso e muito amor.
Também é fundamental o estudo contínuo, tanto das obras da
codificação, quanto de outras que propiciem informações e
esclarecimentos para todo o grupo, desde os médiuns aos
doutrinadores.
Para um mais completo entendimento da questão sugerimos o livro
Ícaro Redimido, de autoria do espírito Adamastor e psicografado por
Gilson Freire. Nesse livro Adamastor faz a narrativa do resgate de
Santos Dumont do Vale dos Suicidas, tendo em vista que o famoso
inventor havia se suicidado e estava prestes a entrar num processo de
ovoidização. A narrativa transcorre em meio a explicações científicas
sobre causas e conseqüências do suicídio, a ovoidização e os métodos
utilizados para livrar seu tutelado de entrar nesse processo, além de
um leque de outras questões que ficam plenamente esclarecidas.

Concluir com uma atividade voltada para o próprio grupo, visando a


um convívio fraterno, sincero, harmonioso e de boa vontade entre
todos.

8ª AULA – SEQÜÊNCIA 07 no DVD – O desequilíbrio geral

LEITURA PREPARATÓRIA

Geralmente, quando o assunto é mediunidade, esquecemos do papel


fundamental do dirigente ou doutrinador, cuja atuação deve ser como a
de um verdadeiro líder, conduzindo tanto a equipe, quanto as
atividades na comunicação espiritual com muito amor e com muita
humildade, sem aquela arrogância (visível ou oculta) que pode ocorrer
em quem se acredita no comando.
É importante lembrar que toda atividade nas lides da comunicação
com a dimensão espiritual, é compromisso sério... muito sério. É tarefa
geralmente concedida a alguém como possibilidade de resgate de
erros do passado reencarnatório, num formato menos sofrido, embora
demande sacrifícios, dedicação e constante esforço no próprio
crescimento interior. Não se trata, portanto, de alguma conquista da
qual alguém possa se envaidecer, mas sim, da benevolência dos
benfeitores espirituais para com seus tutelados.
Tanto na doutrinação, quanto na atuação mediúnica, há muito
espaço para o desenvolvimento de vaidades, pois se trata de atividades
na presença de um auditório, ou seja, o próprio grupo. Daí a
necessidade premente de se buscar intensamente desenvolver e
vivenciar a humildade e demais valores...

Direção inadequada (Extraído do livro Mergulho no Invisível)


Eu havia passado o dia preocupada com acidentes de veículos. Vez
por outra me passava uma rápida impressão de violenta colisão. À
noite, assim que me concentrei, no início dos trabalhos, vi-me
envolvida num ambiente onde ocorrera um grave acidente, numa
estrada muito movimentada. Havia um rapaz bem jovem, quase um
adolescente, deitado na beira da estrada, com o corpo todo
arrebentado.
Fui mergulhando naquele jovem, ou ele em mim, e podia sentir
seu desespero, pelo fato de perceber-se em estado grave e ninguém lhe
dar atenção. Já incorporado, pedia ajuda, contando o que ocorrera e
dizendo que precisava ser levado imediatamente a um hospital.
O doutrinador daquela sessão era um senhor bastante rude e não
conhecia as sutilezas de uma diplomacia, tão necessária quando se lida
com os dramas humanos, e foi logo dizendo ao pobre rapaz: “Você já
morreu, meu irmão. O que você precisa agora é cuidar do seu espírito”.
Aquilo foi um choque terrível para o pobre jovem. De início, ficou
apatetado, sem conseguir assimilar a realidade. Em seguida começou a
gritar dizendo que era mentira, que era tudo mentira, que ele estava
apenas ferido, mas não morto. Mas as palavras do doutrinador
ressoavam dentro dele e já lhe parecia que não mais se encontrava no
mundo dos vivos... Começava a entender que estava morto.
Seu desespero foi tão grande que não consegui conter-lhe os
gritos e, de repente, desincorporou-se violentamente, fugindo,
desesperado.
O doutrinador, assustado com aquela reação, procurou desculpar-
se dizendo que um espírito desencarnado precisa acima de tudo
conscientizar-se da sua situação, a fim de poder ser ajudado.
Se a alguém que desencarna já idoso é preciso ter muito tato e
cuidado na maneira de dizer-lhe que já morreu, quanto mais a uma
pessoa jovem, cuja vida física lhe é arrebatada assim, repentinamente,
de forma absolutamente inesperada. É melhor que ela própria vá
entendendo o que lhe aconteceu e essa tarefa é bem mais prudente
deixar nas mãos dos espíritos, que saberão quando e como agir.
Entendo que nesses casos o melhor é acalmar o sofredor,
informando-lhe que será levado a um hospital onde receberá os
devidos cuidados. Em seguida, falar-lhe sobre a importância de
aproximar-se de Deus, em oração, buscando ajuda e convidá-lo a uma
prece, que poderá ser feita pelo próprio doutrinador, acompanhada
mentalmente pelo grupo.
Levá-lo a orar é muito importante nesses momentos.
O doutrinador deve ter muito de psicólogo e mais ainda de pai
amoroso, porque lida com psiquismos afetados por situações extremas.
Em qualquer condição é sempre o amor, apoiado na sabedoria, no bom
senso e também no conhecimento, que melhor consegue alcançar de
forma benéfica o universo interno de alguém.

Doutrinação - (Extraído do livro Mergulho no Invisível)


Durante os muitos anos em que trabalhei na desobsessão pude
observar em inúmeras ocasiões como o doutrinador, sempre que não
conseguia perceber o problema do espírito incorporado ou agir de
forma adequada ao caso, era substituído por algum benfeitor do mundo
invisível. Nesses momentos, eu e o ser que incorporava ouvíamos, mas
não entendíamos o que o doutrinador falava. Era como se o fizesse em
idioma estranho. Mas entendíamos com perfeição o que dizia seu
substituto espiritual. Muitas vezes o companheiro terreno dava por
encerrada a doutrinação, mas esta ainda continuava na outra
dimensão, pelo tempo que fosse necessário.
Existem doutrinadores cuja intuição mais desenvolvida lhes permite
perceber o que está acontecendo e o que lhes é “soprado” pelos
espíritos responsáveis. Mas há outros que trabalham principalmente
na base da boa vontade, o que também é um pré-requisito importante
nesse tipo de atividade. Em qualquer caso, porém, é fundamental,
tanto para os médiuns quanto para os doutrinadores, o estudo, a
análise e a meditação em torno dos fatos mediúnicos, assim como
também a humildade necessária para ouvir sugestões e críticas sem se
melindrar, mas sempre aproveitando a “deixa” para fazer uma auto-
análise profunda e sincera.

APRESENTAR – 7ª sequência do DVD.

Pergunta ao grupo
Quais as causas que determinaram o total descontrole da reunião?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

A pergunta da companheira num momento inoportuno, ou seja, em


plena reunião, durante a qual todos devem estar concentrados no
desenrolar dos trabalhos, suscitou aquela discussão, que abriu uma
brecha vibratória para os perturbadores se manifestarem.

Pergunta ao grupo
Como entender que um espírito peça cachaça para beber?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Há muita literatura espírita que trata dessa questão dos vícios,


informando que pessoas que foram viciadas, não só em álcool, mas em
qualquer forma de dependência, tendo em vista que os vícios se
manifestam também no corpo espiritual, ao desencarnarem, sentem
ainda com maior intensidade a necessidade de atender a tais desejos.
Os viciados em álcool procuram pessoas que estão bebendo,
aproximam-se delas e absorvem a parte etérica da bebida, saciando de
certa forma seus desejos etílicos. O mesmo acontece com os viciados
em drogas, em sexo e também com os vícios psíquicos, como jogos os
mais variados, inclusive de videogame, etc.
No caso em pauta, os espíritos que pediam bebida, podem ter sido
enviados para simularem aquele quadro, visando perturbar o
ambiente, mas podem também ser meros freqüentadores de botequim,
desencarnados.

Pergunta ao grupo
Por que os mentores permitiram que tudo isso acontecesse?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Os espíritos não são nossas babás, mas sim parceiros. Cabe aos
encarnados cuidarem da parte que lhes toca.
Observe-se que no episódio em pauta, nem mesmo os dirigentes
tomaram alguma providência para evitar tal situação, permitindo que a
companheira fizesse a pergunta e que esta se transformasse em
discussão.
O mesmo com relação às duas médiuns, ao permitirem que aqueles
espíritos se levantassem daquela forma violenta, perturbando o bom
andamento da reunião.
Desse episódio pode-se perceber a importância da postura do grupo
durante uma reunião mediúnica. Embora as cenas desse DVD tenham
sido simuladas, elas refletem realidades que ocorrem em centros
espíritas.

01 – Havendo tempo o coordenador pode incentivar os presentes a


contarem alguma experiência incomum que tenham tido, ou a fazerem
alguma pergunta relacionada à mediunidade. Caso o coordenador não
conheça a resposta com segurança, pode indicar algum livro ou
solicitar ao grupo para pesquisarem o assunto e trazerem a resposta
na próxima aula.
02 – Concluir com uma atividade voltada para o próprio grupo,
visando a um convívio fraterno, sincero, harmonioso e de boa vontade
entre todos.

9ª AULA – SEQÜÊNCIA 08 no DVD – O obsessor – O animismo

LEITURA PREPARATÓRIA

Durante as atividades mediúnicas, inúmeras vezes o médium se


defronta com situações que lhe deixam dúvidas. Às vezes não se sente
seguro com relação a determinada comunicação; de outras, algo não se
encaixou bem... e ele se preocupa...
Nessas situações ou em quaisquer outras que tenham deixado
dúvidas é importante apresentar a questão ao grupo, ao término dos
trabalhos, e ouvir as opiniões dos companheiros.
Em muitos casos de incerteza, no entanto, o próprio médium possui
canais interiores para encontrar respostas e orientações seguras, mas
para que esses canais estejam livres de influências perniciosas, é
preciso limpar a alma de quaisquer idéias ou sentimentos negativos;
relaxar e harmonizar-se; desenvolver sentimentos de amorosidade e
buscar contato com as esferas mais altas, não na aflição dos conflitos,
mas na serenidade da confiança e na elevada freqüência do amor. E
para escapar de possíveis mistificações, porque há espíritos tão
capacitados a mistificar que conseguem enganar até os mais espertos
médiuns, é importante procurar SENTIR se a vibração da comunicação
que porventura chegue, é de natureza superior ou não.
Dessa forma, deve-se, sem pressa, procurar sentir, perceber ou
mesmo ver ou ouvir, se tiver tais faculdades, a resposta do Alto, a
orientação que chega. Ela pode também vir por outros meios como
sonhos, geralmente em formatos simbólicos, ou mesmo como uma
firme convicção, uma certeza de que se está no caminho certo.
Mais importante, no entanto, do que encontrar respostas é o
preparo interior do médium.
A maior segurança mediúnica está na vivência dos valores
ensinados pelo evangelho, principalmente do amor, do perdão
incondicional, da humildade e da boa vontade.

APRESENTAR – 8ª sequência do DVD.

Pergunta ao grupo
Com referência às ameaças feitas pelo espírito à médium e também
ao doutrinador e a seus filhos, podem tais ameaças se concretizar?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Disse Jesus que “digno é o trabalhador de seu salário”. Por isso os


componentes de grupos mediúnicos nunca devem deixar-se afetar por
ameaças, mas ter confiança plena na direção superior dos trabalhos e
fazer sempre a sua parte, orando e vigiando a si mesmos, para não dar
brechas para os ataques de possíveis perseguidores espirituais.
Nas situações em que o trabalho do grupo pode estar atrapalhando
objetivos de espíritos malfeitores e estes se dediquem a perseguir-lhe
os membros, há necessidade de mais vigilância e cuidados por parte de
todos, para não se deixarem influenciar por eles.

Coordenador - tecer comentários sobre o equilíbrio na


comunicação do obsessor;
a) O controle da médium sobre o comunicante;
b) A serenidade, a humildade e o amor do doutrinador;
c) A concentração de todo o grupo;
d) O conhecimento doutrinário do esclarecedor (ou doutrinador)
quanto ao Evangelho e à Doutrina Espírita

Pergunta ao grupo
No caso da incorporação do idoso procurando sua velha, seria
animismo, mistificação ou apenas perturbação do espírito
comunicante?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Em situações como essa é preciso acima de tudo ter amor e


compreensão.
Se o caso refletir mistificação do espírito, vibrações de amor
partidas do grupo e do doutrinador poderão ajudá-lo, quem sabe, a
assumir atitudes mais corretas. Se for animismo, também o amor
nesses momentos é fundamental. Nos casos em que o grupo observe
animismo da parte de algum companheiro, isto pode ser tratado nas
avaliações que devem ser feitas sistematicamente, mas sempre com
amor e espírito de inclusão e ajuda. Quando o médium anímico é bem
orientado, passa a ter mais cuidado nas suas percepções.

Coordenador - tecer comentários sobre a perspicácia e o


conhecimento da doutrinadora, sua intuição, ao perceber possível
mistificação ou animismo.

Falar do tato e da caridade do doutrinador para com o médium.

01 – Havendo tempo o coordenador pode incentivar os presentes a


contarem alguma experiência incomum que tenham tido, ou a fazerem
alguma pergunta relacionada à mediunidade. Caso o coordenador não
conheça a resposta com segurança, pode indicar algum livro ou
solicitar ao grupo para pesquisarem o assunto e trazerem a resposta
na próxima aula.
02 – Concluir com uma atividade voltada para o próprio grupo,
visando a um convívio fraterno, sincero, harmonioso e de boa vontade
entre todos.
10ª AULA – SEQÜÊNCIA 09 no DVD – Mal-estar ou
esgotamento do médium

LEITURA PREPRATÓRIA

Você que é “trabalhador da seara espírita”, seja qual for a sua


função, é co-responsável pelo grupo ou centro em cujas atividades se
encontra inserido. Por isso deve procurar fazer o melhor que puder;
interessar-se, não só pelas suas tarefas, mas também por tudo que diga
respeito ao grupo ou instituição, porque é parte dele. A casa espírita é
também o seu endereço de luz. Se ela se encontra em situação
sombria, procure desenvolver meios para iluminá-la. Quando algo
realmente nos interessa “movemos céu e Terra” para consegui-lo.
Assim, “movamos céu e Terra” para garantir as melhores condições
possíveis para que o nosso endereço de luz possa cumprir sua missão.
Da mesma forma, no campo da mediunidade. Se você é médium,
procure estar sempre muito atento para fazer o que estiver ao seu
alcance para que o grupo seja o mais harmonioso possível; desenvolva
os valores da humildade, do convívio fraterno e do equilíbrio; abandone
posturas como os melindres, que sufocam a sinceridade. Faça o
possível para desenvolver afetividade no grupo.
Se você é dirigente da reunião ou doutrinador, observe que lhe cabe
conduzir os trabalhos com segurança. Para tanto precisa desenvolver
humildade verdadeira e amorosidade. Precisa também estudar muito,
preparando-se para quaisquer situações que possam surgir e, acima de
tudo, manter a freqüência vibratória o mais elevada que puder, a fim
de manter abertos e desobstruídos os canais de comunicação com o
mentor espiritual.

APRESENTAR – 9ª sequência do DVD.

Pergunta ao grupo
Que motivos podem levar o médium a sentir-se mal no final dos
trabalhos?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Pergunta ao grupo
Quais os procedimentos físicos e morais necessários a um bom
preparo do médium?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Alguns procedimentos importantes:


a) Ao acordar, pela manhã, nos dias de atividades mediúnicas,
elevar o pensamento ao Alto buscando sintonia e pedir aos benfeitores
ajuda para que nesse dia esteja calmo, afetuoso e de bem com a vida,
procurando manter essas disposições ao longo do período;
b) Atentar para não se cansar em excesso, no dia da reunião;
c) Evitar excessos alimentares, bebidas alcoólicas, fumo*, alimentos
muito condimentados, carne vermelha**, etc.
d) Maior vigilância no decorrer do dia, evitando discussões,
maledicências, comentários descaridosos, diversões e leituras não
edificantes;
e) Se o médium tem dificuldade em concentrar-se, procurar
descobrir a causa e buscar solução para o problema.
e) Pode-se, também, levantar a questão de se o médium deve ou não
manter relação sexual no dia ou véspera da reunião. Pergunta-se: a
troca afetivo-sexual fortalece ou esgota o trabalho espírita?

* Fumo – Todo espírita sabe que os vícios geram envolvimento com


espíritos também viciados. No caso do fumo eles criam sintonia com o
encarnado viciado e se locupletam com as emanações que deles
absorvem. O mesmo acontece com os viciados em álcool, em sexo, em
drogas e também nos vícios de natureza psíquica, como o vídeo-game,
etc.
Imagine-se então um médium com um séquito espiritual dessa
natureza, ou ainda, ansioso para que a sessão termine logo a fim de
que possa sair e fumar seu cigarrinho...

** Com relação a se alimentar de carne vermelha, lembremos que a


psicometria mostra como fortes vibrações se fixam nos ambientes onde
foram criadas. O boi já possui sentimentos e emoções que certamente
se impregnam em sua carne, influenciando quem a come. Lembremo-
nos de que os adestradores de cães, quando querem um animal feroz
dão-lhe carne como alimento principal. Além disso, a digestão da carne
é muito lenta e num trabalho mediúnico o aparelho digestivo não deve
estar carregado com alimentos pesados.

Pergunta ao grupo
Por que não se deve fazer evocações ou designar médiuns para
receber tal ou qual espírito na reunião mediúnica?
O coordenador deve incentivar respostas.
Tanto as evocações quanto a designação de médiuns interfere na
programação feita pelos benfeitores. Geralmente, o espírito a receber
assistência, seja obsessor ou sofredor, durante o dia da reunião
permanece junto ao médium que esteja em condições ideais para
recebê-lo, num trabalho preparatório visando o intercâmbio.

Pergunta ao grupo
Há necessidade de se fazer comentários gerais sobre o que ocorreu,
ao final da reunião? Por que?
O coordenador deve incentivar respostas.

01 – Havendo tempo o coordenador pode incentivar os presentes a


contarem alguma experiência incomum que tenham tido, ou a fazerem
alguma pergunta relacionada à mediunidade. Caso o coordenador não
conheça a resposta com segurança, pode indicar algum livro ou
solicitar ao grupo para pesquisarem o assunto e trazerem a resposta
na próxima aula.
02 – Concluir com uma atividade voltada para o próprio grupo,
visando a um convívio fraterno, sincero, harmonioso e de boa vontade
entre todos.

11ª AULA – SEQÜÊNCIA 10 no DVD – Identidade dos espíritos

LEITURA PREPARATÓRIA

O Melindre – (Extraído do livro Mergulho no Invisível)

O psiquismo do médium, regra geral, é mais sensível que das outras


pessoas. Isto, porque ele vive numa zona fronteiriça entre a dimensão
material e a espiritual e esse contato com o outro lado, em maior ou
menor proporção, interfere ou interage com os seus referencias de
pessoa encarnada. É alguém que vive e se move no mundo material e
ao mesmo tempo sofre a influência do espiritual. Igualmente, a própria
mediunidade lhe confere maior sensibilidade. Talvez por isso seja mais
suscetível aos melindres, que são extremamente prejudiciais. Portanto,
é indispensável, para o seu próprio equilíbrio, que desenvolva
humildade e paciência, pois certamente encontrará em seu caminho a
prepotência, o despeito, a má fé, a má vontade, a calúnia e outras
tantas... e não é justo perder sua oportunidade de reajuste e evolução
só para “responder à altura”, ou para preservar sua imagem perante os
companheiros, porque a imagem que deve preservar acima de tudo é a
de si mesmo diante da sua consciência.
Também há de precisar de muito autocontrole e serenidade, além
da humildade, quando vir sua mediunidade questionada; quando
perceber dúvidas sobre a sua sanidade mental; quando observar que
está sendo visto como obsidiado, ou quando lhe chamarem a atenção,
justa ou injustamente, para erros ou falhas eventuais.
A vaidade e o melindre são seus piores inimigos nesses momentos.
É muito difícil alguém ver a sua atuação questionada ou criticada por
outrem e não sentir-se revoltado, humilhado ou frustrado.
Nessas circunstâncias também é natural que comece a duvidar da
própria mediunidade e essa desconfiança poderá crescer, ganhando
visos de realidade a seus olhos e logo estará tão cheio de dúvidas, que
fechará inconscientemente seus canais mediúnicos, podendo pôr a
perder uma tarefa promissora.
Em qualquer situação, portanto, o médium sábio não deve se
exaltar, não se ofender, nunca se melindrar, mesmo que esteja
convencido de que as críticas que porventura lhe façam nada têm de
verdadeiras.
Quantas vezes estamos certíssimos de algo que nos toca de perto e
só mais tarde percebemos nosso erro! Os outros estão bem mais
qualificados para nos observarem. Por isso é fundamental que o
médium jamais se melindre com quaisquer observações,
questionamentos, acusações ou críticas. Em vez disso, que procure
analisar, observar e questionar a si mesmo; conversar com algum
companheiro que poderá ajudá-lo a encontrar a sua verdade. Em
seguida, buscar orientação espiritual. Para isso é necessário limpar o
coração de quaisquer mágoas ou ressentimentos, relaxar, elevar o
espírito para Deus e pedir, com toda humildade e sinceridade, a ajuda
de que está necessitando.
Se a resposta do Alto, assim como seu coração, lhe disserem que
está certo, então siga firme e tranqüilo, sem se importar com os
espinhos que lhe atirem, mas sempre vigilante para não cair em erro. E
se observar erros em si mesmo ou em sua atuação mediúnica, procurar
corrigir-se, ou buscar auxílio, se for esse o caso, mesmo porque alguns
processos obsessivos são muito sutis, necessitando de ajuda externa
para sua solução. Não é vergonhoso um médium procurar ajuda junto
ao grupo, quando entender necessário. Isto denota maior maturidade
de sua parte.
Já o melindre, quando lhe damos acolhida, transforma-se num dos
maiores obstáculos em nosso caminho. É incontável o número de
medianeiros, com excelentes faculdades, comprometidos com tarefas
de maior ou menor monta, que se afastaram por se melindrarem,
pondo a perder grandiosas oportunidades de resgate e de crescimento.
Vemos então como a humildade é fundamental para o equilíbrio do
medianeiro e seu bom desempenho no intercâmbio com o mundo
espiritual. Mas isto não significa que deva anular a própria
personalidade e deixar-se “humildemente” levar pelos que o querem
conduzir. Como canal da outra dimensão para esta, precisa ter
maturidade para ver, observar, analisar e agir de acordo com critérios
corretos. Mas para isso, repito, é preciso conhecer a mediunidade e
estudá-la, assim como também a tudo que com ela se relaciona, e esse
tudo envolve a doutrina espírita em sua totalidade. Por isso, ler Kardec
é fundamental.
Muitos têm preguiça de ler, não gostam, ou não conseguem
aprofundar-se em estudos mais avançados. Para esses, ou mesmo para
os que estão dando os primeiros passos, há literatura mais leve pela
qual podem obter conhecimentos generalizados, embora menos
profundos.
Outro perigo, e dos maiores, está nos elogios que o médium
porventura venha a receber em razão das suas faculdades ou
qualidades. Certamente, são bem mais perigosos que as críticas, por
incentivarem e nutrirem a vaidade, podendo colocar seu portador nos
primeiros passos para a fascinação, a mais perigosa das obsessões.
Nesse capítulo das vaidades acontece muitas vezes o seguinte:
quando pedimos a alguém para não nos elogiar, dizendo que não há
fundamento para isso, esse alguém fica ainda mais encantado conosco,
afirmando que essa nossa atitude demonstra a grande humildade que
já conseguimos desenvolver etc., e a chuva encomiástica continua
indefinidamente. Nesses casos, uma saída razoável é a de não
responder ao elogio e mudar imediatamente de assunto. Além disso,
não guardá-lo no coração, como bagagem meritória que nos foi
oferecida. Esse é um lastro enganoso que se avoluma depressa e pode
nos fazer cair desastrosamente.
As pessoas estão acostumadas a elogiar, porque instintivamente
esperam também receber louvores. Por isso, dificilmente são
verdadeiros e quando o são, estão carregados de exageros. Portanto,
ouvi-los, aceitá-los como realidade, além de tolice é perigoso.

APRESENTAR – 10ª sequência do DVD.

Pergunta ao grupo
Deve-se tentar identificar os espíritos comunicantes?
O coordenador deve incentivar respostas e socializar o tema.
Conforme foi dito pela doutrinadora, no vídeo, o trabalho de
desobsessão e o atendimento a espíritos sofredores e é um sacerdócio,
que deve ser exercido sem curiosidade, mas com muita
responsabilidade, com tato e com amor, procurando apenas ajudar.

Algumas considerações a serem feitas pelo coordenador:


1 – Importância de se fazer comentários gerais sobre o que ocorreu
durante a reunião, tais como:
a) o comportamento dos médiuns,
b) suas impressões sobre as comunicações por eles recebidas,
c) as observações de algum companheiro vidente,
d) esclarecimento de dúvidas.
Essa troca de idéias e comentários deve ser realizado com muita
fraternidade, harmonia e com o objetivo de fazer o grupo aprender e
crescer cada vez mais. OBSERVAÇÃO: O não melindre é fundamental
nessas ocasiões.

2 – Com relação à indagação final (todos os médiuns são iguais?),


lembrar que:
a) As características mediúnicas, ou de cada médium, variam ao
infinito, bastando ler O Livro dos Médiuns para perceber essa imensa
diversidade;
b) Há variação tanto nas faculdades em si, quanto na forma como
são manifestadas por cada médium, dependendo muito também da
natureza do mesmo, do seu psiquismo, sua capacidade intelectiva, seu
grau evolutivo, o tipo da sua tarefa, etc.;
c) Há muita variação entre a intensidade das faculdades
mediúnicas, desde aqueles médiuns que apresentam apenas leves
percepções, até aqueles por cujas faculdades os espíritos podem se
manifestar com plenitude, como acontece, por exemplo, com as
operações espirituais.
Mas é importante nunca se fazer comparações, mesmo porque cada
um tem uma tarefa específica num trabalho de amor. Enquanto uns
fazem o “trabalho pesado”, outros ajudam com suas energias e boas
vibrações, fundamentais em qualquer atividade mediúnica sob os
auspícios do Cristo.

01 – Havendo tempo o coordenador pode incentivar os presentes a


contarem alguma experiência incomum que tenham tido, ou a fazerem
alguma pergunta relacionada à mediunidade. Caso o coordenador não
conheça a resposta com segurança, pode indicar algum livro ou
solicitar ao grupo para pesquisarem o assunto e trazerem a resposta
na próxima aula.
02 – Concluir com uma atividade voltada para o próprio grupo,
visando a um convívio fraterno, sincero, harmonioso e de boa vontade
entre todos.

12ª AULA – SEQUÊNCIA 11 no DVD – O compromisso


mediúnico

Os espíritos benfeitores desde sempre têm alertado os espíritas


sobre os meios utilizados pelos trevosos para desmantelar grupos,
prejudicando atividades. Em outros formatos, eles disseminam idéias
estagnantes entre os trabalhadores e um grupo espírita que poderia
ser um baluarte de fé, de amor e de atividades libertadoras, por vezes
incomuns, passa a ser um reduto de pessoas que cumprem o que
entendem ser sua obrigação para com o mundo espiritual, mas de
forma “morna”, ou seja, nem quente nem fria.
A propósito, convém lembrar a mensagem do Anjo (Jesus) à Igreja
de Laodicéia (a última das sete igrejas) através de João, em suas visões
na ilha de Patmos (Apocalipse, 3: 16, 17 ) “Assim, porque és morno, e
nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca;
pois dizes: Estou rico e abastado, e não preciso de cousa alguma, e
nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.”
Inúmeros benfeitores espirituais têm narrado situações nas quais os
Gênios do Mal, planejando acabar com determinado grupo espírita,
orientam seus asseclas a levarem suas vítimas a quedas espirituais.
Para tanto, eles se utilizam com muita freqüência de uma energia
muito poderosa, que é a do sexo, e resultados do trabalho deles podem
ser observados diuturnamente nos meios espíritas.
Que fazer nessas situações?

Vamos exemplificar, narrando um caso real.


Um grupo espírita com muitos anos de estrada, desde a sua
fundação criou entre seus membros uma cultura de afetividade,
dedicação, estudo constante e transparência sem melindres. Com tais
predicados os benfeitores espirituais iam conseguindo desenvolver
ações inusitadas nas atividades mediúnicas, já que contavam com uma
equipe de excelentes médiuns de incorporação, de desdobramento, de
vidência e com outras aptidões especiais.
Aos poucos o grupo ia desenvolvendo atividades incomuns, com
resgates difíceis de espíritos das regiões trevosas, observações as mais
diversas sobre inúmeras questões ligadas às suas atividades, sem falar
no trato com obsessões complexas.
Em determinado momento começou a se formar um clima de
atração entre um dos médiuns principais, casado com uma das
doutrinadoras, e uma médium portadora de excelente vidência e que
era um ponto de apoio importantíssimo nas atividades nas regiões
inferiores, também casada com outro membro do Grupo.
Como o Grupo havia conseguido criar e manter entre todos uma
cultura de afetividade, sinceridade, transparência, sem melindres e
sem disse-me-disse pelas costas, existia um clima adequado que
permitiu à direção reunir todos os membros e expor-lhes o que estava
acontecendo. Assim, como se fosse uma reunião de família visando
ajudar aqueles companheiros, ninguém assumiu postura de julgador,
mas sim de irmão ou irmã com sincero desejo de ajudar. Os cônjuges
de um e de outra, já haviam percebido que algo estava acontecendo e,
felizmente, tiveram a grandeza de espírito de entender, não julgar e se
dispor a ajudar.
Soube-se então, que eles vinham tendo, tanto um quanto a outra,
“insights” e momentos de “regressão a vidas passadas”, nos quais
“ficaram sabendo” que eram almas irmãs, com uma tarefa a realizar
juntos, tendo em vista que seus compromissos nos respectivos
casamentos já haviam sido completados. Ao mesmo tempo, o “amor”
entre ambos crescia rapidamente e já estavam começando a aceitar a
idéia de ficarem juntos, apesar de tudo.
O Grupo suspendeu as atividades mediúnicas para tratar apenas
daquela situação e ao longo de algum tempo ficou muito claro que tudo
havia sido trabalho das Trevas. Como por milagre, a atração entre os
dois se desfez, e aos poucos o Grupo pôde recomeçar suas atividades
normais.
Essa foi realmente uma situação inusitada, mas que serve de
excelente exemplo para quaisquer grupos espíritas, principalmente os
mediúnicos.

Sugestões de leitura:
1 – Trilhas da Libertação, do espírito Manoel P. de Miranda,
psicografado por Divaldo Franco.
Em Leitura Complementar (www.mediunsespiritas) o texto Uma
Palavra Difícil de Dizer foi inspirado justamente nesse livro, na parte
em que o autor fala sobre o “Soberano Gênio das Trevas”, e suas
maquinações para atacar sistematicamente o espiritismo.
APRESENTAR – 11ª sequência do DVD.

Pergunta ao grupo
Afinal, o que é animismo?
O coordenador deve incentivar respostas.

Animismo e mistificação - (Extraído do livro Mergulho no


Invisível)
Existem médiuns que habitualmente se incorporam ou detectam
pela vidência ou audição, espíritos de pessoas famosas, recém-
desencarnadas, ou daquelas de que a imprensa trata com mais
intensidade. Outros “recebem” entidades das mais conhecidas e
amadas nos meios espíritas, e assim por diante.
Até que ponto pode-se ter certeza de que tais ocorrências são
anímicas, ou mesmo, mistificações?
Há muitos tipos de animismo, desde aqueles nos quais a
comunicação parte da mente do próprio médium; que repete clichês
existentes em seu inconsciente; que revive situações de suas vidas
passadas, até aqueles outros nos quais insere o próprio pensamento ou
personalidade na comunicação de espíritos.
Pode-se mesmo dizer que em toda comunicação mediúnica há maior
ou menor grau de animismo. O espírito, para comunicar-se, utiliza-se
da mente do medianeiro, com todos os seus componentes psíquicos,
seus potenciais, seus conhecimentos. Isto porque ele não é um mero
aparelho, como erroneamente muitos o denominam.
Inúmeros companheiros criticam acerbamente alguns trabalhos ou
grupos, cujos médiuns seriam anímicos, obsidiados ou mistificadores,
porque as suas incorporações repetem sempre os mesmos estilos. Num
dos que freqüentei havia uma médium que ao incorporar algum
sofredor, invariavelmente começava assim: “Ai, meu Deus, onde é que
eu estou?...” E seguia lamentando suas dores e aflições, apresentando
sempre situações mais ou menos semelhantes. Outra médium quando
recebia um obsessor, este chegava valente, agressivo, cheio de ódio e
revolta ou então zombeteiro, quando não, fazendo-se de bêbado e
pedindo mais bebida, mas com alguns minutos de doutrinação ia logo
dizendo: “Eu já entendi tudo, graças a Deus. Que Deus ilumine vocês
cada vez mais e mais, para que possam continuar neste trabalho de
luz... etc.”
Analisando estes dois casos podemos ver no primeiro a emoção do
espírito atuando sobre o animismo da médium, ou ainda, a
manifestação de seu próprio inconsciente, usando clichês sempre
repetidos, talvez trazendo à tona algum ponto traumático de sua vida
atual ou passada.
Podia também tratar-se de um espírito mistificador fazendo-se
passar por quem não era. Dificilmente se trataria de mistificação da
própria médium, criatura humilde, que nada indicava poder assim agir.
Creio que todos do grupo pensavam dessa forma, porque nunca lhe foi
demonstrada qualquer crítica ou rejeição. Certamente todos também
vibrávamos com muito amor direcionado a ela durante as suas
comunicações, porque sabíamos que essa boa vibração não se
perderia. Seria sempre bem aproveitada de uma ou de outra maneira.
Já o outro caso sinaliza mais para a presença de um mistificador do
que para animismo.
É até possível que algum espírito obsessor decida-se a mudar de
vida apenas com uma curta doutrinação de alguns minutos, porque a
vibração que lhe é dirigida na elevada freqüência do amor, pode
realmente levá-lo a perceber melhor sua situação e decidir-se a mudar
de rumo.
Mas a repetição contínua de resultados semelhantes indica
claramente que ali está um zombeteiro fazendo-se passar pelo que não
é. Mesmo porque, quando um obsessor empedernido na prática do mal
resolve mudar de vida, não começa logo por um discurso parecido com
o de espíritos mais evoluídos. Ele pode até emocionar-se, e muito, pela
ajuda que ali recebeu, pelo novo caminho de esperança que se abriu
diante dele e até mesmo pelo alívio do perdão que concedeu a seu
inimigo. Pode mostrar-se grato, mas reconhecendo sempre sua
condição de inferioridade espiritual com relação aos demais. Muitas
vezes esses espíritos prometem voltar para de alguma forma ajudarem
seus benfeitores, pela gratidão que sentem, mas jamais iriam proceder
como alguém com prerrogativas para invocar bênçãos.
Em qualquer caso é importante observar que cada grupo tem um
direcionamento próprio e não é bom qualquer dos presentes ficar
analisando isto ou aquilo, com espírito de crítica. Isto só faz cair sua
freqüência vibratória, desarmonizando o ambiente. Além disso, ele se
transforma num instrumento inútil para o trabalho, quando não, em
presença francamente negativa. Em vez de criticar, deve fazer a sua
parte, dar o melhor de si em qualquer situação, tanto em pôr-se à
disposição, desenvolvendo vibrações de amor, quanto em boa vontade,
tolerância e compreensão.
Igualmente, é muito importante estar-se sempre atento para a
possibilidade de estar sofrendo assédio de obsessores, que gostam de
levar discórdia para os corações dos trabalhadores da área mediúnica
e por esse caminho para os grupos que freqüentam. Também é
importante observar se em seu espírito de crítica não estará vendo o
que não existe, ou aumentando aquilo que há. Lembrar que a
compreensão e a tolerância são virtudes imprescindíveis em qualquer
atividade espírita, principalmente nas mediúnicas, procurando ter
sempre em mente aquelas palavras de Jesus: “Bem-aventurados os
limpos de coração, porque verão a Deus”.

Sugerimos que o coordenador reforce a recomendação para o


estudo de “Os Mensageiros”, de André Luiz” ( capítulos 6 a 12 ) e os
livros “Devassando o Invisível” e “Recordações de Mediunidade”, de
Yvonne A. Pereira.

01 – Havendo tempo o coordenador pode incentivar os presentes a


contarem alguma experiência interessante que tenham tido, ou a
fazerem alguma pergunta relacionada ao intercâmbio mediúnico. Caso
o coordenador não conheça a resposta com segurança, pode indicar
algum livro ou solicitar ao grupo para pesquisarem o assunto e
trazerem a resposta na próxima aula.
02 – Concluir com uma atividade voltada para o próprio grupo,
visando a um convívio fraterno, sincero, harmonioso e de boa vontade
entre todos.

13ª AULA – SEQUÊNCIA 12 no DVD – A necessidade do estudo

Cultura das máscaras


Saara Nousiainen

Nasci na Finlândia e vim para o Brasil com meio ano de idade, mas,
tendo assimilado, ao menos parcialmente, a cultura daquele povo,
sempre tenho procurado usar de franqueza, mesmo me arriscando a
gerar melindres e como conseqüência, tornar-me “persona non grata”,
porque quando alguém se melindra conosco passa a nos ver com
“maus olhos”, e o “mau olhar” se dissemina muito mais facilmente do
que o “bom olhar”. Isto é natural, tendo em vista que a nossa natureza
ainda viceja numa condição bastante inferior, e como nos encontramos
mergulhados nos ambientes de baixa freqüência vibratória que
vigoram na Terra, somos continuamente influenciados por eles. Assim,
basta que alguém, ao dizer o nome de determinada pessoa, faça uma
expressão de desprezo ou desgosto para que a imagem dessa pessoa
comece a ficar denegrida e ela passe a ser “mal vista” em sua
comunidade, sem que ninguém saiba dizer exatamente por quê.
Dessa forma, para manter um status de amizade, admiração,
respeito e mesmo de superioridade, nem sempre legítima, as pessoas
usam máscaras ao invés de usar a franqueza. Isto é ruim quem procura
se preservar dessa forma, porque se mostra de maneira irreal. É ruim
para todos os membros do grupamento no qual se insere, por
desenvolver a cultura das máscaras, da mentira e do melindre. Essa é
uma cultura que leva a outra situação muito perversa, a de se falar mal
dos outros “pelas costas”.
Na Finlândia e em muitos outros países as pessoas são francas,
dizem o que pensam e ninguém fica melindrado. As coisas fluem
abertamente, sem máscaras.
Esse seria um modelo ideal para os grupos mediúnicos e para
quaisquer agrupamentos espíritas porque, mesmo amenizando a
franqueza, seria possível desenvolver aquelas posturas fraternas e
sinceras, que o espiritismo preconiza.
Um grupo que lida com a mediunidade, se quiser ser um
instrumento verdadeiramente útil às atividades dos benfeitores
espirituais, capacitando-se a atividades incomuns, necessita
desenvolver um trabalho intensivo, continuo e profundo de
crescimento interior, incluindo mudanças nessa cultura das máscaras.

Sugestões para o grupo:

1º passo – Fazer um pacto de perdão mútuo, pleno e incondicional.


Por que um estado de perdão pleno e incondicional é tão importante
dentro do grupo?
Quando estamos dispostos a perdoar sempre, sabendo que também
somos perdoados, ficamos mais leves e sentimos que podemos abrir
nossos corações e conviver de forma amistosa, sem reservas. Esse tipo
de convívio vai eliminando os melindres, que azedam os
relacionamentos e fermentam sentimentos de desamor, de repúdio, de
separatividade.
A franqueza, o amor, o perdão mútuo constante e incondicional,
assim como um trabalho permanente para a manutenção desses
valores, são as principais estruturas para que um grupo possa
candidatar-se a atender plenamente às necessidades da espiritualidade
superior em atividades comuns e incomuns.

2º passo – Fazer uma rápida avaliação, ao final de cada sessão,


sobre quaisquer manifestações que possam ter deixado alguma
interrogação no ar. Isto deve ser feito com muita fraternidade e
clareza, e com humildade por parte do médium ou doutrinador, de cuja
atuação se esteja tratando. É importante que essa pessoa não se sinta
como se estivesse sendo julgada, mas sim, como uma pequena parte da
engrenagem que está sendo observada, visando à constante melhoria
no desempenho do grupo.
É importante que todos entendam que ninguém é perfeito, que a
mediunidade é uma faculdade muito complexa e que todos podem
errar e ser ou estar enganados em algum momento.

APRESENTAR – 12ª sequência do DVD.

Pergunta ao grupo

O coordenador deve incentivar respostas para cada um dos itens


abaixo.
Vamos ver quem aqui já leu sobre os itens que foram citados no
vídeo:
1 – Zoantropia;
2 – Psicoscópio;
3 – Larvas astrais;
4 – Organizações trevosas
5 – Ovóides...

Médiuns afoitos - (Extraído do livro Mergulho no Invisível)


Num dos grupos de que participei havia uma excelente médium que
acabou completamente desiludida com a própria mediunidade,
afastando-se da tarefa e pondo certamente a perder uma oportunidade
de resgate e crescimento.
Ela era vidente, audiente e de incorporação. Tinha grande
sensibilidade mediúnica, mas era muito afoita. Assim que percebia algo
ia logo dizendo, sem maiores observações ou cuidados. Com isso,
algum espírito menos responsável passou a assessorá-la, informando a
uns e outros sobre suas vidas passadas e também sobre assuntos do
cotidiano. E ela se empolgava muito quando podia conferir o acerto das
informações e permanecia muito ligada a essas questões. Essas
informações e orientações aconteciam fora do ambiente do Centro,
cuja direção não aceitaria esse tipo de atividades.
Essa médium encontrava-se no auge do empolgamento quando,
certamente por orientação de algum espírito brincalhão, disse a uma
amiga que a mesma estava grávida. Essa amiga vivia frustrada porque
não conseguia engravidar. Foi aquela alegria e a “vidente” muito
felicitada por causa da sua “poderosa mediunidade”. Mas os dias
passaram e a gravidez não se confirmou. A dirigente dos trabalhos
procurou conversar com ela sobre a responsabilidade ligada à
mediunidade, mas ela encontrou logo uma saída, dizendo que a amiga
realmente poderia ter estado grávida e perdido o feto.
Pouco tempo depois houve outro fato que demonstrou, sem margem
a dúvidas, que uma informação passada através das suas faculdades
era inverídica. Com isso, entrou em depressão, profundamente
desiludida, e acabou afastando-se até mesmo do Espiritismo, ao qual
acusava das suas frustrações. Vários companheiros tentaram convidá-
la a novas reflexões mais equilibradas sobre as questões mediúnicas,
mas em vão. Ela dizia-se enganada pelos espíritos, que, em seu
entender, deveriam tê-la avisado de que estava sendo assessorada por
um mistificador.
Ocorre que essa tarefa, a de vigiar-se, é da responsabilidade do
próprio médium. Já disse o grande Mestre: “Orai e vigiai”, e “Aprendei
de mim que sou manso e humilde de coração”.

OBSERVAÇÃO: Recomendar a leitura e o estudo das seguintes


obras, além da Codificação e das já citadas:
“Diálogo com as Sombras”, de Hermínio C. Miranda;
“Libertação”, “Nos Domínios da Mediunidade” e “Os Mensageiros”,
de André Luiz;
“Dramas da Obsessão”, de Yvonne A. Pereira;
“Grilhões Partidos”, “Painéis da Obsessão”, “Nos Bastidores da
Obsessão”, “Nas Fronteiras da Loucura”, “Tramas do Destino” e
“Loucura e Obsessão”, de Manoel Philomeno de Miranda,
psicografados por Divaldo Pereira Franco.

01 – Havendo tempo o coordenador pode incentivar os presentes a


contarem alguma experiência incomum que tenham tido, ou a fazerem
alguma pergunta relacionada à mediunidade. Caso o coordenador não
conheça a resposta com segurança, pode indicar algum livro ou
solicitar ao grupo para pesquisarem o assunto e trazerem a resposta
na próxima aula.
02 – Concluir com uma atividade voltada para o próprio grupo,
visando a um convívio fraterno, sincero, harmonioso e de boa vontade
entre todos.

REGIMENTO INTERNO DAS REUNIÕES MEDIÚNICAS

(SUGESTÃO)
1. Os integrantes da equipe precisam cultivar atitude mental
digna, desde cedo, principalmente nos dias marcados para as reuniões.
A alimentação deve ser frugal e condizente com a tarefa.

2. Os trabalhadores da mediunidade, educação mediúnica ou


desobsessão, devem adentrar o recinto da reunião pelo menos 10
minutos antes do seu início, ocasião em que ficarão em silêncio, em
prece, em meditação ou em atitude respeitosa, como preparo do
recinto e harmonização de suas próprias mentes.

3. Atingido o horário estipulado como inicial, a porta deve ser


fechada, não sendo permitido o ingresso de retardatários.

4. O horário de início e término da reunião deve ser obedecido


criteriosamente, exceção feita ao horário de encerramento, quando em
caso de emergência, o que não deve se tornar habitual.

5. Ao recinto da reunião só devem ter acesso as pessoas que


compõem o grupo mediúnico. A presença de terceiros fica subordinada
a decisão do grupo.

6. Caso o trabalhador se veja impossibilitado de comparecer ao


Centro Espírita a fim de desempenhar a tarefa que lhe compete,
deverá avisar antecipadamente (quando isto for possível) ao
dirigente mediúnico. Se qualquer componente do grupo mediúnico
afastar-se sem prévia comunicação ou justificativa por três reuniões
seguidas, aquele que dirige a reunião poderá suspendê-lo
temporariamente das atividades mediúnicas, substituindo-o por outro
trabalhador que se ajuste às exigências do trabalho, obedecendo,
assim, às necessidades da reunião e de inúmeros aprendizes que
buscam o Centro Espírita para desenvolver seus talentos. Caso
retorne, deverá permanecer na sub-corrente (fora da mesa) por pelo
menos 3 sessões, a fim de rearmonizar-se com as vibrações e energias
do ambiente.

7. O ingresso de novos elementos no grupo mediúnico deve


obedecer às recomendações contidas no livro “Diálogo com as
Sombras”, de Hermínio C. Miranda, aqui transcritas por traduzirem o
pensamento de Kardec acerca da questão.

a)- Se o número de componentes inicialmente fixado como o máximo


desejável foi atingido, não podemos cogitar de receber mais
companheiros, ainda que bastante credenciados.
b) - Caso esse número ainda não tenha sido atingido, é preciso
considerar, de início, que a decisão final, no que diz respeito ao
ingresso de um novo membro no grupo, deve resultar de um
consenso geral dos integrantes do grupo, evitando-se, tanto quanto
possível, que predomine a imposição ou a simples vontade de um só.

8. No caso de impedimento de um trabalhador atuar no seu dia e


horário específico, necessitando transferir-se para um outro grupo, ele
terá acesso a esse, conforme a aquiescência do coordenador do grupo
ao qual pretende se vincular.

9. Os integrantes da reunião, se possível, devem participar das


diversas atividades da Casa, como aplicação de passes, palestras,
mutirões, campanhas, etc.

10. Todo e qualquer trabalhador da área mediúnica que


apresentar perturbação ou desequilíbrio, suscetível de influir
negativamente no resultado dos trabalhos, deverá ser
temporariamente afastado de suas funções mediúnicas, a fim de
submeter-se a tratamento especializado. Os critérios para essa
providência são os seguintes:

I. Em se tratando de um médium:

A. Os componentes da equipe mediúnica discutirão o caso, sob


a coordenação de seu dirigente, sem a presença do companheiro
enfermiço.

B. Aprovado o seu afastamento temporário, por maioria


simples de votos de todos os componentes do grupo, caberá ao
dirigente comunicar a decisão ao companheiro, ouvido previamente o
diretor do departamento mediúnico, caso haja esse departamento no
centro.

II. Em se tratando de um dirigente (titular ou adjunto)

A. O caso será comunicado ao diretor mediúnico, (caso não haja


um diretor mediúnico, deve ser comunicado à Diretoria da casa), que
convocará reunião com todos os elementos do grupo, sem a presença
do companheiro enfermo.

B. Aprovado o seu afastamento temporário, por maioria


simples de votos de todos os componentes do grupo, caberá ao diretor
mediúnico comunicar a decisão ao companheiro, ouvida previamente a
Diretoria da Casa.

III. Em se tratando de um diretor mediúnico

A. Se participante do grupo mediúnico como médium, submete-


se naturalmente aos critérios estabelecidos no item I.

B. Aprovado o seu afastamento temporário, por maioria


simples de votos de todos os componentes do grupo, caberá ao
dirigente comunicar a decisão ao companheiro, ouvida previamente a
Diretoria da Casa.

C. Se participante do grupo mediúnico como dirigente (titular


ou adjunto), o caso será comunicado à Diretoria, que convocará
reunião com todos os membros da equipe, sem a presença do
companheiro enfermo.

D. Aprovado seu afastamento temporário do grupo, por maioria


simples de votos de todos os componentes do grupo, caberá à Diretoria
comunicar a decisão ao companheiro.

E. Neste caso, sobre a conveniência ou não de continuar como


Diretor Mediúnico durante o afastamento temporário do grupo
mediúnico, caberá à Diretoria decidir e tomar as providências que o
caso requeira.

IV. Em qualquer dos casos, o grupo ao qual pertença o


companheiro afastado providenciará o necessário apoio ao seu
pronto restabelecimento, com o conseqüente retorno à sua
função anterior.

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