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PREPARATÓRIO PARA COMISSÁRIOS

6. Regulamentação da Profissão de
Aeronauta – RPA

CADERNO II – RPA
6. Regulamentação da Profissão de
Aeronauta – RPA

Aula #6.1
Leis e Definições

CADERNO II – RPA
Legislação
Legislação
Anexo 1 da Convenção de Chicago – Licença de Pessoal (Internacional);
Lei 7.183 05 abril 1984;
Portaria Interministerial 3016 de 05 fev 88;
Legislação
Anexo 1 da Convenção de Chicago – Licença de Pessoal (Internacional);
Lei 7.183 05 abril 1984;
Portaria Interministerial 3016 de 05 fev 88;
Lei 13.475 de 28 agosto 2017;
Legislação
Anexo 1 da Convenção de Chicago – Licença de Pessoal (Internacional);
Lei 7.183 05 abril 1984;
Portaria Interministerial 3016 de 05 fev 88;
Lei 13.475 de 28 agosto 2017;
Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer), Lei 7.565 de 19 de dez de 86;
RBHA 63 – Mecânico de Voo e Comissários de Voo;
RBAC 121 – Requisitos Operacionais: Operações Domésticas, de Bandeira e
Suplementares (Transporte Aéreo Regular); e
RBAC 135 – Requisitos Operacionais: Operações Complementares e por
Demanda (Transporte Aéreo Não Regular).

RBAC = Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (Norma ANAC)


RBHA = Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (Norma DAC)
Legislação

Lei 7.183 05 abril 1984;


Antiga
Portaria Interministerial 3016 de 05 fev 88;

Lei 13.475 de 28 agosto 2017; Nova

Código Brasileiro de Aeronáutica, Lei 7.565 de 19 de dez de 86;


6. Regulamentação da Profissão de
Aeronauta – RPA

Aula #6.2
Conceitos e Definições

CADERNO II – RPA
Conceitos e Definições
Definições
Aeronauta: é o profissional habilitado pelo Autoridade de Aviação Civil, que
exerce atividade a bordo de aeronave civil nacional, mediante contrato de
trabalho;

Tripulante: é o profissional habilitado pelo Autoridade de Aviação Civil, que


exerce atividade a bordo;

Tripulante Extra a Serviço: é o aeronauta que se desloca a serviço do


empregador, em aeronave própria ou não, sem exercer função a bordo da
aeronave. (Antigo “Tripulante Extra”);

Aeroviário: funcionário “de solo” das empresas aéreas. (Ex.: Check-in).


Definições
A profissão de aeronauta é privativa de brasileiros natos ou naturalizados;

As empresas brasileiras em linhas internacionais poderão utilizar comissários


estrangeiros, desde que o número destes não exceda a 1/3 (um terço) dos
comissários a bordo da aeronave;

Na falta de tripulantes de voo brasileiros, instrutores estrangeiros poderão


ser admitidos em caráter provisório, por período restrito ao da instrução;

Atenção: Segunda a Lei 7.183/84, o prazo para trabalho de estrangeiros


era de 6 meses.
Tripulante Extra
O tempo gasto do tripulante extra a bordo, quando em viagem a serviço da
empresa, será considerado como hora trabalhada;

O comissário fica dispensado do uso do uniforme quando viajando na


condição de extra com finalidade de assumir voo somente no dia seguinte;

Seguir sempre a norma da empresa quanto ao uso dos trajes particulares;

Quando for o caso de assumir voo no mesmo dia, é indispensável o uso do


uniforme.
6. Regulamentação da Profissão de
Aeronauta – RPA

Aula #6.3
Classificação das Tripulações e
Funções dos Tripulantes

CADERNO II – RPA
Classificação das Tripulações
Classificação das Tripulações

As tripulações são classificadas quanto a Natureza das Atividades e quanto


sua Composição e Utilização.

Classificação quanto à Natureza das Atividades:

Tripulação de Voo (Antiga Tripulação Técnica) - Pilotos e Mecânicos de Voo

Tripulação de Cabine (Antiga Tripulação Não Técnica) – Comissários.


Funções dos Tripulantes
Nas Tripulação de Voo:

Piloto em Comando (Comandante): piloto responsável pela operação e


pela segurança da aeronave, exercendo a autoridade que a legislação lhe
atribui; é designado pelo operador da aeronave e será seu preposto
durante toda a viagem;

Copiloto: piloto que auxilia o comandante na operação da aeronave; é o


substituto eventual do Comandante nas Tripulações Simples;

Mecânico de Voo: auxiliar do comandante, encarregado da operação e do


controle de sistemas diversos, conforme especificação dos manuais
técnicos da aeronave.
Mecânico de Voo

Comandante Copiloto
Funções dos Tripulantes

Atenção: A Lei 7.183/84 admitia outros tripulantes, classificados como


técnicos:

Navegador: auxiliar do comandante, responsável pela navegação da


aeronave, sempre que a rota assim requerer;

Rádio operador: auxiliar do comandante, responsável pelas comunicações


a bordo;

Instrutor de Voo: encarregado de ministrar instrução aos pilotos.


Operador de Rádio

Navegador
Funções dos Tripulantes
Nas Tripulação de Cabine:

Comissários de Voo: são auxiliares do comandante encarregados do


cumprimento das normas relativas à segurança e ao atendimento dos
passageiros a bordo, da guarda de bagagens, documentos, valores e malas
postais e de outras tarefas que lhes tenham sido delegadas pelo
comandante.

Atenção: A Lei 7.183/84 admitia como Tripulantes Não Técnicos:


Operadores de Sistemas Embarcados;
Inspetor de Aviação Civil (INSPAC) em Serviço.
Comissários de Voo
Operadores de
Equipamentos Embarcados

Inspetor de Aviação Civil -


INSPAC
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Aeronauta – RPA

Aula #6.4
Composição e Utilização
das Tripulações

CADERNO II – RPA
Composição e Utilização das Tripulações
Quanto a sua Composição, as tripulações são classificadas em:
Mínima, Simples, Composta e De Revezamento.

Tripulação Mínima: é a determinada na forma da certificação de


tipo da aeronave, homologada pela autoridade de aviação civil
brasileira, sendo permitida sua utilização em voos locais de
instrução, de experiência, de vistoria e de traslado.

PIL + COPIL + MEC


Composição e Utilização das Tripulações
Tripulação Simples: Tripulação simples é a constituída de uma
tripulação mínima acrescida, quando for o caso, dos tripulantes
necessários à realização do voo. Utilizada em voos domésticos ou
Internacionais de curta duração.

PIL + COPIL + MEC + CMS

Mínima
Número de Comissários a Bordo

Aeronaves configuradas para mais que 19 Pax;

01 Cms para cada grupo de 50 Pax; ou

01 Cms para cada saída de emergência ao nível do piso (porta);

O que for maior.


Composição e Utilização das Tripulações
Tripulação Composta: é a constituída de uma tripulação simples acrescida
de um comandante, de um mecânico de voo, quando o equipamento assim o
exigir, e de, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do número de
comissários de voo.

PIL + COPIL + MEC + CMS + PIL + MEC + 25% CMS

Simples
A tripulação composta somente poderá ser utilizada em voos internacionais,
exceto para atender a atrasos, de até 3h, ocasionados por condições
meteorológicas desfavoráveis ou por trabalhos de manutenção não
programados; e missões humanitárias.
Composição e Utilização das Tripulações
Tripulação de revezamento: é a constituída de uma tripulação simples
acrescida de um comandante, de um piloto, de um mecânico de voo,
quando o equipamento assim o exigir, e de 50% (cinquenta por cento) do
número de comissários de voo.

PIL + COPIL + MEC + CMS + PIL +COPIL+ MEC + 50% CMS


Simples Mínima

A tripulação de revezamento só poderá ser empregada em voos


internacionais.
Composição e Utilização das Tripulações

Tripulação Composição Utilização


Manutenção,
Mínima Pil+Copil+Mec treinamento e translado
Domésticos e
Simples Pil+Copil+Mec+Cms Internacionais de
curta duração
Atender atrasos de até
Composta Pil+Copil+Mec+Cms+Pil+Mec+25%Cms 3h por Manutenção ou
Meteorologia

De Internacionais de longa
Pil+Copil+Mec+Cms+Pil+Copli+Mec+50%Cms duração
Revezamento
Acomodações para os Tripulantes
Tripulantes, quando em tripulação composta ou de revezamento, descanso a
bordo da aeronave, em acomodação adequada, de acordo com as
especificações definidas em norma estabelecida pela autoridade de aviação
civil brasileira.

Na Tripulação Composta – acomodações para descanso a bordo igual ao


número de tripulantes somados à tripulação simples.

Na De Revezamento - acomodações para descanso a bordo igual à metade do


total de tripulantes.
Acomodações para os Tripulantes
Tripulação Composta:
Técnicos (de Voo) – Assentos reclináveis
Não Técnicos (de Cabine) – Assentos reclináveis
Acomodações para os Tripulantes
Tripulação De Revezamento:
Técnicos (de Voo) – Repouso Horizontal
Não Técnicos (de Cabine) – Assentos reclináveis
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Aeronauta – RPA

Aula #6.5
Base Contratual, Apresentação e
Jornada de Trabalho.

CADERNO II – RPA
Base Contratual

Entende-se por base contratual a matriz ou filial onde o contrato


de trabalho do tripulante estiver registrado;
Apresentação

Início do período de trabalho;


No local determinado pelo empregador;
No mínimo 30’ antes da hora prevista de decolagem;
Apresentação

GRU GIG REC


Apresentação

Quando na Base: no Despacho


Operacional - DO
Apresentação
Decolagem Pouso

GRU GIG REC

Retirada Colocação
dos Calços dos Calços
Calços de Aeronaves
Jornada de Trabalho

Apresentação
30’ após o corte dos
Decolagem Pouso Decolagem Pouso motores ou término
dos serviços em terra

GRU GIG REC


Repouso

Retirada Colocação Retirada Colocação


dos Calços dos Calços dos Calços dos Calços

Horas de Voo Horas de Voo


Jornada de Trabalho
“é a duração do trabalho do aeronauta, contada entre a hora da
apresentação no local de trabalho e a hora em que o mesmo é encerrado.
Considera-se local de trabalho aquele determinado pelo empregador.”

A apresentação não deverá ser inferior a 30 (trinta) minutos da hora prevista


para o início do voo ou outras tarefas em terra determinadas pelo
empregador.

A jornada em voos domésticos será considerada encerrada 30 (trinta)


minutos após a parada final dos motores ou término dos serviços em terra.
Nos voos Internacionais a jornada será encerrada 45 minutos após a
parada dos motores. (Lei 13.475 de 28 agosto 2017).
Jornada de Trabalho

Até 30 min
após o corte
dos motores
ou término
dos serviços.
6. Regulamentação da Profissão de
Aeronauta – RPA

Aula #6.6
Horas de Voo, Repouso e
Cruzamento de Fusos Horários.

CADERNO II – RPA
Horas de Voo
Denomina-se "hora de voo" ou "tempo de voo" o período
compreendido entre o início do deslocamento, quando se trata
de aeronave de asa fixa, ou entre a "partida" dos motores,
quando se trata de aeronave de asa rotativa (helicópteros), em
ambos os casos para fins de decolagem até o momento em que
respectivamente, se mobiliza ou se efetua o "corte" dos
motores, ao término do voo (calço-a-calço).
Horas de Voo
Repouso

Repouso é o período ininterrupto, após uma jornada, em que o


tripulante fica desobrigado da prestação de qualquer serviço.

Período obrigatório após cada Jornada;

Depende da duração da Jornada anterior;


JORNADA
FOLGA
JORNADA REPOUSO
RESERVA
SOBRERAVISO
Repouso
O Repouso depende da duração da Jornada anterior;

JORNADA REPOUSO
Até 12h 12h

Entre 12h e 15h 16h

Acima de 15h 24h


Cruzamento de Fusos Horários

“Quando ocorrer o cruzamento de três ou mais fusos horários


em um dos sentidos da viagem, o tripulante terá, na sua base
domiciliar, o repouso acrescido de duas horas por fuso.”
Cruzamento de Fusos Horários

2h 2h 2h
Base: A
A C
Ida AC: 6h
Volta CA: 6h
B

Haverá o acréscimo de 12h no Repouso , quando do retorno do


tripulante à base (ponto A).
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Aeronauta – RPA

Aula #6.7

Limites de Jornada, Horas


de Voo e Pousos

CADERNO II – RPA
Limites
Jornada de Trabalho
Limites Horas de Voo
Número de Pousos
Limites de Jornada

Diários Dependem do tipo de tripulação


Semanais:
Lei Antiga 7.183/84 = 60h
Lei Nova 13.475/17 = 44h
Mensais = 176h
Limites de Horas de Voo

Diários – Dependem do tipo de tripulação


Mensais
Trimestrais Dependem do tipo do motor da aeronave
Anuais

Limites de Número de Pousos


Dependem do tipo de tripulação
Limites Diários (Lei 7.183/84)
Jornada de Número de
Tripulação Horas de Voo
Trabalho Pousos

Mínima 11h 09h30 5p


Simples 11h 09h30 5p
Composta 14h 12h 6p
De
Revezamento
20h 15h 4p
Limites Diários (Lei 13.475/17)
Jornada de Número de
Tripulação Horas de Voo
Trabalho Pousos

Mínima 09h 08h 4p


Simples 09h 08h 4p
Composta 12h 11h 5p
De
Revezamento
16h 14h 4p
Tripulações de Turboélice podem ampliar o número de pousos em
mais 2 (dois) pousos.
Ampliação dos Limites (Lei 7.183/84)

Critério exclusivo do Comandante;

Acréscimo de mais uma hora e mais um pouso;

Caso ocorra, divulgação:

Comandante 24h Empresa Aérea

Empresa Aérea 15 dias ANAC


Limites Diários (Lei 7.183/84)
Jornada de Número de
Tripulação Horas de Voo
Trabalho Pousos

Mínima 11h + 1h 09h30 + 1h 5p + 1p


Simples 11h + 1h 09h30 + 1h 5p + 1p
Composta 14h 12h 6p
De
Revezamento
20h 15h 4p
Ampliação da Jornada e acréscimo do Número de Pousos
Aumento do Número de Pousos(Lei 7.183/84)

Empresas regionais;
Aeronaves Turboélice;
Ampliação para 09 pousos.
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Aeronauta – RPA

Aula #6.8

Limites de Horas de Voo

CADERNO II – RPA
Limites de Horas de Voo

Diários – Dependem do tipo de tripulação

Mensais
Trimestrais Dependem do tipo do motor da aeronave
Anuais
Limites de Horas de Voo (Lei 7.183/84)

Motorização
Mês Trimestre Ano
da Aeronave

Jato

Turboélice

Convencional
Motor à Jato
Aeronaves com Motor À Jato
Embraer 190

Airbus 320 neo


Motor Turboélice
Aeronaves com Motor Turboélice

ATR-72
Motor Convencional
Aeronaves com Motor Convencional

Douglas DC-3
Limites de Horas de Voo (Lei 7.183/84)

Motorização
Mês Trimestre Ano
da Aeronave

Jato 85h 230h 850h


Turboélice 100h 255h 935h

Convencional 100h 270h 1000h


Limites de Horas de Voo (Lei 13.475/17)

Motorização
Mês Trimestre Ano
da Aeronave

Jato 80h X 800h


Turboélice 85h X 850h

Convencional 100h X 960h


Limites de Horas de Voo (Lei 7.183/84)

Quando o aeronauta tripular diferentes tipos de aeronave


será observado o menor limite.

Os limites de tempo de voo para aeronautas de empresas de


transporte aéreo regular, em espaço inferior a 30 (trinta)
dias, serão proporcionais ao limite mensal mais 10 (dez)
horas.
Limites de Horas de Voo (Lei 7.183/84)

Ex: Tripulante de Turboélice

30 dias ------ 100 h


15 dias ------- X h

X = 50h + 10h = 60h (limite)

Legislação
6. Regulamentação da Profissão de
Aeronauta – RPA

Aula #6.9

Viagem, Reserva e
Sobreaviso

CADERNO II – RPA
Conceito de Viagem

Viagem é o trabalho realizado pelo tripulante de voo ou de


cabine, contado desde a saída de sua base até o seu regresso.

Uma viagem pode compreender uma ou mais jornadas.


DIA ETAPA ORG/DES ETD/ETA HRV/HRN Diárias
-----------------------------------------------------------------------------------------
01/07/08 ter 1798A GRU/REC 11:45/15:05 03:20/00:00 AJ Jornada de Trabalho
-----------------------------------------------------------------------------------------
02/07/08 qua 1897A REC/SSA 05:00/06:20 01:20/01:00
02/07/08 qua 1897B SSA/CNF 07:05/08:50 01:45/00:00
Jornada de Trabalho
02/07/08 qua 1897C CNF/CPQ 09:10/10:15 01:05/00:00
02/07/08 qua 1898A CPQ/BSB 10:40/12:15 01:35/00:00 CAJ
-----------------------------------------------------------------------------------------
03/07/08 qui 1810A BSB/REC 11:45/14:25 02:40/00:00
03/07/08 qui 1810B REC/JDO 15:40/16:50 01:10/00:00 Jornada de Trabalho
03/07/08 qui 1811A JDO/REC 17:10/18:10 01:00/00:10 AJ
-----------------------------------------------------------------------------------------
04/07/08 sex 1798B REC/CPV 15:35/16:15 00:40/00:00
04/07/08 sex 1799A CPV/REC 16:35/17:05 00:30/00:00 Jornada de Trabalho
04/07/08 sex 1799B REC/GRU 17:30/20:45 03:15/02:45 AJ
-----------------------------------------------------------------------------------------
Conceito de Reserva

Reserva é o período em que o tripulante (de voo ou de


cabine) permanece à disposição, por determinação do
empregador, no local de trabalho;

Não há limites para o número de reservas;

A hora de reserva será paga na mesma base da hora de voo; e

Prevista a reserva por prazo superior a 3 (três) horas, o empregador


deverá assegurar ao tripulante acomodação adequada para descanso.
Conceito de Sobreaviso

Sobreaviso é o período não inferior a 3 (três) horas e não


excedente a 12 (doze) horas em que o tripulante permanece
em local de sua escolha à disposição do empregador, devendo
apresentar-se no aeroporto ou em outro local determinado, no
prazo de até 90 (noventa) minutos, após receber comunicação
para o início de nova tarefa.
Sobreaviso

Das horas de Sobreaviso, 1/3 serão computados como horas


trabalhadas;

O número de Sobreavisos está limitado a 8 (oito) mensais;

A hora de Sobreaviso será remunerada no valor de 1/3 da


Hora de Voo.
Reserva Sobreaviso

Período Até 6h Até 12h

Local Determinado pelo


empregador
De escolha do
Aeronauta (base)

2 por semana
Limites Não há
8 por mês
1/3 das horas são
Remuneração Como Horas de Voo computadas como horas
trabalhadas

Se superior a 3h: Em caso de acionamento,


Observações Descanso e intervalo apresentação em 90’
Sobreaviso e Reserva na Escala de Serviço

16/07/08 qua F5 CGH/CGH - - Folga regulamentar


-----------------------------------------------------------------------------------------
17/07/08 qui S-11 CGH/CGH 11:00/13:00 00:40/00:00(*) Sobreaviso
17/07/08 qui RG2100 GRU/GRU 21:00/23:15 02:15/01:15(*) Reserva
-----------------------------------------------------------------------------------------
18/07/08 sex F6 CGH/CGH - - Folga regulamentar
-----------------------------------------------------------------------------------------
6. Regulamentação da Profissão de
Aeronauta – RPA

Aula #6.10

Trabalho Noturno, Folga e


Intervalos para Alimentação

CADERNO II – RPA
Trabalho Noturno (Lei 7.183/84)
Hora Noturna: 52’ 30”

Em terra Das 22h as 05h


Trabalho Noturno
Em voo Do pôr ao nascer-do-sol

Para as tripulações simples, o trabalho noturno não excederá


de 10 (dez) horas.
Trabalho Noturno (Lei 7.183/84)

“Quando o término da jornada de pelo menos 3 (três) horas


de trabalho de uma tripulação, ocorrer entre 23:00 e 06:00 h,
na hipótese de regresso de viagem de uma tripulação simples,
os tripulantes não poderão ser escalados para novo trabalho
nesse mesmo horário, no período noturno subsequente.”
Trabalho Noturno (Lei 7.183/84)

Tripulação Simples
3h ou mais
Regresso de Viagem
18h
23h/06h
X
23h/06h

repouso disponível
Folga (Lei 7.183/84)
“Folga é o período de tempo não inferior a 24 (vinte e quatro)
horas consecutivas em que o aeronauta, em sua base contratual,
sem prejuízo da remuneração, está desobrigado de qualquer
atividade relacionada com seu trabalho.”

A folga só terá início após a conclusão de repouso da jornada.


Folga (Lei 7.183/84)
Ocorrerá obrigatoriamente após o sexto período de 24h a
disposição do empregador;

O número de folgas não será inferior a 8 (oito) períodos de 24


(vinte e quatro) horas por mês;

O número de folgas não será inferior a 10 (dez) períodos de 24


(vinte e quatro) horas por mês. (Lei 13.475/17)
Folga (Lei 7.183/84)
Tipos de Folga:

Folga Regulamentar;

Folga Social (48h - inclui sábado ou domingo);

Folga Solicitada / Pedida

F F FF F F FF

Folga Social Folga Social


05/07/08 sáb F1 CGH/CGH - - Folga regulamentar
-----------------------------------------------------------------------------------------
06/07/08 dom GRU2015 GRU/GRU 20:15/20:15 - Apresentação
06/07/08 dom 1656A GRU/VIX 21:13/22:49 01:36/01:36
06/07/08 dom 1655A VIX/GIG 23:09/00:13 01:04/01:04 E
-----------------------------------------------------------------------------------------
07/07/08 seg LYGIG GIG/GIG - - AJ Layover
-----------------------------------------------------------------------------------------
08/07/08 ter 1888A GIG/SSA 06:36/08:42 02:06/00:00
08/07/08 ter 1885A SSA/GRU 09:10/12:00 02:50/00:00 A
-----------------------------------------------------------------------------------------
09/07/08 qua F2 CGH/CGH - - Folga regulamentar
-----------------------------------------------------------------------------------------
10/07/08 qui FP - - - Folga pedida
-----------------------------------------------------------------------------------------
11/07/08 sex FP - - - Folga pedida
-----------------------------------------------------------------------------------------
Intervalo para Alimentação

Superior que 3h
mín 45 min
Em Terra Entre 12h/14h
máx 60 min
Entre 19h/21h

Trabalho
Diurno A cada 4h
Em Voo
Entre 22h e 06h A cada 3h
6. Regulamentação da Profissão de
Aeronauta – RPA

Aula #6.11

Férias, Escalas de Serviço e


Direitos do Trabalhador

CADERNO II – RPA
Férias

As férias do aeronauta serão de 30 (trinta) dias consecutivos;

O aeronauta receberá o aviso de férias com antecedência de


30 dias por escrito;

Os valores relativos à remuneração das férias deverão ser


pagos até 02 (dois) dias antes do seu início;
Férias

Exceto nas rescisões de contrato, as férias não podem ser


convertidas em abono pecuniário ($);

Mediante Acordo Coletivo, as férias poderão ser


fracionadas. (Lei 13.475/17).
Escala de Serviço (Lei 7.183/84)

Sistema de rodízio alternando dias de trabalho dias de folga;

Divulgação da Escala

02 dias 1ª semana Demais semanas

07 dias
Escala de Serviço (Lei 13.475/17)
Divulgação da Escala:
A empresa deverá divulgar a escala do mês em até 5 dias antes
do início;
Por 4 meses durante o ano, a empresa poderá seguir o seguinte
esquema de divulgação:

02 dias 1ª semana Demais semanas

07 dias
Direitos do Trabalhador (Lei 13.475/17)
Assistência Médica:
Em serviço: empregador;
Plano de Saúde coorporativo;

Uniforme e Equipamentos
Por conta do empregador;

Domingos e Feriados Nacionais


As horas ou Km voados serão pagos em dobro quando
diurnas e em triplo quando noturnas.
6. Regulamentação da Profissão de
Aeronauta – RPA

Aula #6.12

Transferências, Remuneração
e Diárias de Alimentação

CADERNO II – RPA
Transferências Provisória Permanente

Período De 30 a 120 dias Acima de 120 dias

Domicílio Sem Mudança Com Mudança

Interstício 6 meses 2 ANOS

Aviso 15 DIAS 60 DIAS


Remuneração

Piso Salarial Horas/km Etapas de


Salário Base+20% voados
compensação orgânica
Alimentação

CCT 2017/2018: Piso Salarial (salário base e compensação orgânica) –


2.127,44 (dois mil, cento e vinte e sete reais e quarenta e quatro centavos)
Diárias de Alimentação
As diárias de alimentação serão pagas sempre que o aeronauta estiver prestando
serviço ou à disposição da empresa, nos seguintes períodos:

Café da manhã, das 05:00 às 08:00 horas inclusive (25% da refeição principal);

Almoço, das 11:00 às 13:00 horas inclusive;

Jantar, das 19:00 às 20:00 horas inclusive;

Ceia, entre 00:00 e 01:00 hora inclusive;

A diária de alimentação será paga independentemente do serviço de


alimentação a bordo da aeronave.

CCT 2017/2018: Refeição Principal – R$74,74.


6. Regulamentação da Profissão de
Aeronauta – RPA

CADERNO II – RPA
PREPARATÓRIO PARA COMISSÁRIOS

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