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JUAZEIRO - BA
2019
AMILY LETÍCIA ALVES SILVA
GABRIEL ALVES DE SOUZA
JUAZEIRO - BA
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
CURSO DE GRADUAÇÃOEM ENGENHARIA CIVIL
FOLHA DE APROVAÇÃO
Aprovado em: de de .
Banca Examinadora
_____________________________________
Carmem Sueze Silva Miranda, PhD, UNIVASF
Orientadora
_____________________________________
Gerson Marques dos Santos, DSc, UNIVASF
Coorientador
_____________________________________
Anderson Henrique Barbosa, DSc, UNIVASF
Examinador
AGRADECIMENTOS
Hoje é o fechamento de um ciclo não só para mim, mas para toda a minha
família, que me apoiou e me acompanhou incansavelmente desde o começo. Por
isso, eu não posso deixar de agradecer aos meus pais, porque eu tenho muita sorte
de ser filha de duas pessoas que sempre focaram na minha educação, se desfazen-
do de muitas prioridades pessoais para que isso fosse possível, e que sempre fize-
ram eu me sentir o máximo e capaz. Muito obrigada, eu amo muito vocês.
Eu tenho uma família gigante, meus avós, irmãos, tios e primos, todos, sem
exceção, têm a sua parcela de contribuição na minha jornada. Eu gostaria de agra-
decer em especial as minhas tias Irailde, Beatriz e Valdeci de Andrade. Vocês são
incríveis! Durante toda a minha vida, sem pedir, sem querer nada em troca, vocês
sempre fizeram de tudo por mim. Qualquer necessidade, seja física, financeira ou
emocional, sempre foi prontamente preenchida por vocês e eu só tenho a agradecer.
Amo-as imensamente.
Sozinho ninguém chega a lugar nenhum, durante esses quatro anos e meio
que eu passei na faculdade, quatro pessoas foram as minhas companhias diárias:
Gabriel (também autor deste TCC), Maísa, Alysson e Aleson. Passamos por poucas
e boas juntos. Com vocês tudo ficou mais leve e fácil de conduzir. Muito obrigada,
Deus não poderia escolher pessoas melhores para estarem comigo.
Nesse curso eu tive a oportunidade única de estar em contato com uma das
Pedólogas mais qualificadas do Brasil. Carmem Miranda, o que dizer dessa mulher?
Inteligente, humana, divertida, paciente, multitarefas e mais uma imensidão de adje-
tivos que não caberiam aqui. Eu não poderia ter escolhida pessoa melhor para ser
minha orientadora. Você desempenha verdadeiramente a função inerente a um pro-
fessor.
Em seguida, agradeço a minha querida mãe pela dedicação para que este
sonho fosse realizado. Sabemos que não foi fácil e em muitos momentos da nossa
vida, a senhora abriu mão do seu conforto para que o meu sonho fosse realizado.
Não tenho palavras para agradecer, mas muito obrigado por a senhora ter me aju-
dado a persistir e nos momentos que pensei em desistir, a senhora com suas pala-
vras de conforto e ânimo, me ajudou a continuar.
Também agradeço a minha irmã, que me ajudou a conquistar esta grande vi-
tória e que é uma alavanca para mim, assim também como o irmão Manuel, que
Deus colocou em nossa vida na figura de um pai, que tem nos acolhido como filhos
e é um exemplo de pai e de pessoa. Aos meus avós maternos, tenho a dizer que eu
os amo muito, por me acolherem na minha infância e me tratarem como filho, e que
têm em meu coração um lugar especial que ninguém pode tirar.
Agradeço também a toda a minha família sanguínea, aos meus primos, tios,
tias e cunhado, que ficaram torcendo pela minha vitória e por todas a mensagens de
carinho e de amor que enviaram para mim. Quero destacar meu primo Moisés e sua
esposa Rose, que estiveram presentes durante o início de tudo, nos ajudando a nos
estabelecermos nesta cidade e nos apoiaram em todos os momentos tristonhos e
alegres.
RESUMO
ABSTRACT
This work aims to evaluate the behavior of expansion and collapse of two soil sam-
ples collected in the Submedio São Francisco Region., more precisely at the head-
quarters of the municipality of Juazeiro-BA. In this context, the soils located in the
Residencial São Francisco, which is a housing complex of the Minha Casa Minha
Vida program, and the extensions of the Orla Antiga, in the Maringá neighborhood,
were studied for being sites where it is estimated that the existence of pathologies
constructs, in the form of cracks and cracks, is associated with the predominant soil
type. The evaluation of the behavior of expansion and collapse of the soil samples
was made from the technical visits to the sampling sites, as well as the collection of
deformed and undisturbed samples of the soil layers that make up the critical surfac-
es. The soil samples were submitted to soil characterization tests and to verify ex-
pandability and collapsibility, using the edometric test. It was verified that the soil
found in Orla de Juazeiro had potential of collapse of 5.91%. The soil of the Residen-
cial de São Francisco presented an inconclusive result regarding the expansibility
due to the difficulty of molding in the undisturbed soil ring in the dry state, which was
caused by the characteristics of the high cohesion Vertisols and formation of large,
brittle structural units when cut / molded. The existence of pathologies, such as
cracks and fissures, in seated works on the studied soils indicates the need for prop-
ositions of solutions in the design stage.
CAP. 1 INTRODUÇÃO.......................................................................................... 12
4.2.2 Orla............................................................................................................ 52
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 68
12
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
CAPÍTULO 2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Ferreira (1995) define solos expansivos como solos não saturados que sofrem
contrações e expansões com o surgimento de uma superfície de fricção, que tem
baixa densidade de drenagem e alta atividade de argila, oriundos de rochas ígneas,
principalmente basalto, diabásio e gabro, e de rochas sedimentares, principalmente
folhelhos, margas e calcários.
2.1.2 Comportamento
2.1.2.1 Expansibilidade
2.1.2.2 Classificação
Médio 30 ≤ LL ≤ 40 10 ≤ IP ≤ 20 35 < LL ≤ 50
Rossi (2016) destaca que existe uma grande quantidade de relatos sobre o
prejuízo e a complexidade das patologias oriundas dos solos expansivos na constru-
ção civil. Muitas vezes, para tentar solucionar os problemas, é necessário o uso de
reparos nas edificações ou ainda, em outros casos, existe a necessidade de se fazer
a retirada de pessoas de suas moradias. A autora sinaliza que isso ocorre porque o
solo está em contato direto com a fundação, sendo necessário que exista uma har-
monia positiva para a estabilidade da construção entre a distribuição de tensão do
solo e a deslocabilidade da fundação.
Assim, segundo Sandroni e Consoli (2010), o solo expansivo pode gerar di-
versos problemas em uma estrutura. Por exemplo, pode causar deslocamento no
pavimento, levantamento da edificação causando trincas, perda de resistência em
taludes e terrenos de apoio de fundação, aumento da carga em fundações profun-
das e túneis, entre outros.
Em se tratando de sua incidência, Vilar et al. (1981) afirma que o solo colap-
sível tende a ocorrer em sua maioria em regiões de baixos índices de precipitações
pluviométricas. Nessa perspectiva, incluem-se as regiões de clima tropical, porque
apresentam condições favoráveis, seja pela lixiviação dos finos dos horizontes su-
perficiais nas regiões onde há a alteração de estações secas e de precipitações in-
tensas, seja pela deficiência de umidade dos solos que se desenvolvem em regiões
áridas e semiáridas.
No Brasil, estes solos cobrem extensas áreas das Regiões Centro-Sul (interior de
São Paulo e Paraná) e Nordeste do país, sendo representados por depósitos aluviais,
coluviais e residuais muito lixiviados (MILITITSKY et al., 2015).
Quanto aos solos formados a partir de fluxos de lama, Lollo (2008) sublinha que
predominam as frações finas (como argilas). Já no caso de perfis colapsíveis originados a
partir de aterros, a textura do perfil vai depender da textura do solo utilizado para confec-
ção do aterro, havendo, no entanto, uma predominância de solos arenosos.
QUALITATIVOS
INDIRETOS CONE CÓDIGO DE OBRAS DA URSS (1977)
Ensaios
de campo
DÉCOURT e QUARESMA FILHO
SPT – T
(1991)
2.2.2 Comportamento
2.2.2.2 Classificação
Equação 2.1
5 a 10 Problemático
10 a 20 Problema grave
2 Leve
6 Moderado
24
10 Alto
Em que:
K – coeficiente de subsidência;
el – índice de vazios amolgado correspondente a WL;
eo ou e – índice de vazios natural;
25
Kl – coeficiente de colapsividade;
wo – umidade natural;
So – grau de saturação;
– peso específico seco;
wsat – teor de umidade correspondente ao grau de saturação de 100%;
wl – Teor de umidade correspondente ao limite de liquidez;
wp – teor de umidade correspondente ao limite de plasticidade;
A – teor de areia em valor absoluto;
IP – Índice de plasticidade.
Iantas (2010) explica que esse fenômeno, na sua maioria, só ocorre quando
depois de muito tempo do término da obra, pois o solo em seu estado natural não
apresenta características aparentes em que se possam verificar as patologias. Vale
destacar ainda que, depois de iniciado o processo de colapsibilidade, este se mani-
festa com alta velocidade de ocorrência e acontece notadamente com maior fre-
qüência nos meses de chuvas intensas.
As Figuras 2.3, 2.4 e 2.5 que se seguem contêm exemplos de danos causa-
dos pelo colapso de solos.
CAPÍTULO 3
MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 3.4 – Destaque dos pontos de coleta de solo no mapa da sede do mu-
nicípio de Juazeiro – BA.
Fonte: Autores
Para retirada do bloco indeformado, foi feita a marcação do bloco com dimen-
sões de 25 cm por 25 cm e, a partir daí, o bloco foi sendo cerrado em torno do seu
perímetro até a sua saída completa, como mostrada na Figura 3.6.
Fonte: Autores
34
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Fonte: Autores
36
Fonte: Autores
Fonte: Autores
37
3.2 ENSAIOS
tante até o solo parar de adensar. Durante a execução do ensaio é permitida a dre-
nagem da água que sai do corpo de prova.
Após a moldagem, o corpo de prova foi levado à célula edométrica para mon-
tagem, colocando-se uma pedra e um papel poroso tanto em cima quanto embaixo
da amostra, a fim de evitar que absorvesse água antes dos carregamentos.
1 0,20 0,05 5
2 0,40 0,10 10
3 0,80 0,20 20
4 1,60 0,40 40
5 3,20 0,80 80
Fonte: Autores
40
CAPÍTULO 4
RESULTADOS E DISCUSSÕES
LIMITES
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA SEM DEFLOCULANTE
DE ATTEBERG
%
ARGILA SILTE AREIA (%) PEDREGULHO
AMOSTRA PASSANTE Gs LL LP IP
(%) (%) (%)
# 200
Fina Média Grossa
Residencial
50,1 2,55 6,33 44,55 12,77 24,01 8,79 3,55 31,3 18,2 13,1
São Francisco
Orla 53,4 2,68 10,47 27,76 40,19 21,38 0,00 0,00 18,9 15,6 3,6
Fonte: Autores
LIMITES
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA COM DEFLOCULANTE
DE ATTEBERG
%
ARGILA SILTE AREIA (%) PEDREGULHO
AMOSTRA PASSANTE Gs LL LP IP
(%) (%) (%)
# 200
Fina Média Grossa
Residencial
61,2 2,55 41,40 21,11 9,2 16,21 8,43 3,65 31,3 18,2 13,1
São Francisco
Orla 53,2 2,68 18,31 30,85 37,1 13,74 0,00 0,00 18,9 15,6 3,6
Fonte: Autores
Segundo a classificação USCS, para solos com mais de 12% de finos passan-
tes na peneira 200, faz-se necessário a identificação do solo na carta de plasticida-
de, que tem como base os valores de limite de liquidez e índice de plasticidade. Este
é o caso das amostras ensaiadas.
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Quando realizado o ensaio com defloculante, nota-se que o solo possui uma
granulometria em sua maioria fina, com mais de 50% retido na peneira 200, sendo
argila a fração predominante, com um percentual de 41,40%.
Fonte: Autores
Fonte: Autores
O solo pode ser classificado pela carta de plasticidade como sendo ML ou sil-
te de baixa compressibilidade.
45
LL LP IP W0 Argila wsat
e0 el S0 (%)
(%) (%) (%) (%) (KN/m³) (%) (%)
Residencial São
0,512 0,7981 31,3 18,2 13,1 1,80 2,28 17,168 41,40 20,07
Francisco
Orla 0,7617 0,5065 18,9 15,6 3,3 0,65 8,96 15,311 18,31 28,42
Fonte: Autores
Equação 4.1
Equação 4.2
RESIDENCIAL SÃO
REFERÊNCIAS EXPRESSÃO LIMITES ORLA
FRANCISCO
( ) -1,33 -4,71
Kl > 0,85 para So< 60%
Feda (1966)
- São colapsíveis
Não colapsível Não colapsível
Kd< 0 - Altamente
colapsível
Priklondkij (1952)
citado por Feda
Kd> 0,5 - Colapsível
(1966) 2,12 5,45
Kd> 1 - Expansivo
Expansivo Expansivo
0,64 1,50
Gibbs e Bara
R > 1 – Colapsível
(1962)
Não colapsível Colapsível
30,9 9,95
Kassif e Henkin
K < 15 – Colapsível
(1967)
Não colapsível Colapsível
Provavelmente
Handy (1973) 16 a 24% 18,31
colapsível 41,40
citado por
Lutenegger e Provavelmente
Probabilidade de Geralmente não colap-
Saber (1988) 24 a 32% sível colapsível
colapso < 50%
Geralmente não
> 32%
colapsível
Fonte: Autores
Os resultados da análise do solo por meio dos métodos indiretos para verifi-
cação da colapsibilidade sugeridos por Souza Neto (2004) evidenciam a tendência
geral de comportamento das amostras de solo, mostrando que o solo coletado no
Residencial São Francisco tem fortes chances de não ser colapsível e que o coleta-
do na Orla pode estar potencialmente sujeito ao fenômeno do colapso.
O único resultado que divergiu da tendência geral foi o produzido pelo critério
de Priklondkij (1952), que classifica o solo da Orla como sendo expansivo. Todavia,
dada a complexidade envolvida no fenômeno do colapso, este critério deve ser visto
com ressalvas, já que Priklondkij (1952) só se baseia nos teores de umidade do solo
(natural) e nos limites de liquidez e plasticidade, não levando em consideração ou-
tros fatores como o clima, a estrutura do solo e a pedologia da região.
48
Figura 4.5 – Curva de índice de vazios versus log das tensões aplicadas no
solo do Residencial São Francisco, quando inundado à tensão de 5 kPa, com
destaque para o grau de expansão resultante.
Fonte: Autores
49
Pode-se verificar que o grau de expansão deste solo foi quase insignificante
para um Vertissolo, comparando com Lima (2014) e Nunes (2013), que também es-
tudaram este solo na mesma área de Juazeiro, mas com ênfase no coeficiente de
extensibilidade linear padrão (COLE) que avalia a expansão e contração sem a apli-
cação de cargas. Estes autores verificaram que existe um potencial de risco para
construções, o que não condiz com o resultado do ensaio e nem com características
de Vertissolo.
Diante isto, foi conduzido o ensaio edométrico simples com o corpo de prova
com solo deformado compactado, tendo seguido os mesmos procedimentos descri-
tos para a amostra indeformada, porém, foi adicionada água à amostra até que o
solo atingisse coesão suficiente para ser compactado e permitisse a moldagem no
anel do ensaio.
Os dados fornecidos para cada uma das tensões aplicadas sobre o solo pos-
sibilitaram a determinação dos índices de vazios, para a posterior produção da curva
de índice de vazios versus o logaritmo das tensões aplicadas, que está representada
na Figura 4.7.
Figura 4.7 – Curva de índice de vazios versus log das tensões aplicadas no
solo, quando inundado à tensão de 5 kPa, com destaque para o grau de ex-
pansão resultante.
Fonte: Autores
51
Figura 4.8 – Curva de deformação versus log das tensões aplicadas no solo,
quando inundado à tensão de 5 kPa, com destaque para a deformação total
produzida.
Fonte: Autores
Em relação à deformação, pode-se verificar que nas cargas de 160 e 320 kPa
o solo se estabilizou, tendo uma deformação total de 14,79% e uma deformação de
3,92% quando ocorre a expansão.
52
4.2.2 Orla
Figura 4.9 – Curva do índice de vazios versus log das tensões aplicadas no
solo da Orla, quando inundado à tensão de 320 kPa, com destaque para o po-
tencial de colapso resultante.
Fonte: Autores
De acordo com o critério definido por Vargas (1978) para classificar a colapsi-
bilidade de um solo, o potencial de colapso apresentado, por ser superior a 2%,
permite identificar o solo como sendo colapsível.
Para Souza Neto (2004), embora o critério de Vargas (1978) seja mais ade-
quado à realidade brasileira, a classificação do solo com base no limite estabelecido
pode não ser adequada em toda situação, porque, dependendo do tipo de fundação
53
Para uma tensão vertical total de 320 kPa, a deformação produzida pelo solo
foi de 5,58%, conforme a Figura 4.10.
54
Figura 4.10 – Curva de deformação versus log das tensões aplicadas no solo
da Orla, quando inundado à tensão de 320 kPa, com destaque para a defor-
mação total produzida.
Fonte: Autores
55
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Fonte: Autores
57
Figura 4.14 – Prédio com térreo mais 3 pavimentos com ausência de trincas
ou rachaduras e poucas fissuras na edificação de quatro pavimentos no Resi-
dencial São Francisco.
Fonte: Autores
A proximidade do lago com a área estudada pode ter contribuído para o au-
mento da umidade do solo, fazendo com que o lençol freático se elevasse para pró-
ximo da superfície, ocasionando, assim, o fenômeno da expansão no solo na forma
de trincas, fissuras ou rachaduras.
58
Figura 4.15 – Lago de água utilizado para receber efluentes, localizado pró-
ximo ao Residencial São Francisco.
Fonte: Autores
Fonte: Autores
60
Fonte: Autores
A Figura 4.18 contém fissuras que se dispõem pelo piso do local analisado.
Fonte: Autores
61
É importante destacar que a maior parte das residências dessa região apre-
senta essas mesmas patologias, o que corrobora a associação desses problemas
construtivos com o solo estudado.
Fonte: Autores
A fissura da Figura 4.19 se estende da janela do quarto até o piso. Esta cons-
tatação foi verificada tanto na parte externa da parede como na parte interna (Figura
4.20).
62
Fonte: Autores
Fonte: Autores
63
Fonte: Autores
Fonte: Autores
64
Fonte: Autores
Mesmo que os dados tenham sido feitos a partir de coleta de amostras de so-
lo a aproximadamente 5 metros da superfície, o perfil do solo estudado apresenta
homogeneidade desde 0,5 metro inicial, a partir do qual o solo apresenta caracterís-
ticas morfológicas semelhantes às do ponto de 5 metros, como pode ser visto na
Figura 3.5.
66
CAPÍTULO 5
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ção para a população e parâmetro de análise e alerta para os engenheiros que futu-
ramente irão construir nestas áreas da cidade de Juazeiro - BA.
68
REFERÊNCIAS
SCHREINER, H.D. State of the art review on expansive soils. London: Imperial
College, 1987.