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FACULDADE BATISTA DO RIO DE JANEIRO

Marcos Pereira Chagas da Silva


Pregação Novo Testamento III – Cartas e Epístolas
Prof. Dr. Brent Ray

MANUSCRITO DO SERMÃO EXPOSITIVO COM BASE NO


TEXTO DE FILIPENSES 1.1-11

Rio de Janeiro, 2015.


FACULDADE BATISTA DO RIO DE JANEIRO

Marcos Pereira Chagas da Silva


Pregação Novo Testamento III – Cartas e Epístolas
Prof. Dr. Brent Ray

MANUSCRITO DO SERMÃO EXPOSITIVO COM BASE NO


TEXTO DE FILIPENSES 1.1-11.

Este trabalho é um manuscrito de um sermão


expositivo e contextualizado em cumprimento às
exigências da disciplina: pregação novo testamento III
– cartas e epístolas do curso de Pós-graduação em
Exposição Bíblica e Pregação.

Rio de Janeiro, 2015.


Informação Descritiva

ICT: Palavra de Gratidão a Deus pela vida da igreja filipense.

RCT: Paulo agradece a Deus e intercede pelos irmãos filipenses por conta de seu
envolvimento ativo, contínuo e generoso na causa do evangelho.

TT: Encorajamento e edificação da igreja.

TM: Motivação a uma vida de compromisso com Deus.

PCM: Meu propósito é que meus ouvintes sejam pessoas que alegram o coração de Deus
com sua vida e prática no serviço de Deus.

Título: Uma igreja que alegra o coração de Deus.

Esboço da Mensagem

Introdução: Paulo, Timóteo e a igreja filipense nos dão o exemplo que quando
desfrutamos da alegria da fraternidade, da comunhão desinteressada e do suporte generoso,
temos prazer em servir e doar nossa vida a serviço dos irmãos. Assim gente e igreja que
alegra o coração de Deus tem satisfação e dedicação na causa do mestre, o líder ama, cuida
e governa com dedicação singular enquanto a igreja ama, cuida e respeita seus líderes, pois
sabem que foram enviados da parte de Deus e com isso alegram o coração de Deus.

Argumentos:

1º argumento: Agradamos a Deus com dedicação à sua obra. (Versos 1 e 2)

2º argumento: Agradamos a Deus com uma vida de gratidão. (verso 3)

3º argumento: Agradamos a Deus quando temos alegria e prazer na oração. (Versos 4-6)

4º argumento: Agradamos a Deus quando temos alegria em estar juntos. (Versos 7 e 8)

5º argumento: Alegramos o coração de Deus quando clamamos por crescimento da Igreja.


(9-11)
Conclusão: Gente que agrada o coração do Pai, é quem cumpre sua missão com dedicação
e diligência, que tem um coração grato e prazer na oração e, com a alegria de estar juntos,
clama por crescimento no amor e na prática das obras de justiça.

Manuscrito

Texto: Filipenses 1.1-11

1 Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em
Filipos, com os bispos e diáconos:

2 A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

3 Agradeço a meu Deus toda vez que me lembro de vocês.

4 Em todas as minhas orações em favor de vocês, sempre oro com alegria 5 por causa da
cooperação que vocês tem dado ao evangelho, desde o primeiro dia até agora. 6 Estou
convencido de que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completa-la até o dia de
Cristo Jesus.

7 É justo que eu assim me sinta a respeito de todos vocês, uma vez que os tenho em meu
coração, pois quer nas correntes que me prendem, quer defendendo e confirmando o
evangelho, todos vocês participam comigo da graça de Deus. 8 Deus é minha testemunha
de como tenho saudade de todos vocês, com a profunda afeição de Cristo Jesus.

9 Esta é a minha oração: Que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e
em toda a percepção, 10 para discernirem o que é melhor , a fim de serem puros e
irrepreensíveis até o dia de Cristo, 11 cheios do fruto da justiça, fruto que vem por meio de
Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus.
Introdução
É natural a gente fazer tudo para agradar alguém. Fazemos o possível para sermos aceitos
por quem a gente ama, e se não é por afeição é por interesse ou por conta da autoridade,
assim sempre estamos buscando aceitação de alguém. Queremos agradar o patrão,
queremos agradar o professor, queremos agradar um pastor ou um líder; quantas empresas
e prestadores de serviços querem a aceitação de seus produtos e serviços por parte da
clientela, basta perceber o alto investimento em publicidade. Quanto dinheiro é investido
para que sejamos aceitos, a indústria da beleza cresce a cada dia, clínicas de estética com
mais clientes, shoppings centers faturando alto e tudo isso para nos sentirmos incluídos.
Quando olhamos para a igreja evangélica temos visão semelhante. Mega igreja, mega
ministério, variadas estratégias para multiplicar o número de membros, maneiras
mercantilistas de fidelização de cliente para segurar os membros. Muito tem sido feito para
agradar pessoas e pouco se faz para agradar o coração de Deus.
Diante de um cenário decadente da humanidade, uma voz piedosa na multidão ecoa
indagando, como ser uma igreja que agrada e alegra o coração de Deus? Como ser um
líder, ou um pastor que agrada e alegra o coração de Deus?

Quando lemos a carta que Paulo, o apóstolo, escreve à igreja da cidade de Filipos, temos
um vislumbre de resposta a esta inquietante e intrigante indagação. No relacionamento de
Paulo e os crentes filipenses podemos aprender como ser uma igreja, como ser gente que
alegra o coração de Deus.

1º argumento: Agradamos a Deus com dedicação à sua obra. (Versos 1 e 2)

Os remetentes da carta são Paulo e Timóteo, este estava na posição de amanuense, tendo
em vista que Paulo estava preso não tinha condições de escrever, por isso Timóteo lhe
serve como secretário. Segundo a tradição, Paulo estava preso em Roma quando compôs a
carta aos filipenses, sendo esta a última das cartas da prisão.

A igreja dos filipenses, destinatária da carta, foi plantada por Paulo e foi a primeira igreja
cristã da Europa, a qual não estava nos planos missionários do apóstolo, porque seu plano
original era entrar na Ásia, mas em uma visão Deus o leva à Macedônia, lá encontra um
grupo de mulheres no rio e a primeira conversão foi de Lídia e sua família e logo em
seguida, o carcereiro e sua família também se rendem a Cristo e assim foi surgindo a igreja
de Filipos. Vemos claramente a soberania e senhorio de Deus na vida desta igreja, a quem
Paulo, Silas e Timóteo serviram com dedicação e alegria.

Paulo e Timóteo se identificam como servos de Cristo Jesus, e o fazem sem necessidade de
apresentação de credenciais, antes se colocam na posição de escravos de Cristo que estão à
disposição de seu mestre em sua seara.

O ponto de toque nesta apresentação é o relacionamento fraternal e leve que mantinha com
esta igreja, pois em outras ocasiões foi necessário que ele se apresentasse como Apóstolo
por conta de necessidade doutrinária, disciplinar ou apologética. Mas sua relação com a
igreja filipense era de muita alegria e leveza, era uma igreja parceira na causa da
evangelização.

Paulo e Timóteo nos dão o exemplo que quando desfrutamos da alegria da fraternidade, da
comunhão desinteressada e do suporte generoso, temos prazer em servir e doar nossa vida
a serviço dos irmãos. Não é enfadonho e nem um peso, antes uma dádiva, percebemos com
maior clareza que somos um e não precisamos de títulos para falar ou ensinar, mesmo
porque a autoridade é reconhecida e respeitada.

Gente e igreja que alegra o coração de Deus tem satisfação e dedicação na causa do mestre,
o líder ama, cuida e governa com dedicação singular enquanto a igreja ama, cuida e
respeita seus líderes, pois sabem que foram enviados da parte de Deus.

2º argumento: Agradamos a Deus com uma vida de gratidão. (verso 3)

A introdução da carta é feita com uma palavra de gratidão e intercessão pela igreja em
reconhecimento de seu ministério relevante para o avanço do evangelho.

Paulo é um exemplo de alguém grato a Deus porque na maioria de suas cartas, inicia com
uma palavra de gratidão e nas cartas enviadas às igrejas, a única exceção é aos gálatas.

Isto é para nós um estímulo a sermos gratos a Deus, pois é ele quem cria, presenteia e
provê tudo que precisamos sem perder nada, sem exigir nada em retribuição, mesmo
porque de nada carece. É também um estímulo a sermos gratos uns aos outros e sermos
agradecidos em todos nossos relacionamentos.

Que lição preciosa é pra nós este verso, pois quantas vezes no lugar de sermos agradecidos,
criticamos, julgamos, desaprovamos, e usamos nossa língua para maldição! Devemos
aprender a sermos mais agradecidos, usar sempre que possível palavras de gratidão e
reconhecimento. Mais doce é reconhecer e agradecer do que criticar, além do que nos
refresca a memória que precisamos um do outro.

A igreja filipense era um presente de Deus na vida de Paulo, e Deus continua presenteado
o mundo com a existência e permanência de sua igreja, por isso a igreja deve ser um
presente útil, um presente que serve, um presente que marca a vida das pessoas e da
sociedade com ações de manifesto interesse na vida e no bem-estar do outro.

3º argumento: Agradamos a Deus quando temos alegria e prazer na oração. (Versos


4-6)

Paulo orava por cada um dos irmãos, não fazia distinção e nem se esquecia de ninguém,
por que tinha todos em alta estima. Para Paulo, a oração não era um peso, mas motivo de
alegria por poder falar com o Criador em favor de quem ele amava. Portanto, a oração deve
ser um prazer porque levamos pessoas que amamos diante do trono da graça do Deus que
nos ama.

Nossas orações devocionais, nossos encontros de oração devem ser momentos de prazer e
não um fardo ou sacrifício.

A alegria da oração de Paulo era catalisada pela cooperação contínua dos filipenses na
causa do evangelho. Era uma igreja que participava ativamente na obra de evangelização e
em especial no suporte financeiro do ministério de Paulo, que é mencionado no final da
carta em 4.10-20.

A participação no avanço do evangelho estava na essência da igreja filipense, e mesmo em


meio a adversidades e perseguições se mantiveram firmes no propósito missionário.

Hernandes Dias Lopes lembra que: Deus é quem abre o coração, mas a igreja é quem prega
a palavra, é Deus quem levanta os obreiros, mas é a igreja quem os sustenta, é Deus quem
dirige a agenda missionária da igreja, mas é a igreja quem sustenta seus missionários.

Um grande exemplo para nós que muitas vezes, quando algum problema acontece, a
primeira coisa que fazemos é deixar de contribuir com o avanço do reino de Deus. Hoje
passamos por algumas crises na família, na sociedade, na economia, que podem afetar
nosso relacionamento com Deus e na igreja, mas a exemplo da igreja filipense, devemos
permanecer firmes no chamado para anunciarmos as maravilhas de Deus a toda criatura.
O suporte na causa do evangelho deve ser um esforço em conjunto de toda a comunidade
cristã. Este trabalho em conjunto alegrava Paulo em orar por esta igreja.

Além da alegria de Paulo ser motivada pelo suporte da igreja, ele sabia que servia um Deus
fiel e cumpridor das suas promessas. Paulo se apoiava na segurança que tinha em Deus,
pois ele sabia que quem começou a boa obra na igreja filipense foi Deus e ele tem firme
propósito em concluir. Nisto também repousa nossa confiança e segurança em Deus que,
se estivermos cumprindo aquilo para o qual ele nos chamou, nos dará plenas condições
para concluir e nisso sempre teremos prazer na oração e alegraremos o coração de Deus.

4º argumento: Agradamos a Deus quando temos alegria em estar juntos. (Versos 7 e


8)

Essa igreja foi um bálsamo na trajetória ministerial de Paulo, tanto que sua alegria é
justificada porque todos tem sido um suporte em seu trabalho missionário. Interessante que
ele inclui todos irmãos em sua oração porque todos participavam de alguma maneira, quer
fossem jovens, velhos, adultos, ou crianças, livres ou escravos, ricos ou pobres,
capacitados ou não, fortes ou fracos.

Essa declaração nos leva a compreender que todos tem um lugar especial no serviço para o
Senhor Jesus. Não podemos nos furtar de sermos úteis e abundantes na obra de Deus. A
igreja quando trabalha em conjunto não permite espaço para atuação de Satanás, não perde
tempo com probleminhas de relacionamento, e quando passa por alguma crise, logo supera
com maturidade. Apesar dos problemas que as comunidades cristãs passam todos precisam
ser um alento na vida de seu pastor, de seus líderes a fim de que o ministério da palavra
seja exercido com alegria e não como um fardo. Assim como Paulo, a vida de quem
pastoreia, lidera e até mesmo, a vida dos missionários que esta igreja mantém parceria, é
impactada com muita alegria por sua participação ativa em seu ministério. É uma igreja
que tem alegria de estar junto, de trabalhar ombro a ombro aliviando as cargas daquele que
está sobrecarregado.

No verso 8 Paulo destaca a saudade intensa que sente desta igreja. Isso me fez recordar a
história de uma criança que estava internada no Hospital do Câncer em Pernambuco, que
disse ao médico Dr. Rogério Brandão que sua mãe sentiria muita saudade dela quando
viesse a falecer. O médico perguntou aquela criança o significado de saudade e ela de
modo direto e simples disse que “saudade é amor que fica”.
A saudade intensa que Paulo sentia desta igreja era exatamente um amor que ficou para
recordar. A vontade de estar junto era muito grande, era uma vontade que vinha do amor
que Deus colocara em seu coração, sem preferências pessoais ou mesmo por outras razões.

Em nossos dias, essa demonstração de saudade e afeição sem acepção de pessoas tem sido
cada vez mais rara. Muito tempo tem sido gasto nas redes sociais, do que investimos tempo
em estar ao lado de quem realmente importa para nós. Há uma grande carência na
comunhão e na união dos membros da igreja por conta do contexto social competitivo, o
que tem inclusive invadido os arraiais do Senhor Jesus. Quanta desconfiança, quanto
indiferença, quanto isolamento e quanta intromissão. Precisamos resgatar o conceito e a
prática da comunhão, tendo alegria de estar juntos compartilhando cada momento de nossa
caminhada nesta terra de peregrinação. Com a alegria de estar juntos, seremos uma igreja
que alegra o coração de Deus.

5º argumento: Alegramos o coração de Deus quando clamamos por crescimento na


igreja. (9-11)

Diferente do que muita gente tem buscado que é apenas o aumento numérico da igreja,
Paulo ora por crescimento na igreja, sendo este um detalhe simples e imperceptível que
fara toda a diferença nos resultados. Isto não quer dizer que Paulo não tinha o desejo de
mais vidas alcançadas e salvas, mas sua preocupação principal era de ver a igreja
crescendo de maneira saudável e por isso mesmo ele nos dá o exemplo de clamarmos por
maturidade na igreja de Cristo.

Sua oração é simples e sublime, aparentemente superficial, mas ao mesmo tempo


profunda. Ele ora para que os irmãos transbordem de amor verdadeiro e incondicional,
amor inteligente e sensível; ele ora para que todos os filipenses aprenda amar com
veracidade, razão e sensibilidade, com interesse real no sucesso e bem-estar do outro,
inclusive para encontrar uma maneira de ajudar o irmão alcançar seu potencial máximo.
Este não é um amor sentimentalóide, mas um amor decidido, onde um conhece a situação
do outro e se interessa pelo outro.

Também ora por mais amor, não porque não se amavam, mas para o crescimento do amor
que já nutriam mutuamente.

Jesus em sua última refeição com os discípulos ensinou um princípio simples de


testemunho público e identificação de quem são seus seguidores genuínos: “Com isso
todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros.” João
13.35. O sinal externo de quem segue a Cristo, não está na indumentária, nem no caminhar
com uma Bíblia ou no frequentar de cultos e praticar disciplinas espirituais, antes no amor
que um crente nutre e demonstra em favor do outro.

Quando paramos para meditar na simplicidade do evangelho vemos como temos agido
mal, pedido mal, orado errado e consequentemente ficamos sem respostas. Se queremos
uma igreja forte, viva e também numerosa, é preciso amar mais e parar de brigar e lutar
pelo que é transitório. O amor amadurece nossos relacionamentos e nos aproxima de Deus,
porque Deus é amor.

A finalidade desta oração é que com a maturidade que estão adquirindo por meio do amor,
estejam aptos a escolherem o que realmente é importante para continuarem puros, sem
mancha e sem culpa, ou seja, sem nada que os faça tropeçar e sem nada que faça outros
tropeçarem, e continuem nesta condição até o dia de Cristo.

Isto quer dizer que tanto o que somos e o que fazemos deve permanecer íntegros até o fim.
Temos de lembrar que um dia Cristo vai retornar para buscar sua igreja, portanto temos de
construir um caminho para o futuro, e não mais viver só pensando no presente e muito
menos no passado.

É importante termos em mente que é o alvo que determina meu caminho, o fim influencia
minhas escolhas no presente. A volta de Cristo é um evento que tem se desvanecido da
memória dos cristãos por conta de estarem vivendo a síndrome de Marta, ocupados em
demasia com as coisas desse mundo, como se nossa morada definitiva fosse aqui, deixando
Cristo e a missão de fazer discípulos em segundo plano. Para muitos a semana começa na
segunda-feira e não no domingo, ou seja, primeiro nossos compromissos e no final de
semana se sobrar tempo ou se não estiver muito cansado se faz as coisas de Deus, quando
deveria ser o contrário, começando a semana adorando a Deus para continuarmos com ele
até o fim.

Ao concluir sua oração, Paulo clama para que a igreja se apresente diante de Deus cheia de
fruto de justiça e não miseráveis com mãos vazias. Resultados que não são produzidos
pela igreja, mas sim porque a igreja está conectada em Cristo Jesus, e justamente por isso
dá muito fruto, pois sem ele nada pode ser feito que tenha resultados na eternidade.
Frutificar é um processo natural no crescimento qualitativo e quantitativo da igreja, mas
isso só acontece naturalmente desde que o crente esteja conectado em Cristo.

Clamar por crescimento, maturidade e resultados agradáveis a Deus deve ser nossa oração
diária, uma oração que alegra o coração de Deus. Temos perdido muito tempo querendo
agradar nosso próprio eu pedindo prosperidade, sucesso, felicidade num mundo decadente
e já condenado à destruição. Este é um pedido errado e egoísta. Não há nada errado em
clamar por saúde ou por um trabalho com finalidade de termos o nosso pão de cada dia,
mas não devemos esquecer que a igreja de Jesus precisa ter plena satisfação em Deus.

Conclusão:

Deus não fez ninguém para o sofrimento, Deus não quer que sejamos rejeitados e nem
desprezados, mas não podemos viver preocupados apenas em agradar pessoas, não
podemos nos entregar ao narcisismo ou ao hedonismo, buscando a satisfação sensorial e
fugaz.

Não podemos nos vender ao narcisismo religioso, às vaidades ministeriais, que acariciam
nosso ego e nos afasta de Deus e sua vontade.

Precisamos aprender com Paulo e com a igreja dos filipenses que o mais importante é ser
gente e igreja que alegra o coração de Deus. Como deve ter sido doce aos ouvidos do Filho
ouvir o testemunho do céu que disse: Este é meu Filho amado e nele tenho alegria! Ah,
como estamos invertendo valores!

Gente que agrada o coração do Pai, é quem cumpre sua missão com dedicação e diligência,
que tem um coração grato e prazer na oração e, com a alegria de estar juntos em
comunhão, clamando por crescimento da igreja no amor e na prática das obras de justiça.
Que Deus nos abençoe.

Amém.
Referências Bibliográficas

Bíblia de Estudo NVI / organizador geral Kenneth Barker; co-organizadores Donald


Burdick...[et AL. ]. São Paulo: Editora Vida, 2003

http://pensador.uol.com.br/autor/dr_rogerio_brandao_medico_oncologista/

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