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PROCEDIMENTO CII-C-22-02
TÍTULO: PROCEDIMENTO DE MONTAGEM DO FLARE
TA-96001/02 E TA-97001/02
COD. SIGEM
CONSÓRCIO IPOJUCA CLIENTE:
PETROBRAS - RNEST PR-0000065-IOA-CON-246
INTERLIGAÇÕES Nº
CONTRATO:
Refinaria Abreu e Lima – RNEST INTERLIGAÇÕESOFF-SITE ICJ8500. 0000065.10-2
Rodovia PE-60 – Km 10, s/nº
Parque de Suape – Ipojuca/PE PROGRAMA:
CEP: 54505-970 REFINARIA DO NORDESTE – ABREU E LIMA
ÍNDICE DE REVISÕES
0 EMISSÃO INICIAL
3 Exclusão dos itens 4.1, 9, 9.1, 9.2, 9.2.1, 9.2.2. Revisão do Item Recomendações de
Segurança.
5
Desmembramento dos módulos 10 e 11 no item 9.6 para apontar alteração da acoplagem da
tubulação e riseres no módulo 11. Inclusão do Item 11.6, exclusão da figura da página 7 e
revisão nos itens 11.3 e 11.5
REV. 6
DATA 19/07/2013
MICHELE LEAL/
ELABORADOR
KELLY SOARES
ESTE DOCUMENTO FOI DESENVOLVIDO PELO CONSÓRCIO IPOJUCA INTERLIGAÇÕES EXCLUSIVAMENTE PARA A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO RNEST.
QUALQUER REPRODUÇÃO, UTILIZAÇÃO OU DIVULGAÇÃO FORA DO MESMO, DEVE SER EXPRESSAMENTE AUTORIZADA POR SEUS REPRESENTANTES.
ÍNDICE
1 OBJETIVO ..................................................................................................... 4
2 ABRANGÊNCIA .............................................................................................. 4
3 REFERÊNCIAS ............................................................................................... 4
4 RESPONSABILIDADES .................................................................................... 5
5 RECOMENDAÇÕES GERAIS ............................................................................. 6
6 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.......................................................................... 6
7 TABELA DE PESOS ......................................................................................... 7
8 VERIFICAÇÃO PRELIMINAR ............................................................................. 7
8.1 VERIFICAR FUNDAÇÕES .............................................................................. 7
9 PROCESSOS DE MONTAGEM............................................................................. 9
9.1 MONTAGEM DO 1°,2° E 3° MÓDULO........................................................... 9
9.2 PRÉ-MONTAGEM DOS MÓDULOS DE 4 A 11 NO SOLO. ............................... 12
2 ABRANGÊNCIA
Este procedimento se aplica ao contrato dos serviços e fornecimentos necessários à
montagem das estruturas, tubulações, sistema elétrico, instrumentação e
equipamentos dos conjuntos das tochas do Flare TA-96001/02 e TA-97001/02 da
Refinaria do Nordeste Abreu e Lima S.A – RNEST, contrato N. 0800.0042708.08.2,
situado no município de Ipojuca/PE.
3 REFERÊNCIAS
• N-442 – Pintura externa de tubulações em Instalação Terrestre.
• N-115 - Fabricação e montagem de tubulações industriais.
• N-293 - Fabricação e Montagem de estruturas Metálicas.
• N-550 – Projeto de isolamento térmico a alta temperatura.
• NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
• NR 35 – Trabalho em Altura.
• CII-SMS-01-20 – Procedimento de montagem e desmontagem de andaime.
• CII-C-24-05 – Procedimento de montagem de sistema de bandejamento e
eletrodutos.
• CII-C-27-00 – Procedimento de aplicação de sistema de pintura.
• CII-C-21-12 – Procedimento de montagem de isolamento térmico em tubulações.
• Anexo VIII – Anexo contratual de SMS.
• NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOES DE ELETRICIDADE*,
• CII-SMS-01-019 – Procedimento para Trabalhos em Altura,
• CII-SMS-03-12 – Plano de Monitoramento da Pressão Arterial,
• CII-SMS-02-03 – Plano de Atendimento a Emergência.
• Portaria Nº 293 de 08 de Dezembro de 2011
• Procedimento de Movimentação de cargas
• CII-SMS-01-04 – Plano de Emergência e de Contingência local – PEL
CII-SMS-01-20 MONTAGEM E DESMONTE DE ANDAIMES.
5 RECOMENDAÇÕES GERAIS
• Os serviços de içamento dos módulos e riseres só serão permitidos com uma
velocidade máxima do vento de 20 km/h.
• A segurança é o fator principal para realização de montagem.
• Somente poderá executar a atividade os profissionais devidamente habilitado-
treinados e cientes dos riscos existentes na tarefa estando estes realizando o
trabalho conforme a sua função especifica para tal.
• Importante minimizar os trabalhos em altura.
• Importante remover todos os acessórios utilizados durante a montagem.
• Necessário verificar o alinhamento vertical dos módulos de acordo com a UNI EN
ISO13705 Indústrias de Petróleo e Gás Natural - Aquecedores de gás para
indústrias em Geral.
• É obrigatório à verificação dos acessórios antes de qualquer movimentação de
cargas.
6 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
• Guindaste 400 toneladas
• Guindaste 200 toneladas
• Caminhão munck 20 toneladas
• Plataforma elevatória 25 metros
• Cesto suspenso
8 VERIFICAÇÃO PRELIMINAR
8.1 VERIFICAR FUNDAÇÕES
• Verificar a elevação das placas de base.
• Verificar a posição dos parafusos de ancoragem com referência ao eixo da base
da plataforma.
8.2 CUMPRIMENTOS GERAIS
• Verificar a conformidade das obras civis de acordo com desenhos relevantes.
• Verificar os planos de movimentação das cargas descritos no plano de rigging
antes de iniciar a montagem dos módulos.
• Verificar se o equipamento (plataforma) esta afastado das redes elétricas ou se
estas estão isoladas conforme as normas especificadas.
8.3 TRABALHOS PRÉ-REQUISITOS
• Verificar a área de circulação do guindaste antes da movimentação.
• Condicionar as peças em lugares adequados para não danificarem.
• É necessária a montagem de andaime no topo de cada módulo no solo antes do
içamento a fim de facilitar o acoplamento dos próximos conforme procedimento .
• Passagem do cabo guia nos eletrodutos durante a montagem para instalação dos
cabos elétricos conforme procedimento.
• Após o término da montagem dos módulos içamento da bobina na última
elevação 120 metros para passagem dos cabos elétricos com auxilio do cabo
guia.
• Instalação dos instrumentos de medição e ignição do Flare.
• Fabricação de placas de concreto pra montagem dos módulos no solo.
• Pintura, isolamentos térmicos, instalação de eletrodutos irão ser realizados no
solo ficando somente o acoplamento/retoque onde indicados nesse
procedimento.
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• Somente trabalhador autorizado e capacitado poderá realizar a atividade de
montagem do Flare.
• A área sob a plataforma de trabalho deve ser devidamente sinalizada e
delimitada, sendo proibida a circulação de trabalhadores dentro do espaço
(NR18).
Módulo 4
Módulo 5
Acoplamento das
tubulações retoque da
pintura e do revestimento
térmico
Módulo 6 Módulo 7
Módulo 8 Módulo 9
− Montagem do Riser:
− O conjunto com os risers, principal e químico, e demais tubulações, será pré-
montado no nível do solo, incluindo retoques de pintura e isolamento térmico.
− Será verticalizado pelo guindaste principal, com o auxílio de um guindaste auxiliar,
previsto no plano de rigger, e movimentado até a sua cota de acoplamento (72000),
descendo por dentro da estrutura do Derrick.
− A equipe de montagem será transportada, na gaiola de transporte, pelo guindaste
auxiliar até a plataforma de andaimes da cota 72000, onde será feito o acoplamento
das tubulações.
− Terminado o acoplamento da tubulação principal, a equipe será devolvida ao solo e
outra equipe será içada até a plataforma de andaimes da cota 72000, que subirá
pelas escadas tipo marinheiro do Derrick até a cota 96000, para a liberação das
lingadas utilizadas para o içamento do módulo. Após, o guindaste principal descerá
o moitão até o solo para receber a gaiola de transporte que descerá a equipe até a
base do flare.
− Com a liberação do guindaste principal, equipes de montagem serão içadas, à
plataforma de andaimes da cota 72000, para conclusão dos acoplamentos das
demais tubulações os ajustes necessários nos suportes, reparos na pintura e
isolamento térmico. O acesso para a equipe de ajustes e reparos será feito pela
plataforma da cota 72000 e o acesso aos níveis intermediários pelos andaimes do
Riser.
− Montagem do Derrick:
− O módulo de 96000 a 108000 será elevado pelo guindaste principal e posicionado
no ponto de acoplamento, na cota 96000. Após este posicionamento, a equipe de
montagem será transportada, na gaiola de transporte, pelo guindaste de apoio até a
plataforma de andaimes da cota 72000, que se deslocará até a plataforma cota
96000, pelas escadas tipo marinheiro do Derrick.
− Terminado o acoplamento, a equipe descerá até a plataforma da cota 72000, de
onde será devolvida ao solo, na gaiola, e outra equipe será içada à mesma
plataforma de onde acessarão a plataforma da cota 108000, também pelas escadas
do Derrick, para a liberação das lingadas utilizadas para o içamento do módulo.
Após, o guindaste principal descerá o moitão até o solo para receber a gaiola de
transporte que descerá a equipe até a base do flare.
− Montagem do Riser:
− O conjunto com os risers principal e químico e demais tubulações, será pré-montado
no nível do solo, incluindo retoques de pintura e isolamento térmico.
− Será verticalizado pelo guindaste principal, com o auxílio de um guindaste auxiliar,
previsto no plano de rigger, e movimentado até a sua cota de acoplamento (96000),
descendo por dentro da estrutura do Derrick.
− A equipe de montagem será transportada, na gaiola de transporte, pelo guindaste
auxiliar até a plataforma de andaimes da cota 72000, e subirá até a plataforma de
andaimes da cota 96000 pelas escadas do Derrick, onde será feito o acoplamento
das tubulações.
− Terminado o acoplamento da tubulação principal, a equipe descerá até a plataforma
da cota 72000, de onde será devolvida ao solo, na gaiola, e outra equipe será içada
à mesma plataforma de onde acessarão a plataforma da cota 108000, pelas escadas
do Derrick, para a liberação das lingadas utilizadas para o içamento do conjunto dos
Risers. Após, o guindaste principal descerá o moitão até o solo para receber a gaiola
de transporte que descerá a equipe até a base do flare.
Módulo 10
Módulo 11
18
40
0
− . O conjunto formado pelo turco, passarela e selo molecular, será elevado pelo
guindaste principal e posicionado no ponto de acoplamento. Após este
posicionamento, a equipe de montagem será transportada, na gaiola de transporte,
pelo guindaste de apoio até plataforma de andaimes da cota 72000, que se
deslocará até a plataforma permanente da cota 120000 pelas escadas do Derrick,
para efetuarem os acoplamentos, ajustes e reparos necessários.
− Terminados esses serviços, a equipe descerá até a plataforma da cota 72000, de
onde será devolvida ao solo, na gaiola, e outra equipe será içada à mesma
plataforma de onde acessarão a passarela do selo molecular para a liberação das
lingadas utilizadas para o içamento do conjunto. Após, o guindaste principal descerá
o moitão até o solo para receber a gaiola de transporte que descerá a equipe até a
base do flare.
− Com a liberação do guindaste principal, equipes de montagem serão içadas à
plataforma da cota 120000, pelo guindaste principal, para conclusão dos
acoplamentos das demais tubulações e ajustes necessários nos suportes, reparos na
pintura e isolamento térmico.
−
Todos os colaboradores devem fazer uso do cinto de segurança com dois talabartes
para trabalhos em altura acima de 2,00m;
É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações:
a) fator de queda for maior que 1;
b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m.
O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo
de segurança;
Os Equipamentos de Proteção Individual necessários para execução das atividades
estabelecidas neste procedimento estão descritos no procedimento CII-SMS-01-34 –
Especificações de EPI.
7) Todos os dias devem ser realizados, antes de executar qualquer atividade, o DDSMS
– Dialogo Diário de Segurança, Meio-ambiente, Saúde, abordando os aspectos e
impactos ambientais, perigos e riscos envolvidos na atividade que será executada na
área e as recomendações de meio ambiente e segurança aplicáveis. Devem ser
registrados através de lista de presença de DDSMS estruturado.
8) Também antes do inicio da atividade, inspecione as ferramentas a serem utilizadas
conforme definido no procedimento CII-SMS-01-47 INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS E
FERRAMENTAS PORTÁTEIS e CII-SMS-01-37 - INSPEÇÃO DE FERRAMENTAS MANUAIS
SEM FORÇA MOTRIZ. Não serão aceitas ferramentas e métodos de trabalho
improvisados
9) Nos trabalhos realizados a altura acima de 2,00m as ferramentas manuais devem
ser amarradas para evitar sua queda;
10) Não deixar materiais soltos em cima das plataformas de trabalho evitando assim
queda dos mesmos;
11) Sinalizar e isolar a área de desenvolvimento da atividade.
12) Verificar se os trabalhos em paralelo não oferecem risco a segurança.
13) Utilizar os EPC´s e EPI´s necessários para a execução dos serviços conforme a
norma regulamentadora nᴼ6 (NR-6), (NR-35) item 35.5.1 e conforme definição do
procedimento CII-SMS-01-34 ESPECIFICAÇÕES DE EPI. Não transitar pela obra sem
EPIs apropriados e em caso de desgaste ou dano devem ser orientados a promover a
troca dos mesmos antes do inicio de suas atividades.
14) Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual apenas para a finalidade a que se
destinam, mantendo-os sob sua guarda e conservação;
15) Observar atentamente o meio ambiente do trabalho ao circular na obra, e solicitar
as correções necessárias, junto às pessoas competentes, das condições inseguras
encontradas, imediatamente;
16) Não ultrapassar seus limites físicos, caso o profissional sinta-se exausto e/ou
incapaz de realizar as atividades, pare imediatamente e comunique a liderança.
17) Adotar, em casos de emergência, o procedimento CII-SMS-01-04– Plano de
Emergência e de Contingencia Local e CII-02-03 PLANO DE ATENDIMENTO A
EMERGÊNCIA, e seguir as orientações da Brigada de Emergência.
18) A ocorrência de acidentes ou incidentes durante as operações, deverão ser
imediatamente comunicados e tratados, de acordo com o CII O&G-S-4.5.2-02 –
Investigação de Incidentes.
19) Todos os profissionais envolvidos nos serviços, devem estar capacitados e cientes
de todos os riscos e medidas de controles relacionados na APR da atividade,
Procedimentos referenciados no ítem 3 deste documento, Anexo contratual VIII e etc.
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20) Verificar a necessidade de AT – Autorização de Trabalho conforme definido no
procedimento CII-SMS-01-19 TRABALHOS EM ALTURA;
21) Não ultrapassar os limites físicos, ou seja caso não sinta segurança não a faça;
30) Deve ser utilizada escada fixa, do tipo marinheiro, ser provida de gaiola protetora a
partir de 2,00m acima da base até 1,00m acima da última superfície de trabalho;
31) Para cada lance de 9,00m, deve existir um patamar intermediário de descanso,
protegido por guarda corpo e rodapé;
35) Deverá haver alternância de horários, de forma que haja duas equipes atuando na
montagem da estrutura do Flare, evitando desta forma, a movimentação de pessoas
subindo e descendo simultaneamente;
39) O Consórcio CII deverá ter no local dos serviços, em tempo integral, pelo menos
um técnico de segurança, inclusive realizando inspeções nos locais onde os
trabalhadores estiverem desenvolvendo suas atividades no alto da estrutura do Flare.
Caso haja necessidade de resgate em altura com a utilização do cesto suspenso, seguir
a Portaria Nº 293 de 08 de Dezembro de 2011 contemplando tais documentações:
6) O cesto deve ser dimensionado e fabricado conforme Portaria Nº 293 itens 4.17,
4.18
a) identificação do fabricante;
b) data de fabricação;
c) capacidade de carga da caçamba em peso e número de ocupantes;
d) modelo e número de identificação de caçamba que permita a rastreabilidade do
projeto;
e) peso do cesto suspenso vazio (caçamba e sistema de suspensão).
8) Sempre que o cesto suspenso sofrer alterações que impliquem em mudança das
informações constantes da placa de identificação esta deve ser atualizada.
9) O içamento do cesto suspenso somente pode ser feito por meio de cabo de aço, com
fitilho de identificação ou sistema para identificação e rastreamento previsto pelo
INMETRO - Regulamento de Avaliação da Conformidade para cabos de Aço de Uso
Geral, Portaria INMETRO/MDIC n.º 176 de 16/06/2009
12) Os sistemas de suspensão devem ser dedicados, não podendo ser utilizados para
outras finalidades. E satisfazer os seguintes definidos no item 4.4 da portaria.
19) Na utilização do cesto suspenso deve ser garantido distanciamento das redes
energizadas;