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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA
ELIANE AMORIM DOS SANTOS
ELIZETH DOS SANTOS GARCIA
WALDENICE CORRÊA DA ROCHA CONCEIÇÃO

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO NOS ANOS INICIAIS DO


ENSINO FUNDAMENTAL.
PLURALIDADE CULTURAL
Oriximiná - Pará
2018

ELIANE AMORIM DOS SANTOS


ELIZETH DOS SANTOS GARCIA
WALDENICE CORRÊA DA ROCHA CONCEIÇÃO

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO NOS ANOS INICIAIS DO


ENSINO FUNDAMENTAL.
PLURALIDADE CULTURAL

Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da


UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, para as
disciplinas Ensino de Historia e Geografia; Ensino de
Matemática; Ensino de Língua Portuguesa; Ensino de
Educação Física Escolar e Psicomotricidade;
Seminário Interdisciplinar: Tópicos Especiais I ;
Estágio Curricular obrigatório II AnosIiniciais do Ensino
Fundamental.

Prof. Lilian Gavioli de Jesus/Natalia Germano Gejão


Diaz, Andressa Aparecida Lopes, Eloise Werle de
Almeida, Diego Brboza Prestes, Luciane Batistella
Bianchini/Patricia Alzira Proscênio, Natalia
Gomes/Vilze Vidolte.

Oriximiná - Pará
2017
Sumário
I. INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------4
II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA----------------------------------------------------------5
III. PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE---------------------------------------------9
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS-------------------------------------------------------------12
V. REFERÊNCIAS-----------------------------------------------------------------------------
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I - INTRODUÇÃO

A presente produção textual interdisciplinar em grupo tem o propósito unir


conteúdos e saberes das disciplinas estudadas no 7º semestre do curso de
Pedagogia, a qual nos proporcionou ampliar nossos conhecimentos sobre o Eixo
Integrador solicitado: Organização do Espaço Educativo dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, objetivando propiciar um processo de ensino aprendizagem
de qualidade para que permita ser aplicado em sala de aula, levando sempre em
consideração a cultura local, regional, nacional.
A ideia central deste trabalho parte então da Pluralidade Cultural, que aqui
apresentaremos sugestões para a elaboração de uma proposta docente no
cotidiano escolar visando as práticas sociais dos alunos segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997).
O processo de ensinar e aprender através de jogos pedagógicos precisa
que seja dirigido pelo educador. As crianças não têm o mesmo pensamento de um
adulto, por isso a importância de fazê-la entender que o objetivo do jogo não é
ensina-la a jogar, e sim acompanhar o modo como jogam e auxiliar na construção
de regras, de pensamentos de maneira que elas entendam.
A introdução do jogo serve para minimizar o bloqueio que a maioria dos
alunos apresentam em algumas disciplinas e sentem-se incapaz de aprender.
A intenção é mostrar que segundo Borin, 1996,9, através do jogo, o aluno
apresenta melhor desempenho e atitudes mais positivas frentes a seus processos
de aprendizagem.
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II - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
QUAL A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE NA ESCOLA?

O ensino compreendido por meio da interdisciplinaridade nos diversos


conteúdo da Base Nacional Curricular é um desafio para os educadores, pois
envolve o desempenho da criatividade e habilidade do professor para propiciar ao
aluno um aprendizado eficaz, por meio de estudos realizados abrangendo
diferentes disciplinas, que permitem ao aluno obter reflexão das possibilidades
distintas de aprendizagem.
A interdisciplinaridade tem aparecido constantemente no contexto
educacional como um instrumento adequado à intenção de estimular o aluno a
exercer um papel ativo no decorrer do processo ensino-aprendizagem, para que a
apropriação dos conteúdos disciplinares não se paute pela mera memorização,
mas por uma compreensão maior acerca do que está sendo ensinado.
A ideia do uso da interdisciplinaridade permite ao professor aderir as
mudanças no processo de ensino aprendizagem de acordo com as propostas
apresentadas, seja através de pesquisa, formação continuada e do trabalho em
regime de colaboração com a coordenação pedagógica ou até mesmo de
orientações e experiências de outros professores. Para o professor Marcelo
Beneti, em entrevista ao portal da educação,
Nós professores, não podemos mais negar a importância da
interdisciplinaridade nos dias de hoje em sala de aula, cada vez
mais nós professores temos que trabalhar em conjunto –
professores de todas as disciplinas sim do núcleo comum, por isso
torna-se necessário o trabalho por projetos e integrando todas as
disciplinas nesse projeto. (www.portaleducacao.com.br).
Nessa perspectiva, existem conteúdos difíceis de serem trabalhados
dessa forma, fato que faz com que os professores sejam dinâmicos e atualizados,
pois existem inúmeras estratégias que podem ser utilizadas por esse profissional,
para que torne sua aula atrativa e produtiva, dependendo do conteúdo a ser
abordado, podem ser aplicados em forma de jogos, brincadeiras, vídeos,
seminários, projetos contextualizados e ainda podem ser utilizados as novas
tecnologias de informação. Dessa forma todos os professores devem possuir
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domínio sobre o uso dos meios tecnológicos.


Todavia, novas exigências educacionais pedem às universidades
um novo professor capaz de ajustar sua didática às novas
realidades da sociedade, do conhecimento do aluno, dos meios de
comunicação. O novo professor precisaria, no mínimo, de adquirir
sólida cultura geral capacidade de aprender a aprender,
competência para saber agir na sala de aula, habilidades
comunicativas, domínio da linguagem informacional e dos meios de
informação, habilidade de articular as aulas com as mídias e
multimídias. (https://bdm.unb.br/bitstream/10483/17170/1/2015
JadesDanieldeLima tcc.pdf).
Como podemos observar a escola é o ambiente no qual o aluno deve
ser preparado não somente para adquirir conhecimentos dos conteúdos
programáticos dos Parâmetros Curriculares Nacionais, mas é essencial que os
professores utilizem dos meios necessários para formação de cidadãos críticos,
conhecedores da realidade social e preparados para a vida fora do espaço
escolar.
COMO PODEMOS ARTICULAR OS CONTEÚDOS QUE ENVOLVEM A
QUESTÃO DA PLURALIDADE CULTURAL, DO MULTILETRAMENTO E DA
MULTIMODALIDADE EM SALA DE AULA?
Apesar desses termos terem surgido no Brasil nos 70 e 80, são
conceitos que confundem a visão escolar, no entanto foi evoluindo conforme se
amplia os conceitos dos estudos e da realidade social. Contudo, em um país que
possui uma variedade de cultura na fala, na escrita, nas diferenças sociais, na
qual os excluídos pobres, negros e iletrados são desvalorizados. Com isso, os
Parâmetros Curriculares Nacionais e outros projetos trazem orientações de como
abordar a pluralidade cultural na escola.
São apresentadas algumas indicações das diferentes
contribuições, a título de subsídios-chave, a fim de balizar o
trabalho pedagógico deste tema, embora não o esgotem. São
pistas que o professor poderá seguir aprofundando e ampliando
conforme as necessidades de seu planejamento. Visam,
sobretudo, a explicitar que tratar do povo brasileiro, em seus
desafios e conquistas do cotidiano e no processo histórico, exige
estudo e preparo cuidadoso que não se confundem, em
hipótese alguma, com o senso comum.
(https://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.p
df).
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Desta feita, a perspectiva de ensino e aprendizagem, é importante para


esclarecer o caráter interdisciplinar que constitui o campo de estudos teóricos da
Pluralidade Cultural. A escola deve contemplar as culturais locais, por meio de
programas específicos de cada região, conforme o contexto cultural os seguintes
temas:
A fundamentação ética, o entendimento de preceitos jurídicos,
incluindo o campo internacional, conhecimentos acumulados no
campo da História e da Geografia, noções e conceitos originários
da Antropologia, da Lingüística, da Sociologia, da Psicologia,
aspectos referentes a Estudos Populacionais, além do saber
produzido no âmbito de movimentos sociais e de suas
organizações comunitárias, constituem uma base sobre a qual se
opera tal reflexão que, ao voltar-se para a atuação na escola, deve
ter cunho eminentemente pedagógico.
(https://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.p
df).
Pois bem, o estudo da pluralidade cultural no Brasil remete a articulação
do multiletramento e multimodalidades de ensino, com tendência a ampliar
conhecimentos dos alunos sobre a valorização e tradição dos povos que formam a
nossa sociedade. Assim sendo, a construção por uma sociedade mais justa e
igualitária, sem desigualdades sociais, racismo, preconceito e injustiças devem ser
trabalhadas em sala de aula nos diversos contextos e métodos de ensino.
O tema Pluralidade Cultural oferece aos alunos oportunidades de
conhecimento de suas origens como brasileiros e como
participantes de grupos culturais específicos. Ao valorizar as
diversas culturas presentes no Brasil, propicia ao aluno a
compreensão de seu próprio valor, promovendo sua autoestima
como ser humano pleno de dignidade, cooperando na formação de
autodefesas a expectativas indevidas que lhe poderiam ser
prejudiciais. Por meio do convívio escolar, possibilita
conhecimentos e vivências que cooperam para que se apure sua
percepção de injustiças e manifestações de preconceito e
discriminação que recaiam sobre si mesmo, ou que venha a
testemunhar — e para que desenvolva atitudes de repúdio a essas
práticas.
(https://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.p
df).
As práticas de letramento implicam no contexto cultural e a escola deve
ampliar, contemplar e valorizar essas práticas de acordo com as culturas locais, da
mesma forma incentivar o letramento valorizado e o não letrado, nessa conjuntura
práticas e conteúdos devem ser interpretados de forma diferenciada.
O trabalho da multipluralidade remete a compreensão da multilinguagem
presentes em diferentes textos escritos, que também compreende a
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multimodalidade, que significa a ilustração da escrita, que pode ser demonstrada


por meio de imagem em jornal, mapas, áudio, livros de modo geral.
Portanto, novas propostas de ensino podem ser utilizadas na organização
do espaço educativo nos anos iniciais do ensino fundamental nas disciplinas que
compõe a base comum nacional.
Para o ensino da matemática:
Considerando que uma prática em sala de aula inspirada em
práticas pedagógicas desenvolvidas no movimento
etnomatemático, é também uma prática pedagógica baseada nos
Estudos Culturais, pode-se afirmar que é necessário, para que os
professores sejam conscientizados “sobre a viabilidade de se
desenvolver uma aprendizagem baseada no contexto e que leve
em conta as experiências dos/as estudantes e suas relações com a
cultura popular e o terreno do prazer”,, levando-se em
consideração a valorização do saber popular na prática
educacional, o que tem forte inspiração no trabalho de Paulo
Freire.
(https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/viewfile/1855/1809).
O multiletramento histórico, a ludicidade dos jogos infantis, o desafio de
ensinara língua para todos podem ser trabalhados de acordo com o uso da
multimodalidade, cabe aos professores possuírem a tendência de usá-la como
objeto de ensino.
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III- PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE

Escola Municipal de Ensino Fundamenta e Educação Infantil Branca de Neve.


Disciplina: Português e Matemática
Período de realização: 10 a12 de junho de 2018
Turma: 3º ano
Professores: Eliane Amorim dos Santos
Elizeth dos Santos Garcia
Waldenice
Objetivo Geral:
 Fazer com que o educando goste de aprender a disciplina, mudando a
rotina da classe e despertando o interesse e o prazer de aprender.

Objetivos específicos:
 Conhecer sobre a classificação de palavras quanto ao número de sílabas;
 Desenvolver iniciativa, espírito explorador, criatividade e independência;
 Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de
experiências em grupo;
 Elaborar o resultado no problema sorteado;

Conteúdo:
 Classificação de palavras
 As quatro operações matemáticas

Cronograma de atividade: 3 dias


TAREFA TEMPO DATA RESPOSÁVEL
Bingo das sílabas 9h30 as 10/06/2018 Professoras Eliane,
11h30 Elizeth e Waldenice
Operações na 9h30 as 11/06/2018 Professoras Eliane,
caixa de fósforo 11h30 Elizeth e Waldenice
Operações 9h30 as 12/06/2018 Professoras Eliane,
matemática 11h30 Elizeth e Waldenice

Percurso metodológico:
 Bingo das sílabas

O Bingo das sílabas desafia o aluno a fazer a junção de sílabas variadas


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para formar palavras em sentidos diversos. Desta forma, assim que conseguir
formar a palavra o aluno deve usar uma borrachinha conforme desenho. Outra
possibilidade é escrever em fichas algumas das palavras do tabuleiro para que os
alunos as localizem. É possível ter mais de um jogador, basta ter borrachinhas de
cores diferentes. Assim cada jogador será representado por uma cor.

1) Oriente os alunos a fazerem uma lista em seu caderno de Língua Portuguesa,


das palavras encontradas no caça palavras.

2) Separe as sílabas das palavras encontradas e coloque a quantidade de sílabas


ao final de cada palavra.

3) Encontre no caça palavras uma palavra trissílaba que faça referência a um


animal.

 Operações na caixa de fósforo


1) O professor senta-se com os alunos no centro da sala, apresenta as
caixinhas de fosforo. Explique que eles irão adivinhar quantos fósforos há
dentro delas através da dica. A operação escrita na caixa.
2) Primeiro deixe um punha do de fósforos disponíveis para exemplificar para
a turma.
3) Escolher uma caixinha e leia a operação em voz alta separando os
números correspondentes.
4) Contar em voz alta o número total de fósforos que a criança conseguiu
como resultado.
5) Dizer a criança que irão abrir a caixinha para verificar se foi solucionado o
problema.
6) Realizar a atividade fazendo traços ou desenhos com uma canetinha em
uma folha para representar os números.
7) Não abrir a caixinha antes do resultado.

 Operações matemáticas
1) Decidir com a turma qual operação será trabalhada.
2) Escolher quem irá participar. Um aluno por vez.
3) A professora escolhe os números a serem utilizados na operação e
coloca no rolinho. O aluno ira associar o número a quantidade de
tampinhas para achar o resultado.
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4) As tampinhas cairão dentro da caixa e o aluno irá somar para ver o


resultado.

Recurso:

Caixa de papelão, tinta acrilex, tesoura, computador, impressora


borrachinhas, cola, caixinhas de fósforo, fósforos, papel e canetinha colorida,
caixa de sapato, rolo de papel higiênico, e.v.a, tampinhas de garrafa pet.

Avaliação:

A avaliação deverá ser um processo contínuo de reflexão e realização em


todas as atividades propostas.

Bibliografia:
SANTOS, Eliene Amorim. Professora de Ensino Fundamental, Escola Professor
Manuel Valente do Couto. Óbidos-pá.

www.mec.gov.br. Acesso em 06 de maio de 2018 as

IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta produção textual, buscamos valoriza o trabalho do docente nas


diversas formas de ensinar e aprender valorizando a situação de vida diária dos
alunos na utilização de novas práticas para a construção de conhecimentos dos
mesmos.
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A escola precisa e deve ser um ambiente agradável, no qual o ensino


signifique uma transformação, que por meio dela, o aluno possa ampliar
habilidades para trabalhar no coletivo, ser crítico, inovador e confiante.
Segundo Piaget, é preciso curvar-se a esta necessidade, se o que
pretendemos é formar indivíduos capazes de criar, produzir, descobrir e não
apenas repetir.

V - REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares


Nacionais: primeiro e segundo ciclo do ensino fundamental, pluralidade cultural.
Brasília: MEC, 1997.
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LIMA, J. D. N. de Multiletramento em história: um desafio para o professor de


história à frente do seu tempo. 2015. 61 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Especialização em Letramento e Praticas Interdisciplinares nos Anos Finais)
-Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

PEIXOTO FILHO, J. P.; MARTINS, T. A. A etnomatemática e o multiculturalismo no


ensino da matemática. Educação Matemática

RATIER, R. O desafio de ensinar português para todos.

ROJO, R. H. R. Pedagogia dos Multiletramentos parte 1 e 2.

SILVA, M. L. O. da; COSTA, E. V. C. da; SANTOS, T. C. dos. Os Jogos educativos


na perspectiva da cultura regional.

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