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CALIBRAÇÕES DE MEDIDORES DE VAZÃO – LÍQUIDO E GÁS

(Nota: 6,5)

A. A. ULIANA1, A. MAZZUCCO2, G. B. D. SILVA3, L. D. APOLINARIO4 e T. F. CITADIN5

RESUMO – Este trabalho tem como objetivo verificar as diferenças entre medidores de vazão
primários e secundários. Através deEm dois 2 circuitos, um cujo a água é fluido circulante e outro
que o gás é que circula, mediu-se as vazões de ambos fluidos com medidores de vazão, sendo eles,
Tubo de Pitot, Manômetro, Anemômetro, Rotâmetro e Hidrômetro. Os resultados quando Commented [P1]: Tá faltando uns aqui..

comparados aà um medidor referencial geram equação e curva de calibração. No caso do circuito à


água, o rotâmetro foi o equipamento que apresentou um resultado mais preciso, e já no circuito a ar
o Tubo de Pitot se destacou.

Palavras-chave: Calibração, Vazão, Líquido, Gás, Medidores de Vazão, Perda de Carga

1. INTRODUÇÃO

“Vazão pode ser definida como sendo a quantidade volumétrica ou mássica de um fluido que
escoa através de uma seção de uma tubulação ou canal por unidade de tempo.” (SMAR, 2017).
É algo tão comum do dia a dia, que é considerada a 3ª grandeza mais utilizada para medir Formatted: Normal, Line spacing: single, No widow/orphan
control, Don't adjust space between Latin and Asian text, Don't
processos industriais e até mesmo, no caso de hidrômetros, para medir a vazão de água consumida adjust space between Asian text and numbers
nas casas. Em processos industriais é largamente usada para medir determinados gases e
combustíveis usados nos mais distintos processos.
E osOs equipamentos utilizados para fazer essas medições devem estar sempre calibrados, pois
se houver uma pequena margem de erro no equipamento, o valor a pagar será bem considerável. Commented [P2]: Por que?

Os métodos de medição podem ser por pressão diferencial, deslocamento positivo, área
variável, tipo turbina e outros.
Destes medidores podemos citar placas de orifício, tubos de venturi, bocais, tubos de pitot,
hidrômetros, rotâmetros e anemômetros.
Segundo Process (2017), aA placa de orifício funciona restringindo a tubulação onde a
medição é realizada. Esta restrição é provocada pelo orifício, que é feito em uma placa de pouca
espessura e aplicada no tubo. Com a restrição da placa, o fluxo é obrigado a mudar de velocidade, e,
em consequência, provocar um diferencial de pressão.”
Segundo Digitrol (2017), “nNo tubo de Venturi, a diferença de pressão é produzida por efeitos
inerciais - aceleração do escoamento devido à obstrução do mesmo (redução de área na garganta) – e
viscosos, isto é, a perda de carga.”

1
Os Bocais são medidores entre as Placas de Orifício e os tubos de Venturi. São indicados para
alta velocidade, matérias não viscosos e corrosivos.
O tubo de Pitot é um aparelho constituído por dois tubos coaxiais em formato de L. A
extremidade do tubo interno é colocado frente a corrente e recebe a pressão total, enquanto a pressão
estática é medida por meio dos pequenos orifícios da parede do tubo esterno, distantes do ponto do
tubo (DELMÉE, 2003).
Hidrômetros são aparelhos comumente usados para medir vazão de água, onde contém
ponteiros que giram conforme há um deslocamento positivo do fluido. Cronometra-se o tempo, e
com o volume “passante” fornecido, calcula-se a vazão.
Rotâmetros são equipamentos que medem vazão através de área variável. Possuem um
flutuador, que varia conforme a quantidade de fluido que passa por ele ou conforme determinada
válvula é aberta ou fechada.
Anemômetros são medidores de vazão por deslocamento positivo. Podem ser de Turbina, de
VentuinhaVentoinha e de Fio Quente.
Este trabalho tem como objetivo diferenciar os tipos de medições e os cuidados necessários em
cada tipo, testar os equipamentos para ver se estão calibrados, medir vazões e compará-las com
outros equipamentos e com isso gerar equações e curvas de calibração.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 Equipamentos e materiais

Os equipamentos utilizados para as medições de vazões no circuito líquido foram: o


reservatório de água, a bomba centrífuga que impulsionava a água para a tubulação, uma válvula de
regulagem de vazão (VRV), um medidor de vazão tipo rotâmetro (Rt), um medidor de vazão tipo
hidrômetro (Hd), um medidor de vazão tipo Venturi (Vt) ligado a um manômetro de tubo em “U”
(MUvt) contendo mercúrio metálico, um medidor de vazão placa de orifício (PO) ligado ao
manômetro de tubo em “U” (MUpo) contendo mercúrio metálico, um medidor de velocidade tipo
Pitot padrão (Pt), ligado ao seu respectivo manômetro de tubo em “U” (MUpt) contendo clorofórmio
colorido como fluído manométrico e um recipiente graduado (RG) com uma válvula de bloqueio
(VB) para medidas de vazão com o auxílio de um cronômetro.
Para a medida de vazão gasosa foram utilizados um soprador centrífugo, um medidor de
vazão tipo placa de orifício (PO), um medidor de vazão tipo Venturi (Vt), um manômetro de tubo em

2
“U” (MU) contendo água como fluido manométrico, um medidor de velocidade tipo Pitot padrão
(Pt) e um medidor de velocidade tipo Anemômetro de Ventuinha (AV).

2.2 Procedimento Experimental Commented [P3]: Gostei bastante da forma como o


procedimento foi descrito. Claro e sucinto.

2.2.1 Circuito de água

Iniciou-se o procedimento verificando-se se o nível de água no reservatório estava em seu


nível máximo e fechou-se completamente a VRV. Com a válvula de bloqueio aberta, ligou-se a
bomba e abriu-se a VRV lentamente até selar o circuito hidraulicamente. Em seguida, fechou-se
novamente a válvula VRV para iniciar o experimento. Os manômetros foram verificados para
estarem em equilíbrio e sem bolhas de ar em suas mangueiras.
Através da válvula VRV e com auxílio do rotâmetro, a vazão foi regulada para 10 L/min. Em
seguida, registraram-se as variações de altura (∆h) nos três manômetros de tubo em U, a vazão
indicada no hidrômetro e mediu-se a vazão real de calibração com o fechamento da válvula de
bloqueio no fundo do recipiente graduado e com auxílio de um cronômetro. Após atingir a vazão
máxima do experimento, a vazão foi diminuída gradativamente e os valores de ∆h, do hidrômetro e
do recipiente graduado foram anotados para verificação do efeito de histerese.

2.2.2 Circuito de ar

Inicialmente verificou-se que o manômetro de tubo em “U” estava em equilíbrio e ligou-se o


soprador centrífugo a uma velocidade de 1 m/s. Registraram-se os valores encontrados nas medições
realizadas pelo Pitot e pelo manômetro de tubo em “U”. A velocidade no circuito foi aumentada até o Commented [P4]: Fatou dizer que vocês variaram a altura do
pitot dentro do tubo.
máximo que o manômetro poderia atingir sem transbordar seu líquido manométrico. Por fim, a vazão
foi lentamente baixada até zerar e desligou-se o soprador. Esse procedimento foi realizado
inicialmente com o medidor de vazão tipo Venturi, que depois foi substituído pelo medidor de Placa
de Orifício e repetiu-se o mesmo procedimento.

3
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. Circuito de água

Os resultados obtidos para os valores de vazão para o circuito da água no rotâmetro,


hidrômetro, tubo de Venturi, placa de orifício, tudo de Pitot e recipiente graduado estão expressos na
tabela Tabela 1.

Tabela 1 – Resultados obtidos de vazão para o circuito de água.


Placa de Recipiente
Ensaio Rotâmetro Hidrômetro Venturi Pitot
Orifício Graduado Commented [P5]: Unidade?

1 1,67x10-4 2,08 x10-4 3,02x10-4 3,04x10-4 1,30x10-4 2,00 x10-4


2 2,00 x10-4 2,36 x10-4 3,69x10-4 3,33x10-4 2,33x10-4 2,27x10-4
3 2,33 x10-4 2,63 x10-4 3,93x10-4 3,72x10-4 2,54x10-4 2,58 x10-4
4 2,67 x10-4 3,03 x10-4 4,47x10-4 4,19x10-4 2,85x10-4 3,00 x10-4
5 3,00 x10-4 3,51 x10-4 5,14x10-4 4,61x10-4 3,30x10-4 3,42 x10-4
6 3,33 x10-4 3,77 x10-4 5,80x10-4 4,80x10-4 3,35x10-4 3,76 x10-4
7 3,67x10-4 4,17 x10-4 6,40x10-4 5,60x10-4 3,49x10-4 4,17 x10-4
8 4,00 x10-4 4,65x10-4 6,47x10-4 6,30x10-4 3,59x10-4 4,69 x10-4
9 4,33 x10-4 5,12x10-4 7,69x10-4 6,72x10-4 4,08x10-4 5,02 x10-4
10 4,67 x10-4 5,55 x10-4 8,21x10-4 7,12x10-4 4,55x10-4 5,26 x10-4
11 5,00 x10-4 5,88 x10-4 8,85x10-4 7,80x10-4 5,08x10-4 5,58 x10-4
12 5,33 x10-4 6,25 x10-4 9,30x10-4 8,21x10-4 5,47x10-4 5,79 x10-4
Fonte: Os autores, 2017.

Após feitas as conversões de unidades, utilizando a razão entre variação de volume e variação
tempo (Equação 1 em anexo), obteve-se a vazão de água no recipiente graduado e no hidrômetro.
Utilizou-se a equação de perda de carga experimental (Equação 2 em anexo) para o cálculo das
velocidades no tubo de Venturi e na placa de orifício (Equação 3 em anexo) e para o tubo de Pitot
(Equação 4 em anexo). Com as velocidades obtidas, calculou-se a vazão para os três métodos
multiplicando a mesma pela área interna da tubulação de PVC.
A partir dos resultados obtidos, compararam-se as medidas de vazão do recipiente graduado
com as do tubo de Pitot, visto que ambos são apontados como medidores padrões para o dado
experimento. Com isso, encontrou-se a equação da reta como sendo y = 0,82x + 8 x 10-6 e um erro
quadrático de R2 = 0,927 conforme gráfico ilustrado na Figura 1.

4
Figura 1 – Comparação de vazão por tempo do recipiente graduado x tubo de Pitot.

6.0E-04
Tubo de Pitot (m3/s)

5.0E-04
4.0E-04
3.0E-04
2.0E-04
1.0E-04 y = 0.8624x + 8E-06
R² = 0.9276
0.0E+00
2.0E-04 3.0E-04 4.0E-04 5.0E-04 6.0E-04
Recipiente graduado (m3/s)

Fonte: Os Autores, 2017.

Analisando os valores, constatou-se que os resultados obtidos para ambos os métodos de


aferição foram razoavelmente satisfatórios quando comparados, já que o erro quadrático ficou acima
de 0,8 e próximo a 1. Fatores como o erro de interpretação da escala graduada no Pitot e as
divergências nos tempos de parada do cronômetro para a medida de vazão na escala graduada
justificam o porquê de alguns pontos ficarem distantes da linha de tendência.

Construíram-se gráficos para a aferição do rotâmetro e do hidrômetro em relação às respectivas


vazões encontradas no recipiente graduado e no tubo de Pitot.

Figura 2 – Aferição do rotâmetro em relação ao recipiente graduado.

6.0E-04
5.0E-04 y = 0.9062x - 9E-06
Rotâmetro (m3/s)

R² = 0.9945
4.0E-04
3.0E-04
2.0E-04
1.0E-04
0.0E+00
2.0E-04 3.0E-04 4.0E-04 5.0E-04 6.0E-04
Recipiente graduado (m3/s)

Fonte: Os Autores, 2017.

5
Figura 3 – Aferição do rotâmetro em relação ao tubo de Pitot.

6.0E-04
y = 0.992x + 3E-06
Rotâmetro (m3/s)

5.0E-04
R² = 0.9557
4.0E-04
3.0E-04
2.0E-04
1.0E-04
0.0E+00
2.0E-04 3.0E-04 4.0E-04 5.0E-04 6.0E-04
Tubo de Pitot(m3/s)

Fonte: Os Autores, 2017.

As equações e os erros quadráticos para a aferição do rotâmetro em relação ao recipiente


graduado e ao tudo de Pitot foram respectivamente y = 0,906x – 9 x 10-6,
R² = 0,994 e y = 0,992x + 3 x 10-6, R² = 0,955. Sendo assim, o resultado comparativo mais
satisfatório se deu em relação ao recipiente graduado, já que o erro quadrático se encontra
extremamente próximo a 1.

Figura 4 – Aferição do hidrômetro em relação ao recipiente graduado.

7.0E-04
y = 1.0689x - 2E-05
6.0E-04
Hidrômetro (m3/s)

R² = 0.9932
5.0E-04
4.0E-04
3.0E-04
2.0E-04
1.0E-04
0.0E+00
2.0E-04 3.0E-04 4.0E-04 5.0E-04 6.0E-04
Recipiente graduado (m3/s)

Fonte: Os Autores, 2017.

6
Figura 5 – Aferição do hidrômetro em relação ao tubo de Pitot.

7.0E-04
Hidrômetro (m3/s)

6.0E-04 y = 1.1646x + 1E-06


5.0E-04 R² = 0.9452
4.0E-04
3.0E-04
2.0E-04
1.0E-04
0.0E+00
2.0E-04 3.0E-04 4.0E-04 5.0E-04 6.0E-04
Tudo de Pitot (m3/s)

Fonte: Os Autores, 2017.

Para a aferição do hidrômetro em relação ao recipiente graduado obteve-se a equação y =


1,068x – 2 x 10-5 e um erro quadrático de R² = 0,993. Já em relação ao tubo de Pitot, obteve-se a
equação y = 1,164x + 1 x 10-6 e um erro quadrático de R² = 0,945. Conforme resultados obtidos,
novamente constatou-se que a curva de calibração mais satisfatória se deu em relação ao recipiente
graduado, já que seu erro ficou mais próximo a 1.

Após realizadas as análises comparativas das vazões, construiu-se os gráficos do ∆h obtido a


partir da leitura do manômetro do Venturi e da placa de orifício em função das vazões padrões
obtidas no recipiente graduado. Observa-se a partir da Figura 6 e da Figura 7 que os erros
quadráticos para a relação com Venturi e para a placa de orifício foram razoavelmente satisfatórios,
sendo respectivamente 0,933 e 0,916. Commented [P6]: Isso não é erro quadrático. É correlação
quadrática.

Figura 6 – Gráfico ∆h de Venturi versus vazão padrão do recipiente graduado.

1.2E-02
1.0E-02
∆h Venturi (m)

y = 23.57x - 0.0037
8.0E-03 R² = 0.9337
6.0E-03
4.0E-03
2.0E-03
0.0E+00
2.0E-04
-2.0E-03 3.0E-04 4.0E-04 5.0E-04 6.0E-04
Recipiente graduado (m3/s)

Fonte: Os Autores, 2017.

7
Figura 7 – Gráfico ∆h da placa de orifício versus vazão padrão do recipiente graduado.

8.0E-03
∆h Placa de Orifício

6.0E-03
y = 17.44x - 0.0026
4.0E-03 R² = 0.9168
(m)

2.0E-03
0.0E+00
2.0E-04 3.0E-04 4.0E-04 5.0E-04 6.0E-04
-2.0E-03
Recipiente graduado (m3/s)

Sendo assim, foram encontradas as equações de calibração para ambos os métodos, sendo que
para Venturi obteve-se a equação y = 23,57x - 0,003 e para a placa de orifício y = 17,44x - 0,002. Commented [P7]: Ficaria mais interessante e fácil de visualizar
se vocês colocassem os gráficos do mesmo medidor um do lado do
outro, como acrescentei abaixo.
Outra coisa, evitar trabalhar com exponencial no gráfico.
E também seria interessante colocar uma linha base de referência
de vazão e iniciar o gráfico de 0.

E também faltou discutir o resultado. Os valores de vazão foram


7.0E-04 7.0E-04 todos iguais? Houve desvio da idealidade? Pq?

6.0E-04 6.0E-04
Hidrômetro (m3/s)

Hidrômetro (m3/s)

5.0E-04 5.0E-04
4.0E-04 4.0E-04
3.0E-04 3.0E-04
y = 1.1646x + 1E-06
2.0E-04 R² = 0.9452 2.0E-04
y = 1.0689x - 2E-05
1.0E-04 1.0E-04 R² = 0.9932
0.0E+00 0.0E+00
2.0E-04 3.0E-04 4.0E-04 5.0E-04 6.0E-04 2.0E-04 3.0E-04 4.0E-04 5.0E-04 6.0E-04
Tudo de Pitot (m3/s) Recipiente graduado (m3/s)

3.2. Circuito de gás

Para a calibração do sistema gasoso, foi utilizado o tubo de Pitot como velocidade de
referência. A Figura 8 apresenta as equações de calibração para os medidores de vazão. Commented [P8]: E o perfil do pitot?
E porque usaram o pitot de referência e não o anemômetro?

Figura 8 - Calibração dos medidores de vazão por diferença de pressão

8
Fonte: Os Autores, 2017.

De acordo com a equação de correção dos dados, percebe-se que o medidor de vazão do tipo
Placa de Orifício apresenta maior precisão ao aferir a velocidade do fluido.

Além desses dois medidores de vazão, também foi calibrado o anemômetro utilizado no
experimento. Os dados obtidos com essa calibração são apresentados na Figura 9 a seguir.

Figura 9 - Calibração do medidor de vazão por deslocamento positivo

Fonte: Os Autores, 2017.

Considerando os dados obtidos e as equações de correção, é possível perceber que o aumento


da velocidade faz com que a divergência entre os resultados aumente. Os três medidores de vazão
apresentaram uma boa precisão dos resultados até uma velocidade de 12 m/s, a partir desse ponto os
erros nas medições tornaram-se significativos.

9
4. CONCLUSÃO

Por meio dos experimentos realizados e com os dados obtidos, é possível quantificar os
valores de vazões para diversos medidores de vazão e verificar se estes instrumentos estão calibrados
em comparação com uma medida de referência.
No circuito realizado com a água, o instrumento utilizado para calibrar os medidores de vazão
foi o reservatório graduado. Considerando o R² de cada um, é possível concluir que tanto o
hidrômetro quanto o rotâmetro apresentaram uma boa precisão, sendo o segundo mais preciso.
Para o circuito gasoso, utilizou-se o tubo de Pitot como velocidade de referência. Com os
dados obtidos, observou-se que a Placa de Orifício apresentou um R² mais próximo de 1, indicando
uma melhor precisão dos resultados. Porém, de acordo com a literatura, o Venturi apresenta maior
desempenho comparando com outros medidores de vazão similares. Pode-se levar em consideração o
erro humano na execução do experimento para justificar esse resultado.
Mediante os resultados apresentados, afirma-se que o objetivo do procedimento foi
concluído, uma vez que todos os instrumentos foram calibrados.

5. REFERÊNCIAS

DELMEÉ, Gérard. Manual de medição de vazão. 3. ed. São Paulo: EDGARD BLUCHER
LTDA, 2003. 198,139 p.

DIGITROL. Tubo Venturi Digitrol. Disponível em:


<http://www.digitrol.com.br/produto/275/tubo-venturi-digitrol> Acesso em: 26 de agosto de 2017.

PROCESS. Placa de Orifício. Disponível em: <http://www.process.ind.br/produto/placa-de-


orificio.html> Acesso em: 26 de agosto de 2017.

SMAR. Medição de Vazão. Disponível em:


<http://www.smar.com/newsletter/marketing/index40.html> Acesso em: 26 de agosto de 2017.

6. ANEXOS

Anexo 1 - equações utilizadas

10
Equação para o cálculo da vazão volumétrica:
∆𝑉 (1)
𝑄=
∆𝑡
Equação para cálculo da perda de carga experimental

𝑃 = 9,81 ∗ ∆𝐻 ∗ (𝜌Á𝑔𝑢𝑎 − 𝜌𝑀𝑒𝑟𝑐𝑢𝑟𝑖𝑜 ) (2)

Equação para cálculo da velocidade para medidores Venturi e placa de orifício


2∗𝑃 (3)
𝑉 = √𝜌
Á𝑔𝑢𝑎∗(1−𝛽4 )

Equação para o cálculo da velocidade para o pitot


2∗𝑃 (4)
𝑉= √
𝜌Á𝑔𝑢𝑎∗

11

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