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MANUAL SIMPLIFICADO PARA TEXTOS ACADÊMICOS DA

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FACULDADE NOROESTE

MANUAL DE ESCRITA ACADÊMICA DA FACULDADE NOROESTE


MANUAL SIMPLIFICADO PARA TEXTOS ACADÊMICOS DA
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FACULDADE NOROESTE

FICHA TÉCNICA
Adriano Valotto
PRESIDENTE DA MANTENEDORA

Profª. Dra. Cleyde Ferreira Barreto Valotto


DIRETORA GERAL

Profª. Ma. Alyne Oliveira da Costa


PESQUISADORA INSTITUCIONAL

Profª. Maria Divina Correia


SECRETÁRIA GERAL

Sandra Alves Barbosa


BIBLIOTECÁRIA

Coordenadores
Profº Esp. Luiz Fernando Gonçalves da Silva Araújo
Profª Ma. Carolina do Carmo Castro

Responsáveis pela elaboração


Profº. Me. Gyannini Jácomo Cândido do Prado
Bibliotecária Sandra Alves Barbosa

Goiânia, 2016
MANUAL SIMPLIFICADO PARA TEXTOS ACADÊMICOS DA
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FACULDADE NOROESTE

Apresentação

A Faculdade Noroeste no intuito de melhorar, qualificar e organizar os trabalhos


acadêmicos e científicos resolveu uniformizar para todos os estudantes e professores os
modelos de trabalhos. Não visa com isso interromper o processo DE ORIENTAÇÃO
dos professores, mas visa organizar melhor os procedimentos de escrita.
Desse modo, o que se segue são as estruturas básicas dos três gêneros mais
usados na sala de aula (resumo, resenha e artigo científico). Não impede o professor de
inserir novos gêneros, mas solicita que informe ao Núcleo de Desenvolvimento
Educacional (NDE) o acréscimo para vir a compor este Manual.
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Sumário
OS GÊNEROS TEXTUAIS ACADÊMICOS DA FACULDADE NOROESTE ............ 5
O TEXTO ......................................................................................................................... 5
LINGUAGEM DO ARTIGO/RESUMO/RESENHA ...................................................... 6
RESUMO ......................................................................................................................... 6
MODELO DE RESUMO ................................................................................................. 9
RESENHA ........................................................................................................................ 9
MODELO DE RESENHA ............................................................................................. 11
ARTIGO CIENTÍFICO .................................................................................................. 12
1. CONCEITUAÇÃO E CARACTERÍSTICAS ............................................................ 13
2. ESTRUTURA DO ARTIGO ...................................................................................... 13
3. NORMAS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO ARTIGO ................................... 15
4. CITAÇÃO .................................................................................................................. 17
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 22
ANEXOS ........................................................................................................................ 23
MODELO DE TRABALHO .......................................................................................... 24
MODELO DE CAPA (Para todos os gêneros – a critério do professor) ....................... 25
MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO .................................................................. 27
ABREVIAÇÕES – TÍTULOS ACADÊMICOS ............................................................ 28
REFORMA ORTOGRÁFICA: conheça as principais mudanças para os brasileiros .... 28
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OS GÊNEROS TEXTUAIS ACADÊMICOS DA FACULDADE NOROESTE

O TEXTO
Para a redação ser bem concisa e clara, não se deve seguir o ritmo comum do
nosso pensamento, que geralmente se baseia na associação livre de ideias e imagens.
Assim, ao explanar as ideias de modo coerente, se fazem necessários cortes e adições de
palavras ou frases. A estrutura da redação assemelha-se a um esqueleto, constituído de
vértebras interligadas entre si. O parágrafo é a unidade que se desenvolve uma ideia
central que se encontra ligada às ideias secundárias devido ao mesmo sentido. Deste
modo, quando se muda de assunto, muda-se de parágrafo.
Um parágrafo segue a mesma circularidade lógica de toda a redação: introdução,
desenvolvimento e conclusão. Convém iniciar cada parágrafo através do tópico frasal
(oração principal), onde se expressa à ideia predominante. Por sua vez, esta é
desdobrada pelas ideias secundárias; todavia, no final, ela deve aparecer mais uma vez.
Assim, o que caracteriza um parágrafo é a unidade (uma só ideia principal), a coerência
(articulação entre as ideias) e a ênfase (volta à ideia principal).
A condição primeira e indispensável de uma boa redação científica é a clareza e
a precisão das ideias. Saber-se-á como expressar adequadamente um pensamento, se for
claro o que se desejar manifestar. O autor, antes de iniciar a redação, precisa ter
assimilado o assunto em todas as suas dimensões, no seu todo como em cada uma de
suas partes, pois ela é sempre uma etapa posterior ao processo criador de ideias.
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LINGUAGEM DO ARTIGO/RESUMO/RESENHA

Exige-se que tenha algumas qualidades na escrita do


ARTIGO/RESUMO/RESENHA, assim é necessário: linguagem correta e precisa,
coerência na argumentação, clareza na exposição das ideias, objetividade, concisão e
fidelidade às fontes citadas. Para que essas qualidades se manifestem é necessário,
principalmente, que o autor tenha certo conhecimento a respeito do que está escrevendo.
Quanto à linguagem científica é importante que sejam analisados os seguintes
procedimentos no artigo científico:
- Impessoalidade: redigir o trabalho na 3ª pessoa do singular;
- Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu
acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico;
- Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada em
dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro
de um ponto de vista científico;
- Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum,
utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui uma terminologia
técnica própria que deve ser observada;
- A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a pesquisa com
frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num
único período. O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para articular
o raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio,
muda-se o parágrafo.
- Os recursos ilustrativos (NO CASO DE ARTIGO) como gráficos estatísticos,
desenhos, tabelas são considerados como figuras e devem ser criteriosamente
distribuídos no texto, tendo suas fontes citadas em notas de rodapé. (PÁDUA, 1996, p.
82).

NAS PÁGINAS SEGUINTES ENCONTRAM-SE OS FORMATOS DOS TRÊS


GÊNEROS TEXTUAIS MAIS USADOS NA FACULDADE NOROESTE.

RESUMO

Segundo o Portal do Professor do MEC, Ministério da Educação, o resumo é a


apresentação concisa e frequentemente seletiva do texto, destacando-se os elementos de
maior interesse e importância, isto é, as principais ideias do autor da obra.
Resumir um texto significa reduzi-lo ao seu esqueleto essencial sem perder de
vista três elementos:
a) cada uma das partes essenciais do texto;
b) a progressão em que elas se sucedem;
c) a correlação que o texto estabelece entre cada uma dessas partes .
Muitas pessoas julgam que resumir é reproduzir frases ou partes de frases do
texto original, construindo uma espécie de “colagem”. Essa “colagem” de fragmentos
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do texto original não é um resumo. Resumir é apresentar, com as próprias palavras, os


pontos relevantes de um texto. A reprodução de frases de um texto, em geral, atesta que
ele não foi compreendido.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25055

Obs.: Este modelo de RESUMO serve tanto para resumir obra solicitada quanto para a
produção de resumo artigo e TCC do próprio acadêmico.
O resumo é estilizado da seguinte maneira:

Para elaborar um bom resumo é necessário compreender antes o conteúdo global


do texto. Não é possível ir resumindo a medida em que se vai fazendo a primeira leitura.
O resumo tem a finalidade específica de passar ao leitor uma ideia completa do
teor do trabalho. Deve informar de maneira clara e sintética os resultados e as
conclusões mais relevantes, bem como o seu valor e a originalidade. Trata-se da
composição de um texto e não da enumeração de tópicos.
Redigido na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa em um único
parágrafo, convém evitar o uso de citações bibliográficas, fórmulas, equações,
diagramas e símbolos.

Sua extensão varia de 150 a 500 palavras e até cinco palavras-chave, separadas
entre si por ponto final, que deverão estar contempladas no referencial teórico do
estudo. Recomenda-se que não ultrapasse uma página impressa em papel A4 (21 x
29,7cm); espaço simples, letras corpo 12, do tipo Times New Roman ou Arial.

O resumo deverá conter os objetivos, metodologia e conclusão da pesquisa.


Inicie informando qual a natureza do trabalho. Não coloque opiniões ou observações
avaliativas. Explore a ideia central do estudo.
Indique no resumo: o objeto tratado; os objetivos visados; as referências
teóricas de apoio; os procedimentos metodológicos adotados; as conclusões/resultados a
que se chegou.
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Procure responder:

IMPORTÂNCIA

De que natureza é a pesquisa: empírica, teórica, levantamento documental, pesquisa histórica?


Qual é o objeto pesquisado?
O que se pretendeu demonstrar ou constatar?
Quais procedimentos metodológicos e técnico operacionais foram adotados?
Em que referências teóricas se apoiou o desenvolvimento do raciocínio?
Quais os resultados obtidos?

Pelo gráfico podemos observar que cada uma das questões propostas é de igual
importância e, portanto, devem ser levadas a sério suas respostas antes mesmo de iniciar
o texto.
Ao elaborar um resumo para um evento, não se esqueça de inserir na parte
superior do papel as referências do estudo: autoria, título, nome do orientador (se
houver), nome da instituição de ensino e ano.
Segue na página seguinte exemplo de resumo dotado das orientações
recomendadas anteriormente.
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MODELO DE RESUMO

RESUMO

A biocompatibilidade de dois adesivos dentinários (Scotchbond Multi-Purpose – 3M e


Optibond Multi-Use – Kerr) foi avaliada por meio de implantes em tecido conjuntivo
subcutâneo de ratos. Os implantes foram realizados utilizando-se tubos de polietileno
preenchidos com os respectivos adesivos e inseridos em lojas cirúrgicas preparadas no
dorso de animais, os quais foram sacrificados nos períodos de observação de 14, 30, 60
e 84 dias. Os tecidos circunjacentes aos implantes foram removidos, incluídos em
parafina e corados com hematoxilina e eosina para análise em microscopia óptica. Os
resultados mostraram moderado a discreto infiltrado inflamatório nos períodos iniciais
de observação (14 a 30 dias) e reparação da área nos períodos posteriores (60 a 84 dias),
com formação de cápsula fibrosa envolvendo todos os implantes. Os resultados obtidos
nos permitiram concluir que: a) os dois adesivos dentinários são biologicamente
aceitáveis quando colocados em contato com o tecido conjuntivo subcutâneo de ratos;
b) houve reação do tecido conjuntivo subcutâneo de ratos aos dois adesivos dentinários
no período de observação de 14 dias, a qual persistiu como adesivo Optbond Multi-Use-
light cure-(Kerr) aos 30 dias; cidade) as reações teciduais provocadas pelos dois
adesivos nos períodos de observação de 60 e 84 dias foram semelhantes e
biologicamente aceitáveis.

Palavras-chave: Biocompatibilidade. Adesivos dentinário. Implante. Tecido conjuntivo


subcutâneo.

RESENHA

Resenha é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no


resumo, na crítica e na formatação de um conceito de valor do “objeto” resenhado feitos
pelo resenhista.
A resenha, em geral, é elaborada por um pesquisador que, além do conhecimento
sobre o assunto, tem capacidade de juízo crítico. Também pode ser realizada por
estudantes, nesse caso como um exercício de compreensão e crítica. A resenha visa,
portanto, apresentar uma síntese das ideias fundamentais do texto, seja ele falado ou
escrito.
O resenhista deve proceder seletivamente, filtrando apenas os aspectos
pertinentes do objeto, isto é, apenas aquilo que é fundamental em vista de uma intenção
previamente definida, deve ter como foco o DESTINATÁRIO.
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Imaginemos duas resenhas distintas sobre um mesmo objeto – o treinamento de


atletas para uma copa mundial de futebol. Uma resenha destina-se aos leitores de uma
coluna esportiva de um jornal; outra ao departamento médico que integra a comissão de
treinamento.
O jornalista, em sua resenha, vai relatar que certo atleta marcou, durante o
treino, um gol olímpico, fez duas coloridas jogadas de calcanhar, encantou a plateia
presente e deu vários autógrafos; dados, que para a resenha destinada ao departamento
médico, são simplesmente desprezíveis.
Com efeito, a importância do que se vai relatar numa resenha depende da finalidade
a que ela se presta.

ATENÇÃO: a resenha sempre é encabeçada pela referência bibliográfica


completa do texto1 lido.

Itens a se observar no texto sobre o qual se fará uma resenha:

a) Do que trata a obra?


b) O que diz?
c) Como foi abordado o assunto?
d) Exige conhecimentos prévios para entendê-lo?
e) Quais foram as principais conclusões a que o autor chegou?
f) O texto é atual?
g) As informações são confiáveis?
h) A quem a obra é dirigida: grande público, especialistas, estudantes?

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Texto quer dizer de todo tipo possível de entendimento, ou seja, filme, obra de arte (escultura, pintura,
etc.), programa de rádio, etc.
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MODELO DE RESENHA

RESENHA

SOBRENOME, Nome do autor. Título do resumo. Local: Editora, ano. página (que
deve ser colocada a abreviação p.)

A resenha deve ser precedida da referência do documento. Deve ser composta


de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos.
Recomenda-se o uso de parágrafo único. O tipo de letra deve ser padrão em todo o
texto, podendo ser Arial ou Times New Roman. O tamanho da letra deve ser 12 e o
espaçamento entre linhas deve ser simples. Deve se usar o verbo na voz ativa e na
terceira pessoa do singular. As palavras-chave devem figurar logo abaixo da resenha,
antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas
também por ponto. Devem-se evitar: símbolos e contrações que não sejam de uso
corrente; fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários;
quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem.
Fazer a referência bibliográfica completa da obra resenhada; é recomendável, no
caso de resenhas, colocar aqui somente a referência da obra que foi analisada.
Apresenta-se um autor falando dos principais fatos relacionados à sua vida: local e
ocasião de nascimento, formação acadêmica, pessoas que exerceram influência
teórica sobre sua obra, fatos que teriam marcado sua vida e, consequentemente, sua
forma de pensar. Toda obra escrita pertence a uma determinada perspectiva teórica;
é muito importante saber a que tradição/escola teórica pertence o/a autor/a da obra
que se está analisando, pois isso permite compreender a forma como está
organizada, bem como a lógica da argumentação utilizada; quando se reconhece a
perspectiva teórica do/a autor/a, sabe-se o que se pode esperar da obra que será
analisada. Antes de começar a análise de uma obra, é muito importante procurar ter
uma visão panorâmica desta; isto pode ajudar a visualizar o começo, o meio e o fim
da obra, permitindo saber de onde parte e para aonde vai o/ autor/a na sua
argumentação; esta parte da resenha (somente esta!) pode ser feita na forma de um
esquema. Depois de tudo preparado se pode analisar o conteúdo da obra de forma
propriamente dita; o objetivo é traçar as principais teses do/a autor/a e não resumir
a sua obra (resenha não é resumo!); é preciso ler com muita atenção para se
apreender o que é fundamental no pensamento do/a autor/a. Depois de apresentar e
compreender o/a autor/a e sua obra deve-se traçar alguns comentários pessoais
sobre o assunto, ancorados em argumentos fundamentados academicamente.

Palavras-chave: Resenha. Formatação de resenha.


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Informações complementares sobre o gênero RESENHA (SEM CAPA)

Referência bibliográfica completa do texto a ser resenhado, no padrão da ABNT


(NBR6023).
TÍTULO DA RESENHA EM PORTUGUÊS
Nome do Aluno #11, Nome do Aluno #21, Nome do Aluno #32, etc.
1
Nome e endereço da Instituição em que o aluno (de índice 1) está matriculado
2
Nome e endereço da Instituição em que o aluno (de índice 2) está matriculado
endereço eletrônico do aluno #1, endereço eletrônico do aluno #2, endereço eletrônico do aluno
#3.
Obs.: Os nomes dos acadêmicos, da Instituição e o e-mail devem ser colocados
em nota de rodapé.
As resenhas devem ser inéditas e devem ser apresentadas em português. As
resenhas devem ter no máximo 5.525 caracteres, incluídos espaços em branco. Esse
limite compreende todo o arquivo a ser submetido: a referência bibliográfica completa
do texto a ser resenhado, o título da resenha e a resenha propriamente dita.
O texto da resenha deve ser produzido em página de formato A4, em uma única
coluna, com margens de 3,5 cm (superior), 2,5 cm (inferior), e 3 cm (laterais).
A fonte deve ser Times, ou Arial, de corpo 12, à exceção do título, em que o
corpo deve ser 14. O espaçamento entre as linhas deve ser simples, mas entre os
parágrafos deve haver espaçamento de pontos. O adentramento de primeira linha do
parágrafo deve ser de 1,5 cm, e os parágrafos devem ter alinhamento justificado.
Não deve haver numeração de páginas. A resenha não deve conter subdivisões.

Orientações básicas na elaboração do


ARTIGO CIENTÍFICO

Clarides Henrich de Barba**

RESUMO:
Este texto trata a respeito das Normas da ABNT com a finalidade de orientar os
acadêmicos da Graduação e pós-graduação sobre a publicação de Artigos Científicos
procurando estabelecer, de forma sintética, os principais cuidados a ter na escrita do
texto científico. Neste sentido, descreve-se sequencialmente, os sucessivos componentes
para a construção do texto cientifico.

PALAVRAS-CHAVE: Artigo. Pesquisa. Ciência.


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1 CONCEITUAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados
de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão. O objetivo
fundamental de um artigo é o de ser um meio rápido e sucinto de divulgar e tornar
conhecidos, através de sua publicação em periódicos especializados, a dúvida
investigada, o referencial teórico utilizado (as teorias que serviam de base para orientar
a pesquisa), a metodologia empregada, os resultados alcançados e as principais
dificuldades encontradas no processo de investigação ou na análise de uma questão.
Assim, os problemas abordados nos artigos podem ser os mais diversos: podem fazer
parte quer de questões que historicamente são polemizadas, quer de problemas teóricos
ou práticos novos.

2 ESTRUTURA DO ARTIGO
O artigo possui a seguinte estrutura:
1.Título
2. Autor (es)
3. Epígrafe (facultativa)
4. Resumo e Abstract
5. Palavras-chave;
6. Conteúdo (Introdução, desenvolvimento textual e conclusão),
7. Referências.

2.1- TÍTULO
Deve compreender os conceitos-chave que o tema encerra, e ser numerado para
indicar, em nota de rodapé, a finalidade do mesmo.

2.2- AUTOR (ES):


O autor do artigo deve vir indicado do centro para a margem direita. Caso haja
mais de um autor, os mesmos deverão vir em ordem alfabética, ou se houver titulações
diferentes deverão seguir a ordem da maior para a menor titulação. Os dados da
titulação de cada um serão indicados em nota de rodapé através de numeração ordinal.

2. 3- EPÍGRAFE
É um elemento facultativo, que expressa um pensamento referente ao conteúdo
central do artigo.

2.4- RESUMO e ABSTRACT


Texto, com uma quantidade predeterminada de palavras, onde se expõe o
objetivo do artigo, a metodologia utilizada para solucionar o problema e os resultados
alcançados. O Abstract é o resumo traduzido para o inglês, sendo que alguns periódicos
aceitam a tradução em outra língua.

2.5- PALAVRAS-CHAVE:
São palavras características do tema que servem para indexar o artigo, até 6
palavras.
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2. 6- CORPO DO ARTIGO:

1 INTRODUÇÃO:
O objetivo da Introdução é situar o leitor no contexto do tema pesquisado,
oferecendo uma visão global do estudo realizado, esclarecendo as delimitações
estabelecidas na abordagem do assunto, os objetivos e as justificativas que levaram o
autor a tal investigação para, em seguida, apontar as questões de pesquisa para as quais
buscará as respostas. Deve-se, ainda, destacar a Metodologia utilizada no trabalho. Em
suma: apresenta e delimita a dúvida investigada (problema de estudo - o quê), os
objetivos (para que serviu o estudo) e a metodologia utilizada no estudo (como).

2 DESENVOLVIMENTO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS:


Nesta parte do artigo, o autor deve fazer uma exposição e uma discussão das
teorias que foram utilizadas para entender e esclarecer o problema, apresentando-as e
relacionando-as com a dúvida investigada; apresentar as demonstrações dos argumentos
teóricos e/ ou de resultados que as sustentam com base dos dados coletados;
Neste aspecto, ao constar uma Revisão de Literatura, o objetivo é de desenvolver
a respeito das contribuições teóricas a respeito do assunto abordado.
O corpo do artigo pode ser dividido em itens necessários que possam
desenvolver a pesquisa. É importante expor os argumentos de forma explicativa ou
demonstrativa, através de proposições desenvolvidas na pesquisa, onde o autor
demonstra, assim, ter conhecimento da literatura básica, do assunto, onde é necessário
analisar as informações publicadas sobre o tema até o momento da redação final do
trabalho, demonstrando teoricamente o objeto de seu estudo e a necessidade ou
oportunidade da pesquisa que realizou.
Quando o artigo inclui a pesquisa descritiva apresentam-se os resultados
desenvolvidos na coleta dos dados através das entrevistas, observações, questionários,
entre outras técnicas.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a análise e discussões dos resultados, são apresentadas as considerações
finais e as descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade as deduções
extraídas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo da discussão do assunto. Neste
momento são relacionadas às diversas ideias desenvolvidas ao longo do trabalho, num
processo de síntese dos principais resultados, com os comentários do autor e as
contribuições trazidas pela pesquisa.
Cabe, ainda, lembrar que as considerações finais é o fechamento do trabalho
estudado, respondendo às hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados
na Introdução, onde não se permite que nesta seção sejam incluídos dados novos, que já
não tenham sido apresentados anteriormente.

2. 7- REFERÊNCIAS:
Referências é um conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo
ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diferentes tipos de materiais.
As publicações devem ter sido mencionadas no texto do trabalho e devem obedecer as
Normas da ABNT 6023/2000. Trata-se de uma listagem dos livros, artigos e outros
elementos de autores efetivamente utilizados e referenciados ao longo do artigo.
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3 NORMAS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO ARTIGO

3.1- PAPEL, FORMATO E IMPRESSÃO


De acordo com a ABNT “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do
trabalho”. (ABNT, 2002, p. 5, grifo nosso).
Segundo a NBR 14724, o texto deve ser digitado no anverso da folha,
utilizando-se papel de boa qualidade, formato A4, formato A4 (210 x 297 mm), e
impresso na cor preta, com exceção das ilustrações.
Utiliza-se a fonte tamanho 12 para o texto; e menor para as citações longas,
notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. Não se deve usar, para
efeito de alinhamento, barras ou outros sinais, na margem lateral do texto.

3.2- MARGENS
As margens são formadas pela distribuição do próprio texto, no modo
justificado, dentro dos limites padronizados, de modo que a margem direita fique reta
no sentido vertical, com as seguintes medidas:
Superior: 3,0 cm. da borda superior da folha
Esquerda: 3,0 cm da borda esquerda da folha.
Direita: 2,0 cm. da borda direita da folha;
Inferior: 2,0 cm. da borda inferior da folha.

3.3- PAGINAÇÃO
A numeração deve ser colocada no canto superior direito, a 2 cm. da borda do
papel com algarismos arábicos e tamanho da fonte menor, sendo que na primeira página
não leva número, mas é contada.

3.4 - ESPAÇAMENTO
O espaçamento entre as linhas é de 1,5 cm. As notas de rodapé, o resumo, as
referências, as legendas de ilustrações e tabelas, as citações textuais de mais de três
linhas devem ser digitadas em espaço simples de entrelinhas.
As referências listadas no final do trabalho devem ser separadas entre si por um
espaço duplo. Contudo, a nota explicativa apresentada na folha de rosto, na folha de
aprovação, sobre a natureza, o objetivo, nome da instituição a que é submetido e a área
de concentração do trabalho deve ser alinhada do meio da margem para a direita.

3.5 - DIVISÃO DO TEXTO


Na numeração das seções devem ser utilizados algarismos arábicos. O indicativo
de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence,
seguido do número que lhe foi atribuído na sequência do assunto, com um ponto de
separação: 1.1; 1.2...
Aos Títulos das seções primárias recomenda-se:
a) seus títulos sejam grafados em caixa alta, com fonte 12, precedido do indicativo
numérico correspondente;
b) nas seções secundárias, os títulos sejam grafados em caixa alta e em negrito, com
fonte 12, precedido do indicativo numérico correspondente;
c) nas seções terciárias e quaternárias, utilizar somente a inicial maiúscula do título,
com fonte 12, precedido do indicativo numérico correspondente.
Recomenda-se, pois que todos os títulos destas seções sejam destacados em
NEGRITO.
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É importante lembrar que é necessário limitar-se o número de seção ou capítulo


em, no máximo até cinco vezes; se houver necessidade de mais subdivisões, estas
devem ser feitas por meio de alíneas.
Os termos em outros idiomas devem constar em itálico, sem aspas. Exemplos: a
priori, on-line, savoir-faires, know-how, apud, et alii, idem, ibidem, op. cit. Para dar
destaque a termos ou expressões deve ser utilizado o itálico. Evitar o uso excessivo de
aspas que “poluem” visualmente o texto;

3.6- ALÍNEAS
De acordo com Müller, Cornelsen (2003, p. 21), as alíneas são utilizadas no
texto quando necessário, obedecendo a seguinte disposição:

a) no trecho final da sessão correspondente, anterior às alíneas, termina por dois pontos;
b) as alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses;
c) a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina por ponto e vírgula; e na
última alínea, termina por ponto;
d) a segunda linha e as seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira linha do
texto da própria alínea.

3.7- ILUSTRAÇÕES E TABELAS


As ilustrações compreendem quadros, gráficos, desenhos, mapas e fotografias,
lâminas, quadros, plantas, retratos, organogramas, fluxogramas, esquemas ou outros
elementos autônomos e demonstrativos de síntese necessárias à complementação e
melhor visualização do texto. Devem aparecer sempre que possível na própria folha
onde está inserido o texto, porém, caso não seja possível, apresentar a ilustração na
própria página.
Quanto às tabelas, elas constituem uma forma adequada para apresentar dados
numéricos, principalmente quando compreendem valores comparativos.
Consequentemente, devem ser preparadas de maneira que o leitor possa entendê-
las sem que seja necessária a recorrência no texto, da mesma forma que o texto deve
prescindir das tabelas para sua compreensão.

Recomenda-se, pois, seguir, as normas do IBGE:

a) a tabela possui seu número independente e consecutivo;


b) o título da tabela deve ser o mais completo possível dando indicações claras e
precisas a respeito do conteúdo;
c) o título deve figurar acima da tabela, precedido da palavra Tabela e de seu número de
ordem no texto, em algarismos arábicos;
d) devem ser inseridas mais próximas possível ao texto onde foram mencionadas;
e) a indicação da fonte, responsável pelo fornecimento de dados utilizados na
construção de uma tabela, deve ser sempre indicada no rodapé da mesma, precedida da
palavra Fonte: após o fio de fechamento;
f) notas eventuais e referentes aos dados da tabela devem ser colocadas também no
rodapé da mesma, após o fio do fechamento;
g) fios horizontais e verticais devem ser utilizados para separar os títulos das colunas
nos cabeçalhos das tabelas, em fios horizontais para fechá-las na parte inferior. Nenhum
tipo e fio devem ser utilizados para separar as colunas ou as linhas;
h) no caso de tabelas grandes e que não caibam em uma só folha, deve-se dar
continuidade a mesma na folha seguinte; nesse caso, o fio horizontal de fechamento
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deve ser colocado apenas no final da tabela, ou seja, na folha seguinte. Nesta folha
também são repetidos os títulos e o cabeçalho da tabela.

4 CITAÇÃO

4.1- Citação Direta


As citações podem ser feitas na forma direta ou na indireta. Na forma direta
devem ser transcritas entre aspas, quando ocuparem até três linhas impressas, onde
devem constar o autor, a data e a página, conforme o exemplo: “A ciência, enquanto
conteúdo de conhecimentos, só se processa como resultado da articulação do lógico
com o real, da teoria com a realidade”. (SEVERINO, 2002, p. 30).
As citações de mais de um autor serão feitas com a indicação do sobrenome dos
dois autores separados pelo símbolo &, conforme o exemplo: Siqueland & Delucia
(1990, p. 30) afirmam que “o método da solução dos problemas na avaliação ensino-
aprendizagem apontam para um desenvolvimento cognitivo na criança”.
Quando a citação ultrapassar três linhas, deve ser separada com um recuo de
parágrafo de 4,0 cm, em espaço simples no texto, com fonte menor:
Severino (2002, p. 185) entende que:
A argumentação, ou seja, a operação com argumentos, apresentados com
objetivo de comprovar uma tese, funda-se na evidência racional e na evidência dos
fatos. A evidência racional, por sua vez, justifica-se pelos princípios da lógica. Não se
podem buscar fundamentos mais primitivos. A evidência é a certeza manifesta imposta
pela força dos modos de atuação da própria razão.
No caso da citação direta, deve-se comentar o texto do autor citado, e nunca
concluir uma parte do texto com uma citação.
No momento da citação, transcreve-se fielmente o texto tal como ele se
apresenta, e quando for usado o negrito para uma palavra ou frase para chamar atenção
na parte citada usar a expressão em entre parênteses (grifo nosso). Caso o destaque já
faça parte do texto citado usar a expressão entre parênteses: (grifo do autor).

4.2- Citação Indireta


A citação indireta, denominada de conceitual, reproduz ideias da fonte
consultada, sem, no entanto, transcrever o texto. É “uma transcrição livre do texto do
autor consultado” (ABNT, 2001, p. 2). Esse tipo de citação pode ser apresentado por
meio de paráfrase quando alguém expressa a ideia de um dado autor ou de uma
determinada fonte A paráfrase, quando fiel à fonte, é geralmente preferível a uma longa
citação textual, mas deve, porém, ser feita de forma que fique bem clara a autoria.

4.3- Citação de Citação


A citação de citação deve ser indicada pelo sobrenome do autor seguido da
expressão latina apud (junto a) e do sobrenome da obra consultada, em minúsculas,
conforme o exemplo Freire apud Saviani (1998, p. 30).

4.4- Notas de Rodapé


As notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos, tecer considerações,
que não devem ser incluídas no texto, para não interromper a sequência lógica da
leitura. Referem-se aos comentários e/ou observações pessoais do autor e são utilizadas
para indicar dados relativos à comunicação pessoal.
As notas são reduzidas ao mínimo e situar em local tão próximo quanto possível
ao texto. Para fazer a chamada das notas de rodapé, usam-se os algarismos arábicos, na
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entrelinha superior sem parênteses, com numeração progressiva nas folhas. São
digitadas em espaço simples em tamanho 10. Exemplo de uma nota explicativa: A
hipótese, também, não deve se basear em valores morais. Algumas hipóteses lançam
adjetivos duvidosos, como bom, mau, prejudicial, maior, menor, os quais não sustentam
sua base científica.

* Doutora em Educação Escolar pela UNESP e Profa. Adjunta do Departamento de


Sociologia/Filosofia da Fundação Universidade Federal de Rondônia- UNIR.
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REFERÊNCIAS (INCLUI-SE MODELO)

No texto:
“A editora Jefte Editora lançou, com apoio do Conselho Regional de Administração de
Alagoas (CRA-AL).” (CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO, 2014)

Na referência:
CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO. Dica de Leitura. Disponível em:
<http://www.cfa.org.br/servicos/news/cfanews/dica-de-leitura>. Acesso em: 30 de nov.
2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, Rio de Janeiro.


Normas ABNT sobre documentação. Rio de Janeiro, 2000. (Coletânea de normas).

FRANÇA, Júnia Lessa et alii. Manual para normalização de publicações técnico-


científicas. 6ª ed., rev. e aum., Belo Horizonte: UFMG, 2003.

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e


prática da pesquisa. 14ª ed., Petrópolis: Vozes, 1997.

MACHADO, Anna Rachel. LOUSADA, Eliane. TARDELLI, Lília Santos Abreu.


Resumo. 5ª ed., São Paulo: Parábola, 2007.

MACHADO, Anna Rachel. LOUSADA, Eliane. TARDELLI, Lília Santos Abreu.


Resenha. 4ª ed., São Paulo: Parábola, 2007.

MÜLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce. Normas e padrões para teses,


dissertações e monografias. 5ª ed., Londrina: Eduel, 2003.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed., São


Paulo: Cortez, 2002.

<https://sigmundojr.wordpress.com/2012/04/21/abreviacoes-titulos-academicos/>
Acesso em: 19 de março de 2016.

<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA1jYAC/como-elaborar-artigo-cientifico>
Acesso em: 19 de março de 2016.

<www.portal.anhembi.br/wp-content/uploads/orientacao_resenha.pdf> Acesso em: 19


de março de 2016.

<www.mackenzie.com.br/fileadmin/Graduacao/CCL/.../resenhas.doc> Acesso em: 19


de março de 2016.

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25055> Acesso em:


19 de março de 2016.
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FACULDADE NOROESTE

ANEXOS
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FACULDADE NOROESTE

MODELO DE TRABALHO
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MODELO DE CAPA (Para todos os gêneros – a critério do professor)

FACULDADE NOROESTE – FAN


CURSO DE LICENCIATURA OU BACHARELADO EM_____
(corpo 12, Arial ou Times New Roman, Maiúsculo e centralizado)

Nome do autor (12)

TÍTULO DO TRABALHO (negrito)


(corpo 12, Arial ou Times New Roman, Maiúsculo, centralizado)

Goiânia/GO (12)
20__ (corpo 12, Arial ou Times New Roman - centralizado)
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FACULDADE NOROESTE

Nome da Aluna/Aluno (ou alunos- ordem alfabética)


(corpo 12, Arial ou Times New Roman - centralizado)

TÍTULO DO TRABALHO (negrito)


(corpo 12, Arial ou Times New Roman, Maiúsculo, centralizado)

Trabalho (especificar qual o gênero do


trabalho) apresentado para a disciplina
xxxxxxxxxxx, no curso de
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, da Faculdade
Noroeste – FAN.

Prof. titulação e nome completo do


Professor

Goiânia/GO (12)
20__ (corpo 12, Arial ou Times New Roman - centralizado)
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MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO


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ABREVIAÇÕES – TÍTULOS ACADÊMICOS

GRADUAÇÃO
Bel. ou Bela. – Bacharel ou Bacharela
BEng – Bachelor of Enineering (Bacharel em Engenharia – Exterior)
BSc – Bachelor of Sciense (Bacharel na área das “ciências” – Exterior)
Lic – Licenciado
Mus.B. – Musicae Baccaleaureus – Bacharel em Música (Academia Brasileira de
Letras)
ScB – Scientiae Baccaleaureus – Bacharel em Ciências (Academia Brasileira de Letras)

Pós-graduação:
Todo estudo que sucede a graduação, portanto: especialização, mestrado e doutorado.
Resolução: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/CES0101.pdf
Lato Sensu
Esp. – Especialista.
MBA – Master in Business Administration (no Brasil ou no Exterior).

Stricto Sensu
Regido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.

DBA – Doctor in Business Administration (Doutrado no Exterior).


Dr. e Dra – Esta é a forma correta de abreviações para doutores, com título
nacional.
Dr.M. – Doutor em Medicina (Academia Brasileira de Letras).
I.D. ou J.D.- Iuris (Iurum) Doctor ou Juris (Jurum) Doctor – Doutor em Direito
(Academia Brasileira de Letras).
Litt.D. – Litterarum Doctor – Doutor em Letras (Academia Brasileira de Letras).
M.D. – Medicinae Doctor – Doutor em Medicina (Academia Brasileira de Letras).
MA – Master of Arts (Mestrado na área de “Artes” no Exterior).
Ma. – Forma correta de abreviar Mestra (Academia Brasileira de Letras).
Me. – Forma correta de uso abreviado da palavra Mestre. Título concedido por
instituição no Brasil.

Reforma Ortográfica: conheça as principais mudanças para os brasileiros


A Reforma Ortográfica passou a vigorar oficialmente no Brasil no dia 1º de janeiro de 2016.
A intenção do acordo é unificar o registro escrito nos oito países de língua portuguesa: Angola,
Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.
Mais de 200 milhões de pessoas falam português em todo o mundo.

Acentuação – A supressão do acento agudo em Hífen - Não vai hífen nas palavras que
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paroxítonas com ditongos abertos "éi", "ói" causa perderam a noção de composição, mas
desequilíbrio porque não pode ser aplicada aos uma lista de palavras com essa perda
ditongos das oxítonas. Antes a acentuação era feita não aparece no Acordo Ortográfico. A
pelo som das palavras. noção de composição é subjetiva e deixa
Para não errar, vale recorrer à classificação segundo margem à dúvida. Exemplo de possível
a tonicidade, ou seja, relembrar as regras de confusão: pára-quedas (antes) –
acentuação das oxítonas, paroxítonas e Paraquedas (agora).
proparoxítonas. Independentemente do fonema que
automaticamente levava à acentuação.

Principais mudanças:

Trema
Chega ao fim. É mantido apenas em palavras estrangeiras, como Müller e Bünchen; e seus
derivados Mülleriano e Bünchiano. Exemplo: Conseqüência, agüentar, seqüestro e tranqüilo
(antes); consequência, aguentar, sequestro e tranquilo (agora).

Dupla grafia
A reforma aceita dupla grafia em determinadas palavras se elas forem pronunciadas tal qual são
escritas. Verbos como aguar, apaziguar, averiguar e enxaguar admitem dupla grafia:
desaguo/deságuo, apaziguo/apazíguo, averiguam/averigúam e enxaguo/enxáguo.
Para diversas sequências de consoantes, conforme a pronúncia culta de cada país: afetar/afectar,
fato/facto, caráter/carácter, concepção/conceção, contração/contracção, corrupto/corruto,
onipotente/omnipotente e sutil/subtil.
Alguns verbos terminados em "-iar" derivados de substantivos terminados em "ia" e "io":
premio/premeio, negocio/negoceio, ansio/anseio, ódio/odeio e facto/fato.

Acento agudo
Desaparece nas paroxítonas dos "i" e "u" tônicos depois de ditongos: feiúra e bocaiúva (antes);
feiura e bocaiuva (agora).
Não leva acento o "u"tônico de formas rizotônicas dos verbos arguir e redargüir: argúem e
redargúem (antes); arguem e redarguem (agora).
Deixa de existir em palavras paroxítonas com ditongos abertos "éi" e "oi": idéia, heróico,
assembléia e platéia (antes); ideia, heroico, assembleia e plateia (agora).
Obs.: apesar de heroico não levar mais o acento agudo, a palavra herói continua a ser acentuada
por se tratar de uma oxítona terminada em ditongo aberto.
É facultativo o emprego de acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito, em
diferenciação à grafia do presente do indicativo: amámos, cantámos ou amamos e cantamos.

Acento diferencial
Não usa mais para diferenciar pára (flexão do verbo parar) de para (preposição), péla (verbo
pelar) de pela (combinação de "per" + "la"), pêlo (substantivo) de pelo (combinação de "per" +
"lo").
Obs.: a forma verbal "pôr" continua com acento, para diferenciar-se da preposição"por". O
mesmo ocorre com "pôde" e "pode".

Acento circunflexo
Palavras terminadas em "ôo" deixam de ser acentuadas: vôo, enjôo, perdôo e abençôo (antes);
voo, enjoo, perdoo e abençoo agora).
Formas verbais da terceira pessoa do plural terminas em "êem" perdem o acento circunflexo:
crêem, vêem e lêem (antes); creem, veem e leem (agora).
Obs.: não confundir com os verbos "ter" e "vir"e seus derivados, que continuam a ser acentuados
no plural. Exemplo: eles têm, elas detêm.
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Hífen
Expressões que perderam a noção de composição devem ser grafadas sem hífen: manda-chuva,
pára-quedas, pára-choque (antes); mandachuva, paraquedas e pára-choque (agora).
Vai hífen quando s segunda palavra começa com "h" ou quando inicia com a mesma vogal que
encerra a primeira: microondas, microorganismo, contra-almirante e auto-observação (antes);
micro-ondas, micro-organismo, contra-almirante e auto-observação (agora).
Não usa quando a segunda palavra começa com "r" ou "s" ou com vogal diferente da que encerra
a primeira: anti-semita, anti-religioso, auto-estrada, co-seno, ultra-sonografia e auto-escola
(antes); antissemita, antirreligioso, autoestrada, cosseno, ultrassonografia e autoescola. Exceção:
quando o "r" vem do prefixo hiper, inter e super. Exemplo: super-rápido.

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