EDNA DIAS DE SÁ
Coronel Fabriciano – MG
2009
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EDNA DIAS DE SÁ
Coronel Fabriciano- MG
2009
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EDNA DIAS DE SÁ
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Dedico este trabalho a meus pais Edson e Ana Maria, as minhas irmãs e ao Alan,
que sempre me apoiaram, estiveram presentes e acreditaram em meu potencial, me
incentivando sempre.
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AGRADECIMENTOS
A Deus, por acreditar que nossa existência pressupõe outra infinitamente superior;
Aos meus queridos pais, grandes cúmplices desta vitória, por minhas imensas horas
de dedicação à monografia, deixando-os de lado para que este trabalho pudesse ser
concluído com êxito. Alan, a alegria também é sua, pois o seu amor, carinho e
estímulo foram armas para esta vitória. Obrigada por sempre estar presente em meu
caminho.
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"Sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor."
(Madre Teresa de Calcutá)
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RESUMO
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ABSTRACT
This research work analyzes one those most important instruments of the national
politics of the environment : The Ambient Licencing, was inserted in the native legal
system in the year of 1981 through law 6.938, that institutes the National Politics of
the Environments, but it was only defined with the Resolution of CONAMA 237 of
1997, as an administrative procedure where the competent ambient agency permits
the implantation, magnifying and operation of potentially causing enterprises of
ambient degradation. It is a valuable tool in the defense of the healthy and balanced
Environment, where a bigger performance of the power of policy of the competent
Ambient Agency is noticed. Thus, objective to deepen the study of the Ambient
Licensing with special emphasis in the Licensing in the State of Minas Gerais, being
in all the stages of the licensing process, the documents necessary to get the
licenses, also tying the Ambient Authorization of Functioning, a simplified type of
licensing that does not require deepened studies, but, requires the constant
maintenance.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................10
2 METODOLOGIA ...................................................................................................14
4 O LICENCIAMENTO AMBIENTAL......................................................................20
5 CONCLUSÃO........................................................................................................33
6 REFERÊNCIAS.....................................................................................................35
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1 INTRODUÇÃO
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Quanto à competência dos órgãos ambientais para atuar é importante frisar
que a Constituição Federal concedeu-lhes competência comum, ou seja, todos os
entes federados possuem competência para cuidar das questões relacionadas ao
meio ambiente. Em seu Artigo 23, parágrafo VI ela descreve:
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Logo, fica a critério dos órgãos estaduais se organizarem e buscar a melhor
forma de proteger o meio ambiente. Nesse trabalho de pesquisa nos propomos a
analisar especificamente como se dá o Licenciamento Ambiental em Minas Gerais.
Em algumas das divisões do Sisema – Sistema Estadual de Meio Ambiente –,
no que compete às atividades de planejamento, execução, controle e avaliação das
ações setoriais a cargo do estado de Minas Gerais é que se instala o
comprometimento de gerir o licenciamento ambiental em Minas Gerais, conforme
prevê a Deliberação Normativa - DN 74.
A DN 74 estabelece critérios para a classificação, segundo o porte e potencial
poluidor de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente
passíveis de autorização ou de licenciamento ambiental no nível estadual, determina
normas para indenização dos custos de análise de pedidos de autorização e de
licenciamento ambiental, e dá outras providências.
As atribuições de Licenciamento Ambiental em Minas Gerais são exercidas
pelo: Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM), por intermédio das
Câmaras Especializadas, das Unidades Regionais Colegiadas (URCs), das
Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
(SUPRAMs), da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), do Instituto Mineiro
de Gestão das Águas (IGAM) e do Instituto Estadual de Florestas (IEF), de acordo
com o Art. 1o do Decreto Estadual no 44.844/08 (SEMAD, 2008).
O Licenciamento Ambiental é um instrumento muito importante para alcançar
uma Política Nacional do meio ambiente efetiva, conforme proposto pela Lei
6.938/81. É indubitavelmente um dos mais relevantes instrumentos criados para
compatibilizar o crescimento econômico e a preservação da natureza. Entretanto o
licenciamento também enfrenta seus problemas.
Assim, o Licenciamento é necessário, contudo uma das maiores críticas que
se faz é quanto a sua excessiva burocracia e morosidade.
Em Minas Gerais, esta atividade é implementada e exercida pelo COPAM,
por intermédio das Câmaras Especializadas, da FEAM, no tocante às atividades
industriais, minerárias e de infra-estrutura e do IEF no tocante às atividades
agrícolas, pecuárias e florestais.
As bases legais para este licenciamento em Minas Gerais estão estabelecidas
na Lei nº 7.772, de 8 de setembro de 1980, alterada pela Lei nº 15.972 de 2006 e no
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Decreto nº 39.424, de 05 de fevereiro de 1998, que o regulamenta, compatibilizado
com a legislação federal.
Complementar ao referido Decreto, as deliberações normativas e resoluções
do COPAM regulamentam as condições para o sistema de licenciamento ambiental,
classificando os empreendimentos e atividades segundo o porte e o potencial
poluidor, estabelecendo limites para o lançamento de substâncias poluidoras, de
forma a garantir a qualidade do meio ambiente e definindo os procedimentos a
serem adotados pelo empreendedor para a obtenção das licenças ambientais.
Por ser um mecanismo relativamente novo e tecnicamente complexo, sua
implementação ainda é alvo de inovações, com a introdução de novos relatórios,
planos e termos de referência (FINK, 2002).
Assim, justifica-se uma pesquisa minuciosa para determinar como tem sido
realizado o Licenciamento Ambiental em Minas Gerais, identificar os problemas
práticos e eventualmente sugerir mudanças para sua melhoria.
Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo divulgar a metodologia
para a aplicação, funcionalidade e fiscalização do licenciamento ambiental,
especialmente no estado de Minas Gerais, destacando as suas peculiaridades e
diferenças, vinculando também a Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF)
como fonte de regularização ambiental integrada.
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2 METODOLOGIA
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3 MEIO AMBIENTE - DEFINIÇÕES
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Faria cita a definição técnica do físico Fritjof Capra, que define o meio
ambiente:
Em 31 de agosto de 1981, foi criada a Lei 6.938 que dispõe sobre a Política
Nacional do Meio Ambiente, suas terminações e mecanismos de formulação e
aplicação. Além disso, criou o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA.
Com o objetivo geral de preservar, melhorar e recuperar a qualidade
ambiental favorável à vida, a Política Nacional do Meio Ambiente instituiu alguns
princípios para nortear as ações, a fim de se alcançar os seus objetivos. Todos os
seus princípios são explicitados no decorrer da Lei, principalmente quando trata no
art. 4º, dos objetivos peculiares da Política Nacional do Meio Ambiente, bem como
no art. 9º, que especifica seus instrumentos.
A hierarquização para alcançar os objetivos gerais se inicia com a realização
dos objetivos específicos, e este somente será pleno se houver a prática das
políticas de gestão ambiental, com todos os seus planos, projetos e programas. Se
houver o descumprimento de quaisquer destes, haverá o comprometimento dos
objetivos gerais.
Certos objetivos específicos tiveram grande avanço em relação a situação
ambiental brasileira, uma vez que resultaram em conjunto, várias leis de alta
significância, como a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97) e a Lei
dos Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), dentre outras (MILARÉ, 2005).
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Em especial, o inciso VII do art. 4º da PNMA, especifica que a Política
Nacional do Meio Ambiente visará “à imposição, ao poluidor e ao predador, da
obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados, e ao usuário, de
contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos”.
Por sua vez a Lei dos Recursos Hídricos reconhece o valor econômico dos
recursos hídricos, aplicando o objetivo de contribuição pela utilização dos recursos,
tanto pelo usuário poluidor quanto pelo usuário pagador (MILARÉ, 2005).
Dos instrumentos para a implementação da Política Ambiental, inseridos no
art. 9 da Lei 6.938/81, o inciso I que se refere à criação de padrões de qualidade
ambiental, mostra a necessidade de se haver quantificações fixas (geralmente
numéricas) de padrões de qualidade do ambiente, que podem ser para qualquer
parâmetro que afete o bem estar da sociedade (BRASIL, 1981).
Este estabelecimento é exercido através das Resoluções do Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, que já tem regulamentações a respeito da
qualidade do ar, dos níveis de ruídos e da água.
Citado anteriormente, o SISNAMA tem em sua incumbência a proteção do
meio ambiente, feito através do conjunto de órgãos e instituições dos vários níveis
do Poder Público.
O SISNAMA teve como antecedente a SEMA – Secretaria Especial do Meio
Ambiente, um órgão autônomo criado em 1973, através do decreto nº 73.030, logo
após a Conferência de Estocolmo sobre o meio ambiente humano de 1972, que, de
acordo com Milaré (2005), tinha como “[...] objetivo orientar uma política de
conservação do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais [...]”. A SEMA
foi extinta pela Lei nº 7.735 de 1989.
Assim, instituído através do artigo 6º da Lei 6.938/81, o SISNAMA tem como
finalidade estabelecer uma rede de agências governamentais, nos diversos níveis da
Federação, para assegurar mecanismos eficientes capazes de implementar a
Política Nacional do Meio Ambiente (ANTUNES, 2006).
Constituído pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público,
responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, o SISNAMA é
integrado por vários órgãos, destacados a seguir:
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Órgão Superior: É unicamente o conselho de Governo. A composição do
Conselho de Governo consta no artigo 7º, inciso I da Lei 10.683 de 2003 que
dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos ministérios
(BRASIL, 2003).
Sua finalidade é o assessoramento imediato ao Presidente da República na
formulação de diretrizes de ação governamental, sendo composto pelos
Ministros de Estado, pelos titulares dos órgãos da Presidência da República e
pelo Advogado Geral da União (Lei 10.683/03).
Órgão Consultivo e Deliberativo: O CONAMA – Conselho Nacional do Meio
Ambiente. Consiste no maior órgão do SISNAMA, e criado através da Lei
6.938/81, artigo 6º, inciso II com a finalidade de assessorar e propor ao
Conselho de Governo, diretrizes e políticas governamentais para o meio
ambiente e editar normas e padrões compatíveis com o ambiente
ecologicamente equilibrado (ANTUNES, 2006).
Órgão Central: Cabe ao Ministério do Meio Ambiente o dever de se cumprir
como Órgão Central, incumbido do planejamento, coordenação, supervisão e
controle da Política Nacional e das diretrizes governamentais do Meio
Ambiente.
Órgão Executor: Refere-se ao IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis. Vinculada com o Ministério do Meio
Ambiente, o IBAMA tem a finalidade de executar, como órgão federal, a
política de preservação, conservação e uso sustentável dos recursos naturais
(MILARÉ, 2005).
Órgãos Setoriais: Aos Órgãos Setoriais abrangem os integrantes da
Administração Federal e as fundações criadas pelo Poder Público, estas por
si, que sejam associadas à atividades de proteção ambiental e uso dos seus
recursos.
Órgãos Seccionais: constituem a base do SISNAMA, considerando tamanha
a extensão do País. De acordo com Milaré (2005),
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Órgãos Locais: São as entidades municipais que exercem a gestão ambiental
em seu território, conforme a sua competência, sob a forma de lei.
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4 O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
empreendimentos sejam compatíveis com o desenvolvimento sustentável. Enquanto instrumento de caráter preventivo, o licenciamento
é essencial para garantir a preservação da qualidade ambiental.
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Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente,
estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental
que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou
jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos
ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas
efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer
forma, possam causar degradação ambiental (BRASIL 1997, Art.
1º).
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degradação ambiental e lhe cause despesa muito maior, como de recuperar o meio
ambiente e indenizar o dano ambiental causado.
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Ao IGAM cabe a gestão das águas, com a criação de comitês de bacias e
respectivas agendas, a concessão de outorgas dos direitos dos usos das águas e
também a fiscalização. Compete ao IGAM a Agenda Azul.
E por fim, o IEF abrange a proteção à biodiversidade de maneira geral, além
do controle das atividades agrossilvopastoris. Esta proteção se dá por meio da
criação de Unidades de Conservação, do controle da pesca e outras ações. O IEF é
responsável pela Agenda Verde.
Primeiramente, via SEMAD, os empreendimentos são classificados em
Classes (classe 1, 2, 3, 4, 5 e 6). Já pela legislação de Belo Horizonte (DN 29/99) os
empreendimentos são classificados em pequeno porte, médio e grande porte.
Outro aspecto que merece destaque é que, para se ter o licenciamento via
SEMAD, um dos primeiros documentos a serem exigidos é o alvará da prefeitura
(declaração), já em Belo Horizonte é o contrário. Primeiro se exige o licenciamento
ambiental, e depois o alvará da prefeitura.
Em Contagem o licenciamento se baseia praticamente na DN 74/04, mas
empreendimentos que não se enquadram nela são classificados como Licença
Sumária (como a AAF - Autorização Ambiental de Funcionamento).
Para se licenciar um supermercado via SEMAD, a DN 74/04 diz que somente
a declaração de não passível (ou seja, a AAF) é suficiente. Já nas cidades
conveniadas, o licenciamento de um supermercado requer todas as etapas do
licenciamento.
Há também diferenças na nomenclatura, como o FOBI – Formulário de
Orientação Básica Integrado - documento este que será explicado no decorrer deste
trabalho - que em Belo Horizonte se chama OLA – Orientação para o Licenciamento
Ambiental. E também a Licença de Operação Corretiva – LOC, que em Belo
Horizonte se nomeia como LOA – Licença de Operação de Adequação Ambiental.
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empreendimento, com sua sequência lógica. Há também a Autorização Ambiental
de Funcionamento – AAF e as licenças de Correção.
De acordo com a DN 74/04 (BRASIL, 2004) em seu art. 16, a classificação
dos empreendimentos se dá da seguinte forma:
III – Pequeno porte e grande potencial poluidor ou médio porte e médio potencial
poluidor: Classe 3;
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(antigo FCEI). As documentações corretas para cada tipo de licenciamento serão
listadas no decorrer deste trabalho.
Para as demais classes (3 a 6), o caminho para a regularização ambiental é o
processo de licenciamento completo, com o requerimento das licenças Prévia (LP),
de Instalação (LI) e de Operação (LO).
A regularização ambiental de um empreendimento não termina, entretanto,
com a obtenção da Licença de Operação (LO) ou da AAF. O fato de ter obtido uma
ou outra dessas autorizações legais significa que o empreendimento atendeu a uma
exigência legal para início da atividade, mas a manutenção da regularidade
ambiental pressupõe o cumprimento permanente de diversas exigências legais e
normativas, explícitas ou implícitas na licença ambiental ou na AAF.
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4.2.3 Licença de Instalação (LI)
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Assim, a concessão da LO vai depender do cumprimento daquilo que foi examinado
e deferido nas fases de LP e LI.
A LO deve ser requerida quando o novo empreendimento, ou sua ampliação
está instalado e prestes a entrar em operação (licenciamento preventivo) ou já está
operando (licenciamento corretivo).
Para os empreendimentos em operação, sem haver obtido as licenças
ambientais, a formalização do processo requer a apresentação conjunta dos
documentos, estudos e projetos previstos para as fases de Licença Prévia, Licença
de Instalação e Licença de Operação.
A prática tem demonstrado que apesar de possível, em regra, é mais difícil
alcançar a Licença de Operação Corretiva do que passar por todo o processo, sendo
concedida as Licenças anteriores, que traz a possibilidade de modificações e
adequações do projeto com maior facilidade e menor custo.
A Legislação Ambiental prevê dois tipos especiais de Licença de Operação:
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4.2.5 Licença de Instalação de natureza Corretiva (LIC) e a Licença de
Operação de natureza Corretiva (LOC).
Esta regra, que estabelece prazo para que o órgão ambiental se manifeste é
importante para tentar controlar o procedimento e evitar uma morosidade excessiva
que pode dificultar o crescimento da atividade econômica.
Entretanto é com pesar que se observa muitas vezes que os prazos
estabelecidos em lei não são rigorosamente cumpridos pelo órgão ambiental.
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4.3 Documentos Necessários para o Licenciamento Ambiental
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Inclui-se para a Licença Prévia o Estudo de Impacto Ambiental – EIA e o
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, ou em alguns casos somente o RCA –
Relatório de Controle Ambiental.
Para a Licença de Instalação, inclui-se o Relatório de Controle Ambiental -
RCA e o Plano de Controle Ambiental – PCA.
Solicitado durante a Licença Prévia, o EIA é o relatório necessário para os
empreendimentos que ainda serão instalados. Elaborado por uma equipe
multidisciplinar, o EIA tem como objetivo demonstrar a viabilidade ambiental do
empreendimento a ser instalado.
O RIMA é o resumo do estudo apresentado no EIA, ou seja, nele estão
contidas as conclusões do EIA, sendo um relatório acessível a qualquer pessoa.
O RCA descreve tudo que ocorre na atividade da empresa, ou seja, nele são
diagnosticados ou identificados as não conformidades efetivas ou potenciais
decorrentes da instalação e da operação da empresa.
O PCA é o relatório que descreve as soluções para os problemas
apresentados do RCA. Neste relatório as soluções para as não conformidades
apresentadas no RCA devem ser informadas de forma completa, juntamente com os
projetos de tratamento dos efluentes sanitários e industriais.
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vigentes, mas refere-se ao cumprimento das exigências do órgão ambiental
competente (MINAS GERAIS, 1996).
O procedimento de revalidação da LO e, por conseguinte o RADA, sempre
referem-se ao empreendimento como um todo. Dessa forma, quaisquer licenças de
operação secundárias, referentes a modificações e / ou ampliações do mesmo
empreendimento, serão incorporadas no procedimento de revalidação da Licença de
Operação principal. Portanto, é necessário que todas as informações pertinentes às
licenças de operação secundárias estejam contempladas no RADA.
As não conformidades apontadas pelo empreendedor no RADA serão
analisadas durante o processo de revalidação da LO e poderão ser contempladas
como condicionantes da licença revalidada, com prazos aprovados pela câmara
competente do Copam. Por outro lado, as não conformidades não apontadas pelo
empreendedor no RADA e constatadas no decorrer do prazo de validade da licença
revalidada, poderão motivar a aplicação das penalidades previstas na legislação
ambiental vigente.
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Sempre que os processos de licenciamento requererem EIA/RIMA, o Órgão
Ambiental publicará texto do edital de Abertura de Prazo para a realização de
Audiência Pública (SEMAD, 2008).
Após a publicação de requerimento de licenciamento, é feita a análise técnica,
com os devidos pareceres técnicos. Se no licenciamento houver a necessidade de
se ter outorga de uso de águas, a autorização para a captação deve sair juntamente
com o parecer técnico, caso contrário o licenciamento não será deferido. A
declaração de não passível de licença não tem a mesma obrigatoriedade da outorga
sair juntamente com o parecer técnico.
Finalmente, para analisar se todas as taxas foram devidamente pagas e se a
análise técnica consta algum erro, é feita a análise jurídica, onde o seu parecer é
enviado ao COPAM (câmara especializada), onde haverá a decisão final.
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5 CONCLUSÃO
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Acreditamos que iniciativas de convênio dos municípios, como o caso de Belo
Horizonte e outras cidades mineiras, podem ajudar nesse processo, até porque mais
fácil compatibilizar a necessidade de preservação do equilíbrio ambiental com as
peculiaridades do local, além de favorecer rentavelmente a própria prefeitura.
Apesar dessas críticas, ainda assim percebemos que o Estado de Minas
Gerais possui um órgão ambiental bem estruturado, com normas claras e objetivas,
alcançando o objetivo da Política Nacional do Meio Ambiente, ainda que algumas
críticas possam ser feitas e questões possam ser melhoradas.
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BRASIL. Tribunal de Contas da União. Cartilha de licenciamento ambiental /
Tribunal de Contas da União; com colaboração do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. -- 2.ed. -- Brasília : TCU, 4ª
Secretaria de Controle Externo, 2007. 83 p. : il. color.
COIMBRA, José de Ávila Aguiar. O Outro Lado do Meio Ambiente: Uma incursão
humanista na questão ambiental. Campinas - SP: Millennium, 2002.
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http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=114. Acesso em 13 de
Agosto de 2009.
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