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Nível de leucócitos alto no sangue ou leucocitose pode ser indicativo de infecção, mas não
necessariamente.
Os leucócitos são células de proteção do nosso organismo contra agentes externos, tanto
micro-organismo que podem provocar infecções, quanto substâncias que provocam alergias.
Essas células de proteção são os glóbulos branco do sangue e divididos em 5 categorias:
eosinófilos, basófilos, neutrófilos, linfócitos e monócitos. Cada um desempenha um papel
diferente no sistema imune.
Esse aumento também pode estar presente em algumas situações temporárias de estresse como
após exercícios físicos intensos, infarto, pós-operatório, uso de medicações (lítio, corticoides,
epinefrina), tabagismo, gestação, recém-nascido nos primeiros dias após o parto. E também
em situações crônicas: alergias, artrite reumatóide, rinite, parasitoses intestinais, Doença de
Crohn, etc.
O resultado de um exame sempre deve ser interpretado de acordo com os sintomas e sinais
clínicos que a pessoa apresenta. Por isso, é importante levar o resultado do exame para que o/a
médico/a que solicitou faça a correlação adequada e tome as medidas apropriadas em cada caso.
Principais causas:
• Fisiológicas (algumas pessoas podem ter um número normal abaixo ou acima do valor de
referência, sem nenhuma implicação clínica, como na leucopenia crônica idiopática
benigna. O valor de referência abrange a maioria da população, mas não toda. Algumas
etnias como negros e judeus do Yemen e Sudão têm comumente leucopenia. Gestantes
também podem apresentar este achado, ou pessoas em jejum);
• Infecções (como por exemplo a dengue, infecção viral em que geralmente ocorre
leucopenia), com neutropenia (diminuição de neutrófilos), presença de linfócitos
atípicos e trombocitopenia (diminuição de plaquetas), com valores abaixo de 100.000
plaquetas/µL. Também pode ocorrer leucocitose (aumento dos leucócitos), mas precoce, e
neutrofilia (aumento dos neutrófilos) com discreto desvio à esquerda. Também pode ocorrer
queda de leucócitos na AIDS, febre amarela, rubéola, sarampo, febre
tifoide, tuberculose, brucelose e na malária, entre outras doenças.
• Doenças da medula óssea (anemia aplástica, leucemias, linfomas, mielofibrose,
carcinomatose metastática, síndrome mielodisplásica);
• Doenças da tireoide ou baço (hiperesplenismo, doença de Gaucher);
• Doenças hepáticas (Cirrose hepática, hepatites);
• Doenças autoimunes (Lupus Eritematoso Sistêmico; artrite reumatoide,
linfoproliferativas);
• Doenças genéticas (Agranulocitose congênita de Kostmann, anemia de Fanconi, disgenesia
reticular);
• Deficiência de folato e/ou vitamina B12;
• Complicações do uso de alguns medicamentos (antitireoidianos, antibióticos,
anticonvulsivantes, antiretrovirais);
• Quimio e radioterapia;
• Alcoolismo;
• Desnutrição;
• Hemodiálise.