O desenvolvimento de Portugal entre 2000 e 2016 pode ser analisado
segundo várias perspetivas, a partir de indicadores simples que apontam para a evolução da realidade demográfica, da realidade económica, da realidade sociocultural e político-social. Relativamente à evolução demográfica portuguesa, nomeadamente no que diz respeito à taxa de bruta de natalidade, mortalidade, a taxa de mortalidade infantil têm apresentado uma evolução negativa nos referidos anos, à exceção da mortalidade que entre 2000 e 2010 apresentou uma evolução positiva de 5,5% para 2,5%. Relativamente à esperança média de vida este tem vindo a melhorar ao longo dos anos passando de 76,8 anos em média em 2000 para 80,1 anos em média em 2010 e por fim para 81,6 anos em média em 2015. A mesma evolução positiva deu-se na esperança média de vida aos 65 anos passando de 17 (2000) para 18,8 (2010) para 19,3 (2015) anos em média. Finalmente, a taxa de emigração em Portugal têm-se mantido sempre inferior a de imigração sendo que, à exceção de 2015, onde verificava uma taxa de 3,9% e de 2,9% respetivamente. Na ótica económica, esta, tem vindo a apresentar uma evolução positiva acompanhando o desenvolvimento característico das economias desenvolvidas e do desenvolvimento económico moderno nomeadamente, na concentração setorial da população ativa no setor terciário, passando esta de 2654,4 milhares em 2000 para 3014,8 milhares em 2010 para 3158,6 milhares em 2016, em detrimento dos outros dois setores, primário e secundário. Já o Indíce de Gini diminui 37,0% (2000) para 33,9% (2015) e as despesas dos Familiares em consumo aumentou de 77,1% em 2000 para 79,1% em 2015, refletindo também estes uma a boa evolução económica portuguesa. Por fim, ainda a nível económico é importante realçar que o Rendimento per capita aumentou de 12246,9 rácio em 2000 para 16445,5 rácio em 2010 para 17546,3 rácio em 2016. Na perspetiva sociocultural, através da análise da taxa de analfabetismo total