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Curso: Especialização em Educação Especial e Modalidade: EaD Polo: Parnaíba

Inclusiva
Ano: 2019 Semestre: 1º Módulo: I

Disciplina: Teoria de Aprendizagem em Educação Especial e Inclusiva


Professor Conteudista/Formador: Joelma de Araújo Silva Resende
Aluna: Cleiciane Cruz da Cunha

Atividade 1
Sobre a Declaração de Salamanca:
1. Descreva, resumidamente, o que é relatado na Declaração de Salamanca
sobre a educação de pessoas com deficiência no sistema educacional.

Resposta: Este documento traz reflexões acerca das pessoas que


possuem necessidades educacionais especiais, onde relata que essas
necessidades tem que ser respeitadas e também ser discutido a questão
da acessibilidade para que ocorra um melhor desenvolvimento social e
educacional de todos, assim norteando caminhos e atitudes que se
desenvolva uma educação de qualidade, e que se atenda as pessoas de
modo igualitário independente de qualquer condição que seja, pessoal,
social, econômica ou sociocultural.

Sobre as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica:


2. Releia a seção “Fundamentos” (Capítulo 1 das Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica) e cite três dispositivos legais que
amparam a educação especial.

Resposta: Lei nº 9394/96 – LDBN, Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e


do Adolescente, Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.

3. Releia a seção “Política educacional” e descreva as teorias e práticas sociais


segregadoras aos quais faziam parte os indivíduos com deficiências.

Resposta: Eram vistos como doentes e incapazes, e sempre tiveram em


situação de desvantagem, vistos somente através da caridade e não
como indivíduos com direitos sociais. E isso se estende até a atualidade,
pois para algumas pessoas é difícil a aceitação, por conta da dificuldade
acentuada que essa escolarização pode causar.
4. Assim como as pessoas com deficiências, há o caso dos superdotados, que
também vivem à margem do sistema educacional. Como os portadores de
altas habilidades são vistos no cotidiano escolar?
Resposta: São tidos por muitos como trabalhosos e indisciplinados,
assim deixando de receber os serviços especiais de que necessitam,
como o enriquecimento e aprofundamento curricular.

5. O movimento de integração escolar surgiu na tentativa de eliminar os


preconceitos e de integrar os alunos com deficiências. Como esse movimento
pode ser caracterizado? E hoje, como se apresenta a inclusão de alunos
especiais no sistema educacional brasileiro?

Resposta: Esse movimento caracterizou-se, de início, pela utilização das


classes especiais (integração parcial) na “preparação” do aluno para a
“integração total” na classe comum. Ocorria, com frequência, o
encaminhamento indevido de alunos para as classes especiais e,
consequentemente, a rotulação a que eram submetidos. Atualmente, a
legislação brasileira orienta os estabelecimentos de ensino para atender
os alunos com necessidades educacionais especiais preferencialmente”
em classes comuns das escolas, em todos os níveis, etapas e
modalidades de educação e ensino, assim as com deficiência possuem
seus direitos garantidos, mediante a uma política nacional, leis e outros
documentos nacionais e internacionais.

6. Reflita e descreva como, em nossa sociedade, é tratado o indivíduo com


necessidades educacionais especiais.

Resposta: Ainda é tratado com preconceito por algumas pessoas. A


inclusão de verdade anda a passos pequenos, e tem que ser garantida
dia a dia, por isso é tão importante ser estudada e trabalhada na
sociedade.

7. Sabe-se que a escola deve possuir compromisso com uma educação de


qualidade para todos os seus alunos. Como isso pode ser feito?

Resposta: A escola deve favorecer, a todos os cidadãos, o acesso ao


conhecimento e o desenvolvimento de competências, ou seja, a
possibilidade de absorção do conhecimento e de sua utilização no
exercício efetivo da cidadania. É no dia a dia escolar que crianças e
jovens, enquanto atores sociais, têm acesso aos diferentes conteúdos
curriculares, os quais devem ser organizados de forma a efetivar a
aprendizagem. Para que este objetivo seja alcançado, a escola precisa
ser organizada de forma a garantir que cada ação pedagógica resulte em
uma contribuição para o processo de aprendizagem de cada aluno.
Escola inclusiva é, aquela que garante a qualidade de ensino educacional
a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e
respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e
necessidades. Fonte: Educação inclusiva: v. 3: a escola. Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Especial, 2004.

8. “Os sistemas escolares deverão assegurar a matrícula de todo e qualquer


aluno, organizando-se para o atendimento aos educandos com necessidades
educacionais especiais nas classes comuns” (p. 29). Como podemos
relacionar essa citação à realidade das escolas públicas brasileiras?

Resposta: A realidade da maioria das escolas é a falta de formação


específica do professor, de infraestrutura e recursos materiais das
escolas, a dificuldade de comunicação ao ensinar, a dificuldade em
planejar, o não conhecimento em relação às necessidades educacionais
especiais, e vários outros problemas que poderiam ser solucionados se
a educação fosse mais valorizada.

9. Que ações devem ser desenvolvidas pelo professor especializado em


educação especial?

Resposta: O professor deve buscar conhecimentos acerca dos saberes e


fazeres docentes no processo de inclusão na escola, também precisa
empregar estratégias pedagógicas e recursos didáticos adaptados para
cada necessidade específica, entre outros aspectos necessários.

10. Como deve ser a avaliação pedagógica dos alunos que apresentem
necessidades educacionais especiais?

Resposta: Jamais adotar a mesma forma de avaliação para todos os


alunos. É preciso respeitar os limites que cada um apresenta. Portanto,
deve-se ter um olhar minucioso quanto às habilidades e à percepção que
os estudantes apresentam, sobretudo aqueles que manifestam alguma
deficiência. Avaliar cada atividade de forma particular, respeitando
a cognição do aluno; Estabelecer alguns mecanismos que visem a
facilitar o aprendizado do estudante com deficiência: adaptação para as
necessidades da criança/adolescente; Abolir a adoção de um ritmo único
de aprendizado pelos alunos; Flexibilizar as formas de avaliação dos
estudantes (provas, exames, ditados, etc.) e evitar comparações com as
respostas dadas por eles; Estabelecer recursos que promovam a
acessibilidade dos estudantes com deficiência e facilitem a
aprendizagem dos mesmos, assim como a expressão de todos eles
através da fala. O que deve ser feito para a promoção da inclusão dos
alunos com deficiência é executar uma avaliação escolar que desenvolva
o conhecimento, de forma que os educadores consigam identificar os
resultados. Além disso, melhorar os pontos que precisam de mais
atenção. Mas, claro, tudo de maneira que atenda às necessidades de cada
pessoa.

Sobre Distúrbios de aprendizagem: disgrafia, dislexia e discalculia

11. A partir da leitura feita do texto em questão, considere a realidade das


escolas públicas do Piauí. Como é feito o trabalho de acompanhamento
escolar com o aluno que possui algum distúrbio de aprendizagem?

Resposta: Apenas algumas escolas contam com a estrutura especifica


para se trabalhar com esses alunos. Geralmente os mesmos recebem
apoio em salas de AEE.

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