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CARTILHA DE DINÂMICA RITUALÍSTICA

GRAU 1 - APRENDIZ MAÇOM RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO

( R∴ E∴ A∴ A∴ )
I - APRESENTAÇÃO

II - DINÂMICA E PROCEDIMENTOS RITUALÍSTICOS

II.1 - Indumentária Maçônica

II.2 - Circulação em Loja e Saudação

II.3 – Sinais Maçônicos e Uso da palavra

II.4 - Ordem dos Trabalhos

A - SESSÃO ORDINÁRIA

- Preparação

- Entrada - Abertura Ritualística - Transmissão da Palavra Sagrada - Ata -


Expediente - Saco de Propostas e Informações - Escrutínio Secreto - Ordem do
dia - Entrada de Visitantes - Tempo de Estudos - Tronco de Beneficência - Palavra
a Bem da Ordem e do Quadro - Encerramento - Cadeia de União 2

3. B - SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO - Introdução - Orientações Gerais para uma


Sessão de Iniciação - Atividades exercidas pelo Mestre de Cerimônias - Atividades
exercidas pelo Experto - Culto ao Pavilhão Nacional - Entrada e Saída do Pavilhão
Nacional - Normas Gerais de Comportamento Ritualístico e Litúrgico 3
1 DINÂMICA E PROCEDIMENTOS RITUALÍSTICOS

1.1 INDUMENTÁRIA MAÇÔNICA

. Admite-se o uso do Balandrau (veste talar, longo, de mangas compridas, na cor


preta, sem insígnia ou símbolo estampados), desde que usado com calças pretas
ou azul marinho, sapato e meias pretas. Deve-se ressaltar que, originalmente, o
verdadeiro traje maçônico é o Avental, símbolo do trabalho, sem o qual o maçom
é considerado desnudo.

1.2 CIRCULAÇÃO EM LOJA E SAUDAÇÃO

1.2.1 CIRCULAÇÃO:

A circulação em Loja aberta, é feita com passos naturais e sem o Sinal de Ordem.
Trata-se de uma prática que impõem ordem e disciplina aos trabalhos. Quando a
circulação ocorre no Ocidente, é feita no sentido destrocêntrico, da esquerda para
a direita, ou seja, no sentido horário, tendo como referência o Painel do Grau que
está localizado ao centro do Ocidente. O giro neste sentido, representa o caminho
aparente do Sol em redor da Terra.

No Oriente não existe padronização na circulação, podendo o Irmão circulante se


deslocar livremente , sem necessidade de fazer a saudação ao Venerável ou ao
Delta.

Tanto a circulação da Bol∴ de PProp∴ e IInfor∴ , do Tr∴ de Benef∴ e para o


Escrut∴ Secret:. , é feita com toda formalidade que exige a ritualística,
obedecendo a seguinte ordem: Ven∴ , 1º e 2º VVig∴ ; Orad∴ e Secr∴, Or∴,
MMest:. das CCol∴ do Sul e do Norte; CComp∴, AApr∴ e, antes de encerrar a
coleta, e se colocar entre CCol∴, deposita sua proposta, óbolo ou voto, auxiliado
pelo G∴ do T∴.

ATENÇÃO: A bol:. ou Tronc:. é sempre conduzido do lado esquerdo do corpo na


altura do quadril, seguro pela duas mãos do Irmão.

1.2.2 SAUDAÇÃO:

A saudação é feita ao Venerável e Vigilantes, quando da entrada ao Templo após


o início dos trabalhos em Loja aberta e quando da saída, definitiva, do Templo
antes do encerramento dos trabalhos em Loja aberta. Toda saudação, no grau de
Aprendiz, é feita pelo Sinal Gutural, exceto quando estiver portando algum
instrumento ou objeto de trabalho, e neste caso, fará uma parada rápida e formal,
dirigindo o olhar ao Venerável , sem nenhum movimento, balanço ou inclinação
com a cabeça, pescoço ou tronco.
1.3 SINAIS MAÇÔNICOS E USO DA PALAVRA

1.3.1 SINAL DE ORDEM:

É o sinal executado, de acordo com o grau e da maneira prescrita no referido ritual,


quando:
a – estiver em pé e parado, pois não se caminha com o sinal, bem como
não se faz sinal quando sentado;
b - ao fazer uso da palavra durante as sessões ritualísticas ;
c – para se abster durante um processo de votação;
d – como forma de agradecimento ;
e – durante a marcha ritualística;
f – quando assim determinar o Ritual.

Obs: - O Sinal de Ordem só poderá ser desfeito por determinação e a critério


exclusivo do Venerável Mestre.

1.3.2 SINAL DE APROVAÇÃO:


Empregado nos processos de votação. É feito estendendo – se o braço direito para
frente, em linha reta, com a mão aberta , os dedos unidos e a palma da mão voltada
para baixo.

Obs: É totalmente incorreto utilizar este sinal como forma de agradecimento.Se o


Ir:. deseja agradecer, dever ficar em Pé e com o Sinal de Ordem do Grau.

1.3.3 II. 3. 3 – USO DA PALAVRA:


O maçom , em Loja aberta , se manifesta através da palavra, solicitada no
momento adequado , conforme previsto no Ritual, diretamente aos Vigilantes,
quando tiver assento nas Colunas, e ao Venerável, quando no Oriente. Quando
concedida, ficará em pé e com o Sinal de Ordem, saudando hierarquicamente as
Dignidades, Autoridades e os Irmãos presentes. Havendo necessidade da palavra,
após passar pelas Colunas, retornar, ela será solicitada pelos Vigilantes ao
Venerável, que poderá ou não concede-la, sempre de forma ritualística. Ao fazer
uso da palavra, o maçom, deve ser objetivo, falar pouco e corretamente, contando
e medindo suas palavras, empregando sempre expressões comedidas, evitando
discursos intermináveis, prolixos e repletos de lirismo.
1.3.4 ENTRADA APÓS O INÍCIO DOS TRABALHOS:

Independente do Grau em que a Loja está trabalhando, o Ir∴ em atraso, deverá dar
somente três batidas (batida universal) na porta. Se não for possível seu ingresso
no momento solicitado, o G∴ do T∴ responderá pelo lado interno da porta com a
mesma bateria.

Caso a Loja esteja trabalhando no grau de Comp∴ ou Mest∴, o Cob∴ ou G:.do T.:
poderá se dirigir a sala dos PP∴ PP∴ e verificar se o Ir∴ possui qualidade (grau)
para participar da sessão, através do trolhamento relativo ao grau.

Não existe repique, nem aumento do número de batidas para atingir o grau acima
subseqüente. Concedida autorização para adentrar ao Templo, o Ir∴ procederá,
com toda formalidade, realizando a marcha do grau e saudando as Luzes ( Ven∴
e VVig∴ ) hierarquicamente, aguardando de Pé e a Ordem entre Colunas as
determinações do Ven:. . O Mest:. de CCerim:. estará, portando o Bastão, ao lado
Irmão para conduzi-lo ao lugar a ele destinado.

2 ORDEM DOS TRABALHOS

2.1 - SESSÃO ORDINÁRIA

2.1.1 PREPARAÇÃO

Cabe ao Arquiteto, verificar antes da abertura dos trabalhos, se o recinto do


Templo está devidamente composto, para o Ritual que será realizado. Não existe
no REAA a queima de incenso ou similares antes, durante ou depois da sessão.
Esta prática só ocorre no Cerimonial de Sagração de Templo.

O M:. de Harm∴ deve selecionar músicas adequadas, de preferência orquestradas,


para serem executadas durante a sessão. Todos aguardam na sala de P∴P∴, até a
chamada do M∴ CCer∴ para se dirigirem ao Átrio, onde os IIr∴ devem se
paramentar para adentrar o Templo. Antes da formação do cortejo para se adentrar
ao Templo, todos os IIr∴ deverão estar devidamente paramentados, e as
Dignidades e Oficiais, revestidos com sua insígnia.

ATENÇÃO: No Átrio deve ser observado SILÊNCIO absoluto.

2.1.2 ENTRADA RITUALÍSTICA

Orientados pelo M∴ de CCer∴, portando o Bastão na mão direita, os IIr∴


organizarão uma fila dupla, obedecendo a seguinte ordem:
Fileira do Norte Fileira do Sul:

(lado esquerdo de quem entra) (lado direito de quem entra)


Aprendizes Companheiros
MM∴ MM∴ - sem cargos MM∴ MM∴ - sem cargos
OOfic∴- com assento ao Norte OOfic∴- com assento ao Sul
Orador Secretário

Entre as duas fileiras e um pouco atrás colocam-se os Mestres Instalados, e pôr


último o Venerável Mestre ladeado pelos VVig∴.

Nessa oportunidade, se a autoridade houver pôr bem dispensar as formalidades a


que tem direito, comunicará ao M:. de CCer∴ e entrará junto com o cortejo, antes
do Ven:. Mestre.

Os IIr∴ visitantes, regulares , poderão entrar em família quando apresentado pôr


Ir∴ do Quadro ou a critério do Ven∴ Mestre, desde que não esteja previsto assunto
de economia doméstica, caso em que entrarão após a Ordem do dia.

Antes do início dos trabalhos (dentro ou fora do Templo). Formadas as fileiras


para o cortejo de entrada , o M∴ de CCer∴ dá as pancadas do Grau na porta do
Templo. O G∴ do T∴, que já estará no interior do mesmo, juntamente com o M∴
de Harm∴, abre a porta e coloca-se ao lado dela, no Norte.

As duas fileiras de IIr∴, adentram no templo, com passos normais, uma pelo Norte
e outra pelo Sul, indo todos ocupar seus respectivos lugares, tanto no Ocidente
como no Oriente, permanecendo em pé, em silêncio e sem o Sinal de Ordem ou
qualquer outro sinal, de preferência com os braços estendidos ao logo do corpo,
enquanto o Ven.’. Mestre acompanhando o M.’. de CCer.’. dirige-se ao Trono,
pelo lado norte do Altar.

Durante o cortejo de entrada dos IIr.’., o M.’. de Harm.’. , executará música


apropriada e adequada (de preferência orquestrada) para o tipo de Sessão que será
realizada..

2.1.3 ABERTURA RITUALÍSTICA

O Ven.’. Mestre manda verificar se o Templo está coberto. O G.’. do T.’. bate ,
com o cabo da espada ou com a mão fechada , a bateria do Grau, pelo lado interno
da porta do Templo. O Cobr.’. Ext.’. ao ouvir a bateria, verificará se existem IIr.’.
do Quadro no Átrio , que serão convidados a entrar informalmente, sem saudar as
LLuz.’., já que a Loja ainda não foi aberta. Verifica em seguida, se o Templo está
coberto e responde pela face externa da porta, de igual forma. O G’. Do T.’.
informará então o 1º Vig.’. que o Templo está coberto.

Observação: Na ausência de um Cobr.’. Ext.’., o G.’. do T.’. após receber ordem,


se dirige até o Átrio e verifica a existência de IIr.’. do Quadro. Se o templo está
coberto, fecha a porta que dá acesso ao Átrio, entra a seguir no Templo,
executando a bateria do grau na face interna da porta, e dá conta ao 1º Vig.’. de
sua missão.

Em seu trabalho, quando cumprem as suas funções relativas à segurança do


Templo , o G.’. do T.’ E o Cobr.’. portam Espadas na mão direita, verticalmente,
com o punho à altura da cintura. Nas demais situações, a Espada permanece na
bainha.

No diálogo inicial de abertura dos trabalhos , além das falas dos VVig.’. e
DDiác.’. , ocorre a participação do Chanc.’. e do M.’. de CCer.’., nos seus
respectivos lugares, ficando em pé quando interrogados, sem estar com o Sinal de
Ordem, de preferência perfilado.

2.1.3.1 TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA

Todos ficam em pé, com o Sinal de Ordem. O 1º Diac.’. (sem portar bastão) sobe
os degraus do Trono pelo lado Norte, com passos normais, colocando-se à frente
do Venerável Mestre, se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal .’. Sagr .’.
do Grau, letra por letra, silaba por silaba, sem nada responder e sem fazer nenhum
tipo de sinal ou movimento com a cabeça. 14

Após portar seu bastão, retira-se do Oriente dirigindo-se à mesa do 1º Vig.’.


diretamente, sem fazer o giro em torno do Painel, ao qual transmite a Pal.’. do
mesmo modo que a recebeu, voltando a seguir ao seu lugar no lado N.: do altar
dos Jjur.:.

O 2º Diac.’. dirige-se ao 1º Vig.’. da mesma forma como o 1º Diac.’. (sem portar


bastão) recebendo a Pal.’.. Em seguida, porta seu bastão e leva a Pal.’. ao 2º Vig.’.
Após comunicar a Pal.’. da mesma forma que a recebeu, retorna ao seu lugar no
lado S.: do altar dos Jjur.:

.O M.’. de CCer.’. pôr determinação do Ven.’. Mestre , toma o seu bastão com a
mão direita, adentra o Oriente diretamente (sem fazer o giro), parando na frente
do P.:M.: ou Orad.: que o acompanha até o Altar dos JJur.’..

O M.’. de CCer.’. se coloca atrás do Orador , realizando a formação do Pálio


juntamente com os Ddiac.: . O Or.: ajoelha-se com o j.: D.: abre o L.: da L.: no
texto bíblico apropriado e faz sua leitura, sem estar com o Sinal de Ordem. A
seguir, sobrepõe no livro aberto o Esq.’. e o Comp.’. na posição referente ao Grau
no qual a Loja esta trabalhando.

Após a saudação, bateria e aclamação, Orador saúda novamente o Ven.’. Mestre


(que responde a saudação) e retorna ao seu lugar acompanhando o M.’. de CCer.’. ,
que segue para o lugar que lhe compete. Os Ddiac.: seguem para seus lugares,
sendo que o 1º Diac.:, ao subir para o Or.: após o M.’. de CCer.’. de lá descer,
expõe o Painel do Grau ,voltando ao seu lugar.
2.1.4 A T A

A Ata, ou Balaústre, da ultima Sessão, será lida, discutida e aprovada pôr todos
os presentes. Após sua aprovação, o 1º Diac.’. colhe as assinaturas do Ven.’.
Mestre e Orador, retornando a mesma ao Secretário. Caso ocorram emendas, estas
serão submetidas à votação, dela participando somente os IIr.’. que estavam ,
naquela oportunidade, presentes à Sessão.

Os IIr.’. que não estavam presentes ficarão em Pé e à Ordem, a fim de não serem
confundidos com votos contrários à emenda apresentada. O M.’. de CCer.’.,
ficando em pé à Ordem , confere os votantes e conta o numero de votos nas CCol.’.
e no Or.’. , dando conta ao Ven.’. Mestre se a proposta foi , ou não, aprovada .

Não se utilizam as expressões : “ por maioria “, “ pela totalidade “ , “ por


unanimidade “, entre outras. Para aprovação ou reprovação em qualquer votação,
basta a manifestação da metade mais um dos votos válidos presentes.

Os IIr.’. manifestam seu voto através do sinal de costume: braço direito para a
frente, com a palma da mão voltada para baixo e os dedos unidos (este sinal é
usado nas votações nominais). Existido emendas haverá necessidade do parecer
da Oratória, somente sobre a legalidade das mesmas. As emendas aprovadas serão
consignadas na própria ata em questão.

2.1.5 EXPEDIENTE

Neste período, o Secretário, de forma organizada e objetiva, tendo já elaborado


um resumo, divulga o expediente fazendo parte deste: as comunicações das
Oficinas e Obediências, os Boletins Oficiais, os convites de Lojas e de Irmãos,
pranchas diversas, propostas etc.

Após a leitura o Ven.’. Mestre dará o devido destino ao expediente. Nos casos de
necessidade de aprovação, o expediente será remetido para a Ordem do Dia.

Se houver Leis ou Decretos , os textos serão lidos pelo Orador. Os IIr.’.


permanecem pedrfilados .

2.1.6 BOLSA DE PROPOSTAS E INFORMAÇÕES

O M.’. CCer .’. após se posicionar entre CCol .’., sem estar com o Sinal de Ordem
e portando o Saco de PProp.’. e IInf.’. com ambas as mãos , à altura da cintura ,
do lado esquerdo do corpo inicia o giro que deverá ser executado com toda
formalidade, ou seja: Ven.’. Mestre, 1º e 2º VVig.’., Orad.’., Secr.’. (formando a
Estrela de cinco pontas), Or.’., MM.’. das CCol.’. do Sul e Norte, CComp.’.,
AApr.’., o próprio M.’. CCer.’. coloca sua proposta (ajudado pelo G. do T.:.’.)
que a seguir volta para entre CCol.’. , com a mesma postura inicial, sem fazer
nenhum tipo de sinal.

No Ocidente, a circulação é feita no sentido horário. Ao entrar e sair do Oriente


fará uma parada rápida e formal em saudação ao Ven.’. Mestre, sem balançar a
cabeça ou movimentar o tronco . No Oriente não existe padronização ritualística
para a circulação. Ao comando do Ven.’. Mestre , dirige-se ao Oriente, chegando
ao Altar pelo lado Norte onde deposita todo o conteúdo da bolsa , tomando o
cuidado de exibir ao Ven.’. Mestre, Orad.’. e Secr.’., que presenciam sua
conferência, que nada foi esquecido no seu interior. Excepcionalmente, quando
houver grande número de IIr.’. , presentes na sessão, o Ven.’. Mestre poderá
convocar o Hosp.’. para ajudar na coleta percorrendo as Colunas, após o M.’. de
CCer.’. completar a formação da Estrela de cinco pontas com toda a formalidade
ritualística.

2.1.7 ORDEM DO DIA

É um período destinado, exclusivamente, à discussão e votação de propostas


apresentação de trabalhos e ministrar instruções. A Ordem do Dia deverá ser
preparada previamente , com antecedência, pelo Secr.’. , e se possível com as
propostas que já tenham obtido parecer da Comissão competente. Outros assuntos
poderão ser incluídos na pauta, independentemente dos pareceres regimentais,
porém com a aquiescência da Oratória. Após a discussão de qualquer assunto, é
indispensável a conclusão do Orador, do ponto de vista estritamente legal, não lhe
competindo dar opinião, favorável ou contrária , em relação a qualquer proposta
(para não influenciar na decisão e voto dos Irmãos). Se legal, será votada pelos
presentes , que se manifestaram pelo sinal de costume. Se ilegal (inconstitucional,
anti - regulamentar, ou anti - regimental) o Orador dará como encerrada qualquer
discussão.

2.1.8 TRONCO DE BENEFICÊNCIA

O Hospitaleiro após se posicionar entre CCol.’. e portando o Tronco de


Beneficência ou Solidariedade (sem o Sinal de Ordem) com ambas as mãos, à
altura da cintura, do lado esquerdo do corpo, inicia sua circulação de modo
idêntico ao do Saco de Propostas e Informações, com todas as formalidades
ritualísticas. Após o giro o Hosp.’. aguarda ordens entre CCol.’. se dirigindo a
seguir, até a mesa do TESOUREIRO e com ele confere o produto da coleta.

2.1.9 PALAVRA A BEM DA ORDEM E DO QUADRO

Os VVig.’. concedem a palavra diretamente ao Ir.’. que dela queira fazer uso, em
suas CCol.’. . No Oriente a palavra é solicitada diretamente ao Ven.’. Mestre. Para
fazer uso da palavra o Ir.’. deverá bater palmas e ficar em pé e a ordem,
aguardando autorização do Vig.’. . Uma vez concedida, colocado em Pé e à Ordem,
inicia a saudação às Luzes (Ven:. e VVig:.), Autoridades, MMest:. IInst:. e demais
Irmãos.

Poderá o Ven.’. Mestre, por sua liberalidade e após o término das saudações,
dispensar o Ir.’. do Sinal de Ordem. Neste caso, deverá o Ir.’. manter uma postura
correta, como cruzar as mãos para trás, ou deixar os braços caído ao longo do
corpo (perfilados) etc. Ao final da exposição, faz o Sinal Gutural e senta-se.

O Ir.’. deve procurar, ao fazer uso da palavra, ser breve e objetivo , evitando ser
repetitivo e prolixo. Deve-se utilizar da palavra, quando se tem algo novo à
acrescentar ao que já foi dito. Ao final da exposição, faz o Sin.’. Gut.’. e senta-se.
Nenhum Ir.’. poderá fazer uso da palavra sem autorização. No caso da necessidade
de se manifestar após a circulação da palavra , para acrescentar algo importante e
relevante ao assunto em pauta, o Ir.’. solicitará a palavra ao Vig.’. de sua Col.’..
Este comunicará ao Ven.’. Mestre, que poderá ou não autorizar o retorno da
palavra a Col.’.. Se autorizada, a palavra retornará ritualisticamente e com todas
as formalidades necessárias a sua circulação. Não existe autorização para o Ir.’.
mudar de Col.’. ou se deslocar até o Or.’. , a fim de fazer novamente uso da palavra.

O Ven.’. Mestre pode cassar a palavra do Ir.’., se entender que o assunto está
sendo abordado em momento inoportuno ou de forma inadequada. Se persistir em
falar, tumultuando assim o transcorrer da Sessão, o Ven.’. Mestre , se não for
possível manter a ordem, poderá com um só golpe de malhete suspender os
trabalhos sem as formalidades previstas no ritual, não podendo os trabalhos assim
suspensos prosseguirem na mesma data, conforme determina o Reg.: Ger.:.

Reinando silêncio no Oriente, o Ven.’. Mestre fará os avisos e recomendações


necessárias, passando em seguida a palavra ao Orador para saudar e agradecer a
presença dos visitantes e apresentar suas conclusões finais. É uma prática já
consagrada e justificável, pois estão sempre manuseando livros e papéis,
permanecerem sentados em seus lugares o Orador e o Secretário ao fazerem uso
da palavra durante a sessão.

Obs. – Esse período não é para apresentação de propostas e muito menos para
discussão e votação delas, já que isso é feito na Ordem do Dia. É apenas um
espaço para a apresentação de assuntos maçônicos, ou gerais, que possam ser de
interesse da Loja e/ou da Ordem.

2.1.10 ENCERRAMENTO

O Orador faz as conclusões da Sessão sob o ponto de vista legal, recordando de


forma sucinta o que ocorreu, evitando fazer comentários pessoais. Saúda os
visitantes, dando ao final de sua fala, a Sessão como “Justa e Perfeita”, voltando
assim a palavra ao Ven.’. Mestre para o encerramento ritualístico.

2.1.10.1 TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA

Todos ficam em pé com o Sinal de Ordem, pois a Loja esta aberta. 25

O 1º Diac.’. (sem portar espada ou bastão) sobe os degraus do Trono pelo lado
Norte, com passos normais, colocando-se à frente do Venerável Mestre com o
Sinal de Ordem, recebendo no ouvido direito a Pal .’. Sagr .’. do Grau, letra por
letra, silaba por silaba, sem nada responder. Desfaz o Sinal de Ordem sem fazer
nenhum tipo de sinal ou movimento com a cabeça. Retira-se em seguida do
Oriente fazendo a saudação pelo Sinal Gutural ao Venerável, antes de ultrapassar
a Balaustrada, dirigindo-se à mesa do 1º Vig.’. , fazendo o giro em torno do Painel
e saudando o Delta ao cruzar a linha imaginária do Equador no Ocidente. Ao
chegar junto a mesa do 1º Vig:. transmite a Pal.’. do mesmo modo que a recebeu,
voltando a seguir ao seu lugar. Antes de adentrar ao Oriente, faz a saudação ao
Ven:. pelo Sinal Gutural. O 2º Diac.’. dirige-se ao 1º Vig.’. da mesma forma como
o 1º Diac.’. (sem portar espada ou bastão) recebendo a Pal.’.. Em seguida leva a
Pal.’. ao 2º Vig.’. executando o giro em torno do Painel e saudando o Delta toda
vez que cruzar no Ocidente a linha imaginária do Equador. Após comunicar a
Pal.’. da mesma forma que a recebeu, retorna ao seu lugar.

ATENÇÃO: Na recepção e transmissão da Pal:. Sagr:. do Grau, no encerramento


dos trabalhos, faz-se o Sinal Gutural ou Saudação Maçônica, assim como o giro
ritualístico em torno do Painel, com toda formalidade, pois a Loja esta aberta. O
M.’. de CCer.’. pôr determinação do Ven.’. Mestre , toma o seu bastão com a mão
direita, faz o giro em torno do Painel saudando o Delta ao cruzar a linha imaginária
do Equador e adentra o Oriente, parando na frente do Orador que 26

1. 27. o acompanha até o Altar dos JJur.’.. O M.’. de CCer.’. se coloca atrás do
Orador , segurando o Bastão na posição vertical. No REAA não existe a formação
do Pálio . Após fechar o L.’. da L.’. Todos desfazem o Sinal. O Orador volta ao
seu lugar acompanhando o M.’. de CCer.’., que em seguida cobre o Painel e volta
ao seu lugar. O Ven.’. Mestre e os VVig.’. apagam suas luzes em ordem inversa.
No encerramento, a aclamação H.’. H.’. H.’. é executada sem os IIr.’. estarem à
ordem, uma vez que ao fechar o L.’. da L.’. todos desfazem o sinal. Não havendo
formação da Cadeia de União, o Ven.’. Mestre determinará que o M.’. de CCer.’.
dirija a saída dos IIr.’., que ocorrerá em ordem inversa a da entrada. Pôr último
sai o Cobr.’. Int.’., após apagar as luzes e fechar o Templo.

CADEIA DE UNIÃO A Cadeia de União deve ser realizada depois de concluídos


os trabalhos da Loja, exclusivamente para a comunicação da Palavra Semestral
e/ou de Convivência Fraternal . Não é permitida sua prática para qualquer outra
finalidade. Somente os IIr.’. regulares do Quadro da Loja poderão tomar parte
nela. Para a formação da Cadeia de União, todos os IIr.’. ficam em pé no Ocid.’.,
formando um círculo ou uma oval. Cada Ir.’. cruza o antebraço direito sobre o
esquerdo, dando as mãos aos IIr.’. que estão a seu lado. O Ven.’. Mestre ocupa o
lado mais oriental da Cadeia, sendo ladeado pelo Orador à sua direita e pelo Secr.’.
à esquerda. O M.’. de CCer.’. ocupará 27 o lado mais ocidental, de frente para o
Ven.’. Mestre, tendo à sua esquerda o 1º Vig.’. e à sua direita o 2º Vig.’.. Os
demais Mestres comporão a Cadeia indistintamente; os CComp.’. ficarão ao Sul
e os AApr.’. ao Norte. O Ven.’. Mestre diz ao ouvido esq.’. do Orador a Palavra ,
e no ouvido dir.’. do Secr.’. . A Palavra seguirá de ambos os lados até o M.’. de
CCer.’. , que após recebe-la, sai da Cadeia pelo lado de dentro, tendo o cuidado
de fechá-la com os IIr.’. que o ladeavam, dirige-se até o Ven.’. Mestre e lhe diz
ao ouv.’. esq.’. a Palavra que recebeu do lado esq.’. e ao ouv.’. dir.’. a que recebeu
do lado direito. Se ambas as Palavras forem iguais, o Ven.’. Mestre diz: “A palavra
está certa”. Se houver divergência na transmissão da Palavra , repete-se
novamente todo o procedimento.

3 SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO


INTRODUÇÃO Considerando que a Sessão Magna de Iniciação é a prática
Ritualística que mais requer esmero e dedicação de todos participantes,
solicitamos aos Irmãos sua atenção para as Orientações abaixo relacionadas, a fim
de se evitar desencontros e situações constrangedoras durante os trabalhos
Ritualísticos. È importante ressaltar que todos os Irmãos presentes na sessão são
meramente coadjuvantes , onde o ator principal é sempre o Candidato. Ele é o
centro das atenções, e tudo deve ser feito para que os ensinamentos transmitidos
durante os 28

2. 29. trabalhos sejam pôr ele assimilados . Sua visão temporariamente impedida,
possibilita uma audição aguçada e sensível. A presença de alguém sempre ao seu
lado, deve sempre inspirar confiança e gerar tranqüilidade. Todo cuidado no
desenvolvimento do trabalho ritualístico e total atenção no desenrolar do mesmo
se faz necessário para que se atinja na sua plenitude o objetivo principal ou seja ,
o de possibilitar o inicio do processo de transformação do Homem Comum em
um Homem Maçom. Todo tipo de brincadeira, chacota, conversa paralela,
insinuações entre outras atitudes não condizentes com os princípios maçônicos e
que possam provocar qualquer tipo de constrangimento ou pondo as vezes em
risco a integridade física do candidato são inadmissíveis e inaceitáveis, quer
durante sua preparação antes dos inicio dos trabalhos, quer durante o transcorrer
dos trabalhos. Iniciação não é " trote ". A Maçonaria é uma instituição séria
composta de homens sérios, e como tal devemos agir e portar. O Candidato após
ser preparado, deve estar tranqüilo e confiante. Deve ser orientado quanto a
importância da cerimônia simbólica pela qual vai passar , onde sua atenção deve
ser total em tudo que vai ser falado e perguntado, para que suas respostas sejam
sinceras, espontâneas e naturais. Durante o desenvolvimento dos trabalhos, deverá
ser conduzido com moderação, sendo proibido usar de violência e excessos,
principalmente nas provas da Taça Sagrada e durante as viagens. É necessário que
o candidato esteja emocionalmente tranqüilo e equilibrado, totalmente confiante
e seguro em relação ao seu guia e convicto de que esta no meio de amigos, futuros
irmãos. 29
3. 30. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA UMA SESSÃO DE INICIAÇÃO
Considerando que as Sessões Magnas de Iniciação, é a prática Ritualística que
requer esmero e dedicação de todos participantes, solicitamos ao venerável Mestre
sua atenção para as Orientações abaixo relacionadas, afim de se evitar
desencontros e situações constrangedoras durante os trabalhos Ritualísticos. 01 -
Leitura prévia e cuidadosa do Ritual pôr todos aqueles que terão participação
direta nas sessão. É indispensável pelo menos um ensaio com todos para se evitar
falhas imperdoáveis, que descaracterizam e quebram a ritualística dos trabalhos
de Iniciação. O cuidado com a preparação de qualquer trabalho ritualístico,
principalmente em uma Sessão Magna de Iniciação, deve ser ponto de honra para
qualquer administração. Durante o decorrer dos trabalhos, as leituras devem ser
feitas com desenvoltura, em tom firme, voz empostada, segura e de forma audível
pôr todos presentes, sem titubeio e erros, que fazem com que até de olhos
vendados o Candidato perceba que os protagonistas estão inseguros e não
dominam o que estão fazendo. Existindo mais de um Candidato, porem nunca
mais de três, as perguntas podem ser feitas de forma alternadas entre eles. O
Templo deve ser adequadamente preparado. O sistema de ar condicionado ou de
ventilação, devem ser revisados para funcionarem a contento, principalmente nos
30
4. 31. períodos de calor intenso. No REAA não existe a queima de incenso ou
similares antes, durante ou depois da sessão. Todos devem estar rigorosamente
vestidos e paramentados (de terno), conforme determina a legislação maçônica
pertinente. 02 - O Secretário deve preparar a documentação do Candidato com
antecedência, onde deverá incluir o Testamento a ser preenchido ,o Ritual do Grau
01, as Constituições do Grande Oriente do Brasil e do Grande Oriente Estadual, o
RGF e o Regimento Interno da Loja, o Certificado ou Carteira Provisória bem
como um Avental de Aprendiz e dois pares de Luvas Brancas. 03 - O Mestre de
Harmonia deve ter o cuidado de montar a trilha sonora adequada para a solenidade,
sempre preferencialmente com clássicos orquestrados. Sua total atenção para o
desenrolar da Ritualística é imprescindível para não cometer fiascos, deixando de
colocar música nas horas apropriadas ou utilizando de trilhas sonoras que não
condizem com o desenvolvimento dos trabalhos. Deixar preparada a trilha sonora
do Hino a Bandeira com a primeira e ultima estrofe (RGF Art.221-III d) mais o
estribilho, que deve conter a palavra "juvenil". Durante toda a sessão a música
deve se fazer presente de forma harmônica , cabendo ao Mestre de Harmonia
manter a tonalidade e o volume do som o mais adequado possível para cada
momento. 04 - O Arquiteto da Loja, deve deixar preparado e nos seus devidos
lugares , o Pavilhão Nacional (fora do Templo), as Estrelas e Espadas, o Mar de
Bronze, o Banco (e não cadeira) das Reflexões , a Chama da Purificação (utilizar
velas , lamparina ou pedaço de estopa) , as Taças Sagradas 31
5. 32. e as Bebidas Amarga (de preferência de raízes naturais) e Doce (utilizar água
e adoçante diet ). 05 - A Ritualística de Culto ao Pavilhão Nacional (entrada e
saída da Bandeira ) está normatizada pelo Decreto Maçônico nº 0084 de 19.11.97
do GOB e pela legislação profana através das Leis 5.700 de 01.09.71 e 5.812 de
13.10.73, que devem ser observadas na integra. De acordo com o artigo 134 da
Constituição do GOB, o Hino Nacional e o Hino à Bandeira devem ser
CANTADOS pôr todos os Irmãos presentes. 06 - O Orador fará a leitura somente
do Artigo 1º da Declaração de Princípios da Maçonaria Universal contidos na
Constituição do G:.O:.B:. . Na circulação do Tronco de Beneficência, é função do
Orador, de forma objetiva, explicar o significado desta prática ao iniciado. Cabe
ao Tesoureiro conferir o valor arrecadado e anunciá-lo em moeda corrente no país
na mesma sessão. Não se deixa o resultado da coleta sob malhete, pois isto é um
desrespeito aos presentes. O Orador deve preparar sua fala de modo que em
poucas palavras sintetize a filosofia do Grau de Aprendiz, e na mesma
oportunidade saudar o Iniciado em nome de todos IIr:. da Loja, permitindo com
isto que na " palavra relativa ao ato " ela fique integralmente disponível aos
convidados. 07 - Os efeitos da Ritualística e da Liturgia em qualquer dos trabalhos
maçônicos somente podem ser sentidos se o ritual for seguido integralmente. Não
se pode suprimir parte do Ritual . Não existe trabalho ritualístico “sem
formalidades”. 08 - O emprego do Malhete pôr parte do Ven.’. e VVig.’., devem
ser sincrornizados, nítidos e com firmeza, 32
6. 33. caracterizando atenção e segurança quanto aos trabalhos. Os VVig.’. devem
estar atentos para os momentos de repique com o Malhete que deverão ser
BATIDOS COM FORÇA E FIRMEZA, porem sem exageros. 09 - O Mestre de
Cerimônias e o Experto, são peças fundamentais para o desenvolvimento correto
dos trabalhos, com toda formalidade e rigor que exige o Ritual. Devem conhecer
todos os procedimentos ritualísticos previstos para a sessão e dominar com
segurança os textos maçônicos envolvidos na cerimônia. 10 - O traje dos Maçons
no R.’.E.’. A.’. A.’. é o Terno Escuro (preto ou azul marinho), a camisa branca,
meias pretas, sapatos pretos e gravata preta. Nas Sessões Magnas não se admite o
uso de Balandrau. O Avental juntamente com as luvas brancas fazem parte do
vestuário maçônico. ATIVIDADES EXERCIDAS PELO MESTRE DE
CERIMÔNIAS O cargo de MESTRE DE CERIMÔNIAS é um dos cargos mais
importantes de uma Loja Maçônica. Além das atribuições que lhe são competentes
e previstas na legislação, ele deverá ser um “exímio” executor da Ritualística do
Grau em que estiver trabalhando. É indispensável que este Oficial tenha o mais
completo domínio do Cerimonial Maçônico em todas as Sessões, quer seja
Administrativas, Magnas ou Públicas. 01 - Após compor a Loja e distribuir as
insígnias , deverá formar o cortejo e dar entrada ao Templo aos IIr.’. , respeitando
a hierarquia de graus e cargos maçônicos do simbolismo. Após conduzir o Ven:.
ao Altar pelo lado Norte, 33
7. 34. deverá convidar os M:.I:. e Autoridades Maçônicas a ocuparem assentos nos
lugares reservados no Oriente. 02 - Todo cerimonial relativo a Entrada e Saída da
Bandeira do Brasil ( Culto ao Pavilhão Nacional ) deverá estar de acordo com o
Dec. 0084 de 19.11.97 - GOB. A Guarda de Honra, munidos de Espada, será
composta pelo M:.CCer:. e mais dois MM:. MM:.. A Comissão de Recepção será
constituída pôr 13 (treze) MM:. MM:. munidos de Estrela e Espada , distribuídos
07 (sete) na Coluna do Norte e 06 (seis) na do Sul. Todos devem estar de luvas
brancas. 03 - Para a realização da prova da Taça Sagrada, cabe ao M:. CCer:.
conduzir o candidato até o Altar , entregando-o ao Ir:. Sacrificador ( Experto ) ,
voltando a seguir ao seu lugar. 04 - No momento do candidato prestar seu
Juramento, orienta-lo em relação a posição correta de se ajoelhar (j:. esq:.). Sobre
o L:.L:. deverá estar também um exemplar da Constituição do G:.O:.B:. . Nunca
utilizar o compasso que esta sobre o L:. L:. para o candidato apoiá-lo junto ao
peito. 05 - Após o Juramento o candidato é retirado para recompor suas vestes
retornando ao Templo, ainda vendado, postando-se entre Colunas. Alguns Irmãos
Mestres que ocupam a primeira fila nas Colunas, munidos de Espadas na mão
direita, ficam de pé em seus lugares, com a espada voltada (apontada) para o
Candidato. Não se faz o semi- circulo. Apagam-se todas luzes do Templo, menos
as auxiliares para leitura. 06 - Após o terceiro repique de malhetes, a venda é
retirada totalmente. As luzes do Templo deverão ser acessas 34
8. 35. pôr etapas, porem de forma contínua, para que o Neófito readquira ao poucos
a plenitude de sua visão. 07 - Acompanhar o Neófito até o Altar de JJur:. no
Oriente e prepara-lo corretamente quanto a postura para a cerimônia de Sagração.
Solicitar a presença do Porta Espada com a Espada Flamejante (Flamígera) para
se colocar ao lado do Altar. O Porta Estandarte, empunhando o Estandarte da Loja,
deverá se posicionar atrás dos Neófitos no momento da Sagração. No momento
da Sagração a Espada Flamejante (Flamígera) não deverá tocar a cabeça do
Neófito, pois simbolicamente sua lâmina representa uma chama. 08 - Terminada
a Sagração, posicionar o Neófito para que fique do lado Norte do Oriente, afim de
que possa receber as primeiras orientações do Venerável , bem como o Avental,
Luvas, Ritual, Carteira Provisória , Constituições, RGF, Regimento Interno da
Loja e as instruções iniciais ministradas pelo M:.CCer:. , ou sejam: Sin:. de Ord:.
e Bat:. do Gr:. . ATENÇÃO: A Bat:. do Gr:. é dada mantendo-se a mão esquerda
parada e com a palma voltada para cima e sobre ela movimenta-se a mão direita,
em bateria, pôr três vezes. Bateria não é aplauso. 09 - Depois de receber o Trip:.
e Frat:. abraço do Ven:. em nome de todos Irmãos, conduzir o Neófito até a mesa
do 1º Vig:. para que possa aprender a trabalhar na P:. B:. . A maneira correta de
como entrar ritualisticamente e com toda formalidade no Templo fica para ser
ministrada, na forma de instrução , na próxima sessão do grau. 35
9. 36. ATENÇÃO: O Trip:. e Frat:. Abr:. é dado pôr três vezes, de forma alternada,
mantendo sempre a mão esquerda apoiada junto as costas do Neófito, e a direita
livre para se movimentar, em bateria , pôr três vezes. 10 - Com o Neófito entre
Colunas, receber e retribuir a Tríplice Bateria do Grau recebida. Conduzi-lo até a
mesa do Chanceler, para assinatura no livro de presença e logo a seguir, orienta-
lo para que possa tomar assento no topo da Coluna do Norte. ATENÇÃO: A
Expressão “topo da Coluna”, significa qualquer assento entre os lugares
reservados aos Aprendizes, e não necessariamente na extremidade próxima a
Balaustrada. Topo não significa “ponta” ou "extremidade”, mas sim toda a
extensão da Coluna do Norte. ATIVIDADES EXERCIDAS PELO EXPERTO O
EXPERTO, como o nome já diz, é o perito da Loja e suas funções são múltiplas.
Hierarquicamente, é o sexto oficial da Loja, o primeiro depois das “Cinco
Dignidade”. Este cargo, por tradição, é confiado a um Maçom experimentado que
conhece a fundo os Rituais e a dinâmica do trabalho ritualístico em uma sessão,
principalmente Magna de Iniciação, pois o seu papel é essencial em todas as
Cerimônias maçônicas, sendo executor de todas as decisões tomadas. Nas Sessões
Magnas de Iniciação cabe ao Irmão Experto (corretamente paramentado
utilizando um capuz para não ser reconhecido e um balandrau preto talar) a tarefa
e o cuidado de receber e preparar o candidato para que 36
10. 37. passe pelo cerimonial simbólico da Iniciação , conduzindo-o e instruindo-o
com segurança. Cabe também ao Experto, coibir e proibir exageros e brincadeiras
de mau gosto com o candidato, pois ele merece todo o nosso respeito. 01 -
Recepção do Candidato - o candidato, deve ser introduzido ao prédio da Loja de
modo que não veja, nem identifique a ninguém, senão o seu introdutor, isto pelo
menos uma hora antes do início da sessão. Em seguida vendar-lhe os olhos e
conduzi-lo a sala do átrio. 02 - Câmara de Reflexão - trinta minutos antes do início
da sessão, introduzir o candidato a Câmara de Reflexão previamente preparada
pelo Arquiteto. Retirar a venda dos olhos e entregar-lhe o testamento a ser
preenchido e assinado. Orientá-lo para observar atentamente e refletir sobre os
símbolos e dizeres presentes na câmara. 03 - Cerimonial da Iniciação- após o
diálogo inicial, o questionário é entregue ao Experto pelo Secretário, espetando-
o na sua espada. Sua devolução, após respondido pelo candidato, é feita ao Irmão
Orador da mesma forma. Ao subir o Oriente o Irmão deverá saudar o Ven:. Mestre
(com uma parada rápida e formal) e ter o mesmo procedimento ao sair do Oriente,
antes de descer os degraus. Faz-se necessário ressaltar que a espada é sempre
conduzida "à ordem " , ou seja, junto ao lado direito do corpo, na vertical, e com
o punho na altura da cintura. 04 - Paramentação do Candidato - os olhos devem
ser vendados, descobrem-lhe o lado esquerdo do peito; arregaça a perna direita da
calça acima do joelho direito , ficando também o pé direito descalço ( se
necessário, utilizar 37
11. 38. um chinelo ). Todos os metais são retirados, depositados em uma bolsa e
entregues ao Irmão Tesoureiro. Após a paramentação do candidato, o Exp:. o
acompanha até a porta do Templo. Fazer a leitura do Nome, Nacionalidade,
Profissão e Endereço em voz alta e pausada. Todo diálogo inicial é travado entre
o Ven:. e o Experto diretamente, ou através do 1º Vig:. . 05 - Entrada ao Templo
- assim que autorizado, o candidato é conduzido ao interior do Templo pelo Ir:.
Exp:. Ficando entre Colunas . Depois da segunda interpelação feita pelo Ven:. ,
coloca-se a ponta da espada em contato com o peito, de modo que o candidato a
sinta espetando. 06 - Oração - antes do início, o Experto deve conduzir o candidato
à mesa do 1º Vigilante e faze-lo ajoelhar-se , isto significa que deverá faze-lo com
os 2 (dois) joelhos simultaneamente. Após este procedimento, o candidato é
colocado novamente entre colunas. ATENÇÃO: - durante os questionamentos e
perguntas, ficar atento para orientar o candidato, repetindo a questão ou pergunta
se necessário for, porem tomando o máximo de cuidado para “não responder por
ele” , ou , "colocar palavras e respostas na sua boca " . As respostas do candidato
deverão ser próprias dele, sem constrangimento, com a maior liberdade e
franqueza possível. 07 - Prova da Taça Sagrada - o candidato é encaminhado ao
Oriente pelo M:. CCer:. junto ao Altar do Ven:. , que fará a entrega do mesmo ao
Experto que desempenhará a função de Irmão Sacrificador. Utilizar no 38
12. 39. preparo da bebida doce, água com adoçante diet e raízes naturais para a bebida
amarga. Não permitir ao candidato ingerir toda bebida doce, pois se o fizer, não
poderá "esgotar o amargo dos seus restos", como previsto no Ritual. Ao adicionar
a bebida amarga, faze-lo com todo cuidado para o candidato não perceber o que
esta ocorrendo. A retirada do candidato deverá ocorrer com moderação, sendo
proibido qualquer tipo de exagero, violência ou brutalidades . Não existe
manifestações dos Irmãos presentes do tipo, por exemplo, bater os pés no chão ou
as mãos nas pernas. 08 - Banco das Reflexões - empregar um banco comum, sem
encosto e com as pernas de tamanho iguais, e não uma cadeira. É proibido o uso
da tábua com pregos ou similares, bem como cruzar espadas sobre o assento. O
Experto faz o Candidato dar um giro em torno de si mesmo, para em seguida
sentar-se, onde deve permanecer pôr alguns minutos em reflexão no mais
profundo e absoluto silêncio. 09 - Viagens - são em número de três representando
os três elementos: o Ar , a Água, e o Fogo. O Experto conduz o Candidato pelo
braço durante todo tempo, transmitindo com este gesto segurança e tranqüilidade.
Ao final de cada viagem, ao chegar ao seu destino, o Experto bate pôr três
vezes ,com sua própria mão aberta, sobre as mesas dos VVig:. e altar do
Venerável . Ficar atento para a pergunta a ser-lhe dirigida, bem como para a
resposta a ser dada , que deverá já estar memorizada. ATENÇÃO: 39
13. 40. 1ª Viagem - com ruídos, trovões e cheio de obstáculos simulados ou que não
comprometam a integridade física do Candidato (usar a criatividade). Final da 1ª
viagem - dirigir até à mesa do 2º Vigilante. Executar a bateria do grau sobre a
mesa (o Experto). Após a interpelação, o candidato é colocado entre colunas,
SENTADO. 2ª Viagem - com ruído que imitam o tinir de espadas (empregar
ruídos previamente gravados ou mesmo o bater real de espadas ) e percorrendo
um terreno mais plano, com obstáculos imaginários ( usar a criatividade ) . Final
da 2ª viagem - dirigir até à mesa do 1º Vigilante. Executar a bateria do grau sobre
a mesa (o Experto). Após a interpelação, levar o candidato para ser purificado pela
Água junto ao Mar de Bronze, que deverá estar situado a sudoeste do Templo
(Coluna do Sul), próximo a Coluna de Harmonia. Após a purificação pela Água,
o candidato fica em PÉ entre colunas, sentando somente após o comando do
Venerável. 3º Viagem - sem ruídos e sem nenhum tipo de obstáculos. Final da 3ª
viagem - dirigir ao Oriente até ao Altar . Executar a bateria do grau sobre o mesmo
(o Experto). Após a interpelação, descer do Oriente, e levar o candidato a ser
purificado com o fogo, através de uma chama auxiliar colocada junto ao M:.CCer:.
e pôr ele auxiliado. Passar as mãos espalmadas pôr 3 vezes sobre a chama. Não é
mais permitido o emprego do "cachimbo de breu e enxofre", bem como de 40
14. 41. qualquer tipo de chamas através de substancias inflamáveis contidas em
"aerossóis" ou "spray", pois comprometem a integridade física do Candidato além
do risco de explosões e queimaduras irreversíveis. Após a purificação pelo Fogo,
o candidato é colocado entre colunas SENTADO. A partir deste momento o
Mestre de Cerimônia assume a condução do Candidato, encerrando a participação
direta do Experto nos trabalhos ritualístico na Sessão Magna de Iniciação. 10 -
ATENÇÃO: O Irmão EXPERTO deverá estar rigorosamente paramentado, ou
seja, de Balandrau negro com capuz cobrindo todo o rosto. O Capuz é utilizado
somente nos momentos de contato com o candidato para não ser reconhecido.
Após a participação do Irmão na ritualística, o balandrau é retirado, permanecendo
o Irmão de terno , paramentado e com sua insígnia. CULTO AO PAVILHÃO
NACIONAL O Culto ao Pavilhão Nacional nos Templos maçônicos, deve
obedecer o Regulamento Geral da Federação e ao Decreto nº 0084 de 19.11.97,
bem como a Lei profana de nº 5.700 de 01.09.71, modificada pela Lei nº 5.812 de
13.10.72 que trata especificamente dos Símbolos Nacionais. É a maior autoridade
dentro de uma Loja Maçônica , e portanto devemos lhe prestar as honras previstas
em nossa legislação. 41
15. 42. A Bandeira Nacional tem presença obrigatória nos Templos Maçônicos em
todas as Sessões Magnas. (Art. 1º - Dec. nº 0084 de 19/11/97 - GOB). Nas Sessões
Litúrgicas Ordinárias, realizadas nos Templos, a Bandeira Nacional poderá ser
colocada em seu pedestal antes da abertura dos trabalhos. (Art. 2º - Dec. nº 0084
de 19/11/97 - GOB). Já nas Sessões Magnas de Iniciação, o Pavilhão Nacional
dará entrada no Templo antes de iniciar a Ordem do Dia. Sua presença é
obrigatória, devendo à sua entrada ser entoado (cantado) pôr inteiro o Hino
Nacional Brasileiro (Art. 134 - Const. GOB) e à sua saída o Hino a Bandeira,
somente nas suas primeira e ultima estrofes (Art. 221 III d - RGF). O Pavilhão
Nacional será introduzido no recinto do Templo, após a entrada da mais alta
autoridade Maç:. presente à Sessão. Após o ingresso da Bandeira, ninguém mais
entrará com formalidades, nem mesmo o Grão-Mestre Geral (Art. 221. II RGF e
Art. 4º do Dec. 0084 - GOB). ENTRADA DO PAVILHÃO NACIONAL De
acordo com RGF, em seu Art. 221 e Art. 3º do Dec. 0084 de 19/11/97 - GOB, a
Bandeira será recebida por uma Comissão composta de 13 (treze) IIr:. MM:. MM:.,
armados de Espadas e munidos de Estrelas, e de uma Guarda de Honra (munida
de Espadas) , de três membros um dos quais o M:. CCer:. (também poderá ser
formada pelos DDiac:. e o M:. CCer:. , ou por MM:. e o M:. CCer:.) Estando tudo
devidamente preparado no Átrio, o M:. CCer:. dá as pancadas regulares na porta
do Templo, e depois de receber ordens para dar entrada à Bandeira, faz com que
42
16. 43. primeiramente entre a Comissão de treze membros, postandos- se sete ao
Norte e seis ao Sul, parados e voltados para o eixo central do Templo, à Ordem ,
com espada portada na mão direita e estrela na mão esquerda. Caso a Comissão
de recepção ao Pavilhão Nacional já esteja devidamente organizada no interior do
Templo, após determinação do Ir:. M:. CCer:. , ela posta-se no Ocidente com sete
Irmãos ao Norte e seis ao Sul, parados e voltados para o eixo central do Templo,
à Ordem , com espada portada na mão direita e estrela na mão esquerda. (Art. 221.
b RGF e Dec. nº 0084 de 19/11/97). A Ordem com a Espada: faz-se portanto a
espada com a mão direita junto a lateral do corpo, punho à altura da cintura, ponta
voltada para cima, verticalmente. ATENÇÃO: durante todo o cerimonial de
entrada do Pavilhão Nacional , a Guarda de Honra permanece com a espada
sempre à Ordem. O Port:. Band:. usando luvas brancas (assim como os demais
IIr:. da Comissão e da Guarda de Honra, por fazer parte do traje ritualístico)
aguarda no Átrio, a ordem do M:. CCer:. para entrar no Templo acompanhado da
Guarda de Honra. O Ven:. colocará os IIr:. de Pé e à Ord:. (ou somente de Pé
tratando-se de Sessão Magna Pública), autorizando a seguir o M:. CCer:. a dar
entrada ao Pavilhão Nacional. O Port:. Band:. acompanhado da Guarda de Honra,
com a Bandeira apoiada no ombro , entra e se põem entre CCol:. , colocando a
Bandeira na vertical , ao lado direito do corpo, segura com as duas mãos pela haste,
cruzando o braço esquerdo na frente do corpo, antebraço na horizontal; a mão
direita sustenta o mastro mais abaixo no alongamento do braço. Antes do 43
17. 44. inicio da execução do Hino Nacional , o Ven:. colocará os IIr:. Perfilados e
sem cobertura, para cantarem o Hino. Ao seu final todos retomam o sinal de ordem
(Dec: nº 0084 - Art. 5º). Após a execução do Hino Nacional, a Comissão de
recepção ao Pavilhão , deverá fazer continência com a espada para a passagem da
Bandeira. Continência com a Espada: faz-se apontando a espada para baixo, do
lado direito do corpo , formando um angulo de 45º em prolongamento com o braço
direito, voltando o olhar para a Bandeira . Após o término do Hino Nacional, o
Port:. Band:. , sempre com a Bandeira na posição vertical, rompe a marcha com
sua guarda. A Comissão de treze membros deverá acompanhar com o olhar, a
passagem da Bandeira, e quando esta passar pelo último membro, todos ao mesmo
tempo, voltam à Ord:. com a espada. Durante o deslocamento, todos presentes,
devem acompanhar com o olhar até que a Bandeira seja conduzida diretamente ao
seu pedestal, em passos marciais, pelo Port:. Band:., acompanhado da Guarda de
Honra. A Guarda de Honra para nos degraus ou junto à Balaustrada, entrando no
Oriente , somente o Port:. Band:. (Art. 2º, IV do Dec. nº 0084 de 19/11/97). Após
colocar a Bandeira em seu pedestal, ao lado direito do Venerável em posição
vertical, o Port:. Band:. retorna ao seu lugar, ficando de Pé e à Ord:.. 44
18. 45. O Ven:. Mestr:. solicita ao M:. CCer:. que desfaça a Comissão e a Guarda de
Honra, e autoriza os presentes a sentarem-se. Neste momento, os componentes da
Comissão voltam ao Átrio, para deixar as Espadas e Estrelas retornando após aos
seus lugares , o mesmo ocorrendo com a Guarda de Honra. SAIDA DO
PAVILHÃO NACIONAL A Bandeira sempre precederá a saída das autoridades
presentes antes do encerramento da Sessão. Após reconstituir a mesma Comissão
e Guarda de Honra o Ven:. coloca os presentes de Pé e Ord:. (ou somente de Pé
em Sessão Magna Pública), autorizando o Orad:. ou convidando outro Ir:.
previamente designado, a fazer a saudação ao Pavilhão Nacional, sem em nenhum
momento tocá-lo ou segurá-lo. Durante a saudação, somente a Guarda de Honra
faz continência com as espadas - (Art. 8º - V, Dec. 0084). A Bandeira é erguida
verticalmente pelo Port:. Band:. no Oriente. A Guarda de Honra se coloca no
Ocidente à entrada do Oriente. A saudação poderá ser a constante no Dec. nº 0084
- GOB , ou pequena peça de arquit:. alusiva à Bandeira, à Pátria e ao amor que os
MMaç:. a ela devotam, desde que nos mesmos limites de honra e respeito a
Bandeira Nacional - (Art. 7º do Dec. nº 0084). Após a saudação o Port:. Band:.
aguarda que a Col:. de Harm:. execute o Hino à Bandeira apenas na sua primeira
e 45
19. 46. ultima estrofe. Terminada a execução do Hino, à Bandeira sai do Oriente e
acompanhada da Guarda de Honra, passar pela Comissão que estará em
continência com as espadas. ATENÇÃO: A letra correta do Hino à Bandeira na
sua origem, trás no seu estribilho a palavra " juvenil " e não varonil, que foi
introduzida indevidamente em algumas versões editadas posteriormente Ao
passar pelo último membro da Comissão, as espadas voltam à Ord:. . Em seguida
o Port:. Band:. e os IIr:. da Guarda de Honra retornam aos seus lugares. A
Comissão aguarda entre CCol:. que o M:. CCer:. receba ordens para desfaze-la,
após o que, voltam a seus lugares. OBSERVAÇÕES: 1) - É recomendável que o
M:. CCer:. escolha com antecedência, os IIr.:. que farão parte da Comissão,
certificando-se que os mesmos estejam cientes de como praticar este ato
ritualístico ( se necessário, orientá-los ), e de que compareçam à Sessão, em traje
apropriado ou seja: terno preto ou azul marinho, camisa e luvas brancas, gravata
preta , sapato e meias pretos (RGF. Art. 84). Assim procedendo, o M:. de CCer:.
ao receber ordens para compor a Comissão solicitará a presença dos MM:. MM:.
previamente designados para esta função. ATENÇÂO: Nunca é demais lembrar
que este cerimonial deve ser ensaiado com antecedência , sempre que deva ser
executado, ou em períodos regulares, para que seja desenvolvido com todo o rigor
e brilho requeridos. 46
20. 47. 2) - A Bandeira, as Espadas e as Estrelas deverão estar no Átrio, para facilitar
o trabalho da Comissão e do Porta Bandeira. O Arquiteto acenderá as Estrelas
previamente para não tumultuar a entrada da Comissão. O M:. de CCer:. que é o
responsável pelo cerimonial, deverá usar de todo o rigor, para que o mesmo seja
cumprido fielmente. 3) - O M:. CCer:. fazendo ou não parte da Guarda de Honra,
será sempre o responsável pela organização de todo o cerimonial relativo ao Culto
ao Pavilhão Nacional. 4) - O Hino Nacional poderá ser de simples execução
instrumental, tocando-se a música integralmente, mas sem repetição, ou de
execução vocal, onde sempre serão cantadas as duas partes do poema fazendo-se
canto em uníssono (Lei dos Símbolos Nacionais nº 5.700 de 01/ 09/ 1971 - Art.
24). 5) - Postura correta durante o Culto ao Pavilhão Nacional: a) Sessões
Maçônicas - de Pé e a Ordem. b) Sessões Maçônicas Públicas – de Pé e Perfilado
5 6) - Sempre que for executado o Hino Nacional, todo Maçom deve ficar
descoberto. Quando o Hino Nacional e o da Bandeira for entoado (cantado),
mesmo nas sessões Maçônicas, o Maçom deve ficar de Pé e Perfilado (Art. 5º do
DEC. 0084-GOB) e não com o Sinal de Ordem. Também é considerada como
postura incorreta a colocação da mão sobre o peito. 7) - Importante lembrar que
Aprendizes e Companheiros não tomam parte na Comissão de Recepção e 47
21. 48. nem na Guarda de Honra ao Pavilhão Nacional, uma vez que não podem portar
espadas, pois são de uso exclusivo dos M M:. M M:. . Não existindo a presença
de 13 (treze) MM:. MM:. , a Comissão poderá ser formada pôr um nº menor,
porem sempre com um total impar (11, 9, 7, 5 e 3 - Irmãos Mestres) 8) - O seis
IIr:. componentes da Comissão de recepção ao Pavilhão Nacional (coluna sul)
deverão, ao dar entrada ao Templo, circular ritualisticamente (sentido horário -
Norte / Sul). O mesmo procedimento deve ter os Sete IIr:. da Comissão (coluna
norte) ao se retirarem do Templo. 9) -É vedada a execução de quaisquer arranjos
vocais do Hino Nacional, a não ser o de Alberto Nepomuceno, bem como não é
permitida a execução de arranjos artístico - instrumentais (Lei 5.700, Art. 34). 10)
- Conforme a Lei 5.700, quando a Bandeira se apresentar em marcha ou cortejo,
todos devem tomar atitude de respeito e em silêncio, sendo vedada qualquer outra
forma de saudação. Logo não existe bateria incessante de palmas ou aplausos.
ENTRADA E SAIDA DO PAVILHÃO NACIONAL - QUADRO RESUMO
( Conforme Dec. 0084 de 19.11.97 - GOB ) ENTRADA: 1) Comissão de 13
mestres Maçom ( 7 na coluna Norte e 6 na coluna Sul ) 2) Guarda de Honra com
03 M:. M:. - ( portando espadas ). 48
22. 49. 3) Depois de cantado o Hino Nacional a Comissão de Recepção (13 IIr:. )
abatem as espadas em continência a Bandeira. Após passar por toda comissão,
todos voltam a ordem com as espadas. Obs: Ao iniciarem o canto do Hino
Nacional, os Irmãos ficam de pé, perfilados e descobertos. Ao seu término
restabelecem o Sinal de Ordem. 4) A Guarda de Honra e o Mestre Cerimônia não
sobem o Oriente, somente o Ir:. Port:. Band:. com a bandeira e a coloca no seu
lugar (do lado direito do venerável próxima a parede de fundo). SAÍDA: 1) O
Porta Bandeira retira a Bandeira do pedestal e a sustenta na vertical, acima do
corpo, sem segurar pelo pano. 2) O Ir:. que vai fazer a saudação posta-se de frente
a Bandeira. 3) A Guarda de Honra aguarda no “OCIDENTE”, na entrada do
Oriente. 4) Quando iniciar a Saudação a Bandeira, a Guarda de de Honra (somente
ela) abate as espadas em continência. Após a saudação voltar à Ordem com as
espadas. 5) Após execução e canto do Hino a Bandeira, a Comissão de Recepção
(13 IIr:.) abate as espadas em continência. Depois da passagem da Bandeira, a
comissão volta com as espadas na posição original ou seja, a ordem. 49
23. 50. Obs: Ao iniciarem o canto do Hino a Bandeira, os Irmãos ficam de pé,
perfilados e descobertos. Ao seu término restabelecem o Sinal de Ordem. Quando
o Porta Bandeira estiver parado, para a execução do Hino Nacional (entrada), a
Bandeira deverá estar na posição vertical, do lado direito do Ir:. Port:. Band:. ,
segurando o mastro (haste) com as duas mãos, cruzando o braço esquerdo na
frente do corpo, antebraço na horizontal e a mão direita sustentando o mastro mais
ao alto, no alongamento do braço. NORMAS GERAIS DE COMPORTAMENTO
RITUALÍSTICO Respeitando as particularidades, os procedimentos e a
ritualística específica de cada Rito, relacionamos algumas normas gerais de
comportamento ritualísticos básicos a serem observadas durante os trabalhos em
Loja, principalmente para a prática do R:. E:. A:. A:. em particular. 1 - Não são
feitos Sinais quando se circula normalmente pelo Templo, por dever de ofício ou
não. 2 - Os Sinais maçônicos, de ordem e saudação, só são feitos quando o Obr:.
está em pé e parado; assim é um grave erro fazer o Sinal enquanto se anda pelo
Templo (a exceção é a marcha do Grau) e enquanto se está sentado. 50
ATENÇÃO:
24. 51. 3 - Todos os Sinais maçônicos são feitos com a mão e jamais com instrumentos
de trabalho (Malhetes, Espadas, Bastões, Sacolas, Livros, etc.) 4 - Qualquer
sessão maçônica deve ser aberta e fechada com todas as formalidades ritualísticas,
pois não é maçônica a sessão aberta e/ou fechada a um só golpe de malhete, ou
com eliminação das principais passagens ritualísticas, salvo nos casos previstos
na legislação maçônica. 5 - Não é permitido ao Maçom, paramentar-se no interior
do templo; isso deverá ser feito no átrio, tanto por aqueles que participam do
cortejo de entrada quanto por aqueles que chegam com atraso. 6 - Da mesma
maneira, não se deve tirar os paramentos dentro do Templo. 7 - Qualquer Maçom
retardatário, ao ter o acesso ao Templo permitido, deverá fazê-lo com as devidas
formalidades do Grau; é errado ele se dirigir ao seu lugar sem formalidades e sem
autorização do Venerável. 8 - Em Loja Simbólica, no Livro de Presenças, só deve
constar o Grau simbólico do Maçom - Aprendiz, Companheiro, ou Mestre - ou a
sua qualidade de Mestre Instalado (que não é Grau), não sendo permitido o uso
dos Graus Filosóficos em que ele esteja colado. 9 - Também não são permitidos
paramentos de Altos Graus ou Graus Filosóficos em Loja Simbólica em sessões
exclusivas de maçons. 51
25. 52. 10 - É errada a prática de arrastar os pés no chão como sinal de desaprovação
a um pronunciamento. 11 - Também são errados os estalos feitos com os dedos
polegar e médio, para demonstrar aprovação ou aplauso, com exceção no Rito
Adonhiramita. 12 - Qualquer Obreiro ao sair do Templo durante as Sessões, deve
fazê-lo andando normalmente e não de costas como muitos fazem, alegando um
pretendido respeito ao Delta. 13 - Não é permitido retirar metais do tronco de
Solidariedade durante a sua circulação. O Tronco deve ser sempre engrossado e
nunca esvaziado ou diminuído por retiradas indevidas. 14 - É errado, ao colocar a
sua contribuição no Tronco, o Obreiro anunciar que o faz por ele e por Irmãos
ausentes ou Lojas, pois a contribuição é sempre pessoal e presencial. 15 - A
Transmissão da palavra Semestral através da Cadeia de União, exige absoluto
silêncio e postura ereta; assim, é um erro arrastar os pés e/ou balançar o corpo ou
os braços nessa ocasião. 16 - Independentemente do Grau em que a Loja esteja
funcionando, o Obreiro que chegar atrasado à Sessão deverá dar somente três
pancadas na porta. 17 - O Cobridor, quando não puder dar ingresso, ainda, a um
irmão retardatário, responderá com outras três pancadas no lado interno da porta.
52
26. 53. 18 - Não pode haver acúmulo da Sessão de Iniciação com qualquer outra, a
não ser a de filiação. 19 - A circulação ordenada no Templo, no espaço entre as
Colunas do Norte e do Sul é feito no sentido horário, circundando o painel do
Grau, já que o Pavimento Mosaico, quando existir, ocupa todo o piso do Templo.
20 - No Oriente não há padronização da marcha. 21 - Nos Templos que possuem
degraus de acesso ao Oriente (que não são obrigatórios), os Obreiros devem subi-
lo andando normalmente e não com passos em esquadria. 22 - O Obreiro que subir
ao Oriente, deve fazê-lo pela região Nordeste (à esquerda de quem entra), saindo,
depois, pelo Sudeste ( à esquerda de quem sai ). 23 - Aprendizes e Companheiros
não podem ter acesso ao Oriente (exceto na Iniciação e Elevação) que é o fim da
escalada iniciática, só acessível aos Mestres. Da mesma maneira, os Aprendizes
não devem ter acesso à Coluna dos Companheiros. 24 - Com mais razão, os
“profanos” presentes às Sessões abertas ao público ( Sessão Pública e não Sessão
Branca como se emprega erradamente ), não devem ter acesso ao Oriente. Os
homens sentam-se, exclusivamente, na Coluna da Força (a do 1º Vigilante), e as
mulheres, exclusivamente, na Coluna da Beleza (a do 2º Vigilante). 25 - Nas
Sessões abertas ao público ( Sessão Pública ) não é permitido correr o Tronco de
Beneficência entre os “profanos”. 53
27. 54. 26 - Nenhum Obreiro pode sair do Templo sem autorização do Venerável. 27-
Se o Obreiro for sair definitivamente do Templo, deverá, antes, colocar a sua
contribuição no Tronco de Beneficência, e entre colunas fazer a saudação ao Ven:.
e VVig:., sempre acompanhando o MCer:. . 28 - Se a Loja possuir Cobridor
Externo, este ficará no átrio durante toda a cerimônia de abertura da Sessão
portando Espada, entrando depois e ocupando o seu lugar a noroeste; só sairá se
alguém bater à porta do Templo. 29 - Sempre que um maçom desconhecido
apresentar-se à porta do Templo ele deverá ser telhado pelo Cobridor. Telhar é
examinar uma pessoa nos Toques, Sinais e Palavras, cobrindo-se o examinador
contra eventuais fraudes (telhar é cobrir, claro); o termo é confundido com Trolhar
que significa passar a trolha, aparando as arestas (apaziguando irmãos em eventual
litígio). O termo certo, para o exame descrito é telhamento (trolhamento nesse
caso, é incorreto) e é por isso que o Cobridor é, também chamado de Telhador
(nos países de língua inglesa é o Tiler; nos de língua francesa é o Tuileur; na Itália
é o Tegolatore; e assim por diante). Deve-se também durante o telhamento,
solicitar a documentação maçônica ( Carteira de Identificação Maçônica com data
de validade em vigor ou documento similar) e profana ( Carteira de Identidade )
para se verificar a regularidade do visitante bem como da Obediência e Loja
maçônica à qual pertencer. 30 - A hora em que os Maçons simbolicamente iniciam
os seus trabalhos, é sempre a do meio-dia porque esse momento do dia tem um
grande significado simbólico para a Maçonaria: é a hora do sol a pino, quando os
objetos não fazem 54
28. 55. sombra; assim , é o momento da mais absoluta igualdade, pois ninguém faz
sombra a ninguém. 31 - A maneira maçônica correta de demonstrar em Loja, o
pesar pelo falecimento de um irmão é a bateria fúnebre, ou bateria de luto: três
pancadas em surdina (ou surdas), dadas com a mão direita, sobre o antebraço
esquerdo (surdina é uma peça que se coloca nos instrumentos para tornar surdos,
ou abafados os seus sons; em surdina, significa: com som abafado). O tradicional
minuto de silêncio é homenagem “profana”. 32 - Os Obreiros com assento no
Oriente “ têm o direito” , se assim desejarem, de falar sentados. 33 - Irmãos
visitantes só são recebidos após a Ordem do Dia e nunca depois da circulação do
Tronco, não devendo, também participar das discussões de assuntos privativos da
Loja visitada. 34 - Um obreiro do Quadro, se chegar atrasado à Sessão, não poderá
entrar durante o processo de votação de propostas, já que não participou da
discussão; também não poderá ingressar depois da circulação do Tronco e durante
a abertura Ritualística. 35 - Não é permitida a circulação de outros Troncos cuja
finalidade não seja a de beneficência. 36 - Em qualquer cerimônia em que sejam
usadas velas, elas serão sempre apagadas com abafador e não soprando a chama.
55
29. 56. 37 - Só o Venerável Mestre ou outro Mestre Instalado é que pode fazer a
sagração do candidato à iniciação, à Elevação ou à Exaltação. Também só um
Venerável ou outro Mestre Instalado é que pode tocar a Espada Flamejante
(Flamígera ), símbolo do poder de que se acham revestidos, ao fazer a sagração.
38 - Só o Maçom eleito para o Veneralato de uma Loja é que pode receber a
dignidade de Mestre Instalado, depois de passar pelo Ritual de Instalação. 39 - A
Aclamação, nos Ritos que a possuem, deve ser feita em altos brados, O certo é
Aclamação e não exclamação como diz alguns Rituais. 40 - Depois que a palavra
circulou pelas Colunas e está no Oriente, se algum Obreiro das Colunas quiser
acrescentar algo, deverá solicitar ao seu Vigilante que a palavra volte a elas; se o
Venerável concordar, haverá todo o giro regulamentar de novo. Não se justificam
os famosos pedidos “pela ordem”, para falar sobre o mesmo assunto, pois esse
pedido é apenas uma questão de ordem que só deve ser levantada para o
encaminhamento de votações e para chamar a atenção para eventuais alterações
da ordem dos trabalhos. 41 - Não é permitido aos Obreiros, passar de uma para
outra Coluna ou até para o Oriente durante as discussões de assuntos em Loja,
para fazer uso da palavra, para réplicas ou para introduzir um novo enfoque da
questão. Nesses casos, o correto é que a palavra volte as colunas e faça o seu giro
normal, para que o assunto torne-se esgotado e fique definitivamente esclarecido.
ele será obrigado a fazê-lo dispensada nenhuma formalidade Ritualística 56
30. 57. 42 - Durante as Sessões de Iniciação não pode ser dispensada nenhuma
formalidade Ritualística em função da crença religiosa do candidato; isso, em
relação principalmente à genuflexão, que muitos acham que pode ser dispensada
se a crença do candidato não permiti-la. Todavia, se o Rito exigir que o candidato
ajoelhe-se ele será obrigado a fazê-lo mesmo contrariando sua formação religiosa.
O que deve ser feito antes da aceitação do candidato, é o padrinho ou os
sindicantes avisá-lo dessa exigência do Rito, para que ele possa apresentar sua
proposta a outra Oficina, cujo Rito não exija a genuflexão. 43 - A Cadeia de União
deve ser formada exclusivamente para a transmissão da Palavra Semestral, com
exceção do Rito Schroder, onde ela é formada ao final de qualquer Sessão. 44 -
Não pode, um Aprendiz, ser impedido de falar, em Loja, já que é só simbólico o
seu impedimento de fazer uso da palavra, já que em qualquer sociedade iniciática,
o recém-iniciado, simbolicamente, só ouve e aprende, não possuindo, ainda , nem
os meios e nem o conhecimento para falar. Esse simbolismo é mais originado do
mitraismo persa e do pitagorismo. 45 - Não existe um tempo específico para a
duração de uma Sessão maçônica, já que dependendo dos assuntos a serem
tratados, ela poderá durar mais ou menos tempo. Qualquer limitação do tempo de
duração das Sessões é medida arbitrária, pois cerceia a liberdade dos membros do
Quadro, impõem restrições à Loja e interfere na sua soberania, quando tal medida
é tomada pelas Obediências. Os Obreiros é que devem ter discernimento para
evitar perda de tempo com 57
31. 58. assuntos irrelevantes; o Venerável também tem que ter discernimento para
evitar que a Sessão se estenda sem motivo justificado. Mas isso é uma decisão da
Oficina e não pode ser medida impostas pela Obediências. 46 - Não é permitida a
presença de imagens de santos, ou símbolo religiosos, no Templo , para não
interferir com a crença pessoal dos OObr:. ; são permitidos, apenas, nos Ritos
teístas, os símbolos alusivos ao G:. A:. D:. U:. , como o Delta Radiante. Errado é,
portanto, colocar no Templo, como fazem algumas OOf:. , imagens de S. João
Batista, S. João Evangelista, S. Jorge, etc. Todavia, é permitida a presença de
representações de Zeus (Júpiter dos romanos), ou Atena (Minerva dos romanos),
para o Ven:. , Ares (Marte dos romanos), para o 1º Vig:. e Afrodite (Vênus dos
romanos) para o 2º Vig:. ,pois, além da assimilação aos atributos desses cargos,
esses são deuses da mitologia greco-romana, que hoje não representam mais
qualquer grupo religioso. 47 - Tanto na circulação do Tronco como na da sacola
para coleta de propostas e informações dos OObr. , o Oficial designado (Hospit:.,
ou M:. de CCer:.) deverá apresentar o recipiente , alargando-lhe a boca e virando
a cabeça discretamente, para o lado. O Obr:., sentado e sem qualquer sinal,
colocará a sua mão fechada na sacola, retirando-a aberta (no caso do Tronco,
principalmente, para que fique em segredo a sua contribuição). 48 - A Cerimônia
de Incensação do Templo, no início da Ses:. , só existe no Rito Adoniramita; nos
demais, é prática errada. 58
32. 59. 49 - Quando um Apr:. tiver que apresentar algum trabalho (para aumento de
salário, geralmente) ele deverá fazê- lo de seu lugar, na Coluna, e não do Or:., que
lhe é vedado, ou Entre Colunas , local que tem uso específico. 50 - O uso da
palavra “Entre Colunas” é específico: caso algum Obr:. , que tenha o Grau de
Mestre Maçom, seja flagrantemente, impedido de falar - ou ignorado, em seu
pedido - pelo Vig:. de sua Col:., num flagrante desrespeito aos seus direitos,
poderá colocar-se Entr:. CCol:., de onde pode pedir a palavra diretamente ao Ven:.
e onde não pode ser interrompido, ou ter a palavra cassada, a não ser que se
comporte sem o decoro exigido de um Maç:. em Assembléia de MM:. 51 - O
único membro do Quadro de uma Loj:. a que, se chegar atrasado à Ses:. , tem o
direito de ser recebido com formalidades com todos os OObr:. de pé e à ordem -
é o Venerável. 52 - Em LLoj:. simbólicas, só são consideradas autoridades
maçônicas os portadores de cargos em altos corpos simbólicos - do Executivo, do
Legislativo e do Judiciário - além de VVen:. e ex-VVen:. 53 - Durante os trabalhos
os Sinais são: o de Ordem e a Saudação. Inclinação de cabeça ou tronco não são
Sinais Maçônicos, pode ser religioso, ou de saudação em Artes Marciais -
(Atenção - Templo Maçônico não é Igreja e nem Tatami de Judô, Caratê, etc.). 54
- Na leitura do texto bíblico na abertura de Sessão, não existe uma “prece”
invocativa ou de súplica, mas sim um relato histórico-mistico, ou um cântico.
Logo não se admite 59
33. 60. a expressão “Amém” ou “Assim Seja”, empregados ao final de uma oração
(prece). 55 - Não existe no REAA, nenhuma reflexão, mensagem e principalmente
uma “prece” no átrio, preconizada pelo Rito Adonhiramita e introduzida no
escocismo pelos místicos e ocultistas. 56 - Durante as Cerimônias de Iniciação é
expressamente proibido se utilizar de práticas que possam comprometer a
integridade física e psíquica do candidato, tais como: movimentos bruscos, tábua
de pregos, arame farpado, agulhas, prova da coragem, visita a cemitérios, passeio
em porta malas, rampas inclinadas, forca, gangorras, cachimbo de chamas, entre
outros exageros e absurdos que se acham, infelizmente, ainda presentes em
algumas cerimônias. BIBLIOGRAFIA: - Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maçom -
REAA/GOB - Regulamento Geral da Federação - GOB - Decreto no 0084 de
19/11/1997 - GOB - Constituição do Grande Oriente do Brasil - 1991 - Curso
básico de Liturgia e Ritualística - J. Castellani - O Rito Escocês Antigo e Aceito
- J. Castellani - Manual de Dinâmica Ritualística do REAA - GOSP - GOB -
Cargos em Loja - Assis Carvalho - Instruções para Aprendizes - Milton Moulin -
ABC do Aprendiz - Jaime Pusch - Cartilha do Aprendiz - J. Casellani - Dicionário
de Maçonaria e Simbologia - Nicola Aslan - Dicionário Etimológico Maçônico -
J. Castellani - Ritual e Instruções de Aprendiz Maçom do REAA - 60
34. 61. Theobado Varoli Filho - 1974 FONTES CONSULTADAS - Lei dos Símbolos
Nacionais - no 5.700 de 01/09/1971 - modificada pela Lei no 5.812 de 13/10/1972
- Decreto no 0084 de 19/11/1997 - GOB - Constituição do GOB - 1990 -
Regulamento Geral da Federação - RGF - 1995 - Manual de Orientação
Ritualística do 1o Grau - REAA - GOSP - SP - 1991 61

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