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Projeto da Chamada Pública 3/2016 -


BOLSA DE MESTRADO E DOUTORADO

FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA


DO ESTADO DE GOIÁS - FAPEG

CONTROLE DIGITAL
19947

STATUS: SELECIONADA

DADOS DO PESQUISADOR

Nome do Proponente: Eden Farias Vaz


CPF: 01481861140
Documento de Identificação: 4754037
Orgão Emissor: SSP
Data de Nascimento: 23/05/1985
Sexo: Masculino
Estado Civil: Solteiro(a)
País: Brasil
Endereço: R. 227, Q. 67 A, L. 5/6, N. 108, AP-301, Cond-Resid Marataízes
Bairro: Setor Universitário Leste
CEP: 74605080
Cidade: GOIANIA
UF: Goiás
E-mail: eden.f.vaz@gmail.com
Link do Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0540168910706283
Telefone: (62) 9168-4994
Telefone Comercial: ()
Telefone Celular: (62) 9168-4994

DADOS DA PROPOSTA

1.1. Grande área do CNPq


CIêNCIAS HUMANAS

1.2. Área do CNPq


7.01.00.00-4 - FILOSOFIA

2 Nível
DOUTORADO

3 Instituição
Universidade Federal de Goiás

Localidade
GOIANIA

4 Curso PPGSS
FILOSOFIA

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5 Orientador (Digite as primeiras letras do nome do orientador. Caso o nome não seja listado logo abaixo, o orientador deve proceder o próprio
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ADRIANO CORREIA SILVA

Link Lattes:http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4730935T9

6 É Beneficiado com Outra Bolsa?


NÃO

7.0 Título do Projeto


o limite do perdão: A RELAÇÃO ENTRE PERDOAR E PUNIR NO PENSAMENTO DE HANNAH ARENDT

7.1 Objetivos (Limite de 600 caracteres)


O objetivo da presente pesquisa de doutorado é elucidar a afirmação de Hannah Arendt de que os crimes totalitários descobriram que os homens não são
capazes de perdoar aquilo que não podem punir e nem punir o que é imperdoável. Intenta-se, portanto, verificar os limites do perdão a partir da impossibilidade
de punição – adequada e equitativamente – dos crimes totalitários (sobretudo no que se refere aos crimes contra a humanidade). Ademais, é intuito identificar
os institutos jurídicos responsáveis por simular o perdão - como a prescrição, o indulto e a anistia - bem como diferenciá-los deste.

7.2 Justificativas
O perdão é central nas relações e interações humanas: trata-se de um mecanismo de reconciliação com o passado. Seja como remissão por erro, obrigação
ou crime, o perdão se direciona àquele que comete uma falta na intenção de restabelecer uma ordem que eventualmente foi rompida. Constitui, portanto, uma
alternativa ao problema da irreversibilidade da ação. Esta irreversibilidade pode ser descrita como a impossibilidade física de se desfazer uma falta – mesmo
que em vários casos os efeitos possam ser reparados e até mesmo revertidos, a reparação de um dano ou a reversão de seus resultados é insuficiente para
anular uma falta cometida; noutros casos é da própria natureza do ato a impossibilidade de reparação ou reversão de seus efeitos, como no exemplo óbvio do
assassinato. Pelo mesmo motivo, também o direito e a justiça têm por propósito o mesmo fim: restabelecer o que eventualmente foi rompido a partir de uma
pena. A finalidade do perdão e da punição se entrelaça. Ambos intentam cessar um ciclo de violência perpetuo: “a punição é uma alternativa do perdão, mas
de modo algum o seu oposto; ambos têm em comum o fato de que tentam pôr fim a algo que, sem sua interferência, poderia prosseguir indefinidamente”
(ARENDT, 2007, p. 253).

O perdão possui, portanto, uma relação intrínseca com o tempo: ele se direciona a um passado que não passou. Um passado que se mantêm constantemente
atual e, portanto, irredutível. Para Arendt, o surgimento do totalitarismo e suas consequências nefastas eram desafortunadamente a síntese exata deste
passado presente. O ponto problemático é que perdoar não era uma alternativa de superação da experiência totalitária. “O perdão morreu nos campos de
morte” (JANKÉLÉVITCH, 1986, apud, GARAPON, 2002, p.173). Ademais, é importante ainda mencionar que o aparecimento de violências inéditas o qual a
autora convencionou chamar de “mal radical” em Origens do Totalitarismo contrariavam todas as noções usuais sobre o mal: para Arendt o mal finalmente
apresenta suas raízes no mundo a partir de um sistema político cuja característica essencial é a superfluidade humana. O único elemento discernível neste
contexto de completa novidade no que diz respeito às nossas concepções sobre o problema do mal é que “o mal radical surge em relação a um sistema no
qual todos os homens são igualmente supérfluos” (ARENDT, 1998, p. 510). Segundo a própria autora:

"Ao tornar-se possível, o impossível passou a ser o mal absoluto, impunível e imperdoável, que já não podia ser compreendido nem explicado pelos motivos
malignos do egoísmo, da ganância, da cobiça, do ressentimento, do desejo do poder e da covardia; e que, portanto, a ira não podia vingar, o amor não podia
suportar, a amizade não podia perdoar. Do mesmo modo como as vítimas nas fábricas de morte ou nos poços do esquecimento já não são “humanas” aos
olhos de seus carrascos, também essa novíssima espécie de criminosos situa-se além dos limites da própria solidariedade do pecado humano". (ARENDT,
1998, p. 510)

A intuição de Arendt de que o mal absoluto se manifesta pela superfluidade humana é concomitante ao surgimento durante o pós-guerra da figura dos crimes
contra a humanidade como um tipo penal específico no direito internacional. Estes crimes correspondem ao mais alto grau de transgressão em um mundo de
iguais. Além disso, os crimes contra a humanidade representam o esfacelamento da comunidade política. Se por um lado a essência dos direitos humanos é
como afirma Arendt o direito a ter direitos, o traço fundamental destes crimes é despir o indivíduo de qualquer possibilidade de possuir ou se valer do amparo
jurídico. “O crime contra a humanidade será a destruição daquilo que há de humano no homem” (GARAPON, 2002, pág. 98). Ademais, a característica
fundamental das vítimas destes crimes é sua completa suscetibilidade: o completo involuntário; a total impossibilidade de exercer qualquer tipo de controle
sobra a própria sorte. No contexto perdão e punição tornam-se obsoletos.

7.3 Metodologias
A pesquisa possui caráter teórico e filosófico. É, portanto, principalmente de natureza bibliográfica: é pressuposto o desenvolvimento de leituras das obras de
Hannah Arendt, bem como demais autores e comentadores que contribuam para o desenvolvimento da temática do perdão assim como da punição e da
relação entre ambos – em especial a tese de Arendt de que não se pode perdoar o que não se pode punir e que é impossível punir o que não se pode perdoar.
Esta tese é confrontada com as considerações feitas principalmente por Vladimir Jankélévitch, Paul Ricoeur, Jacques Derrida e Emmanuel Lévinas,
contemporâneos de Arendt e dos eventos totalitários, e que igualmente escreveram sobre o assunto. No que diz respeito à bibliografia de Arendt, especial
serão trabalhadas as obras: Origens do Totalitarismo, Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a Banalidade do Mal, Responsabilidade e Julgamento e A Vida
do Espírito que tocam nos pontos mais decisivos da temática proposta.

Além disso, a pesquisa incide perifericamente no Problema do Mal: sobretudo no que diz respeito à adequação do conceito de Mal Radical oriundo da filosofia
kantiana à própria interpretação de Arendt (como um sistema cuja principal característica é a superfluidade humana) e na opção pelo uso da expressão
Banalidade do Mal na obra Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a Banalidade do Mal para descrever o fato de que Adolf Eichmann era terrível e
horrivelmente normal. É pressuposto a análise do Problema do Mal ao longo da História da Filosofia e da Literatura e em que medida as noções de Mal Radical
e Banalidade do Mal revelam o estatuto de novidade das novas formas de violência e de apreensão do mal introduzidas pelos regimes totalitários. Ademais,
temática dos elementos introduzidos por Arendt acerca do problema do mal será analisada concomitantemente à análise do Mal Radical na filosofia de
Immanuel Kant.

Serão utilizados dados históricos, relatos, depoimentos, textos bíblicos e registros literários de qualquer tipo que incorram no assunto proposto. Não obstante,
serão feitos ainda, sempre que necessários e oportunos, o uso de elementos audiovisuais como documentários, registros de entrevistas e filmes temáticos.
Também, na medida em que é intenção do trabalho verificar os institutos jurídicos que simulam o perdão – indulto, a anistia e a prescrição, bem como a
simulação de imperdoabilidade no caso da imprescritibilidade dos crimes contra a humanidade – deve-se recorrer sempre que possível ao auxílio da literatura
jurídica à disposição: constituições, códigos, doutrinas, tratados, jurisprudências, convenções, declarações, decretos, protocolos e acordos. Por fim, a fim de
contextualizar a temática proposta no cenário sócio-político nacional, serão considerados em especial os depoimentos de vítimas e testemunhas ouvidas pela
Comissão Nacional da Verdade no Brasil sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 11 de novembro de 2011 com o objetivo de investigar as violações de
direitos humanos ocorridos entre 1946 e 1988 no Brasil - segundo os dados da Comissão Nacional da Verdade, foram presas pelo menos 50 mil pessoas
apenas no primeiro ano do Regime Militar imposto pelo golpe de 1964.

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7.4 Resultados e Impactos Esperados


Ainda que não seja pretensão deste trabalho esgotar o assunto , espera-se estabelecer um panorama geral do que Arendt intentava ao propor uma simetria
entre o perdão e a punição. Este panorama diz respeito primeiramente ao processo de despersonalização dos indivíduos: a impossibilidade do perdão resulta
inicialmente da impossibilidade de punir como decorrência da despersonalização não só das vítimas, mas também dos criminosos. Em suma, os crimes
totalitários constituem crimes cometidos por ninguém. Atos de gabinetes de pessoas que poderiam sempre afirmar apenas seguir ordens. Ainda, o crime não é
sequer formulável em vista de um ordenamento jurídico em que não se encontra previsto.

Por sua vez, a impossibilidade do perdão resulta menos da crueldade do que da indiferença. Com efeito, as vítimas destes crimes não tem qualquer esperança
de lhe ver respeitadas seus direitos, pois o crime contra a humanidade é oriundo da própria maquina estatal: o crime contra humanidade destrói a dignidade da
pessoa humana, menos concebida a partir de um valor intrínseco, mas como um laço mínimo entre homens. Se por um lado a impossibilidade do perdão
parece obviamente ser decorrência da magnitude deste tipo de crime, o que por sua vez também impossibilita punição adequada, no entanto, os crimes contra
a humanidade se afiguram imperdoáveis mais especificamente por uma característica negativa: não tanto pela quantidade e nem mesmo pela extrema
crueldade, mas sobretudo por endossar o desaparecimento de qualquer relação humana - a completa ausência de relação entre agressor e vítima.

Por fim, se espera poder discutir a anistia no contexto proposto da CF/88: ainda que não se intente mitigar qualquer forma de crime é relevante notar que os
crimes contra a humanidade são de natureza diversa dos crimes de terrorismo. No primeiro caso trata-se da efetivação de um Estado criminoso ao passo que
no segundo é uma inversão da violência contra sua própria fonte em vista de uma política almejada.

7.5 Referências Bibliográficas


ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Trad. Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007. rd, 2007.
______________. A Vida do Espírito: o pensar, o querer, o julgar. Trad. Antônio Abranches, Cesar Augusto R. de Almeida e Helena Martins; revisão técnica
Antônio Abranches. – 4ª Ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000.
______________. Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a Banalidade do Mal. Trad. José Rubens Siqueira. – São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
_______________. Entre o Passado e Futuro. Trad. Mauro W. Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 2005.
______________. Homens em Tempos Sombrios. Trad. Denise Bottman. – São Paulo, Companhia das Letras, 2003.
_______________. O que é política. Trad. de Reinaldo Guarany. 2ª ed. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 1999.
______________. Origens do Totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. – São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
______________. Origens do Totalitarismo: anti-semitismo, imperialismo, totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. – São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
______________. Origens do Totalitarismo: anti-semitismo, imperialismo, totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. – São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
______________. Responsabilidade e Julgamento. Ed. Jerome Kohn; Trad. Rosaura Einchenberg; revisão técnica Bethânia Assy e André Duarte. – São Paulo:
Companhia das Letras, 2004.
______________. Sobre a Violência. Trad. André de Macedo Duarte. – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
ASSY, Bethânia. Eichmann, banalidade do mal e pensamento em Hannah Arendt. In: MORAES, Eduardo J. ; BIGNOTTO, Newton (Orgs.). Hannah Arendt:
diálogos, reflexões, memórias. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001 a. p. 136-165.
BÍBLIA SAGRADA. Tradução dos Originais mediante a versão dos Monges de Maredsous (Bélgica). Revisão por Frei José Pedreira de Castro. – São Paulo:
Editora Ave Maria Ltda., 1986.
BOCH-VECIANA, Antônio. Perdoar. Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência “Raimundo Lúlio” (Ramon Llull): In http://www.ramonllull.net/boletim/exemple
/Perdonar.pdf acesso em 22/10/2014.
CAYGILL, Howard. Dicionário Kant. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.
CLAÚDIA, Helena. Do Deserto: pensar o mal com Hannah Arendt. In http://www.ulisses.us/tese-hel-fp98.htm acesso em 23/05/2015.
COMTE-SPONVILLE, André. Pequeno Tratado das Grandes Virtudes. Trad. Eduardo Brandão, Ed. Martins Fontes: São Paulo, 1999.
COELHO JR., Nelson. Da fenomenologia à ética como filosofia primeira: notas sobre a noção de alteridade no pensamento de E. Lévinas .
CORREIA, Adriano. Crime e responsabilidade: a reflexão de Hannah Arendt sobre o direito e a dominação totalitária in DUARTE, André et al. (Org.). A
banalização da violência: a atualidade do pensamento de Hannah Arendt. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004. p. 83-98.
_____________. Sobre o Trágico na ação: Arendt (e Nietzsche). In http://www.oquenosfazpensar.com/adm/uploads/artigo
/sobre_o_tragico_na_acao:_arendt_%28e_nietzsche%29/adriano_correia_59-74.pdf acesso em 25/05/2015
DERRIDA, Jacques. Foi et Sasvoir suive de le Siécle et le Pardon (entretiens avec Michel Wieviorka. Paris: Seuil, 2000.
_____________. Pardonnér: L’impardonable et l’imprescritible. Cahier de L’Herne Derrida. Paris: Éditions de L’Herne, 2004.
DURANTAYE. Leland. Eichmann, Emphaty and Lolita. in Philosophy and Literature 30.2 (2006).
GARAPON, Antoine. Crimes que não se podem punir nem perdoar: para uma Justiça Internacional. Trad. Pedro Henriques. Instituto Piaget, Lisboa, 2002.
JANKÉLÉVITCH, Vladimir. L’imprescritible. In http://www.jankelevitch.fr/my_pictures2/jankelevitch_2d_l27imprescriptible.pdf acesso em 24/03, 2015.
JASPERS, Karl. La Cumpabilité Allemande. Trad. Jeanne Hersch. Paris, Édition de Minuit, 1990.
KANT, Immanuel. À paz perpétua. Trad. Marco Zingano. Porto Alegree: L&PM, 2008
_______________. Crítica da Razão Prática. Tradução e Introdução de Valério Rohden. São Paulo: Martin Fontes, 2002.

CRONOGRAMA FÍSICO:

1) Meta: Levantamento de dados históricos referentes aos Estados Totalitários e Ditatoriais. Organização de dados audiovisuais. Levantamento de
literatura jurídica acerca de anistia, indulto e prescrição.
Mês Mês
Atividade Indicador físico de execução
Inicial Final
1.1) Leitura de dados históricos e literatura jurídica
Desenvolvimento de artigo sobre a relação entre o perdão e a anistia,
para desenvolvimento de artigo para submeter à 1 6
o indulto e a prescrição.
avaliação e possível publicação.

2) Meta: Levantamento de bibliografia filosófica sobre a temática do perdão, da punição e do problema do mal.
Mês Mês
Atividade Indicador físico de execução
Inicial Final
2.1) Re-leitura de bibliografia filosófica já consultada
no desenvolvimento do projeto de doutorado e leitura Fichamentos. Apresentação no Seminário Interno de Pós-Graduação
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de bibliografia a ser consultada sobre os temas do da FAFIL. Desenvolvimento de resumo para apresentação.
perdão, da punição e do problema do mal.

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BOLSA DE MESTRADO E DOUTORADO

FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA


DO ESTADO DE GOIÁS - FAPEG

CONTROLE DIGITAL
19947

STATUS: Selecionada

Coordenador do PPGSS

__________________________________________
Assinatura

Orientador

ADRIANO CORREIA SILVA

__________________________________________
Assinatura

Proponente/Candidato(a) à Bolsa

Eden Farias Vaz

__________________________________________
Assinatura

Área reservada à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG

___________________________________ ___________________________________
Maria Zaira Turchi Albenones Jose de Mesquita
Presidente Diretor Científico

LOCAL: _________________________________ DATA: ________________

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