Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2.1
Introdução
2.2
Hipóteses Básicas
σc Parábola
Diagrama
f ck Característico
0.85 f cd
Diagrama de
Cálculo
εc
σ cd = 0.85 f cd ⋅ [1 − (1 − )2 ]
0.002
εc
ε c1 = 2 0 00 ε cu = 3.5 0 00
onde:
f ck - resistência característica à compressão do concreto aos 28 dias;
σ cd
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
σs
f yk
f yd
Es
ε yd 10 ε s ( 0 00)
sendo:
f yd
ε yd = (2.1)
Es
σ sd = E s ⋅ ε sd 0 ≤ ε sd ≤ ε yd (2.2)
σ sd = f yd ε sd > ε yd (2.3)
f yk
f yd = (2.4)
γs
onde:
f yd - resistência de cálculo do aço à tração;
2.3
Domínios de Deformação
2 0 00 3.5 0 00
a A
3 3h
7
2a
h 2 2b B
4
1 5
4a
C ε yd b
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
10 0 00
alongamentos (-) encurtamentos (+)
Figura 2.3 – Domínios de deformações, adaptada da ABNT NBR 6118, 2003 [3].
armaduras ( ε s = 10 0 00 );
2 0 00 3.5 0 00
A
3h
7
h Região III B
Região II Região I
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
10 0 00
alongamentos (-) encurtamentos (+)
2.4
Parâmetros Adimensionais
2.4.1
Seção Retangular
Borda 2 A s2
d'2 εc
x ε sd2 (σsd2) a
R s2
e2 c2 R cc Md
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
d h
O Nd
e1
c1
ε sd1 R s1
(σsd1) ε c1
d'1
Borda 1 A s1
Borda 2 ρ2
δ2 εc
ω2
βx ε sd 2 η
β e2 β c2 (α 2 ) µ
β 1 ν
O
β e1 β c1
ε sd 1
ω1
(α 1 )
δ1
Borda 1 ρ1
x
βx = (2.5)
h
34
d
β= (2.6)
h
e1 e2
β e1 = β e2 = (2.7)
h h
c1 c2
β c1 = β c2 = (2.8)
h h
As1 As 2
ρ1 = ρ2 = (2.9)
Ac Ac
d1′ d 2′
δ1 = δ2 = (2.10)
h h
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
σ sd 1 σ sd 2
α1 = α2 = (2.11)
σ cd σ cd
Rs1 Rs 2
ω1 = ω2 = (2.12)
σ cd ⋅ Ac σ cd ⋅ Ac
Rcc
η= (2.13)
σ cd ⋅ Ac
Rcc ⋅ a
η' = (2.14)
σ cd ⋅ Ac ⋅ h
Nd
ν= (2.15)
σ cd ⋅ Ac
Md
µ= (2.16)
σ cd ⋅ Ac ⋅ h
f ck
onde σ cd = 0,85 f cd = 0,85 (2.17)
γc
35
sendo:
β - distância do centro geométrico da armadura tracionada à borda mais
afastada da seção, reduzida adimensional;
d - altura útil da seção;
βx - profundidade relativa da linha neutra, reduzida adimensional;
reduzida adimensional;
e1 - distância do centro geométrico da seção à camada inferior de barras;
reduzida adimensional;
e2 - distância do centro geométrico da seção à camada superior de barras;
adimensional;
c1 - distância do centro geométrico da seção à borda inferior;
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
adimensional;
c2 - distância do centro geométrico da seção à borda superior;
β c 2 = β e 2 + δ 2 = 1 − β c1 = 1 − β e1 − δ 1 (2.18)
onde:
β e1 = 1 − δ 1 − β c 2 β e2 = β c2 − δ 2 (2.19)
2.4.2
Seção Retangular Vazada
retangular vazada, de acordo com SANTOS [4] e a Figura 2.7 e Figura 2.8. A
seção T é um caso particular da seção vazada, com h2 = 0 ( δ h 2 = 0 ).
bf
h1 d 2'
bw bw
2 2 h
h2
d1'
δ h1 δ2
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
δw δw
2 2
δ h2
δ1
bw
δw = (2.20)
bf
h1
δ h1 = (2.21)
h
h2
δ h2 = (2.22)
h
Rcc
η= (2.23)
σ cd ⋅ Ac
38
Rcc ,r
ηr = (2.24)
σ cd ⋅ Ar
Rcc ,v
ηv = (2.25)
σ cd ⋅ Av
Rcc ⋅ a
η' = (2.26)
σ cd ⋅ Ac ⋅ h
Rcc ,r ⋅ a r
η r' = (2.27)
σ cd ⋅ Ar ⋅ h
Rcc ,v ⋅ av
η v' = (2.28)
σ cd ⋅ Av ⋅ (h − h1 − h2 )
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
Av = b f ⋅ (1 − δ w ) ⋅ h ⋅ (1 − δ h1 − δ h 2 ) (2.29)
Ac = b f ⋅ h ⋅ [1 − (1 − δ w ) ⋅ (1 − δ h1 − δ h 2 )] (2.30)
Ar = b f ⋅ h (2.31)
Ac = Ar − Av (2.32)
sendo:
δw - largura da alma da seção, reduzida adimensional;
adimensional;
h1 - espessura da mesa superior da seção retangular vazada;
adimensional;
39
adimensional;
Rcc ,v - resultante de compressão no concreto, no retângulo vazio (que haveria
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
adimensional;
av - distância de Rcc ,v à borda superior do retângulo vazio;
2.5
Equações de Compatibilidade
domínio 5.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
εc
3h
7
2 di
h B
x
ε sdi
ε c1 x − di
L N
Figura 2.9 – Deformações na região I, adaptada de SANTOS [4].
14 ⋅ ( β x − 1)
ε c1 = (2.34)
7⋅ βx − 3
41
3 ⋅ ε c1 − 14
βx = (2.36)
7 ⋅ ε c1 − 14
β x − β i 14 ⋅ ( β x − β i )
ε sdi = ε c ⋅ = (2.37)
βx 7⋅ βx − 3
adimensional ( β i = d i / h ).
4a.
ε c = 3.5 A
di
ε sdi
x
h
L N
εc
x di
ε sdi
h−d'
C 10
d'
(x − di ) β − βi
ε sdi = 10 ⋅ = 10 ⋅ x (2.39)
h−d −x'
1− δ − βx
10 ⋅ β x
εc = (2.40)
1− δ − βx
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
ε c ⋅ (1 − δ )
βx = (2.41)
ε c + 10
E ainda, levando a relação de ε c β x da eq. (2.40) para a eq. (2.39), vem
que:
εc
ε sdi = ⋅ (β x − β i ) (2.42)
βx
2.6
Limites entre Domínios
β x lim1− 2 = 0 (2.44)
3.5 ⋅ (1 − δ )
β x lim 3− 4 = (2.46)
3.5 + ε yd
β x lim 4 a −5 = 1 (2.47)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
2.7
Resultante de Compressão do Concreto
(definida pela distância a , Figura 2.12) são obtidas pelas eq. (2.48) e (2.49),
εc σ c ≤ σ cd
y a
dy x ε c'
b Rcc
h L N
ε c1
x
Rcc = ∫ σ c' ⋅ b ⋅ dy (2.48)
0
x
Rcc ⋅ a = ∫ σ c' ⋅ b ⋅ y ⋅ dy (2.49)
0
εc εc
θ = h⋅ = (2.53)
x βx
seção é:
ε c0 = 0 (2.55)
45
para x ≤ h , ε c ≤ θ ou β x ≤ 1
e
x−h
ε c0 = ε c ⋅
x (2.56)
para x > h , ε c > θ ou β x > 1
x
h
ε c0 = 0 x
ε c0 > 0
h
dy = − ⋅ dε c' (2.58)
θ
Como σ c' , y e dy são funções de ε c' , b é função de y e, portanto, de
2.7.1
Resultante de Compressão do Concreto para Seção Retangular
Nas equações a seguir utiliza-se ε c' = 1000ε c' . Sendo ε c' ≤ 2 0 00 , σ c' é
dado por:
ε c'
σ = σ cd ⋅
'
c ⋅ (4 − ε c' ) (2.59)
4
46
duas partes:
ε
2
h c0
4 ⋅ ε c' − ε c'2 h
Rcc = ∫ σ cd ⋅ bw ⋅ (− ) ⋅ dε c' + ∫ σ cd ⋅ ( ) ⋅ bw ⋅ (− ) ⋅ dε c' (2.64)
εc θ 2
4 θ
resultando em:
12 ⋅ ε c − 8 − ε c20 ⋅ (6 − ε c 0 )
η= (2.65)
12 ⋅ θ
Da mesma forma, para η ' , tem-se que:
2.7.2
Resultante de Compressão do Concreto para Seção Retangular
Vazada
x ≤ h1
0
1 caso εc (2.67)
β x ≤ δ h1 ⇒ θ ≤ δ h1
x > h1
0
2 caso εc (2.68)
β x > δ h1 ⇒ θ > δ h1
η ⋅ σ cd ⋅ Ac = η r ⋅ σ cd ⋅ Ar (2.70)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
Ar ηr
η = ηr ⋅ = (2.71)
Ac 1 − (1 − δ w ) ⋅ (1 − δ h1 − δ h 2 )
Ar η r'
η =η ⋅
' '
= (2.74)
Ac 1 − (1 − δ w ) ⋅ (1 − δ h1 − δ h 2 )
r
η ⋅ Ac = η r ⋅ Ar − η v ⋅ Av (2.76)
48
η r − η v ⋅ (1 − δ w ) ⋅ (1 − δ h1 − δ h 2 )
η= (2.77)
1 − (1 − δ w ) ⋅ (1 − δ h1 − δ h 2 )
εc
h1 h1 ε c∗
x
L N
h
h2
1 ε c − ε c∗
= (2.81)
r h1
1 h ε c − ε c∗
θ = h ⋅ = (ε c − ε c ) ⋅ =
∗
(2.82)
r h1 δ h1
onde ε c∗ é o encurtamento na borda superior do retângulo vazio.
49
ε c∗ = ε c − θ ⋅ δ h1 (2.83)
1 1 1
θ = h⋅ = h⋅ = h⋅ (2.85)
r rr rv
1 θ
θ ∗ = (h − h1 − h2 ) ⋅ = (h − h1 − h2 ) ⋅ (2.86)
rv h
onde rr é o raio de curvatura da seção retangular cheia, rv é o raio de curvatura
θ ∗ = θ ⋅ (1 − δ h1 − δ h 2 ) (2.87)
1000ε c
Rcc = ⋅ (4 − 1000ε c ) ⋅ σ cd ⋅ Ac (2.88)
4
1000ε c
η= ⋅ (4 − 1000ε c ) (2.89)
4
Rcc ⋅ a = η ⋅ σ cd ⋅ S 2 = η ⋅ σ cd ⋅ Ac ⋅ c 2 (2.90)
c2
η' =η ⋅ = β c 2 ⋅η (2.91)
h
onde S 2 é o momento estático da área Ac em relação à borda superior.
50
2.8
Estado Limite Último (ELU)
14
θ= (2.93)
7⋅ βx − 3
¾ se β x ≤ β x ,ref (região III), o critério de ruptura corresponde ao domínio 2.
O pólo se encontra em ε sd = 10 0 00 .
10
θ= (2.94)
1−δ − βx
¾ se β x ,ref < β x ≤ 1 (região II), os critérios de ruptura correspondem aos
3.5
θ= (2.95)
βx
51
2.9
Flexão Composta Reta – Dimensionamento com Armadura em Duas
Bordas
d 2' As 2
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
e2
d Nd
h
Md
e1
d1'
bw As1
2.9.1
Zonas de Solicitação
Flexo-tração µ Flexo-compressão
C
D B
E A A
O ν
0
2.9.2
Determinação de β x
βx x
= ≤ 0.40 para f ck > 35MPa (2.97)
β d
d
sendo β = , definido no item 2.4.
h
• Zona E: β x → −∞ , isto é, a deformação é constante e igual a 10 0 00 em
β x ,lim até o infinito. Na zona D, varia de β x ,lim até − ∞ , sendo suficiente variar de
2 0 00 3.5 0 00
Zona E
h
Zona C Zona A
ε yd b
− 10 0 00
2.9.3
Equações de Equilíbrio
As1 = ρ1 ⋅ Ac (2.98)
As 2 = ρ 2 ⋅ Ac (2.99)
55
2.9.3.1
Equações de Equilíbrio para Zona A
d 2'
As 2 ⋅ σ sd 2
c2
e2 Md
h
Nd σ cd
c1 e1
As1 ⋅ σ sd 1
d1' bw
N d = N Rd
N d = σ cd ⋅ bw ⋅ h + As1 ⋅ σ sd 1 + As 2 ⋅ σ sd 2 (2.100)
σ cd ⋅ Ac ⋅ h , respectivamente:
ν = 1 + ρ1 ⋅ α 1 + ρ 2 ⋅ α 2 (2.102)
µ = ν ⋅ β c 2 − ρ1 ⋅ α 1 ⋅ (1 − δ 1 ) − ρ 2 ⋅ α 2 ⋅ δ 2 − β c 2 (2.103)
β e1 ⋅ν + µ − β e1
ρ2 = (2.105)
α 2 ⋅ (1 − δ 1 − δ 2 )
2.9.3.2
Equações de Equilíbrio para Zona B
d 2'
As 2 ⋅ σ sd 2
a
c2 e2 Rcc
Md
h Nd
c1 e1
d 1'
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
ρ1 = 0 (2.106)
N d = N Rd
N d = Rcc + As 2 ⋅ σ sd 2 (2.107)
ν = η + ρ2 ⋅α 2 (2.109)
µ = ν ⋅ β c2 − ρ 2 ⋅ α 2 ⋅ δ 2 − η ' (2.110)
As equações fornecem:
57
ν −η
ρ2 = (2.111)
α2
2.9.3.3
Equações de Equilíbrio para Zona C
d 2'
As 2 ⋅ σ sd 2
a Rcc
c2 e2 Md
h
Nd
c1 e1
As1 ⋅ σ sd 1
d1'
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
N d = N Rd
ν = η − ρ1 ⋅ α 1 + ρ 2 ⋅ α 2 (2.114)
µ = ν ⋅ β c 2 + ρ1 ⋅ α 1 ⋅ (1 − δ 1 ) − ρ 2 ⋅ α 2 ⋅ δ 2 − η ' (2.115)
sendo:
η lim - valor de η para β x = β x ,lim ;
η lim
'
- valor de η ' para β x = β x ,lim
58
β e1 ⋅ν + µ − (1 − δ 1 ) ⋅ η lim + η lim
'
ρ2 = (2.117)
α 2 ⋅ (1 − δ 1 − δ 2 )
2.9.3.4
Equações de Equilíbrio para Zona D
d 2'
a Rcc
c2 e2 Md
h
Nd
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
c1 e1
As1 ⋅ σ sd 1
d 1'
ρ2 = 0 (2.118)
N d = N Rd
ν = η − ρ1 ⋅ α 1 (2.121)
59
µ = ν ⋅ β c 2 + ρ1 ⋅ α 1 ⋅ (1 − δ 1 ) − η ' (2.122)
As equações fornecem:
η −ν
ρ1 = (2.123)
α1
2.9.3.5
Equações de Equilíbrio para Zona E
d 2'
As 2 ⋅ σ sd 2
c2 e2 Md
h Nd
c1 e1
As1 ⋅ σ sd 1
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
d1'
N d = N Rd
N d = − As1 ⋅ σ sd 1 − As 2 ⋅ σ sd 2 (2.124)
ν = − ρ1 ⋅ α 1 − ρ 2 ⋅ α 2 (2.126)
µ = ν ⋅ β c 2 + ρ1 ⋅ α 1 ⋅ (1 − δ 1 ) + ρ 2 ⋅ α 2 ⋅ δ 2 (2.127)
− β e 2 ⋅ν + µ
ρ1 = (2.128)
α 1 ⋅ (1 − δ 1 − δ 2 )
− β e1 ⋅ν − µ
ρ2 = (2.129)
α 2 ⋅ (1 − δ 1 − δ 2 )
2.9.3.6
Equações de Equilíbrio para Zona O
d 2'
a Rcc
c2 e2 Md
h
Nd
c1 e1
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
d1'
νO =η (2.130)
ρ1 = 0 (2.132)
ρ2 = 0 (2.133)
61
2.9.4
Limites entre as Zonas
µ C
µ CD C β x ,lim = β x ,lim 3− 4 µ BC
β x ,lim
= 0.40 ou 0.5
µ DE β
D B µ AB
E B A A
O
0 ν
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
µ AB = β e 2 ⋅ν − β e 2 (2.134)
ν A =1 (2.135)
µ BC = β e 2 ⋅ν + δ 2 ⋅ η lim − η lim
'
(2.136)
µ CD = − β e1 ⋅ν + (1 − δ 1 ) ⋅ η lim − η lim
'
(2.137)
µ DE = − β e1 ⋅ν (2.138)
• Coordenadas do ponto B
Para encontrar as coordenadas do ponto B basta procurar a interseção entre
as retas BC e CD da Figura 2.24. Fazendo µ BC = µ CD :
ν B = η lim (2.139)
µ B = β c 2 ⋅η lim − η lim
'
(2.140)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
• Limite da zona O
Na zona O os parâmetros µ O , η e η ' dependem de β x . A curva limite é
ν O = µO = 0 ;
2. a curva passa pelo ponto A. Para β x → ∞ , η = 1 , ν O = 1 = ν A e
µO = β c2 − β c2 = 0 ;
3. A curva passa pelo ponto B.
2.9.5
Determinação da Zona de Solicitação
D
B B
E O A
0 νB 1
2.9.6
Valores Limites para Armaduras Longitudinais de Vigas
A norma ABNT NBR 6118, 2003 [3] também recomenda que a soma das
armaduras de tração e compressão não deve ter valor maior que 4% Ac ,
2.9.7
Metodologia de Cálculo
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
tensões, α 1 e α 2 ;
6. calculam-se as taxas geométricas de armadura e as áreas de aço,
conforme o item 2.9.3
7. verificam-se as áreas de aço mínima e máxima conforme o item anterior.
65
2.10
Dimensionamento à Força Cortante
termos de forças atuantes ao invés de tensões, como era feito na antiga norma
ABNT NBR 6118, 1978 [9].
2.10.1
Cálculo da Resistência
As condições fixadas pela norma ABNT NBR 6118, 2003 [3] para
elementos lineares admitem dois modelos de cálculo que pressupõem a analogia
com modelo em treliça. Neste trabalho adotou-se somente o modelo de cálculo I.
O modelo de cálculo I admite diagonais de compressão inclinadas de 45 ο
em relação ao eixo longitudinal do elemento estrutural e admite ainda que a
parcela complementar Vc tenha valor constante, independentemente de VSd ,
onde:
Vc - parcela de força cortante absorvida por mecanismos complementares
ao da treliça;
VSd - força cortante solicitante de cálculo, na seção.
2) A força cortante solicitante de cálculo VSd não deve exceder a força cortante
2.10.2
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
V Rd 2 = 0.27 ⋅ α v 2 ⋅ f cd ⋅ bw ⋅ d (2.145)
onde:
α v2 - fator de efetividade do concreto:
f ck
α v 2 = 1 − (2.146)
250
com f ck em MPa .
2.10.3
Cálculo da Armadura Transversal
V Rd 3 = Vc + Vsw (2.147)
seguintes valores:
Vc = 0 (2.148)
Vc = Vc 0 (2.149)
trecho considerado.
Vc 0 é o valor de referência para Vc quando a inclinação da biela de
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
onde:
f ctk ,inf
f ctd = (2.152)
γc
2
f ctm = 0.3 ⋅ f ck 3 (2.154)
sendo:
f ctd - resistência de cálculo do concreto à tração direta;
Asw
Vsw = ⋅ 0.9 ⋅ d ⋅ f ywd ⋅ (senα + cos α ) (2.155)
s
Adotando-se estribos verticais, α = 90 ο , obtém-se:
Asw
Vsw = ⋅ 0.9 ⋅ d ⋅ f ywd (2.156)
s
onde:
Asw - área da seção transversal dos estribos;
de escoamento f yd que não deve ser maior que 435MPa (igual à tensão de
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
2.10.4
Dimensionamento da Armadura Transversal
2.10.5
Armadura Mínima
adotando α = 90 o , obtém-se:
Asw,min 0.2 ⋅ bw ⋅ f ctm
= (2.160)
s f ywk
transversal.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA
2.10.6
Espaçamento entre os Estribos
2.11
Decalagem e Ancoragem da Armadura Longitudinal
al al
al al al al
Vsd ,max
al = d ⋅ ⋅ (1 + cot α ) − cot α (2.164)
2 ⋅ (Vsd ,max − Vc )
Na eq. (2.164), Vsd , max é a força cortante de cálculo máxima no trecho
nos trechos em que a força cortante tem o mesmo sinal. Quando a armadura
transversal é formada por estribos verticais, α = 90 o :
Vsd ,max
al = d ⋅ ≤d (2.165)
2 ⋅ (Vsd ,max − Vc )
sendo
φ f yd 10 ⋅ φ
lb = ⋅ ≥ (2.167)
4 f bd 10cm
sendo f bd o valor de cálculo da tensão última de aderência e φ o diâmetro da
f bd = η1 ⋅η 2 ⋅η 3 ⋅ f ctd (2.168)
com f ctd definido pela eq. (2.152) e os coeficientes η definidos de acordo com a
Tipo de barra η1
Lisa ( CA − 25 ) 1.0
Entalhada ( CA − 60 ) 1.4
Alta aderência ( CA − 50 ) 2.25
Situação de aderência η2
Boa aderência 1.0
Má aderência 0.7
73
f bd = k ⋅ 0.42 ⋅ ( f cd ) 2 / 3 (2.170)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0221063/CA