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Teoria do Big Bang

Até hoje, é a teoria mais aceita para explicar a origem do universo. Segundo ela, há
cerca de 13 bilhões de anos, o universo, incluindo suas galáxias e toda matéria, era
denso, quente e concentrado em um único ponto.

Um ponto imenso, infinitamente quente e, devido a uma perturbação, acabou


explodindo. A Grande Explosão ou, Big Bang, teria acontecido entre 13,3 e 13,9 bilhões
de anos atrás. Após a explosão, a temperatura caiu de forma drástica, iniciando a
formação da matéria.

Isso se deu por meio dos prótons, elétrons e outros elementos, hoje, bastante
conhecidos. Os primeiros átomos se juntaram em nuvens de gases formando, então, as
estrelas e galáxias. Uma aglomeração de poeira, gases e rochas teriam formado a Terra.

A teoria é, cientificamente, crível devido a estudos do telescópio Hubble. Ao captar a


luz das estrelas, o equipamento consegue decifrar como elas eram há milhões de anos
atrás, além de identificar a velocidade com a qual viajam pelas galáxias.

Pois bem, se elas continuam viajando e, assim, as galáxias continuam se movimentando,


isso significa que, um dia, estiveram bem mais próximas, não é verdade? Os principais
cientistas que trabalham nesta hipótese foram Eintein, Lemaitre, Hubble e Friedman.

Teoria do Universo Oscilante


A hipótese descreve o universo como o último surgido após muitos que apareceram no
passado, depois de várias contrações e explosões. Apresentada por Paul Steinhardt, a
teoria aponta um colapso do universo sobre si mesmo, marcando o seu fim.

Tal colapso é, também, conhecido como Big Crunch. A partir dele, um novo universo
nasceria.

Teoria do Estado Estacionário


Como o próprio nome já diz, a teoria defendida por Edward Milne afirma que o
universo nunca veio de uma explosão e, muito menos, corre o risco de entrar em
colapso para, depois, renascer. Ou seja, refuta a ideia da Big Bang e do Big Crunch.

De acordo com esta hipótese, também chamada de Princípio Cosmológico, o universo


não tem começo e nem fim. Milne afirma que os dados coletados pela observação de um
objeto a milhões de anos-luz são idênticos aos observados na Via Láctea na mesma
distância.

Alguns estudiosos somaram conceitos a esta teoria, como o Princípio Cosmológico


Perfeito. A explicação, neste caso, seria a de que o universo não tem origem nem fim
porque sua matéria sempre existiu. Sua aparência, então, seria idêntica no espaço e no
tempo.
Modelos de Universo
Vários cientistas, como Albert Einstein, dedicaram grande parte de suas vidas para tentar
decifrar o Universo. Desses estudos saíram quatro modelos:

Modelo Estático
Este modelo aborda o chamado Princípio Cosmológico, que diz que o Universo tem o
mesmo aspecto para qualquer observador. A única coisa que difere são suas
características locais. Este modelo admite, também, que o Universo sempre teve a mesma
conformação, sem nunca mudar ou evoluir. Logo, esse modelo caiu em desuso por conta
de pesquisas posteriores que mostraram justamente o contrário.

Modelo Estacionário
Após observações mostrarem que o Universo está em expansão, o modelo estático acabou
sendo totalmente descartado. Assim, foi desenvolvido o Princípio Cosmológico Perfeito,
que diz que o Universo tem o mesmo aspecto para qualquer observador em qualquer
instante do tempo. Ou seja, o Universo é o que sempre foi e a matéria teria surgido de
forma espontânea.

Modelo Expansivo
O modelo expansivo foi desenvolvido após a observação das diferenças de cores de luzes
que as galáxias emitem e que acabam chegando até nós. Através dessa observação,
constatou-se que as galáxias estão se afastando, consequência da expansão do Universo.
A Lei de Hubble, formulada pelo astrônomo Edwin Hubble, diz que quanto mais longe
uma galáxia se encontra de nós, mais rapidamente ela se afasta de nós.

Modelo Cíclico
O modelo cíclico fala sobre uma possível contração do Universo. Diz que, caso a massa
do Universo seja maior do que um certo valor crítico, a gravidade será o suficientemente
grande para frear, de forma gradativa, a sua expansão. Assim, entrará em modo de
contração.

O que há mais no Universo

 Estrelas: esferas de gás, compostas principalmente de gás hidrogênio e hélio, se


encontram a uma temperatura altíssima;
 Aglomerados: sistemas com muitas estrelas que podem ser abetos (ou galácticos)
e os globulares;
 Nebulosas: regiões entre as estrelas e aglomerados formados por gases e muito
densas;
 Galáxias: é o conjunto em que estamos. Galáxias são conjuntos de estrelas,
planetas aglomerados, nebulosas, poeiras e gases confinados em um pedaço do
espaço sideral.
Modelos sobre a terra e o universo

Geocentrismo

A teoria do universo geocêntrico ou geocentrismo é o


modelo cosmológico mais antigo. Na Antiguidade era
raro quem discordasse dessa visão. Entre os filósofos que
defendiam essa teoria, o mais conhecido era Aristóteles.
Foi o matemático e astrônomo grego Claudius Ptolomeu
(78-161 d.C.) quem, na sua obra "Almagesto", deu a
forma final a esta teoria, que se baseia na hipótese de que
a Terra estaria parada no centro do Universo com os
corpos celestes, inclusive o Sol, girando ao seu redor.
Essa visão predominou no pensamento humano até o
resgate, feito pelo astrônomo e matemático polonês
Nicolau Copérnico (1473-1543), da teoria heliocêntrica,
criada pelo astrônomo grego Aristarco de Samos (310-
230 a.C.).

Heliocentrismo

Historicamente, o heliocentrismo era oposto ao geocentrismo,


que colocava a Terra no centro do universo. Apesar de as
discussões da possibilidade do heliocentrismo datarem da
antiguidade clássica, somente 1800 anos mais tarde, no século
XVI, o tema ganhou notoriedade explícita ao suscitar e
estabelecer o divórcio entre o pensamento dogmático religioso
e o pensamento científico; a ele e ao julgamento de Galileu
perante a Santa Inquisição remontando as origens da ciência
em acepção moderna. Àquela época, o matemático e
astrônomo polonês Nicolau Copérnico foi o primeiro a
apresentar um modelo matemático preditivo consistente e
completo de um sistema heliocêntrico. É o primeiro a escrever
que a Terra gira em torno do Sol. Produz um modelo em que o
Sol está no centro do sistema solar (Heliocentrismo) e que os
planetas giram em torno do Sol. Seu modelo também faz
previsões como o de Ptolomeu, contudo não é perfeito. Para
Copérnico, as órbitas dos planetas são circunferências e o Sol
está no centro. Morre no ano da publicação de seu livro sobre
Heliocentrismo. O modelo de Copérnico foi mais tarde
reestruturado, expandido e aprimorado por Johannes Kepler.
A explicação física causal para o modelo de Kepler foi
fornecida por Isaac Newton via lei da gravitação universal,
sendo o modelo então estabelecido de grande valia até hoje.

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