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UNIVERSIDADE CEUMA

COORDENADORIA DE ENGENHARIA CIVIL

TRABALHO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO (2,0 Pt)

ASSUNTO: ENSAIO DE GRANULOMETRIA AGREGADO MIÚDO (AREIA)

CURSO: Engenharia Civil, 5º Período – Noturno

PROFESSORA: Ana Claudia Mendonça Muniz

LOCAL DE REALIZAÇÃO DO TRABALHO: Campus Renascença, Laboratório de

Materiais

DISCIPLINA: Materiais de Construção Civil

DATA: 28/02/2019

EQUIPE:
NOME ASSINATURA CPD

Adilson José Sousa Paiva 80.980

Alércio Magno Pereira Santos Filho 82.074

Francisco Vieira Cruz Júnior 80.831

João Victor Rodrigues Paixão 80.719

Rômulo André Araújo 82.255


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SUMÁRIO

01 - APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 3
02 - OBJETIVOS ......................................................................................................... 3
03 - DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 3
3.1 - MÉTODO UTILIZADO: .................................................................................... 3
3.2 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS (FOTOS): ..................................................... 4
3.3 – PASSO A PASSO REALIZADO PARA O ENSAIO COM REGISTRO
FOTOGRÁFICO. ...................................................................................................... 5
3.3.1 – Preparo da amostra. ................................................................................. 5
3.3.2 – Ordenar as peneiras conforme ABNT NBR NM 248:2003 ........................ 6
3.3.3 – Início do processo de peneiramento ......................................................... 6
3.4 - PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO ENSAIO PREENCHIDA COM OS
RESULTADOS: ...................................................................................................... 11
3.5 – CURVA GRANULOMÉTRICA (INDICAR MODULO DE FINURA E
DIÂNMETRO MÁXIMO) ......................................................................................... 13
04 - CONCLUSÃO .................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 15
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01 - APRESENTAÇÃO

Granulometria é o termo utilizado para medir a proporção relativa, em


porcentagem, dos diferentes tamanhos dos grãos que constituem o agregado. A
composição granulométrica tem grande influência nas propriedades futuras das
argamassas e concretos. É determinada por meio de peneiramento, através de
peneiras com determinada abertura constituindo uma série padrão.
A granulometria determina, também, o diâmetro máximo do agregado,
que é a abertura da peneira em que fica retida uma percentagem igual ou
imediatamente inferior a 5%. Outro índice importante determinado pela
granulometria é o módulo de finura, que é a soma das porcentagens retidas
acumuladas divididas por 100.
Partimos de uma amostra que já passou pelo processo do quarteamento
prescrito nas NBR NM 26:2009, reduzida às frações prescritas pelos respectivos
métodos de ensaio, de acordo com a NBR NM 27:2001 e pela fase de secagem na
estufa.

02 - OBJETIVOS

Desta forma, temos por objetivo, ao término deste ensaio, determinar a


composição granulométrica do agregado miúdo e representa-la através de uma
curva granulométrica, bem como conhecer o módulo de finura e a dimensão máxima
característica do agregado, fundamentado na NBR NM 248:2003. Possibilitando
assim a determinação de suas características física.

03 - DESENVOLVIMENTO

3.1 - MÉTODO UTILIZADO:

Análise granulométrica por peneiramento, conforme NORMA NBR NM


248:2013.

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3.2 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS (FOTOS):

Figura 01 – Estufa. Figura 02 - Balança Calibrada (divisão de 0,1g).


Fonte: Os Autores, 2019. Fonte: Os Autores, 2019.

Figura 02 - Agitador de Peneiras. Figura 04 - Jogo de peneiras Figura 01 - Pincel 1” ½ - Cedas Macias.
Fonte: Os Autores, 2019. série normal com identificação Fonte: Os Autores, 2019.
(n.º peneira, abertura em mm
contendo malha quadrada).
Fonte: Os Autores, 2019.

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3.3 – PASSO A PASSO REALIZADO PARA O ENSAIO COM REGISTRO


FOTOGRÁFICO.

3.3.1 – Preparo da amostra.

Recebemos apenas uma mostra foi reservada previamente em uma estufa


por um período mínimo de 24h, com uma temperatura constante de 105 °C, com
objetivo de eliminar a umidade (secagem).

Figura 03 - Retirando a amostra de areia da Estufa.


Fonte: Os Autores, 2019.

Após remover a amostra da estufa, realizar a pesagem com auxílio de uma


balança de precisão, inicialmente é descontado o peso do recipiente através da
função “tara” da balança, para obter-se o peso do agregado miúdo, que foi de 590g.

Figura 07 – Pesagem da amostra, após descontar o peso do recipiente.


Fonte: Os Autores, 2019.

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3.3.2 – Ordenar as peneiras conforme ABNT NBR NM 248:2003

De acordo com a NBR NM 248, série normal e série intermediária


compreende um conjunto de peneiras sucessivas, que atendam às normas NM-ISO
3310-1 ou 2, com as aberturas de malha estabelecidas na tabela 01.

Série Normal Série Intermediária

76 mm -
- 64 mm
- 50 mm
38 mm -
- 32 mm
- 25 mm
19 mm -
- 12,5 mm
9,5 mm -
- 6,3 mm
4,75 mm -
2,4 mm -
1,2 mm -
0,6 mm -
0,3 mm -
0,15 mm -

Tabela 01 - Conjunto de peneiras das séries normais e intermediárias


(valor da abertura nominal da malha da peneira em mm).
Fonte: DNER-EM 038/97, 2019.

3.3.3 – Início do processo de peneiramento

As peneiras, previamente limpas, foram ordenadas obedecendo à série


normal, de modo a formar um único conjunto de peneiras, com abertura de malhas
em ordem crescente da base para o topo, inicia-se o peneiramento, lançando o
material no conjunto de peneiras.

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Figura 08 – Início do Peneiramento.


Fonte: Os Autores, 2019.

No nosso ensaio de granulometria foi feita através de agitação manual,


movimentos em vai e vem na horizontal.

Observação:

(1) – Para que o ensaio seja validado, a somatória do material passante final das
peneiras, não poderá ser > 5% de perda, caso está condição não seja
atendida os dados do ensaio terão de ser desprezados e um novo ensaio terá
que ser feito.

(2) Peneiramento da maior abertura de peneira para menor, realizar agitação em


média de 2 minutos ou até o material (agregado miúdo) não passar mais.

A partir da peneira n.º 50, antes de dar continuidade ao processo de


peneiramento, temos de realizar uma limpeza com um pincel específico, para
evitarmos ao máximo o desperdício de areia.

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Tampa

Peneira

Fundo

Figura 04 - Agitação manual, peneiramento Figura 10 – Exemplificação dos elementos da peneira.


vai e vem, sentido horizontal. Fonte: Os Autores, 2019.
Fonte: Os Autores, 2019.

Observação:

(3) Poderá haver mudança de coloração do material ensaiado, devido ao


pulverulento da argila.

(4) Lança material na peneira de fundo.

(5) Virar a peneira de malha na peneira de fundo, com o auxílio do pincel de


cedas macias remover o material retido na malha da peneira, até não restar
mais nada na peneira.

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Após realizar o peneiramento e limpeza, o material retido na peneira de


fundo é pesado, o valor é anotado na planilha para os devidos cálculos. Repete-se o
processo nas peneiras sucessoras até que concluir as peneiras.

Figura 5 - Limpeza na malha da peneira, despejando na peneira de fundo com auxílio do pincel.
Fonte: Os Autores, 2019.
.

Figura 6 - Pesagem do material retido na peneira de fundo e continuação do ensaio.


Fonte: Os Autores, 2019.

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Tabela 02 - Classificação do agregado miúdo.


Fonte: Site FACULDADE SUDOESTE PAULISTA (FSP),
Acessado: 03/03/2019

O peso inicial da amostra foi de 590g, após o ensaio de peneiramento o


peso da amostra encontrado foi de 587,90 g.

Em análise a observação n.º 01, em que se houver perda > 5%, o ensaio
deverá ser repetido, temos:

590g (peso inicial da amostra) 100%


587,90g (peso da amostra, após
X
peneiramento)

X = 99,64%

100% - 99,64%

= 0,36%

Tabela 02 - Qualificar o ensaio quanto ao percentual de perda da amostra.


Fonte: Os Autores, 2019.

Ou seja, o ensaio teve uma perda de apenas 0,36%, sendo assim está
dentro do critério de perca (< 5%) e está APROVADO para análise na planilha de
granulometria.

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3.4 - PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO ENSAIO PREENCHIDA COM


OS RESULTADOS:

COMPOSIÇÃO GRANULOMETRICA - NBR 7212 - AREIA


PENEIRAS 1ª DETERMINAÇÃO 2ª DETERMINAÇÃO
% Retida
% Passante
Peso Peso Acumulada
nº mm % Retida % Retida
Retido (g) Retido (g)
3/8" 9,5
1/4" 6,3
4 4,8 6,20 1,05 1,05 98,95
8 2,4 15,10 2,57 3,62 96,38
16 1,2 36,80 6,26 % > 5% 9,88 90,12
30 0,6 103,20 17,55 27,43 72,57
50 0,3 274,00 46,61 74,04 25,96
100 0,15 127,50 21,69 95,73 4,27
Fundo 0,01 25,10 4,27 100,00 0
TOTAL 587,90 100 211,75
Diâmetro Máximo: 2,4 Módulo de Finura: 2,12

Tabela 03 – Resultados do ensaio de Granulometria.


Fonte: Os Autores, 2019.

CÁLCULOS:

𝟏,𝟎𝟓+𝟑,𝟔𝟐+𝟗,𝟖𝟖+𝟐𝟕,𝟒𝟑+𝟕𝟒,𝟎𝟒+𝟗𝟓,𝟕𝟑
𝑴𝒇 = = 𝟐, 𝟏𝟐 ,
𝟏𝟎𝟎

CALCULOS:
𝟏,𝟎𝟓+𝟑,𝟔𝟐+𝟗,𝟖𝟖+𝟐𝟕,𝟒𝟑+𝟕𝟒,𝟎𝟒+𝟗𝟓,𝟕𝟑
𝑴𝒇 = = 𝟐, 𝟏𝟐 , ou seja, a nossa areia fina.
𝟏𝟎𝟎

DMC = 2,4 mm (9,81% retido na peneira # 16)

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NOTAS:

Itens da norma 7217 Agregados - Determinação da composição


granulométrica, SUBSTITUIDA POR ABNT NBR NM 248:2003 Agregados -
Determinação da composição granulométrica

Dimensão máxima característica (Diâmetro máximo): Corresponde ao número


da peneira da série normal, na qual a porcentagem acumulada é inferior ou igual a
5%, desde que essa porcentagem seja superior a 5% na peneira imediatamente
abaixo)

Grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente à


abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal ou
intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada
igual ou imediatamente inferior a 5% em massa.

Módulo de finura: Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um


agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100.

Tabela 03 - Classificação das areias segundo o MF.


Fonte: Ribeiro et al. (2011).

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3.5 – CURVA GRANULOMÉTRICA (INDICAR MODULO DE FINURA E DIÂNMETRO MÁXIMO)

Curva Granulométrica
98.95
100
90.12
90

80
72.57 96.38
70
Material passante (%)

60

50

40
25.96
30

20
4.27
10

0
0.001 0.01 0.1 1 10 100
Diâmetro das particulas (mm)

Gráfico 01 – Curva Granulométrica.


Fonte: Os Autores, 2019.

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04 - CONCLUSÃO

Observamos à grandiosidade do ensaio de laboratório no tocante a


granulometria através do uso de peneira, obtendo-se o peneiramento do agregado
miúdo, através do ensaio foi observado que a areia tem uma classificação em
referência ao seu diâmetro.
Com está analise, pode-se abrir um leque de opções quanto ao destino
de aplicação, atenta-se que o ensaio trata-se de uma caracterização física.
A areia para construção civil é muito importante pois é um agregado
básico na construção de uma obra, essa areia é utilizada em grandes quantidades
como agregado para a fabricação de concreto para as mais diversas finalidades,
desde as fundações até as coberturas, passando pela estrutura, vedações e
acabamentos. Deve ser escolhido um tipo de areia para construção, para cada
finalidade, variando a granulometria e a pureza do material.
A areia é dividida entre fina, média e grossa. A areia fina é utilizada em
acabamentos, assentamento de pisos e pinturas. Já a areia média é mais utilizada
na preparação de massa e assentamento de tijolos concreto para enchimento de
brocas, lajes, vigas e colunas. Pela classificação do nosso ensaio o agregado
classifica-se em agregado miúdo a areia fina e poderá ser usada para preparar
reboco, conclui-se que quando há controle tecnológico, fica fácil a tomada de
decisão para determinação do melhor material a ser aplicado para um determinado
serviço e consequentemente a obtenção na qualidade do resultado final.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

(FSP), F. S. (3 de março de 2019). https://engenhariacivilfsp.wordpress.com/. Fonte:


engenhariacivilfsp: https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2015/03/aula-05-
agregados.pdf

PINTO, J. D., STARLING, T., & RIBEIRO, C. C. (2006). MATERIAIS DE


CONSTRUÇAO CIVIL. Belo Horizonte / MG: UFMG.

Rodagem, D. -D. (04 de março de 2019). Norma Rodoviaria , Especificação de


material . Fonte: Dnit: http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/especificacao-
de-material-em/dner-em038-97.pdf

Técnicas, A. -A. (04 de mar de 2019). ebanh. Fonte: https://www.ebah.com.br:


https://www.ebah.com.br/content/ABAAAArwsAF/nbr-nm-248-2003-agregados-
determinacao-omposicao-granulometrica

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