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AÇÕES DE FORMAÇÃO - março 2019

Alojamento Local
Residentes não Habituais

Vídeo-Projeções
Dr. Abílio Sousa
Alojamento Local
Regime fiscal dos
Residentes não Habituais

Formador:
Dr. Abílio Sousa

Datas e locais:

07 de março – MAIA, Auditório do Fórum da Maia.


08 de março – VILAMOURA, Hotel Crowne Plaza Vilamoura.
11 de março – LEIRIA, Auditório n.º 1 da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria.
12 de março – LISBOA, Auditório da Faculdade Medicina Dentária de Lisboa.

janeiro de 2019

1
PLANO DE SESSÃO

DESIGNAÇÃO Alojamento Local


DA AÇÃO
e Regime Fiscal dos residentes não habituais
x Conhecer o regime jurídico do alojamento local, suas alterações recentes
OBJETIVOS e implicações fiscais destas;
x Analisar as diferentes obrigações fiscais associadas ao exercício da
atividade de alojamento local;
x Estudar o regime fiscal dos residentes não habituais e suas vantagens.
8h30
DURAÇÃO 8h00 - Receção e Acreditação/ 9h30 Abertura/ 10h45 - Intervalo/ 12h30 - Almoço/
14h00 - Continuação/ 15h45 - Intervalo/ 17h30 - Debate/ 18h00 - Encerramento
FORMADOR Dr. Abílio Sousa
(Economista, Consultor de Empresas e Formador)
Empresas Associadas da APECA, podendo qualquer colaborador dessas
DESTINATÁRIOS empresas frequentar a formação, nomeadamente Contabilistas Certificados e
Técnicos de Contabilidade.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ATIVIDADES DURAÇÃO

Alojamento Local

1. Regulamentação jurídica da atividade de Alojamento Local


2. Conceito de Alojamento Local
3. Enquadramento da atividade de Alojamento Local em sede de
IRS
4. O ofício-circulado n.º 20.180/2015, de 19 de agosto, da AT
5. As consequências da afetação de um imóvel à atividade de
Alojamento Local, as alterações do Orçamento do Estado para
Exposição de
2017 e os aperfeiçoamentos legislativos do Orçamento do
conceitos,
Estado para 2018 apresentação 5h
6. Alterações às regras de tributação do Alojamento Local para em power
2017 point Análise
7. A intervenção dos operadores internacionais e suas e resolução
consequências nas obrigações fiscais (regras para o de casos
pagamento de comissões, obrigatoriedade de RFI, certificados prático
de residência, retenções na fonte e modelo 30)
8. Enquadramento da atividade de Alojamento Local em sede de
IVA
9. A locação de imóveis no Código do IVA
10. O IVA na prestação de serviços de Alojamento
11. O AIMI e o Alojamento Local
12. O Alojamento Local e a segurança social

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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS (continuação) ATIVIDADES DURAÇÃO

Regime fiscal dos residentes não habituais


Exposição de
conceitos,
1. Conceito de residente não habitual – artigo 16.º do Código do apresentação
IRS 8 a 10 em power
2. Rendimentos obtidos em território nacional point Análise 1h
3. Rendimentos obtidos no estrangeiro e resolução
4. Pressupostos a aplicar de casos
5. Casos práticos prático
6. Obrigações declarativas – modelo 3 de IRS

Debate

MÉTODOS E TÉCNICAS Método expositivo, debate, método interrogativo, método demonstrativo


PEDAGÓGICAS
RECURSOS TÉCNICO- Quadro branco, marcadores, esferográficas, manuais e legislação
PEDAGÓGICOS

Avaliação decorre no final da formação através do preenchimento de


AVALIAÇÃO questionários de avaliação do desempenho do formador e condições do
processo formativo

3
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VÍDEO - PROJEÇÕES

5
6
Alojamento Local

Abílio Sousa
março 2019

7
8
Alojamento Local

Programa:

1. Regulamentação jurídica da atividade de Alojamento Local

2. Conceito de Alojamento Local

A
3. Enquadramento da atividade de Alojamento Local em sede de IRS

ções
es às regras
4. O ofício-circulado n.º 20.180/2015, de 19 de agosto, da AT e as alterações r tribut
tribu
de tributação do
Alojamento Local – OE 2017

5 As
5. A consequências
ê i da d afetação
f ã de
d um imóvel
i ó l à aatividade
i id d de
d Alojamento
Al j Local,
LLo
oc l aas alterações
o l õ dod
am
ame
Orçamento do Estado para 2017 e os aperfeiçoamentos E
legislativos do Orçamento do Estado para 2018

EC Abilio
o Sousa 2

Alojamento
to LLocal
to
AP
Programa:

radores
adores internacionais
6. A intervenção dos operadores internaci
internacio e suas consequências nas obrigações fiscais (regras para
o pagamento de comissões, obrigatoriedade
brigatorie
rigator
rigatori de RFI, certificados de residência, retenções na fonte e
modelo 30)

nquadramento da atividade d
7. Enquadramento de Alojamento Local em sede de IVA

ocação
ação de imóveis no Cód
8. A locação Có
Código do IVA

9 O IVA na
9. n pr
prestação de serviços de Alojamento
p

10. O AIMI e o Alojamento


Alojam Local

Abilio Sousa 3

9
10
Alojamento Local

1. Regulamentação jurídica da atividade


e de Alojamen
Alojamento
Alojame Local

A
EC Abilio
o Sousa 4

Alojamento
to LLocal
to
AP
• Regulamentação
mentação
o jurídica
ca d
da atividade de Alojamento Local

• o Local foi criada p


A figura do Alojamento pelo Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de março, o qual veio a ser
posteriormente alterado pelos
os Decretos-Leis
Decret n.º 228/2009, de 14 de setembro, e 15/2014, de 23 de
janeiro, pa
p ão de serviços de alojamento temporário em estabelecimentos que
para permitir a prestação
não
ão reunissem
reuniss os requisitos lega
legalmente exigidos para os empreendimentos turísticos.

Abilio Sousa 5

11
Alojamento Local

• Regulamentação jurídica da atividade de Alojamento Local

• A dinâmica do mercado da procura e oferta do alojamento fez surgir e proliferar um conjunto de


novas realidades de alojamento as quais obrigaram a uma nova regulamentação.
mentação.

A
• É nesta sequência que ocorre a publicação do Decreto-Lei n.º 128/2014, 29
29 de agosto q
que aprovou o
regime jurídico da exploração dos estabelecimentos de Alojamento Local, entretanto pelo
ntretanto alterado p
Decreto-Lei n.º 63/2015, de 23 de abril.

• forme
orme Lei n.º 62/2018, de 22 d
A última alteração a este regime ocorreu em 2018, conforme de agosto, a qual
entra em vigor a 20 de novembro.
EC Abilio Sousa 6

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• Enquadramento jurídico
ico
co da ativid
ativi
atividade
tiv de Alojamento Local

• uadramento jurídico
O diploma que rege o enquadramento jurí
jur da atividade de Alojamento Local é importante
também para efeitos fiscais, sobretudo
retudo
etudo pela
p definição do conceito de prestação de serviços de
ojamento constante
alojamento constan do seu artigo 4.º.
consta .º.
º.

• rmina
mina
ina esta disposição
Determina disp legal, qu
q para todos os efeitos, a exploração de estabelecimento de
que
nto
nto Local corresponde ao exercício, por pessoa singular ou coletiva, da atividade de
Alojamento
prestação de serv
se
serviços de alojamento.

Abilio Sousa 7

12
Alojamento Local

• Enquadramento jurídico da atividade de Alojamento Local

• Esclarece ainda o diploma que se presume existir exploração e intermediação de estabelecimento de


Alojamento Local quando um imóvel ou fração deste:

A
• a) Seja publicitado, disponibilizado ou objeto de intermediação, por
or qualquer forma,
f entidade ou
meio, nomeadamente em agências de viagens e turismo ou sites da Internet,
nternet, alojamento para
ternet, como alojame
alojament
turistas ou como alojamento temporário;

• Nota: basta que o imóvel seja publicitado num


m site
ssit especializado para se presumir
mir que a atividade está
pre
a ser exercida. Quais as consequências desta presunção?
EC Abilio
o Sousa 8

Alojamento
nto
to Local
AP
• Enquadramento
o jurídico
odda atividade de Alojamento Local

• ma que se presum
Esclarece ainda o diploma presu
presume existir exploração e intermediação de estabelecimento de
Alojamento Local quando um imóvel
móvel ou
o fração deste:

• b) Estando mobilado
stando m
mob
mo e equipado,
do neste sejam oferecidos ao público em geral, além de dormida,
serviços
rviços comple alojamento, nomeadamente limpeza, por períodos inferiores a 30 dias
complementares ao al
alo

• Nota: esta
ta presun
p
presunção pode ser ilidida nos termos gerais de direito, designadamente mediante
ão
o de contrato
apresentação c de arrendamento urbano devidamente registado nos serviços de finanças.

Abilio Sousa 9

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Alojamento Local

• Regulamentação jurídica da atividade de Alojamento Local

• O que mudou em 2018 para as Câmaras Municipais?

• No intuito de preservar a realidade social dos bairros e lugares, as câmaras


maras municipais
munic
municip passam a poder
munici

A
rão
o impor limites
estabelecer áreas de contenção para o alojamento local, isto é, poderão l relativos ao
as.
as
número de estabelecimentos oferecidos em determinadas zonas geográficas.

• s
Além disso, nestas zonas o mesmo proprietário apenas pode explorar um máximo de sete
estabelecimentos de alojamento local.

• As câmaras podem agora suspender a autorização dos


do
os novos
n registos nas zonas quee à partida
partid se prevê
ção”, até que os respetivos regulamentos
venham a ser rotuladas de “áreas de contenção”, ulam
lam sejam
EC aliz
aliza
aprovados. Os municípios têm um ano para os finalizarem.

Abilio Sousa 10

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• Regulamentação jurídica
dica
ica
ca da ativ
ativi
ativid
atividade de Alojamento Local

• O que mudou em 2018 para ass Câmaras Mun


Municipais?

• Os proprietários de alojamentos locais


ocais
cais continuam
c a ter de fazer apenas uma mera comunicação
prévia
évia para o registo de novos estabelecimentos,
év estaabe
b mas os autarcas passam a poder opor-se a essa
comunicação,
cação, isto é, podem impedir
unicação,
nicação, impedi a abertura de uma nova unidade.

• Pode haver
aver
ver
er opos comunicação prévia se, num prazo de 10 dias contados a partir da sua
oposição à comun
p ção
o ou
apresentação o num p
prazo de 20 dias no caso dos hostels,, o p
presidente da câmara territorialmente
competente com
om a faculdade de delegação nos vereadores ou dirigentes, se oponha ao registo com
fundamentos.

Abilio Sousa 11

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Alojamento Local

• Regulamentação jurídica da atividade de Alojamento Local

• O que mudou em 2018 para os proprietários?

• Os proprietários de alojamento local são agora obrigados a terr um


u seguro
uro multirri
multirr
multirriscos
multir para danos

A
onsabilizados
nsabilizados
sabilizados por
causados nas partes comuns do prédio de habitação, ficando responsabilizados po qualquer estrago
estr
est
causado por um hóspede.

• Além de serem obrigados a ter o seguro referido, oss pro


proprietários deverão
o passar
ão pas
p a disponibilizar aos
seus cclientes
e tes u
um docu
documento
e to co
com todas as regras
eg as
as d
de ut
utilização
utilizaç
utiliz
ilizaçã

ação
ç do p
prédio,
éd o, b
bem
be m co
como
o co
com todas as
normas referentes à deposição de lixos e à produção
p de ruído. Caso exista,
sta,
ta, o regulamento do
serido também deve ser entregue
condomínio onde o estabelecimento está inserido entreg aos
os hóspedes.
EC Abilio
o Sousa 12

Alojamento
nto
to Local
AP
• Regulamentação
amentação
mentação jurídica
dica da
d atividade de Alojamento Local

• 18
8 para os propriet
O que mudou em 2018 proprietários?

• Todos os proprietários de moradias,


oradias, aapartamentos e quartos que funcionem como alojamento local
têm de afi
af
afix o estabelecimento
afixar junto à entrada do e uma placa identificativa.

• N caso dos hostels, o sinal eem causa deve ser afixado no exterior do edifício, junto à entrada
No
rinc
rin
nci
principal.

• ono
no
o do
O dono d alojamento local fica ainda obrigado a comunicar, num prazo de 10 dias, a cessação da
exploração
ação
ção do estabelecimento através do Balcão Único Eletrónico. O mesmo prazo deve ser
cumprido no que diz respeito à comunicação do encerramento, às plataformas digitais de reservas
bnb
nb e o Booking.
como o Airbnb

Abilio Sousa 13

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Alojamento Local

• Regulamentação jurídica da atividade de Alojamento Local

• O que mudou em 2018 para os condomínios?

• À semelhança do que acontece com as câmaras, também os condomínios


mínios
ínios veem os seu
seus p
poderes ser

A
alargados. Nesse sentido, a nova lei determina que não pode haver lugarr à instalação e exploração de
hostels em edifícios em propriedade horizontal nos prédios em que coexista habitação sem
sse
autorização para o efeito.

• p
Foi também aprovada ap
possibilidade de se encerrar um
m estabelec
estabelecimento de alojamento
jjam
am local desde
que estes apresentem uma queixa fundada à câmara.
âm
âma A última palavra fica sempre
mpre a cargo da
ncia
cia
autarquia, que é responsável por analisar a denúncia.
EC Abilio Sousa 14

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• Regulamentação jurídica
dica
ica da ativ
ativi
atividade de Alojamento Local

• condomínios?
O que mudou em 2018 para os condomínios?

• Os condomínios passam a poder fixar


ixar
xar o pagamento de uma contribuição adicional por parte dos
proprietários
roprietários
oprietários de unid alojamento
unidades de alojam
men
e local correspondente às despesas decorrentes da utilização
acrescida
da das partes comuns, com um
scida
cida u limite de 30% do valor anual da quota respetiva.

Abilio Sousa 15

16
Alojamento Local

2. Conceito de Alojamento
o Local

A
EC Abilio Sousa 16

Alojamento
to LLocal
to
AP
• Conceito
to
o de Alojamento
jamento
to Lo
LLocal
Loc

• elecimentos de alojamento
Consideram-se «estabelecimentos a
alo
al local» aqueles que prestam serviços de alojamento
temporário a turistas, mediante
iante
ante rem
remuneração, e que reúnam os requisitos previstos no referido
decreto
decreto-l
decreto-lei.

• É proibida a ex
exploração como ees
estabelecimentos de alojamento local de estabelecimentos que reúnam
oss requisitos
equisitos para serem considerados
co empreendimentos turísticos, nos termos do Decreto-Lei n.º
008,
08, de
39/2008, d 7 de março, alterado
a pelos Decretos-Leis n.º 228/2009, de 14 de setembro, e 15/2014, de
23 de janeiro.
aneir
nei
neir

Abilio Sousa 17

17
Alojamento Local

• Conceito de Alojamento Local

Os estabelecimentos de Alojamento Local devem integrar-se numa das seguintes modalidades:


• a) Moradia - estabelecimento de Alojamento Local cuja unidade de alojamento é constituída
cco por um

A
edifício autónomo, de caráter unifamiliar;
ojamento
amento é constituída por
• b) Apartamento - estabelecimento de Alojamento Local cuja unidade de alojamento po
zação
ção independente;
uma fração autónoma de edifício ou parte de prédio urbano suscetível de utilização i
to
o de Alojamento
• c) Estabelecimentos de hospedagem - estabelecimento A
Alo
Al al cujas
Local ccu unidades de
alojamento são constituídas por quartos (podem utilizar
uti
tiliza a denominação hostel see obedec
obede
obedecerem aos
loma,
oma, na redação que lhe foi
requisitos previstos no n.º 6 do artigo 3.º do diploma, fo conferida
erida
rid pela Lei n.º
rida
62/2018, de 22 de agosto).
EC Abilio Sousa 18

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• Regulamentação
ção jurídica
dica da at
ativi
ativ
atividade de Alojamento Local

• nto
to ao
O que mudou em 2018 quanto a conceito
onceito de Alojamento Local?

• Uma das novidades nesta matériaa é o reconhecimento


r da modalidade de “Quartos”, quando a
xploração
ploração é feita n
exploração do do alojamento fiscal e que corresponde ao seu domicílio
na residência do dono
fiscal.l

• Nesta modalidade
odalidade tter um máximo de três unidades.
dalidade só é possível te

• Esta nova modalidade


dade levanta novas questões fiscais
dade

Abilio Sousa 19

18
Alojamento Local

3. Enquadramento da atividade de Alojamento


lojamento
jam Local

A
em sede de IRS

EC Abilio
o Sousa 20

Alojamento
nto
to Local
AP
• Enquadramento daa atividade de Alojamento Local em sede de IRS

• ão
o de Alojamento
A atividade de exploração Alojame
Alojamen Local tem enquadramento na categoria B do IRS, como
rendimento de natureza empresarial,
sarial conforme alínea h) do n.º 1 do artigo 4.º do Código do IRS.
sarial,

Abilio Sousa 21

19
Alojamento Local

• Enquadramento da atividade de Alojamento Local em sede de IRS

• A análise deste enquadramento pode ser vista em três situações distintas:

• a) O proprietário do estabelecimento é também o titular da exploração


ão
o de Alojamento Loc
Lo
Local

A
• b) O proprietário do imóvel arrenda as instalações a outra pessoa sendo esta
sta o titular da
d exploração
de Alojamento Local, ou

• b
bém
c) O proprietário do estabelecimento é inicialmente também o titular da exploração
oraç de Alojamento
oraçã
Local mas efetua posteriormente uma cedência de exploração
xplor
xplora
plor
ploração
loraç
EC Abilio Sousa 22
AP

20
Alojamento Local

4. O ofício-circulado n.º 20.180/2015, dee 19 de agosto


agosto, da AT

A
e as alterações às regras de tributação do Alojamento
ento Local – OE 2017
mento 2

EC Abilio
o Sousa 23

Alojamento
nto
to Local
AP
• Ofício-circulado n.º 20.180/
20.180/2015,
18 de 19 de agosto

• tabelecimento
abelecimento é ttambém o titular da exploração de Alojamento Local
a) O proprietário do estabelecimento

• Nestas circunstâncias os rendimentos


mento derivados da exploração do Alojamento Local são tributados de
mentos
acordo
o com as regras
r eg
ego
da categoria B do IRS, podendo o sujeito passivo optar entre o regime
simplificado
mplificado e o regime da cont
con
contabilidade.

• Atéé 2016,
016, inclusive,
inc no reg
regi
regime simplificado, o rendimento tributável obtinha-se através da aplicação
eficien
ci
do coeficiente 0,15, previsto na alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º do Código do IRS, aos rendimentos
brutos das
as pr
prestações
p de serviços.

Abilio Sousa 24

21
Alojamento Local

• Alterações às regras de tributação do alojamento local – OE 2017

• a) O proprietário do estabelecimento é também o titular da exploração de alojamento local

• Alterações do OE 2017 – artigo 31.º do CIRS – regime simplificado

A
Apartamentos e Coeficiente Coeficiente
ent
ntee
nt
Moradias 15% 35%

Estabelecimentos Coeficientee
Mantém-see
de hospedagem 15%
EC Abilio Sousa 25

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• Alterações àss regras de tributação


tributaçã
utaç do alojamento local – OE 2017

a alteração ?
O que terá motivado esta

• Atente-se
tente-se
ente-se na compar
comp
compa
comparação de tributação
ção
ão (2016) para um rendimento de 10.000 euros:

• ell arrendado
A) Imóvel arrendad = 10.000,00
,00
00 X 28% = 2.800 euros (sem opção de englobamento)

• B) Imóvel afeto
feto
fe
eto
to à atividade de alojamento local = 10.000 X 15% = 1.500 X taxa do IRS

• Mesmo admitindo
indo que a taxa efetiva do IRS do sujeito passivo seja alta (por exemplo: 40%) a
tributação seria muito mais baixa (= 600 euros)

Abilio Sousa 26

22
Alojamento Local

• Alterações às regras de tributação do alojamento local – OE 2017

• a) O proprietário do estabelecimento é também o titular da exploração de alojamento local

• Artigo 31.º do CIRS – regime simplificado – um novo desafio

A
• Qual o coeficiente da modalidade “Quarto”?

Coeficiente
C
Co
Quarto
35%
3

EC Abilio
o Sousa 27

Alojamento
nto
to Local
AP
• Ofício-circulado
circulado
o n.º 20.180
20.180/
20.180/2015,
0 18 de 19 de agosto

• stabelecimento é também o titular da exploração de Alojamento Local


a) O proprietário do estabelecimento

• No regime da contabilidade aplicam-se


aplicam as regras estabelecidas no Código do IRC com as necessárias
aplicam-
adaptações
daptações, cconforme expresso
adaptações, o no
n artigo 32.º do Código do IRS.

• onvém relembrar
Convém relem exer
exe
que o exercício da atividade desta forma implica a consequente passagem dos
móveis
óveis
veis da esfera
imóveis e individua para a esfera empresarial verificando-se por isso a incidência de mais-
individual
valiass em sede
se
s de IRS, prevista
pr na parte final da alínea a) do n.º 1 do artigo 10.º do Código do IRS.

Como se calcula esta mais-valia ?


Co

• valia
alia beneficia,
Esta mais-valia b
be no entanto, de um regime de suspensão de tributação, conforme alínea b)
m
me
do n.º 3 do mesmo artigo 10.º do Código do IRS.

Abilio Sousa 28

23
Alojamento Local

• Ofício-circulado n.º 20.180/2015, de 19 de agosto

• a) O proprietário do estabelecimento é também o titular da exploração de Alojamento Local

• A afetação do imóvel tem de ser indicada na declaração modelo 3 de IRS


RS (até 2017)

A
EC Abilio Sousa 29

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• IRS – artigo 31.º – Categoria


goria B – regime simplificado – alteração das regras de apuramento do
rendimento tributável – OEE 2
2018

• O sujeito
jeito
eito
to passivo deve
d identificar atra
através
atr do Portal das Finanças:

• Os imóveis
veiss afetos exclusiva ou parcialmente
p à sua atividade empresarial ou profissional e, de entre
etação
ação a atividades h
estas, a afetação hoteleiras ou de alojamento local.

• Esta funcionalidade
ade encontra-se
enc
en disponível no Portal das Finanças em "Serviços <<< Afetação Imóveis
Próprios e Reciboss de
d Renda)

Abilio Sousa 30

24
Alojamento Local

• IRS – artigo 31.º – Categoria B – regime simplificado – alteração das regras de apuramento do
rendimento tributável – OE 2018

• O sujeito
j it passivo
i deve
d id tifi através
identificar t é do
d Portal
P t l das
d Finanças:
Fi :

A
• A afetação imóveis próprios e recibos de renda disponível no
o Portal das
da finanças, permite as
seguintes funcionalidades:

• Afetar Imóveis Próprios;

• Afetar Recibos de Renda;

• Consultar Imóveis Próprios Afetos;

• Consultar recibos de Renda Afetos.


EC Abilio
o Sousa 31

Alojamento
nto
to Local
AP
• IRS – artigo
rtigo 31.º – Categ
Catego
Categoria B – regime simplificado – alteração das regras de apuramento do
vel
el – OE 201
rendimento tributável 20
2018

• O d ?
Onde?

Abilio Sousa 32

25
Alojamento Local

• IRS – artigo 31.º – Categoria B – regime simplificado – alteração das regras de apuramento do
rendimento tributável – OE 2018

• O d ?
Onde?

A
EC Abilio Sousa 33

Alojamento Local
A ocal
ca
ca
AP

• IRS – artigo 31.º – Categoria


goria B – regime simplificado – alteração das regras de apuramento do
rendimento tributável – OE 2018

• O d ?
Onde?

Abilio Sousa 34

26
Alojamento Local

• Alterações às regras de tributação do alojamento local

• OE 2017 - Artigo 28.º n.º 14 do CIRS – novo

• Os titulares de rendimentos da exploração de estabelecimentos


oss de alojamento
alojame
alojam local na modalidade
de moradia ou apartamento podem, a cada ano, optar pela tributação

A
ibutação
butação
utação de
d acordo com as regr
reg
regras
estabelecidas para a categoria F.

Dúvida: regra de opção ou regra de tributação?


ão?

Quais as vantagens desta opção?


EC Abilio
o Sousa 35

Alojamento
nto
to Local
AP
• Alterações
ações
ções às regras de tributação
trib
tr do alojamento local

• OE 2017 - Artigo 28.ºº n.º 14 do CIRS – novo

Dúvida: regra de opção ou


D u regra de
d tributação?

Apartamentos e
Moradias

Categoria
C i opção
ã pela
l
B categoria F

Abilio Sousa 36

27
Alojamento Local

• Alterações às regras de tributação do alojamento local

• OE 2017 - Artigo 28.º n.º 14 do CIRS – novo

Dúvida: regra de opção ou regra de tributação?


D

A
• Qual a diferença?

• uttaçã
taç
Se considerarmos que se trata de uma regra de tributação, tribut
tributá
ibu
os resultado tributável, embora da
tegoria F, ou seja, rendimentos
categoria B é calculado de acordo com as regras da categoria entos
nto brutos – gastos
ntos
dedutíveis (artigo 41.º do CIRS).
EC Abilio Sousa 37

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• Alterações àss regras de tributaçã


tributação
buta do alojamento local

• OE 2017 - Artigo 28.º n.º 14


4 do CIRS – novo

Dúvida: regra de opção ou regra


D ra
a de tributação?
trib
tribu

mos
os do n.º 1 do artigo 41.º do CIRS, aos rendimentos brutos da categoria F são dedutíveis todos
Nos termos
etivament suportados e pagos pelo sujeito passivo para obter ou garantir tais rendimentos,
etivamen
os gastos efetivamente
com exceção dos
os ga
gas
g
gastos de natureza financeira, dos relativos a depreciações e dos relativos a mobiliário,
eletrodomésticos
oss e a
artigos de conforto ou decoração, bem como do adicional ao imposto municipal sobre
imóveis.

Abilio Sousa 38

28
Alojamento Local

• Alterações às regras de tributação do alojamento local

• OE 2017 - Artigo 28.º n.º 14 do CIRS – novo

Dúvida: regra de opção ou regra de tributação?


D

A
• Qual a diferença?

• çã o rendimento é obtido
ção
Se considerarmos que se trata de uma regra de opção, btid mediante a aplicação
das regras da categoria B.

EC Abilio Sousa 39

Alojamento
nto
to Local
AP
• Alterações
ções às regras
egras de
e tri
trib
tributação
t do alojamento local
• OE 2017 - Artigo 28.ºº n.º 14 do CIRS – n
novo
Q i as vantagens d
Quais desta
a opção?
op ã ?

• segundo as regras da categoria F, permite que a tributação destes


A opção pela tributação seg
rendimentos
ndimentos possa
p ser
s feita a 28%, ou seja, o sujeito passivo pode optar por tributar os rendimentos
provenientes
eniente da exploração
ovenientes exploraç do alojamento local “autonomamente”, permitindo assim que estes
explora
imento
ment
en não p
rendimentos provoquem
q uma eventual subida de escalão de tributação.
ç

• Questão: o sujeito
sujeit passivo pode optar pelo englobamento? (regra de tributação dos rendimentos
sujei
prediais)

Abilio Sousa 40

29
Alojamento Local

• Ofício-circulado n.º 20.180/2015, de 19 de agosto

• b) O proprietário do imóvel arrenda as instalações a outra pessoa sendo esta o titular da


exploração de Alojamento Local

A
• Nesta situação, o proprietário do imóvel obtém rendimentos de naturezaa predial.
p
pre

• Face ao disposto no n.º 1 do artigo 8.º do Código do IRS, consideram-se rendimentos


ndiment prediais as
endimentos
rendas dos prédios rústicos, urbanos e mistos pagas ou
u colocadas
co à disposição
çã dos respetivos
sição
titulares quando estes não optarem pela sua tributação
titulares, ção
ão
onno âmbito
to
o da categoria B
B..
EC Abilio Sousa 41

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• Ofício-circulado n.º 20.180/2015,


0.180/2015,
.180/2015 de 19 de agosto
.180/2015,

• rrenda as instalações
b) O proprietário do imóvel arrenda insta
instal a outra pessoa sendo esta o titular da exploração
de Alojamento Local

• Tall como já referimos, em nossa opin


niã
niã
i
opinião, esta opção deve ser bem ponderada uma vez que a mesma
tem ass consequências
consequência já abordadas.
abordadas

• imentos
mentos
entos obtidos
Os rendimentos o pelo ttitular da exploração de Alojamento Local têm enquadramento na
categoriaa B co
catego como
ccom
omo rendimentos
e d e tos eempresariais.
p esa a s

Abilio Sousa 42

30
Alojamento Local

• Ofício-circulado n.º 20.180/2015, de 19 de agosto

• c) O proprietário do estabelecimento é inicialmente também o titular da exploração de Alojamento


L l mas efetua
Local f t posteriormente
t i t uma cedência
dê i ded exploração
l ã

Nesta situação os rendimentos obtidos pelo titular da exploração


ação de Alojamento local tê
oração têm
ê

A

enquadramento na categoria B como rendimentos empresariais tal como
mo já referido.
referid
refer

• Por seu lado, o proprietário do estabelecimento obtém rendimentos derivados


vado da cessão temporária
erivados
rivados te
tem
gualmente
ualment enquadramento
de exploração de estabelecimento, os quais têm igualmente ento
nto na categoria B do IRS,
conforme previsto na alínea e) do n.º 2 do artigo
go 3.º
3 do Código do IRS.
3.

EC Abilio
o Sousa
s
si
Dúvida: qual é o coeficiente a aplicar a estes rendimentos, no regime simplificado do IRS?

43

Alojamento
to LLocal
to
AP
• Alterações
ções às regras de trib
tributação
tri do alojamento local – OE 2017

• me simplifi
Implicações no regime simplificado do IRC

• Alterações do OE 2017 – artigo


tigo
igo 86.º-B do CIRC

Apartamentos e Coeficiente Coeficiente


Moradiass 4% 35%

Estabelecimentos Coeficiente
Mantém-se
de hospedagem 4%

Abilio Sousa 44

31
Alojamento Local

• Atividade de Alojamento Local exercida por um sujeito passivo não residente

• Os sujeitos passivos não residentes (singulares ou coletivos) que obtenham em Portugal rendimentos
derivados do arrendamento de imóveis estão obrigados a apresentar
ntar
tar declaração
declara
declaraçã de rendimentos
declaraç

A
esignar para
(modelo 3 de IRS ou modelo 22 de IRC) através de representante fiscal a designar p o efeito.

• ração
ação
ção de Alojamento Local
Caso o proprietário do estabelecimento seja também o titular da exploração Loca
Lo
estaremos perante uma situação que configura um estabelecimento estável.

EC Abilio Sousa 45

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• Atividade de
e Alojamento
ento Local
ocal eexercida por um sujeito passivo não residente

• igo
go 5.º do Código do IRC, considera-se estabelecimento estável qualquer
Nos termos do n.º 1 do artigo
instalação fixa através da qual seja
eja exercida
exerc uma atividade de natureza comercial, industrial ou
grícola. A atividade
agrícola. ativid
ati
ativ Loc está intrinsecamente ligada ao imóvel e dele não se pode
de Alojamento Local
dissociar.
ociar. através do imóvel (instal
iar. É atrav (instalação fixa) que a atividade se desenvolve, configurando assim a
(insta
ncia
ciaa de um es
existência estabelecimento estável.

• A existência estabelecimento estável determina, para efeitos de IRC, que a entidade não
ciaa de estabelecime
residente tem
m obrigações
ob fiscais e contabilísticas idênticas às de um sujeito passivo residente, sendo
utável determinado
o seu lucro tributável de nos termos do artigo 55.º do Código do IRC.

Abilio Sousa 46

32
Alojamento Local

• Atividade de Alojamento Local exercida por um sujeito passivo não residente

• Exemplo 1

• O sr. Holmes tem domicílio fiscal no Reino Unido e é proprietário


ário de um apartamento
apar
apart
aparta de férias no

A
Algarve. Contratou uma agência imobiliária para explorar o imóvell como
omo alojamento
alojamen local. A agência
agên
ão
o pela angariação de clientes.
licenciou o imóvel em nome do sr. Holmes e cobra a respetiva comissão clie
cclien

• Enquadramento tributário

• O sr. Holmes é não residente, sendo tributado


do
o em
e Portug
Portugal
Portu
rtug
tu
u pelos rendimentos
dim
dime
im da categoria B
imputáveis a um estabelecimento estável. Nesta
essta tributação, pode optar entre o regim
esta regime simplificado e
o regime da contabilidade.
EC Abilio
o Sousa 47

Alojamento
to LLocal
to
AP
• Atividade
ade de Alojamento
ento LLocal exercida por um sujeito passivo não residente

• Exemplo 2

• O sr. Van Brocken tem domicílio


micílio fiscal
fisc na Holanda e cedeu a exploração de um apartamento que
fis
possui no
n Algarve a uma agência
cia imobiliária portuguesa, a qual licenciou o imóvel para alojamento
local.

• Enquadramento
nquadramento
quadrame tributário:

• O sr.. Van B
Brocken é não residente, sendo tributado em Portugal
g p pelos rendimentos da categoria
g B
neste caso,
aso, não imputáveis a estabelecimento estável e por isso tributados por retenção na fonte à
5%.
taxa de 25%.

• ção na fonte pode ser afastada por aplicação de CDT, caso exista.
Esta retenção

Abilio Sousa 48

33
Alojamento Local

• Atividade de Alojamento Local exercida por um sujeito passivo não residente

• Exemplo 3

• O sr. Mathieu obteve o estatuto de residente não habitual em 2017 e possui uma moradia
morad no Algarve,

A
a qual pretende afetar à atividade de alojamento local.

• Enquadramento tributário

• O sr. Mathieu é um sujeito passivo residente e por este motivo,


motiv os seus rendimentos
motivo mentos
ento
entos
nt são tributados de
acordo com as regras gerais,
gerais ou seja,
seja aplica
aplica-se
se a esta
ta
a sit
s
situação
si qualquer
qu
u um doss ce
cenários
en
en que vimos
anteriormente.
EC Abilio Sousa 49
AP

34
Alojamento Local

5. As consequências da afetação de um imóv


iimóvel
m
mó à atividade de

A
o do Estado para 2017 e
Alojamento Local, as alterações do Orçamento
o Estado para 2018
os aperfeiçoamentos legislativos do Orçamento do 2

EC Abilio Sousa 50

Alojamento
nto
to Local
AP
• Consequências da afetação
açã de um imóvel à atividade de alojamento local

• ício
cio da atividade d
Como já vimos o exercício desta forma implica a consequente passagem dos imóveis da
esfera individual para a esferaa empresarial
empres
empre verificando-se por isso a incidência de mais-valias em sede
de IRS, previs
pre
prev
prevista na parte final daa alínea
alí
al a) do n.º 1 do artigo 10.º do Código do IRS.

• ta mais-valia beneficia, no entanto,


Esta e
en de um regime de suspensão de tributação, conforme alínea b)
do n.ºº 3 do mesmo
me 10 do Código do IRS.
artigo 10.º

• o see calcula
Como cal
ca
c esta mais-valia ?

Abilio Sousa 51

35
Alojamento Local

Transferência de imóveis entre os patrimónios empresarial e particular

Património Património
ónio
pessoal ou al ou
empresarial

A
particular al
profissional

Valor de Categoria G Valor


or de
d
realização
ção
aquisição
artigo
Valor dee artigo 29.º/2
/2
2
44.º/1/c)
mercadodo
a da
à data
EC afetação
ção
ão

Abilio Sousa 52

Alojamento Local
A oca
oca
AP

Transferência de imóveis entre os pa


patrimónios empresarial e particular

Património Património
pessoal ou empresarial ou
pa
particular profissional

Valor
lor
orr de
d Valor de
Categoria B
aquis
aqu
uis
aquisição realização

artigo
rtig 47.º artigo 29.º/3
Valor de mercado
à data da afetação

Abilio Sousa 53

36
Alojamento Local

• Consequências da afetação de um imóvel à atividade de alojamento local

• Exemplo 4

• A D. Henriqueta ouviu falar muito na atividade de alojamento local


local e decidiu
decidi
decid afetar a esta atividade,

A
um imóvel que estava devoluto, tendo iniciado a mesma em 2015.

• m 2006 e nessa altura o VPT


O imóvel que a D. Henriqueta possui foi adquirido por herança em V do
mesmo, considerado para efeitos do Imposto do Selo,, foi € 120.000,00.

• ass estima-se
Em 2015, o VPT do imóvel é € 530.000,00 e mas estima-s que em 2018,
18,
8, eeste valor venha a ser
alterado para € 540.000,00.

• A D. Henriqueta está a ponderar cessar a atividade, uma vez que não tem
m d
di
disponibilidade para
EC eser
acompanhar os clientes nem para gerir as reservas.

Abilio
o Sousa 54

Alojamento
nto
to Local
AP
• Consequênciass da afetaçã
afetação
taç de um imóvel à atividade de alojamento local

• Exemplo 4

• Pela transferência do imóvel da esfe


esfera pessoal para a esfera empresarial

• 1) Mais-valia
ais-valia con
co
conforme a) do n
n.º
.º 1 do artigo 10.º do Código do IRS

• Valor
alor de aquisi
aquisição = 120.000 Valor de transmissão = 530.000 (valor de mercado/VPT)

• ta
a mais-valia
Esta mais-v d um regime de suspensão de tributação, conforme alínea b) do n.º 3 do
beneficia de
mesmo
mo
oaartigo 10.
art
ar 10.º,, contudo se ocorrer a cessação da atividade em 2018, a suspensão termina.

• Neste caso
so a mais valia é apurada na categoria G

• 000
00 – (120.000 x coef. desvalorização moeda em vigor em 2015)
MV = 530.000

Abilio Sousa 55

37
Alojamento Local

• Consequências da afetação de um imóvel à atividade de alojamento local

• Exemplo 4

• Pela nova transferência do imóvel agora da esfera empresarial paraa a esfera pes
pe
pess
pessoal

A
• 2) Mais-valia conforme c) do n.º 2 do artigo 3.º do Código do IRS

• Esta mais valia é apurada no âmbito da categoria B


• co desvalorização da
MV = 540.000 – ((530.000 – depreciações praticadas) x coef. a moeda
moe
mo em vigor em
2018)
• Nota: depreciações a considerar:
• Se regime simplificado: quotas mínimas de amortização
za
zaçã

• veis
eis nos termos do CIRC
Se regime da contabilidade: depreciações dedutíveis
EC Abilio Sousa 56

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• Consequências
cias da afetação
fetação
o de u
um imóvel à atividade de alojamento local

valia?
vali
Como evitar esta mais-valia?

• A figura do comoda
comodato
comod pode ser uma boa
bo solução?
bo

• o de contr
Conceito contrato de comod
comodato

• De acordo com
om
m o artigo 1129.
1129.º do Código Civil, o contrato de comodato é um contrato pelo qual uma
das partes (comodante)
omo
omodante
mo proporciona à outra (comodatário), mediante entrega, o gozo temporário de
uma coisa móvell ou im
imóvel, com a obrigação de a mesma ser restituída.

Abilio Sousa 57

38
Alojamento Local

• Consequências da afetação de um imóvel à atividade de alojamento local

• Enquadramento do comodato em sede de IRS e IRC

• O comodato é uma cedência gratuita pelo que não existe rendimento


imento tributável
tributáv para quem cede e,
tributáve

A
consequentemente, não se verifica a deslocação do imóvel daa esfera particular
partic para a esf
esfe
esfera
e.
empresarial, dado que não é o titular do imóvel que exerce a atividade.

• óv são consideradas
óve
As despesas de conservação e manutenção do imóvel ass na esfera
e do utilizador do
o lucro tributá
imóvel, isto é, são dedutíveis na determinação do tribut oria B do IRS no regime da
tributável da categoria
contabilidade, bem como do IRC.

EC Abilio
o Sousa 58

Alojamento
nto
to Local
AP
• Consequências da afetação
afetaçã
aç de um imóvel à atividade de alojamento local

• modato em sede de IVA


Enquadramento do comodato

• Em nossa
ssa opiniã
opinião, o comodato
o configura
c uma operação sujeita a IVA à taxa normal, por força do
disposto
isposto
sposto na alínea
alí b) do n.º 2 do artigo 4.º do Código do IVA, sempre que o comodante seja sujeito
assivo
ssivo
ivo do im
passivo imp
imposto.

• contr
n
Caso contrário g a liquidação
não há lugar q ç de imposto.
p

Abilio Sousa 59

39
Alojamento Local

• Consequências da afetação de um imóvel à atividade de alojamento local

• E há lugar a imposto do Selo?

A
• Até 2008-12-31, a verba 5 da Tabela Geral do Imposto do Selo, determinava
nava
va que o comodato
comoda
com estava
endo
do o imposto calculado
sujeito a imposto do selo, desde que o seu valor excedesse os € 600,00, sendo calcula
calculad
8%
8%.,
%.
sobre o valor do comodato, aplicando-se-lhe a taxa de 0,8%.,

• / , de 31 de dezembro ((Lei do Orçamento


A Lei n.º 64-A/2008, ççamento
amento do EEstado p
para 2009)
009)) veio revogar
009 g a
mencionada verba. Em resultado desta revogação, o co
ccomodato deixou de estar sujeito
eito
ito a im
iimposto do
selo desde 2009-01-01.
EC Abilio Sousa 60

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• Consequências
ias da afetação
fetação
etação de u
um imóvel à atividade de alojamento local - OE 2017

• IRS – artigo 3.º n.º 9 - novo – categoria B – aaf


afetação de imóvel

• Nos termos da alínea c) do n.º 2 do


o artigo 3.º do CIRS, consideram-se rendimentos da categoria B, as
ais-valias apuradas
mais-valias apu
apurad
apura da atividades geradoras de rendimentos empresariais e
no âmbito das
profissionais,
issionais,
ssionais,
ionais, definidas
defini do artigo 46.º do Código do IRC, designadamente as resultantes
nos termos d
nsferência
sferência
erência para
da transferência p o patrimó
património particular dos empresários de quaisquer bens afetos à esfera
empresarial.
ial
al.
al

• Esta nova disposição


ispo
spo legal, passa a determinar que não configura uma transferência para o
rticular
ticular
a do empresário a afetação de bem imóvel habitacional à obtenção de
património particular
rendimentos da cate
categoria
ate F.

Abilio Sousa 61

40
Alojamento Local

• Consequências da afetação de um imóvel à atividade de alojamento local - OE 2018


• IRS – artigo 10.º n.º 3 alínea b) - categoria G – mais valias
• Com o OE de 2018, clarificou-se que, no caso de restituição
o ao património
patrimón particular do sujeito
patrimó

A
os prediais, o ganho decorrente da
passivo de imóvel habitacional afeto à obtenção de rendimentos
do
o quando o imóvel deixe de
prévia afetação do imóvel à atividade empresarial só seja tributado d ter
aquela afetação.

• Esta clarificação visou determinar o momento


me
mento da tributação que na
n anterior
erio
erior
rior redação não se
encontrava especificado
EC Abilio
o Sousa 62

Alojamento
nto
to Local
AP
• Consequências da afetação
afetaçã
aç de um imóvel à atividade de alojamento local – OE 2018

• Exemplo 5
• O sr. Henrique iniciou a atividade
idade
dade de alojamento local no ano de 2015, tendo cessado a mesma em
dezembr d
dezembro de 2017.
• Para o efeito afetou um imóvel a esta atividade, o qual veio a arrendar em janeiro de 2018.
• dmita-se
mita-se qu
Admita-se que o contrato d
de arrendamento termina em junho de 2018 e o sr. Henrique não obtém
ros
os rendimentos
outros rend
ren pred
prediais neste ano.
• Consequência:
quên
uên terminou o diferimento da tributação das mais valias devidas pela afetação do imóvel
dee de alojamento
à atividade aloj local (categoria G).

Abilio Sousa 63

41
Alojamento Local

• Consequências da afetação de um imóvel à atividade de alojamento local – OE 2018

• Exemplo 6
• O sr. Paulo iniciou a atividade de alojamento local no ano de 2015, tendo
ndo
do cessado a mesma
me
mesm em março

A
de 2018.
• antendo-se
ntendo-se
tendo-se o mesmo nesta
Após a cessação da atividade arrendou o imóvel em setembro de 2018, mantendo-se ne
condição no final do ano.
• ão
o das mais valias devidas
Consequência: mantém-se o diferimento da tributação as pela
p afetação do
EC imóvel à atividade de alojamento local (categoria G).
).

Abilio Sousa 64

Alojamento Local
A oca
oca
AP

OE 2019 - Autorização legislativa


gislativa
islativa no âmbito do IRS
ever
ver o regime de mais-valias em sede de IRS nos casos de afetação de
O Governo fica autorizado a rever
quaisquer bens do património particular
icular
cular a atividade empresarial e profissional exercida pelo seu
rietário.
proprietário.
do e a extensão desta autorização
O sentido autorizaç legislativa consiste em sujeitar as mais-valias a tributação no
momento daa alienação
alienaçã do bem.
utorizaç
utorização
oriza
A presente autorização legislativa tem a duração do ano económico de 2019.

Em nossa opinião,, esta autorização


au
a legislativa visa resolver, sobretudo, muitos dos problemas que o
exer
xer
regime levantou no exercício da atividade de alojamento local.

Abilio Sousa 65

42
Alojamento Local

• Consequências da afetação de um imóvel à atividade de alojamento local


• IRS – artigo 10.º n.º 3 alínea b) - categoria G – mais valias
• Um novo desafio

A
• Há lugar à aplicação desta regra no caso do
o exercício
exe
exer da atividade
a de alojamento
ojamento local, na nova
modalidade “quarto” ?

EC Abilio
o Sousa 66

Alojamento
nto
to Local
AP
• OE 2018
18 - alteração
ação das
as regras
re
reg de apuramento do rendimento tributável
• IRS – artigo 31.º – Categoria regim simplificado
ategoria B – regime
• A dedução ao rendimento que
q deco
decorre
decor
orr da aplicação dos coeficientes 0,75
0 75 e 0,35
0 35 fica parcialmente
condicionada à verificação de
co
con
cond e d
despesas e encargos efetivamente suportados, acrescendo ao
rendim ibutável a diferença
rendimento tributável difere positiva entre 15% dos rendimentos brutos das prestações de
serviços
erviços
rviços e o so
somatório de vá
vár
várias importâncias.
• alidação
dação das despesas é relevante para rendimentos brutos superiores a 27.360 euros.
A validação
• Com efeit
efeito
efeito,
feit 15% x € 27.360,00
27 360 00 - € 4.104,00
4 104 00 = 0 , ou seja,
seja até este valor a dedução específica não
permite o aumento
aument da base tributável.
• ção afeta
Esta alteração a a atividade de alojamento local nas modalidades: moradia, apartamento e
quarto.

Abilio Sousa 67

43
Alojamento Local

• OE 2018 - alteração das regras de apuramento do rendimento tributável


• IRS – artigo 31.º – Categoria B – regime simplificado
• Exemplo 7
• Admita-se um sujeito passivo de IRS com rendimentos brutos da categoria
egoria B, em 2018, no valor
v de

A
adia)
ia) e que não
30.000 euros, pelo exercício da atividade de alojamento local (moradia) n apresenta
despesas.
• Rendimento tributável
• 30.000 X 0,35 = 10.500 + (30.000 X 0,15) – 4.104 = 396
6
• Total do rendimento tributável = 10.896
• Comparação com 2017 = 10896/10500 = crescimento tributável
ento de 3,77% da base tributáv
• Comparação com 2016 = 10896/4500 = crescimento tributável
nto de 242,13% da base tributáv
EC Abilio Sousa 68

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• OE 2018 - alteração
lteração
teração das regras
egras d
de apuramento do rendimento tributável
• goria
oria B – reg
IRS – artigo 31.º – Categoria regime simplificado
• Exemplo 7
• Cabe
Ca a aq
aqui recordar a necessidade dee afetação
af do imóvel à atividade, a qual, no caso presente se
aduziria
duziria
ziri por uma dedução de 4% do
traduziria do VPT do imóvel.
• ta-se
-se que o imóvel
Admita-se imó afeto
ffee à atividade
ativ
ati tem um VPT de 200.000 euros.
• ento
to tributável
Rendimento tribu a
an
obtido antes
• 30.000 X 0,35
35 = 10.500 + (30.000 X 0,15) – 4.104 = 10.896
35
• Rendimento tributável
ribu
ributável efetivo
• 30.000 X 0,35 = 10.500 + (30.000 X 0,15) – 4.104 - 8000 =10.500

Abilio Sousa 69

44
Alojamento Local

6. A intervenção dos operadores internacionais e suas consequências


nas obrigações fiscais (regras para o pagamento
mento de comissõ
comiss
comissõe
comissões,

A
obrigatoriedade de RFI, certificados de residência,, retenções na fonte e
modelo 30)

EC Abilio
o Sousa 70

Alojamento
nto
to Local
AP
• A intervenção dos
os operado
operadores
rad internacionais e suas consequências nas obrigações fiscais
• dade
ade de alojamento
Como já vimos, a atividade alojament
alojamen local enquadra-se na categoria B do IRS.
• Os titulares de rendimentos da categoria
categ
catego B, estão obrigados a emitir fatura, recibo ou fatura-recibo,
em modelo
mod
mode oficial relativamente
ente
nte a todas as importâncias recebidas dos seus clientes, pelas
transmissões prestações de serviços decorrentes do exercício da sua atividade comercial
ransmissõe de bens ou presta
dee alojamento local (de
d acord
acor
acordo com o disposto no artigo 115.º do Código do IRS).
• aturas,
uras, os recibos ou
As faturas, o as faturas-recibo relativos aos serviços de alojamento local devem ser
sempre
e emitidos
em em nome dos hóspedes destinatários de tais serviços, e não das empresas que
eiam
iam as rre
intermedeiam reservas e/ou os pagamentos desse alojamento.
• ras
as deve
Em tais faturas d constar o valor total do serviço de alojamento.

Abilio Sousa 71

45
Alojamento Local

• A intervenção dos operadores internacionais e suas consequências nas obrigações fiscais


• É o titular do direito de exploração do estabelecimento de alojamento local que deve passar ao
hóspede uma fatura-recibo sobre o valor total do alojamento.

A
• Na fatura deve constar o valor que recebeu do hóspede sem deduzirr a comissão
comissã que é devida à
Booking ou a taxa de serviço que lhe é cobrada e retida pela Airbnb.
• eito
ito
o de exploração do
Com efeito, estas entidades é que devem faturar ao titular do direito d
viços
iços (c
estabelecimento de alojamento local, os respetivos serviços (co
(comissões), os quais
uai são resultantes
de uma relação comercial entre o alojamento e as operadoras,
o
oper
opera sendo
se o cliente um
m mero utilizador
u
de uma plataforma digital.
EC Abilio Sousa 72

Alojamento Local
A oca
oca
AP

faturação

Alojamento
Alojam Booking
cliente
Locall Airbnb

faturação

Abilio Sousa 73

46
Alojamento Local

• A intervenção dos operadores internacionais e suas consequências nas obrigações fiscais


• A Booking.com B.V. é uma sociedade de responsabilidade limitada constituída sob a legislação
holandesa e sediada em Amesterdão.

A
• ortugal,
tugal, a empresa
No caso de operações em que a contraparte seja residente em Portugal, em fornecedora d
dos
omp
om
mp
serviços através da plataforma digital é a Airbnb Ireland Unlimited Company, ediada
ed iada em Dublin
sediada Dublin.

• ess não residentes


Estamos portanto perante pagamentos a entidades re
res o quee envolve
en
env responsabilidades
em termos de obrigações de retenção na fonte.
e.
e

EC Abilio
o Sousa 74

Alojamento
nto
to Local
AP
• A intervenção dos
os operado
operador
operadores internacionais e suas consequências nas obrigações fiscais
• p
Enquadramento fiscal das comissões pagas à Booking.com B.V. e das taxas de serviço, pagas à
Airbnb Ireland Unlimited Company:
mpany:
• Os rendimentos
rendim
rendime a, obtidos
desta natureza, o por estas entidades consideram-se obtidos em território
nacional,
acional, por
po força do disposto
dispost no ponto 6) da alínea c) do n.º 3 do artigo 4.º do Código do IRC,
endo
ndo
do por isso tributados at
sendo atr
através de retenção na fonte com carácter definitivo.
• xigência
igência
ênci do pagamen
A exigência pagame
pagamento do imposto (retenção na fonte) recai sobre as entidades pagadoras
desses rend
ren
rendimentos, residentes em território nacional, quer estes sejam sujeitos passivos de IRC,
m sujeitos
quer sejam sujeito passivos de IRS (e independentemente de possuírem ou não contabilidade
sujeit
organizada)..

Abilio Sousa 75

47
Alojamento Local

• A intervenção dos operadores internacionais e suas consequências nas obrigações fiscais


• Enquadramento fiscal das comissões pagas à Booking.com B.V. e das taxas de serviço, pagas à
Airbnb Ireland Unlimited Company:

A
• alojame
Assim, os sujeitos passivos residentes que desenvolvam a atividade de alojamento local devem
efetuar a retenção na fonte do IRC devido, à taxa de 25% sobre os valoress que lhe sejam
seja cobrados
b
impo
a título de comissões pela Booking, ou taxa de serviço pela Airbnb, devendo as importâncias retida
retidas
uele em que foram deduzidas.
ser entregues ao Estado até ao dia 20 do mês seguinte àquele duzi
duzid

EC Abilio Sousa 76

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• A intervenção dos operadores


peradores
eradores
es in
internacionais e suas consequências nas obrigações fiscais
• omissões pagas à Booking.com B.V. e das taxas de serviço, pagas à Airbnb
Enquadramento fiscal das comissões
Ireland Unlimited Company:
• No
o entanto, por
porq
po ndim
dim
porque se tratam de rendimentos obtidos por entidades com cujos Estados de residência
stado
ado Português
o Estado Portug celebrou Con
Convenções para evitar a Dupla Tributação (CDT) podem ser
sados
dos desta retenção na fo
dispensados fonte desde que as entidades beneficiárias dos pagamentos (a Airbnb
king)
ing)
g) comprovem
e a Booking) co pe
per
perante a entidade pagadora (sujeito passivo nacional) que estão em
condições dee ser
se contemplados por tais CDT, nos termos previstos na alínea a) do n.º 2 do artigo 98.º
RC.
C.
do Código do IRC.

Abilio Sousa 77

48
Alojamento Local

• A intervenção dos operadores internacionais e suas consequências nas obrigações fiscais


• Enquadramento fiscal das comissões pagas à Booking.com B.V. e das taxas de serviço, pagas à Airbnb
Ireland Unlimited Company:

A
• dades
ades
des devem apresentar ao sujeito
Para que possa ser dispensada a retenção na fonte, estas entidades suje
passivo português:
• dades
ades
des fiscais
um formulário modelo 21-RFI, devidamente autenticado pelas autoridades fi Holan ou da
da Holanda
Irlanda, consoante o operador referido, ou
• um certificado de residência fiscal, acompanhado
nh
nhad
nhado do modelo 21-RFI, sendo
do este apenas
a assinado
ntic
pelo beneficiário, sem necessidade de autenticação.

EC e de 1 ano.
Qualquer destes documentos tem validade

Abilio
o Sousa 78

Alojamento
to LLocal
to
AP
• A intervenção
venção dos operado
operadores
erad internacionais e suas consequências nas obrigações fiscais
• Enquadramento fiscall das comissões pagas
pag à Booking.com B.V. e das taxas de serviço, pagas à Airbnb
pa
Ireland Unlimited Company:
y:
• Em qua
q
qu ntem
te
tem
qualquer circunstância, mantem-se a obrigatoriedade de apresentação da declaração modelo 30
relativa
elativa aos pagamentos
agamentos a entidades
e não residentes, que deve ser apresentada, através de
ransmissão
nsmissão eletrónica
transmissão e c de dados,
da
d até ao fim do segundo mês seguinte aquele em que proceda ao
amento
mento das referidas comissões
pagamento c ou taxas.

Abilio Sousa 79

49
Alojamento Local

• A intervenção dos operadores internacionais e suas consequências nas obrigações fiscais


• Enquadramento fiscal das comissões pagas à Booking.com B.V. e das taxas de serviço, pagas à Airbnb
Ireland Unlimited Company – revisão esquemática

A
Booking Alojamento
A
Airbnb fatura
Local
L
Lo

EC Abilio Sousa 80

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• A intervenção
o dos operadores
peradores
eradores
es in
internacionais e suas consequências nas obrigações fiscais
• omissões pagas à Booking.com B.V. e das taxas de serviço, pagas à Airbnb
Enquadramento fiscal das comissões
I l d Unlimited
Ireland U li i d Company
C – revisão
iisssão
ão esqu
esquemática
ái

Booking
Bookin
k Alojamento
paga
Airbnb
b Local

Existe modelo
odelo
delo 21-RFI?
21-R
21- Certificado de residência?
Se sim, pagaa a totalidade
to da fatura, se não, retém 25%

Abilio Sousa 81

50
Alojamento Local

• A intervenção dos operadores internacionais e suas consequências nas obrigações fiscais


• Enquadramento fiscal das comissões pagas à Booking.com B.V. e das taxas de serviço, pagas à Airbnb
Ireland
l d Unlimited
li i d Company – revisão
i ã esquemática
ái

A
O que fazer a seguir?
entrega a retenção na fontee
até diaa 2
20 do mês seguinte
aoo do pagamento
pa
p
Alojamento
j
Local eentrega a declaração
mesmo que exista
me
Modelo 30 até final do
dispensa de
segundo mês seguinte ao
retenção na fonte
EC do pagamento

Abilio
o Sousa 82

Alojamento
nto
to Local
AP
• Outras questõess relaciona
relacionad
relacionadas com a faturação

• No que respeita ao IVA, importa


mporta
porta ssalientar que este imposto é sempre devido à taxa nacional,
independen
independe ent dos serviços.
independentemente do adquirente

• Oss sujeitos passivos


p que eexerçam a atividade de alojamento local, enquadrados no regime de
nção
ção
o do
isenção d IVA do artigo
arti
artig 53.º, são obrigados a liquidar o imposto proveniente de aquisições
intracomunitárias,
omun
mu bem como nos casos em que os operadores Airbnb e Booking tenham emitido
em
m liquidação
faturas sem liquida
liquid de IVA, sobre os serviços prestados.
• err dos
Em qualquer d casos não há direito à dedução.
do

Abilio Sousa 83

51
52
Alojamento Local

7 Enquadramento da atividade de Alojame


7. Alojamento
Al
llojam Local
em sede de IVA

A
EC Abilio
o Sousa 84

Alojamento
nto
to Local
AP
• Enquadramento
o da ativida
atividad
atividade
i de Alojamento Local em sede de IVA

• stra-se
tra-se importante
No âmbito do IVA, mostra-se important analisar o enquadramento de dois tipos de rendimentos:

• a) Incidência de IVA quanto


o às re
rendas recebidas;

• b) cidência de IVA nas pre


Incidência est
s
prestações de serviços de Alojamento Local.

• Sobre
obre esta tem aconselhamos a leitura da informação vinculativa da AT, constante do processo
temática, aconsel
aconselh
n.ºº 2570, cujas
cu conclusões
conclusõe foram sancionadas por despacho do Subdiretor-Geral dos Impostos, na
qualidade
dade
ade
d de substituto legal do Diretor
Diretor-Geral,
Geral, em 2011
2011-10-20
10 20 e as quais vamos analisar,
resumidamente.
ame

Abilio Sousa 85

53
Alojamento Local

• A locação de imóveis no Código do IVA

• A locação de bens imóveis é considerada uma prestação de serviços sujeita a IVA.

• No entanto, o princípio geral de tributação, segundo o qual o imposto


osto é cobrado sobre
so
s qualquer

A
assivo de imposto,
prestação de serviços efetuada a título oneroso por um sujeito passivo im prevê
determinadas derrogações, entre as quais, o n.º 29 do artigo 9.º do Código
igo
go
o do IVA
IVA, que determin
determina
m
naas situações descritas
que a locação de bens imóveis se encontra isenta, salvo nas ass nas respetivas
re
r alín
alíneas
a) a e).
EC Abilio Sousa 86

Alojamento Local
A oca
oca
ca
AP

• A locação de
e imóveis no Código
ódigo d
do IVA

• A isenção de IVA prevista no


o n.º 29 do artigo 9.º, não abrange:

• a) As prestações de serviços de alojamento,


ojamento efetuadas no âmbito da atividade hoteleira ou de outras
om funções aná
com a
an
análogas, que
ue de campismo;
incluindo parques

• b) A locação
ocação
cação de áreas
área para recolha ou
o estacionamento coletivo de veículos;

• cação
ção de máquinas
c) A locação m ou
e outros equipamentos de instalação fixa, bem como qualquer outra
e ben
locação de bens imóveis de que resulte a transferência onerosa da exploração de estabelecimento
comercial ou industrial;
ind
indu

• cofres-
cofres-f
e
d) A locação de cofres-fortes;

• e) A locação de espaços
sp
spa para exposições ou publicidade;

Abilio Sousa 87

54
Alojamento Local

• A locação de imóveis no Código do IVA

• A administração fiscal tem utilizado um critério preciso que permite distinguir as situações de
locação do imóvel pura e simples - mero arrendamento - das outras ssituações em que esse

A
o locatário um determinado valor
arrendamento, nas condições em que é realizado, proporciona ao val
valo
l
acrescentado.

• ns hab
Assim, só se encontra isenta de IVA a locação de bens imóveis para fins habitacionais ou p
para fins
ícolas
colas - q
não habitacionais - comerciais, industriais ou agrícolas qu tuad "paredes nuas", no
quando for efetuada
caso de prédios urbanos ou de parte urbanaa em prédios mistos, ou "apenas
nas o solo"
so
sol no caso de
prédios rústicos.
EC Abilio
o Sousa 88

Alojamento
to Local
to
AP
• A locação
ão de imóveis
óveis no
oCCó
Código do IVA

• O conceito "paredes nuas", não se lilim


limita ao facto de a locação ser acompanhada ou não de
determinados bens de equipamento,
amento mobiliário ou utensílios, está intrinsecamente relacionado com
a aptidão p vel,
el, ou melhor, a preparação para o exercício de um atividade
produtiva do imóvel,
empresarial.
empresarial.

• o caso
No aso do Alojamento
A Loca o arrendamento dos imóveis tem como objeto único a exploração de
Loc
Local,
atividad
ivid
uma atividade económica que extravasa, na opinião da AT, a mera locação de bens imóveis prevista
económic
no n.º 29
9 do artigo 9.º do Código do IVA.

Abilio Sousa 89

55
Alojamento Local

• A locação de imóveis no Código do IVA

• Em resumo, a AT entende que o arrendamento de um imóvel para o desenvolvimento da atividade


de Alojamento Local, pode não configurar um mero arrendamento
damento
amento simp
simpl
simples
sim mas sim o

A
eferida atividade,
arrendamento de um imóvel com aptidão para o desenvolvimento da referida ativi bastando
o 9.º do Código
observar-se esta condição para afastar a isenção prevista no n.º 29 do artigo Cód do IVA.

EC Abilio Sousa 90
AP

56
Alojamento Local

8 A locação de imóveis no Código


8. diigo
digo
i d
ig do IVA

A
EC Abilio
o Sousa 91

Alojamento
nto
to Local
AP
• IVA – lugar das prestações
õ de serviços relacionadas com bens imóveis

• .191,
191, de 2017-06
Ofício Circulado n.º 30.191, 2017-06-08

• O artigo 47.º da Diretiva 2006/112/CE


6/112/C
/112/ do Conselho, de 28 de novembro de 2006, a que corresponde
/112/C
na ordem
rdem jurídica
juríd art
art
interna o artigo 6.º números n.º 7 alínea a) e 8 alínea a) do Código do IVA,
stabelece que
estabelece qu o lugar das prestações
p de serviços relacionadas com bens imóveis, incluindo os
erviços
rviços
viços prestados
serviços pre por pe
peritos e agentes imobiliários, a prestação de serviços de alojamento no
setorr hote
hot
hoteleiro ou em setores com funções análogas, tais como campos de férias ou terrenos
destinados
dos a campismo, a concessão de direitos de utilização de bens imóveis e serviços de
o e coo
preparação coordenação de obras em bens imóveis, tais como serviços prestados por arquitetos e
por empresas
as de
sas d fiscalização de obras, é o lugar onde está situado o bem imóvel.

Abilio Sousa 92

57
Alojamento Local

• IVA – lugar das prestações de serviços relacionadas com bens imóveis

• Ofício Circulado n.º 30.191, de 2017-06-08

• O Regulamento de Execução (UE) n.º 282/2011 do Conselho, dee 15 de março de


d 2011, que

A
estabelece medidas de aplicação da Diretiva 2006/112/CE do Conselho, dee 28 de novembro
novem de 2006,
ento
to de Execução (UE) n.º
relativa ao sistema comum do IVA, foi alterado, em 2013, pelo Regulamento n.
1042/2013 do Conselho, de 07 de outubro.

• ç
As alterações introduzidas dizem respeito
p ao lugar
g das
ass p
prestações
prestaçõe
restaçções
resta õe de serviços,
ç nomeadamente,
no
nom às
prestações de serviços relacionadas com bens imó
im
imóveis e, nesta matéria em particul
particu
particular, foram
aditados os artigos 13.º- B, 31.º-A e 31.º-B.
EC Abilio Sousa 93

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• IVA – lugar das prestações


ações
ções de se
serviços relacionadas com bens imóveis

• Ofício Circulado n.º 30.191, de 2017-06-08

• A introdução destes artigos teve a finalid


finalidade de assegurar o tratamento uniforme, pelos diferentes
stados-Membros,
tados-Membros, das
Estados-Membros, d prestações de
de serviços
s relacionadas com bens imóveis.

• ropósito
opósito traduziu-se
Tal propósito tradu na nece
necessidade de definir o conceito de bens imóveis e especificar a
dade
ade necessária
proximidade nece para qu
que se considere que as prestações de serviços estão relacionadas com
eis
ei
bens imóveis

Abilio Sousa 94

58
Alojamento Local

• IVA – lugar das prestações de serviços relacionadas com bens imóveis

• Ofício Circulado n.º 30.191, de 2017-06-08

• Assim, consideram-se prestações de serviços relacionadas com bens imóveis,


imóveis, de
designadamente:

A
• a) A locação ou o arrendamento de bens imóveis;

• tores com
b) A prestação de serviços de alojamento no setor hoteleiro ou em setores co funções similares,
ssim
os a campismo, incluindo
como os campos de férias ou os terrenos destinados indo
ndo
do o direito a permanecer
g específico
num lugar p resultante da conversão de direitos
ireitos de utilização
ut
u ç p periódica
dica e direitos afins;;

• c) A manutenção, renovação e reparação dee um


u edifício ou de partes de um edifício,
eed incluindo
trabalhos como limpeza, revestimento de pavimentos e paredes com lad os,
s, aplicação de papel
ladrilhos,
EC
em paredes e assentamento de soalhos;

Abilio
o Sousa 95

Alojamento
to Local
to
AP
• IVA – lugar
ugar das prestações
ações d
de serviços relacionadas com bens imóveis

• Ofício Circulado n.º 30.191,


0.191, de 2017-06
2017-06-
2017-06-08

• Assim, consideram-se prestações


ações
ções de sserviços relacionadas com bens imóveis, designadamente:

• d)) A gestão de
d bens imóveis, com
om
m exceção da gestão de carteiras de investimentos imobiliários;

• e)) A intermediação
intermedia na venda ou
o na locação ou arrendamento de bens imóveis e na constituição ou
transferência
sferência de determinados
ansferência determina direitos ou direitos reais sobre bens imóveis (equiparados ou não a
corpó
corpór
orp
bens corpóreos);

• f) Os serviços
erviço
rviç jurídicos relacionados com a transferência de um título de propriedade imobiliária,
rviço
dades notariais
como atividades n ou a elaboração de contratos de compra e venda de bens imóveis, ainda
ação
ç subjacente não se venha a verificar.
çã
ção
que a operação

Abilio Sousa 96

59
Alojamento Local

• IVA – lugar das prestações de serviços relacionadas com bens imóveis

• Ofício Circulado n.º 30.191, de 2017-06-08

• Por outro lado, não se consideram prestações de serviços relacionadas


lacionadas co
lacionadas com
c bens imóveis,

A
designadamente:

• a) A prestação de serviços publicitários, mesmo que envolva a utilização dee bens


ens imóveis;
imóveis
imóve

• b) A intermediação nas prestações de serviços de alojamento


meen no setor hoteleiro
o ou
eiro
iro o em setores com
terreno destinados a campismo,
funções similares, como os campos de férias ou os terrenos c se o
intermediário agir em nome e por conta de outra pessoa;
es
esso

• eira ou local de exposição, em conjunto


c) A colocação à disposição de um stand numa feira unt com outros
unt
EC os produtos;
serviços afins destinados a permitir a exposição dos

Abilio Sousa
p

97

Alojamento Local
A ocal
ca
ca
AP

• IVA – lugar das


as prestações
ações de ser
se
sserviços relacionadas com bens imóveis

• Ofício Circulado n.º 30.191,, de 2017-0


2017-06
2017-06-08

• Por outro lado, não se consideram


eram
ram pr
prestações de serviços relacionadas com bens imóveis,
esignadamente
esignadamente:
designadamente:

• d) A gestão
stão de carteiras
cartei de investimentos
investim
investime imobiliários;

• erviços
viços jurídicos,
e) Os serviços jur relacio
relacionados com contratos, designadamente aconselhamento sobre os
termos de um
m cco
contrato de transferência de bens imóveis,, sobre a execução
ç de um contrato dessa
natureza ou a co
ccomprovação da sua existência, se esses serviços não estiverem especificamente
m a transferência
relacionados com tran
tra de um título de propriedade imobiliária.

Abilio Sousa 98

60
Alojamento Local

• IVA – lugar das prestações de serviços relacionadas com bens imóveis

• Exemplo 8

• Uma empresa irlandesa contrata um serviço de alojamento a um


m hotel situado no Algarve,
A para dois

A
colaboradores seus que estão momentaneamente deslocados em Por
ortu
or tu
tugal.
Portugal.

• Enquadramento em sede de IVA

• operação localizada em Portugal

• a empresa portuguesa debita IVA à taxa nacional


ciona
i
ion aplicável

EC Abilio
o Sousa 99

Alojamento
nto
to Local
AP
• IVA – lugar das prestações
restações
estações d
de serviços relacionadas com bens imóveis

• Exemplo 9

• Uma empresa holandesa debitou


itou
itou
tou comissões relativas a uma operação de intermediação numa
prestação
p o de serviços de alojam
me
alojamento local sobre um imóvel situado em Lisboa.

• Enquadramento
quadramento
uadramento
adram em sede de
d IVA

• a empresa
resa
esa holandesa
h l d f
fatura sem IVA

• “reverse charge”
harge” eem Portugal

Abilio Sousa 100

61
Alojamento Local

• IVA – lugar das prestações de serviços relacionadas com bens imóveis

• Exemplo 10

• Uma empresa inglesa debitou comissões relativas a uma operação dee intermediação numa
nu
num venda de

A
um imóvel situado no Porto.

• Enquadramento em sede de IVA

• operação
ã localizada
l li d em Portugal
P t l

• a empresa inglesa tem de debitar IVA português e tem


t de registar-se em Portug
Portugal
EC Abilio Sousa 101

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• IVA – lugar das prestações


ções
ões de ser
serv
serviços relacionadas com bens imóveis

• Exemplo 11

• Uma
Uma empresa espanhola debitou a um
U um sujeito
s passivo português, serviços publicidade efetuada em
panha, relativa a um estabelecimento
Espanha, estabelecimen
estabelecime
ent
n de alojamento local localizado no Algarve.
nt

• Enquadramento
mento em
amento e sede de IVA

• a empresa espan
espanhola
spa h l fatura
f t os serviços
i sem IVA

• “reverse charge”
e” em Portugal
Por
Po

Abilio Sousa 102

62
Alojamento Local

• IVA – lugar das prestações de serviços relacionadas com bens imóveis

• Exemplo 12

• Uma empresa portuguesa faturou a um sujeito passivo francês,


s,, serviços de gestão
gestã de bens imóveis

A
localizados em diversos pontos de Portugal.

• Enquadramento em sede de IVA

• operação localizada em Portugal

• a empresa portuguesa debita IVA à taxa nacional


iona
o aplicável
ona

EC Abilio
o Sousa 103
AP

63
Alojamento Local

9 O IVA na prestação de serviços de A


9. Alojamento
Alojam
Alojame
l

A
EC Abilio Sousa 104

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• O IVA na prestação de
e serviços d
de Alojamento Local

• ojamento
jamento Local efetuam
Os estabelecimentos de Alojamento e serviços em tudo similares aos prestados em
estabelecimentos do tipo hoteleiro
o se, para
pa tal, vierem a ser licenciados de acordo com a legislação
jáá referida.

• Assim,
m, tais serviços beneficiam do enquadramento
e na Verba 2.17 da Lista I, anexa ao Código do IVA
o tal
e como al estão sujeitos
s a IVA à taxa reduzida.

• duzida
uzida
zid aplica-se
A taxa reduzida p exclusivamente ao p
preço
ç do alojamento,
j incluindo o p
pequeno-almoço,
q ç se
não for objeto
o de faturação separada, sendo equivalente a metade do preço da pensão completa e a
d meia pensão.
três quartos do preço da

Abilio Sousa 105

64
Alojamento Local

10 O AIMI e o Alojamento
10. o Loca
Local
Loc

A
EC Abilio
o Sousa 106

Alojamento
nto
to Local
AP
• O AIMI e o Alojamento
mento Loca
Local

• Com a aprovação da lei do OE para


ara 2017
2 foi criado o Adicional ao IMI.
• São sujeitos
ujeitos passivos
pas ad
dic
ic
deste adicional, as pessoas singulares ou coletivas que sejam proprietários,
usufrutuários
sufrutuários ou
o superficiários
superficiário de prédios urbanos situados no território português.

Abilio Sousa 107

65
Alojamento Local

• O AIMI e o Alojamento Local

• O adicional ao imposto municipal sobre imóveis incide sobre a soma


so
so
som dos valores patrimoniais
tributários dos prédios urbanos situados em território português de quee o sujeito
suje passivo seja titular.
tit
ti
titu

A
• São excluídos do Adicional ao IMI os prédios urbanos classificados como «comerciais,
comerciais, iindustriais ou
para serviços» e «outros».
• ament
men local estão excluídos
Em consequência, os imóveis afetos à atividade de alojamento xcluíd
cluíd do âmbito de
incidência objetiva do Adicional ao IMI.
IMI

A
Atenção: é necessário e imprescindível atualizarr a matriz!
m
EC Abilio Sousa 108

Alojamento Local
A oca
oca
ca
AP

• O AIMI e o Alojamento
to
o Lo
Local

• O Adicional ao IMI é dedutível à coleta


colet do IRS devido pelos sujeitos passivos que detenham
endimentos
ndimentos imputá
rendimentos impu
imput
imputáveis rba
a prédios urbanos sobre os quais incida, até à concorrência:
• a) Daa parte da coleta
cole do IRS proporcional
prop aos rendimentos líquidos da categoria F, no caso de
am
mento;
ento; ou
englobamento;
• eta
ta obtida
b) Da coleta obtid
obt aplica
por aplicação da taxa prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 72.º do Código do
IRS, nos demais
ais casos.
c

Abilio Sousa 109

66
Alojamento Local

• O AIMI e o Alojamento Local

• O artigo 135.º-I do CIMI, determina ainda que a dedução à coleta


eta do Adicional
Adiciona ao
a IMI é igualmente

A
aplicável, com as necessárias adaptações, a sujeitos passivos dee IRS
RS titulares de
d rendimentos da
eda
ed
dag
ag
Categoria B obtidos no âmbito de atividade de arrendamento ou hospedagem.

A menção às atividades de arrendamento


am
ame
amen e hospedagem devem ser en
entendidas como
opçã pela
rendimentos prediais relativamente aos quais o sujeito passivo exerceu a opção a categoria
ca B.
EC Abilio
o Sousa 110

Alojamento
to Local
to
AP
• O AIMI e o Alojamento
amento
o Lo
Loc
Local
• Exemplo 13
• A D. Ivone, possui um imóvell afeto à atividade
at
a de alojamento local.
• Na matriz,
matr
matri
ma co
com
a propriedade figura como imóvel de habitação.
• Em conse
consequência, a AT liquidou AIMI, com referência ao ano de 2017.
• Foi
oi recebida a respetiva
t nota de liquidação com o valor de 350,00 euros para pagamento até final de
embro
mbro
bro de
setembro d 2017

• Há lugar à dedução
deduçã deste valor no IRS da D. Ivone relativo ao ano de 2017?

Abilio Sousa 111

67
Alojamento Local

• O AIMI e o Alojamento Local

• Adicional ao IMI – artigo 135.º-J do CIMI – dedução em sede de IRC

A
• Os sujeitos passivos podem optar por deduzir à coleta apurada nos termos
mos da alínea
rmos alíne a) do n.º 1 do
alín
artigo 90.º do Código do IRC, e até à sua concorrência, o montante do adicional
onal ao IMI
cional IM pago durante
d
o exercício a que respeita o imposto, limitada à fração ccorrespondente aos
oss rend
rendi
rendimentos gerados
gerad
gera
por imóveis, a ele sujeitos, no âmbito de atividade de arrendamento
rrendamen ou hospedagem.
rrendament agem
gem
• A opção pela dedução referida prejudica a dedução
uçãão deste adicional na determinação
ução
uç minação do lucro
tributável em sede de IRC.
EC Abilio Sousa 112

Alojamento Local
A oca
oca
AP

• O AIMI e o Alojamento
to
o Local
Lo

Neste caso o AIMI


IMI p
po
pode ser uma dedução ao rendimento ou à coleta. Qual a mais vantajosa?

Abilio Sousa 113

68
Alojamento Local

• O AIMI e o Alojamento Local

• Em regra, a dedução à coleta é mais vantajosa do que a dedução


ç como gasto,
ção gga todavia, na atividade
to
o passivo não obtém rendimentos
de alojamento local, tal não se mostra possível, porque o sujeito rendimentto

A
prediais.

Neste caso o AIMI é sempre uma dedução


ção ao rendimento.
EC Abilio
o Sousa 114

Alojamento Local
AP
Bom trabalho !!!

DSF formação personalizada

Abilio Sousa 115

69
Alojamento Local

• Produzido por Abílio Sousa (dsf.formacao@gmail.com) para APECA.

• A DSF é propriedade da IVOJOMA – Formação e Fiscalidade, Lda,

com sede na Rua Dr. Carlos Pires Felgueiras, n.º 173 - 3.º A , 4470-157 Maia

• A IVOJOMA está na internet em: www.ivojoma.pt

• O casos práticos
Os áti f
foram criados
i d pelo
l autor
t e correspondem
d a situações
it õ hipotéticas,
hi téti carecendo
d a sua
aplicação, de análise casuística

• Não pode ser reproduzido sem autorização expressa da IVOJOMA e da APECA.

Abilio Sousa 116

70
Regime
R i fiscal
fi l dos
d
Residentes não Habituais

Abílio Sousa
março 2019

71
72
Residentes não habituais

Programa:

• Conceito – Artigo 16.º do Código do IRS n.ºs 8 a 10

• Rendimentos obtidos em território nacional

A
• Rendimentos obtidos no estrangeiro

• Pressupostos a aplicar

• Exemplos práticos

• Obrigações declarativas – modelo 3 de IRS

• entes
ntes – comparação com o regimee dos
O novo regime fiscal aplicável a ex-residentes d residentes não
do
habituais
EC Abilio
o Sousa
S 2

Residentes não
R ão habituais
ão
AP
Introdução – a origem
em
m e objeti
objet
objetiv
objetivos do regime

stimento,, aprovado
stimento
• O Código Fiscal do Investimento, aprov pelo Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de setembro, criou
o regime fiscal para o residente
te
e não habitual em sede de IRS, tendo em vista

• atrair para Port


Portugal profissio
ona
n
na
profissionais não residentes qualificados em atividades de elevado valor
acrescentado
crescentado ou
o da propried
propriedade intelectual, industrial ou know-how, bem como beneficiários de
nsões
ões obtidas
pensões obti estrang
no estrangeiro.

Abilio Sousa 3

73
Residentes não habituais

• Conceito – artigo 16.º do Código do IRS n.ºs 8 a 10

Requisitos cumulativos

• Seja residente para efeitos fiscais em Portugal;

A
ore
res;
re s;
• Não tenha sido tributado como tal em nenhum dos cinco anos anteriores;

omo
om
mo
• Ser solicitado o registo como residente não habitual no ato de inscrição como
e em
ele
residente, ou até 31 de Março do ano seguinte àquele e que se torne residente
idente
dente
en
fiscal em Portugal.

Direito de ser tributado como RNH durante e um período de 10 anos consecut


consecutivos
EC (caso reúna os requisitos de resid
resi
residência em Portugal).

Abilio Sousa 4

Residentes
Re
esid
d não habituais
abit
bi
AP

• Conceito de residente em Portuga


Portug
Portugal – artigo 16.º n.º 1 do CIRS

ortuguês as pessoas
• São residentes em território português pess
pes que, no ano a que respeitam os rendimentos:

• a) Hajam
a nele permanecido mais de 183
1 dias, seguidos ou interpolados, em qualquer período de 12
mesess com
om início ou fim no
o ano em causa;

erman
• b) Tendo permanecido me
men tempo, aí disponham, num qualquer dia do período referido na
por menos
alínea anterior,
anterior
rio
ior
io
or,, de habitação em condições que façam supor intenção atual de a manter e ocupar
o
como residência
iaa habitual;
habitua

Abilio Sousa 5

74
Residentes não habituais

• Conceito de residente em Portugal – artigo 16.º n.º 1 do CIRS

• São residentes em território português as pessoas que, no ano a que respeitam os rendimentos:

A
• c) Em 31 de dezembro, sejam tripulantes de navios ou aeronaves,
s, desde que aqueles
a estejam ao
ritó
rit
itór
ór
óri
serviço de entidades com residência, sede ou direção efetiva nesse território;

• d) Desempenhem no estrangeiro funções ou comissões


ssõe de carácter público,
ssões ic ao serviço do Estado
úblico
blico
Português
Português.

EC Abilio
o Sousa
S 6

Residentes não
R ão habituais
ão
AP
• Quando deve o cidadão
idadão
dadão solic
soli
solicitar a inscrição como residente não habitual?

mo residente n
• O pedido de inscrição como nã habitual só deverá ser efetuado após se ter registado como
não
residente em território português.
uês.

• No caso de já ter NIF portuguêss mas


m ainda se encontrar inscrito como não residente, deverá solicitar,
previamente,
eviamente, a alteração da morada e do estatuto para residente, junto de qualquer Serviço de
anças
ças ou Loja do Cidadão.
Finanças Cidadã
Cidadão
Cidad

• Nota: esta
a alteraçã
alteração carece de prévia atualização ou obtenção do cartão do cidadão

Abilio Sousa 7

75
Residentes não habituais

• Qual o prazo para a inscrição como residente não habitual?

• O pedido de inscrição, como residente não habitual, deverá ser efetuado


uad até 31 de março, inclusive,
u
ua
do ano seguinte àquele em que se torne residente no território português.
uês.

A
E se o pedido não for apresentado no prazo referido??

EC Abilio Sousa 8

Residentes
Resid
Re d não habituais
bit
bit
AP

• Como se efetua
tua a inscrição
crição como
com residente não habitual?

• daa a senha de ace


Após receber na sua morada aces
acesso, poderá submeter, no Portal das Finanças, o pedido
de inscrição, através dos seguintess passos:

• Serviços
rviços Tributários
erviços Tributár > Cidadãos > Entregar
Tributário
Tributá eg > Pedido > Inscrição Residente Não Habitual
reg
rega

Abilio Sousa 9

76
Residentes não habituais

• Como se efetua a inscrição como residente não habitual?

• É possível consultar a situação do pedido, 48 horas após a submissão, através da opção:

• Serviços Tributários > Cidadãos > Consultar > Pedido > Inscrição Residente
esidente Não Habitual
Habitua
Habit
Habitu

A
• Se o seu pedido for deferido, o sujeito passivo pode obter, atravéss da opção
opç acima referida,
ref
refe o
respetivo comprovativo, em formato PDF.

EC Abilio
o Sousa
S 10

Residentes não
R ão habituais
ão
AP
• Como se efetua a inscrição cco
como residente não habitual?

• Após o deferimento do pedido e caso o sujeito passivo exerça uma ou mais atividades de elevado
valor acrescentado, previstas naa Portaria
Por
or
ort n.º 12/2010, de 7 de janeiro, deverá remeter à Direção de
os de Registo
Serviços Regis
Regi Contribu
uint
in
de Contribuintes, sita na Av. João XXI, n.º 76, 6.º, 1049 – 065 Lisboa, o original ou
pia autenticada
cópia autentica do documen
documento comprovativo da atividade exercida.

• No caso
so
o d
de pretender a inscrição como “Quadro
Quadro Superior de Empresa
Empresa” deve juntar declaração
emitida pela entidade
entid patronal, contrato de trabalho ou procuração onde conste que o requerente
eres
res de
possui poderes d direção e de vinculação da pessoa coletiva.

Abilio Sousa 11

77
Residentes não habituais

• Quem são considerados investidores, administradores e/ou gestores?

• No que respeita às atividades do código 8 (801-Investidores, administradores e gestores e 802-


Quadros superiores de empresas), a AT considera que:

A
identes
dentes
entes não habituais
• a) Os investidores só podem usufruir do regime aplicável aos residentes ha se o
rendimento for auferido na qualidade de administrador ou gerente;

o Decreto-Lei
• b) São qualificados como gestores: 1) Os abrangidos pelo De
D /2007,
007 de 27 de março
n.º 71/2007,
(Estatuto do Gestor Público); 2) Os responsáveis porr estabelecimentos
estabelecim iss de
estáveis d entidades não
residentes;

ssoas
soas com cargo de direção e poderes
• c) Os quadros superiores de empresas são as pessoas p res
es de vinculação
EC da pessoa coletiva.

Abilio Sousa 12

Residentes
Re
esid
d não habituais
abit
bi
AP

• Como se efetua a inscrição


rição
ição
ção como rresidente não habitual?

• O código
c

cód de atividade de elevado valor
or acrescentado
or ac será registado pela DSRC, após confirmação do
spetivo
petivo exercício, ficando disponível,
respetivo disponívvel,
disponíveel para consulta, no Portal das Finanças, na Situação Cadastral
Atual.

Abilio Sousa 13

78
Residentes não habituais

• Tabela de atividades de elevado valor acrescentado – Portaria n.º 12/2010, de 7 de janeiro

• 1 — Arquitetos, engenheiros e técnicos similares:

• 101 — Arquitetos; 102 — Engenheiros; 103 — Geólogos.

A
• 2 — Artistas plásticos, atores e músicos:

evisão 202 — Cantores;


• 201 — Artistas de teatro, bailado, cinema, rádio e televisão; es;
es

• 203 — Escultores; 204 — Músicos; 205 — Pintores.


or
ores.

EC Abilio
o Sousa
S 14

Residentes não
R ão habituais
ão
AP
• Tabela de atividades
des de elev
elevado valor acrescentado – Portaria n.º 12/2010, de 7 de janeiro

• 3 — Auditores:

• 301 — Auditores; 302 — Consultores


tores
tores
ore fiscais.

• 4 — Médicos
os e dent
dentist
denti
dentistas:

• 401
01
1 — Dentistas;
Dentista 402
2 — Médicos
Méd analistas; 403 — Médicos cirurgiões; 404 — Médicos de bordo em
ios;
os;
s; 405 — Médicos de clínica geral; 406 — Médicos dentistas; 407 — Médicos estomatologistas;
navios;
408 — Mé
Médicos
é fisiatras; 409 — Médicos gastroenterologistas; 410 — Médicos oftalmologistas; 411
— Médicos
os ortopedistas;
ortope 412 — Médicos otorrinolaringologistas; 413 — Médicos pediatras; 414 —
diolog
iolog
Médicos radiologistas; 415 — Médicos de outras especialidades.

Abilio Sousa 15

79
Residentes não habituais

• Tabela de atividades de elevado valor acrescentado – Portaria n.º 12/2010, de 7 de janeiro

• 5 — Professores:

• 501 — Professores universitários.

A
• 6 — Psicólogos:

• 601 — Psicólogos.

EC Abilio Sousa 16

Residentes
Re
esid
d não habituais
abit
bi
AP

• Tabela de atividades de
e elevado vvalor acrescentado – Portaria n.º 12/2010, de 7 de janeiro

oss e assimilados:
• 7 — Profissões liberais, técnicos assimilados
assimilado

• 701
0 — Arqueólogos; 702 — Biólogos
01 os e especialistas em ciências da vida; 703 — Programadores
os
ormáticos; 704 — Consultoria e programação
informáticos; p informática e atividades relacionadas com as
tecnologias
ologias
logias
gias da informação
infor informática; 705 — Atividades de programação informática; 706 —
e infor
es de consultoria
Atividades con em inf
in
informática; 707 — Gestão e exploração de equipamento informático;
708 — Atividades
vidad
vidade
da ç de informação;
dos serviços ç ; 709 — Atividades de p
processamento de dados,,
domiciliação dee informação
in e atividades relacionadas; portais Web;

Abilio Sousa 17

80
Residentes não habituais

• Tabela de atividades de elevado valor acrescentado – Portaria n.º 12/2010, de 7 de janeiro

• 7 — Profissões liberais, técnicos e assimilados:

• 710 — Atividades de processamento de dados, domiciliação de informação


nformação e atividades
ativid
ativida
atividad relacionadas;

A
dades
ades
des de agências
711 — Outras atividades dos serviços de informação; 712 — Atividades agênci de notícias; 713
7
— Outras atividades dos serviços de informação; 714 — Atividades dee investigação
investig científic
f e de
científica
v
vim
desenvolvimento; 715 — Investigação e desenvolvimento das ciênciass físicas
física
físi e naturais; 716 —
Investigação e desenvolvimento em biotecnologia;; 717 — Designers.
Des
Desi

EC Abilio
o Sousa
S 18

Residentes não
R ão habituais
ão
AP
• Tabela de atividades
ades
des de elev
ele
elevado valor acrescentado – Portaria n.º 12/2010, de 7 de janeiro

istradores
stradores e gestores:
• 8 — Investidores, administradores gest
ges

• 801 — Investidores, administradores


dore
dore
ores e gestores de empresas promotoras de investimento produtivo,
desde que
ue afetos a projetos elegíveis
el
eleeg e com contratos de concessão de benefícios fiscais celebrados
ao
o abrigo do Código
C do Investimento, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de
Fiscal d
tem
em
mb
setembro;

• 802 — Qu
Quadros superiores de empresas.
Qua

Abilio Sousa 19

81
Residentes não habituais

• Rendimentos obtidos em território nacional

• Aos rendimentos das categorias A e B, resultantes do exercício de atividades de elevado valor


acrescentado (Portaria n.º 12/2010 de 7 de janeiro), é aplicada uma taxa especial de 2
20% - n.º 6 do

A
artigo 72.º do CIRS.

rtigo
go 72.º do CIRS
• Existe a opção pelo englobamento desses rendimentos, conforme n.º 8 do artigo

o
ob
• Esta opção pelo englobamento, a ser exercida, implica a obrigação obar
ba a totalidade dos
de englobar
rendimentos da mesma categoria, em conformidade com
om o determi
determinado
determ
m pelo n.
n.º 5 d
do artigo 22.
22.º do
CIRS.
EC Abilio Sousa 20

Residentes
Resid
Re d não habituais
bit
bit
AP

• Rendimentos obtidoss em territó


territ
território nacional

ess rendimentos das


• No que respeita aos restantes d categorias A e B, não considerados de elevado valor
acrescentado, e aos rendimentos das
as restantes
rest
est
sta categorias, os mesmos são englobados e tributados
dee acordo com as
a regras gerais estabelecidas
bele
ele no Código do IRS.

Abilio Sousa 21

82
Residentes não habituais

• Rendimentos obtidos no estrangeiro


Método de isenção com progressividade nas seguintes condições
Sejam tributados no estado da fonte por aplicação de CDT
(tributação efetiva)
• Categoria A
e

A
(n.º 4 do artigo 81.º CIRS)
Não sejam considerados obtidoss em
em território português
po
ses
(rendimentos com origem em paíseses sem
se
s CDT)
Possam ser tributados no estado da fonte
onte
nte (mera
(mer sujeição)
s
• Categoria B e
de elevado valor acrescentado Não sejam considerados
derad obtidos em território
derado itóri português
ritório
(n.º 5 do artigo 81.º CIRS) e
O país, território
rri
ritór ou região de fonte dos rendimentos
ritóri
ritório dimentos não
n faça parte
da lista portu
po
port
portuguesa de paraísos fiscais
• Os rendimentos das categorias A e B de fonte estrangeira
strangeira que não reúnam os requisitos
req os para
p aplicação do
EC método de isenção, são tributados à taxa especial
eci de 20%, se os mesmos resultarem
peci
pecia su de atividades de
elevado valor acrescentado.

Abilio
o Sousa
S 22

Residentes não
ão habituais
ão
AP
• Rendimentos
mentos obtidos
os no e
es
estrangeiro
Método de isenção com
om progressividade nas seguintes condições
m progress
progres

Possam ser tributados no estado da fonte (mera sujeição)


• Categorias
Categori E, F e G
Categoria e
(n.º 5 do artigo
(n. igo 81.º CIRS) Não sejam considerados obtidos em território português
e
O país, território ou região de fonte dos rendimentos não faça parte da
lista portuguesa de paraísos fiscais

• Categoria
gori H
goria Sejam tributados no estado da fonte em conformidade com uma
convenção celebrada por Portugal (tributação efetiva)
(n.º 6 do artigo 81.º CIRS)
ou
Não sejam considerados obtidos em território português

Abilio Sousa 23

83
Residentes não habituais

• Rendimentos obtidos no estrangeiro (ns.º 7 a 8 do artigo 81.º do CIRS)

• Os rendimentos aos quais seja aplicável o método de isenção são obrigatoriamente englobados
apenas para efeitos de determinação da taxa a aplicar aos restantes rendimentos.
rendimentos

A
entos
ntos
tos que estejam
Não são contudo afetados pela progressividade esses restantes rendimentos esteja sujeitos às
taxas especiais previstas no artigo 72.º do Código do IRS.

é
ét
éto
• O RNH titular dos rendimentos isentos pode optar pelo método impost
mpost em alternativa
mpo
do crédito de imposto
ao método da isenção.

Nesse caso, deverá englobar obrigatoriamente aqueles


qu
que
quel rendimentos isentos para
raa efeitos
efeit da sua
áveis
áv eis às taxas especiais previstas
tributação, com exceção dos rendimentos tributáveis previst no
previs o artigo
a 72.º do
EC ssas taxas.
Código do IRS, os quais serão assim tributados a essas

Abilio Sousa 24

Residentes
Re
esid
d não habituais
abit
bi
AP

• Exemplos práticos

• Pressupostos a aplicar aos exemplos


mplos
plos práti
plo práticos
prátic
ti
tic a seguir apresentados:

• O Sr. X é qualificado
qua
qu
q como residente não habitual.

endimentos
ndimento a que se aplica o regime
• Os rendimentos re de isenção com progressividade estão sempre sujeitos a
bamento,
amento,
mento, para
englobamento, par efeitos de determinação
de da taxa a aplicar aos restantes rendimentos.

• Contudo, quando
uand considere mais
m favorável, pode o Sr. X optar pelo método do crédito de imposto
em alternativa
va ao
a método de isenção com progressividade.

Abilio Sousa 25

84
Residentes não habituais

• Exemplos práticos

Exemplo 1

A
O Sr. X, residente em França entre 2009 e 2016, encontra-se em Portugal
rtugal
tugal
gal duran de
durante 10 meses no ano d
2017, tendo também nesse ano adquirido um apartamento no Porto.

Torna-se residente para efeitos fiscais, em Portugal?

Sendo residente é residente não habitual?

EC Abilio
o Sousa
S 26

Residentes não
R ão habituais
h
AP
• Exemplos
plos
los práticos
prático

Exemplo1
Resolução
Por permanecer em território nacional
acional
cional durante mais de 183 dias no ano de 2017 e por nele dispor de
residência hah
habitual em condições quequ façam supor a intenção de a manter e ocupar como residência
habitual,
bitua respetivamente, o Sr. X to ttorna-se residente em Portugal, para efeitos fiscais em 2017 (n.º1 do
artigo
go 16.º do CIRS)
rtigo
tigo CIRS
O Sr.
r.. X terá a qualidade
qu de res
residente não habitual, uma vez que não foi tributado como residente em
re
sede dee IRS, eem nenhum dosdo cinco anos anteriores a 2017, e no pressuposto de ter solicitado o registo
como residente
esident
siden
sident
iden
de não habitual no ato de inscrição como residente,
residente ou até 31 de março de 2018 (n(nºss 1,
1 8e
10 do artigogo 16.º
1 do CIRS)
s tributado como residente não habitual pelo período de dez anos, o que no caso
Adquirirá o direito a ser
em concreto lhe he conferirá
con
co os benefícios do regime até ao ano de 2026, caso reúna os pressupostos de
residência em todos
od os anos (n.º 9 do artigo 16.º do CIRS).
tod
todo

Abilio Sousa 27

85
Residentes não habituais

• Exemplos práticos
Exemplo 2 (continua o exemplo 1)

Em 2018, o Sr. X permanece em Portugal apenas durante o mês dee jjaneiro,


aneiro, te
tendo
ten alienado o seu

A
balho
alho
ho dependente
apartamento no Porto. No entanto, aufere nesse ano rendimentos de trabalho depen derivados do
exercício de médico cirurgião em Portugal, pretende beneficiar relativamentee aos mesmos
mesmo do direito
i de
ser tributado como residente não habitual.

É aceitável tal pretensão?

Em janeiro de 2019, regressa a Portugal ai adquirindo


o nov
no
novamente um apartamento com intenção
inte de o
manter como sua residência habitual.
ECPode voltar a beneficiar do regime de RNH?

Abilio Sousa 28

Residentes
Resid
Re d não habituais
bit
bit
AP

• Exemplos práticos

ráticos

plo 1)
Exemplo 2 (continua o exemplo
Resolução

O regime
eg
egime
gime de residência
rre não habitual exige
ige
ige
ge que o sujeito passivo seja residente, para efeitos fiscais, em
ugal.
gal. No caso do Sr. X, no que re
Portugal. res
esp
sp
respeita ao ano de 2018, tal requisito só se encontra verificado
durantee o mês de janeiro
jane (nºs. 3 e 4 do artigo
a 16.º do CIRS).
Assim, dee acordo
cordo com o conceito
ceito de residência parcial introduzido pela reforma do IRS, os rendimentos
onceito
nceito
auferidos durante
ante esse
urante es mês serão tributados
t de acordo com a regras aplicáveis aos RNH.
Relativamentee aoaoss rendimentos de fonte nacional auferidos de fevereiro a dezembro, são aplicadas as
regras de tributação
taçã
tação
açã como não residente.
ortugal em
Regressando a Portugal e janeiro de 2019, poderá voltar a beneficiar do regime até 2026, desde que
em todos esses anos oss mantenha
mant
man a residência fiscal portuguesa (n.º 9 do artigo 16.º do CIRS).

Abilio Sousa 29

86
Residentes não habituais

• Exemplos práticos

Exemplo 3

A
O Sr. X durante o ano de 2017, deslocou-se à China, auferindo por trabalho
balho
lho dependente
depen realizado

€ 15.000 como “designer” e € 10.000 como fotógrafo.

on que:
ond
Qual o regime fiscal aplicável a estes rendimentos, supondo

i) os mesmos foram tributados na China

ii) não foram tributados

EC Abilio
o Sousa
S 30

Residentes não
R ão habituais
ão
AP
plos
los práticos
• Exemplos
Exemplo 3
Resolução
Na primeira hipótese, tendo o Sr.
r. X sido
s tributado na China, os rendimentos aí obtidos, quer como
“designer”, quer como
com fotógrafo, eencontrar-se-ão isentos de IRS em Portugal (al. b) do n.º 4 do artigo
.ºº do CIRS).
81.º

egundo
gundo
undo caso,
No segundo ca em que os rendimentos não foram tributados, não poderá ser aplicado o método de
ç
isenção. Contudo,
Con
C , relativamente aos rendimentos como “designer”,
g , os mesmos são tributados em
Portugal à taxa
tax de 20%, uma vez que decorrem do exercício de uma atividade de elevado valor
acrescentado (n.º 6 do artigo 72.º do CIRS). Já no que respeita aos rendimentos como fotógrafo, são
estes sujeitos àss taxas
t gerais, uma vez que esta atividade não consta da Portaria n.º 12/2010.

Abilio Sousa 31

87
Residentes não habituais

• Exemplos práticos

Exemplo 4

A
O Sr. X durante o ano de 2018, deslocou-se por duas semanas, quer à Austrália
ustrália
trália quer
que a Andorra, onde
ueles
les serviços
prestou a título individual, serviços de consultoria fiscal, auferindo por aqueles serviço €12.000
0 e €
7.500, respetivamente.

Qual o regime fiscal aplicável a estes rendimentos, supondo


o que:
qu

i) os mesmos foram tributado naqueles países

ii) não foram tributados


EC Abilio Sousa 32

Residentes
Re
esid
d não habituais
abit
bi
AP

• Exemplos práticos

á
Exemplo 4

Resolução
Relativamente
ativamente a rendimentos auferidos
tivamente ao
aos os quer na Austrália quer em Andorra, ainda que na primeira
dos
dos
se tenham sido
hipótese si tributados, e na a
ausência de CDT com aqueles países, não o poderiam ter sido de
acordo com
m a Convenção
om Convenç Modelo da OCDE, designadamente com as regras do seu artigo 7º (tributação
aís de residência).
exclusiva no país r

Assim, não podem


dem
em beneficiar
b do regime de isenção, devendo os mesmos ser sujeitos em Portugal à taxa
especial de 20%, por se tr
tra
tratarem de serviços de elevado valor acrescentado (al. b) do n.º 5 do artigo
81.º do CIRS e n.º 6 do artigo
a 72.º do CIRS ).

Abilio Sousa 33

88
Residentes não habituais

• Exemplos práticos
Exemplo 4

Resolução

A
No que respeita ainda aos rendimentos auferidos em Andorra, acrescee o facto de se tratar de um país
ilegiada
legiada
giada o que impede
que se encontra incluído na lista de países com regimes de tributação privilegiada de sempre
a aplicação do regime de isenção.

EC Abilio
o Sousa 34

Residentes não
R ão habituais
ão
AP
• Exemplos práticoss

Exemplo 5
O Sr. X durante
du
dura o ano de 2018, auferiu
eriu € 3.500 de juros de uma conta de depósito a prazo aberta num
eriu
banco
anco
nco com domicílio
d fiscal em Esp
Espa
Espanha.

Quall o regime fiscal


fis aplicável a estes rendimentos, supondo que:

i) oss mesmos
mesm
mes foram tributados
trib em Espanha

ii) não foram


fora tributados

Abilio Sousa 35

89
Residentes não habituais

• Exemplos práticos

E
Exemplo
l 5

A
Resolução
Relativamente aos rendimentos de juros, os mesmos estão isentos de tributação
ção em Portugal
tação Po quer na
cordo
rdo com
primeira hipótese que foram tributados, quer na segunda, uma vez que de acordo c Convenç
Conven
a Convenção
celebrada com Espanha poderiam ter sido tributados naquelee país (al.
( a) do n.º 5 do
(a o artigo
ar
art 81.º do CIRS).

EC Abilio Sousa 36

Residentes
Re
esid
d não habituais
abit
bi
AP

• Exemplos práticos

Exemplo 6
O Sr.
r.. X durante o ano
an
a de 2018, realizou uma
um mais-valia na alienação de ações de uma sociedade
um
nte
te em Angola
residente Angola.

gime
ime
me fiscal aplicável
Qual o regime apl
a
ap este rendimentos, supondo que:
a estes

i) os mesmos
mos foram
smos f
fo tributados em Angola

ii) não foram


m tributados
trib
tri

Abilio Sousa 37

90
Residentes não habituais

• Exemplos práticos

E
Exemplo
l 6
Resolução

A
doss em Angola,
Estes rendimentos, ainda que na primeira hipótese tenham sido tributados Angola e na ausência
ausênc de
ausênci
onvenção
nvenção
vençã Modelo da OCDE,
CDT com este país, não o poderiam ter sido de acordo com a Convenção
tação
ação exclusiva
designadamente com o n.º 5 do seu artigo 13.º (tributação e ís de
no país d residência), logo não
podem beneficiar do regime de isenção (al. b) do n.º
n.º 5 do
d artigo 8
81.º do Código do IRS).
IR

Assim, em ambas as hipóteses, os rendimentos


tos ficarão sujeitos
os auferidos pelo Sr. X ficar
ficarã eito em Portugal a
jeito
tributação especial à taxa de 28% (al. c) do n.º 1 do artigo 72.º do Código do IRS).
EC IR

Abilio
o Sousa
S 38

Residentes não
R ão habituais
ão
AP
• Exemplos práticoss

Exemplo 7
O Sr. X durante
duran o ano de 2018 auferiu
feri
feri
er € 12.000 de uma pensão de reforma, que lhe é paga pelo Estado
ran
ancês
an
ncês .
francês

Quall o regime fiscal


fis aplicável a estes rendimentos, supondo que:

i) os mesmos
mes
m foram tributados em França

ii) não
o foram
for tributados

Abilio Sousa 39

91
Residentes não habituais

• Exemplos práticos

Exemplo 7

A
Resolução

Na primeira hipótese o Sr. X foi tributado em França o que permite que os rendimentos
ndimentos se encontr
encontrem
isentos em Portugal (al. a) do n.º 6 do artigo 81.º do Código do IRS).

ma vez que,
Na segunda hipótese, é igualmente aplicável a isenção uma que pese embora
a os rendimentos
r não
tenham sido tributados no Estado da fonte, não se consideram
ns
nside obtidos em território português
ortuguê (al. b) do
ortuguês
n.º 6 do artigo 81.º do CIRS).
EC Abilio Sousa 40

Residentes
Re
esid
d não habituais
abit
bi
AP

• Obrigações declarativas
ass – Anexo L da modelo 3 de IRS

exo
xo L à declaração
• Quem deve apresentar o Anexo declaraçã de rendimentos modelo 3 do IRS?

O anexo L destina-se a declarar os rendimentos


or residentes
auferidos por reside habit
não habituais no território nacional, em atividades, anteriormente elencadas,
de elevado valor
orr ac
acrescentado com caráter científico, artístico ou técnico (categorias A e B), destinando
aacr destinando-
se ainda a evidenciar
ncia a opção
nciar op pelo método pretendido para eliminar a dupla tributação internacional
les
es ren
relativamente àqueles re
rendimentos, bem como aos rendimentos das categorias E, F, G e H obtidos no
estrangeiro.

Abilio Sousa 41

92
Residentes não habituais

• Obrigações declarativas – Anexo L da modelo 3 de IRS

• Quem deve apresentar o Anexo L à declaração de rendimentos modelo 3 do IRS?

• Deve ser apresentado pelo titular de rendimentos que se encontre


contre
ontre registado como
c residente não

A
habitual em território português para efeitos fiscais.

ntos
toss respeitantes a um titular.
• O anexo é individual e, em cada um, apenas podem constar os elementos tit
titu
t

EC Abilio
o Sousa
S 42

Residentes não
R ão habituais
ão
AP
• Obrigações declarativas
arativas – Anexo
A L da modelo 3 de IRS

evado
vado valor acre
• Os rendimentos de elevado acrescentado devem ser indicados nos Quadros 04-A, B e C e
também nos anexos respetivoss (A, B ou
o C) da declaração modelo 3.

Abilio Sousa 43

93
Residentes não habituais

• Obrigações declarativas – Anexo L da modelo 3 de IRS

• No quadro 5, devem ser indicados os rendimentos obtidos no estrangeiro (e incluídos no Anexo J da


declaração) que correspondam a atividades de elevado valor acrescentado
centado
entado que se enquadrem
eenq
en nas

A
tos
oss que foram tributados
categorias A e B, devendo identificar-se separadamente os rendimentos t no
estrangeiro dos que não foram tributados.

EC Abilio Sousa 44

Residentes
Re
esid
d não habituais
abit
bi
AP

• Obrigações declarativas
vas
as – Anexo L da modelo 3 de IRS

ite
te o exercício das
• O Quadro 6 do Anexo L permite da opções previstas no CIRS.

Abilio Sousa 45

94
Residentes não habituais

• Nota final:

• Legislação e instruções:

• Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de setembro

A
• Portaria n.º 12/2010, de 7 de janeiro

• Circular n.º 2/2010, de 6 de maio

• Portaria n.º 404/2015, de 16 de novembro

• Circular
Ci l n.ºº 9/2012,
9/2012 de
d 3 de
d agosto
t

o
• Ofício Circulado 90 023/2016, de 1 de agosto

EC Abilio Sousa
S 46

Residentes não
R ão habituais
ão
AP
OE 2019 – novo Regime
gime fiscal
sca aaplicável a ex-residentes – (artigo 12.º-A do CIRS)
ibutação
butação 50% dos
1) São excluídos de tributação do rendimentos do trabalho dependente e dos rendimentos
empresariais e profissionais
ais
is dos ssujeitos passivos que, tornando-se fiscalmente residentes nos
termos dos
do n.º 1 e 2 do artigo 16.º
d 16 em 2019 ou 2020:
16.
a) Não tenham
te sido conside
considerados residentes em território português em qualquer dos três anos
anterioress (2016, 2017, 2018);
anteriore
enha sido residen
b) Tenham resident
residentes em território português antes de 31 de dezembro de 2015;
c) Tenham
nha a sua situação tributária regularizada
nham

Abilio Sousa 47

95
Residentes não habituais

OE 2019 – novo Regime fiscal aplicável a ex-residentes – (artigo 12.º-A do CIRS)


2) Não podem beneficiar do disposto no presente artigo os sujeitos passivos que tenham solicitado a
sua inscrição como residente não habitual.

A
• Isto significa que o sujeito passivo deve avaliar previamente os benefícios resultantes
esultantes da
d condição
d de
residente não habitual e comparar com este novo regime.
• oveniente
venient de fonte externa.
A diferença vai residir no tratamento dos rendimentos provenientes erna
erna.
rna
• No caso de rendimentos de base portuguesa, recordamos
rd
rdam
rdamo ainda que no âmbito dos resid
residentes não
lho
h dependente e independente).
ho
habituais podem existir tributações de 20% (trabalho independent
independen
EC Abilio Sousa 48

Residentes
Re
esid
d não habituais
abit
bi
AP

OE 2019 – novo Regime fiscal aplicá


aplic
aplicável
pl a ex-residentes – (artigo 12.º-A do CIRS)
e de IRS
Disposição transitória em sede
• O artigo 12.º-A do Código do IRS,
RS,
S, na redação
red
re dada pela presente lei, aplica-se aos rendimentos
uferidos no pr
auferidos p
pri suj
primeiro ano em que o sujeito passivo reúna os requisitos previstos no seu n.º 1 e nos 4
anoss seguintes, cessando a sua vigência
vigê após a produção de todos os seus efeitos em relação aos
sujeitoss passivos que
qu apenas venham
venh a preencher tais requisitos em 2020.

• Cabe aqui recordar


rdar que o estatuto de residente não habitual tem uma vigência de 10 anos.

Abilio Sousa 49

96
Residentes não habituais

OE 2019 – novo Regime fiscal aplicável a ex-residentes – (artigo 12.º-A do CIRS)


Disposição transitória em sede de IRS
• As entidades que procedam à retenção na fonte dos rendimentos
mentos previstos
prev
previst
previs no artigo 12.º-A do

A
em
m aplicar a taxa de retenção que
Código do IRS, nos anos em que vigore o respetivo regime, devem q
resultar do despacho previsto no artigo 99.º-F e no artigo 101.º do Código
ódigo do IRS
IR a apenas
penas metade
enas m
me
dos rendimentos pagos ou colocados à disposição.

EC Abilio Sousa
S 50

Residentes não
R ão habituais
ão
AP
OE 2019 – novo Regime fiscal aaplicável a ex-residentes – (artigo 12.º-A do CIRS)
m sede de IIRS
Disposição transitória em
• Exemplo
• Ant
Antó
Antón
António Repatriado, solteiro, sem
em filhos,
f foi residente fiscal em França entre 2014 e 2018, tendo
regressado
egres a Portugal em 1 de jjaneiro
ja de 2019.
• Criou
riou
ou a sua pr
própria empres
empresa em Portugal e aufere um vencimento mensal de 2.000 euros pelo
rcício
cio das funções de ge
exercício gerente.
• António
io
o fo
foi residente fiscal em Portugal até 31 de dezembro de 2013 e tem a sua situação fiscal
regularizada.
ada.
• da an
Recebe ainda anualmente um rendimento de uma aplicação financeira que efetuou num banco
francês.

Abilio Sousa 51

97
Residentes não habituais

OE 2019 – novo Regime fiscal aplicável a ex-residentes – (artigo 12.º-A do CIRS)


Disposição transitória em sede de IRS
• Exemplo

A
• Quadro comparativo dos regimes aplicáveis
rendimentos Regime dos residentes não Novo
o regime
egime aplicável
aplicá
aplicáv a
habituais exxx-residentes
residentes
ex-residentes
Categoria A – remuneração de 2
Tributação autónoma a 20% Tributados emm 50%
5 (para 1.000
50
gerente nção
ção a 11,9%)
euros retenção
possíveis dividendos
Categoria E – possíveis era
ral
Regime geral gera
Regime geral
a receber da empresa obam
b
bam
28% ou englobamento ament
28% ou englobamento
Categoria E – aplicação de capitais m Portugal
Isento em Portugal
Por Portuga
tug
ug com
Tributado em Portugal
EC em França

Abilio Sousa
créditoo de
d imposto
impo

52

Residentes
Re
esid
d não habituais
abit
bi
AP

Bom trabalho !!!


Bo

DSF formação personalizada

Abilio Sousa 53

98
Residentes não habituais

• Produzido por Abílio Sousa (dsf.formacao@gmail.com) para APECA.

• A DSF é propriedade da IVOJOMA – Formação e Fiscalidade, Lda,

com sede na Rua Dr. Carlos Pires Felgueiras, n.º 173 - 3.º A , 4470-157
0-157
-157 Maia

A
• A IVOJOMA está na internet em: www.ivojoma.pt

• O casos práticos
Os ái f
foram criados
i d pelo
l autor e co
correspondem
orre
orres d a situações
i õ hipotéticas,
hi ttéticas,
éticas, ccarecendo
d a sua
aplicação, de análise casuística

• EC APEC
Não pode ser reproduzido sem autorização expressa da IVOJOMA e da APECA.

Abilio Sousa
So 54
AP

99
100
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO
Caro(a) Colega, agradecemos a sua colaboração na resposta a este questionário para continuarmos a melhorar na
qualidade das nossas Ações de Formação. (Após o preenchimento, entregar no secretariado).
ENTIDADE FORMADORA: APECA - Associação Portuguesa das Empresas de Contabilidade e Administração
AÇÃO DE FORMAÇÃO: Alojamento Local e Regime fiscal dos residentes não habituais
FORMADOR: Dr. Abílio Sousa
ASSINALE CONFORME A SUA INSCRIÇÃO: Contabilistas Certificados Outras Inscrições

ASSINALE O LOCAL DA FORMAÇÃO: Leiria Lisboa Maia Vilamoura


De acordo com o seu grau de exigência, classifique com: Muito bom Bom Razoável Fraco Mau

1. ORGANIZAÇÃO:

1.1 Secretariado

1.2 Instalações e Equipamentos

2. APRECIAÇÃO DO FORMADOR:

2.1 Método utilizado

2.2 Domínio e conhecimento do tema

2.3 Qualidade pedagógica

2.4 Cumprimento do plano de Sessão

2.5 O Formador cativou a plateia




3. ANÁLISE TOTAL DA AÇÃO DE FORMAÇÃO:

3.1 Importância da Formação para a atividade profissional

3.2 Qualidade da documentação distribuída

3.3 De uma forma geral considerou a formação

4. QUE OUTRAS AÇÕES DE FORMAÇÃO GOSTARIA DE FREQUENTAR:

5. COMENTÁRIOS / SUGESTÕES

Muito obrigado pela sua colaboração


Mar/2019

101
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Email: apeca@apeca.pt
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