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ÍNDICE
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
2. Ética e moral.......................................................................................................................... 3
3. Princípios de ética médica..................................................................................................... 4
4. Ética médica: que futuro? ..................................................................................................... 7
5. Conclusões............................................................................................................................. 8
Referências bibliográficas ............................................................................................................. 9
1. Introdução
2. Ética e moral
A palavra ética tem como étimo grego ethos que significa acção humana,
carácter, conduta. Pode considerar-se que a ética é, pois, a arte de
construirmos a nossa própria vida, mas como não vivemos isolados (somos
“animais sociais” como nos classificou Aristóteles), é com as nossas acções
éticas que construímos a sociedade e com a nossa falta de ética que a
destruímos.
Por definição, a ética busca o bem. E o bem atinge-se quando se conhece e
respeita o valor fundamental da verdade. O que faz bom o diagnóstico de um
médico? O que faz boa a sentença de um juiz? A resposta é só uma: a
verdade. Por conseguinte, fazer as coisas bem é fazê-las conforme a verdade.
Mas como o conhecimento da verdade não é fácil nem imediato, temos de nos
perguntar o que faz as acções realmente boas? A realidade é uma extensa teia
de relações e acontecimentos, objectos e pessoas, que se relacionam no
espaço e no tempo. Os Gregos antigos diziam que o bem era o prazer, ou seja,
a ausência de dor física ou de perturbação anímica. Mas também eles
reconheciam que as coisas não eram assim tão simples. Muitas condutas
profundamente boas não estão livres de dores e desassossegos. O bem pode
definir-se como o que convém a uma coisa, o que a torna perfeita ou completa,
independentemente do prazer ou da dor que pode provocar.
Se a ética aspira a ser critério para distinguir entre o bem e o mal, então deve
ser objetiva. A ética pode ser relativa no acidental, mas não no essencial. Da
natureza de um recém-nascido derivamos a obrigação que têm os seus pais de
o alimentar e vestir. Eles são livres de escolher entre diferentes alimentos e
roupas, mas a obrigação é intocável. Chegamos então à lei natural como
critério ético. Que não é uma invenção da cultura humana. É uma descoberta
que cada homem realiza dentro de si, de que há comportamentos naturalmente
bons.
4.3 Confidencialidade
Os médicos têm a obrigação de manter sigilo relativamente às condições de
saúde dos seus doentes? Mas quando é que isso pode ser violado? É lícito ao
médico informar os parentes de um seu doente portador de doença genética
grave com risco de transmissão, mesmo com a recusa do doente? Se uma
pessoa diz ao seu médico que foi vítima de abuso sexual, mas se recusa a
informar a polícia, o médico deve fazê-lo?
5. Conclusões
Referências bibliográficas