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DESENVOLVER A LEITURA E A
PRODUÇÃO TEXTUAL
Agosto/2012
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1. INTRODUÇÃO
Este é um projeto que tem como principal objetivo melhorar a produção de textos dos
alunos da escola e suprir a necessidade de torná-los hábeis leitores e produtores de textos.
Justificativa:
Nas nossas escolas existe uma dificuldade muito grande para incentivar os alunos a
escrever, bem como realizar leituras dos textos produzidos. O texto, como objetivo apenas de
sala de aula, já não é atrativo para os alunos, portanto essa é uma forma de encontrar novas
possibilidades para incentivá-los. Por isso, é extremamente necessário um novo processo para
modificar essa realidade. O nosso desafio, enquanto mestres responsáveis pelos processos de
ensino-aprendizagem, está em criar situações de sala de aula que permitam aos alunos a
apropriação desta diversidade e, principalmente, que se pense em como veicular e significar
os diferentes textos existentes em nossa sociedade dentro da sala de aula.
Paulo Freire nos fala em sua Pedagogia da Autonomia da boniteza de ser gente, da
boniteza de ser professor: ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza
e da alegria. Ele chama a atenção para a essencialidade do componente estético da formação
do educador. Colocamos uma epígrafe que fala de sonho e de sentido que querem dizer a
mesma coisa. Sentido quer dizer caminho não percorrido, mas que se deseja percorrer,
portanto, significa projeto, sonho, utopia. Aprender e ensinar com sentido é aprender e ensinar
com um sonho na mente. A pedagogia serve de guia para realizar esse sonho... (FREIRE,
Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1997, p. 67. In GADOTTI, Moacir - Novo Hamburgo: Feevale, 2003. p. 1)
Faz-se necessário, também, inserir de maneira gradual as novas regras ortográficas a
nova ortografia, para isso, pretende-se levar para a sala de aula uma proposta lúdica para os
alunos. Com este projeto os alunos podem fazer uma série de atividades para que se
familiarizem com as novas regras. A grande dificuldade dos professores é como fazer com que
as novas regras sejam absorvidas pelos alunos que já estão tão habituados com a ortografia
antiga.
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2. OBJETIVOS GERAIS
3. METODOLOGIA
4. DURAÇÃO DO PROJETO
Este projeto terá duração cinco meses, iniciando em agosto e término em dezembro de
2012.
5. AÇÕES
Interpretar textos de diversas modalidades para que o aluno tenha contato com textos
bem produzidos, ou seja, demonstrando estrutura, conteúdo e gramática compatíveis com o
nível de desenvolvimento da turma. Mostrar para o aluno as diversas formas de estruturar um
texto: narrativo, descrito e dissertativo. Produzir junto, na sala de aula, textos coletivos, com a
participação dos alunos e do professor. Fazer uma correção, adequação e melhora do texto
junto com os alunos para que os mesmos adquiram essa habilidade.
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Trabalhar, inicialmente, com temas mais simples e relacionados com o cotidiano dos
alunos, para que o mesmo não sinta dificuldade de pensar sobre esse ou aquele assunto.
Incentivar qualquer progresso apresentado pelo aluno, bem como elogiar qualquer
demonstração interessante em sua produção, seja nas ideias, na estrutura ou no uso
gramatical. Corrigir o texto do aluno, usando o novo Código de Regras de Ortografia, para
que o próprio aluno modifique e melhore seu texto em outra etapa do trabalho. Para valorizar
a produção, ou seja, evitar que o texto seja lido apenas pelo professor, levar os alunos na sala
de multimídia para que eles digitem os textos, imprimam e compartilham com os colegas,
fazendo as correções e melhoras dos textos a partir de comentários sobre as produções.
Produzir e publicar livros, utilizando as produções feitas.
Ilustrar os trabalhos através de fotos e outras imagens para tornar mais atrativos os
trabalhos dos alunos. Incentivar o maior número de pessoas (inclusive fora da escola) para
conhecerem e comentarem os trabalhos, uma vez que isso dará maior incentivo aos alunos,
produtores dos textos. Essa comunicação será feita, principalmente, através da Internet para
que os alunos, a cada dia, tenham maior domínio dessa tecnologia. Trabalhar as novas regras
de maneira que não sejam apenas memorizadas pelos alunos, eles terão que pesquisar e
comparar as duas ortografias e, posteriormente, abrir espaço para debates, apresentando
motivos que levaram ao acordo.
Além das pesquisas e das discussões em classe, serão criadas produções usando
imagem e escrita que podem ficar expostas no pátio da escola para que todos tenham a
oportunidade de conhecer os trabalhos. (confecção de cartazes sobre temas diversos).
Sabemos que tem pouca produtividade “despejar” todas as novas regras sobre o aluno de uma
só vez. Então, serão trabalhadas as mudanças pouco a pouco. Em alguns casos, é improdutivo
ensinar a regra nova sem recapitular alguns conceitos trabalhados no passado. Pois, não tem
sentido dizer que cai o acento das paroxítonas com ditongos abertos se o aluno não sabe o que
é paroxítona e o que é ditongo. Com isso, serão retomados esses e outros conceitos. O período
de transição entre as duas formas de grafia é de quatro anos, e nós, professores, não podemos
considerar erro a opção do aluno por uma ou outra. Mas há algo que podemos fazer: Nos
textos produzidos pelo estudante, podemos destacar os termos redigidos na regra antiga,
explicitando a nova regra. Quando o aluno usar uma palavra que mudou, é possível sublinhá-
la e inserir a margem um comentário sobre a nova regra, para ajudar o estudante a fixá-la.
Como toda a turma está trabalhando livros didáticos ou textos ainda com a grafia antiga, os
alunos serão alertados a sempre que surgir uma palavra que teve a grafia alterada, para ele
adicionar uma observação ao texto quando copiado no caderno ou a lápis no próprio livro.
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Reconhecemos a importância de conversar com os alunos sobre o porquê das mudanças, bem
como explicar que estas mudanças têm um objetivo, para que eles possam compreender e
assimilar mais facilmente. As crianças questionam o 'porquê' das coisas, das mudanças, mas
em compensação aceitam com mais facilidade. Produção de livro sobre as produções de
textos desenvolvidas durante o projeto e sua publicação.
6. RECURSOS
7. AVALIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA
CITELLI, Beatriz. Produção e leitura de textos no ensino fundamental - 3 ed. Editora Cortez,
São Paulo, 2003.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 32 ed., São Paulo, Cortez, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1997, p. 67.
GERALDI, João Vanderley (org). O texto na sala de aula. São Paulo, Ática, 1997.
NETO, Antônio Gil. A produção de textos na escola. Edições Loyola. São Paulo, 1996.
8. SUGESTÕES
Quadro n.º 01
INFORMATIVOS
Interpessoais Massivos Instrucionais
1. Cartão 1. Manchete 1. Relato de 1. Relato de pesquisas
2. Aviso 2. Notícia operações 2. Textos sobre tópicos das diversas áreas do
3. Bilhete 3. Reportagem vivenciadas conhecimento: História, Geografia, Matemática,
no cotidiano Ciências, Língua, etc.
4. Comunicado 4. Comentário
2. Receita
5. Convite 5. Cartaz
3. Bula
6. Participação Social 6. Placa
4. Orientação
7. Anúncio de emprego 7. Outdoor
para jogos
8. Requerimento 8. Volante
5. Folheto de
9. Ofício instruções
10. Carta Pessoal 6. Manual
11. Carta Emprego técnico
12. Carta Comercial
13. Relatório
14. Ata
15. Telegrama
16. Relato de fatos vivenciados
17. Entrevista
PERSUASIVOS
Autoritários De Indução Polêmicos
1. Regulamento de procedimentos na vida familiar 1. Publicidade 1. Debate
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Quadro n.º 02
Proposta de Distribuição de Textos por Ano/Série
Ensino Fundamental
Textos
2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano
1, 2, 3, 4, 1, 2, 3, 4, 5, 11, 13, 14, 11, 13, 14,
Interpessoal 6, 10, 16 10, 13, 15, 16 13, 14, 16, 17 13, 16
5,16 16 16, 17 16, 17
Massivo 1, 5, 6 2, 5, 6, 7 2, 7 2, 7, 8 2, 3, 8 2, 3 2, 3, 4 2, 3, 4
Instrucional 1 1 1, 4 2, 4 5 3, 5 5, 6 5, 6
Científico 2 2 2 1, 2 1, 2 1, 2 1, 2 1, 2
Autoritário 1 1 1, 2 2, 5, 6 4 3 3, 4, 7 7, 8
Indutivo 1 1 1 1, 2 1, 2 1, 2, 3 1, 2, 3 1, 2, 3
1, 4, 5,
Polêmico 1 1 1, 4 1, 4, 5 1, 4, 5 1, 4, 5, 3 1, 4, 5, 3
3, 6
Reivindicatório 1 1 2 2,3
Folclórico 1, 3 1, 3 2, 3 2
Humorístico 3, 4 3, 4 3, 4 3, 4 2 2 1 1
1, 3, 4,
Literário 1, 2, 3 1, 2, 3 1, 2, 3 1, 2, 3 1, 2, 3, 4 1, 2, 3, 4, 5 1, 3, 4, 5, 6 5, 6, 7,
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APRENDENDO AS SÍLABAS
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Autor: Esopo
Um rico e já idoso fazendeiro, que sabia não ter mais tantos de anos de vida pela frente,
chamou seus filhos à beira da cama e lhes disse:
"Meus filhos, escutem com atenção o que tenho para lhes dizer. Não façam partilha da
fazenda que por muitas gerações tem pertencido a nossa família. Em algum lugar dela, no campo,
enterrado, há um valioso tesouro escondido. Não sei o ponto exato, mas ele está lá, e com certeza
o encontrarão. Se esforcem, e em sua busca, não deixem nenhum ponto daquele vasto terreno
intocado."
Dito isso o velho homem morreu, e tão logo ele foi enterrado, seus filhos começaram seu
trabalho de busca. Cavaram com vontade e força, revirando cada pedaço de terra da fazenda com
suas pás e seus fortes braços.
E continuaram por muitos dias, removendo e revirando tudo que encontravam pela frente.
E depois de feito todo trabalho, o fizeram outra vez, e mais outra, duas, três vezes.
Nenhum tesouro foi encontrado. Mas, ao final da colheita, quando eles se sentaram para
conferir seus ganhos, descobriram que haviam lucrado mais que todos seus vizinhos. Isso ocorreu
porque ao revirarem a terra, o terreno se tornara mais fértil, mais favorável ao plantio, e
consequentemente, a generosa safra.
Só então eles compreenderam que a fortuna da qual seu pai lhes falara, era a abundante
colheita, e que, com seus méritos e esforços haviam encontrado o verdadeiro tesouro.
Questões:
Autor: Esopo
Uma jovem Leiteira, que acabara de coletar o leite das vacas, voltava do campo com um
balde cheio balançando graciosamente à sua cabeça.
E enquanto caminhava, feliz da vida, dentro de sua cabeça, os pensamentos não paravam
de chegar. E consigo mesma, alheia a tudo, planejava as atividades e os eventos que imaginava
para os dias vindouros.
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"Este bom e rico leite," ela pensava, "me dará um formidável creme para manteiga. A
manteiga eu levarei ao mercado, e com o dinheiro comprarei uma porção de ovos para chocar. E
Como serão graciosos todos os pintinhos ao nascerem. Até já posso vê-los correndo e ciscando
pelo quintal. Quando o dia primeiro de maio chegar, eu venderei a todos e com o dinheiro
comprarei um adorável e belo vestido novo. Com ele, quando for ao mercado, decerto serei o
centro das atenções. Todos os rapazes olharão para mim. Eles então virão e tentarão flertar
comigo, mas eu imediatamente mandarei todos cuidarem de suas vidas!"
Enquanto ela pensava em como seria sua nova vida a partir daqueles desejados
acontecimentos, desdenhosamente jogou para trás a cabeça, e sem querer deixou cair no chão o
balde com o leite. E todo leite foi derramado e absorvido pela terra, e com ele, se desfez a
manteiga, e os ovos, e os pintinhos, e o vestido novo, e todo seu orgulho de leiteira.
Moral da História:Não conte seus pintos, quando sequer saíram das cascas.
Questões:
O AVARENTO
Autor: Esopo
Um avarento tinha enterrado seu pote de ouro num lugar secreto do seu jardim. E todos os
dias, antes de ir dormir, ele ia até o ponto, desenterrava o pote e contava cada moeda de ouro para
ver se estava tudo lá. Ele fez tantas viagens ao local que um Ladrão, que já o observava há
bastante tempo, curioso para saber o que o Avarento estava escondendo, veio uma noite, e
sorrateiramente desenterrou o tesouro levando-o consigo.
Quando o Avarento descobriu sua grande perda, foi tomado de aflição e desespero. Ele
gemia e chorava enquanto puxava seus cabelos.
Alguém que passava pelo local, ao escutar seus lamentos, quis saber o que acontecera.
"Meu ouro! Todo meu ouro!” chorava inconsolável o avarento, "alguém o roubou de
mim!"
"Seu ouro! Ele estava nesse buraco? Por que você o colocou aí? Por que não o deixou num
lugar seguro, como dentro de casa, onde poderia mais facilmente pegá-lo quando precisasse
comprar alguma coisa?"
"Comprar!" exclamou furioso o Avarento. "Você não sabe o que diz! Ora, eu jamais usaria
aquele ouro. Nunca pensei de gastar dele uma peça sequer!"
Então, o estranho pegou uma grande pedra e jogou dentro do buraco vazio.
"Se é esse o caso,” ele disse, "enterre então essa pedra. Ela terá o mesmo valor que tinha
para você o tesouro que perdeu!"
Moral: Uma coisa ou posse só tem valor quando dela fazemos uso.
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Questões
A RÃ E O RATO
Autor: Esopo
Um jovem Rato em busca de aventuras estava correndo ao longo da margem de uma lagoa
onde vivia uma Rã. Quando a Rã viu o Rato, nadou até a margem e disse coaxando: “Você não
gostaria de me fazer uma visita? Prometo que, se quiser não se arrependerá...”
O Rato aceitou a oferta na hora, já que estava ansioso para conhecer o mundo e tudo que
havia nele.
Entretanto, embora soubesse nadar um pouco, cauteloso, ele disse que não se arriscaria a
entrar na lagoa sem alguma ajuda.
A Rã teve uma ideia. Ela amarrou a perna do Rato à sua com uma robusta fibra de junco.
Então, já dentro da lagoa, pulou levando junto com ela seu infeliz e ingênuo companheiro.
O Rato logo se deu por satisfeito e queria voltar para terra firme. Mas a traiçoeira Rã tinha
outros planos. Ela deu um puxão no Rato, que preso à sua perna nada podia fazer, e mergulhou na
água afogando-o.
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No entanto, antes que ela pudesse soltar-se da fibra que a prendia ao Rato, um Falcão que
sobrevoava a lagoa, ao ver o corpo do Rato flutuando na água, deu um vôo rasante, e com suas
fortes garras o segurou levando-o para longe, ainda com a Rã presa e pendurada à sua perna.
Desse modo, com um só golpe, a Ave de rapina capturou a ambos, tendo assegurada uma
porção de carne variada, animal e peixe, para o seu jantar daquele dia.
Moral da História: Aquele que procura prejudicar os outros, frequentemente, através de suas
próprias artimanhas, acaba por prejudicar a si mesmo...
Questões:
Uma Raposa, que precisava atravessar a nado um rio não muito caudaloso, acabou
surpreendida por uma forte e inesperada enchente.
Depois de muita luta, teve forças apenas para alcançar a margem oposta, onde caiu quase
sem fôlego e exausta.
Mesmo assim, estava feliz por ter vencido aquela forte correnteza, da qual chegou a
imaginar que jamais sairia com vida.
Pouco tempo depois, veio um enxame de moscas sugadoras de sangue e pousaram sobre
ela. Mas, ainda fraca para fugir delas, permaneceu quieta, repousando, em seu canto.
Então veio um Porco Espinho, que vendo todo aquele seu drama, gentilmente se dispôs a
ajudá-la e disse:
"Deixe-me espantar estas moscas para longe de você!"
E exclamou a Raposa quase sussurrando:
"Não! Por favor, não perturbe elas. Elas já pegaram tudo aquilo de que precisavam. Se
você as espanta, logo outro enxame faminto virá e irão tomar o pouco sangue que ainda me resta!"
Moral:Pode ocorrer que, algumas vezes, o remédio para a cura de um mal é pior que o mal em si
mesmo.
Questões
1. O motivo pelo qual a Raposa resolve atravessar o rio está bem claro?
2. Em sua opinião, ela foi imprudente ou apenas uma vítima do acaso?
3. O que aconteceu após ela sair da água?
4. O amigo que depois surgiu para ajudá-la agiu de má ou boa fé?
5. Você seria capaz de relacionar o drama da fábula com alguma situação da vida real?
6. Você é capaz de explicar, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?
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O GATO E A RAPOSA
Autor: Esopo
Certa vez, um Gato e uma Raposa resolveram viajar juntos. Ao longo do caminho,
enquanto caçavam para se manter, um rato aqui, uma galinha ali, entre uma mordida e outra,
conversavam sobre as coisas da vida.
E, como sempre acontece entre companheiros, especialmente numa longa jornada, a
conversa entre eles logo se torna uma espécie de disputa de Egos. E os ânimos se exaltam quando
cada um trata de promover e defender suas qualidades pessoais.
Pergunta então a Raposa ao Gato:
"Acho que você se acha muito esperto não? Você deve até achar que sabe mais do que eu.
Sim, porque eu conheço tantos truques que nem sou capaz de contá-los!"
"Bem," retruca o Gato, "Admito que conheço apenas um truque, mas este, deve valer mais
que todos os seus!"
Nesse momento, eles escutam, ali perto, o apito de um caçador e sua matilha de cães que se
aproximam. O Gato deu um salto e subiu na árvore se ocultando entre as folhas.
"Este é meu truque," ele disse à Raposa. "Agora me deixe ver do que você é capaz."
Mas, a Raposa tinha tantos planos para escapar que não sabia qual deles escolher. Ela
correu para um lado e outro, e os cachorros em seu encalço. Ela duplicou suas pegadas tentando
despistá-los; ela aumentou sua velocidade, se escondeu em dezenas de tocas, mas foi tudo em vão.
Logo ela foi alcançada pelos cães, e então, toda sua arrogância e truques se mostraram
inúteis.
Questões
Dois homens viajavam juntos através de uma densa floresta, quando, de repente, sem que
nenhum deles esperasse, um enorme urso surgiu do meio da vegetação, à frente deles.
Um dos viajantes, de olho em sua própria segurança, não pensou duas vezes, correu e subiu
numa árvore.
O outro, incapaz de enfrentar aquela enorme fera sozinho, restou deitar-se no chão e
permanecer imóvel, fingindo-se de morto. Ele já escutara que um Urso, e outros animais, não
tocam em corpos de mortos.
Isso pareceu ser verdadeiro, pois o Urso se aproximou dele, cheirou sua cabeça de cima
para baixo, e então, aparentemente satisfeito e convencido que ele estava de fato morto, foi
embora tranquilamente.
O homem que estava em cima árvore então desceu. Curioso com a cena que viu lá de cima,
ele perguntou:
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"Me pareceu que o Urso estava sussurrando alguma coisa em seu ouvido. Ele lhe disse
algo?"
"Ele disse sim!" respondeu o outro, "Disse que não é nada sábio e sensato de minha parte,
andar na companhia de um amigo, que no primeiro momento de aflição me deixa na mão!".
Moral da História:A crise é o melhor momento para nos revelar quem são os verdadeiros amigos.
Questões:
O LEÃO E O INSETO
Autor:Esopo
Então se lamentou Dizendo: "Ai de mim, eu que sou capaz de vencer a maior das feras, fui
vencido por uma simples Aranha."
Questões:
A RAPOSA E O MACACO
Autor: Esopo
Numa grande reunião, entre todos os animais, que fora organizada para eleger um novo
líder, foi solicitado que o Macaco fizesse sua apresentação.
Ele se saiu tão bem com suas cambalhotas, caretas e guinchos, que os animais ali presentes
ficaram contagiados. E entusiasmados, daquele dia em diante, resolveram o eleger como seu novo
rei.
A Raposa, que não votara no Macaco, estava aborrecida com os demais animais, por terem
eleito um líder, a seu ver, tão desqualificado.
Um dia, caminhando pela floresta, ela encontrou uma armadilha com um pedaço de carne.
Correu até o Rei Macaco e lhe disse que encontrara um rico tesouro, que nele não tocara, porque
por direito pertencia a sua majestade, o Macaco.
O ganancioso Macaco, todo vaidoso com sua importância, e de olho na prenda, sem pensar
duas vezes, seguiu a Raposa até a armadilha. E tão logo viu o pedaço de carne preso a ela,
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estendeu o braço para pegá-lo, e assim acabou ficando preso. A Raposa, ao lado, deu uma
gargalhada.
"Você pretende ser um Rei," ela disse, "mas é incapaz de cuidar de si mesmo!"
Logo, passado aquele episódio, uma nova eleição foi realizada entre os animais, para a
escolha de um novo governante.
Moral da História:O verdadeiro líder é aquele capaz de provar para si mesmo suas qualidades.
Questões:
1. Em sua opinião, qual o critério que os animais adotaram para eleger um novo líder? Ao
analisar esse critério, você o considera válido?
2. Todos os animais concordaram com a eleição do novo Rei?
3. O Rei que fora eleito estava a altura, isto é, capacitado para exercer seu novo posto? Mais
ainda, Ele demonstrava sabedoria e humildade?
4. Em sua opinião, qual a intenção da Raposa ao atrair o Rei eleito para a armadilha?
5. Você seria capaz de descrever, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?
AS FORMIGAS E O GAFANHOTO
Autor: Esopo
Num brilhante dia de outono, uma família de formigas se apressava para aproveitar o calor
do sol, colocando para secar, todos os grãos que haviam coletado durante o verão. Então um
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Gafanhoto faminto se aproximou delas, com um violino debaixo do braço, e humildemente veio
pedir um pouco de comida.
As formigas perguntaram surpresas: "Como? Então você não estocou nada para passar o
inverno? O que afinal de contas você esteve fazendo durante o último verão?"
E respondeu o Gafanhoto: "Não tive tempo para coletar e guardar nenhuma comida, eu
estava tão ocupado fazendo e tocando minhas músicas, que sequer percebi que o verão chegava ao
fim."
As Formigas encolheram seus ombros indiferentes, e disseram: "Fazendo música, todo
tempo você esteve? Muito bem, agora é chegada a hora de você dançar!"
E dando às costas para o Gafanhoto continuaram a realizar o seu trabalho.
Questões:
O PASTOR E O LEÃO
Autor: Esopo
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Certo dia, ao contar suas Ovelhas, um Pastor chegou à conclusão que algumas estavam
faltando. Muito bravo, aos gritos, cheio de presunção e arrogância, disse que gostaria de pegar o
responsável por aquilo e puni-lo, com suas próprias mãos, da forma merecida.
Suspeitava de um Lobo que vira afastar-se em direção a uma região rochosa entre as
colinas, onde existiam cavernas infestadas deles.
Mas, antes de ir até lá, fez uma promessa aos deuses, dizendo que lhes daria em sacrifício,
a mais gorda e bela das suas Ovelhas, se estes lhes ajudassem a encontrar o ladrão.
Após procurar em vão, sem encontrar, nenhum Lobo, quando passava diante de uma
grande caverna ao pé da montanha, um enorme Leão, saindo de dentro, põe-se à sua frente,
carregando na boca uma de suas Ovelhas. Cheio de pavor o Pastor cai de joelhos e suplica aos
deuses:
"Piedade, bondosos deuses, os homens não sabem o que falam! Para encontrar o ladrão
ofereci em sacrifício a mais gorda das minhas ovelhas. Agora, prometo-lhe o maior e mais belo
Touro, desde que faça com que o ladrão vá embora para longe de mim!"
Conclusão: Quando encontramos aquilo que procuramos, logo tende a cessar nosso
interesse inicial.
Moral da História:Se os benefícios de uma coisa não nos são garantidos, devemos pensar duas
vezes antes de desejá-la.
Questões:
A ÁGUIA E A GRALHA
Autor:Esopo
Uma Águia, saindo do seu ninho no alto de um penhasco, num fulminante voo rasante e
certeiro, capturou uma ovelha e a levou presa às suas fortes e afiadas garras.
Uma Gralha, que a tudo testemunhara, tomada de inveja, decidiu que poderia fazer a
mesma coisa.
Ela então voou para alto e tomou impulso. Então, com grande velocidade, atirou-se sobre
uma Ovelha com a intenção de também carregá-la presa às suas garras.
Ocorre que suas garras, pequenas e fracas, acabaram por ficar embaraçadas no espesso
manto de lã do animal, e isso a impediu inclusive de soltar-se, embora o tentasse com todas as
suas forças.
O Pastor das ovelhas, vendo o que estava acontecendo, capturou-a. Feito isso, cortou suas
penas, de modo que não pudesse mais voar.
À noite a levou para casa e entregou como brinquedo para seus filhos.
"Que pássaro engraçado é esse?", perguntou um deles.
"Ele é uma Gralha meus filhos. Mas se você lhe perguntar, ele dirá que é uma Águia."
Moral da História:Não devemos permitir que a ambição nos conduza para além dos nossos
limites.
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Questões:
A FORMIGA E A POMBA
Autor: Esopo
Uma Formiga foi à margem do rio para beber água, e sem esperar, acabou sendo arrastada
por uma forte correnteza, estando prestes a se afogar.
Uma Pomba, que estava numa árvore sobre a água observando a tudo, arranca uma folha e
a deixa cair na correnteza perto da mesma.
Então, subindo na folha a Formiga pode flutuar em segurança até a margem mais próxima.
Eis que pouco tempo depois, um caçador de pássaros, escondido sob a densa folhagem da
árvore, se prepara para capturar a Pomba.
Ele, cuidadosamente, coloca visgo no galho onde ela repousa, sem que a mesma perceba o
perigo.
A Formiga, percebendo sua má intenção, imediatamente dá-lhe uma forte ferroada no pé.
Tomado pelo susto, ele assim deixa cair sua armadilha de visgo, e isso dá chance para que a
Pomba desperte e voe para longe, a salvo.
Questões:
1. Você é capaz de identificar quais os tipos de sentimentos que o autor tenta representar na
fábula?
2. Por que a Pomba resolveu ajudar a Formiga? Como foi que ela ajudou?
3. O que a Formiga fez para retribuir o favor recebido? O que aconteceu depois?
4. Você saberia descrever o que o caçador tinha em mente? Você sabe o que é "Visgo"? É
capaz de dar um exemplo?
5. Você seria capaz de descrever, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?
A LEBRE E A TARTARUGA
Autor: Esopo
Moral da História: Ao trabalhador que realiza seu trabalho com zelo e persistência, sempre o
êxito o espera.
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Questões:
Um camponês e sua esposapossuíam uma galinha, que todo dia, sem falta, botava um ovo
de ouro.
Supondo que dentro dela deveria haver uma grande quantidade de ouro, eles então a
sacrificam, para enfim pegar tudo de uma só vez.
Então, para surpresa dos dois, viram que a ave, em nada era diferente das outras galinhas.
Assim, o casal de tolos, desejando enriquecer de uma só vez, acabam por perder o ganho
diário que já tinham assegurado.
Questões
4. Você é capaz de dizer qual o sentimento que serviu de motivação para que sacrificassem o
animal?
5. Você seria capaz de descrever, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?
A MULA
Autor: Esopo
Uma mula, sempre folgada, pelo fato de não trabalhar e ainda assim receber uma generosa
quantidade de milho como ração, vivia orgulhosa dentro do curral. Era pura vaidade, e
comportava-se como se fosse o mais importante animal do grupo. E confiante, falava consigo
mesma:
Meu pai certamente foi um grande e Belo Raça Pura. Sinto-me orgulhosa por ter herdado
toda sua graciosidade, resistência, espírito e beleza.
Pouco tempo depois, ao ser levada à uma longa jornada, como simples animal de carga,
cansada de tanto caminhar, exclama desconsolada:
Talvez tenha cometido um erro de avaliação. Meu pai, pode ter sido apenas um simples
Burro de carga.
Moral da História: Ao desejar ser aquilo que não somos, estamos plantando dentro de nós a
semente da frustração.
Questões:
Um cachorro, que carregava na boca um pedaço de carne, ao cruzar uma ponte sobre um
riacho, vê sua imagem refletida na água.
Diante disso, ele logo imagina que se trata de outro cachorro, com um pedaço de carne
maior que o seu.
Então, ele deixa cair no riacho o pedaço que carrega, e ferozmente se lança sobre o animal
refletido na água, para tomar a porção de carne que julga ser maior que a sua.
Agindo assim ele perdeu a ambos. Aquele que tentou pegar na água, por se tratar de um
simples reflexo, e o seu próprio, uma vez que ao largá-lo nas águas, a correnteza levou para longe.
Moral da História:É um tolo e duas vezes imprudente, aquele que desiste do certo pelo duvidoso.
Questões:
O CÃO RAIVOSO
Autor: Esopo
Moral da História: Engana-se quem pensa que o fato de ser notório o tornará honrado.
Questões:
1. O fato daquele Cão carregar um sino no pescoço, tinha algum significado? Você sabe qual?
2. Supondo que o autor, através da fábula, tivesse a intenção de retratar algum sentimento
humano, qual seria?
3. Você seria capaz de descrever, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?
Moral da História:Quem age de má fé, cedo ou tarde acaba por cair na própria armadilha má fé,
cedo ou tarde acaba por cair na própria armadilha.
Questões
Sim Não
2. Podemos observar na cena, ao fundo da sala, uma mesa redonda?
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
11. Ao fundo da cena, podemos ver uma estante com dois livros?
Sim Não
Sim Não
47
Sim Não
2. A cor da camisa do Garoto cowboy é azul?
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
48
Sim Não
Sim Não
Desafio Super Memória - Meu Quarto de Dormir
Sim Não
2. Há um cachorro deitado aos pés da Garota?
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
2. Os animais da ilustração estão comendo alguma coisa?
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
50
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
2. Podemos observar na cena, ao fundo, um automóvel?
Sim Não
Sim Não
51
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
8. Há um Rato em Cena?
Sim Não
9. Há um Pato em cena?
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
52
INTERTEXTUALIDADE EM MINICONTOS
Estrutura Curricular
Dados da Aula
relações que um texto mantém com outros textos." (KOCH & ELIAS, Ler e compreender os
sentidos do texto, p.86)
A questão do tamanho do conto deve vir à tona e o professor pode aproveitar para
apresentar as regras impostas pelos minicontos de até 50 letras, sem contar título - bem como
levantar o que os alunos entendem sobre concisão.
A conversa também deve levantar com os alunos as expectativas narrativas que se tem
em torno de um tipo de texto chamado de miniconto, explorando as ideias que eles já têm a
respeito e aproveitando para relembrar a estrutura esperada - Situação Inicial, Complicação,
Clímax, Desfecho.
Minicontos sugeridos:
2
Uma vida inteira pela frente.
O tiro veio por trás.
Cíntia Moscovich
___________
3
FIM DE PAPO
Na milésima segunda noite,
Sherazade degolou o sultão.
Antônio Carlos Secchin
4
CRIAÇÃO
No sétimo dia, Deus descansou.
Quando acordou, já era tarde.
Tatiana Blum
61
"Você pode pensar em escrever uma média de dez a quinze linhas. Há quem estenda os
minicontos até uma página, porém. Os de uma linha também são chamados de microcontos,
só para se ter uma ideia de que essa nomenclatura tem mesmo a ver com sua dimensão.
Os teóricos do miniconto costumam, em nome de uma “estética da brevidade”, dizer
que se trata de um gênero que vem ao encontro de nossa vida loca: de nosso culto da
velocidade e de nossa cultura do impacto. Esta, porque um dos segredos e uma das
recorrências do miniconto, é a surpresa do fim do texto. Com a vantagem de não se precisar
ler 345 páginas até chegar a ela.
Dá para comparar um miniconto a uma boa piada. Esta não pode ser comprida demais
senão a atenção de quem a ouve vai para o espaço. Há uma história, na anedota, que pega o
ouvinte de cara, desenvolve-se e fecha com uma frase surpreendente ou por uma situação
inesperada dos personagens, provocando o riso pela surpresa. O miniconto, como qualquer
ficção curta, tem de pegar o leitor de cara, com recursos expressivos capazes de interessá-lo a
seguir o desenvolvimento da história até chegar a uma reviravolta que provocará a surpresa e
que geralmente é o objetivo do escritor.
Uma boa maneira é começar a história no meio da ação. Nada de preâmbulos: mostre
um homem que está correndo, uma bomba está explodindo, um monstro está surgindo. Só
descreva o que for necessário, pois o leitor irá preencher as lacunas. Bom recurso para isso é
recorrer a um cenário que o leitor conheça e você não precise descrever, como por exemplo
um jogo no Maracanã, um acontecimento num teatro, por aí. Da mesma forma, uma imagem
poderosa ajuda, para focalizar a história, como uma rua arrasada pela guerra.
A reviravolta final
O xis da questão com o miniconto são dois: o começo e o final. A não ser que você
tenha facilidade para o conto equivalente ao disparar de um flash, como o célebre de Ernest
Hemingway: “Vende-se: sapatos de bebê, sem uso.” Para o final, é recomendável a tal da
reviravolta, como no conto convencional ou na crônica. A reviravolta surge, geralmente,
porque o miniconto não tem tempo nem espaço para mostrar como a trama afetou os
personagens. Uma boa frase pode resolver sua história e carregar sua mensagem.
Pense no miniconto como um corte de uma história maior, uma fatia de bolo que tem
os ingredientes para dar uma boa ideia do sabor do bolo todo. De certa forma, uma fatia de
vida. Nele, você dá ao leitor uma leitura rápida com todo o prazer da ficção. É um gênero
perfeito para você explorar sua criatividade e contar histórias de um ponto de vista
extremamente diferente, até mesmo absurdo.
O absurdo, como o humor, é difícil de praticar em textos mais longos e cabe como
uma luva no miniconto. Ele serve ainda como um ótimo exercício de criação: obriga a usar
poucos advérbios e poucos adjetivos e a empregar verbos de ação. Confira, por exemplo, este
de Cíntia Moscovich: “Uma vida inteira pela frente. O tiro veio por trás.”
Escrever é cortar
O primeiro-ministro inglês Winston Churchill deu certa vez um sábio conselho: “Das
palavras, as mais simples. Das simples, a menor.” O que é absolutamente perfeito para quem
escreve minicontos. Afinal, o gênero não serve para mostrar um extenso vocabulário ou
virtuosismos. No miniconto contam mais a criatividade e a possibilidade de narrar uma
história em espaço limitado. O que não quer dizer pobreza de recursos expressivos, mas, sim,
a aplicação de uma regra que serve para todos os gêneros: escrever é selecionar."
Fonte: http://subrosa3.wordpress.com/2007/07/22/historias-em-apenas-uma-linha/
63
O professor pode permitir que os alunos se expressem sobre o que acharam dos
minicontos em geral e o que compreenderam de cada miniconto. Nesse momento da aula, é
provável que os alunos questionem o gênero dos textos como um tipo de conto e mesmo sua
validade como literatura. O professor poderá lembrá-los do exercício de concisão que
caracteriza o miniconto, reconduzindo-os aos textos para que realizem as inferências
necessárias para fazer emergir as partes da estrutura narrativa que estão elípticas com a ajuda
das referências intertextuais.
Inferências intertextuais:
Miniconto 1 - Faz referência à música de Gilberto Gil "Aquele abraço" ao dizer que "o
Rio continua lindo".
Miniconto 2 - Faz referência a dois chavões populares: um deles usado quando ocorre
uma tragédia com uma pessoa muito jovem - "Uma vida inteira pela frente..."; o outro usado
para se referir a uma traição - "por trás".
Miniconto 3 - Faz referência à obra oriental As mil e uma noites, em que a personagem
Sherazade conta histórias ao sultão todas as noites para evitar que ele a mate, como fazia com
todas as mulheres com as quais se casava. Na milésima segunda noite, o sultão se declara
apaixonado por ela e desiste de matá-la.
Miniconto 4 - Faz referência ao livro do Gênesis, do Antigo Testamento, em que se
narra a criação do mundo e o descanso de Deus no sétimo dia.
Miniconto 2 - Estão explícitas nesse miniconto a situação inicial - "Uma vida inteira
pela frente" - e o clímax - "O tiro veio por trás". É possível, no entanto, inferir tipos de
complicação que poderiam culminar num tiro pelas costas: o personagem - o qual se infere
que é jovem - poderia estar envolvido no mundo do crime e sua morte estar relacionada a uma
queima de arquivo, por exemplo. Deduz-se também o desfecho a partir da própria situação
inicial: usa-se essa expressão em referência a alguém com quem aconteceu uma tragédia,
logo, trata-se de morte ou de lesão grave, que imponha grandes limitações à vida futura do
personagem.
Miniconto 3 - A única parte narrativa explícita é o desfecho. No entanto, é possível
resgatar o restante da história através da referência a As mil e uma noites, tanto no nome das
personagens como no título: fim de papo pode remeter literalmente à fala de Sherazade, mas
também metaforicamente antecipar o desfecho trágico do miniconto.
Miniconto 4 - Estão presentes a situação inicial - "No sétimo dia, Deus descansou" - e
o desfecho - "Quando acordou, já era tarde". O leitor fica encarregado de inferir a
complicação e o clímax provocados pelas ações destruidoras do homem no mundo, já que a
expressão "já era tarde" costuma referir-se a situações indesejadas e irreversíveis.
das palavras (aliterações e assonâncias são bem vindas, e até eventuais rimas), bem
como ao ritmo do texto.
Recursos Complementares
Sites sugeridos:
http://www.veredas.art.br/
http://www.cronopios.com.br/site/colunistas.asp?id=2468
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u42708.shtml
Livros sugeridos:
COLASANTI, Marina. Zooilógico. Imago, 1975.
Avaliação
Estrutura Curricular
Dados da Aula
Momento 02
Após essa primeira parte da aula, onde os alunos conversaram a respeito do animal
gato, o professor entregará o livro de Literatura: "História Engatada", escrito por Sylvia Ortof
para os alunos lerem ou outro livro.
Momento 3
Em seguida, ainda em círculo, o professor lerá a história em voz alta e pedirá também
para alguns alunos lerem, sendo que cada um lerá uma página.
O professor pedirá, ainda, para que os alunos recontem a história oralmente,
recordando a ordem dos acontecimentos:
Era uma vez um gato listrado com listras deitadas. Esse gato viu uma gata que tinha as
listras em pé. Esses gatos se casaram no telhado. E tiveram um gato xadrez.
Por último, o professor perguntará aos alunos a respeito do título do Livro,
questionando-os o porquê de essa história ter sido intitulada "História Engatada". Eles
deverão concluir que a palavra "engatada" contém a palavra gata (personagem do livro) e que
69
a palavra "engatada" significa algo junto, algo em continuidade, como sugere a história: dois
gatos uniram suas características e geraram um terceiro, o gato xadrez.
Momento 4
Neste momento, o professor pedirá, para os alunos voltarem para suas carteiras e
entregará as frases abaixo para eles que, por sua vez, estarão fora de ordem.
Momento 5
(Foto produzida pela autora da aula. Imagens reproduzidas a partir das ilustrações do livro a
História Engatada)
Momento 6
70
Momento 7
Caso o professor queira enriquecer essa aula, poderá inventar uma história coletiva
sobre as aventuras do gatinho xadrez no telhado de uma casa.
Essa história poderá ser escrita no quadro negro, a partir das ideias dos alunos, e copiada por
todos em uma folha ou no caderno.
Durante a escrita coletiva, o professor deverá destacar a imprtância de aspectos como:
pontuação, letra maiúscula, mudança de linhas e parágrafo e travessão (se houver falas de
personagens).
Ao final da cópia pelos alunos, eles poderão ilustar a produção.
Recursos Complementares
71
O professor poderá mostrar outras figuras de gatos e inclusive entreagar uma figura
desse animal para eles colorirem.
Essas figuras podem ser retiradas do site: http://www.google.com.br/images?hl=pt-
BR&gbv=2&tbs=isch%3A1&sa=1&q=gatos+para+colorir&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
Avaliação
O professor avaliará nesta aula se o aluno foi capaz de ler com desenvoltura a história
do Livro de Literatura e as frases das atividades propostas.
Avaliará também se o aluno foi capaz de realizar sozinho a atividade de ordenar frases
para formar o texto e a atividade de formar frases, a partir das palavras.
Verificará o desenvolvimento da escrita dos alunos, observando a desenvoltura deles
ao sintetizar as informações da história lida.
E ainda observará se os alunos foram capazes de transmitir oralmente suas ideias para
compor a história coletiva a respeito das aventuras do gato xadrez.
Estrutura Curricular
Dados da Aula
Motivação
O professor introduz a aula dizendo que eles vão assistir a um vídeo de uma história
que acontece na floresta amazônica. Pede que fiquem atentos, pois ela é contada por uma
pessoa. Exibe-se, então, o vídeo abaixo, acessível em:
http://www.you tube.com/watch?v=p-3-SxwDcQk
(Obs.: Pode-se também gravar o vídeo em um pendrive e exibi-lo em datashow.)
Atividade 2 – 6º ao 9º ano
Após a exibição do vídeo, o professor pergunta quem já havia ouvido a história e se
eles seriam capazes de recontá-la. Para conduzir a atividade, o professor parte das perguntas:
o que aconteceu? onde aconteceu? quando aconteceu? com quem aconteceu? por que
aconteceu? como foi o desfecho? Pode-se também explorar os recursos sonoplásticos do
vídeo.
Aula 2- Laboratório de Informática
Atividade 1 - realizada em dupla
Ainda no Laboratório de Informática os alunos pesquisam, e anotam no caderno, o significado
da palavra vitória-régia no Dicionário Aulete, disponível link:
http://http//portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=3
Atividade 2
O professor entrega para cada dupla um conjunto de tiras que contém, de forma
desordenada, a lenda da Vitória-Régia, como pode-se ver abaixo. Orienta os alunos que
organizem as tiras, de maneira a dar a sequência coerente à história. Em seguida, eles colam
73
A VITÓRIA-RÉGIA
Avaliação
75
Estrutura Curricular
Dados da Aula
OBJETIVO:
Conhecer as características de um texto descritivo e quando pode ser utilizado.
76
PROCEDIMENTOS
- Coloque um objeto dentro de uma caixa com tampa. O professor deverá apresentar
dicas a fim de que o grupo “descubra” do que se trata.
Exemplo: Na caixa, contém um bibelô (uma casinha). Os alunos deverão descobrir que se
trata de uma casa.
Para isso, o professor dará as dicas:
Ela pode ser grande, média ou pequena;
Tem várias partes;
Serve para abrigar;
Pode ter muitas ou poucas pessoas;
Pode ter janelas;
Pode ser sua ou alugada.
Logo que o grupo adivinhar do que se trata, levante as seguintes questões:
Quais são os cuidados que precisei tomar para que vocês não descobrissem
rapidamente do que se tratava?
O que é preciso para elaborar as dicas sem tirar todo o suspense?
Em que situações poderão ser relevantes saber falar com detalhes sobre algo?
Alguém sabe dizer qual é o nome deste texto, desta prática?
Agora que o grupo já reconhece o que caracteriza uma descrição, retome a caixa. Coloque
nesta outro objeto e mostre-o apenas a uma criança. Esta será desafiada a descrevê-lo sem que
o grupo o identifique tão rapidamente. Repita esta atividade quantas vezes forem necessárias.
É importante que o grupo desenvolva, neste trabalho, a capacidade de identificar detalhes,
apresentando-os sem explicitar de imediato a resposta.
DICA: O inverso também pode ser realizado, o que colabora consideravelmente para
desenvolver a capacidade de elaborar perguntas. Neste caso, apenas uma criança sabe o que
está na caixa, cabendo ao grupo a elaboração de perguntas que possibilitem pistas,
informações que levem à resposta. As perguntas não poderão ser explícitas como: “É uma
casa?” Mas pode ser: “Seria o lugar onde as pessoas moram?”.
OBJETIVO:
77
PROCEDIMENTOS
- Em um saquinho, devem constar papéis com o nome de cada um dos colegas da
turma. Cada criança deve retirar um nome e certificar-se de que não é o seu.
- De posse do nome, cada criança deverá elaborar, no mínimo, quatro e, no máximo,
seis frases que possam indicar qual a pessoa descrita, apresentando aspectos que caracterizam
o colega sorteado.
No desenvolvimento desta atividade, é pertinente orientar que não serão consideradas
descrições com indicações de tom pejorativo ou sátira do colega.
- Após a produção, recolha os textos e organize um trabalho de revisão. Para este
trabalho, considere o nível de alfabetização em que se encontra o seu grupo. É indicado, para
o bom desenvolvimento da atividade, que os problemas ortográficos sejam solucionados.
- Organizar uma roda e redistribuir aleatoriamente os textos. Cada criança deverá ler o
que receber e, ao terminar, dizer qual colega foi descrito. No caso de não conseguir, verifique
se alguém do grupo sabe de quem se trata.
A cada rodada, problematize com a turma de que modo o texto colaborou ou
“prejudicou” o adivinha. Deste modo, vá aprimorando a importância de uma escrita clara,
objetiva e coerente com a proposta orientada.
DICA : Esta mesma proposta pode ser desenvolvida com sorteios de animais,
brincadeiras etc. É fundamental que seja algo de conhecimento das crianças.
OBJETIVO:
Planejar fala e escrita conforme os objetivos indicados na atividade.
PROCEDIMENTOS
- Formar duplas de trabalho e entregar, a cada criança, uma folha de papel almaço ou
A3.
- Um dos colegas irá descrever oralmente o caminho que faz de casa até a escola. À
medida que ele for apresentando, seu parceiro deverá registrar as informações por escrito na
folha. Após registrar por escrito a descrição, a criança deverá desenhar o caminho seguindo as
orientações que foram dadas. Ao desenho, poderá ser acrescentado o que chamamos de “ponto
de referência”, ou seja, indicar um comércio ou coisa do gênero para facilitar a orientação.
78
OBJETIVO:
Organizar, na fala e na escrita, a expressão de sentimentos através da descrição.
PROCEDIMENTOS:
É importante que as crianças apreendam que descrever é mais do que dizer sobre um
objeto, lugar ou pessoa. Quando falamos o que estamos sentindo, expressamos em palavras o
que vemos e sentimos diante de uma tela, ou de um filme, por exemplo.
- Colocar uma música para que as crianças possam ouvir.
- Solicitar que desenhem na folha, com o máximo de detalhes, o que sentiram. Em
seguida, solicite que cada um apresente seu desenho e fale sobre os sentimentos, sensações
“provocadas” pela música.
- Discutir se já haviam percebido que falar de um sentimento, ou de uma sensação,
também é uma forma de descrever. Leve-os a perceber, ainda, que cada desenho e fala
representaram sentimentos ou maneiras de expressar distintas.
- Colocar um vídeo e solicitar uma produção de texto a partir do que viram e sentiram.
Também, após esta atividade, propicie em uma roda a oportunidade de se expressarem.
- Convidar os alunos a passear pela escola e, ao retornarem à sala, pedir que se
expressem, descrevendo em um texto com ilustração ou em uma poesia (no caso de já ter
trabalhado o gênero), o que viram e sentiram.
OBS: Confira na ferramenta Sugestão Complementar a indicação de algumas músicas
e vídeos que podem ser trabalhados na atividade.
Recursos Complementares
Sugestões de Músicas:
79
Avaliação
A partir das atividades trabalhadas, o aluno deve ter ampliado sua capacidade de
observação e expressão descritiva oral e escrita dos objetos, espaços, pessoas e sentimentos.
Como atividade complementar, você pode solicitar uma produção de texto que descreva um
lugar ou situação que o aluno mais gosta, bem como os sentimentos que isso lhe desperta.
Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Componente
Tema
Ensino Curricular
Língua escrita: prática de produção de
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa
textos
Dados da Aula
Perceber que, enquanto uma narração faz progredir uma história, a descrição consiste
justamente em interrompê-la, detendo-se em um personagem, um objeto, um lugar,
etc.
Conhecer a diferença existente entre uma descrição objetiva que é a apresentação da
realidade como ela fisicamente é, e um subjetivo quando há a interferência da emoção,
ou seja, quando o objeto ou ser são transfigurados pela emoção do autor;
Produzir textos descritivos objetivos e subjetivos.
-Leituras;
- Utilização do laboratório de informática.
AULA 1- 7º ao 9º ano
ATIVIDADE
a- No dia anterior a essa aula, o professor deverá pedir que cada aluno traga de sua
casa uma fotografia de alguém de sua família.
b- No início da aula, o professor pedirá aos alunos que se assentem em grupo de cinco
alunos. Em seguida, pedirá que, sem deixar os colegas verem a foto, façam a descrição da
pessoa fotografada. Quando os grupos terminarem essa atividade o professor poderá
perguntar: em algum grupo houve alguém que não foi fiel na descrição? Possivelmente
alguém dirá que um coleguinha trouxe a foto de alguém feio e ele disse que era bonito, era
magro e ele disse outra coisa.
c- O professor se aproveitará para introduzir o conceito de descrição objetiva e
descrição subjetiva.
81
d- O professor pedirá que os alunos tragam no caderno na próxima aula uma receita
culinária.
ATIVIDADE 2
O professor convidará os alunos para, com base nos textos que leram, fazerem coletivamente
um texto usando descrição subjetiva. O texto poderá seguir o seguinte padrão:
Descrição subjetiva
Substantivos abstratos
Linguagem conotativa
Linguagem com função poética
Impressionismo
Perspectiva literária, artística
Visão pessoal e parcial
Captação imprecisa
O professor deverá imprimir a figura abaixo para a turma ou acessá-las no Laboratório de
Informática no site
http://www.blogdicas.com.br/sites-que-fornecem-imagens-de-bebes/
para que façam a atividade.
82
Descrição objetiva
Substantivos concretos
Linguagem denotativa
Linguagem com função referencial
Perspectiva técnica, científica, geométrica, anatômica
Visão fria, isenta e imparcial
Captação exata
Frases curtas, ordem direta
Texto que poderá ser elaborado pela turma:
Meu irmão se chama Lucas. Ele tem seis meses. É gordinho, tem os olhos escuros, cabelos
ralos. Gosta muito de comer feijão e faz muita sujeira.
Importante: O professor poderá chamar a atenção dos alunos para algumas situações como
em uma certidão de nascimento onde as descrições devem ser objetivas.
AULA 3-7º ao 9º ano
83
ATIVIDADE 1
Perguntar aos alunos quem colou no caderno uma receita (bem gostosa ). Alguns alunos
deverão fazer a leitura da receita em voz alta. Em seguida, o professor perguntará: Vocês
acham que as receitas são exemplos de textos descritivos?
- Não? Muito bem. Conforme vocês leram no site são descrições de processo.
Ouçam agora esse texto e tentem, numa folha, reproduzir a visão apresentada em uma parte
do texto onde a descrição seja objetiva
Lembrança rural
Retrato
84
AULA 4
ATIVIDADE
Importante: Professor, estimule seu aluno a usar todos os elementos que compõem o
quadro mostrado na segunda aula.
85
http://blog.verdeflorapaisagismo.com.br/2006/09/18/ola/
Avaliação
A avaliação dar-se-á durante todo o processo de ensino-aprendizagem, uma vez que o
professor deverá estar avaliando o aluno em todos os momentos em que estiverem
participando das atividades propostas e, individualmente, por meio da realização da atividade
de produção de texto.
Importante: As produções dos alunos serão corrigidas pelo professor, devolvidas aos alunos
para reescritura e depois, com a autorização dos alunos, expostas no mural da classe ou em
outro local apropriado.
86
Estrutura Curricular
Dados da Aula
Fonte: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=40439
É importante informar que é usual os contos apresentarem, ao longo do tempo,
variações, e que elas podem ocorrer também de uma região para outra, ou de um autor para
outro. Se houver possibilidades, enriquecerá a aula a apresentação de outros livros de
Chapeuzinho Vermelho.
Apresentando as capas, você poderá chamar a atenção da turma como a ilustração da
Chapeuzinho varia de obra para obra, explicando que cada ilustrador dá a interpretação sobre
a personagem, mantendo as características básicas, tais como o capuz vermelho.
2º Atividade
Recursos Complementares
88
Avaliação
A avaliação deverá ser feita do decorrer do processo , observando como e quais alunos
estão avançado na compreensão da característica do gênero "Contos de Fadas", assim como
na produção e interpretação textual. Avaliar como os alunos interpretaram as diversas versões
do mesmo conto.
Também se deve observar o avanço na compreensão dos modos de falar e modos de
escrever.
Estrutura Curricular
Dados da Aula
Deixe que falem sobre o que sabem sobre a história e depois os leve ao laboratório de
informática da escola e passe o vídeo abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=G_sZZx3Nle4
Esse vídeo foi elaborado a partir da série Disquinho de histórias para crianças.
Outra opção para a aula seria o professor colocar a história para tocar em um aparelho
de som. A série já pode ser encontrada em CDs e comprada em lojas de especializadas ou na
internet em sites de compras.
Deixe que seus alunos assistam ao vídeo duas vezes.
90
Fonte: http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-br&biw=1247&bih=629&tbs=isch
%3A1&sa=1&q=batata+quente&btnG=Pesquisar&aq=f&aqi=g2&aql=&oq=
Como brincar:
A professora entrega uma bola na mão de uma criança e essa começa a contar a
história até onde desejar.
Quando terminar de contar a história passa a bola para o amigo ao lado. O próximo
amigo continua a história da parte que outro terminou, dando continuidade a história.
É importante lembrá-los que cada um deve contar somente uma parte da história, não
pode ser a história toda. Caso o amigo que recebeu a bola não se lembre da história para
continuar poderá passar a bola para o amigo ao lado. O importante é a história não parar.
Caso a história termine antes de todos participarem deverá ser contada mais uma vez
até que todos participem.
Mesmo com a opção de passar a bola quando não conseguir contar, é importante o
professor estimular que todos contem um pedacinho pequeno da história.
As duas brincadeiras sugeridas para a aula ajudam na organização dos fatos da história
preparando para a reescrita e também facilita que crianças mais tímidas consigam se
expressar.
Cada brincadeira deverá ser feita em um dia para não ficar cansativo, mas sim
conquistar o objetivo de tornar a história cada vez mais conhecida das crianças.
Volte para uma roda com seus alunos e pergunte o que acharam de transformar em
texto escrito uma história ouvida?
O que eles aprenderam?
Pergunte também se conseguiriam reescrever outras histórias?
A partir desta conversa o professor poderá propor um projeto de reescrita das histórias
preferidas da turma. Da coletânea dessas histórias pode surgir um livro como produto final.
93
Recursos Complementares
No link abaixo do youtube o professor encontra várias histórias da coleção disquinho
que poderá utilizar em outras aulas de reescrita.
http://www.youtube.com/results?search_query=Cole%C3%A7%C3%A3o+disquinho&aq=f
No site da revista Nova Escola o professor encontra uma matéria que trata sobre o
trabalho de reescritas de textos conhecidos, trazendo outras sugestões e explicações sobre o
tema. Uma boa leitura para o professor se aprofundar no assunto.
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/ler-escrever-verdade-
423581.shtml
Avaliação
A avaliação deverá ocorrer durante toda a aula onde o professor poderá observar se os
alunos sentiram-se estimulados para a produção de textos em linguagem escrita e
conseguiram produzir textos a partir da linguagem oral, recuperando os principais elementos
da narrativa com base na linguagem.
Nas atividades de produção de texto o professor deverá observar se os alunos
conseguiram observar algumas regras gramaticais e ortográficas e fizeram uso destas
informações.
Estrutura Curricular
Dados da Aula
2º ATIVIDADE
Expor imagens sobre os índios e seus costumes.
Exemplo:
95
Solicite que observem as fotos, e em dupla, escolham uma e escrevam uma legenda
para a foto.
Lembre-os qual é a função do texto legenda: " Legendas são os textos que aparecem
imediatamente abaixo ou ao lado (ou ainda, mais raramente, acima) de uma fotografia,
identificando-a, contextualizando-a e acrescentando alguma informação ."
Circule pela sala tirando dúvidas, propondo reflexão sobre aspectos gramaticais,
mediando às conversas entre as duplas.
Quando todas as legendas estiverem prontas, organize-os para que cada dupla possa
justificar a escolha da foto e ler sua produção textual.
Monte um mural com as fotos e as legendas.