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DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 6

OUTROS MATERIAIS DE APOIO

Gu
Guião de exploração do PowerPoint de leitura integral da obra As Naus de Verde Pinho

Edição consultada: Manuel Alegre, As Naus de Verde Pinho, 4.ª edição, Caminho,
Alfragide, 2009. ISBN: 978-972-21-1043-3.

Este recurso inclui a análise da obra As Naus de Verde Pinho, de Manuel Alegre.
Esta análise permite explorar tópicos de conteúdo relacionados com o texto narrativo e
com o texto poético.
A apresentação multimédia está estruturada em três momentos: pré-leitura (slides 1
a 4); leitura (slides 5 a 8) e pós-leitura (slides 9 e 10).

Descritores de desempenho

18.1 | 20.1 Ler textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular e adaptação
de clássicos.
18.2 Identificar marcas formais do texto poético: estrofe, rima (toante e consoante), e
esquema rimático (rima emparelhada, cruzada e interpolada).
18.6 Fazer inferências.
18.7 Aperceber-se de recursos expressivos utilizados na construção dos textos literários
(perífrase, metáfora, anáfora) e justificar a sua utilização.
18.11 Responder, de forma completa, a questões sobre os textos.
19.1 Identificar os contextos a que o texto se reporta [...].

Proposta de exploração

Slide 1 – Identificação da obra e do autor.


Slide 2 – Organização do trabalho a realizar e fornecimento de informação aos alunos.
Descrição dos elementos representados na capa do livro (uma caravela e o sol). O nascer
do sol pode ser associado às viagens para Oriente e ao início de uma nova era dedicada
a aventuras por mares nunca dantes navegados. As cores escolhidas sugerem luz e calor
e proporcionam uma sensação de atividade e dinamismo, podendo por isso ser
associadas ao nascer do dia e ao desejo de aventura.
Slide 3 – Identificação do autor e descoberta dos pontos mais importantes da sua vida,
a partir da leitura da sua biografia, nas páginas finais da obra.
Slide 4 – Análise dos elementos paratextuais incluídos na capa do livro.
Sugestão: indicar as informações que a capa, a contracapa e a lombada contêm e
identificar o objetivo de cada uma dessas informações (referir, por exemplo, o símbolo
Ler+, o ISBN e a sinopse).
Slide 5 – Identificação dos diferentes momentos da narrativa.
Sugestão: interpretar a última estrofe da página 8, conduzindo os alunos à descoberta da
trajetória das naus (caravelas) para Sul. Ler ainda as duas últimas estrofes da página 14
e introduzir a lenda do rio Rubicão, para explicar a alusão que o narrador lhe faz,
relacionando-a com a determinação do capitão da armada, Bartolomeu Dias.

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DOSSIÊ DO PROFESSOR PALAVRAS 6
OUTROS MATERIAIS DE APOIO

O rio Rubicão é um pequeno rio do nordeste de Itália. As leis do Império Romano


proibiam os generais de o atravessarem, quando estes regressavam, com as suas tropas,
das campanhas militares que levavam a cabo a norte de Roma.
Tal medida tinha como objetivo impedir que os generais se fizessem acompanhar de
grandes contingentes armados junto à capital do Império, evitando assim pôr em risco o
poder central.
Quando Júlio César atravessou o Rubicão, no ano 49 a.C., perseguindo Pompeu,
transgrediu a lei, provocando um conflito armado. César terá então proferido a famosa
frase Alea jacta est! (“A sorte está lançada!” ou “Os dados estão lançados!).
Ler, por fim, a última estrofe do poema, pedindo aos alunos que esclareçam o seu
significado.
Slide 6 – Estudo de alguns aspetos formais da poesia (rima e métrica).
Slide 7 – Análise de alguns aspetos gráficos do livro.
Slide 8 – Relacionação do poema As Naus de Verde Pinho com o poema A Nau Catrineta.
Sugestão: perguntar aos alunos por que motivo o Perna de Pau alude à nau Catrineta
(resposta: como argumento para dissuadir os marinheiros portugueses de prosseguirem
a sua viagem para Oriente, pois nem sequer a nau Catrineta ousou prosseguir viagem,
quando por ali passou). Explicar aos alunos a diferença entre nau e caravela (ver planos
de aula) e informar que a armada de Bartolomeu Dias era constituída por duas caravelas
e uma naveta (navio pequeno) de apoio.
Slide 9 – Identificação dos factos históricos que permitem interpretar a afirmação incluída
na página 6 da obra. Interpretação dessa afirmação, a partir dos factos históricos.
Slide 10 – Elaboração de um caligrama.

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