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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.1 Compressão
Foi verificado nos estudos aplicados neste projeto que uma das solicitações
atuantes é a de compressão no parafuso de transmissão de potência. Conforme pode ser
visto na figura 01, a compressão é o resultado da aplicação de uma força axial fazendo
que o material diminua suas dimensões e consequentemente aumentando sua seção
transversal, criando certa protuberância no corpo da peça.
Conforme Norton (2013 p.895) “tensão de compressão no material é (como
esperado) mais alta diretamente sob o parafuso e cai à medida que nos afastamos
lateralmente da linha de centro do parafuso (CL).”.
3
2.1.2 Torção
2.1.3 Flambagem
Para esta análise, sendo uma aplicação real de flambagem Deve-se levar em
consideração o índice de esbeltes, que segundo Hibbeler (2009, p.481), “é uma medida
de flexibilidade da coluna e serve para classificar as colunas como compridas,
intermediárias ou curtas”.
5
Q Q
c
A d12
(01)
d1 d 2 h 36 2 3 (02)
tg
dm
Mt Q (03)
2
d1 d
dm (04)
2
6
t
tg (05)
dm
tg (06)
cos
Onde:
c = Tensão crítica de compressão (Kgf/mm²)
Q = Carga máxima aplicada (Kgf)
d1 = Diâmetro menor do parafuso (mm)
dm = Diâmetro primitivo médio (mm)
Mt = Momento torçor (Kgf x mm)
= ângulo da hélice. (º)
ʎ = ângulo de atrito. (º)
Mt
t
0,2 d13 (07)
7
Comb c2 3 t2 (08)
Onde:
t = Tensão máxima de torção (Kgf/mm²).
Para que a carga seja mantida após o seu levantamento é necessário que o
parafuso seja autotravante não permitindo assim que nenhum tipo de força ou torque
possa girar o parafuso voltando à carga.
Conforme Norton (2013, p.870), Para saber se o parafuso é autotravante ou não,
é utilizada a expressão 09:
Onde:
= Coeficiente de atrito
H
Lt Lh (10)
2
k Lt
15 (11)
d1
Onde:
= Índice de esbeltez;
k = Fator de comprimento efetivo de flambagem = 2;
Lt = Altura de flambagem (mm);
Lh = Altura de suspensão da carga (mm);
H = Altura da porca de engrenagem (mm).
9
H tZ (12)
4 fs Q
DE d2 (13)
adm
Onde:
H = Altura da porca (mm);
t = Comprimento de um filete (mm);
Z = Número de filetes de rosca;
10
D1 D2
M f Q (14)
4
M total M t M f (15)
D1 D 3mm (16)
D2 2 d (17)
Onde:
Mf = Momento torçor devido ao atrito (Kgf x mm);
= Coeficiente de atrito entre o aço e o bronze;
D1 = Diâmetro médio da porca (mm);
D2 = Diâmetro maior da porca (mm);
Mt operacional
F (18)
R
Onde:
F = Força necessária para a elevação da carga (Kgf);
Mtoperacional = Momento torçor real operacional (Kgf x mm);
R = Raio de giração da alavanca (mm);
= Rendimento no sistema.
Fatr. Q (19)
D1 D2
Dm (20)
2
Dm
M f ( rolamento) Fatrito (21)
2
M total
M t ( pinhão) (23)
i
Onde:
Mf (rolamento) = Momento de atrito no rolamento (Kgf x mm);
Fatrito = Força de atrito (Kgf);
Dm = Diâmetro médio da porca (mm);
Mt(pinhão) = Momento torçor no pinhão (Kgf x mm);
Mtotal = Momento total (Kgf x mm);
i = Relação de transmissão.
2.2.7 Ângulo máximo possível no filete do parafuso para ter força de retenção.
Para o parafuso ser de auto travamento deve ser estimada uma força de retenção.
Na figura 10 é possível verificar a ação desta força na manivela. Para a porca, pode-se
verificar, através da equação do momento dada por Hibbeler (2006, p.96) teoricamente,
conforme equação 24;
Conforme Pires e Albuquerque (1974), para que a carga Q seja retida é preciso
aplicar no parafuso um momento de retenção, sendo assim é possível obter o ângulo
máximo no filete do parafuso podendo ser calculado através das expressões 26 e 27.
5 M t
d ext 3
pinhão
(28)
t adm
Mt a
pinhão
(29)
GT I p
Onde:
dext = Diâmetro externo do eixo (mm);
Mt pinhão = Momento torçor do pinhão (Kgf x mm);
t adm = Tensão admissível do aço do pinhão (Kgf/mm²);
Z1
tg 1 (30)
Z2
Z1
Z v1 (31)
cos 1
15
M torsor
mm 3
do pinhão
(32)
f admissível
10 sen 1
m mm 1 (33)
Z1
D1 Z1 m (34)
D2 Z 2 m (35)
Onde:
Zv1 = Módulo na seção média do dente;
1 = Ângulo primitivo (º);
mm = Módulo médio;
f adm = Tensão admissível do material das engrenagens (Kgf/mm²);
m = Módulo maior no extremo;
Z1 = Número de dentes no pinhão;
Z2 = Número de dentes na coroa;
D1 = Diâmetro do pinhão (mm);
D2 = Diâmetro da coroa (mm);
M fletor F R (36)
ed2
Mf 8 (37)
6
Onde:
Mfletor = Momento fletor (Kgf x mm);
F = Força aplicada (Kgf);
R = Distancia da força até o centro do eixo da manivela (mm)
e = Espessura necessária no braço (mm)
d = diâmetro do eixo da manivela. (mm)
corpo do tubo. Com esta tensão pode ser verificado a condição de espessura de solda do
tubo com a base a figura 13 mostra o local exato para aplicação da solda do tubo com a
base e também as dimensões necessárias do tubo para a verificação da tensão de
compressão.
Atubo e L1 e L2 2 e Li (38)
Q
c (39)
A
Para a solda, será estimando um cordão com uma determinada espessura, dessa
forma a área da solda poderá ser calculada conforme a equação 40.
3 MATERIAL E MÉTODO
Para a aplicação dos materiais foi calculado um fator de segurança (K), sendo
K= x . y . z .w, conforme quadro 1.
3.1 MATERIAIS
O macaco mecânico será composto pelos materiais expostos no quadro 02, que
farão a composição do equipamento obtendo com uso no dimensionamento dos
componentes.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como = 0,18, temos que: ≥ tgʎ x cos, sendo assim conclui-se que o
parafuso é autotravante.
Portanto como a tensão admissível do aço SAE 1045 é 8 Kgf/mm², então temos
que comb 8Kgf mm2 . Dessa forma tensão combinada de 3,77 Kgf/mm² está menor
que o limite da tensão admissível. Portanto, a seção do fuso-parafuso é satisfatória.
Conforme Escola Técnica de Parobé (2010), Z deve ser menor do que 10, ou
seja, Z < 10, quando Z > 10 os esforços nos filetes não serão uniformemente
distribuídos (os primeiros serão mais carregados do que os últimos). Desta forma como
é considerado a metade da porca Z é igual 10/2, sendo igual a 5.
Portanto com a equação 12, obtém-se a altura da porca coroa que é H = 30 mm.
Para o cálculo momento total de torção (Mtotal), devido ao atrito da base da porca
no seu apoio sem o uso de rolamento, será utilizada a equação 15. O momento de torção
devido ao atrito da porca (Mf) será calculado primeiramente desconsiderando o uso do
rolamento para o apoio da porca. O Mf pode ser verificado pela equação 14. Já o
diâmetro médio (D1) e o diâmetro maior da porca (D2) podem ser encontrados através
22
4.1.7 Ângulo máximo possível no filete do parafuso para ter força de retenção.
Para a verificação da retenção do parafuso deve ser estimada uma força mínima
que assegure que a carga seja mantida. Para o parafuso ser de auto travamento foi
estimada inicialmente uma força de retenção de no mínimo 2 Kgf. Para o momento de
retenção da porca pode-se obter, teoricamente conforme a equação 24, obtendo um
resultado de M total retenção porca = 300 Kgf x mm.
Na prática se tem o atrito devido ao rolamento, então o momento de retenção
total (considerando o atrito) no eixo da porca de engrenagem, pode ser expresso pela
equação 25 tendo como resultado M total retenção = 540 Kgf x mm;
Para que a carga Q = 2000 Kgf seja retida é preciso aplicar no parafuso um
momento de retenção, assim é possível obter o ângulo máximo no filete do parafuso
através das equações 26 e 27, obtendo um ângulo de tg ( - ) = 3º.
Conforme Escola Técnica de Parobé (2010), Para segurança contra a retenção
deve se ter um 9 0 , para roscas de parafuso. Sendo assim o ângulo máximo possível
no filete do parafuso está dentro das especificações.
O material utilizado para base dos cálculos será o aço SAE 8617 com adm de 4 a
9 Kgf/mm2, assim pode-se definir o diâmetro externo do eixo pinhão (dext) pela equação
28, obtendo um diâmetro dext = 17,6 mm.
Módulo na seção média do dente (Zv1) pode ser verificado pela equação 31, obtendo
assim Zv1 = 11,1.
O módulo médio (mm) pode ser verificado pela equação 32, obtendo o valor de mm =
3,43.
No extremo o módulo maior pode ser obtido através da equação 33, sendo m = 5. Dessa
forma é possível dimensionar os diâmetros do pinhão (D1) e da coroa (D2), através das
equações 34 e 35 respectivamente. Tendo assim D1 = 50 mm e D2 = 100 mm.
Com estes dados pode ser calculada a área do tubo (Atubo) e em seguida a tensão
de compressão (c) nas paredes do tubo pelas equações 38 e 39, obtendo assim
respectivamente Atubo = 684 mm² e c = 2,92 Kgf/mm².
Como o tubo de aço tem c adm = 12 Kgf/mm² tem se que a tensão de compressão
na solda de 2,78 kgf/mm² é menor que a admissível, sendo assim a espessura de 3 mm
de solda satisfaz a condição.
26
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
HIBBELER, Russell Charles. Estática: Mecânica para engenharia. – 10ªed. São Paulo,
2006.
HIBBELER, Russell Charles. Resistência dos Materiais. – 7ªed. São Paulo, 2009.
ROBERT, L. Norton, Projeto de Maquinas: Uma abordagem. – 4ªed. São Paulo, 2013