Aula 1
Escola de Verão
Fı́sica da Matéria Mole
13 a 24/02/2006
Instituto de Fı́sica
Universidade de São Paulo
– p. 1
Borracha
– p. 3
Seringueiro
– p. 4
Borracha
– p. 5
Polímeros
– p. 6
Polímeros
– p. 7
Polímeros
– p. 8
Vidro
– p. 9
Matéria condensada
– p. 10
Resumo
• Idéias fundamentais
• Coexistência de fases
• Ponto crítico e opalescência crítica.
• Teoria de van der Waals
• Expoentes críticos
• Quebra espontânea de simetria
• Misturas binárias e regra das fases de Gibbs
• Pontos multicríticos
• Transição ordem-desordem em ligas e teoria de Landau
• Ferromagnetismo, teoria de Weiss
• Antiferromagnetismo
• Dielétricos e ferroeletricidade
• Cristais líquidos
– p. 11
Transição e coexistência de fase
transição sistemas
líquido - vapor H2 O
sólido - líquido H2 O
sólido - gás CO2
líquido - líquido água-fenol
sólido - sólido grafita - diamante
ferromagnetismo Fe, Ni, Co
ferrimagnetismo Fe3 O4
antiferromagnetismo CoO, NiO
ordem - desordem liga ZnCu
ferroeletricidade BaTiO3
supercondutividade Hg, Nb3 Sn
superfluidez He4
mesofases cristais líquidos
polimerização enxofre, polímeros
sol - gel gelatina, borracha
– p. 12
Idéias fundamentais
– p. 13
Coexistência de fases
– p. 14
Temperatura e calor
– p. 15
Diagrama de fase da água
2
10
1
10
0
10
gelo agua vapor
p (MPa)
−1
10
−2
10
−3
10
−4
10
−100 0 100 200 300 400
o
T ( C)
– p. 16
Coexistência água-vapor
400
300
θ ( C)
100
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
3
ρ (g/cm )
– p. 17
Fases do gelo
1000
VI
800
600
p (MPa)
V
400
II
III agua
200
I
0
−50 0 50
o
T ( C)
– p. 18
Diagrama de fase do dióxido de carbono (CO2 )
10.00
p (MPa) 1.00
S G
0.10
0.01
−120 −80 −40 0 40
o
θ ( C)
– p. 19
Isotermas do dióxido de carbono (CO2 )
100
90 40,09
34,72
32,05
80 31,01
29,93
28,05
p (atm)
70 25,07
19,87
10,82
60
2,85
50
40
30
0 2 ~4 3
6 8 10
v (cm /g)
– p. 20
Equação de Clausius-Clapeyron
(a) (b)
p −v
C C
L
O O
T s
dp sG − sL
=
dT vG − vL
dp `e
=
dT T (vG − vL )
– p. 21
Transição descontínua ou de primeira ordem
(a) g (b)
f
vA vB v p* p
(c) v (d)
p
vB
p*
vA
vA vB v p* p
– p. 22
Transição contínua ou de segunda ordem
s s s s
T T T T
c c c c
T T T T
– p. 23
Estado crítico
g(r) ∼ e−r/ξ
g(r) ∼ r−θ
– p. 24
Opalescência crítica
– p. 25
Opalescência crítica
– p. 26
Opalescência crítica
– p. 27
Opalescência crítica
– p. 28
Ponto crítico da transição líquido-vapor
RT a a
p= − 2 f = −RT ln(v − b) − +K
v−b v v
p f
A
A´
fA
p* B´
C
B
fB
vA vC vB v vA vB v
construção de Maxwell envoltória convexa
– p. 30
Criticalidade - Teoria de van der Waals
Ponto crítico:
pc vc 3
=
RTc 8
Ao longo da isoterma crítica:
3pc
p − pc = − 3 (v − vv )3
2vc
1 Tc
κT =
6pc T − Tc
– p. 31
Criticalidade - dióxido de carbono (CO2 )
1 1
(a) (b)
0.8
0
ρ (g/cm )
ln(∆ρ/ρc)
0.6
3
0.4
−1
0.2
0 −2
0 10 20 30 40 −10 −8 −6 −4 −2
o
θ ( C) ln|∆T/Tc|
ρL − ρG ∼ (Tc − T )β β = 0, 35
– p. 32
Calor específico da água nos três estados
10
6
cp/R
T (K)
– p. 33
Criticalidade - calor específico
250 300
(a) (b)
Ar 250 CO2
200
200
cv (J/mol K)
cv(J/mol K)
150
150
100
100
50
50
0 0
146 148 150 152 154 10 20 30 40 50
o
T (K) θ ( C)
cv ∼ (Tc − T )−α α = 0, 11
– p. 34
Expoentes críticos da transição líquido-vapor
substância α β γ δ
hélio-3 3 He 0,11 0,36 1,19 4,1
hélio-4 4 He 0,13 0,36 1,18
Neônio Ne 0,33 1,25
argônio Ar 0,13 0,34 1,21
criptônio Kr 0,36 1,18
xenônio Xe 0,11 0,33 1,23
hidrogênio H2 0,33 1,19
oxigênio O2 0,12 0,35 1,25
nitrogênio N2 0,33 1,23
dióx. carb. CO2 0,11 0,32 1,24
hexafl. enx. SF6 0,11 0,32 1,28
etileno C2 H4 0,33 1,18 4,4
etano C2 H6 0,12 0,34