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Tribunal Superior Eleitoral

Secretaria de Tecnologia da Informação

Planejamento
Estratégico de TI
2010/2014

Brasília-DF

2010

1
© 2010 - Tribunal Superior Eleitoral

Secretaria de Tecnologia da Informação - STI


Assessoria de Planejamento e Gestão da STI - ASPLAN
SAS - Praça dos Tribunais Superiores
Bloco C. Ed. Anexo I, Sala 301
70096-900 - Brasília/DF
Telefone: (61) 3316-3575

Tiragem: 300 exemplares

Grupo de Trabalho de Planejamento Estratégico da STI - GTPE

Instituído pelo memorando-circular nº 001-STI, de 29 de janeiro de 2009

Gerente do Projeto
Flávio Feitosa Costa

Elaboração e Concepção

Elmano Amâncio de Sá Alves TSE


Fabiano Damasceno Sousa Falcão TSE
Flávio Feitosa Costa TSE
Robson de Alcântara TSE
Thiago Henrique Pinheiro de Souza TSE

Diagramação e Arte:

Marcelle Francyelle Batista de Sá TSE


Tribunal Superior Eleitoral

Composição da Corte

Presidente
Ministro Carlos Augusto Ayres de Freitas Britto

Vice-Presidente
Ministro Enrique Ricardo Lewandowski

Corregedor
Ministro Felix Fischer

Ministros Efetivos

Ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha

Ministro Fernando Gonçalves

Ministro Arnaldo Versiani Leite Soares

Ministro Marcelo Henriques Ribeiro de Oliveira


Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal Superior Eleitoral
Miguel Augusto Fonseca de Campos

Secretário de Tecnologia da Informação


Giuseppe Dutra Janino

Assessor de Planejamento e Gestão - ASPLAN/STI


Elmano Amâncio de Sá Alves

Coordenador de Sistemas Eleitorais - CSELE


José de Melo Cruz

Coordenador de Soluções Corporativas - CSCOR


José Antônio Viademonte Neto

Coordenador de Infraestrutura - COINF


Cristiano Moreira Andrade

Coordenador de Logística - CLOGI


Rafael Fernandes de Barros Costa Azevedo
SUMÁRIO

Apresentação ...................................................................................................................... 6
Considerações iniciais....................................... .................................................................... 7
Metodologia ......................................................................................................................... 8
Organograma ...................................................................................................................... 10
Funcionograma .................................................................................................................... 11
Cadeia de valores ................................................................................................................ 15
Cenários .............................................................................................................................. 16
Referências estratégicas ...................................................................................................... 18
Missão ................................................................................................................................. 19
Visão .................................................................................................................................. 19
Valores ................................................................................................................................ 19
Objetivos, indicadores, metas e iniciativas estratégicas ........................................................ 20
Mapa Estratégico ................................................................................................................. 36
Glossário ............................................................................................................................. 37
Nos últimos anos, a tecnologia da informação vem desempenhando importante papel no contexto
de modernização do processo eleitoral. Isso torna preeminente a busca por uma gestão cada vez

Apresentação
mais profissional e efetiva, de modo a garantir que os investimentos na área sejam alinhados aos
objetivos da Justiça Eleitoral.

Elaborado a partir do desdobramento do Plano de Gestão do Judiciário, da Justiça Eleitoral e do


Tribunal Superior Eleitoral, este Planejamento Estratégico representa um forte instrumento
direcionador de políticas e procedimentos de TI, bem como explicita a contribuição da Secretaria de
Tecnologia da Informação para o aperfeiçoamento do processo democrático brasileiro.

Miguel Augusto Fonseca de Campos


Considerações Iniciais
É com grande prazer que apresento este Plano de Gestão como resultado de um projeto de
extrema importância para a Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE e, em consequência,
para toda a Justiça Eleitoral.

Durante aproximadamente oito meses, servidores e colaboradores da STI se dedicaram com


profissionalismo e persistência à elaboração deste Planejamento Estratégico para o período de
2010/2014. Para a preparação e a execução deste projeto, grandes desafios surgiram, exigindo da
equipe desde uma minuciosa análise das lições aprendidas com o Planejamento Estratégico do
biênio anterior, e com o firme propósito de evitar a repetição de erros; até o estudo e levantamento
de iniciativas condizentes com o novo cenário, que certamente mudou nos últimos dois anos. Propor
melhorias para um processo eleitoral de referência mundial é uma tarefa muito difícil, mas foi
contemplado neste trabalho. Além disso, foram definidas metas estratégicas alinhadas à missão e
aos objetivos institucionais, assegurando um verdadeiro trabalho em equipe para o alcance de nossa
visão de futuro, que é possibilitar a expressão da vontade popular e contribuir para o fortalecimento
da democracia.

Por fim, ressalto que o desafio não termina aqui. Inicia-se agora uma grande concentração de
esforços e priorização de iniciativas por meio de uma efetiva gestão de processos, de projetos e da
qualidade. Para isso, conto com o apoio e com a habilidade de todos os gestores e técnicos da STI,
assim como com o patrocínio indispensável da Diretoria-Geral do TSE.
Giuseppe Dutra Janino

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Metodologia
A metodologia de elaboração do plano, preliminarmente, exigiu um posicionamento estratégico do
TSE, expresso pelo seu Balanced Scorecard (BSC) corporativo, que proveu as perspectivas
necessárias para o gerenciamento e a medição do desempenho desta organização como um todo.

Entretanto, o padrão genérico do framework BSC, concebido por Kaplan e Norton (1997), não
reflete todos os aspectos e todas as perspectivas da performance da área de Tecnologia da
Informação (TI) no que concerne a sua contribuição para a melhoria dos resultados. As perspectivas
corporativas de finanças, clientes, processos internos, crescimento e aprendizagem são bastante
abrangentes e não cobrem especificamente os desafios da TI para oferecer suporte a seus objetivos
de negócios.

Para diminuir essa lacuna entre as perspectivas corporativas da organização e as da TI, utilizou-se
uma customização deste modelo corporativo para as perspectivas de TI - o IT Scorecard. Também
concebida por Kaplan e Norton (2006), essa customização considerou efetivamente o alinhamento
dos dois modelos: o corporativo e o setorial de TI. Desse alinhamento surgiu o STI Balanced
Scorecard.

8
Metodologia
Perspectivas do STI Balanced Scorecard

Após definidas as perspectivas do STI Balanced Scorecard, foi necessário definir, segundo a
metodologia do BSC, um conjunto de objetivos que lhes dará suporte, gerando a melhoria da
performance da TI e, consequentemente, o seu alinhamento aos objetivos de negócio da
organização. Esses objetivos tiveram como base o framework CobiT – Control Objectives for
Information and Related Technology – por se tratar de um framework para Governança de TI.

A utilização do framework CobiT teve por objetivo alinhar os processos de TI à estratégia


organizacional, o que foi efetivo e adequado, uma vez que a integridade e completeza das quatro
perspectivas do STI Balanced Scorecard foram atendidas e permeadas, equilibradamente, pelos
processos e objetivos do CobiT.

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Organograma da STI
Secretaria de Tecnologia
da Informação

Assessoria de
Planejamento e
Gestão

Escritório de
Projetos

Qualidade em TI -
QualiTI

Coordenadoria de
Coordenadoria de Coordenadoria de Coordenadoria de
Soluções
Sistemas Eleitorais Infraestrutura Logística
Corporativas

Seção de Seção de Seção de Suporte Seção de


Cadastro de Desenvolvimento às Redes Locais Administração de
Eleitores de Soluções Dados
Corporativas I
Seção de Suporte
Seção de de Apoio ao Seção de
Processamento de Usuário Administração de
Eleições - I Seção de Urna Eletrônica
Desenvolvimento Seção de Suporte
de Soluções Operacional
Seção de Corporativas II
Processamento de Seção de
Eleições - II Seção de Banco Serviços, Provisão
Seção de de Dados e Equipamento
Desenvolvimento
Seção de Voto de Soluções
Informatizado Corporativas IV Seção de
Produção

Seção de
Desenvolvimento
de Soluções
Corporativas V

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Funcionograma da STI
Secretaria de Tecnologia da Informação

Gerenciar as atividades de modelagem e desenvolvimento de sistemas e aplicativos de


computador, assim como a administração de redes de informática e banco de dados, e ainda
oferecer o suporte técnico aos equipamentos e à segurança da informação.

Assessoria de Planejamento e Gestão

Auxiliar nas atividades da Secretaria; implementar padrões e metodologias; apoiar na


utilização da Metodologia de Gerenciamento de Projetos (MGP); elaborar proposta
orçamentária; promover a integração entre unidades; realizar a gestão dos processos de
negócio da STI; definir o direcionamento tecnológico; prover o alinhamento estratégico; dar
suporte à gestão do portfolio e monitorar os cronogramas dos projetos.

Coordenadoria de Sistemas Eleitorais

Gerenciar as atividades de desenvolvimento, testes, homologação, treinamento, implantação


e manutenção dos sistemas relacionados ao cadastro de eleitores, à totalização dos votos, às
candidaturas, à propaganda eleitoral e ao voto informatizado.

Seção de Cadastro de Eleitores

Identificar as necessidades de automação da Justiça Eleitoral; desenvolver e manutenir os


sistemas de alistamento eleitoral, de cadastro de eleitores e de filiação partidária.

Seção de Processamento de Eleições - I

Identificar as necessidades de automação da Justiça Eleitoral relativas ao processo das


eleições; desenvolver e manutenir os sistemas de processamento das eleições; coletar e
armazenar os dados das eleições.

Seção de Processamento de Eleições - II

Desenvolver e manutenir os sistemas de divulgação dos registros de candidaturas, partidos e


coligações, distribuição de tempo para propaganda eleitoral gratuita e recepção,
processamento e divulgação das prestações de contas dos candidatos,
comitês e partidos políticos, e provimento de mecanismos para acompanhamento do processo
de prestação de contas.

Seção de Voto Informatizado

Identificar as necessidades de automação da Justiça Eleitoral relativas aos serviços da


informatização do voto; desenvolver e manutenir os sistemas relacionados à informatização do
voto.

11
Funcionograma da STI
Coordenadoria de Soluções Corporativas

Gerenciar as atividades de desenvolvimento e implantação dos sistemas corporativos,


administrativos, judiciários, financeiros, orçamentários e, ainda, dos sistemas de correição
eleitoral, de gestão da informação e de gestão de pessoas no âmbito da Justiça Eleitoral, bem
como oferecer treinamento aos usuários e gerenciar o desenvolvimento e a manutenção da
plataforma WEB.

Seção de Desenvolvimento de Soluções Corporativas I

Coordenar e executar o levantamento das necessidades de automação da Justiça Eleitoral


relativas ao desenvolvimento de sistemas judiciários; desenvolver e manter os sistemas; e
instruir a confecção do projeto básico de solicitação de serviço de sistemas judiciários.

Seção de Desenvolvimento de Soluções Corporativas II

Coordenar e executar o levantamento das necessidades de automação da Justiça Eleitoral


relativas à gestão de pessoas; desenvolver e manter os sistemas; e instruir a confecção de
projeto básico de solicitação de serviço de sistemas de gestão de pessoas.

Seção de Desenvolvimento de Soluções Corporativas IV

Propor definições e manter a plataforma de desenvolvimento WEB do TSE; administrar os


sites, a Intranet e Internet, a arquitetura da solução, a estrutura de páginas, as ferramentas de
publicação, o gerenciamento de conteúdo e colaboração; desenvolver as interfaces WEB;
auxiliar no dimensionamento da infraestrutura da Intranet e Internet; e propor recomendações
para o desenvolvimento de sistemas WEB na Justiça Eleitoral.

Seção de Desenvolvimento de Soluções Corporativas V

Analisar as necessidades de implantação e de expansão dos sistemas administrativos da


Justiça Eleitoral; manutenir os sistemas; acompanhar, orientar, treinar e dar suporte à Justiça
Eleitoral na utilização dos sistemas administrativos.

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Funcionograma da STI
Coordenadoria de Infraestrutura

Gerenciar as atividades de produção, suporte operacional e administração de banco de


dados e de redes; prestar atendimento aos usuários e oferecer a manutenção em
equipamentos de microinformática; estabelecer o ambiente informatizado das zonas eleitorais;
e administrar a infraestrutura de acesso à Internet.

Seção de Suporte Operacional

Executar a política de segurança; dimensionar os serviços e avaliar o impacto da


implantação de novos serviços na rede da Justiça Eleitoral; dar suporte aos sistemas
operacionais, aos equipamentos e servidores de sistemas eleitorais e corporativos do TSE e
aos serviços de rede; dar suporte aos sistemas operacionais e aos equipamentos e servidores
de sistemas corporativos dos TREs; administrar a infraestrutura e implementar as regras de
acesso à Internet; administrar as interligações da rede do TSE com a rede de outros órgãos; e
gerenciar o serviço de correio eletrônico.

Seção de Banco de Dados

Propor e implementar ferramentas de gerência; dar suporte e manutenção; administrar a


política de segurança dos bancos de dados da Justiça Eleitoral; e gerir a integridade, a
disponibilidade e a confidenciabilidade dos bancos de dados do TSE.

Seção de Suporte de Apoio ao Usuário

Executar as atividades de suporte em microinformática, de manutenção, de especificação e


aceite dos equipamentos; executar a política de segurança e prestar suporte para utilização de
hardware, software e acesso à rede local.

Seção de Produção

Gerenciar a infraestrutura do CPD do TSE; processar o cadastro nacional de eleitores;


definir procedimentos e rotinas para a execução de cópias de segurança dos dados da Justiça
Eleitoral e realizar as cópias de segurança do TSE; monitorar o desempenho e a
funcionalidade de equipamentos, sistemas e softwares da Justiça Eleitoral.

Seção de Suporte às Redes Locais

Gerenciar e dar suporte à rede local do TSE1 e aos equipamentos servidores das redes
locais dos TREs; gerenciar a execução das políticas de segurança e de acesso à rede local do
TSE; planejar, definir e dar suporte à instalação dos principais aplicativos utilizados na
plataforma de microcomputadores das zonas eleitorais; dar suporte aos arquivos corporativos
do TSE.

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Funcionograma da STI
Coordenadoria de Logística

Gerenciar as atividades relativas aos bens e serviços de apoio ao voto informatizado quanto
a armazenamento, transporte, distribuição, manutenção, especificação e quantificação;
elaborar um modelo corporativo de armazenamento de dados visando à integração e
padronização das informações disponíveis em Banco de Dados.

Seção de Serviço, Provisão e Equipamentos

Planejar a aquisição de urnas eletrônicas e de seus suprimentos, bem como a contratação


de serviços para sua manutenção e suporte; elaborar a especificação técnica do hardware da
urna eletrônica e de suas peças de reposição e suprimentos; propor soluções aos problemas
relacionados à defasagem tecnológica e ao envelhecimento da urna eletrônica, das suas peças
e de seus suprimentos, e especificar aqueles que são necessários ao voto informatizado.

Seção de Administração da Urna Eletrônica

Gerenciar as atividades de distribuição, manutenção e armazenamento de urnas eletrônicas;


propor normas e procedimentos para uso, cessão e controle do acervo; acompanhar as
aquisições e contratações de serviços relativos ao voto informatizado.

Seção de Administração de Dados

Elaborar e manter atualizado um modelo corporativo de armazenamento de dados; aprovar


os modelos de armazenamento de dados dos sistemas desenvolvidos ou adquiridos; propor
padronização e normatização da nomenclatura de modelos de dados; e coletar, armazenar e
disponibilizar dados extraídos dos sistemas desenvolvidos pelo Tribunal.

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Cadeia de Valor
Planejamento e Organização de TI

Gerenciamento de Serviços de TI

Desenvolvimento Administração de Modelagem e Logística do


e Manutenção Infraestrutura e Melhoria de Voto
de Soluções Segurança Processos Eletrônico

Contratação e Gestão de Contratos

Monitoramento e Controle de Serviços de TI

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Cenários
Ambiente Interno

Forças

 Disponibilidade orçamentária;
 Responsabilidade pelo planejamento, pela aquisição e distribuição dos recursos para as
eleições;
 Recursos tecnológicos modernos;
 Comprometimento e experiência da equipe (criatividade da equipe);
 Iniciativas em gestão de conhecimento;
 Melhoria contínua dos mecanismos de segurança do processo eleitoral;
 Transparência nas eleições informatizadas;
 Mecanismos de divulgação de informações confiáveis;
 Patrocínio à implementação de práticas de gestão.

Fraquezas

 Deficiência na gestão de contratos de mão de obra terceirizada;


 Falta de alinhamento do planejamento estratégico da STI com os níveis tático e
operacional;
 Falta de planejamento operacional;
 Baixa integração entre as unidades, inclusive em relação às tomadas de decisão;
 Baixa integração na visão de trabalho colaborativo entre as STIs da Justiça Eleitoral;
 Inadequação das instalações físicas;
 Falta de perfis gerenciais nas unidades;
 Ausência de gestão de demandas, tais como: níveis de serviço, capacidade de
atendimento e priorização;
 Deficiência na gestão financeira e orçamentária;
 Ausência de gestão eficaz do conhecimento;
 Conhecimento e planejamento deficientes em relação ao processo de aquisição;
 Ausência de critérios vinculados a fornecimento de informações.

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Cenários
Ambiente Externo

Oportunidades

 Alta demanda de tecnologia em função do processo eleitoral;


 Imagem positiva da Secretaria ligada ao processo eleitoral informatizado;
 Gestão atual focada no planejamento e na qualidade;
 Disponibilidade de recursos financeiros para as ações da Secretaria;
 Consciência e iniciativa da organização na gestão do conhecimento;
 Disponibilidade de capacitação para desenvolvimento de competências;
 Demanda por melhorias na segurança e transparência do processo eleitoral;
 Patrocínio para a implantação do programa Processo Judicial Eletrônico;
 Perspectiva de agilidade no processo de aquisição;
 Demanda pelo fortalecimento da imagem da Justiça Eleitoral por meio da tecnologia.

Ameaças

 Transitoriedade da alta gestão do TSE, ocasionando uma possível quebra de continuidade


nos trabalhos da Secretaria;
 Evasão de capital intelectual;
 Mudanças intempestivas na legislação eleitoral;
 Monopólios e cartelização de fornecedores;
 Baixa integração entre as unidades de TI da Justiça Eleitoral;
 Comunicação ineficiente entre a STI e as demais secretarias;
 Estrutura física inadequada para acomodação e integração da STI com as demais
secretarias;
 Baixa adesão das partes envolvidas (zonas eleitorais, TREs e TSE) ao programa Processo
Judicial Eletrônico;
 Falta de agilidade no processo de aquisição;
 Ausência de critérios objetivos acerca do compartilhamento das boas práticas da Justiça
Eleitoral;
 Falta de hábito em compartilhar conhecimento no âmbito das STIs da Justiça Eleitoral.

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Referências Estratégicas
Nome do Documento Descrição/Origem
Resolução nº 90 do CNJ 29/09/2009 do CNJ
Resolução nº 99 do CNJ 24/11/2009 do CNJ
Plano de trabalho de atendimento às metas de
nivelamento de tecnologia da informação no Resolução nº 90 do CNJ
âmbito da Justiça Eleitoral.
Diretrizes do Planejamento Estratégico de TI da Grupo de Trabalho Diretrizes de TI da Justiça
Justiça Eleitoral 2010-2014 Eleitoral

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Missão | Visão | Valores
Diretrizes do Planejamento Estratégico de TI do TSE

Diretrizes de Missão:

Prover o efetivo suporte tecnológico à Justiça Eleitoral com qualidade e segurança para
o fortalecimento da democracia.
.

Diretriz de Visão:

Superar as expectativas da Justiça Eleitoral em relação à qualidade de seus serviços e


soluções de TI.

Valores do Planejamento Estratégico para Justiça Eleitoral:

 COMPROMETIMENTO: atuação com dedicação, empenho e envolvimento em suas


atividades;

 COERÊNCIA: alinhamento entre discurso e prática;

 FLEXIBILIDADE: atitude de abertura permanente para compreender a necessidade de


mudanças adotando medidas para promovê-las;

 INTEGRAÇÃO: compartilhamento de experiências, conhecimentos e ações que


conduzam à formação de equipes orientadas a resultados comuns;

 RECONHECIMENTO: adoção de práticas de estímulo e valorização das contribuições


individuais e de grupos que conduzam ao cumprimento da missão da Justiça Eleitoral;

 TRANSPARÊNCIA: garantia do acesso às informações, ações e decisões


institucionais;

 ÉTICA: atuação sob os princípios da honestidade, lealdade e dignidade;

 RESPEITO: reconhecimento e aceitação das diferenças entre as pessoas;

 INOVAÇÃO: estímulo à criatividade e à busca de soluções diferenciadas.

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Objetivos, Indicadores, Metas e Iniciativas Estratégicas
Os Objetivos estratégicos são alvos mirados pela STI. Eles foram extraídos a partir da
análise do cenário atual e das referências estratégicas e têm por finalidade o alcance da visão
de futuro proposta por essa Secretaria. Na sua definição, foi utilizado como base o modelo de
Governança Cobit 4.1, que relaciona objetivos de TI a objetivos corporativos. Assim, a partir
dos objetivos estratégicos da Justiça Eleitoral e do TSE, e considerando-se a análise de
cenários interno e externo, a TI definiu seus objetivos de acordo com focos estratégicos
específicos.

Por conseguinte, a STI definiu diversas iniciativas estratégicas alinhadas a sua visão de
futuro e a seus objetivos estratégicos. Tais iniciativas objetivam alcançar as metas definidas
para cada um dos indicadores do planejamento estratégico que, por sua vez, sinalizará se a
STI de fato avança rumo aos seus objetivos.

As iniciativas definidas tomaram como base as melhores práticas de governança de


tecnologia da informação, mediante o uso de um modelo amplamente aceito na área (Cobit
4.1). A escolha do Cobit 4.1 como modelo de melhores práticas não só auxiliou na definição
das iniciativas como também permitiu uma visão holística da TI aos moldes do que se está
fazendo em outros órgãos da Administração Pública Federal.

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Objetivos e Indicadores Estratégicos
Perspectiva: Orientação do usuário.

Objetivo 1: Primar pela satisfação do cliente de TIC.

Descritivo: Conhecer e ouvir o cliente, entender e antecipar suas necessidades, propor


mudanças e elaborar soluções que satisfaçam de forma efetiva a suas
expectativas.

Referência: Resolução nº 99 do CNJ.

Indicador 1.1: Índice de satisfação do cliente de TIC.

Finalidade: Conhecer a percepção do usuário quanto à qualidade dos produtos, serviços e


recursos (infraestrutura) oferecidos.

O que mede: O percentual de satisfação dos clientes de TI com os produtos, serviços e


recursos (infraestrutura) oferecidos.

Periodicidade: Semestral

Meta: 90 % de clientes de TIC satisfeitos.

Iniciativas Estratégicas:
­ Implantar a gestão de processos de trabalho;
­ Desenvolver soluções para ampliar os serviços prestados aos usuários de TIC.

21
Objetivos e Indicadores Estratégicos
Perspectiva: Orientação do usuário.

Objetivo 2: Acessibilidade.

Descritivo: Remover as barreiras físicas, arquitetônicas, de comunicação e atitudinais, a


fim de promover o amplo e irrestrito acesso de pessoas com deficiência às suas respectivas
carreiras, dependências e o efetivo gozo dos serviços que prestam. Instituir comissões de
acessibilidade que se dediquem ao planejamento, à elaboração e ao acompanhamento de
projetos, com fixação de metas anuais, direcionadas à promoção da acessibilidade para as
pessoas com deficiência, tais como a aquisição de impressora em braille, produção e
manutenção de material de comunicação acessível, especialmente o website, que deverá ser
compatível com a maioria dos softwares livres e gratuitos de leitura de tela das pessoas com
deficiência visual; disponibilizar equipamentos de autoatendimento para consulta processual
com sistema de voz ou de leitura de tela para pessoas com deficiência visual, bem como,
altura compatível aos usuários de cadeira de rodas, dentre outras.

Referência: Resolução nº 27 CNJ.

Indicador 2.1: Percentual de sistemas e páginas web aderentes aos padrões de


acessibilidade.

Finalidade: Averiguar o quanto são acessíveis as informações disponibilizadas pela


organização, tendo em vista o acesso de pessoas com deficiências.

O que mede: O percentual de sistemas e páginas web que estão conformes às


especificações de acessibilidade definidas.

Periodicidade: Semestral

Meta: Atender em 80% os sistemas e páginas web, definidas como essenciais para o
atendimento aos critérios de acessibilidade.

Iniciativas Estratégicas:
­ Implementar acessibilidade para a consulta processual na intranet/internet;
­ Implementar Portal para JE, TSE e regionais seguindo às recomendações de
acessibilidade;
­ Otimizar acessibilidade do eleitor portador de necessidades especiais ao exercício do voto.

22
Objetivos e Indicadores Estratégicos
Perspectiva: Contribuição corporativa

Objetivo 3: Garantir a transparência e o entendimento das políticas, dos níveis de serviço,


dos benefícios, da estratégia e do custo de TI.

Descritivo: Aperfeiçoar a disponibilização de informações acuradas no tempo adequado


acerca de serviços de TI, incluindo riscos, custos e benefícios associados a tais serviços, assim
como informações sobre políticas, procedimentos e estratégias de TI.

Referência: PETI / STI/ TSE – 2009/2010

Indicador 3.1: Nível de entendimento das políticas, dos níveis de serviço, das estratégias
e dos custos de TI.

Finalidade: Assegurar a compreensão de políticas de TI aprovadas, bem como dos


procedimentos, das orientações e de outros documentos, em uma estrutura de controle TI.

O que mede: Percentual de funcionários, gestores e clientes da STI que entendem os


custos, os benefícios, as estratégias, as políticas e os níveis de serviço de TI.

Periodicidade: Semestral

Meta: 80% do nível de entendimento

Iniciativas Estratégicas:
­ Implantar Gestão de Políticas de TI;
­ Desenvolver um plano de comunicação da STI.

23
Objetivos e Indicadores Estratégicos
Perspectiva: Contribuição corporativa

Objetivo 4: Garantir a gestão e execução dos recursos orçamentários de TIC.

Descritivo: Otimizar, de forma contínua e demonstrável, o retorno obtido com os


investimentos feitos em TI e, por conseguinte, sua contribuição à instituição através da
disponibilização de serviços padronizados e integrados que representem benefício e que
satisfaçam às necessidades do usuário.

Referência: Resolução nº. 90 do CNJ e Resolução nº 99 do CNJ.

Indicador 4.1: Percentual dos investimentos de TI (com aquisições) executados de


acordo com o planejado.

Finalidade: Assegurar a execução orçamentária dos investimentos e das carteiras de TI,


ajustando e acompanhando os orçamentos em conformidade com as estratégias e decisões de
investimentos.

O que mede: Percentual de execução orçamentária dos investimentos de TI.

Periodicidade: Semestral

Meta: 90%

Iniciativas Estratégicas:
­ Disponibilizar Business Intelligence de urna eletrônica;
­ Implantar o mapeamento e a otimização do processo de gestão de custos da STI;
­ Prover capacitação em planejamento orçamentário e financeiro;
­ Atualizar a tecnologia do Sistema Eletrônico de Votação visando melhoria dos custos.

24
Objetivos e Indicadores Estratégicos
Perspectiva: Contribuição corporativa

Objetivo 5: Estabelecer e manter processos de desenvolvimento e aquisição em


conformidade com a legislação e modelos de referência.

Descritivo: Padronizar e garantir a aderência dos processos de desenvolvimento e


aquisições a esses padrões, de forma a otimizar atividades segundo os princípios de eficiência
e economicidade, assegurando a qualidade e mantendo a conformidade a normas,
regulamentações e recomendações pertinentes.

Referência: Resolução nº 90 do CNJ.

Indicador 5.1: Percentual de aderência dos projetos de desenvolvimento à metodologia


de desenvolvimento de software.

Finalidade: Assegurar o cumprimento dos processos definidos de forma a garantir a


qualidade dos projetos e das iniciativas de desenvolvimento.

O que mede: Percentual de projetos e iniciativas que seguiram rigorosamente o processo


definido, ou seja, projetos para os quais inexistem não-conformidades graves.

Periodicidade: Anual

Meta: 90% de aderência

Indicador 5.2: Percentual de aderência das aquisições ao processo de aquisição


definido.

Finalidade: Assegurar o cumprimento dos processos definidos de forma a garantir a


qualidade das aquisições.

O que mede: Percentual de aquisições que seguiram rigorosamente o processo definido,


ou seja, aquisições para as quais inexistem não conformidades graves.

Periodicidade: Bianual

25
Meta: 80% de aderência

Iniciativas Estratégicas:
­ Prover adaptações às recomendações das políticas, dos processos e dos procedimentos
de propriedade e contratação de software;
­ Prover adaptações às recomendações das políticas, dos processos e dos procedimentos
de suporte operacional;
­ Prover melhorias das políticas, dos processos e dos procedimentos de desenvolvimento de
software;
­ Implementar processo de trabalho padrão que compreenda as atividades de solicitação e
aceite de demandas executadas em fábricas de software ou adquiridas no mercado.

26
Objetivos e Indicadores Estratégicos
Perspectiva: Excelência operacional

Objetivo 6: Garantir a disponibilidade dos serviços de TIC essenciais às atividades


judiciais e administrativas.

Descritivo: Estruturar a tecnologia da informação e o seu gerenciamento de forma a


garantir o desenvolvimento, aperfeiçoamento e a disponibilidade dos sistemas essenciais à
execução das atividades judiciais e administrativas.

Referência: Resolução nº 99 CNJ.

Indicador 6.1: Índice de disponibilidade de serviços definidos como essenciais.

Finalidade: Minimizar as interrupções (downtime) e promover melhorias contínuas do


desempenho e da capacidade de TI, por meio da monitoração e medição.

O que mede: Percentual do tempo, em um período, determinado, em que os serviços de


TI, incluindo sistemas informatizados eleitos essenciais, estiveram disponíveis para utilização
por parte dos clientes da STI.

Periodicidade: Trimestral

Meta: 95% de disponibilidade dos serviços e sistemas.

Iniciativas Estratégicas:
­ Criar e gerir o catálogo de serviços essenciais;
­ Implantar as boas práticas de gestão de serviços para disponibilidade – ITIL;
­ Prover capacitação em gestão de serviços – ITIL;
­ Implantar um sistema de monitoramento de disponibilidade e desempenho de serviços;
­ Prover redundância de serviços informatizados.

27
Objetivos e Indicadores Estratégicos
Perspectiva: Excelência operacional

Objetivo 7: Garantir a estrutura de TIC apropriada às atividades judiciais, eleitorais e


administrativas.

Descritivo: Atender às metas e padrões estabelecidos pelo Tribunal, propiciando os


recursos tecnológicos necessários ao bom desempenho das atividades judiciais e
administrativas.

Referência: Resolução nº 99 CNJ.

Indicador 7.1: Percentual de cumprimento dos requisitos de infraestrutura definidos na


política de nivelamento de infraestrutura de TI do TSE.

Finalidade: Assegurar que a política de nivelamento de infraestrutura de TI tenha seus


requisitos cumpridos.

O que mede: O percentual dos requisitos atendidos em relação ao total de requisitos


estipulados na política de nivelamento de infraestrutura de TI do TSE.

Periodicidade: Anual

Meta: 80% de aderência.

Iniciativas Estratégicas:
­ Implantar o Processo Judicial Eletrônico;
­ Adequar a capacidade da rede da Justiça Eleitoral para que todas as suas unidades
judiciárias estejam conectadas à Internet;
­ Adaptar às recomendações das políticas, processos e procedimentos de gestão
documental;
­ Prover o nivelamento de infraestrutura de TIC de acordo com as recomendações da
resolução de nº 90 do CNJ;
­ Definir o plano de desenvolvimento de arquitetura e padrões de TI e o processo de
validação de aderência;
­ Implementar o Programa de Governança de TI;
­ Prover a modernização e adequação dos sistemas eleitorais de acordo com a legislação
vigente.

28
Objetivos e Indicadores Estratégicos
Perspectiva: Excelência operacional

Objetivo 8: Garantir a continuidade do serviço de TI, quando ocorrer paralisação ou


mudança.

Descritivo: Aperfeiçoar as respostas às necessidades da instituição, reduzindo os defeitos


e as interrupções em serviços disponibilizados, através do controle da avaliação, da
autorização e da implementação das mudanças no ambiente computacional.

Referência: PETI/ STI/ TSE - 2009/2010.

Indicador 8.1: Número de interrupções de serviços ou erros de dados causados por


mudanças no ambiente computacional.

Finalidade: Assegurar o controle da avaliação de impacto, autorização e implementação


de todas mudanças na infraestrutura, as aplicações e as soluções técnicas de TI, minimizando
os erros devidos a especificações incompletas de requisitos e impedindo a implementação de
mudanças não autorizadas.

O que mede: Número de interrupções de serviços ou erros de dados causados por


mudanças que desestabilizaram, degradaram ou desintegraram o ambiente computacional de
produção.

Periodicidade: Trimestral

Meta: Diminuir em 10% o número de interrupções não programadas.

Iniciativas Estratégicas:
­ Implantar processo de gerenciamento de mudanças;
­ Implantar processo de gerenciamento de continuidade;
­ Adequar a infraestrutura a redução das interrupções.

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Objetivos e Indicadores Estratégicos
Perspectiva: Excelência operacional

Objetivo 9: Gerenciar projetos com eficiência e qualidade.

Descritivo: Assegurar a melhoria contínua e mensurável da qualidade dos projetos


conduzidos no âmbito da secretaria, através da definição de um modelo de gestão da
qualidade e do monitoramento dos objetivos e do desempenho dos projetos.

Referência: PETI/ STI/ TSE – 2009/2010.

Indicador 9.1: Percentual de projetos entregues no prazo, com recursos e escopo


acordados.

Finalidade: Validar a conformidade de tempo, escopo e recursos reais do projeto com o


planejado.

O que mede: O número de projetos conformes (bem-sucedidos) em relação ao total de


projetos realizados.

Periodicidade: Trimestral

Meta: 70% de projetos conformes.

Iniciativas Estratégicas:
­ Fomentar o aumentar a maturidade na disciplina de gerenciamento de projetos da STI;
­ Implantar processo de identificação e priorização de projetos.

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Objetivos e Indicadores Estratégicos
Perspectiva: Excelência operacional

Objetivo 10: Definir e implantar o gerenciamento de configuração.

Descritivo: Conhecer e estabelecer um processo responsável por manter as informações


sobre os itens de configuração necessários para a entrega de serviços de TI, incluindo seus
relacionamentos.

Referência: Resolução nº 99 CNJ.

Indicador 10.1: Percentual de itens de configuração cadastrados no repositório em


relação aos identificados no ambiente de TI.

Finalidade: Mapear toda a infraestrutura de TI que entrega serviços de TI.

O que mede: O número de itens de configuração cadastrados no repositório em relação


aos identificados no ambiente de TI.

Periodicidade: Semestral

Meta: 80% de itens cadastrados.

Iniciativas Estratégicas:
­ Adquirir sistema de gestão de configuração;
­ Implantar o processo de gestão de ativos;
­ Implantar ferramenta automatizada de gerência de Itens de configuração;
­ Implantar ferramenta de inventário.

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Objetivos e Indicadores Estratégicos
Perspectiva: Orientação futura

Objetivo 11: Fomentar a adoção de padrões de interoperabilidade, portabilidade e


colaboração entre Tribunais.

Descritivo: Promover a adoção de padrões de desenvolvimento de sistemas e incentivar a


cooperação de informações e experiências entre STIs.

Referência: PE/ JE.

Indicador 11.1: Percentual de sistemas desenvolvidos colaborativamente na Justiça


Eleitoral com a participação do TSE que estão em conformidade com os padrões
recomendados.

Finalidade: Propor medidas que facilitem a integração/colaboração entre as STIs.

O que mede: Número de sistemas desenvolvidos colaborativamente na Justiça Eleitoral


com a participação do TSE que estão em conformidade com os padrões recomendados, em
relação a todos os sistemas desenvolvidos colaborativamente com a participação do TSE,
iniciados a partir de 2010.

Periodicidade: Anual

Meta: 70%

Iniciativas Estratégicas:
­ Integrar os sistemas entre as unidades da Justiça Eleitoral;
­ Desenvolver padrões de interoperabilidade, portabilidade e colaboração entre sistemas da
Justiça Eleitoral aderentes aos padrões de mercado;
­ Dar ampla publicidade aos padrões desenvolvidos;
­ Garantir a aderência dos sistemas implantados aos padrões desenvolvidos;
­ Firmar parcerias e convênios para implementar projetos de interesse comum junto aos
regionais de forma colaborativa;
­ Criar mecanismos que viabilizem a comunicação eletrônica entre o TSE e os outros
poderes, setores e instituições.

32
Objetivos e Indicadores Estratégicos
Perspectiva: Orientação futura

Objetivo 12: Elaborar, aplicar e manter a Política de Segurança da Informação.

Descritivo: A Resolução 22.780 estabeleceu os princípios e valores adotados para


assegurar a integridade, a confidencialidade e a disponibilidade das informações no âmbito da
Justiça Eleitoral.

Referência: Resolução nº 90 CNJ.

Indicador 12.1: Nível de conscientização sobre segurança da informação.

Finalidade: Propor medidas que assegurem que a política de segurança da informação


seja conhecida e utilizada por todos os usuários da organização, de modo a fortalecer os
valores de qualidade da informação: eficiência; eficácia; integridade; disponibilidade;
conformidade e confiabilidade.

O que mede: Percentual de servidores, gestores e clientes de TIC que estão conscientes
da política de segurança da informação.

Periodicidade: Anual

Meta: 80% de conscientização.

Iniciativas Estratégicas:
­ Implantação da política de segurança da informação do TSE;
­ Estrutura uma unidade organizacional específica para tratar exclusivamente da segurança
da informação;
­ Implantar processo de análise consolidada de logs;
­ Implantar autoridade certificadora própria da Justiça Eleitoral;
­ Implantar o Programa de Identificação Biométrica do Eleitor;
­ Implantar serviço de autenticação unificada.

33
Objetivos e Indicadores Estratégicos
Perspectiva: Orientação futura

Objetivo 13: Garantir a força de trabalho de TIC apropriada à consecução dos objetivos
de tecnologia da informação e de comunicação de dados.

Descritivo: Atender às metas de nivelamento de pessoal estabelecidas pelo Conselho


Nacional de Justiça, por meio da Resolução nº 90, propiciando os recursos humanos
necessários ao bom desempenho das atividades de TIC.

Referência: Resolução nº 90 CNJ.

Indicador 13.1: Percentual de profissionais de TIC.

Finalidade: Propor medidas que facilitem a manutenção de percentual mínimo da força de


trabalho de TIC (efetivos, comissionados e terceirizados) compatível com a demanda de TIC.

O que mede: Percentual de força de trabalho de TIC (efetivos, comissionados e


terceirizados) em relação ao quantitativo total de usuários de recursos de TIC do Tribunal.

Periodicidade: Anual

Meta: ao menos 6% de força de trabalho de TIC.

Indicador 13.2: Percentual de profissionais de TIC do quadro permanente.

Finalidade: Propor medidas que facilitem a substituição gradual de terceirizados do quadro


de TIC.

O que mede: Quantidade de terceirizados de TIC em relação ao quantitativo total de


servidores de TIC.

Periodicidade: Anual

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Meta: 60% de profissionais de TIC do quadro permanente

Iniciativas Estratégicas:
­ Desenvolver e implantar uma sistemática de substituição gradual do quadro estratégico
terceirizado por servidores efetivos;
­ Desenvolver e implantar uma sistemática de manutenção de quadro efetivo permanente de
TIC de acordo com número de usuários internos;
­ Demandar planos anuais de capacitação para o desenvolvimento de competências em TIC;
­ Desenvolver política de retenção do quadro de TIC (quantitativo e qualitativo);
­ Estudar e propor reestruturação das funções gerenciais e estratégicas de TIC.

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Mapa Estratégico

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Glossário
Capacidade - Total poder de operação de um item da infraestrutura de TI. Para processadores, por
exemplo, a capacidade é dada em termos de sua velocidade, enquanto que para discos e memória a
capacidade é expressa em termos de volume máximo de armazenamento.

Continuidade - Total de tempo em que o serviço de TI acumula em funcionamento constante,


desprezando-se as paradas programadas e informadas com antecedência necessária (para não criar
contratempos aos processos de negócios e usuários que dependem do serviço).

Disponibilidade - É a porcentagem do tempo em que o serviço de TI ficou disponível durante um


intervalo observado (dia, semana, mês, ano...). Para disponibilidade também não se computa os
períodos em que o serviço esteve fora do ar por uma parada programada e informada com a devida
antecedência. A forma de calcular a disponibilidade é D = (T_observado -
T_fora_do_ar)/T_observado. Os grandes provedores de TI expressam o valor da disponibilidade em
termos de "números de noves". “Três noves” significa 99.9% de disponibilidade, quatro noves
significa 99,99% de disponibilidade, e assim por diante;

Falha - Mau funcionamento de um item da infraestrutura de TI ou de um serviço. Esse mau


funcionamento significa o item ou serviço funcionando diferente do especificado ou sua operação
gerando um resultado diferente do esperado.

Incidentes - Falhas na infraestrutura ou em um serviço de TI para as quais já há solução


devidamente catalogada.

Item de configuração - Qualquer um dos componentes da infraestrutura de TI. Switches,


servidores, cabeamento, discos, serviços, softwares, etc...

Padrão aberto - São padrões cujas especificações são de domínio público e de uso liberado para
todos. Quando se desenvolve uma aplicação usando um padrão aberto, além da garantia de que
funcionará em ambientes e produtos que usam a mesma especificação, têm-se a garantia de que
não haverá dependência, ou necessidade de aquisição de produtos de nenhuma empresa
(proprietária) quando no futuro se desejar a expansão das funcionalidades ou manutenção.

Problema - Falha que demandará pesquisa/investigação das causas para que o devido reparo seja
feito.

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