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cada vez mais a convicçaã o de que apenas com as novas metodologias construtivas
seraá possíável alcançar aquela configuraçaã o dinaê mica do espaço que corresponde
A vitoá ria dos teá cnicos eá consagrada pela construçaã o da Torre projetada
por Augusto Gustav Eiffel(1832-1923) para exposiçaã o de Paris de 1889. Com 300
que tecem a treliça metaá lica, o empuxo que a eleva acima do horizonte urbano
como uma gigantesca antena ou simboá lico farol. EÉ uma construçaã o tecnicamente
elementos de sua estrutura: sua inegaá vel funçaã o representativa (eá o ponto alto da
coliseu e o síámbolo da Roma Antiga e a cuá pula de Saã o Pedro o da Roma catoá lica)
sobre os velhos síámbolos das torres de Notre Dame da cuá pula dos Invalides; O
futuro.
(...)
Na Torre Eiffel, eá justamente por naã o ter outra funçaã o aleá m de visualizar
sua proá pria funcionalidade teá cnica, veê -se claramente como pesquisa
massa nem volume, estaá inscrita no ceá u como um desenho de contorno numa
folha de papel, com traços mais grossos e mais finos, permitem diferenciar a
Simultaneamente, poreá m, traz uma grande carga simbolista, pois suas estruturas
dos pesos e resisteê ncias; acima de tudo, todavia, ela jaá naã o pretende ser
construíáda naã o haá um processo, um iter: teá cnica construtiva do ferro eá raá pida e
direta, como a teá cnica instaurada pelos impressionistas. Naã o temi, antes deseja se
adequar aos temas, aos ritmos, aos modos de vida da cidade moderna. Tem ainda
pictoá rico de Toulouse Lautrec que, fazendo-se uma refereê ncia estilíástica a
edifíácio, Eiffel determina espaço com os proá prios signos da construçaã o— Pela
artes”, pelo contraá rio, havia um repertoá rio de “estilos” pseudo histoá ricos,
decorativo. Para mentalidade burguesa, o banco devia ter apareê ncia externa de
encontra sua condenaçaã o junto aos construtores com formaçaã o cientíáfica seá ria.
engenharia. Naã o existem dois níáveis, o artíástico e o utilitaá rio: existe apenas a
urbano. EÉ um embuste construir com ferro e cimento, para depois oculta-la sob
uma camada “artíástica”; por outro lado, os novos materiais e a nova cieê ncia das
principalmente, uma nova imagem do espaço, dinaê mica. Com um art nouveau
do mundo moderno. Como no goá tico, a que se remete, uma uá nica corrente de
estrutura especíáfica para cada uma delas; campo e estrutura cuja especificidade
naã o pode ser senaã o de suas respectivas teá cnicas. O campo da pintura eá a
gerou longas poleê micas: tevia ser considerado como material em si, com
caracteríásticas proá prias, ou como um sucedaê neo econoê mico da pedra? Devia ser
adequada aà natureza do novo material? Mas qual era a natureza desse material,
construtiva tradicional, pois naã o consistia em sobrepor elementos soá lidos, mas
em verter uma mateá ria liquida dentro das formas vazadas(os moldes de
madeira).
deve servir apenas como fundo, mas como verdadeiro material de construçaã o a
apresenta a seguir como uma forma compacta e continua, plasmada. EÉ faá cil notar
sustentaçaã o ; naã o mais equilíábrio entre espaço cheios plasticos e espaços vazios e
perspectivos, mais níátido predomíánio dos grandes vazios sobre suportes finos e
vigorosos; naã o mais apenas arcos verticais e horizontais a pleno cimbre, mas
obliquas e curvas paraboá licas, arabescos; naã o mais distinçaã o entre partes de
astraá galos de ferro inseridos na massa: assim naã o soá aumenta a força de
A construçaã o em ferro e cimento eá sem duá vida a causa principal do raá pido