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Salvador
2019
JACKSON DOS SANTOS PORTO
Salvador
2019
JACKSON DOS SANTOS PORTO
Aprovado em ___/____/____
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Prof.ª Cristiane D. F. Pessoa
Orientador
________________________________________
Prof. (Nome do professor avaliador)
Afiliações
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Prof. (Nome do professor avaliador)
Afiliações
Salvador
2019
Quero agradecer, em primeiro lugar, а Deus, pela
força е coragem durante toda esta longa
caminhada.
This work clarifies objectively, through studies of books, legal articles and sates,
bibliographic review and complement the institute of Custody Hearing, within the
Brazilian legal system, its concept, foundation legal legality custody hearings and their
use in the legal sphere for scholars, law professors to be able to use it avoiding criminal
actions. Accordingly, the National Council of Justice (CNJ), through resolution
213/2015, determines that every subject arrested in flagrante - when the individual is
committing or has just committed the crime must be brought before a judicial authority
in 24 hours. For, Hearing of Custody holds three fundamental applications within the
legal system. Initially, the Brazilian law should harmonize taking into account the
American Convention on Human Rights, known as the Pact of San José of Costa Rica,
established in 1969 and approved by Brazil through Decree 678/1992. Unnecessary,
unlawful and arbitrary imprisonment must be restrained and its last place is to be able
to assure the personal fullness of the individual who has had his freedom, thus
demanding a more efficient and excellent activity of the judicial authorities, in cases
where numerous precautionary measures are used for imprisonment and also for the
enactment of preventive detention.
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 9
4.3 DAS MEDIDAS CAUTELARES PREVISTAS NOS ARTIGOS 319 E 320 DO CPP
............................................................................................................................ 24
5. CONCLUSÃO...................................................................................................... 27
1. INTRODUÇÃO
1
PAIVA, Caio. A Defensoria, a tortura e as audiências de custódia. Consultor Jurídico, 2015: Revista
consultor jurídico. Disponível em:< https://www.conjur.com.br/2015-set-29/tribuna-defensoria-
defensoria-tortura-audiencias-custodia>. Acesso em: 15 de maio de 2019.
2
GAZETA DO POVO. Audiências de custódia são aliadas da Justiça contra o encarceramento
em massa. Disponível em:< https://www.gazetadopovo.com.br/justica/audiencias-de-custodia-sao-
aliadas-da-justica-contra-o-encarceramento-em-massa/ >. Acesso em: 15 de maio de 2015.
.
13
criminal da autoridade policial que coloca em risco uma garantia que procura proteger
o sujeito preso contra abusos praticados na esfera policial.
Por estas razões é que se entende pela necessidade revisão da posição
adotada pelo CNJ, principalmente, pelo fato de as incongruências apresentadas na
redação do art. 1° caput, e do seu respectivo S 1° Abrirem margem para equívocos
no momento de sua aplicação.
3
Brasil. Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941.Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm>. Acesso em: 13 de maio de 2019.
16
Essa parte final da norma também decorre do preceito constitucional da ampla defesa,
bem assim do já referido inciso LXIII do art.5°, conjugada com aquele contido (não
igual redação, mas na sua essência) no art. 306, caput, CPP (“A prisão de qualquer
pessoa e o local onde se encontra serão comunicado imediatamente ao juiz
competente, ao Ministério Público e à família do preso ou por ele indicada”).5
Ainda assim, os direitos dos presos, ou seja, os custodiados a não ser
algemado, como regra. No que consta no inciso II que deverá ser assegurado que “a
pessoa presa não esteja algemada, salvo em caso de resistência e de fundada receio
de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, devendo a
excepcionalidade ser justificada por escrito”.2
A Súmula Vinculante n° 11 do Supremo Tribunal Federal, que dispõe que:
4
MEU JURIFICO. Audiência de custódia: Conceito e características. Disponível em:
<https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2018/08/17/audiencia-de-custodia-conceito-e-
caracteristicas/>. Acesso em: 14 de maio de 2019.
5
BRASIL. Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941.Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm>. Acesso em: 13 de maio de 2019.
6
STF. Aplicação das Súmulas no STF. Disponível em:
<http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1220>. Acesso em: 13 de maio
de 2019.
17
Depois impede referir que o Código de Processo Penal trata o tema do uso de
algemas em várias disposições (algumas de forma expressa, como o artigo. 474,
inciso 3°, outras não, como o art. 248, CPP). A questão central que norteia a regra é
sempre a necessidade da medida, evitando-se a estigmatização pelo só uso das
algemas se o uso não se revela como fundamental. Assim, somente se deverá manter
alguém algemado quando de fuga ou de perigo à integridade física própria e/ou alheia.
Além disso, a realização do exame de corpo delito é de grande importância nos
requisitos para que o juiz possa analisar os fatos dentro da legalidade. Conforme, o
inciso II, a imposição de verificação de exame de corpo de delito, determinado a sua
realização nos casos em que:
7
MPPR. Resolução CNJ nº 213 / 2015. Disponível em:< http://www.crianca.mppr.mp.br/pagina-
1996.html>. Acesso em 15 de maio de 2019.
18
8
JUSLABORIS. Recomendação n. 35, de 27 de fevereiro de 2019. Disponível em:<
https://juslaboris.tst.jus.br/handle/20.500.12178/148252?locale-attribute=fr>. Acesso em: 14 de maio
de 2019.
9
ANCILLOTTI, Roger. Considerações Médico-Legais no Crime de Tortura. Disponível em:<
http://williamdouglas.com.br/wp-content/uploads/2015/01/Consideracoes-medico-legais-no-crime-de-
tortura.pdf >. Acesso em 15 de maio de 2019.
19
3. ESPÉCIES DE FLAGRANTES
10
(TORNAGHI, 2006).
11
MARQUES, José Frederico. Elementos de direito processual penal. 2. ed. Campinas: Millennium,
2003.
12
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito pena. 23 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
20
O flagrante presumido ou ficto, previsto no art. 302, inciso IV, do CPP, ocorre
quando o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou
papéis que façam supor seriamente ser ele o autor da infração penal. Nessa hipótese
o agente deve ser encontrado logo depois, isto é, em ato sucessivo à prática do delito.
A autoria é presumida porque o agente está trazendo consigo instrumentos, armas,
objetos ou papéis relacionados com o delito. Por isso, a descoberta e a prisão do
agente devem ocorrer dentro de parâmetros de tempo razoáveis. Se o lapso de tempo
decorrido da prática do crime for de horas, então não há mais flagrante. Nesse estado
de flagrância, o agente não é perseguido. A sua localização pode decorrer do puro
acaso ou após uma diligência policial.
A Lei de Combate ao Crime Organizado (Lei n° 9.043/1995) prevê a figura do
flagrante diferido, meio investigatório na repressão aos delitos praticados por
quadrilha ou bando ou organizações ou associações criminosas. Também chamado
de ação controlada, nos termos do art. 2°, inciso II, da Lei n 9.034/ 1995, consiste
em retardar a interdição policial do que se supõe ação praticada por organizações
criminosas ou a elas vinculada, desde que mantida sob observação e
21
13
Silva, Eduardo Araújo da. Crime Organizado – procedimento probatório. São Paulo: Atlas, 2013.
14
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 13 Ed. São Paulo: Saraiva, 2006, pp. 253-254.
22
15
CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de outubro de 1941.
16
(Direito penal 13. Ed., São Paulo: Saraiva 1988, v.1, p 176).
17
BRASIL. Súmula 145 - Supremo Tribunal Federal. Disponível em:<
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2119>. Acesso em: 14
de maio de 2019.
23
4. FLAGRANTE FORJADO
18
STJ, 5° Turma rel.Min.Jorge Mussi, HC 204426/SP, Habeas Corpus 2011/00880033,j.23-4-2013,Dje
8-5-2013.
24
4.3 DAS MEDIDAS CAUTELARES PREVISTAS NOS ARTIGOS 319 E 320 DO CPP
19
JUSBRASIL. Artigo 405 do Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941. Disponível em:<
https://www.jusbrasil.com.br/busca?q=Art.+405+do+C%C3%B3digo+Processo+Penal >. Acesso em:
14 de maio de 2019.
25
20
BRASIL. Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm>. Acesso em: 13 de maio de 2019.
21
BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Ônus da prova no processo penal. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2003.
26
respeitada a integridade física e moral dos presos (artigo.5°, inciso XLIX). Quer-se,
assim, a defesa da dignidade humana, fundamento da república Federativa do Brasil,
nos termos do artigo 1°, inciso III, Carta Maior. Além disso, estarão presentes um
representante do Ministério Público e um defensor (constituído ou integrante da
Defensoria Pública, caso a pessoa detida não possua defensor constituído no
momento da lavratura do flagrante).
Durante o interrogatório do preso em audiência de custódia, será ele
perguntado sobre o tratamento recebido em todos os locais por onde passou antes da
apresentação à audiência, assim como questionado sobre a ocorrência de tortura e
maus-tratos, com adoção das providência cabíveis (artigo 8°, inciso VI), como a
realização de exame de corpo delito para verificação de sua materialidade (artigo 8°,
inciso VII e respectivas alíneas). E, por fim, o artigo 11 da Resolução cuida,
juntamente, do tratamento a ser dado na hipótese de alegação de tortura e / ou maus-
tratos sofrido pelo preso. O mesmo há de ser plicado quando a autoridade judicial
entender existentes indícios da pratica de tortura por parte dos agentes estatais que
a sucederam até o momento da audiência de custódia.
27
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Ônus da prova no processo penal. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 22ª ed. São Paulo: Saraiva 2015
CAPEZ, Fernando; COLNAGO, Rodrigo. Prática Forense penal. 8.ed. – São Paulo:
Saraiva, 2015.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 13 Ed. São Paulo: Saraiva, 2006, pp.
253-254.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito pena. 23 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
Silva, Eduardo Araújo da. Crime Organizado: procedimento probatório. São Paulo:
Atlas, 2013.
https://www.clmais.com.br/presos-em-flagrante-passam-pelas-audiêcias-de-custódia-
regionalizadas.
http://www.cnj.jus.br/sistema-carcerarioeexecucao-penal/audiencia-de-
custodia/perguntas-frequentes.
https://www.gazetadopovo.com.br/justica/audiencias-de-custodia-sao-aliadas-da-
justica-contra-o-encarceramento-em-massa.
https://www.ibccrim.org.br/revista_liberdades_download/22-Revista-no-17-
Setembro-Dezembro-de-2014.
https://juslaboris.tst.jus.br/handle/20.500.12178/148252?locale-attribute=fr.
29
https://www.jusbrasil.com.br/busca?q=Art.+405+do+C%C3%B3digo+Processo+Pena
l.
https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2018/08/17/audiencia-de-custodia-
conceito-e-caracteristicas.
https://www.nsctotal.com.br/google-analytics.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm.
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2119.
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1220.