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Aluna: Wesdrinha Rodrigues da silva

Disciplina: Processos moleculares e genéticos 2018.2/ BIOMEDICINA-NA


Professor (a): Lilian Rodrigues Alves

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVIOSONADA

1) Os agentes cancerígenos são classificados como agentes que podem afetar estágios
precoces e tardios da carcinogênese, podemos afirmar que são tais agentes que
determinam as fases da carcinogênese que são início, promoção, progressão e inibição
do tumor maligno.

2) A identificação molecular de mutações e polimorfismos genéticos traduz-se para a


saúde pública como possibilidade de caracterização da suscetibilidade individual ao
câncer, podendo no futuro conduzir a novas perspectivas para a prevenção e o
diagnóstico precoce, bem como para o aconselhamento genético e o desenvolvimento
de terapêutica gênica.

3) Biomarcadores também chamados de marcadores biológicos tratam-se das


substâncias que podem ser quantificadas experimentalmente e auxiliam na indicação
de funções normais ou patológica de determinado organismo. São categorizados por 3
tipos principais: exposição, suscetibilidade e de resposta. Os biomarcadores de
exposição correspondem à expressão de um agente ambiental ou de seus metabólitos
no meio interno dos indivíduos. Os de suscetibilidade indicam indivíduos mais ou
menos propensos a desenvolver câncer quando expostos a substâncias cancerígenas.
Os biomarcadores de efeito ou de resposta indicam alterações presentes em tumores;
são tardios e permitem avaliar o prognóstico da doença.

4) Sobre os agentes ambientais que podem contribuir com o desenvolvimento do câncer,


podemos citar a poluição mediante emissão dos gases monóxido de carbono e dióxido
de carbono. Além disso, a exposição à radiação solar também é um agente poderoso
para desenvolvimento do câncer.
5) BRCA1/ BRCA2. Além de mutações no p53, presente em cerca de 20% dos tumores de
mama, alterações em outros dois genes supressores de tumor, BRCA1 e BRCA2, têm
sido identificadas e conferem aumento da suscetibilidade à doença nas mulheres de
famílias portadoras, de acordo com um padrão mendeliano de hereditariedade.

HPA-DNA. Presente em câncer de pulmão, mas não como decorrência da exposição


aos HPA, mas sim por causa de outros carcinógenos presentes no tabaco. A redução na
atividade das GST altera a decodificação dos HPA e tem sido associada ao câncer de
pulmão.
CYP1A1. O gene CYP1A1 é de crítica importância para o metabolismo do benzopireno,
um hidrocarboneto policíclico aromático. Polimorfismos deste gene têm sido
associados a cânceres de pulmão, esôfago, cabeça e pescoço.

NAT2/NAT1. O genótipo NAT2, acetilador lento, foi relacionado com o aumento do


risco de mesotelioma (Hirnoven et al., 1996), e o genótipo NAT1, com alta atividade,
aumentou o risco de câncer de pulmão relacionado ao tabaco.

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