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Conteúdos:
Sistema de custeio total
Sistema de custeio variável
Sistema de custeio racional
Diferenças entre os sistemas
Centros de custos
Por:
Luis Augusto Câmara Lopes
1
ÍNDICE
2
Quando se trata de competitividade em qualquer mercado, a questão custo está entre
os primeiros assuntos de discussão dos gestores empresariais. Verifica-se que para a
escolha de um adequado sistema de custeio, é necessário conhecer os sistemas
existentes e avaliar qual transmitirá melhores informações para a empresa. O presente
artigo analisará dois sistemas de custeio: por absorção e variável. A análise do sistema
de custeio por absorção justificará os seus critérios de aplicação e a do sistema de
custeio variável identificará a margem de contribuição e o ponto de equilíbrio para fins
gerenciais. Em ambas as análises serão discorridas as vantagens e desvantagens na
aplicação dos sistemas de custeio e o reflexo gerado nas informações, a fim de auxiliar
os gestores na tomada de decisão.
Introdução
Com o aumento da competitividade das empresas, por consequência do aumento da
exigência do mercado consumidor que começou a adquirir produtos melhores e com
preços mais baixos, fez com que as empresas melhorassem seus processos produtivos
e as informações necessárias aos gestores.
O artigo pretende demonstrar a importância sobre o conhecimento de custos para a
tomada de decisões, e tem a finalidade de propiciar uma reflexão sobre a viabilidade
da utilização do custeio por absorção e do custeio variável como instrumentos de
suporte às decisões dos gestores.
O objetivo é comparar os dois sistemas de custeio, com intuito de demonstrar as
vantagens e desvantagens nas suas aplicações e os reflexos que irão gerar nas
informações. Isso se torna necessário, à medida que aperfeiçoamentos são
implantados nas empresas, e estas requerem um detalhamento e refinamento maior
no que diz respeito às informações de custos.
Através da comparação dos pontos negativos e positivos dos dois sistemas de custeio,
é possível identificar qual deles possui o maior grau de assertividade e suas aplicações
gerenciais de forma a melhorar o desempenho decisória e reduzir os riscos quanto às
decisões, para tanto, utilizamos neste artigo a pesquisa de natureza quantitativa,
através de análise de processos em uma empresa, relatórios do departamento de
custos, literatura técnica, utilização de ferramentas de apoio, tais como, planilhas
eletrônicas, tabelas e cálculos efetuados na área de Controladoria, bem como
observação de processos.
Iniciamos o presente artigo fazendo um breve histórico da Contabilidade de Custos e
alguns termos utilizados para essa área, posteriormente, observações sobre custos e
suas subdivisões ou separações, sendo após, discorridos os sistemas de custeio e as
formas de emprego da apropriação dos custos, inclusive por rateios, evidenciando as
vantagens e desvantagens de cada sistema através de um comparativo.
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MARTINS (2003) cita que até a Revolução Industrial, século XVIII, quase que somente
existia a Contabilidade Financeira que também era conhecida como Geral, que para
esta época estava bem estruturada para servir as empresas comerciais.
Terminologia em custos
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Perda: é o consumo anormal de um bem ou serviço involuntariamente.
Custos
Para a realização das suas atividades no dia a dia na busca das metas fixadas pelo seu
objeto social, as organizações efetuam uma série de gastos que serão devidamente
analisadas, classificadas, codificadas e registradas pela controladoria, nos setores de
Contabilidade Geral e de Custos.
O esquema básico da Contabilidade de Custos consiste em separação de custos e
despesas, apropriação dos custos diretos aos produtos e apropriação mediante rateio
dos custos indiretos aos produtos (MARTINS, 2003).
No que se refere a custos variáveis são os custos que mantêm relação direta com o
volume de produção ou serviço. Dessa maneira, o valor absoluto dos custos variáveis
cresce à medida que o volume de atividades da empresa aumenta. Na maioria das
vezes, esse crescimento no total evolui na mesma proporção do acréscimo do volume
produzido.
As despesas variáveis, analogamente aos custos variáveis, são as que se alteram
proporcionalmente às variações no volume de receitas. Como exemplo, citamos os
impostos incidentes sobre o faturamento e comissões sobre vendas e serviços
(HERNANDES, OLIVEIRA e COSTA, 2006).
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Os custos diretos são aqueles que podem ser quantificados e identificados no produto
ou no serviço e valorizados com relativa facilidade. Dessa forma, não necessitam de
critérios de rateios para serem alocados aos produtos fabricados ou serviços
prestados, já que são facilmente identificados. Os custos diretos, na grande maioria
das indústrias, compõem-se de materiais e mão-de-obra (HERNANDES, OLIVEIRA e
COSTA, 2006).
Os materiais diretos são as matérias primas, materiais de embalagem, componentes e
outros materiais necessários à produção, ao acabamento e a apresentação final do
produto.
A mão-de-obra direta é o trabalho aplicado diretamente na confecção do produto,
partes ou componentes, ou na prestação de serviços. Nas empresas industriais, esse
tipo de custo está sendo gradativamente substituído por máquinas e equipamentos
(HERNANDES, OLIVEIRA e COSTA, 2006).
Existem também as despesas diretas, que semelhantemente aos custos diretos, são as
que podem ser facilmente quantificadas e apropriadas em relação às receitas de
vendas e prestação de serviços. Na receita de serviços, para cada bem vendido, é
possível identificar o custo incorrido em sua aquisição ou produção, ou seja, os
impostos incidentes sobre o faturamento e as despesas de fretes e seguro de
transporte. Já para a receita de serviços, para cada serviço prestado, é possível
identificar a mão-de-obra direta utilizada, os materiais empregados e os impostos
incidentes sobre o faturamento.
Os Custos indiretos são os custos que, por não serem perfeitamente identificados nos
produtos ou serviços, não podem ser apropriados de forma direta para as unidades
específicas, ordens de serviço ou produto, serviços executados, etc. Nestes casos,
portanto, necessitam de algum critério de rateio para sua alocação.
Outros custos indiretos: são aqueles que dizem respeito à existência do setor fabril,
como depreciação das máquinas e equipamentos, valor dos materiais consumidos nas
manutenções, seguro contra incêndios e outros acidentes na fábrica, transporte e
refeições da mão-de-obra, etc.
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Despesas indiretas: são as despesas que não podem ser identificadas com precisão
com as receitas geradas. Geralmente são considerados como despesas do período e
que não são distribuídas por tipo de receita. Exemplo: despesas administrativas,
despesas financeiras e despesas com imposto de renda e contribuição social.
Sistema de custeio
Custeio significa apropriação dos custos. Desta forma, existem vários métodos
utilizados no mercado, como Custeio por Absorção, Custeio Variável, ABC, RKW, etc.
(MARTINS, 2003).
Segundo os autores HERNANDES, OLIVEIRA e COSTA (2006), o objetivo principal de
qualquer sistema de custeio é determinar o custo incorrido no processo de produção
de bens ou prestação de serviços. Em função da utilidade que será dada a essa
informação, serão definidos os critérios utilizados.
A Lei nº 6.404/76, em seu artigo 177, determina que a escrituração comercial seja feita
de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil. O Sistema de
Custeio que atende tais princípios é denominado Custeio por Absorção, também
conhecido como Custeio Integral. Não há alteração do método de custeio aceito pela
legislação (absorção), contudo, verifica-se que há uma redução da influência da
legislação fiscal na Contabilidade a partir dessa Lei e alguns pontos relevantes de
custos, como por exemplo, a reavaliação de ativos e em decorrência os lançamentos
de ajustes, depreciação, amortização e exaustão.
Custo de produção
Inicialmente para se analisar o custo de produção deve-se separar dos gastos, os
custos incorridos no período. Após esta separação, o próximo passo é separá-los em
custo direto e custo indireto de produção.
Neste sistema de custeio, os custos diretos serão apropriados aos bens elaborados,
sendo que somente os de produção, conforme métodos aplicados para medições de
consumo, já os indiretos serão apropriados por intermédio de rateio.
Teoricamente, a separação é fácil. Os gastos relativos ao processo de produção são
custos, e os relativos à administração, às vendas e aos financiamentos são despesas
(MARTINS, 2003).
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Matéria-prima: material utilizado para fabricação do produto, representa a parte
física do custo;
Outros custos: além dos custos acima citados, existem outros consumos indiretos
como energia elétrica, água, telefone, etc., para a fabricação do produto.
Matérias - primas
Segundo MARTINS (2003), as matérias primas, os componentes adquiridos prontos, as
embalagens e outros materiais diretos utilizados no processo de produção são
apropriados aos produtos ou serviços por seu valor histórico de aquisição.
A matéria-prima compreende os materiais aplicados na fabricação de um produto e
que fazem parte dele. Entre os materiais integrantes de um produto encontramos
aqueles cuja quantidade efetivamente consumida, podemos identificar nesse produto
e aqueles que não podemos. Os primeiros são considerados custos diretos e os
demais, indiretos, pois sua apropriação se dará por rateio.
As perdas normais podem ocorrer por problema de corte, tratamento térmico, reações
químicas, evaporação, etc., e por serem inerentes à tecnologia da produção, os
prejuízos fazem parte do custo do produto elaborado. Já as perdas anormais, não
sofrem o mesmo tratamento, por serem aleatórias e involuntárias, deixam de fazer
parte do custo da produção e são tratados como perdas do período, indo diretamente
para o resultado (MARTINS, 2003).
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O ICMS tem de fato as mesmas características que o IPI. Cada real pago na compra de
materiais representa um adiantamento feito pela empresa. Eles devem ser
contabilizados igualmente, porém, precisam de tratamentos contábeis diferentes
(MARTINS, 2003).
(FIFO): neste critério o material utilizado é custeado pelos preços mais antigos,
permanecendo os mais recentes em estoque. O primeiro a entrar é o primeiro a sair.
No uso do FIFO não há diferença alguma entre a empresa que avalia o custo do
material aplicado durante o período ou somente em seu final. Com o uso deste
método, há uma tendência do produto ficar avaliado por custo menor do que quando
do custo médio, tendo-se em vista a situação normal de preços crescentes.
Mão-de-obra direta
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Sabe-se que existe o tempo não produtivo da mão-de-obra direta, assim podendo
chamá-lo de tempo ocioso que ocorre em virtude de falta de produção, avarias, etc.
Caso a ociosidade seja normal e o operário esteja sendo mantido parado, o mais
comum é a acumulação desse tempo como tempo improdutivo dentro dos custos
indiretos para rateio à produção geral. Quando houver paradas em determinadas
épocas, a empresa deverá utilizar um sistema de provisionamento para rateio destes
custos indiretos a todos feitos no ano.
Adicional de horas extras e outros adicionais provocam o dilema de se debitar
diretamente ao produto ou se atribuir aos custos indiretos para rateio geral. Tudo irá
depender da análise elaborada.
Existe também o apontamento da mão-de-obra direta, onde a empresa deverá munir-
se de sistemas de controle de ponto, registro automático de início e término de
ordens. Muitos equipamentos computadorizados de produção possuem mecanismos
de registro automático do tempo de execução das operações. Esses itens são
importantes, porém, voltados muito aos aspectos burocráticos do que conceituais
(MARTINS, 2003).
Aplicação dos custos indiretos de produção
Alguns custos indiretos não ocorrem homogeneamente durante o período. Existem
alguns procedimentos para essas situações:
Previsão da taxa de aplicação de CIP: é necessário que se tenha bases adequadas para
uma boa estimativa e para isso são necessárias:
Estimativa do volume de produção;
Estimativa do valor dos custos indiretos;
Fixação do critério de apropriação dos custos indiretos aos departamentos e aos
produtos.
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Todo processo de produção de um bem supõe consumo ou desgaste de uma série de
fatores produtivos. O conceito de custo está ligado ao sacrifício incorrido para produzir
esse
Em contabilidade, custos são medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os
quais uma organização, uma pessoa ou um governo tem de arcar a fim de atingir
seus objetivos - a produção de um bem ou serviço mediante a utilização de
outros bens ou serviços
A contabilidade gerencial incorpora esses e outros conceitos econômicos para elaborar
relatórios de custos, para uso dos gestores, no processo decisório.[2]
No Brasil, o Decreto-Lei 1.598/77, em seu artigo 14 determina que: o contribuinte que
mantiver sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da
escrituração poderá utilizar os custos apurados para avaliação dos estoques de
produtos, principalmente para fins fiscais.[3][4][5][6
Custos são gastos que a entidade realiza com até tornar o seu produto pronto para ser
comercializado (fabricando-o ou apenas revendendo-o) ou até realizar um serviço
contratado. Uma diferença básica entre custo e despesa é que "custo" traz um retorno
financeiro e pertence à atividade fim da entidade (determinada no seu contrato social,
na cláusula do objeto). Já a despesa é um gasto com a atividades meio e não gera
retorno financeiro, apenas propiciando um certo "conforto" ou funcionalidade ao
ambiente empresarial.[7][4][5][6]
A razão para se classificar os gastos correntes de uma entidade em despesas e custos é
que o primeiro vai direto para o resultado do período. Já os custos dizem respeito à
formação de um estoque (de produtos acabados) e à sua venda. Finalmente, serão
finalmente levados ao resultado, o que pode levar meses ou até anos.
Custos industriais geralmente incluem: matéria prima, energia consumida (eletricidade
e combustíveis), água consumida, materiais industriais diversos, mão de
obra, depreciação dos itens imobilizados de produção, entre outros.
Sistemas de custeio
Custeio direto
Custo-padrão
Gestão econômica
Custo-meta
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Custeio Direto (ou Variável): É um método de custeio usado para alocação apenas
dos custos variáveis ao produto. Segundo Leoni "o sistema de custeio variável ou
direto é um método que considera apenas os custos variáveis de apropriação
direta como custo do produto ou serviço". Segundo Lopes de Sá (1990, p. 108) diz
que o custeio variável é "o processo de apuração de custo que exclui os custos
fixos". Segundo Meglioni "enquanto no custeio por absorção eles são rateados aos
produtos, no custeio variável, são tratados como custos do período, indo
diretamente para o resultado igualmente as despesas". A diminuição da
necessidade de rateio deve-se ao fato de que no sistema de custeio variável, são
alocados aos produtos e/ou serviços, somente os custos variáveis e, como na
maioria dos casos, os custos variáveis também são diretos, não alocando os rateios
dos custos indiretos. Ele é usado para eliminar qualquer distorção na apuração dos
custos oriundos de problemas com rateios pois os custos fixos são tratados como
despesas.[5][8][9]
Custeio por absorção (ou integral): O sistema de custeio por absorção é o sistema
que apura o valor dos custos dos bens ou serviços, tomando como base todos os
custos da produção incluindo os custos diretos, indiretos, fixos e variáveis.
Segundo Meglioni, "o custeio por absorção é o método que consiste em atribuir
aos produtos fabricados todos os custos de produção, quer de forma direta ou
indireta. Assim todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, são absorvidos pelos
produtos."[4][6]
Custo-padrão: são custos predeterminados, porém, diferentemente dos custos
estimados, são calculados com base em parâmetros operacionais, e utilizados em
operações repetitivas de produção, onde não compensaria calcular o custo
individual de cada repetição.
Custeio ABC: A alocação dos custos indiretos são baseadas nas atividades
relacionadas.
GECON: GECON ou modelo Gestão Econômica é um modelo de mensuração de
custos baseado em gestão por resultados econômicos. Também conhecido
por Grid Economics and Business Models Work [nota 1].[10]
Custo-meta: O custo-meta, também conhecido como Target Costing [nota 2], é uma
estratégia de gestão de custos que, a partir do preço de mercado e de uma
margem de lucro desejada, estabelece um teto de custo para os produtos ou
serviços.
Custos fixos: são os custos cujo valor total não se altera independentemente da
quantidade de bens ou serviços produzidos. Porém o custo fixo unitário se altera
de forma inversamente proporcional à quantidade produzida. Ex.: custo de
aluguel.
Custos variáveis: são os custos que, em bases unitárias possuem um valor que não
se altera quando mudam as quantidades produzidas, porém, cujo valor total é
diretamente proporcional à quantidade produzida. Ex.: custo de matérias-primas.
Custo total (CT): é a soma de custos variáveis (CV) e custos fixos (CF):
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Custos diretos: são os custos suscetíveis de serem identificados com os bens ou
serviços produzidos, ou seja, têm parcelas definidas atribuídas a cada unidade
de produto (ou lote de produtos) produzido. Exemplo: mão-de-obra direta e
matérias-primas.
Custos indiretos: todos os outros custos que dependem da adoção de algum
critério de rateio para sua atribuição a cada unidade ou lote produzido. No
jargão da contabilidade brasileira eles são chamados de CIF (custos indiretos
de fabricação).[4] [5][6][8]
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Custo Oportunidade: é o valor do benefício que se deixa de receber, quando
em um processo de decisão, se opta por determinado investimento em
detrimento de outro, sendo os benefícios das alternativas rejeitadas o custo
oportunidade da alternativa escolhida.
Custo Marginal: conceito de custo ligado à Economia que significa a parcela de
acréscimo no custo total por cada unidade adicional produzida.
Custo de Qualidade: são os custos ligados ao controle de qualidade na
produção,logística de um produto ou serviço. Os custos da qualidade podem
ser divididos em quatro grupos: 1. custos de prevenção, 2. custos de inspeção,
3. custos de falhas internas, 4. custos de falhas externas. No primeiro grupo
são registrados todos os gastos que a empresa incorre no intuito de evitar as
falhas. No segundo grupo são registrados os gastos relacionados com as
atividades de inspeção realizadas pelas empresas. O terceiro grupo abriga os
gastos relacionados com as atividades de retrabalhos. Sendo assim, caso a
inspeção não tenha sido eficiente, será neste grupo de custos que serão
verificados os gastos para a adequação do produto. Finalmente, o quarto
grupo diz respeito aos custos relacionados à falhas descobertas pelos
consumidores. São registrados as coberturas de garantia, gastos com recall etc.
A empresa deve ter em mente que é necessário manter investimentos
permanentes não só para adquirir a qualidade e sim para a sua manutenção.
Assim sendo, quanto mais investimentos nos primeiros dois grupos menor
tende a ser ao longo do tempo os custos dos dois últimos grupos.
Custos ambientais: Os custos ambientais são apenas um subconjunto de um
universo mais vasto de custos necessários a uma adequada tomada de
decisões. Eles não são custos distintos, mas fazem parte de um sistema
integrado de fluxos materiais e monetários que percorrem a empresa. Para o
cálculo dos custos ambientais totais da empresa soma-se o custo dos materiais
desperdiçados, despesas de manutenção e de depreciação e do trabalho com
os custos de salvaguarda ambiental.
Custos Ocultos: Para Freitas (2007), os custos ocultos são gastos referentes à
atividade de produção, no qual sua principal característica é ser de difícil
mensuração, ou seja, os custos ocultos não podem ser reconhecidos
facilmente ou atribuídos a um determinado processo produtivo onde são
gerados. Além disso, estes custos são numerosos e muito mais altos que o
esperado pela maioria dos departamentos de contabilidade.
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critério de rateio que vai ser primeiramente lembrado será o de área ocupada por cada
um. Entretanto, um problema poderá ocorrer caso haja, por exemplo, um silo vertical
na produção, será necessário trabalhar com outro critério se esse silo for de grande
volume e funcionar como fator importante no próprio preço do aluguel.
Mão-de-obra de produção
Mão-de-obra de produção – variável
Mão-de-obra de produção – fixa
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Custo de manutenção do maquinário produtivo - fixo
Insumos para o maquinário produtivo - variável
Gastos gerais de fabricação
Características
Algumas características essenciais do método de custeio variável são:
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Porém, este tipo de custeio, custeio direto, não demonstra os custos com
desperdícios, setup, gargalos, lay-out, etc. Estes deverão ser computados através de
planilhas para cada tipo de empresa.
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fabricação respectiva, será creditada por débito da conta de fabricação da fase
seguinte ou da conta de produtos acabados e intermédios, se a produção terminada
for transferida para armazém, reflectindo a contabilidade, deste modo, o trajecto físico
do processo produtivo
Já Santos (1990), com uma abordagem mais ligada às empresas do setor comercial,
cita algumas vantagens. A margem de contribuição:
Segundo Martins (2009), esse método ainda destaca os custos fixos (que independem
do processo fabril) e fornece o ponto de equilíbrio.
Leone (1997) ressalta a importância do custeio variável em empresas que trabalham
com variedade de produtos diferentes, principalmente quando se trabalha por ordem
de produção. Uma vez que cada produto tem seus próprios custos diretos e variáveis,
a administração fica sabendo, através da margem de contribuição por produto, qual
tem maior contribuição relativa e absoluta.
Oferece meios mais precisos para o planejamento financeiro, sobretudo quando a
empresa está sujeita a variações substanciais no seu volume de produção e de vendas,
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ou quando produz uma multiplicidade de produtos com diferentes graus de aceitação
no mercado. (SCHOEPS, 1992)
Porém, este método tem sido criticado por muitos autores em virtude de exercer a
maior parte do controle nos custos e despesas variáveis. Moura (2005) destaca
algumas de suas desvantagens:
A exclusão dos custos fixos pode causar uma subavaliação e pode alterar o
resultado em um período;
Podem ocorrer problemas na avaliação dos custos, pois existem custos
semivariáveis e semifixos;
Como, de maneira geral, o custeamento variável é utilizado para tomada de
decisões a curto prazo, isso pode prejudicar a continuidade da empresa num
projeto a longo prazo.
Martins (2009) ainda completa que este método não é aceito na elaboração de
relatórios contábeis, pois fere os Princípios Fundamentais da Contabilidade e o valor
dos estoques não mantém relação com o custo total.
Custeio Variável
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Segundo Megliorini custeio variável “É o método de custeio que consiste em apropriar
aos produtos somente os custos variáveis, sejam diretos ou indiretos.” (MEGLIORINI,
2007, p.113).
Custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente à produção, por exemplo:
matérias-primas. Se utilizarmos duas unidades de matéria-prima para produzir uma
unidade de produto, utilizaremos quatro unidades de matéria-prima para produzir
duas unidades de produto.
Custeio variável é o tipo de custeio que considera como custo de produção do período
apenas os custos incorridos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que não
haja produção, não são considerados como custo de produção e sim como despesas,
sendo encerrados diretamente contra o resultado do período.
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de custos e variáveis não é tão clara como parece, pois existem custos semivariáveis e
semifixos, podendo o custeamento direto incorrer em problemas semelhantes de
identificação dos elementos de custeio e quanto as decisões de curto prazo, mas
subestima os custos fixos, que são ligados à capacidade de produção e de
planejamento de longo prazo, podendo trazer problemas de continuidade para a
empresa. Os resultados do custeio variável não são aceitos para a preparação de
demonstrações contábeis de uso esterno.
Esse custeio enfatiza a análise das despesas e custos variáveis de qualquer objeto de
custeio. As despesas e os custos variáveis são suscetíveis de maior controle por parte
de gerencia porque possuem unidades de medida operacionais e físicas que os
governam. São os direcionadores de recursos e de atividades privilegiados na aplicação
do custeio ABC. Com as despesas e os custos fixos, indiretos, respectivos e periódicos,
pela própria natureza, não possuem seus direcionadores visíveis, fica mais difícil seu
controle, É claro que, como sempre, vale lembrar que estamos referindo-nos a
horizontes de curto alcance, porque as despesas e os custos são fixos dentro de
determinada faixa relevante de volume e porque, levando-se em consideração prazos
mais longos, as despesas e os custos certamente apresentarão de outra forma.
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As despesas e custos variáveis são controlados pelos responsáveis de cada
departamento, seção ou setor. Quando separamos os custos pela responsabilidade em
custos controláveis e não controláveis, se tiver adotado o custeamento variável, pode-
se ter constatado que as despesas e os custos variáveis são quase sempre itens
controláveis pela gerência do componente organizacional.
Conclusão
Custos Completos
Custos Parciais
Variáveis
Fixos
Custos Reais
Custos Previsionais
A esta visão multi-dimensional designada por “concepção multi-dimensional da
contabilidade de gestão”, podemos definir três critérios:
1. Conteúdo:
Custos Completos
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Custos Parciais:
Variáveis
Fixos
2 . Momento do cálculo:
Custos Reais, Históricos ou Comprovados
Custos Pré-determinados ou Previsionais
3. Campo de aplicação reclassificação dos custos por natureza da contabilidade geral,
em:
Produto ou Encomenda
Centro de Responsabilidade
Funções da Empresa
SISTEMA DE CUSTEIO COMPLETO
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Legenda:
AN – Actividade Normal, Capacidade Normal, Produção máxima possível face à
capacidade da fabrica
AR – Actividade Real, Produção Real
CF IND – Custo Fixo Industrial
CIPA – Custo Industrial do Produto Acabado
CINI – Custo Industrial não Incorporado
CT – Custos de Transformação (englobam MOD+GGF)
CV IND – Custo Variável Industrial
GGF – Gastos Gerais de Fabrico
GGF f – Gastos Gerais de Fabrico fixos
GGF v – Gastos Gerais de Fabrico variáveis
MOD – Mão-de-Obra Directa
MOD f – Mão-de-Obra Directa Fixa
MOD v – Mão-de-Obra Directa Variável
MP – Matéria-prima
PA – Produção Acabada
Qpa – Quantidade de Produção Acabada
SCR – Sistema de Custeio Racional
SCT – Sistema de Custeio Total
SCV – Sistema de Custeio Variável
Demonstração de Resultados de acordo com cada um dos Sistemas de Custeio:
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Legenda:
Custeio Racional
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Este sistema de custeio não inclui a parte dos custos fixos ou de estrutura
correspondentes à capacidade não utilizada, os custos fixos considerados no custo
de produção inclui apenas os correspondentes à actividade real.
Embora este método de custeio seja pouco utilizado, os seus fundamentos são tidos
em conta na determinação dos custos previsionais, nomeadamente nas empresas
que trabalham por encomenda.
Por ordem: os custos são acumulados numa conta específica para cada ordem ou
encomenda. Essa conta só para de receber custos quando a ordem estiver encerrada.
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NAKAGAWA (1994) aponta as seguintes razões para as distorções que ocorrem na
apuração dos custos de produtos e serviços pelo método de custeio por absorção:
Assume-se que os custos variam basicamente em razão do volume de produção;
Custeio variável
Esse sistema nasceu a partir das desvantagens e riscos existentes em função da
apropriação dos custos fixos aos produtos e se são eles muito mais derivados da
necessidade de se alocar em condições de operar uma produção, muito pouco estando
de fato vinculados a este ou àquele produto ou unidade e, além disso, se são na
maioria, senão na totalidade, repetitivos a cada período, por que não deixar de
apropriá-los aos produtos, tratando-os como se fossem despesas? (MARTINS, 2003).
Nesse sistema, somente são considerados na avaliação dos estoques em processo e
acabados os custos variáveis, e os custos fixos são lançados diretamente nos
resultados. Por isso, o custeio variável não é ainda um critério plenamente consagrado
(MARTINS, 2003).
Nas demonstrações à base do custeio variável obtém-se um lucro que acompanha
sempre a direção das vendas, o que não ocorre com o custo por absorção. Mas por
contrariar a competência e a confrontação, o custeio variável não é válido para
balanços de uso externo, deixando de ser aceito tanto pela auditoria independente
quanto pelo fisco (MARTINS, 2003).
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indiretos de produção (CIP) pode tornar-se atraente em relação aos lucros obtidos no
resultado e dependendo a maneira a qual se rateia os CIP pode se transformar num
produto menos rentável.
Na fabricação dos produtos existe a ocorrência dos custos variáveis e ao serem
comercializados surgem outros custos como impostos, fretes, seguros, etc. Com isto,
existem os custos e as despesas variáveis. O método de custeio variável considera que
aos produtos devam ser alocados somente os custos variáveis.
O custeio variável é aproveitado pela administração com sucesso nos casos em que se
deseja saber, com segurança, quais produtos, linhas de produtos, departamentos,
territórios de vendas, clientes e outros segmentos (ou objetos) que são lucrativos e
onde a contabilidade de custos deseja investigar os efeitos inter-relacionados das
mudanças ocorridas nas quantidades produzidas e vendidas, nos preços, nos custos e
despesas. Outras vantagens podem ser mencionadas. O custeamento variável
apresenta imediatamente a margem de contribuição. O custeamento por absorção
não dispõe dessa importante informação. Os custos periódicos não se “escondem” nos
estoques de produtos fabricados e em andamento, fazendo com que as figuras de
lucro sejam ilusórias. O custeio direto é preparado facilmente e as demonstrações
contábeis resultantes são mais inteligíveis por parte de quem não está afeito às rotinas
da contabilidade. Os custos fixos, periódicos e repetitivos da forma como são
destacados nas demonstrações de resultado facilitam a visão do administrador sobre o
montante desses custos e despesas e a influência que têm sobre o lucro dos negócios.
Como produto paralelo que se destaca no emprego do custeamento variável, estão os
orçamentos flexíveis, uma vez são decorrentes da análise do comportamento das
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despesas e dos custos de fabricação diante de variáveis tomadas como referências. A
maior parte das despesas e custos variáveis de fabricação são itens que passam
imediatamente por caixa. Assim como o custeamento por absorção, o custeamento
variável também é facilmente acoplado aos demais sistemas de custeamento
(MARTINS, 2003).
ABSORÇÃO VARIÁVEL
Vantagens: Vantagens:
Aceito pela legislação vigente para Demonstra o resultado por produto ou
avaliação dos estoques; departamento;
Como todos os custos são atribuídos Utilizado com maior frequência pela
ao produto ou serviço, não requer Contabilidade Gerencial;
sistemáticas complicadas para
apropriação dos mesmos. Demonstra com mais notabilidade a
Margem de Contribuição;
ABSORÇÃO VARIÁVEL
Desvantagens: Desvantagens:
Não demonstra referências sobre a Não aceito pela legislação vigente para
Margem de Contribuição; avaliação de estoques;
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distribuição, é subjetivo, varia de acordo com o julgamento que o analista faz sobre a
origem e destino dos valores, o que pode mudar substancialmente o resultado de um
negócio específico. Para tanto, observemos o exemplo evidenciado abaixo.
Em uma indústria de bebidas, há três produtos de uma determinada área de negócio
da empresa (Produtos A, B e C), para os quais temos os seguintes valores de custos
apurados em um determinado mês: custos variáveis, $ 328.000 e custos fixos $
732.000, perfazendo um custo total de $ 1.060.000. Como sabemos, os custos
variáveis são facilmente identificáveis à quais produtos pertencem (aplicação direta),
não sendo necessário qualquer tipo de rateio, porém, para nossos custos fixos, é
necessário uma distribuição dos mesmos, caso tenhamos que apropriar os custos
mensais por produto ou serviço.
Neste exemplo, vamos considerar que para produzir uma tonelada do produto A, seja
necessário $ 500 de custo variável (matéria-prima, mão-de-obra direta, etc.), produto
B, $ 650 e produto C, $ 850. Para os demais custos fixos do mês, $ 732.000,
utilizaremos como parâmetro de rateio a quantidade de horas de mão-de-obra
indireta utilizada para fabricar cada material, sendo, produto A, 40 horas/ton., produto
B, 52 horas/ton., e produto C, 68 horas/ton. A produção do mês para o produto A foi
de 255 ton., para o produto B 145 ton., e produto C, 125 ton., dessa forma, chegamos
ao valor de rateio dos custos fixos para cada tonelada dos produtos, sendo produto A,
$ 1.116, produto B, $ 1.451 e produto C, $ 1.897. Para os preços de venda, a
companhia estipulou os seguintes valores: produto A, $ 2.100, produto B, $ 2.730 e
produto C, $ 3.570.
Partindo das informações acima, criamos a seguinte tabela de lucratividade por
produto:
Nessa situação temos a maior lucratividade para o produto C, logo após o produto B e
em terceiro lugar o produto A. Mas, e se mudássemos o critério de apropriação dos
custos fixos? Sabendo que todos os produtos (bebida) utilizam o equipamento de
filtração, onde estão alocados 88% dos custos fixos dessa área de negócio, a área de
controladoria resolve alocar os custos fixos por hora/máquina trabalhada, sendo que o
processo consome 2 horas para o produto A, 3 horas para o produto B e 5 horas para o
produto C, para cada tonelada produzida, dessa forma, os custos fixos no montante de
$ 732.000, em relação à produção mensal informada anteriormente, seriam
apropriados da seguinte forma: produto A, $ 237.783, sendo o custo por tonelada de $
932, produto B, $ 202.815, sendo o custo por tonelada de $ 1.399 e, produto C, $
291.401, com o custo por tonelada em $ 2.331.
Recalculados os custos totais, temos a seguinte situação no demonstrativo de
lucratividade:
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Notem que o produto C passou da primeira posição para a última, o produto B
manteve inalterada a sua posição e o produto A migrou da última posição para a
primeira. Isso comprova que, mesmo definindo um critério de rateio que atenda aos
controles e processos da companhia, haverá sempre certo grau de imprecisão,
afetando a análise de viabilidade de produtos e serviços.
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A aplicação do custeio variável nesse caso envolve os chamados custos de distribuição
(despesas e custos que são realizados pelas atividades de distribuição, ou seja, aquelas
que ocorrem antes e depois da produção dos produtos e serviços e que se destinam a
fazer chegar produtos e serviços aos clientes).
Em relação a outros tipos de custeamento, a análise das despesas e dos custos fixos e
variáveis permite que a empresa possa estudar melhor as mudanças nos volumes de
produção como consequência de várias alternativas que tem a sua frente: alcance de
novos mercados, aumento da fábrica, parcerias, terceirização, novos produtos,
comprar ou fazer os próprios produtos e muitas outras.
Comparando os sistemas de custeio por absorção e variável foi possível identificar suas
principais diferenças, como segue:
O método de custeio por absorção é o único aceito pela legislação vigente, pois no
curto prazo traz ganhos para o Governo, devido aos custos fixos e variáveis
permanecerem no estoque até o momento da realização, já no variável, que é proibido
pelo fisco, uma vez que os gastos fixos permanecem no resultado, diminuindo dessa
forma a arrecadação do Governo;
No método de custeio por absorção, todos os custos sejam eles fixos ou variáveis são
alocados ao estoque, e apropriados para o custo somente quando da venda do
produto, já no variável, somente os custos variáveis são alocados ao estoque, e os
custos fixos permanecem no resultado a partir de sua realização;
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Referências
HERNANDES PEREZ JÚNIOR, J.; OLIVEIRA, L. M. de; COSTA, R. G. Gestão Estratégica de Custos.
Editora Atlas S/A, 5. ed., 2006.
IUDÍCIBUS, S. de; MARTINS, E.; GELBCKE, E. R. Manual de Contabilidade das Sociedades por
Ações. Editora Atlas S/A, 7. ed., 2007.
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