Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
A
Revista Brasileira de Farmácia foi inaugurada em 1920, e desde então, esta é a
primeira vez que celebramos a parceria entre a ABF e o Conselho Regional de
Farmácia com a publicação deste número que reúne os resumos dos trabalhos
científicos apresentados no VIII RIOPHARMA em 2015.
Apresentaremos um total de 400 resumos ao longo deste ano que contemplará todas os
segmentos da profissão farmacêutica contemplada no evento. Cabe ressaltar que as normas de
publicação foram adequadas para atendimento ao Congresso, que estabeleceu uma Comissão
Científica com duplas de avaliadores por cada proposta enviada, e considerou aspectos
importantes, como a originalidade, ineditismo, qualidade e clareza.
Esperamos que este seja o primeiro de muitos registros acadêmicos. Boa Leitura!
Quantidade com qualidade
Marcus Athila
Presidente do CRF-RJ
O
elevado número e a alta qualidade dos trabalhos científicos inscritos no XVIII
Congresso da Federación Farmacéutica Sudamericana (Fefas) e 8º Congresso
RIOPHARMA são o reflexo de um evento que valorizou, acima de tudo, o
profissional farmacêutico. Com cerca de mil congressistas, o congresso trouxe ao Rio de
Janeiro palestrantes nacionais e internacionais que, durante três dias, debateram os rumos da
profissão.
O eixo central foi a atuação clínica do farmacêutico, mas os temas mais variados foram
abordados com profundidade no encontro, desde as análises clínicas, passando pela
nanotecnologia, fitoterápicos, e muito mais. E esta diversidade também teve reflexos nos
inúmeros trabalhos apresentados.
Deu gosto ver os corredores cheios de pesquisadores, universitários e profissionais,
debatendo aspectos técnicos da profissão, os novos rumos da farmácia e tudo o que pode ser
feito para o avanço da Farmácia e da saúde no nosso país.
Estes momentos não seriam possíveis, claro, sem o apoio da Associação Brasileira de
Farmacêuticos (ABF), do Conselho Federal de Farmácia (CFF), da Federación Farmacéutica
Sudamericana (Fefas) e do Foro Farmacéutico de Las Américas (FFA), que, ao lado do
Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro (CRF-RJ) ajudaram a construir e tornar
este congresso um sucesso.
Espero que os trabalhos aqui apresentados sirvam como um impulso para novas pesquisas e
debates sobre o futuro da Farmácia, levando nossa profissão a evoluir cada vez mais,
reforçando o seu papel na sociedade.
As três pedras
Carlos Santarem
Presidente do 8º Congresso RIOPHARMA
O
conteúdo desta revista científica anuncia, além do seu aspecto científico, um
momento marcante na história do Congresso RIOPHARMA. Um momento de novo
balizamento para as próximas edições, o qual foi construído pela organização do
congresso e que agora se afirma de maneira definitiva. Pela primeira vez na história de nosso
congresso, reconhecido de grande expressão pelo meio farmacêutico, os resumos dos trabalhos
aprovados passam a ser divulgados por uma revista científica. Coube à Comissão Organizadora
somente a idealização deste marco; a construção dele deu-se, de fato, através de um
entendimento claro de sua importância pelos profissionais de todo o país. Cada pedra da
construção deste marco foi colocada na forma de trabalhos científicos vindos de diferentes
recantos do Brasil.
Evidencia-se também, com a publicação desta revista, que o 8º Congresso RIOPHARMA
resgata o caráter de melhoria contínua a cada edição, oferecendo ao meio científico uma nova
joia, cujos artesãos a souberam lapidar oferecendo as pedras preciosas as quais compõem esta
revista.
As pedras do marco histórico já estão bem posicionadas. Outras pedras, estas preciosas, se
apresentam no formato de verdadeiras gemas, no conteúdo dos trabalhos científicos. Elas estão
devidamente dispostas para que as possamos admirar e usufruir.
Agora, estejamos preparados para oferecer uma nona edição com a mesma grandeza do oitavo.
Teremos aí de enfrentar outras pedras; as pedras do caminho de uma nova realização.
Sabemos ser difícil a construção; mas se fosse fácil, não seria o Congresso RIOPHARMA. Se
fosse fácil, não seria para farmacêuticos.
Novo campo para as pesquisas
O
XVIII Congresso da Federación Farmacéutica Sudamericana (Fefas) e 8º
Congresso RIOPHARMA contou com cerca de 400 trabalhos aprovados e com
uma discussão de alto nível sobre a prescrição farmacêutica e suas derivações.
Numa sociedade onde a automedicação atinge níveis alarmantes, onde doenças como diabetes
e hipertensão explodem e o sedentarismo é um problema, a dispensação de medicamentos
tem um papel fundamental.
Neste congresso, pudemos observar um amplo debate sobre a atuação do farmacêutico neste
contexto, seja na atenção farmacêutica, na farmacologia ou na prescrição. Diversos trabalhos
apresentaram a inserção deste profissional e a sua importância nas equipes de saúde,
ressaltando a importância da dispensação e da segurança farmacêutica. Áreas que, com a
atenção farmacêutica, deverão ampliar o foco das pesquisas farmacêuticas, buscando integrar
os vários campos da nossa profissão e destacando o farmacêutico dentro de um outro
contexto, como um profissional cada vez mais integrado e essencial à equipe de saúde.
Por sua relevância no cenário internacional e pelos temas abordados, acredito que este
congresso terá uma grande influência sobre pesquisadores, professores e estudantes de
Farmácia, com reflexos que influenciarão desde a grade curricular das universidades até as
práticas futuras do farmacêutico, uma verdadeira transformação.
Volume 97 Número 2 Maio / Agosto 2016
SUMÁRIO
TÍTULO PÁGINA
Expediente
Resumos
CLASSIFICAÇÃO XYZ DA PADRONIZAÇÃO 2014 DA
FARMÁCIA DO HCPM
Amanda Moreira Marques da Silva¹, Rayra Jesus Santoro Silva¹, Victor Hugo de Holanda Costa
Martins2, Heron Corel de Oliveira2, Ana Paula Barroso Hoffer2.
¹Acadêmico Bolsista de Farmácia - HCPM/PMERJ - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - Rua Estácio de Sá,
20 – Estácio - farmaciahcpm@gmail.com; ² Oficial PM Farmacêutico – HCPM/PMERJ - Rio de
Janeiro, RJ, Brasil - Rua Estácio de Sá, 20 – Estácio – farmaciahcpm@gmail.com
Introdução: O Hospital Central da Polícia Militar caracteriza-se como um hospital público geral de
alta complexidade com diversas especialidades médicas e médio porte. A classificação XYZ baseia-
se em um método estratégico que auxilia na logística do serviço farmacêutico hospitalar, com esta
classificação os itens são categorizados quanto a sua criticidade, sendo X de baixa criticidade, Y de
média criticidade e Z os de máxima criticidade. Esta forma de classificação não tem a finalidade de
analisar custos, e sim fazer um estudo com relação à imprescindibilidade do material para a
continuidade do serviço de saúde prestado, estabelecendo níveis de atendimento adequados para
que não haja risco às pessoas, ao ambiente e ao patrimônio da organização. Objetivos: Classificar
os itens pertencentes à padronização do ano de 2014 da Farmácia, garantir um adequado
planejamento do serviço da farmácia, do controle de estoque e ininterrupção dos atendimentos aos
pacientes do hospital. Metodologia: A classificação foi realizada a partir da análise de 519 itens da
padronização do ano de 2014 de acordo com o grau de criticidade, e com os resultados obtidos foi
elaborado um gráfico com as proporções de X, Y e Z utilizando a planilha eletrônica do software
Microsoft Office Excel 1997. Resultados: Foram obtidos como resultados do estudo, que 48% dos
itens pertencem à classe X (249 itens), 27% foram classificados como Y (141 itens), e 25% dos
itens foram classificados como Z (129 itens), com a máxima criticidade. Conclusão: Os resultados
obtidos, através dessa ferramenta gerencial, facilitam a gestão do setor da farmácia, para que os
itens que foram classificados como Z não faltem no hospital, e os que foram classificados como X
não deixem de ser comprados, mas tenham uma prioridade menor em relação aos da classe Z e Y,
garantindo o adequado serviço ou a assistência prestada ao paciente.
Referências:
1. BARBIERI, José Carlos; MACHLINE, Claude. Logística Hospitalar: teoria e prática. 2.ed. São
Paulo: Saraiva, 2009.
2. BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e
dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 1990. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm>. Acesso em: 05 dez. 2014.
3. CASTILHO, Valéria; LOURENÇO, Karina Gomes. Nível de atendimento dos materiais
classificados como críticos no Hospital Universitário da USP. Brasília: Revista Brasileira de
Enfermagem, 2007.
4. MAEHLER, A. E. et al. Aplicação do Método de Criticidade de Materiais em Estoques
Hospitalares. XXIV Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Florianópolis: ABEBRO,
2004.
5. PONTES, Ana Edite Lopes. Gestão De Estoques: Utilização Das Ferramentas Curva ABC e
Classificação XYZ em uma Farmácia Hospitalar. Paraíba: Universidade Federal da Paraíba,
2013.
1464
Análise de notificações de Reações Adversas a Medicamentos de unidade de
internação clínica
Bruno Simas da Rocha1, Fernanda Rossatto Machado¹, Deise Luisa Locatelli1, Marina Delanni
Vitória¹, Dreicy Glassmann¹ & Jacqueline Kohut Martinbiancho1
1
Seção de Farmácia Clínica – Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Rio Grande do
Sul, Brasil, bsrocha@hcpa.edu.br
Metodologia: Estudo descritivo transversal, em que foram avaliadas as RAMs notificadas por
farmacêutico de unidade de internação clínica de 45 leitos, em Hospital Terciário Universitário, no
período de junho/2014 a maio/2015. As RAMs foram classificadas conforme causalidade do
algoritmo de Naranjo2, previsibilidade3, e gravidade.
References:
1. OPAS. Segurança dos Medicamentos: um guia para detectar e notificar reações adversas a
medicamentos (2004).
2. Naranjo CA, Busto U, Sellers EM, Sandor P, Ruiz I, et al. (1981); Clin Pharmacol Ther 30(2):
239-45.
3. Rawlins MD. (1981). BMJ 282: 974-6.
1465
Análise do Perfil de Orientação Farmacêutica Relacionado ao Uso de Medicamentos em um
Hospital Municipal do Rio de Janeiro.
Bruna de Souza Carneiro de Almeida1, Flávia Garcia Leite2, Laiz Machado da Silva Lebre3 &
Benedito Carlos Cordeiro4.
1
Residência em Farmácia Hospitalar - Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro,
Brasil, (farmbruna@outlook.com); 2 Residência em Farmácia Hospitalar - Universidade Federal
Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, (flavia.garcia@yahoo.com.br); 3 Hospital Municipal
Miguel Couto, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil (laíz_machado@hotmail.com); 4 Faculdade de
Farmácia - Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, (bcordeiro@id.uff.br).
Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo, a partir de uma pesquisa de satisfação dos
usuários em uma unidade hospitalar no município do Rio de Janeiro, avaliar o perfil de orientação
farmacêutica oferecido aos pacientes. Metodologia: As informações foram obtidas através de um
questionário respondido pelos pacientes atendidos na farmácia ambulatorial no período de
12/03/2015 à 13/04/2015, pela manhã e tarde. Os usuários foram escolhidos de forma aleatória entre
aqueles que aceitaram ser entrevistados. Os pacientes responderam as seguintes perguntas: 1)
Houve orientação em relação ao modo de utilização dos medicamentos prescritos? 2) O paciente
sabia como se orientar quanto ao intervalo de dose dos medicamentos? 3) Se a resposta acima foi
NÃO, houve orientação da farmácia? 4) Houve informação apropriada em relação aos
medicamentos prescritos na consulta médica? 5) A receita é legível? 6) Houve orientação da
farmácia a respeito do tempo total de utilização dos medicamentos? 7) Como o paciente avaliou o
atendimento recebido na farmácia. As informações foram colhidas e analisadas em planilha
eletrônica feita no programa excel. O presente relato não foi avaliado por um Comitê de Ética em
Pesquisa, já que se trata de dados coletados rotineiramente pela farmácia para avaliação da
qualidade da rotina do serviço prestado aos seus pacientes. Resultados: 1169 pacientes foram
atendidos neste período e a pesquisa foi realizada com 56 pacientes. Dos 56 pacientes entrevistados,
62,50% responderam que não receberam orientação em relação ao modo de utilização dos
medicamentos. 8,93% dos pacientes não sabiam se orientar em relação ao intervalo de doses dos
medicamentos, no entanto, nenhum deles obteve orientação da farmácia. 14,29% dos pacientes não
receberam informação dos medicamentos na consulta médica. 23,21% dos pacientes responderam
que a sua receita era ilegível. 39,29% não obtiveram informação em relação ao tempo total de
utilização dos medicamentos. Em relação a satisfação dos usuários, 16,07% classificou o
atendimento como ótimo, 58,93% bom, 17,86% regular e 7,14% ruim. Conclusão: Foi observado
que os pacientes não recebiam a orientação necessária em relação a utilização dos medicamentos
dispensados. Foi identificado que os profissionais que dispensavam na farmácia ambulatorial não
possuíam a devida capacitação técnica para interagir com os pacientes, não garantindo o uso
adequado e racional dos medicamentos.
Referências:
1. Consenso de Granada sobre problemas relacionados com medicamentos. Pharm Care Esp,
Madrid, v. 1, n. 1, p. 107-112, 1999.
2. Espanha. Ministerio de Sanidad y Consumo. Consenso sobre atención farmacêutica.
Madrid, 2001.
1466
Busca ativa de eventos adversos de sangramento por varfarina que causaram
internação: adaptação de ferramenta rastreadora para prática clínica
Flávia Valéria dos Santos Almeida1,2, Priscilla Garcia de Oliveira2 & Christianne Brêtas Vieira
Scaramello2
1- Instituto Nacional de Cardiologia – Rio de Janeiro- Brasil – Rua das Laranjeiras 174,
Laranjeiras- CEP 22240-006
2- Universidade Federal Fluminense- Niterói- RJ- Brasil- Laboratório de Farmacologia
Experimental – Rua Professor Hernani Melo n° 101,sala 2014 A- CEP 242210-130
Referências:
1. Rozich JD, Haraden CR, Resar RK. (2003); Qual Saf Health Care, 12(3): p. 194-200.
2. Connolly SJ; Michael MD, Ezekowitz D .(2009); N Engl J Med ;361:1139-51
1467
Usando o método da identificação da Dipirona como exemplo de
reação exotérmica para alunos de graduação
Verano Costa Dutra¹
¹Faculdade Pitágoras. Guarapari, ES.
E-mail: verano.dutra@pitagoras.com.br / veranocd@gmail.com
Referências:
1468
Sensibilidade/Resistência de isolados clínicos de Staphylococcus aureus
Staphylococcus coagulase-negativos provenientes de um hospital do Recife-PE
Gérsica Maria Rodrigues da Silva¹, Danilo C. Araújo Batista², Ricardo H. A Castro3 , Felipe N.
Coutinho4 , Charles F. S. Simões5 , Márcia J.P. Pessoa Maria6 , Nelly Caetano Pisciottano7
1
Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil, gersica18@hotmailcom;
2
Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil, danilo_araujo_@hotmail.com
3
Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil
4
Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil, felipe.nevesc@hotmail.com
5
Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil, charles.fernandes.s.s@gmail.com
6
Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil
7
Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil, nellycaetano@yahoo.com.br
Referencias:
2.Bauer AW, Kirby WMM, Sherris JC, Turck M. Antibiotic susceptibility testing by a standardized
single disk method. Am J Clin Pathol. 1966;45:493-496
2. Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Performance Standards for Antimicrobial
Disk Susceptibility Tests; Approved Standard - Nineth Edition, M2-A8. Clinical and Laboratory
Standards Institute, Pennsylvania; 2007.
1469
Perfil epidemiológico dos óbitos de Herpes Zoster em regiões brasileiras
Herpes Zoster (HZ) é uma doença que resulta da reativação do vírus Varicela Zoster (VVZ),
membro da família Herpesviridae1. O VVZ fica latente nos gânglios das raízes dorsais após a
infecção primária na infância e se manifesta sob a forma de um exantema vesicular distribuído de
acordo com o dermátomo sensorial atingido 2 provocando dor nevrálgica e disestesia3. Objetivo:
Descrever o perfil epidemiológico dos óbitos de HZ nas regiões brasileiras compreendendo o
período de 2009 a 2013. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo de coorte transversal. Os
dados coletados foram provenientes do DATASUS4. A partir da secção Mortalidade, foram
selecionados casos do CID-10: Capítulo I (Algumas Doenças Infecciosas e Parasitárias); Grupo das
Infecções Virais Caracterizadas por Lesões de Pele; e Categoria B02 (Herpes Zoster). Resultados:
No Brasil foram registrados 329 óbitos de HZ entre os anos de 2009 a 2013. Dos 329 casos, 17,6%
foram registrados em 2009, 18,9% em 2010, 20,0% em 2011, 21,6% em 2012 e 21,9% em 2013. No
período estudado, a região sudeste registrou 49,6% dos casos, a região nordeste 21,9%, a região sul
17,3%, a região centro-oeste 7,9% e a região norte 3,3%. O sexo feminino representou 62,3% dos
casos e o masculino, 37,7%. A faixa etária mais atingida foi de 80 anos ou mais, representando
50,5% dos casos. Em seguida, foram registrados 23,4% entre 70 e 79 anos, 10,1% entre 60 e 69
anos, 6,4% entre 50 e 59 anos, 3,1% entre 40 e 49 anos, 2,8% entre 30 e 39 anos, 3,1% entre 15 e
29 anos. Houve também 2 casos (0,6%) com menores de 1 ano de idade. Conclusão: O trabalho
ressalta que o número de óbitos por HZ aumentou com o passar dos anos e que o maior número de
casos ocorreu na região sudeste, entre o sexo feminino e acima dos 80 anos. A HZ pode se tornar
uma doença grave quando acomete imunodeprimidos2, o que pode ser fatal quando não
devidamente tratada. Nestes casos de imunossupressão, alterações anóxicas no cérebro são
encontradas juntamente com alterações inflamatórias em vários órgãos, incluindo pulmão, fígado,
baço e pele1.
.
Referências
1. GOLDMAN, LEE; AUSIELLO DENNIS. Cecil’s medicina. Volume II, 23ª edição, p.2894-
2897. São Paulo: Saunders-Elsevier, 2009.
2. FAUCI, ANTHONY et al. Harisson’s principles of internal medicine. 17ª edição, p.1102-
1105. New York: Mc Graw Hill, 2008.
1470
Estudo do efeito interferente de β-citronelol com o antifúngico miconazol sobre
cepas de Candida albicans
Daniele de Figueredo Silva¹, Cássio Ilan Soares Medeiros¹, André Parente de Brito Bezerra¹, Ana
Luíza Alves de Lima Pérez2, Abrahão Alves de Oliveira Filho3 & Edeltrudes de Oliveira Lima1,2
1
Programa de Pós-graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos da Universidade Federal
da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil, danielefigueredo@ltf.ufpb.br, cassioism@hotmail.com,
andrepbb12@ltf.ufpb.br e edelolima@ltf.ufpb.br; 2Programa de Pós-Graduação em Odontologia da
Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil, analuizaperez@yahoo.com.br,
edelolima@yahoo.com.br; 3Doutor em Farmacologia (UFPB)/ Professor da Unidade Acadêmica de
Ciências Biológicas/ CSTR/UFCG, Patos, Paraíba, Brasil, abrahao.farm@gmail.com
Descrição do estudo
Estudou-se o efeito interferente de β-Citronelol ao antifúngico miconazol sobre cepas da espécie
Candida albicans. A técnica de difusão em disco em meio sólido utilizando discos de papel filtro
foi utilizada para o estudo de associação de β-Citronelol ao antifúngico, além de determinar o perfil
de sensibilidade de miconazol1. Foram preparados placas petri estéries de ágar saboraud dextrose e
12 cepas de Candida albicans, sendo duas cepas padrão (ATCC-76485 e ATCC-74645) e dez
isolados clínico, para a obtenção de suspensões com 105 UFC/mL. Uma alíquota de 10μL da CIM
do produto ensaido, foi transferida para os discos contendo (miconazol 50mcg), em seguida
alocados nas placas contendo o meio inoculado com 1mL das suspensões fúngicas. Nas placas,
também estavam presentes o disco de miconazol e disco em branco embebido com 10 μL β-
Citronelol, ambos para a avaliação do perfil de sensibilidade isolado, além de serem designados
como controle. Com a obtenção do perfil de sensibilidade do miconazol mensurado pela formação
de halos de inibição ao crescimento fúngico, foi utilizado para classificar o efeito produzido quando
em combinação ao β-Citronelol em sinergístico, quando o halo de inibição for maior ou igual a
2mm; efeito antagônico quando este for inferior ao apresentado pelo o miconazol e indiferente
quando o diâmetro do halo de inibição for igual ao obtido pelo o antifúngico 1,2. Todo o ensaio foi
realizado em duplicata. Os resultados mostraram que 7 cepas de C. albicans (58,3%) foram
resistentes para miconazol, porém a combinação com β- Citronelol, produziu efeito sinergístico
para 10 cepas (83,3%), alterando seu caráter de resistência antes apresentado para o antifúngico
isolado. Portanto, o β- Citronelol em associação com miconazol, revelou um excelente efeito
interferente contra cepas C. albicans, o que permite vislumbrar seu grande potencial como
candidato ao desenvolvimento de novos antifúngicos.
Agradecimentos
(apoio Cnpq)
Referências
1. Oliveira RAG, Lima EO, Vieira WL, Freire KRL, Trajano VN, Lima IO, Souza EL, Toledo MS,
Silva-Filho, RN. (2006); Rev Bras Farmacogn. 16: 77-82
2.Cleeland L, Squires E. (1991); Antibiotics in Laboratory Medicine. Baltimore: Williams &
Wilkins, 739-88.
1471
Registro de Orientação Farmacêutica em atendimento ambulatorial - estudo de
caso
Martha Palma Gheller1, Evani Leite de Freitas2, Jéssica Quintanilha Marcelo de Carvalho2 &
Rafaela Tavares Peixoto2
1
Instituto Nacional de Cardiologia, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil,
marthagheller@gmail.com; 2Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil,
farmacia@inc.saude.gov.br
1472
USO DOS MEDICAMENTOS INDICADORES DE REAÇÃO ADVERSA
COMO FERRAMENTA PRÁTICA NA FARMACOVIGILÂNCIA
Paloma Karoline da Silva Brasil ¹, Marcia Maria da Silva Barbosa ², Maria das Dores da Silva
Santos ³, Ariana Renaly de Oliveira 4 , Sávia Fonseca da Silva 5 & Erica Lira da Silva Freitas 6
1
Universidade Federal do Rio Grande do Norte , Natal, RN , Brasil, pallommak@gmail.com; 2
Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal, RN, Brasil, marciamb@ymail.com; 3 Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil, mariad_souza2012@hotmail.com; 4 Faculdade
Natalense de Ensino e Cultura , Natal, RN, Brasil, ariana-renaly@hotmail.com; 5 Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil, saviafonseca1@hotmail.com; 6 Hospital
Universitário Onofre Lopes, Natal, RN, ericalira@yahoo.com.br
1473
voluntária e a busca ativa (revisão dos prontuários e visita às enfermarias) tem o potencial para
diminuir a subnotificação e, consequentemente, aumentar o número de notificações de RAM.
Palavras chaves: farmacovigilância, reação adversa, notificação, rastreadores.
References:
1. WORLD HEALTH ORGANIZATION. (2002); The importance of pharmacovigilance:
afetynmonitoring of medicinal products. Geneva.
2. Wilholm, B. E.; Olson, S.; Moore, N. & Wood, S. (1994); Spontaneous reporting systems outside
the United States. In: Pharmacoepidemiology (B. L. Strom, ed.). 138-155, Philadelfia: Wiley.
3. Gregory, Philip.Malone, Kier, Karen L. (2001); Medications misadventures: Adverse Drug
reaction and medication errors. In: Drug information: a guide for pharmascists (Malone, Patrick M.
et al). 491-442. McGraw-Hill.
1474
Desenvolvimento de formulário para avaliação da qualidade do armazenamento
de medicamentos e correlatos
Patrícia Krauze de Almeida1, Paolla Ferreira Baptista2, Dayana Azevedo Silva de Souza3, Fernanda
Paquiela Gegenheimer4, Camila Barbosa de Carvalho5, Cláudia Cristina Santos Soares6, Fernanda
Alves Brito7 & Lair Monteiro de Souza8.
1
Farmacêutica Residente do Programa de Pós-graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade
Federal Fluminense – Rio de Janeiro – RJ – Brasil – patricia.krauze@hotmail.com.2Farmacêutica
Residente do Programa de Pós-graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade Federal
Fluminense – Rio de Janeiro – RJ – Brasil – paollaferreirab@hotmail.com.3Farmacêutica Residente
do Programa de Pós-graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade Federal Fluminense – Rio
de Janeiro – RJ – Brasil – dayanaassouza@hotmail.com.4Farmacêutica Residente do Programa de
Pós-graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro – RJ
– Brasil – fernandapaquiela@hotmail.com.5Farmacêutica Docente da Universidade Federal
Fluminense – Rio de Janeiro – RJ – myllacarvalho.22@gmail.com. 6Farmacêutica do Serviço de
Assistência Farmacêutica do Hospital Federal do Andaraí – Rio de Janeiro – RJ – Brasil –
claudiasoares3009@gmail.com.7Farmacêutica do Serviço de Assistência Farmacêutica do Hospital
Federal do Andaraí – Rio de Janeiro – RJ – Brasil – nanda.a.brito@gmail.com.8Farmacêutica
Chefe do Serviço de Assistência Farmacêutica do Hospital Federal do Andaraí – Rio de Janeiro –
RJ – Brasil – lairms@hotmail.com.
1475
Potenciais interações medicamentosas na Unidade de Terapia Intensiva
Pediátrica – Um estudo piloto
1476
Medicamentos líquidos orais controlados pela Portaria n.º 344: estudo para
implantação de doses padrões em um hospital universitário
Gabriela Curbeti Becker¹, Naiane Roveda Marsílio¹, Márcio Vinícius Ayres² & Sílvia Helena
Oliveira de Almeida²
1477
Uso de rastreadores na identificação de eventos adversos relacionados aos
medicamentos em um hospital de referência em queimados do Distrito Federal –
Brasília
Silvana Borges Nascimento1,2, Letícia Santana da Silva Soares1, Camila Alves Areda1, Jéssica Vick
de Oliveira Leal1, Dayani Galato1
1
Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil, Centro Metropolitano, conjunto A, lote
01 - CEP: 72220-900; 2Hospital Regional Asa Norte, Brasília, Distrito Federal, Brasil, Asa Norte,
SMHN Quadra 1 – CEP: 70710-100
Descrição do Estudo
Objetivo: Identificar a ocorrência de eventos adversos1 através da aplicação de rastreadores2 em
pacientes internados na unidade de queimados do Hospital Regional da Asa Norte - DF. Materiais
& Métodos: Trata-se de um estudo transversal baseado na análise dos prontuários e do livro de
registro da Unidade de Terapia de Queimados de todos os pacientes internados no ano de 2014.
Foram coletadas informações sobre o perfil do paciente, da queimadura e do tratamento realizado
durante o período de internação, bem como das complicações e eventos adversos registrados. Os
rastreadores investigados foram aqueles descritos por Giordani e colaboradores 2. Para identificar os
fatores associados aos eventos adversos foi adotado o teste qui-quadrado e a prova exata de Fisher
(p<0,05). Resultados: A amostra foi composta por de 219 pacientes sendo 63% de homens, a média
de idade foi de 32,4 (±20,1) anos. Os agentes térmicos foram os que mais causaram queimaduras
nesta população (79,0%) sendo as de segundo grau as mais prevalentes (79,4%). As complicações
durante a internação foram frequentes (49,8%) sendo a mais comum, as infecções. Um terço dos
pacientes necessitaram de hemocomponentes (31,1%), principalmente concentrado de hemácias
(23,4%). Os rastreadores que mais apareceram foram: antieméticos, anti-histamínicos e
Hipoglicemia (<50 mg/dL). Onze pacientes apresentaram registros de eventos adversos nos
prontuários. Houve associação entre possuir eventos adversos e a ocorrência de rastreadores
(p=0,003), as complicações (p=0,003) e o número de medicamentos utilizados maior que 13
(p=0,003). Em 86% dos casos o desfecho foi a alta, mesmo que com sequela. Os medicamentos
mais prescritos para estes pacientes foram os utilizados para o manejo da dor (N), para o tratamento
de infecções (J), os antieméticos e insulinas (A). Uma particularidade destes pacientes foi o uso de
antiparasitários (P). Conclusões: Observou-se que a ocorrência de Eventos Adversos mesmo sendo
possivelmente subestimada esteve associada à presença de rastreadores, e, portanto, estes
representam um instrumento importante para a busca ativa de eventos desta natureza.
Agradecimentos
Aos colaboradores do Núcleo de Farmácia, Núcleo de Segurança do Paciente e da Unidade de
terapia de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte.
References:
1. American Society of Healthy-System Pharmacists (1998). Am J Health Syst Pharm. 55(2):165-6.
2. Giordani F, Rozenfeld S, Oliveira DFM, Versa GLGS, Terencio JS, Caldeira LF, Andrade LCG.
(2012); Rev Bras Epidemiol. 15(3): 455-67.
1478
Perfil das Prescrições do Pronto Socorro do Hospital Regional da Asa Norte/DF
Káttia Maria Braz Cunha1, Carla Carlos dos Santos1, Amanda Almeida2, Laura Mendonça2, Maria
de Fátima Pires1, Maria Luiza Braccialli1, Dayani Galato2
1
Hospital Regional Asa Norte, Brasília, Distrito Federal, Brasil, Asa Norte, SMHN Quadra 1 –
CEP: 70710-100. 2Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil, Centro
Metropolitano, conjunto A, lote 01 - CEP: 72220-900
Descrição do Estudo
Objetivo: Descrever o perfil de prescrição de medicamentos para pacientes internados na Unidade
de Pronto Socorro do Hospital Regional da Asa Norte – Distrito Federal, com ênfase ao uso de
medicamentos antimicrobianos, controlados pela Portaria 3441 e potencialmente perigosos2.
Materiais & Métodos: Foi realizado um estudo de análise das prescrições de medicamentos durante
uma semana no mês de abril de 2015. Todos os pacientes internados neste período foram avaliados,
sendo analisadas todas as prescrições diferentes, destacando-se que quando houve repetição de
prescrição para um mesmo paciente esta foi excluída da análise. Como indicadores das prescrições,
além do número de medicamentos por prescrição, avaliou-se a prevalência de prescrições contendo
antimicrobianos, medicamentos controlados e medicamentos potencialmente perigosos. Adotou-se
a estatística descritiva para analisar os dados coletados. Resultados: Foram investigados 170
pacientes, com idade entre 14 e 100 (56,3±18,3) anos, sendo que 52,9% foram homens. Os motivos
mais comuns de internação, segundo a classificação internacional de doenças, foram pneumonia
(23,5%) e dor abdominal (20,0%) e suspeita de Acidente Vascular Encefálico (12,9%). Para estes
pacientes foram realizadas 729 prescrições, excluindo as repetidas foram analisadas 412. Estas
prescrições possuíam de 1 a 17 (8,0±3,3) totalizando 3401 medicamentos. Estes pertenciam,
segundo a classificação anatômica, terapêutica e química3, principalmente aos grupos anatômicos
Alimentar e metabolismo (29,4%), Sistema Nervoso (19,7%) e Sangue e órgão formadores de
sangue (18,8%). Das prescrições 70,3% possuíam medicamentos potencialmente perigosos (∑:656)
sendo exemplos as insulinas, exoxaparina, glicose 50% e cloreto de potássio. Os antimicrobianos
estavam presentes em 52,4% das prescrições (∑=285) e os medicamentos controlados pela Portaria
em 38,4% (∑: 275). Conclusões: O perfil das prescrições observadas demonstra a complexidade dos
tratamentos e a necessidade da promoção do uso racional e seguro dos medicamentos a fim de
evitar eventos adversos que possam prejudicar a recuperação da saúde dos pacientes.
Agradecimentos
Aos colaboradores do Núcleo de Farmácia do Hospital Regional da Asa Norte.
References:
1. Brasil (1998). Portaria 344de 12 de maio de 1998. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/talidomida/legis/Portaria_344_98.pdf
2. Instituto para Práticas Seguras de Medicamentos (2013). Boletim ISMP. 2(1): 1-3.
3. World Health Organization. Norwegian Institute of Public Health (2015). ATC/DDD Index 2015.
Disponível em: http://www.whocc.no/atc_ddd_index/
1479
DOENÇAS NEGLIGENCIADAS EM ALAGOAS: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS
CASOS NOTIFICADOS
Thiago José Matos Rocha1, Alexandre Vaz Machado2, Valeria Cristina de Melo Lopes1, Samara
Almeida de Souza Griz1, Emanuelle Cavalcante Pimentel 1, Claudia Maria Lins Calheiros3,
Flaviana Santos Wanderley4
1
Centro Universitário Cesmac, Maceió/AL, Brasil. www.cesmac.edu.br; 2 Secretaria de Estado de
Saúde do Distrito Federal, Brasília/DF, Brasil. www.saude.df.gov.br; 3Universidade Federal de
Alagoas, Maceió/AL, Brasil. www.ufal.br; 4Universidade Estadual de Ciências da Saúde de
Alagoas, Maceió/AL, Brasil. www.uncisal.edu.br
Referências:
1. Coura JR, Amaral RS. Mem Inst Oswaldo Cruz. (2004). 99 (5): 13-19.
2. Andrade ZA. Rev Soc Bras Med Trop. (2002). 35(5): 509-513.
3. Brasil. Rev Saúde Pública. (2010). 44(1): 200-2.
1480
Adherence and/or discontinuation to imatinib mesylate antineoplastic in patients
with chronic myeloid leukemia
William Gustavo Lima1*, Alexandra Rodrigues Alves1 & Lorena Rocha Ayres2
1
Universidade Federal de São João del Rei, Divinópolis, Minas Gerais, Brasil.
2
Departamento de Ciências Farmacêuticas, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do
Espírito Santo, Vitória, Brazil.
*williamgustavofarmacia@hotmail.com
Referências:
1. Hirji I, Gupta S, Goren A. (2013); Health Qual Life Outcomes. 8(11): 1-11.
2. Noens L, Van Lierde MA, De Bock R. (2009); Blood. 113(22): 5401-5411.
3. Jabbour EJ, Kantarjian H, Eliasson L. (2012); Am J Hematol. 87(7): 687-691.
4. Halpern R, Barghout V, Zarotsky V. (2009); JCOM. 16(5): 215-223.
5. Cid DMC, Magalhães SMM, Quixadá ATS. (2013); Rev Bras Hematol Hemoter. 35(6): 389-394.
1481
In vivo schistosomicidal activity of (z)-1-(2-chloro-6-fluorobenzyl)-5-thioxo-4-(2,4,6
trimethoxybenzylidene)imidazolidin-2-one
Thiago José Matos-Rocha1,2, Maria do Carmo Alves de Lima3, Anekécia Lauro Silva3, Antônio Sérgio
Alves de Almeida Júnior3, Moacyr Jesus Barreto de Melo Rêgo3, Marina Rocha Galdino-Pitta3, Ivan da
Rocha Pitta3, Luiz Carlos Alves 1,2, Fábio André Brayner 1,2, Maira Galdino da Rocha Pitta3
1
Setor de Microscopia Eletrônica, Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami/LIKA – UFPE.
Recife/PE, Brasil. www.ufpe.br/LIKA; 2Laboratório de Biologia Celular e Molecular, Centro de
Pesquisas Aggeu Magalhães – FIOCRUZ. Recife/PE, Brasil. www.cpqam.fiocruz.br; 3Laboratório de
Síntese de Fármacos, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. www.ufpe.br
Introduction: Schistosomiasis remains one of the most prevalent parasitic infections and has
significant public health consequences1. Praziquantel (PZQ) is the only drug currently administrated to
treat this disease. Therefore, it is essential to find new therapeutics2-3. Objective: The present study
provides, for the first time, conclusions on the cytotoxicity, morphological changes and in vitro and in
vivo schistosomicidal properties of (Z)-1-(2-chloro-6-fluoro-benzyl)-5-thioxo-4-(2,4,6-trimethoxy-
benzylidene)-imidazolidin-2-one (LPSFPTS23). Materials & methods: The structure of this
compound was determined by spectroscopic methods. Ultrastructural changes of adult worms of S.
mansoni were evaluated using scanning electron microscopy (SEM). In the in vitro assays, were
evaluated parameters such motility, mortality and oviposition. In the in vivo evaluation, mice were
infected with 80 cercariae of S. mansoni (LE strain) and orally administered 75 and 150 mg/kg) at 45-
days post infection for 5 consecutive days. Results: Our results show that compound LPSF/PTS23,
present no toxic effects at different concentrations ranging from 5–100 μM. The evaluation of the in
vitro susceptibility of S. mansoni to the imidazolidine derivative LPSF/PTS23 revealed that the worms
were sensitive during the first 24 h, the highest mortality rate occurring after contact at a concentration
of 100 µM. After 96 h, LPSF/PTS23 showed similar behavior to PZQ and induced 100% mortality at
all concentrations. LPSF/PTS23 was considered to be active in the separation of coupled pairs,
mortality, decrease in the motor activity. The LPSF/PTS23 induced significant ultrastructural
alterations: The death of the parasite was preceded by progressive surface membrane damage,
characterized by tegument peeling, spine reduction and erosion, blister formation and rupture. During
in vivo study, doses of 75 mg/kg and 150 mg/Kg resulted in a significant reduction in worm burden.
There was also marked reduction in liver and intestinal. Conclusion: Thus, this new imidazolidine
derivative should undergo further study to develop schistosomiasis drugs.
References:
1. Tallima H, Ridi R. (2007). Int J Antimicrob Agents. 29: 570-5.
2. Cioli D, Pica-Mattoccia L, Archer S. (1995). Pharmacology and Therapeutics. 68: 35-85.
3. Matos-Rocha TJ, Cavalcanti MGS, Barbosa-Filho JM, Lúcio AS, Veras DL, Feitosa AP, Siqueira
Júnior JP, Almeida RN, Marques MO, Alves LC, Brayner FA. (2013). Planta Med. 79: 1307-12.
1482
Contribuição da disciplina de Semiologia Farmacêutica para os acadêmicos de
farmácia: relato de experiência.
1
Universidade Federal de São Joãol Del-Rei, Campus Centro-Oeste Dona Lindu, Divinópolis,
Minas Gerais – Brasil; *angelitamelo@ufsj.edu.br
Referências
1483
Evaluate the activity antifungal and antibacterial in vitro the
emulsions containing essential oil Schinus terebinthifolius Raddi
Pablo Queiroz Lopes.1*, Fabíola Bernardo Carneiro1, Raphael Almeida Lira2, Sócrates
Golzio dos Santos2, Elquio Eleamen Oliveira3 & Luis Alberto de Lira Soares.1
Objective: This study aimed to evaluate the activity antifungal and antibacterial in vitro
the emulsions containing essential oil Schinus terebinthifolius Raddi. Methodology:
Determination of Minimum Inhibitory Concentration (MIC) of the tested products was
performed by broth microdilution technique containing 96 wells-bottomed "U" and in
duplicate. In each well of the plate was added 100mL CSD (yeast) liquid medium or CN
(bacterial) doubly concentrated. Subsequently, 100mL of solution products also doubly
concentrated were dispensed into the wells of the first row of the plate. And by means
of a serial dilution at a ratio of two concentrations were obtained 1024 µg/mL to 32
µg/mL, so that the first row of the plate will meet the highest concentration and last the
lower concentration. Finally, was added 10uL of the inoculum of the microorganisms in
plate’s wells where each column referred specifically to a strain. Results: The samples
E4, E5 and E6 showed better antifungal activity, because it showed an increase
compared to the essential oil. However, E5 formulation showed better antifungal
activity to Candida albicans ATCC 90028 (256 / mL) as compared to the essential oil
(512 ug / ml). The remaining samples showed no significant results when compared to
the essential oil. For antimicrobial activity emulsions showed resistance except the E6
emulsion, which showed antimicrobial activity for Staphylococcus Aureus ATCC-
25923. Conclusion: The minimum inhibitory concentrations (MIC) in emulsions
present better result than essential oil because these emulsion systems increase
solubility and essential oil absorption in a formulation. The main advantage of systems
emulsified is that increase the solubility and bioavailability of therapeutic drugs.
References
1484
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL BIOLÓGICO DO EXTRATO DA FOLHA
DO NONI (Morinda citrifolia L.) PARA PADRONIZAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICO
Suzana Barbosa Bezerra¹, Antônia Samille Alcântara de Negreiros 2, Ana Virgínia Timbó Paiva
Mororó 2, Renata Albuquerque Costa 2, Francisco Eduardo Aragão Carnuda Júnior 2,Paulo Sério
Corrêa Siebra², Rafaelly Maria Pinheiro Siqueira 2.
1
Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza - FAMETRO, Rua Conselheiro Estelita, 500,
Centro. Fortaleza, Ceará, Brasil.
2
Instituto de Teologia Aplicada – INTA , Rua Coronel Antônio Rodrigues Magalhães,359, Sobral,
Ceará, Brasil.
1485
antibacteriana e antioxidante, além de baixa toxicidade, favorecendo o seu uso como um
fitomedicamento. Entretanto, estudos adicionais são necessários para maiores informações acerca
da espécie.
Palavras-chaves: Noni, atividade antioxidante, atividade antibacteriana, toxicidade, fitoterápicos.
1486
Análise do perfil clínico-laboratorial de pacientes pediátricos atendidos em hospital
de referência em doenças infecciosas no Ceará
Luan Costa Ferreira1, Antônio Carlos Policarpo Carmo2, Mércia Guimarães Carneiro2, Malena Gadelha
Cavalcante2, Denise Girão Limaverde Lima2, Gardênia Monteiro Farias2, Luzia Izabel Mesquita Moreira1
& Ângela Maria de Souza Ponciano1*
1
Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil
2
Hospital São José de Doenças Infecciosas, Fortaleza, Ceará, Brasil
*
E-mail: angelponciano@gmail.com; ferreira_lc@yahoo.com.br
Agradecimentos: Secretaria de Saúde do Governo do Estado do Ceará, Hospital São José de Doenças
Infecciosas
Referências:
1. Silva JN. (2004). Estudo do teste rápido imunoenzimático através do antígeno recombinante rK39 para
diagnóstico de leishmaniose visceral americana: correlação clínico-terapêutica. Dissertação de Mestrado
em Patologia. UFC. Fortaleza. 122p.
2. Carneiro M, Ferraz T, Bueno M, Koch BE, Foresti C, Lena VF, Machado JA, Rauber JM,
Krummenaauer EC, Lazaroto DM. (2011). O uso de antimicrobianos em um hospital de ensino: uma
breve avaliação. Rev Assoc Med Bras. 57(4): 421-424.
3. Bricks LF. (2003). Uso judicioso de medicamentos em crianças. J Pediatr. V. 79: 107-114
1487
Erros de medicação em uma rede de hospitais universitários federais
Bruna Mafra Guedes Ferraz¹, Helaine Carneiro Capucho², José Carlos dos Santos³, Lorena Bezerra
Carvalho4
1
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Brasília, Distrito Federal, Brasil,
bruna.guedes@ebserh.gov.br; 2Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Brasília, Distrito
Federal, Brasil, helaine.capucho@ebserh.gov.br; 3Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares,
Brasília, Distrito Federal, Brasil, jose.santos@ebserh.gov.br; 4Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares, Brasília, Distrito Federal, Brasil, lorena.carvalho@ebserh.gov.br
Objetivo: Traçar o perfil de notificações sobre erros de medicação recebidas por meio do
VIGIHOSP – Aplicativo de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais Hospitalares
desenvolvido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), para uso entre os
hospitais universitários federais (HUF) filiados à Empresa. Métodos: Estudo quali-quantitativo,
realizado no período entre 01 de janeiro e 31 de julho de 2015. Foram selecionados os erros de
medicação dentre os diferentes tipos de notificações recebidas pelo Vigihosp. Os dados foram
dispostos em um banco de dados em planilha do Excel, com avaliação estatística descritiva.
Resultados: Medicamentos corresponderam a 23,62% dos motivos das notificações recebidas no
período analisado (n=3.704). Dentre as 875 notificações sobre medicamentos, 263 (30,05%) foram
sobre erros de medicação, das quais 46% se referiram a erros em prescrição, 21% a erros de
dispensação, 14% a erros de administração, 2,6% a erros no preparo e 15% apresentam outros
motivos. 9,8% destas causaram dano ao paciente e em 13% dos relatos o notificador não sabe
informar se houve dano. Dentre os erros que causaram danos, 61,5% foram não graves, 11,5%
causaram incapacidade temporária, 15,4% prolongaram a hospitalização. Os farmacêuticos foram
os profissionais que mais relataram os erros (73%), seguidos por enfermeiros (16%), estudantes de
profissões da saúde (5%), médicos assistentes (3,7%). Conclusão: Os achados deste estudo estão
compatíveis com outros do mesmo tema1, porém se destaca pela ampla participação do profissional
farmacêutico nas notificações sobre erros de medicação. Pode-se inferir que, nesta rede de HUF os
farmacêuticos têm atuado proativamente de modo a “prevenir, identificar, avaliar e intervir nos
incidentes relacionados aos medicamentos e a outros problemas relacionados à farmacoterapia”,
conforme prevê a Resolução nº 585/2013 do Conselho Federal de Farmácia2. Faz-se necessário,
porém, ampliar a participação dos demais profissionais na identificação e notificação dos erros de
medicação, a fim de produzir ambiente propício ao aprendizado e melhoria contínua, já que a
assistência prestada ao paciente pode promover uma mudança significativa entre o seu estado atual
de saúde e o estado futuro3.
Referências:
1. Cano FG, Rozenfeld S. (2009); Cad Saude Publica. 25(supl 3):S360-S372.
2. Conselho Federal de Farmácia. (2013) ; Resolução nº 585, de 29 de agosto de 2013.
3. Donabedian A. (1984) La Calidad de la Atención Médica. 194 p.
1488
SISTEMA DE DEVOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS
Patrícia Krauze de Almeida1, Paolla Ferreira Baptista2, Dayana Azevedo Silva de Souza3, Fernanda
Paquiela Gegenheimer4, Cláudia Cristina Santos Soares5, Fernanda Alves Brito6 & Lair Monteiro de
Souza7.
1
Farmacêutica Residente do Programa de Pós-graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade
Federal Fluminense – Rio de Janeiro – RJ – Brasil – patricia.krauze@hotmail.com.2Farmacêutica
Residente do Programa de Pós-graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade Federal
Fluminense – Rio de Janeiro – RJ – Brasil – paollaferreirab@hotmail.com.3Farmacêutica Residente
do Programa de Pós-graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade Federal Fluminense – Rio
de Janeiro – RJ – Brasil – dayanaassouza@hotmail.com.4Farmacêutica Residente do Programa de
Pós-graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro – RJ
– Brasil – fernandapaquiela@hotmail.com. 5Farmacêutica do Serviço de Assistência Farmacêutica
do Hospital Federal do Andaraí – Rio de Janeiro – RJ – Brasil –
claudiasoares3009@gmail.com.6Farmacêutica do Serviço de Assistência Farmacêutica do Hospital
Federal do Andaraí – Rio de Janeiro – RJ – Brasil – nanda.a.brito@gmail.com.7Farmacêutica
Chefe do Serviço de Assistência Farmacêutica do Hospital Federal do Andaraí – Rio de Janeiro –
RJ – Brasil – lairms@hotmail.com.
1489
Referências bibliográficas:
PACKEISER, Priscila Becker; RESTA Darielli Gindri. Farmacoeconomia: uma ferramenta para a gestão
dos gastos com medicamentos em hospitais públicos. Revisão. Infarma Ciências farmacêuticas. 2014.
Volume 26; 4ªedição; p.215-223.
VASCONCELOS, Alessa Caroline Pedrosa de; Sena, Priscila Souza de; Souza, Higor Novais de; LIMA,
Cláudio Moreira; RIOS, Marcos Cardoso. Sistema de distribuição coletiva de medicamentos: Uma análise de
caso sob a ótica da eficiência. Revista brasileira de Farmácia. 2012. 93(4): 499-503.
LIMBERGER, Jane Beatriz ; SANTOS, Tatieli Sampaio; PREDIGER, karoline de Campos; FERRONY,
Daniel de Azevedo; BERGTAGNOLLI, Silvana Maria Michelin. Análise do fluxo de distribuição e estorno
de medicamentos em hospital filantrópico de santa maria, rs. RAHIS. 2013. v.10, n.1, pp. 36-44.
MOTA, Daniel Marques; Silva, Marcelo Gurgel Carlos; Sudo, Elisa Cazue; ORTÚN, Vicente. Uso racional
de medicamentos: Uma abordagem econômica para tomada de decisões. Ciência & Saúde Coletiva.
2008. 13(Sup):589-601.
1490
Ferramentas para atuação clínica do farmacêutico
Pedro Eduardo Menegasso1, Marcos Machado Ferreira1, Priscila Nogueira
Camacho Dejuste1, Raquel Cristina Delfini Rizzi Grecchi1,2, Reggiani Luzia
S Wolfenberg1, Marcelo Ferreira Carlos Cunha1, Nathália Christino Diniz
Silva1?&?Danielle Bachiega Lessa1
1
Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP), São
Paulo, São Paulo, Brasil,
2
Faculdade Campo Limpo Paulista (FACCAMP), Campo Limpo Paulista,
São Paulo, Brasil
secol@crfsp.org.br
Referências Bibliográficas:
1491
1. AQUINO, D.S. Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma
prioridade? Ciência & Saúde Coletiva, 13 (Sup):733-736, 2008.
1492
Perfil epidemiológico dos óbitos de Herpes Zoster em regiões brasileiras
Daniele Gonçalves Fabre1
1
Universidade Iguaçu (Campus V) - Itaperuna, Rio de Janeiro, Brasil, dani140482@gmail.com
Herpes Zoster (HZ) é uma doença que resulta da reativação do vírus Varicela Zoster (VVZ),
membro da família Herpesviridae1. O VVZ fica latente nos gânglios das raízes dorsais após a
infecção primária na infância e se manifesta sob a forma de um exantema vesicular distribuído de
acordo com o dermátomo sensorial atingido2 provocando dor nevrálgica e disestesia3. Objetivo:
Descrever o perfil epidemiológico dos óbitos de HZ nas regiões brasileiras compreendendo o
período de 2009 a 2013. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo de coorte transversal. Os
dados coletados foram provenientes do DATASUS4. A partir da secção Mortalidade, foram
selecionados casos do CID-10: Capítulo I (Algumas Doenças Infecciosas e Parasitárias); Grupo das
Infecções Virais Caracterizadas por Lesões de Pele; e Categoria B02 (Herpes Zoster). Resultados:
No Brasil foram registrados 329 óbitos de HZ entre os anos de 2009 a 2013. Dos 329 casos, 17,6%
foram registrados em 2009, 18,9% em 2010, 20,0% em 2011, 21,6% em 2012 e 21,9% em 2013. No
período estudado, a região sudeste registrou 49,6% dos casos, a região nordeste 21,9%, a região sul
17,3%, a região centro-oeste 7,9% e a região norte 3,3%. O sexo feminino representou 62,3% dos
casos e o masculino, 37,7%. A faixa etária mais atingida foi de 80 anos ou mais, representando
50,5% dos casos. Em seguida, foram registrados 23,4% entre 70 e 79 anos, 10,1% entre 60 e 69
anos, 6,4% entre 50 e 59 anos, 3,1% entre 40 e 49 anos, 2,8% entre 30 e 39 anos, 3,1% entre 15 e
29 anos. Houve também 2 casos (0,6%) com menores de 1 ano de idade. Conclusão: O maior
número de óbitos por HZ registrado foi na faixa etária de 80 anos ou mais. O sexo feminino foi o
mais atingido. No Brasil, o número de casos tem aumentado nos últimos anos afetando mais a
região sudeste. A HZ pode se tornar uma doença grave quando acomete imunodeprimidos2, o que
pode ser fatal quando não devidamente tratada. Nestes casos de imunossupressão, alterações
anóxicas no cérebro são encontradas juntamente com alterações inflamatórias em vários órgãos,
incluindo pulmão, fígado, baço e pele1.
.
Referências
1. GOLDMAN, LEE; AUSIELLO DENNIS. Cecil’s medicina. Volume II, 23ª edição, p.2894-
2897. São Paulo: Saunders-Elsevier, 2009.
2. FAUCI, ANTHONY et al. Harisson’s principles of internal medicine. 17ª edição, p.1102-
1105. New York: Mc Graw Hill, 2008.
1493
Análise quantitativa e qualitativa do rejeito medicamentoso
destinado ao descarte sustentável adequado
Iohana Dornelles Machado¹, Siomara da Cruz Monteiro2, Luciana Signor Esser3, Clara Lia Costa
Brandelli4 & Adroaldo Lunardelli5
1
Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil,
iohana_machado@uniritter.edu.br; 2Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), Porto Alegre,
Rio Grande do Sul, Brasil, siomara_monteiro@uniritter.edu.br; 3Centro Universitário Ritter dos
Reis (UniRitter), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, luciana_signor@uniritter.edu.br; 4 Centro
Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil,
clara_brandelli@uniritter.edu.br; 5 Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), Porto Alegre,
Rio Grande do Sul, Brasil, adroaldo_lunardelli@uniritter.edu.br.
1494
Suspeitas de reações adversas envolvendo asparaginase em crianças brasileiras
Amanda Cabral dos Santos1, Nathalia Peroni da Silva2, Ivana Cristina da Cunha Ribeiro
Gonçalves3, Stephanie de Moura Araujo Fernandes4, Joyce Ferreira da Silva5, Marcelo Gerardin
Poirot Land6 & Elisangela da Costa Lima-Dellamora7
1
Faculdade de Farmácia – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Cidade Universitária, Rio de
Janeiro, Brasil (amandacs9@yahoo.com.br); 2Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão
Gesteira – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Cidade Universitária, Rio de Janeiro, Brasil
(naty_tere@msn.com); 3 Faculdade de Farmácia – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Cidade
Universitária, Rio de Janeiro, Brasil (ivana.rgoncalves@yahoo.com.br); 4 Instituto de Puericultura e
Pediatria Martagão Gesteira – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Cidade Universitária, Rio de
Janeiro, Brasil (stephaniefernandes1000@yahoo.com.br); 5 Faculdade de Farmácia – Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Cidade Universitária, Rio de Janeiro, Brasil (joycefpsilva@gmail.com);
6
Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira – Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Cidade Universitária, Rio de Janeiro, Brasil (land.marcelo@gmail.com); 7Faculdade de Farmácia –
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Cidade Universitária, Rio de Janeiro, Brasil
(lima.dellamora@gmail.com)
1495
medicamentos ainda é um desafio no país. Estima-se que o presente estudo poderá contribuir para o
conhecimento científico no campo da farmacoepidemiologia e para a ampliação de ações de
farmacovigilância nos serviços de saúde.
Palavras-chave: Reação adversa, Asparaginase, Crianças
1496
Cellular oxidative stress in patients with head and neck cancer in treatment with
cisplatin and radiotherapy
Júlia Coelho França Quintanilha¹, Marília Berlofa Visacri¹, Graziele Baldan Ferrari1 Vanessa
Marcilio de Souza2, Caio Henrique Gibim¹, Carina Malaguti¹, Anibal Eugenio Vercesi¹, Carmem
Silva Passos Lima¹, Priscila Gava Mazzola2 & Patricia Moriel1,2
1
School of Medical Sciences, University of Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brazil,
Tessália Vieira de Camargo, 126, 13083-887, cmed@fcm.unicamp.br; 2Faculty of Pharmaceutical
Sciences, University of Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brazil, Sérgio Buarque de
Holanda, 250, 13083-859, faleconosco@fcf.unicamp.br.
Aim: Cancer is one of the biggest public health problems at present, especially head and neck
cancer, being the fifth most prevalent neoplasia in the world. The most effective treatment for head
and neck cancer is radiotherapy along with high doses of cisplatin as chemotherapy1, but its use is
restricted because of the cisplatin’s toxicity, that is caused principally by oxidative stress. This is a
primary study, since previous studies on literature evaluated cellular oxidative stress only on animal
models. The purpose of this study is to evaluate cellular oxidative stress for the first time on
patients with head and neck cancer in treatment concomitant with radiotherapy and cisplatin.
Materials & methods: This is a prospective clinical and observational study, with consecutive
sampling, realized at the ambulatory of Clinical Oncology of Clinical Hospital UNICAMP, started
in February 2015, and in continuity at the present moment. Before and after five days of the first
chemotherapy cycle were collected blood of patients to the realization of the MitoSox Red2,
H2DCF-DA3 (2 ,7-dichlorofluorescein) and Amplex Red4 tests to determinate cellular oxidative
stress. The MitoSox Red quantifies the presence of mitochondrial superoxide anion, the H2DCF-DA
measure cellular damage and the Amplex Red measure the presence of hydrogen peroxide. Results:
The tests were done with the blood samples of ten patients before and after first cycle of
chemotherapy. MitoSox Red test showed variation from 367,84 ± 204,47 to 293,86 ± 165,60 A.F.U.
(p = 0,3900); H2DCF-DA test varied from 636,85 ± 228,35 to 895,97 ± 782,35 A.F.U. (p = 0,3891);
and Amplex Red test from 6,63x10-15 ± 7,30x10-15 to 6,09x10-15 ± 5,68x10-15 H202/s (p = 0,8334).
Conclusion: The tests did not show a significative diference between that realized before and after
first chemotherapy cycle. It is necessary a bigger number of patients inclusion.
Acknowledgements
CAPES and FAPESP for financial support.
References:
1. Adelstein DJ, Li Y, Adams GL, Wagner Jr H, Kish JA, Ensley JF, et al. (2003); J Clin Oncol.
21(1): 92-8
2. Ferranti R, da Silva MM, Kowaltowski AJ. (2003); FEBS Lett. 536(1-3): 51-5
3. Ali SF, LeBel CP, Bondy SC. (1992); Neurotoxicology. 13(3): 637-48
4. Payne CM, Webwr C, Crowlwy-Skillicorn C, et.al. (2007); Carcinogenesis. 28(1): 215-22
1497
Impact of different cisplatin doses on toxicities and clinical response in head and
neck cancer patients
Marília Berlofa Visacri1, Leisa Lopes-Aguiar1, Ericka Francislaine Dias Costa1, Graziele Baldan
Ferrari1, Júlia Coelho França Quintanilha1, Guilherme Augusto Silva Nogueira1, Tathiane Regine
Penna Lima1, Eder de Carvalho Pincinato1, Priscila Gava Mazzola1,2, Luciane Calonga3, Carlos
Takahiro Chone3, João Mauricio Carrasco Altemani3, Carmen Silvia Passos Lima1 & Patricia
Moriel1,2
1
School of Medical Sciences, University of Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brazil,
Tessália Vieira de Camargo, 126, 13083-887, cmed@fcm.unicamp.br; 2Faculty of Pharmaceutical
Sciences, University of Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brazil, Sérgio Buarque de
Holanda, 250, 13083-859, faleconosco@fcf.unicamp.br; 3Hospital of Clinics, University of
Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brazil, Vital Brasil, 251, 13083-888,
shc@hc.unicamp.br.
Aim: The most effective treatment for patients with advanced head and neck cancer is
chemotherapy with high doses of cisplatin and concomitant radiotherapy1. The evaluation of
cisplatin doses and its influence on toxicities and treatment effectiveness has not been demonstrated
in the literature. The aim of this study was to determine the impact of cisplatin doses on toxicities
and clinical response in advanced head and neck cancer patients in treatment with cisplatin
chemotherapy and radiotherapy. Materials & methods: It was an observational and prospective
study at a hospital in Brazil where head and neck squamous cell carcinoma (stages III-IV) patients
who received chemoradiation (80 or 100 mg/m2 of cisplatin per cycle) and completed 3 cycles were
included. Two groups were studied considering the accumulated cisplatin doses: group 1 (240-260
mg/m2) and group 2 (280-300 mg/m2). Pure tone audiometry by air conduction was performed to
evaluate ototoxicity and creatinine clearance to nephrotoxicity, before and after the end of
treatment; severities were classified by CTCAE (v.4)2. Computed tomography scan and RECIST
1.1 were realized for clinical response evaluation3. Results were analyzed by Fisher´s exact, Mann-
Whitney, and Logistic regression tests (p<0.05). Results: Forty patients were studied (group 1:
n=17; group 2: n=23). There was a prevalence of male (90.0%), white (92.5%), Karnofsky
Performance Scale 90-100% (63.2%) and pharyngeal cancer (67.5%) in stage IV (85.0%), with a
mean age of 52.9 ± 7.5 years. Ototoxicity was present in 94.1% in group 1 and 69.4% in group 2,
with a prevalence of grade 3 for both. In group 1, 47.1% had nephrotoxicity versus 39.1% in group
2, mostly grade 1. A complete response to treatment was observed in 23.5% in group 1 and 8.7% in
group 2. For all outcomes there was no statistically significant difference between groups.
Conclusion: The cisplatin doses had no significant impact on studied outcomes, however, a
prevalence of complete response and toxicity was observed in group 1.
Acknowledgements
FAPESP and CAPES for financial support.
References
1. Bourhis J, Amand C, Pignon JP. (2004); J Clin Oncol. 22:5505.
1498
2. US Department of Health and Human Services, National Institutes of Health, National Cancer
Institute (2010). Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE), Version 4.0.
3. van Persijn van Meerten EL, Gelderblom H, Bloem JL. (2010). Eur Radiol., 20:1456-67.
1499
A relação entre polifarmácia e diabetes entre os participantes do
Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA – Brasil).
Raiany Thaimeny Nery1, Roberta Carvalho de Figueiredo1* & Thaís Resende Batista1
1
Universidade Federal de São Joãol Del-Rei, Campus Centro-Oeste Dona Lindu,
Divinópolis, Minas Gerais – Brasil; * robertafigueiredo@ufsj.edu.br
1500
Referências:
1. Hajjar ER, Cafiero AC, Hanlon JT. (2007); Am J Geriatr Pharmacother. 5: 345–51.
2. Jokanovic N, Tan ECK, Dooley MJ, Kirkpatrick CM, Bell JS. (2015); J Am Med Dir
Assoc 16: 535.e1–535.e12.
3. Mizokami F, Koide Y, Noro T, Furuta K. (2012); Am J Geriatr Pharmacother. 10:
123–8.
1501
Pharmaceutical care at home as a teaching tool in the didactic training of the
pharmacist-patient relationship in undergraduates
Referências:
1. Pereira LRL, Freitas O. (2008); Braz. J. Pharm. Sciences. 44(4): 601-612.
2. Júnior DPL, Kheir N, Abriata JP, Rocha CE, Santos CB, Pela IR. (2007); Therap. Clini. Risk
Manag.. 3(6): 989-998.
3. Duque DCC. (2006); Monografia – Farmácia/UFAL. 45 p.
4. D`André RD, Silva GP, Marques LAM, Rascado RR. (2012); Rev. eletrô. farm. 2(5): 49-60.
5. Ferraes AMB, Junior JC. (2002); Olho Magico - Londrina. 151 p.
1502
Interação medicamento-alimento: a importância da orientação correta
1
Universidade Federal de São Joãol Del-Rei, Campus Centro-Oeste Dona Lindu,
Divinópolis, Minas Gerais – Brasil; *angelitamelo@ufsj.edu.br
Referências:
1. Akamine D, Filho MK, Peres CM. (2007); Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 10:
304–10
2. Bushra R, Aslam N, Khan AY. (2011); Oman Med J. 26: 77–83.
3. Harrington L, Gonzales C. (2004); Crit Care Nurs Clin North Am. 16: 501–8.
1503
Perfil de reações adversas a medicamentos notificadas na unidade de
transplante renal de um hospital universitário
Rosa Maria Almeida Gurgel de Azevedo1, Allane Niely Gouveia Vieira2, Elayne Flávia Pereira
Castro3, Luana Cristina Lins de Medeiros4, Márcia Maria da Silva Barbosa5 & Paloma Karoline da
Silva Brasil6
1
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil, rosaazevedo92@gmail.com;
2
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil, allanegouveia@hotmail.com;
3
Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal/RN, Brasil, elayneflavia@hotmail.com; 4Hospital
Universitário Onofre Lopes, Natal/RN, Brasil, lurarn@yahoo.com.br; 5Hospital Universitário
Onofre Lopes, Natal/RN, Brasil, marciamb@ymail.com.br; 6Universidade Federal do Rio Grande
do Norte, pallommak@gmail.com
Referências:
1504
Estruturação da atividade “Júri Simulado” na disciplina de Deontologia e
Legislação Farmacêutica
Maria Olívia Barboza Zanetti1, Tiago Marques dos Reis2,?&? Regina Célia Garcia de Andrade3
1
Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil,
maria.zanetti@usp.br; 2 Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto,
São Paulo, Brasil, tiagomarques_farmacia@yahoo.com.br; 3Faculdade de Ciências Farmacêuticas
de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, randrade@usp.br
Referências:
1. Gossenheimer NA, Castro MS, Carneiro MLF. (2014); Revista Novas Tecnologias na
Educação. 12(1): 1-10
1505
Estratégias para o uso otimizado de antimicrobianos: da análise de efetivação
ao impacto farmacoeconômico
Henry Pablo Lopes Campos e Reis1, Danusio Pinheiro Sartori1, Joel Bezerra Vieira1, Jéssica
Ferreira Romero1, Igor Monteiro Albuquerque1, Elana Figueiredo Chaves1, Angelina Almeida
Bastos1, Helaine Almeida Queiroz1, Ernani Ximenes Rodrigues1 & Jorge Luiz Nobre Rodrigues1
Referências:
1506
1. Santos RP, Nagel F, Gastal SL, Sander GB, Jacobi TS, Konkewicz LR, Kuplich NM, Lovatto
CG, Pires MR, Aronis ML, Ribeiro SP. (2010); Política de antimicrobianos do hospital clínicas
de Porto Alegre - 2010 Comissão de controle de infecção. Rev HCPA 2010;30(1):13-21
1507
Terapia antifúngica de pacientes hospitalizados em Fortaleza-Ce: mapeando a
utilização para melhor racionalização
Henry Pablo Lopes Campos e Reis1, Danusio Pinheiro Sartori1, Joel Bezerra Vieira1, Jéssica
Ferreira Romero1, Igor Monteiro Albuquerque1, Elana Figueiredo Chaves1, Helaine Almeida
Queiroz1, Lícia Borges Pontes1, Evelyne Santana Girão1 & Glaydson Assunção Ponte1
Referências:
1508
1. Colombo AL, Guimarães T. (2012); Candidúria: Uma abordagem clínica e terapêutica.
Revista da sociedade brasileira de Medicina tropical. São Paulo, São Paulo. v.40, n.3, p.332-
337, Mai-Jun.
1509
Abordagem farmacoeconômica sobre as sugestões de otimização da terapia
antimicrobiana: uma análise de custo-oportunidade
Henry Pablo Lopes Campos e Reis1, Danusio Pinheiro Sartori1, Joel Bezerra Vieira1, Jéssica
Ferreira Romero1, Igor Monteiro Albuquerque1, Elana Figueiredo Chaves1, Helaine Almeida
Queiroz1, Angelina Almeida Bastos1, André de Jesus Roldan Viana1 & Nicanor Gurgel Filho1
Referências:
1510
1- Silva LK. (2003); Avaliação tecnológica e análise custo-efetividade em saúde: a
incorporação de tecnologias e a produção de diretrizes clínicas para o SUS. Ciência e Saúde
Coletiva, 8(2); 501-520
1511
Unintentional medication discrepancies of patients hospitalized in a teaching
hospital
Lincoln Marques Cavalcante Santos¹, Carina Carvalho Silvestre¹, Rafaella de Oliveira Santos Silva¹,
Thaciana dos Santos Alcântara¹, Genival Araújo dos Santos Júnior¹, Tatiane Cristina Marques¹,
Alfredo Dias de Oliveira-Filho¹ & Divaldo Pereira de Lyra Júnior¹
Aim of the study: This study aimed to investigate the medication use history obtained during
admission and to characterize the unintentional discrepancies in pharmacotherapy observed in a
Brazilian teaching hospital. Methods: This cross-sectional study was conducted from April to
July 2013 within the University Hospital of the Federal University of Sergipe. Pharmacist-
researchers collected patient data in four steps through a structured questionnaire developed
and adapted from the literature by the researchers. This study defined unintentional
discrepancies as the unjustified variations between the patients’ previous medication use
history and the pharmacotherapy prescribed during hospitalization. The study was
authorized by the Hospital Board and the Research Ethics Committee under CAAE number
08125912.5.0000.0058. Results: In the present study, 358 patients were included. Regarding to
time evaluation, the analysis of medical records was the step that proved to be most time-
consuming in the assessment of the pharmacotherapy history. A statistically significant association
was found between the presence of discrepancies and the total time spent on the review of the
pharmacotherapy history (Χ2 = 13.177, p = 0.001). Of all patients, 261 (72.90%) were adults with
the mean age 47.16 ± 18.80 years. In 117 cases of adult patients (44.82%), there were no record of
previous pharmacotherapy, and 137 (52.49%) were not questioned about their allergies. Another
variable observed was that 112 patients (31.28%) brought the drugs they used at home to the
hospital. A statistically significant association (Χ2 = 39.121, p = 0.001) between this variable and
the presence of discrepancies was found. A total of 327 discrepancies were found in 150 patients
(41.90%). Of these discrepancies, omission was the most common type, followed by different
doses, erroneous frequency, and unjustified start of treatment. Conclusion: The results revealed
the prevalence of unintentional discrepancies in the studied hospital and points out that the
assessment of the history of medications used is a complex practice. Thus, the pharmacist
may play an important role for patient safety identifying and solving such discrepancies.
Acknowledgements
We wish to thank all employees of the hospital for the support on the development of this study.
Also, we would like to thank CAPES for the financial support.
1512
Câncer de mama: a prática farmacêutica na utilização do trastuzumabe.
Introdução: O Câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o primeiro
entre as mulheres1. A superexpressão/amplificação do receptor HER-2 incide na forma mais agressiva
do câncer com alta probabilidade de recorrência, maior propensão de metástases e uma curta
sobrevida livre da doença. O trastuzumabe é um anticorpo monoclonal muito eficaz no tratamento do
câncer de mama HER-2 positivo e uma das primeiras drogas aplicadas com sucesso no tratamento.
Objetivo: Analisar o câncer de mama com enfoque no câncer HER-2 positivo e seu tratamento com
o trastuzumabe além de compilar informações sobre a utilização desse medicamento no SUS, e a
prática farmacêutica na oncologia. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática nos
indexadores Scielo, Medline, Lilacs e Micromedex, além de livros acadêmicos e teses e dissertações
publicados no período de 2000 a 2014. Resultados e discussão: O uso do trastuzumabe no câncer
de mama foi avaliado em quatro grandes estudos de Fase III, multicêntricos e randomizados: o estudo
HERA, os estudos NCCTG N9831 e NSAPB-B31, onde foi demonstrado que a utilização desse
medicamento é eficaz e seguro, reduzindo o tempo de progressão da doença e aumentando a sobrevida
do paciente. O trastuzumabe foi incorporado no SUS em 2012, porém para o câncer HER-2 positivo
metastático o acesso se dá pela via judicial, o que gera um aumento de gastos e uma maior
vulnerabilidade das Secretarias Estaduais de Saúde. Para um cuidado integral ao paciente oncológico,
é imprescindível a presença de uma equipe multiprofissional composta, dentre outros, pelo
profissional farmacêutico, que atua desde a manipulação dos quimioterápicos até o acompanhamento
farmacoterapêutico. Conclusão: O trastuzumabe não foi incorporado ao SUS para o tratamento do
câncer de mama metastático, o que gera problemas nos serviços de saúde, como a judicialização da
saúde, o que interfere no planejamento da gestão da assistência farmacêutica. O farmacêutico é
relevante para o manejo adequado do trastuzumabe, por fornecer uma farmacoterapia segura e eficaz,
através de funções administrativas e clínicas, colaborando para a adesão ao tratamento, redução de
custos, e contribuindo com a qualidade de vida do paciente oncológico.
Referências:
1. INCA. Instituto Nacional de Câncer. Políticas e ações para prevenção do câncer no Brasil:
alimentação, nutrição e atividade física. Ministério da Saúde. Rio de Janeiro: 2009.
1513
Avaliação do nível de informação sobre reações adversas a medicamentos e
farmacovigilância dos profissionais de saúde que atuam na cidade de Petrolina,
Pernambuco.
Deuzilane Muniz Nunes¹, Gabrielly Thais Pereira Amorim Gomes², Bianca Gonçalves de Oliveira²,
Flávia Keile Souza Macedo², Magadiel dos Santos², Bruna Manuella Souza Silva² & Isabel Dielle
Souza Lima Pio¹.
¹Docente da Universidade Federal do Vale do São Francisco- UNIVASF - Colegiado de Farmácia,
Petrolina, Pernambuco, Brasil, deuzilane.nunes@univasf.edu.br.
2
Discente da Universidade Federal do Vale do São Francisco- UNIVASF, Petrolina, Pernambuco-
Brasil.
Referências:
1. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Pós-Comercialização Pós
Uso/Farmacovigilância. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Pos+-+Comercializacao+-+Pos+-
+Uso/Farmacovigilancia> Acesso em: Abr.2014.
1514
2. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Guia Regulatório - ANVISA :
Glossário da Resolução RDC Nº 04/2009 – Anvisa, versão 11/02/2009.Brasília (DF), 2009.
3. BRASIL, Organização Pan-Americana da Saúde, Organização Mundial da Saúde; A
Importância da Farmacovigilância (Monitorização da Segurança dos Medicamentos). Brasília:
Ministério da Saúde; 2005.
4. SILVA, A. L. F. da et al. Diretriz para análises de impacto orçamentário de tecnologias em
saúde no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 28(7):1223-1238, jul, 2012
1515
Erros em prescrições de medicamentos de um hospital referência materno
infantil na cidade de Petrolina-Pernambuco
Amanda Caroline Silva Morais¹, Paula Edilene Ribeiro Marcula² & Deuzilane Muniz Nunes³
Objetivo: Esta pesquisa visou identificar o perfil dos erros em prescrições de medicamentos das
clínicas pediátricas e materno de um hospital no município de Petrolina, Pernambuco no período de
Setembro de 2014 à Janeiro de 2015. Metodologia: O estudo foi do tipo observacional,
documental, descritivo e retrospectivo. Foram avaliadas as fichas de identificação dos erros de
prescrição, que são instrumento da rotina da farmácia do hospital estudado. Foram incluídas na
pesquisa as fichas com identificação de pelo menos um erro na prescrição envolvendo
medicamento. Resultados: Foram avaliadas 163 fichas contendo erros de prescrição. Os pacientes
tinham idade variando de 0 a 74 anos e 52,1% eram pediátricos, com idade entre 0 e 14 anos. A
faixa etária mais envolvida com os erros era de 0 aos 4 anos, com 32,5% de todos os problemas
identificados. Os erros de prescrição mais frequentes estavam relacionados ao diluente do
medicamento (48,5%), dosagem (28,8%) e na frequência de administração (14,7%). Os
medicamentos mais associados aos problemas nas prescrições de crianças (0 – 14 anos) foram
Oxacilina (30,6%), seguida da Clindamicina (11,8%) e Penicilina G cristalina (9,4%). No grupo de
pacientes com idade a partir de 15 anos os medicamentos mais destacados foram Dipirona (15,4%)
e Cetoprofeno (12,8%). Conclusão: Foi identificado um número elevado de erros em prescrição no
hospital estudado, dando destaque aos problemas com medicamentos na pediatria. As crianças, em
especial aquelas com idade inferior a 5 anos, estão mais suscetíveis a estes problemas, que podem
conduzir a complicações graves em seu estado de saúde. Medidas de educação continuada e uma
maior integração multiprofissional com o farmacêutico podem contribuir para a adoção de medidas
voltadas a prevenção de erros relacionados a prescrição e administração de medicamentos.
1516
Doença de Crohn - Terapêutica Farmacológica Tradicional e Uso de
Imunobiológicos.
Referências:
1. The tnf-a -308 polymorphism may affect the severity of crohn’s disease. Genoile Santana,
Maria Teresita Bendicho, Tamara Celi Santana, Lidiane Bianca dos Reis, Denise Lemaire,
André Castro Lyra. CLINICS 2011; 66 (8): 1373-137.
2. “Faz isso, faz aquilo, mas eu tô caindo...”- Compreendendo a Doença de Crohn. Castelli
A, Silva MJP. Rev Esc. Enferm USP 2007; 41(1): 29-35. www.ee.usp.br/reeusp/.
3. TAYLOR, C. T.; KEELY, S. J. The autonomic nervous system and inflammatory bowel
disease. Autonomic Neuroscience Basic and Clinical, v. 133, p. 104-114, 2007.
1517
Horto Medicinal do Curso de Farmácia do UniRitter: inserção e
desenvolvimento da fitoterapia em escolas e comunidade local.
Joyce Hofferber Fonseca1, Raquel Perin Fraga2, Siomara da Cruz Monteiro3, Luciana Signor Esser4
& Clara Lia Costa Brandelli5
1
Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil,
joyce.hofferber@hotmail.com; 2Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), Porto Alegre, Rio
Grande do Sul, Brasil, raquel.perin@hotmail.com; 3Centro Universitário Ritter dos Reis
(UniRitter), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, siomara_monteiro@uniritter.edu.br; 4Centro
Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil,
luciana_signor@uniritter.edu.br; 5Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), Porto Alegre,
Rio Grande do Sul, Brasil, clara_brandelli@uniritter.edu.br.
Referências:
3. Santos RL, Guimaraes G.P, Nobre M.S.C, Portela A.S. (2011) ; Rev. Bras. Pl. Med. 13(4):
486-91
1518
4. Kovalski LM, Obara A. (2013); Ciênc. Educ. 19(4): 911-27
1519
Perfil epidemiológico dos óbitos por Parkinsonismo primário e secundário no
Brasil
Daniele Gonçalves Fabre
Referências
1. Rowland, Lewis. (2011); Merritt’s tratado de neurologia. 12ª edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan.
2. Goldman, Lee; Ausiello Dennis. (2009); Cecil’s medicina. Volume II, 23ª edição. São
Paulo: Saunders-Elsevier.
1520
Reação de hiperpigmentação cutânea associada à polimixina B: relação com
nefrotoxicidade
Karen Prado Herzer Mattos1, Gustavo Rafaini Lloret1, Isabela Romão Govêa2, Taís Betoni
Rodrigues2, Priscila Gava Mazzola,1,2 & Patricia Moriel1,2
1
Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Rua Alexander Fleming,
105, Campinas, São Paulo, Brasil. E-mail: cmed@fcm.unicamp.br. 2Faculdade de Ciências
Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas. Rua Sérgio Buarque de Holanda, 25,
Campinas, São Paulo, Brasil. E-mail: patricia.moriel@fcf.unicamp.br
1521
RESUMO
marciomabs@ig.com.br
Introdução: a relação entre o estresse oxidativo, causado por aumento na geração de radicais livres
e/ou diminuição das defesas antioxidantes e o exercício físico tem sido amplamente investigada nos
últimos anos. Ao mesmo tempo, sabe-se que os contraceptivos hormonais esgotam vitaminas
essenciais e antioxidantes no corpo da mulher, bem como proporcionam a elevação do mineral
cobre que é capaz de participar de reações de formação de radicais livres favorecendo assim, a
diminuição no desempenho, fadiga, dano muscular e excesso de treinamento (overtraining).
Objetivo: avaliar o efeito dos contraceptivos hormonais oral nos níveis séricos dos biomarcadores
de danos oxidativos em atletas de voleibol submetidas a exame laboratorial de rotina. Metodologia:
participaram do estudo, dez atletas com idade média (29,8 ± 4,71 anos), peso (73,1 ± 6,81 Kg) e
altura (181,0 ± 4,82 cm). Foi realizada a coleta do soro das atletas em jejum por farmacêutico-
bioquímico no Laboratório de Bioquímica do Exercício do Instituto de Pesquisa da Capacitação
Física do Exército (IPCFEx) e posterior avaliações dos biomarcadores de proteína carbonilada (PC),
peroxidação lipídica (PL), tióis totais (TT) e capacidade antioxidante total (CAOT) no Laboratório
de Citotoxicidade e Genotoxicidade (LCG) . A estatística descritiva utilizada foi através de medidas
de tendência central enquanto a inferencial utilizou-se o teste Mann-Whitney para testar a igualdade
das Medianas. Resultados: não foi observado diferença significativa entre os grupos estudados (p ˃
0,05). Conclusão: pode-se concluir que o treinamento realizado vem sendo coerente e parece não
estar induzindo um quadro de estresse oxidativo, provavelmente o bom condicionamento físico e
uma dieta balanceada a que estas atletas são submetidas possam estar corroborando para os
resultados encontrados.
Referências:
1. Power SK, Nelson WB, Hudson MB. (2011); Free Radic Biol Med. (51):5 942-50
2. Palan PR, Strube F, Letko J, Sadikovic A, Mikhail MS. (2010); Obstet Gynecol Int . volume
2010, 4 pages.
1522
Avaliação da estabilidade de xampus de cetoconazol, comercializados em
farmácias magistrais no município de Belford Roxo, RJ.
Thaís Dolzany de Oliveira1*, Katia Barboza dos Santos2, Aluízio Antônio Santa Helena2,
Pricilla Dias Moura de Matos2 & Lásaro Linhares Stephanelli2**
1
Universidade de Mogi das Cruzes – Mogi das Cruzes, SP, Brasil, Av. Dr. Cândido Xavier de Almeida e Souza, 200.
2
Associação Brasileira de Ensino Universitário - UNIABEU, Belford Roxo, RJ, Brasil, Rua Itaiara, 301.
Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo verificar a estabilidade das formulações de
xampu de cetoconazol comercializadas nas farmácias magistrais do município de Belford Roxo/RJ.
Metodologia: Foram avaliados três xampus de cetoconazol (A, B e C) manipulados em diferentes
farmácias magistrais do município e de uma amostra (P) do xampu industrializado como referência,
através de testes de estabilidade acelerada: pH, viscosidade, densidade, características
organolépticas, precipitação, exposição à radiação luminosa e estresse térmico1,3,4. Resultados e
Discussão: Observou-se que a viscosidade e densidade das formulações manipuladas apresentaram
valores inferiores aos estipulados pela literatura e comparados à amostra P, possivelmente pela
diferença de tensoativos e doadores de viscosidade utilizados5. O pH de todas as amostras se
enquadraram na faixa de estabilidade do princípio ativo, porém as amostras P (7,9), A (7,7) e B
(8,5) estão acima do pH desejável para xampus5,7. Das amostras que foram armazenas conforme
instrução do fabricante pelo período de 7 dias, somente a amostra C apresentou alteração de cor.
Após 30 dias, as amostras A e B ficaram levemente rosadas, que é uma característica do
cetoconazol e não compromete a formulação1,2,3. Com isso, sugere-se a utilização de um corante
padronizado para os xampus que contenham este fármaco. No teste de estresse térmico, nenhuma
amostra apresentou separação de fases ou alteração de viscosidade. No teste de centrifugação,
houve precipitação em A, possivelmente do cetoconazol, ocasionando perda da eficácia do
medicamento, enquanto as demais mantiveram-se intactas. No teste de radiação luminosa, as
amostras foram expostas à luz UV durante 7 dias, e todas apresentaram alterações de cor: A e B
ficaram levemente rosadas, P alaranjada e C amarelada. Além disso, as amostras A e B
apresentaram também odores diferentes, o que representa uma perda de estabilidade e possível
contaminação microbiológica. Diante deste resultado, propõe-se que os medicamentos manipulados,
que não sejam de conservação em geladeira, tenham o contra-rótulo de “Conservar em temperatura
ambiente (entre 15º e 30ºC) e proteger da luz” para que seja salientado o armazenamento correto.
Conclusão: Concluímos que é necessário aperfeiçoar a manipulação desses produtos no município
a fim de garantir a segurança, eficácia e estabilidade do medicamento.
Palavras-chave: Xampu de Cetoconazol, Estabilidade, Farmácia Magistral, Controle de Qualidade.
1523
Referências:
1. GINDRI, A. L.; GINDRI, L. L.; SOUZA, L. B.; SANTOS, M. R.; LAPORTA, L. V. Saúde, v.
38, n.1, p. 125-135, 2012.
2. FUJIWARA, G. M.; COSTA, C. K.; ZANIN, S. M. W.; MIGUEL, M. D. Visão acadêmica, v.
10, n. 2, p. 43-57, 2009.
3. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Guia de controle de
qualidade de produtos cosméticos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2ª edição, revista
120p. – Brasília: ANVISA, 2008.
4. BRASIL. (2010); Farmacopéia Brasileira. 5ª ed. Brasília: Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, 770 -771.
5. FERREIRA, A. (2008); Guia Prático da Farmácia Magistral. 3ª ed. São Paulo: Pharmabooks,
641-657.
6. STAUB, I. ; CRUZ, A. S.; PINTO, T. J. A.; SCHAPOJAL, E. E. S.; BERGOLD, A. M. Revista
Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 43, n. 2, p. 301-307, 2007
7. SKIBA, M.; SKIBA-LAHIANI, M.; MARCHAIS, H.; DUCLOS, R. & ARNAUD, P.
International Journal of Pharmaceutics. v. 198, p.1-6, 2000.
1524
Recolhimento de medicamentos no Brasil: qual o principal motivo?
Flávia Valéria dos Santos Almeida1, Evani Leite de Freitas2, Jessica Quintanilha Marcelo de
Carvalho2, Rafaela Tavares Peixoto2 & Fabíola Giordani Cano2
1
Instituto Nacional de Cardiologia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Rua das Laranjeiras 374, Laranjeiras;
2
Universidade Federal Fluminense,Niterói, RJ, Brasil, Faculdade de Farmácia, Rua Doutor Mario
Viana, 523, Santa Rosa.
1525
ELABORAÇÃO DE FICHA DE ANAMNESE FARMACÊUTICA PARA
PACIENTES AMBULATORIAIS EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO
Paolla Ferreira Baptista1, Patrícia Krauze de Almeida2, Dayana Azevedo Silva de Souza3, Fernanda
Paquiela Gegenheimer4, Camila Barbosa de Carvalho5, Cláudia Cristina Santos Soares6, Fernanda
Alves Brito7 & Lair Monteiro de Souza8.
1
Farmacêutica Residente do Programa de Pós-graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade
Federal Fluminense – Rio de Janeiro – RJ – Brasil – paollaferreirab@hotmail.com. 2Farmacêutica
Residente do Programa de Pós-graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade Federal
Fluminense – Rio de Janeiro – RJ – Brasil – patricia.krauze@hotmail.com.3Farmacêutica Residente
do Programa de Pós-graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade Federal Fluminense – Rio
de Janeiro – RJ – Brasil – dayanaassouza@hotmail.com.4Farmacêutica Residente do Programa de
Pós-graduação em Farmácia Hospitalar da Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro – RJ
– Brasil – fernandapaquiela@hotmail.com.5Farmacêutica Docente da Universidade Federal
Fluminense – Rio de Janeiro – RJ – myllacarvalho.22@gmail.com. 6Farmacêutica do Serviço de
Assistência Farmacêutica do Hospital Federal do Andaraí – Rio de Janeiro – RJ – Brasil –
claudiasoares3009@gmail.com.7Farmacêutica do Serviço de Assistência Farmacêutica do Hospital
Federal do Andaraí – Rio de Janeiro – RJ – Brasil – nanda.a.brito@gmail.com.8Farmacêutica
Chefe do Serviço de Assistência Farmacêutica do Hospital Federal do Andaraí – Rio de Janeiro –
RJ – Brasil – lairms@hotmail.com.
1526
acompanhamento da resposta terapêutica e RAMs, possibilitando melhor adesão ao tratamento
quimioterápico.
1527
Avaliação da aplicabilidade do Índice de Estilos de Aprendizagem (ILS) em
estudantes de graduação em farmácia: um estudo piloto
Márcio Lima da Conceição Vieira1, Elisdete Maria Santos de Jesus1, Francielly Lima da
Fonseca1, Adriana Andrade Carvalho2, Wellington Barros da Silva1 & Ângelo Roberto Antoniolli3
1
Laboratório de Ensino e Pesquisa em Farmácia Social (LEPFS) – Departamento de Farmácia/
Universidade Federal de Sergipe. São Cristovão- Sergipe- Brasil. E-mail: lepfs.ufs@gmail.com
2
Departamento de Farmácia- Campus Lagarto/ Universidade Federal de Sergipe. Lagarto- Sergipe-
Brasil. E-mail:farmacia.lagarto@ufs.br
3
Departamento de Fisiologia- Campus São Cristóvão/ Universidade Federal de Sergipe. São
Cristovão - Sergipe- Brasil. E-mail:cienciasfisiologicas.ufs@gmail.com
Referências:
1528
Caracterização do pensamento crítico em estudantes de graduação em
farmácia: um estudo piloto
Francielly Lima da Fonseca1, Elisdete Maria Santos de Jesus1, Márcio Lima da Conceição
Vieira , Adriana Andrade Carvalho2, Wellington Barros da Silva1 & Ângelo Roberto Antoniolli3
1
1
Laboratório de Ensino e Pesquisa em Farmácia Social (LEPFS) – Departamento de Farmácia/
Universidade Federal de Sergipe. São Cristovão- Sergipe- Brasil. E-mail: lepfs.ufs@gmail.com
2
Departamento de Farmácia - Campus Lagarto/ Universidade Federal de Sergipe. Lagarto- Sergipe-
Brasil. E-mail:farmacia.lagarto@ufs.br
3
Departamento de Fisiologia- Campus São Cristóvão/ Universidade Federal de Sergipe. São
Cristovão - Sergipe- Brasil. E-mail: cienciasfisiologicas.ufs@gmail.com
Referências:
1529
Farmacovigilância ativa e estudo do novo anticoagulante oral dabigatrana em
hospital público brasileiro especializado em cardiologia
Luise de Barros Martins¹, Flávia Valéria dos Santos Almeida¹,² & Christianne Brêtas Vieira
Scaramello¹
1
Laboratório de Farmacologia Experimenteal, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de
Janeiro, Brasil; Rua Hernani Pires de Melo, 101 - São Domingos; 2 Instituto Nacional de
Cardiologia, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, R. das Laranjeiras, 374 - Laranjeiras.
Objetivo: Avaliar a adesão e o perfil de eventos adversos (EA) de pacientes com fibrilação atrial
não valvar durante o primeiro ano de tratamento com dabigatrana no Instituto Nacional de
Cardiologia (INC). Metodologia: Trata-se de um estudo de farmacovigilância (CAAE:
03455512.5.0000.5272), realizado na farmácia do INC de janeiro/2013 a dezembro/2014. Os
pacientes em uso de dabigatrana 110mg e 150mg foram acompanhados mensalmente por
farmacêuticos durante as dispensações do medicamento e estratificados em função da dose, sendo
analisados trimestralmente com relação à idade, gêneros, comorbidades, outros medicamentos em
uso, relatos de EA e adesão ao tratamento. Resultados e conclusões: Foram incluídos 139
pacientes. A maioria era do sexo masculino (66%). Aproximadamente 88% havia feito
anticoagulação prévia. A maioria dos pacientes em uso de dabigatrana 110mg (76%) apresentava
mais de 65 anos. 83% apresentavam alto escore de risco para eventos tromboembólicos (CHA2DS2-
VASc ≥ 2). Cerca de 52% dos pacientes em uso de dabigatrana 110mg apresentava alto risco para
sangramentos (HASBLED ≥ 3), já com 150mg, apenas 13% dos pacientes apresentaram escore de
risco tão elevado. Os pacientes apresentavam comorbidades: hipertensão arterial (83% para
110mgx74% para 150mg), acidente vascular encefálico prévio (57%x17%) e diabetes mellitus
(40%x22%), justificando as associações terapêuticas com betabloqueadores (67%x71%),
antagonistas dos receptores AT1 (52%x49%), estatinas (67%x53%) e hipoglicemiantes orais
(33%x15%). O EA mais relatado foi dispepsia, tendo maior incidência no primeiro trimestre
principalmente entre as mulheres (50%x56%). Esta observação justifica o aumento progressivo da
associação do omeprazol à dabigatrana ao longo dos trimestres, especialmente quando prescrita na
dose de 150mg, bem como a redução da dose do anticoagulante, a suspensão médica e o abandono
ao tratamento relatados. Apesar de os EA à dabigatrana se encontrarem descritos na literatura1,
neste estudo a incidência de dispepsia foi maior, justificando os problemas de adesão observados.
Os pacientes considerados pouco aderentes representavam mais de 30% dos pacientes do estudo ao
longo do ano, sendo os homens a maioria deles. Este estudo forneceu dados sobre as principais
razões para descontinuação do tratamento, permitindo que medidas como orientação aos pacientes
em uso de dabigatrana e acompanhamento mais de perto destes pacientes possam ser adotadas.
Referências:
1. Connolly SJ, Ezekowitz MD, Yusuf S, Eikelboom J, Oldgren J, Parekh A et al. (2009); N Engl J
Med. 361:1139-1151.
1530
Erro de prescrição de medicamentos antimicrobianos em uma unidade de saúde
no Estado do Rio de Janeiro.
Giovânia Firmino de Almeida Aguiar1, Edson de Souza Aguiar2, Carla da S. Pinheiro3, Carine dos
S. Atalla4.
1,4
Farmacêutica Bioquímica,3 Farmacêutica Industrial, PhD Ciências, 2 Graduando em Biologia
1,4
IERJ,RJ,Brasil; 2CEDERJ, RJ, Brasil; 3UFRJ, RJ, Brasil.
Objetivo: O presente estudo tem por objetivo detectar erros de prescrição de medicamentos
antimicrobianos em prescrições médicas. De acordo com o Instituto Americano de Medicina cerca
de 44.000 a 98.000 pacientes morrem a cada ano por lesão iatrogênica, sendo o erro de prescrição
médica a causa principal que contribui para esse evento (1). No Brasil os estudos realizados ainda
se mostram iniciais e insuficientes (2). Metodologia: Este estudo foi realizado no período de Julho
de 2014 a Maio de 2015 em uma unidade de saúde no Estado do Rio de Janeiro. Foram analisadas
507 receitas de medicamentos antimicrobianos quanto a presença de possíveis erros de prescrição,
tais como posologia, dose diária, duração do tratamento, forma farmacêutica, apresentação. Após
esta análise foi elaborado um formulário farmacoterapêutico com informações sobre posologia,
apresentação e forma farmacêutica, destinado aos prescritores. Além deste, foram confeccionadas
etiquetas com o horário da administração do medicamento, fixadas à embalagem do mesmo.
Também foram elaboradas tabelas contendo as normas para a dispensação dos medicamentos
antimicrobianos, e distribuídas à equipe de técnicos da Farmácia. Resultados: Os resultados obtidos
demonstraram que nos meses de 2014 o número de receitas com erros de medicação era de 81% e,
apenas 19% não apresentavam tais erros. Já nos meses de 2015, após a implantação do formulário
farmacoterapêutico observou-se uma drástica redução no número de erros. O percentual de
receituários com erros em 2015 foi de 47% e 53% não apresentavam erros. Conclusão: A elaboração
e implantação de um formulário de medicamentos para os profissionais de saúde (médicos e
técnicos) contendo informações sobre posologia, forma farmacêutica, apresentação, via de
administração, e concentração do fármaco mostrou-se um método eficaz na redução dos principais
erros de prescrição. Desta maneira, além da redução dos erros de prescrição também foi possível
garantir a segurança, uso adequado dos antimicrobianos e redução na seleção de formas de
microrganismos resistentes.
Palavras-chave: Antimicrobianos; Erros de prescrição; Formulário farmacoterapêutico.
REFERÊNICIAS:1- KOHN, L.T.; CORRIGAN, J.M. & DONALDSON, M.S. To err is human:
building a safer health system. 2. ed. Washington: National Academy Press, p.312, 2003.
2- NÉRIL, E. D. R.; GADÊLHA, P. G. C.; MAIA, S. G.; PEREIRA, A. G. S.; ALMEIDA, P. C.;
RODRIGUES, C. R. M.; PORTELA, M.P.; FONTELES, M. M. F. Erros de prescrição de
medicamentos em um hospital brasileiro. Revista da Associação Médica Brasileira.vol.57,no.3,São
Paulo, 2011.
1531
Alteração da rotina do idoso contribui para não-adesão ao tratamento
medicamentoso
Guilherme Lacerda Oliveira¹, Dayde Lane Mendonça-Silva² & Silvana Nair Leite³
1
Discente do Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade de Brasília;
Brasília, Distrito Federal, Brasil, guilacerdafarm@gmail.com; 2Professora Adjunta do curso de
Farmácia da Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil, dayde@unb.com;
3
Professora Colaboradora do Programa de Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas da
Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil, silvana.nair@hotmail.com
Descrição do estudo:
Objetivo: Identificar e compreender os fatores relacionados a não adesão ao tratamento
medicamentoso em pacientes idosos na comunidade. Metodologia: O trabalho foi desenvolvido
em um ambulatório especializado no atendimento à saúde do idoso de um Hospital Universitário do
Distrito Federal. Para desenvolvimento do estudo adotou-se a entrevista semiestruturada,
constituinte da pesquisa qualitativa. O público alvo era formado por idosos do ambulatório de
geriatria, em uso crônico de medicamentos, responsáveis pela condução do tratamento
medicamentoso, sem diagnóstico prévio de demência ou transtorno psiquiátrico e que foram
detectados como não aderentes pelo o teste de Morisky-Green1. Excluiu-se da pesquisa idosos com
cuidadores responsáveis pela condução do tratamento medicamentoso. Resultados: Foram
entrevistados 27 idosos, a maioria do sexo feminino (77,8%), viúvas (52,4%), com média de 77±6
anos e até 4 anos de escolaridade (40,7%). Segundo relatos, os próprios entrevistados eram
responsáveis pelo acesso aos medicamentos por meio das farmácias dos postos de saúde e
drogarias, utilizando renda própria para aquisição dos produtos nas redes privadas. A organização
dos medicamentos era associada à rotina para evitar o esquecimento, como também armazenar na
cozinha ou no quarto como estratégia recordatória. De fato, os discursos não mostravam o
esquecimento como uma condição frequente de omissão de doses, porém os atrasos nos horários de
administração foram associados à saída da rotina. Quando passado longo período de atraso havia
preferencia por esperar a dose seguinte. Problemas na administração das formas farmacêuticas
predominantes (comprimidos e cápsulas) não foram apresentados como barreira a adesão à
farmacoterapia. A indicação para ajuste de dose foi a principal razão de alteração das formas
originais, com a realização de partição dos comprimidos. Conclusão: Este diagnóstico situacional
contribui para compreensão do uso de medicamentos em idosos que preservam a independência e
habilidades para atividades diárias. Na presença de uso crônico de medicamentos e regimes
terapeuticos complexos a farmacoterapia requer maior atenção e organização, gerando
modificações de hábitos de vida²,³. Os discursos apontam a necessidade do estabalecimento de
estratégias de adesão a partir da realidade cotidiana e das dificuldades específicas do idoso,
ressaltando a importância da rotina no armazenamento e administração dos medicamentos.
Agradecimentos:
À CAPES por bolsa de mestrado oferecida ao pesquisador principal.
Referências:
1. Morisky DE, Green LW, Levine, DM. (1986); Medical Care. 24(1): 67-74
2. Lehane E, Mccarthy G. (2006); Int J Nurs Stud. 44: 1468–77.
3. Rocha CH, Oliveira APS, Ferreira C, Faggiani FT, Schroeter G Souza ACA, Decarli GA,
Morrone FB, Werlang MC. (2008); Ciênc. saúde coletiva. 13(Sup): 703-10.
1532
Eficacia de los productos disponibles en el mercado local
para el tratamiento de la pediculosis.
Autora: Larreguy, Leticia Leonor1
Co-autores: Vassena, Claudia2; Domenichini, Patricia 1 & Melito Graciela1
Afiliaciones: 1Facultad de Ciencias de la Salud, Carreras de Farmacia y Bioquímica, Universidad
Maimónides, Hidalgo 775, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina; 2Centro de investigación de
Plagas e Insecticidas, CONICET-UNIDEF-UNSAM, San Juan Bautista de La Salle 4397, Villa
Martelli, Buenos Aires, Argentina.
Objetivos:
Demostrar la acción pediculicida de los productos más comercializados en Argentina mediante
bioensayos. Comparar la eficacia y eficiencia entre los mismos con el fin de elegir el agente terapéutico
más eficaz y menos riesgoso para la salud.
Metodología:
Se recolectaron piojos (Pediculus humanus capitis) con un peine fino metálico de cabezas de niños de
entre 3 a 12 años de escuelas bonaerenses (con niveles de resistencia a permetrina comprobada en
laboratorio)1; 2. Se seleccionaron de los parásitos adultos y ninfa III.
Para evaluar en forma comparativa la efectividad de los productos (según su mayor comercialización y
sus componentes), se utilizó el método de exposición por inmersión3. Grupos de piojos se sumergieron
durante 2 minutos en 1ml. del producto a experimentar, se colocaron en una malla metálica y se
lavaron con 100 ml. de agua corriente. Luego, sobre papel de filtro, se registró el número de insectos
volteados a los 180 minutos del comienzo de la inmersión. Los controles fueron tratados igual pero con
agua corriente4.
Resultados:
De los 14 productos evaluados, 3 produjeron 100% de mortalidad de piojos en ensayos de laboratorio,
4 mostraron 0% de mortalidad, mientras que 7 presentaron mortalidades entre 9% y 41%. A partir de
los ensayos realizados, se obtuvieron resultados preliminares donde se observó que los productos que
demostraron una nula o muy baja efectividad (entre 0% y 20%) contienen en su fórmula productos
naturales. En los productos que contienen permetrina entre 1% y 5% se observa un bajo porcentaje de
mortalidad (entre 26% y 41%). Los productos que mostraron el 100% de mortalidad contienen
siliconas en su composición.
Conclusión:
Los productos naturales como ácido acético, quassia amarga, aloe vera u oleato de cobre demostraron
nula o muy baja efectividad. Esto indica que la incorporación de productos naturales en la formulación
no asegura el efecto pediculicida.
Los productos con permetrina mostraron un porcentaje de mortalidad bajo, debido a la adquisición de
resistencia de los parásitos.
Los productos que mostraron 100% de mortalidad contienen siliconas. Presentan escasa toxicidad para
el huésped y requieren poco tiempo de exposición, por ende son una buena opción de tratamiento.
1533
REFERENCIAS:
1. Picollo M, Vassena C, Casadio A, Massimo J, Zerba E 1998. Laboratory studies of susceptibility
and resistance to insecticides in Pediculus capitis (Anoplura; Pediculidae). J. Med. Entomol. 35: 814-
817.
2. Vassena C, Mougabure C., González A., Alzogaray R., Zerba E. y Picollo M. I. (2003). Prevalence
and levels of permethrin resistance in Pediculus humanus capitis De Geer (Anoplura; Pediculidae) from
Buenos Aires, Argentina. J. Med. Entomol. 40: 447-450.
3. M. I. Picollo, C. V. Vassena, G. Mougabure Cueto, M. Vernetti and E.N. Zerba. (2000) “Resistance
to Insecticides and Effect of Synergists on Permethrin Toxicity in Pediculus capitis (Anoplura:
Pediculidae) from Buenos Aires”. Journal and Medical Entomology 37 (5): 721-725 Entomological
Society of America.
4. Gallardo A., Mougabure-Cueto G., Vassena C., Picollo M. I. Y Toloza A. C. (2011) “ Comparative
efficacy of new commercial pediculicides against adults and eggs of Pediculus humanus capitis (head
lice)” Parasitol. Res. Springer Volume 110, Issue 5 Page 1601-1606.
5. Burgess I.F. (2004) Human lice and their control. Annu. Rev. Entomol. 49: 457-481.
6. Mássimo J., Picollo M. I., Rossi A., Zerba E., Curatola R., Pueyo S. 1996. Studio epidemiológico
biológico e chimico della pediculosis. II Giornate Internazionali di dermatología pediátrica, Rome,
Italy.
1534
Sleeping pills in Brazil: frequency and association with alcohol and tobacco
Kátia Kodaira ¹; Julia Hiromi Hori Okuyama ¹ & Marcus Tolentino Silva ¹
Frequency of sleeping pills use in Brazil is unknown. Behaviors associated with tobacco and
alcohol consumption may influence this use. Aim. To assess the frequency of sleeping pills
consumption among Brazilian adults and its association with alcohol and smoking consumption.
Methods. This is an analysis of Brazilian National Health Survey performed in 2013(1). Briefly,
this survey was household-based with stratified sampling and three clustering stages (census tracts,
households and individuals aged 18 years and older). Subjects were interviewed about sleeping pills
use in the past two weeks (our primary outcome), alcohol drinking and tobacco consumption
(independent variables). We calculated prevalence ratio (PR) adjusted for sex and age through a
Poisson regression with robust variance and 95% confidence interval (CI). It was investigated the
alcohol and drinking interaction. Sensitivity analysis includes re-sampling technique (bootstrap). In
STATA 11.2 software, we considered the complex sample design for all calculations. Results.
60,202 subjects were included (52.9% women and 42.9 ± 17.1 years old), 7.7% (95% CI: 7.3-8.0%)
of them took sleeping pills in the past two weeks. 26.5% (95% CI: 25.9-27.2%) consumed alcohol;
14.7% (95% CI: 14.2-15.2%) consumed tobacco; and 6.6% (95% CI: 6.2-7.0) consumed both.
Alcohol drinking was inversely associated with sleeping pills use (PR = 0.69; 95% CI: 0.59-0.80; p-
value < 0.001) and smoking increases their consumption (PR = 1.47; 95% CI: 1.28-1.68; p-value <
0.001). The consumption of alcohol and tobacco together was not associated with sleeping pills use
(PR = 0.99; 95% CI: 0.77-1.26); p-value = 0.914). All results remain constants in sensitivity
analysis. Conclusion. Brazilian adults frequently use sleeping pills. This practice decreases with
alcohol and it raises with tobacco(2). The association disappears when they are analyzed together.
Our hypothesis is that alcohol induces somnolence and sleepiness faster than the euphoric cycle of
tobacco. Further studies with longitudinal design are necessary to address the causality of the
described effects.
References:
1. Souza-Júnior PRBd, Freitas MPSd, Antonaci GdA, Szwarcwald CL. (2015); Epidemiologia
e Serviços de Saúde. 24(2):207-16.
2. Wakasugi M, Kazama JJ, Narita I, Iseki K, Moriyama T, Yamagata K, et al. (2014) PLoS
One. 9(9):e108718.
1535
Evaluation of antioxidant activity in vitro of medicinal plants extracts
Kelly Karoline dos Santos1, Camilla Freitas de Oliveira2, Vinícius Bednarczuk de Oliveira2,
Edvaldo A. Ribeiro Rosa1, Obdúlio G. Miguel2, Patrícia Maria Stuelp Campelo1
1
Escola de Saúde e Biociência, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil,
p.campelo@pucpr.br; 2Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade
Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brazil.
Introduction: The empirical use of plant extracts based in the popular medicine has increased over
the past few years and is been used to treat a variety of pathologies, including vitiligo. One of the
possibilities that have been suggested for the treatment of this pathology is the use of antioxidants.
Aim of the study: Evaluate the antioxidant activity, by chemical methodology using crude extracts,
of the following plants popularly described as effective in the treatment of vitiligo: Arctium lappa,
Pyrostegia venusta, Brosimum gaudichaudii, Sonchus oleraceus and Xylosma ciliatifolium.
Materials & methods: Tests performed: phosphomolybdenum method (n=6), TBARS (n=5),
potential for reducing the DPPH (n=3), determination of total phenolic compounds (n=3) and
hemolytic activity in erythrocytes (n=3). Statistical analysis was performed by using one-way
ANOVA followed by the Tukey’s multiple comparisons test. Significant differences were
considered for p value < 0.05. Results: In all the methodologies, the five extracts showed
significant antioxidant capacity. In the phosphomolybdenum method, the extract with the highest
antioxidant capacity compared to the standard used was B. gaudichaudii, while A. lappa had the
lowest activity. In TBARS, the better result was observed with P. venusta (68%), in which the index
antioxidant was greater than BHT (42%), followed by B. gaudichaudii (37%). In DPPH test, S.
oleraceus is considered the most active extract, because a smaller concentration is needed to reach
IC50 (53 µg/mL). All samples showed high quantities of phenolic compounds. B. gaudichaudii
showed the highest polyphenol content in its extract (216%), whereas X. ciliatifolium showed the
lowest (73%), which could be related with the results of antioxidant activity. In the hemolytic
activity, it was observed that the extracts analyzed showed low hemolytic potential, with no
significant differences between the negative control and the extracts. As this test can be used as an
indicator of toxicity, this result could indicate the low toxicity of these extracts. Conclusions: In the
conditions and concentrations tested, B. gaudichaudii extract was the most effective in the
methodologies used, followed by P. venusta. However, all plants showed different levels of
antioxidant activities, which may be promising for the prevention of oxidative stress.
1536
Eventos adversos notificados ao Sistema Nacional de Notificações para a
Vigilância Sanitária (NOTIVISA) por um Centro de Estadual de
Farmacovigilância do Brasil: uma análise descritiva de 2014
Elana Figueiredo Chaves1, Eudiana Vale Francelino1, Angelina Almeida Bastos1, Sarah Resende
Araújo1 & Miriam Parente Monteiro1
1
Centro de Farmacovigilância do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil, elana_figueiredo@yahoo.com.br
Referências:
1537
1- Oliveira JR, Xavier RMF, Júnior AFS. (2013); Eventos adversos notificados ao Sistema
Nacional de Notificações para a Vigilância Sanitária (NOTIVISA): Brasil, estudo descritivo
no período 2006 a 2011*. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 22(4):671-678.
1538
Avaliação de um Curso de Atendimento Farmacêutico ao Idoso
Bruno Simas Rocha1, Andiara Luvison1, Cristine dos Reis1, Tatiana Weiss Almeida1, Maria Cristina
Werlang1, Cristiani Silveira Netto Trentin1, Liziane Maahs Flores1
1
Comissão Assessora de Gerontologia e Assistência Farmacêutica ao Idoso, Conselho Regional de
Farmácia do Rio Grande do Sul (CRF-RS), Porto Alegre, RS, Brasil, gerontologia@crfrs.org.br
1539
Ações articuladas de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvidas no serviço, como
estratégia pedagógica para formação clínica e humanista do profissional
farmacêutico
Dayde Lane Mendonça-Silva1, Letícia D’Oliveira2, Mayara de Oliveira Caetano2, Bruna Maciel de
Alencar3 & Adriano de Almeida de Lima4
1
Professora Adjunto do Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Brasília; Brasília,
Distrito Federal, Brasil. dayde@unb.br
2
Discentes do Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Brasília; Brasília, Distrito
Federal, Brasil. leticiacdoliveira@gmail.com, mayoliveira.unb@gmail.com
3 Discente do Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade de Brasília;
Brasília, Distrito Federal, Brasil. brumacar16@gmail.com
4
Professor Adjunto do Curso de Odontologia da Universidade de Brasília; Brasília, Distrito
Federal, Brasil. adadlima@gmail.com
Uma das importantes interseções entre saúde e educação diz respeito à adequação do ensino,
conhecimentos produzidos e serviços prestados à população com base nas necessidades sociais,
para que se possa viabilizar a abordagem integral do processo de saúde-doença e a promoção à
saúde. Objetivo: Descrever o emprego de ações e estratégias pedagógicas desenvolvidas no serviço
de saúde de forma interdisciplinar e contextualizada à comunidade visando a formação de um
profissional farmacêutico generalista, humanista e reflexivo. Metodologia: Este estudo consiste em
um relato de experiência da integração de atividades de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvidas
por alunos de graduação e pós-graduação de Ciências Farmacêuticas, em um ambiente ambulatorial
especializado na atenção à saúde de idosos, de um hospital universitário de Brasília, no Distrito
Federal. Resultados: Para oferecer os serviços clínicos farmacêuticos, sobretudo revisão da
farmacoterapia e educação em saúde, de forma individual e coletiva, à nível ambulatorial, bem
como desenvolver atividades de ensino nesse cenário, docente elaborou projetos de extensão e de
pesquisa, incorporando alunos de pós-graduação na rotina do serviço. Esses alunos desempenharam
papel de tutores dos acadêmicos de graduação em Ciências Farmacêuticas, acompanhando-os nas
atividades da disciplina optativa “Práticas em Farmácia Clínica”, ofertada aos estudantes a partir do
sétimo semestre. Na disciplina, realizaram-se seminários sobre protocolos e diretrizes terapêuticas e
discussões sobre aspectos sociais, culturais, éticos e clínicos que impactam na relação profissional-
paciente. Em campo, os alunos foram inseridos gradualmente, sempre em nível crescente de
complexidade, na rotina de trabalho da equipe multiprofissional, realizando visitas domiciliares,
consultas farmacêuticas e participação nas reuniões clínicas. Parte dos graduandos permaneceram
inseridos no grupo, mesmo após término da disciplina optativa, ao ingressarem no projeto de
extensão. Conclusão: Ações articuladas entre ensino, pesquisa, extensão e serviço oportunizam aos
estudantes o protagonismo na construção das habilidades e competências necessárias ao
desenvolvimento dos serviços clínicos farmacêuticos e, aos docentes e profissionais de saúde,
qualificação profissional, alem do aprimoramento dos serviços oferecidos aos usuários. A
experiência sugere que o processo formativo no serviço e em consonância com as necessidades de
saúde da população contribuem para a consolidação do conhecimento teórico e valorização do
trabalho farmacêutico.
1540
Prescription errors and associated factors in patients with oncologic and
hematologic diseases in a Brazilian tertiary hospital
Rosa Camila Lucchetta1, Bruno Salgado Riveros2, Antonio Eduardo Matoso Mendes3, Natália Fracaro
Lombardi4, Wálleri Christini Torelli Reis5 & Cassyano Januario Correr6
1
Federal University of Parana, Curitiba, Paraná, Brazil, rc.lucch@yahoo.com.br 2Federal University of
Parana, Curitiba, Paraná, Brazil, brunosalgado87@hotmail.com Clinics Hospital, Curitiba, Paraná,
Brazil, mmendesantonio@gmail.com 4Federal University of Parana, Curitiba, Paraná, Brazil,
natalia.f.lombardi@gmail.com 5Federal University of Parana, Curitiba, Paraná, Brazil,
6
wallerictr@gmail.com Federal University of Parana, Curitiba, Paraná, Brazil,
cassyano.correr@gmail.com
Objective: To identify the prevalence of prescription errors in drug prescriptions of patients with
oncohematologic diseases and the factors associated with these events. Method: We performed a
cross-sectional, analytical, study in a large Brazilian tertiary hospital. Data regarding service (high risk
chemotherapy unit), patients and their clinical condition, drug therapy and prescription errors were
retrieved and analyzed according to the National Coordinating Council for Medication Error Reporting
and Prevention taxonomy. The present study was approved by the Research Ethics Committee of the
Clinics Hospital, Federal University of Parana (nº 14122113.3.0000.0096). Results: We identify out of
344 included drug prescriptions (n = 31 patients), 26.2% showed at least one prescription error, mainly
involving a wrong drug (48.3%) or an improper dose (26.7%). The errors were most frequent with the
drugs dexamethasone/ polymyxin B (10.7%), vancomycin (10.7%) and ranitidine (5.4%). According to
the logistic regression, the factors associated with errors include: presence of neutropenia Odds Ratio
(OR) 1.92 (95% Confidence Interval (CI) 1.10–3.35), physicians on holiday or weekend shifts OR 0.40
(95% CI 0.18–0.86) and prescriptions with higher proportion of parenteral administration route OR
1.05 (95% CI 1.03–1.08). Conclusion: We identified a high prevalence of errors involving mainly drug
choice and improper dose. The drugs most related to errors were antimicrobial agents and support
therapy. Presence of neutropenia, physicians on holiday or weekend shifts and prescriptions with
higher proportion of parenteral administration route, were the main factors associated with prescription
errors. Recognizing them can be valuable in developing clinical prediction tools, alerts to clinical
pharmacists or designing preventive services focused on identifying patients who are more susceptible
to prescription errors.
1541
Diseño y evaluación de un curso online sobre servicios profesionales
farmacéuticos
Pedro Armando¹, Nancy Solá¹, Patrícia Martínez2, Susana Martínez2, Elbio Costa2, Maria Isabel
Tenllado2
1
Facultad de Ciencias Químicas. Universidad Nacional de Córdoba, Córdoba, Argentina, Haya de la
Torre y Medina Allende s/n. Ciudad Universitaria; 2Colegio de Farmacéuticos de Córdoba,
Córdoba, Argentina, Corro 146.
Objetivos
•Describir los contenidos y la metodología empleada para el diseño de un curso online sobre
servicios profesionales farmacéuticos (SPF).
•Valorar la percepción de los farmacéuticos participantes respecto a la actividad formativa
desarrollada.
Metodología
Se diseñó un curso online teórico-práctico de 2 meses de duración, destinado a farmacéuticos
comunitarios y hospitalarios.1-4 Esta actividad formativa emplea estrategias pedagógicas
asincrónicas y se desarrolla en el Aula Virtual del Área de Capacitación y Responsabilidad Social
del Colegio de Farmacéuticos de Córdoba (Argentina), bajo la plataforma de e-learning
educativa®.5
Para valorar las opiniones de los farmacéuticos con relación al curso, se utilizó una encuesta
validada al finalizar la actividad, efectuándose un análisis estadístico descriptivo.6
Resultados
Se desarrolló el curso online “Servicios profesionales farmacéuticos: hacia un nuevo modelo de
práctica asistencial”, estructurado en 5 módulos temáticos con la elaboración de un trabajo final.
Las actividades se diseñaron de manera ordenada, estructurada y articulada, siguiendo un nivel
progresivo de complejidad, con el fin de alcanzar los objetivos propuestos. El aula virtual contó con
los siguientes recursos: guía de trabajo por módulos (materiales de lectura/multimedia y actividades
prácticas), foros de discusión, bloque de noticias, mensajería interna, chat y cafetería.
Las actividades prácticas se centraron en el desarrollo de estrategias personalizadas para conseguir
implementar los SPF en cada lugar de trabajo, desarrollando una metodología adecuada, con los
correspondientes indicadores de calidad.
Participaron 240 farmacéuticos. En la encuesta de valoración, los farmacéuticos opinaron con
elevadas calificaciones respecto al cumplimiento de sus expectativas (97,7%), las interacciones con
los profesores y tutores y el trabajo en foros.
Conclusiones
El dictado del curso permitió que los farmacéuticos participantes pudieran conceptualizar y
planificar aquellos SPF que pueden desarrollar en sus áreas de desempeño profesional.
Se obtuvieron opiniones muy favorables de los participantes respecto al curso y a la utilización de
las herramientas pedagógicas disponibles en el aula virtual. Si bien esta actividad formativa debería
permitirles a los farmacéuticos implementar algunos SPF, sería importante continuar con el
desarrollo de otros cursos online más específicos, a fines de apoyar y fortalecer su ejercicio
profesional.
Agradecimientos: a los profesores colaboradores: Dr. Sebastián Martínez Pérez, Dra María das
Gracas Leopardi Goncalves y Dra. Anne Liere de Godoy.
1542
Referencias:
1. Documento de posición de la OPS/OMS (2013). Servicios farmacéuticos basados en la atención
primaria de salud. Washington DC: OPS.
2. FIP/OMS (2006). Recuperado de
http://www.fip.org/files/fip/publications/DevelopingPharmacyPractice/DevelopingPharmacyPractic
eES.pdf
3. FIP/OMS (2011) Recuperado de
https://www.fip.org/www/uploads/database_file.php?id=334&table_id=
4. Baixauli Fernández VJ, Satué de Velasco E, Gil García MI, Roig Sena JC, Villasuso Cores B,
Sáenz de Buruaga Pérez de Atxa S. (2013); Farmacéuticos Comunitarios 5(3): 119-26.
5. Meza J. (2012). Recuperado de https://gc21.giz.de/ibt/var/app/wp342P/1522/wp-
content/uploads/2013/02/Ebook-final.pdf
6. Villar, G. (2003). Recuperado de http://www.oei.es/tic/villar.pdf
1543
Avaliação farmacêutica de não conformidades em prescrições
pediátricas
Jéssica Barros Rangel1, Maria Luisa de Moura Fonseca1, Saraghina Maria Donato da
Cunha2 & Sarah Dantas Viana Medeiros2
1
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Santa Cruz, Rio Grande do Norte, Brasil;
2
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Santa Cruz, Rio Grande do Norte, Brasil
1544
Análise de interações medicamentosas na terapia antirretroviral em
pacientes com HIV em um Hospital Universitário
Vinícius Abib Ramos Alves1, Livia Gonçalves dos Santos Lima2, Flávia Valéria dos
Santos Almeida3, Sergio Sétubal4 Elisangela da Costa Lima-Dellamora5 & Monique
Araújo de Brito6
1
Faculdade de Farmácia - Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro,
Brasil, (vinicius.abib@hotmail.com) 2 Faculdade de Farmácia - Universidade Federal
Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, (liviagdossantoslima@gmail.com) 3
Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil,
(valeryalmeida6840@gmail.com) 4 Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói, Rio
de Janeiro, Brasil, (labutes@terra.com.br) 5 Faculdade de Farmácia – Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Cidade Universitária, Rio de Janeiro, Brasil,
(lima.dellamora@gmail.com) 6 Faculdade de Farmácia - Universidade Federal
Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, (moniquebrito@id.uff.br)
Objetivo:Identificar e quantificar os esquemas de terapia antirretroviral (ARV) que
possuem interações medicamentosas (IM) não recomendadas em diretrizes clínicas,
empregados em um hospital universitário (HU) no Estado do Rio de
Janeiro.Metodologia:Foram consideradas na análise as IM com maior risco de falha
virológica, toxicidade ou que apresentavam dificuldade para adesão.Estas IM estavam
descritas no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo
HIV em adultos (PCDT)1 e Câmara Técnica para o tratamento de HIV/AIDS da
Secretaria Estadual de Saúde (SES).A CT-SES é composta por médicos de referência
em genotipagem, capacitados e atualizados pelo Ministério da Saúde.A frequência de
IM foi obtida a partir da análise dos ARV dispensados no hospital estudado no período
entre novembro de 2014 e março de 2015.Os dados foram coletados pelo Sistema de
Controle e Logística de Medicamentos Antirretrovirais.O estudo foi aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa com número parecer 924319/CAAE
39135714400005243.Resultados:Do total de 50 esquemas terapêuticos prescritos para
403 pacientes, quinze continham IM envolvendo abacavir, didanosina lamivudina,
tenofovir, efavirenz, nevirapina, atazanavir, darunavir, lopinavir, ritonavir,
raltegravir.Das interações encontradas, 20% eram descritas pelo PCDT e envolviam
lopinavir/ritonavir com efavirenz.As IM descritas pela CT-SES totalizaram 26,5%,
sendo as IM envolvendo inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa e atazanavir
com didanosina.Das IM descritas em ambas as diretrizes (53,3%) as interações eram
atazanavir com efavirenz ou raltegravir, darunavir com neverapina ou efavirenz e a
lamivudina em esquema de resgate.Em relação aos motivos, 60% possuíam maior risco
de toxicidade envolvendo o darunavir,raltegravir,atazanavir,neverapina, 20% maior
risco de falha virológica envolvendo a lamivudina e efavirenz e 20% eram esquemas
compostos por atazanavir com didanosina ou lopinavir/ritonavir com efavirenz,
ocasionando maior dificuldade para adesão.Conclusão:As associações terapêuticas
identificadas com maior frequência foram aquelas com maior risco de toxicidade e
estavam descritas no PCDT e SES. Não foram investigadas as razões para a prescrição
destes esquemas, não obstante os possíveis motivos podem estar associados à falta de
1545
opção terapêutica para alguns pacientes ou a desatualização o PCDT, que orienta a
equipe de assistência a Pessoas que Vivem com HIV/aids no Brasil.Como perspectiva,
serão avaliadas as razões que motivaram a prescrição e uso destes esquemas.
Referência:
1. BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de
DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêutica para Manejo
das Infecções em Adultos. Brasília, DF, 2013. 217p.
1546
Análises das autorizações de procedimento de alta complexidade de medicamentos para
pacientes transplantados renais no estado do Rio de Janeiro.
Gabriela Santos Barbosa1; Milene da Costa Rangel2 & Márcia Maria Barros dos Passos2
1
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil,
gabii.barbosa@hotmail.com; 2 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, Brasil, (mmbpassos@gmail.com).
Resumo:
1547
Relato de experiência: construção de uma disciplina para promoção do debate
acerca da formação e atuação do farmacêutico diante dos novos paradigmas
Samuel Rodrigues Almeida e Sousa1, Gabriela de Araújo Brum1, Maria Luiza Evangelista1, Simone
Medina de Araújo Mendonça1 & Djenane Ramalho de Oliveira1
1
Centro de Estudos em Atenção Farmacêutica, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte, Minas Gerais, Brasil, ceaf.ufmg@gmail.com
Referências:
1. Cezar P, Guimarães F, Gomes A, et al. (2010). Transição Paradigmática na Educação Médica: Um
Olhar Construtivista Dirigido à Aprendizagem Baseado em Problemas. Rev Bras Educ Med; 34: 298–
303.
2. Hamamoto C, Marin M, Sgambatti M, et al. (2006). Desenvolvimento currícular do curso de
enfermagem da FAMEMA: contexto atual. Rev Min Enf 2006; 10: 181–186.
3. Gil AC. Didática do Ensino Superior. 1st ed. São Paulo: Atlas, 2006.
1548
Casos de Hanseníase notificados no Estado da Paraíba
Sylmara Patrício de Santana Rosa¹, Raylanne Marcelino de Medeiros², & Vivianne Marcelino de
Medeiros³
1
Faculdade São Francisco da Paraíba, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, silmara_patricia13@hotmail.com;
2
Faculdade de Medicina Nova Esperança, João Pessoa, Paraíba, Brasil, ray_enfmed@hotmail.com;
3
Faculdade São Francisco da Paraíba, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, vivianne07@gmail.com
Descrição do estudo
Introdução: A hanseníase é uma doença causada pelo Mycobacterium leprae. Caracteriza-se por
atingir predominantemente a pele e os nervos periféricos. Seu diagnóstico ainda causa grande
impacto psicossocial e comprometimento da qualidade de vida. Apresenta-se como uma das
doenças mais antigas da humanidade e apesar da cura existir, ainda constitui importante problema
de saúde pública no Brasil1. Objetivo: Analisar a incidência dos casos de hanseníase notificados no
estado da Paraíba no período de 2010 à 2014. Material e Métodos: Para a realização de tal estudo,
foram analisados os casos notificados e confirmados de hanseníase pelo Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN) durante o período de 2010 à 2014. Os dados coletados foram
analisados e expressos na forma de tabelas e gráficos construídos no programa Microsoft Office
Excel versão 2010. Resultados: Foram registrados 3727 casos durante os anos de 2010 a 2014.
Analisando estes registros, observou-se uma maior predominância da doença nos pacientes do sexo
masculino e de acordo com a classificação operacional houve uma maior prevalência da forma
multibacilar. Além disso, a forma clínica Dimorfa, foi a forma mais comum, dentre as
multibacilares. De acordo com o tipo de saída, a maior parte dos pacientes evoluiram para cura, fato
justificado pela eficiência da poliquimioterapia associada ao acompanhamento multiprofissional na
prevenção e tratamento de incapacidades. Conclusão: Com a realização desta pesquisa pode-se
constatar que existem diferenças significativas no perfil da hanseníase ao longo dos anos
analisados. De forma geral, os índices da doença vêm diminuindo, porém de forma lenta. Sugere-se
campanhas educativas, para que a população quebre o preconceito e se conscientize procurando o
mais rápido possível o atendimento médico, buscando a cura e evitando a disseminação da doença.
Referências:
1. Melão S, Blanco LFO, Mounzer N, Veronezi CCD, Simões PWTA. (2011); Rev Soc Bras Med
Trop. 44(1): 79-84
2. Brito KKG, Araújo DAL, Uchôa REMN, Ferreira JDL, Soares, MJGO, Lima JO. (2014); Rev
Enferm. 8(8): 2686-93
3. Imbiriba EB, Basta PC, Pereira ES, Levino A, Garnelo L. (2009); Cad Saúde Pública. 25: 972-84
4. Simpson CA, Fonsêca LCT, Santos VRC. (2010); Hansen Int. 35(2): 33-40
1549
Utilização do Propranolol para o tratamento do Hemangioma Infantil
Relato de caso
Giovânia Firmino de Almeida Aguiar1, Carine dos S. Atalla2, Carla da S. Pinheiro3, Priscilla da
Rocha Pinho4, Edson de Souza Aguiar.
1,2
Farmacêutica Bioquímica, 3 Farmacêutica Industrial, PhD Ciências, 4Hospital A.C.Camargo, São
Paulo, São Paulo, Brasil, www.accamargo.org.br;
Objetivo: O presente estudo tem por objetivo avaliar a utilização do propranolol como terapia
medicamentosa para o tratamento do hemangioma em lactentes. Os hemangiomas infantis são
tumores vasculares benignos mais comuns na infância, podendo estar associados a alterações
estéticas importantes e morbidade clínica (1). Metodologia: Relato de caso clínico. Este estudo foi
realizado no período de Fevereiro de 2012 à Novembro 2012. Lactente, do sexo feminino com três
meses de idade portadora de tumor vascular de face/pálpebra superior (CID D18) em progressão e
com risco de comprometimento da visão, foi submetida a terapia farmacológica com bloqueador
beta-adrenérgico não seletivo - propranolol. A lactente não havia sido submetida a nenhum
tratamento farmacológico previamente e, exames complementares como ecocardiografia e
eletrocardiograma foram realizados para garantir a segurança no uso do propranolol. O propranolol
foi administrado com uma dose de 1,538mg/kg/dia por 9 meses sob acompanhamento médico-
ambulatorial. Após este período, iniciou-se a redução gradativa da dose do medicamento
0,427mg/kg/dia por 30 dias, seguido da completa suspensão do uso. Resultados: Após 7 dias de
tratamento com propranolol, observou-se uma redução no hemangioma da paciente, possibilitando
uma maior abertura ocular. Ao término dos 11 meses de terapia medicamentosa, foi verificada a
completa extinção do hemangioma, possibilitando a restauração plena do movimento da pálpebra da
paciente. Os resultados obtidos indicam que o uso do propranolol em baixas doses pode ser
considerado a primeira escolha ou alternativa terapêutica, dependendo da clínica do paciente, para o
tratamento desta anormalidade vascular. Conclusão: o uso do propranolol na dose de
1,538mg/kg/dia para o tratamento do hemangioma infantil mostrou-se uma ferramenta
farmacológica eficaz, apresentando resultados clínicos superiores àqueles observados com o uso de
outros fármacos como os corticóides para o tratamento do hemangioma (2,3).
REFERÊNICIAS:
1-Gontijo B, Silva CMR, Pereira LB. Hemangioma da infância. An Bras Dermatol. 2003;78:651-
73.
2- SERRA, A. M. S.; SOARES, F. M. G.; JUNIOR, A. G. C.; COSTA, I. M. C.; Abordagem
terapêutica dos hemangiomas cutâneos na infância. An Bras Dermatol. 2010;85(3):307-17.
3- NINA, B. I. D.; OLIVEIRA, Z. N. P.; RIVITTI, M. C. M.; MACEA, J. M. Apresentação,
evolução e tratamento dos hemangiomas cutaneos – Experiencia do Ambulatório de Dermatologia
Infantil do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. An Bras
Dermatol. 2006;81(4):323-7.
1550
Prospecção de indicadores da síndrome metabólica em uma comunidade atendida pelo programa
PRO/PET-SAUDE.
Sebastião de Lima Coelho1, Samira Guimaraes Vieira2, ?&? Nylza Maria Tavares Gonçalves3
Referências:
1 - Ford ES, Giles WH. A comparison of the prevalence of the metabolic syndrome using two
proposed definitions. Diabetes Care, v. 26, p. 575–581, 2003.
2 - Lakka HM, Laaksonen DE, Lakka TA, Niskanem LK, Kumpusalo E, Tuomilehto J et al. The
metabolic syndrome and total and cardiovascular disease mortality in middle-aged men. JAMA, v.
288, p. 2709–2716, 2002.
3 - Expert Panel on Detection, Evaluation and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults.
Executive summary of the Third Report of the National Cholesterol Education Program (NCEP)
Expert Panel on Detection, Evaluation and Treatment of High Cholesterol. JAMA, v. 285, p. 2486–
2497, 2001.
1551
4 - SIMAO, AF et al . I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol., São
Paulo , v. 101, n. 6, supl. 2, p. 1-63, Dec. 2013 .
Disponívelem<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2013004500001&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 15 agosto de
2015. http://dx.doi.org/10.5935/abc.2013S012.
1552
Farmacovigilância: contribuição para redução de perdas financeiras e
melhora na qualidade dos medicamentos
Michelle Menezes Machado2, Martha Palma Gheller1, Flávia Valéria dos Santos
Almeida1, Michele Lúcia Aguiar Mitsuyasu1
Referências
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). Farmacovigilância na rede sentinela
[Internet]. 2015.
Santos L, Oliveira FT, Biancho FM, Jacoby T, Mahmud SDP, Fin MC, Winkler N. Rev
HCPA. 2012; 32(4):490-5.
World Health Organization (CH). The importance of Pharmacovigilance: Safety
monitoring of medicinal products. Geneva, Switzerland: WHO, 2002.
1553
Simulação Realística no ensino da Comunicação Farmacêutica, baseada na
Entrevista Motivacional.
Luciana Signor Esser¹, Clara Lia Brandeli² & Siomara da Cruz Monteiro³
1
Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil,
luciana_signor@uniritter.edu.br; 2 Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), Porto Alegre,
Rio Grande do Sul, Brasil, clara_brandelli@uniritter.edu.br. 3Centro Universitário Ritter dos Reis
(UniRitter), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, siomara_monteiro@uniritter.edu.br;
Descrição do Estudo
Objetivos: Apresentar os benefícios da simulação na Graduação em Farmácia, ressaltando sua
contribuição para a formação de profissionais capazes de realizar uma boa comunicação situações
de resistência do paciente a terapêutica medicamentosa. Metodologia: Trata-se de um relato de
experiência, da utilização da simulação como metodologia de ensino no curso de Graduação de
Farmácia do Centro Universitário Ritter dos Reis, disciplina de Práticas Farmacêuticas em Saúde
Pública. O caso (briefing) foi de uma mãe com resistência em realizar o tratamento para o filho
menor de idade, devido a questões culturais e também por ter sido mal atendida no momento da
dispensação do medicamento. A atividade foi desenvolvida no Laboratório de Simulação, com
cenário baseado em uma sala privada para atendimento farmacêutico e com a participação de uma
atriz, que fez o papel da mãe da criança. A EM foi trabalhada em aula teórica, e um check-list foi
criado para verificar se durante a atividade o aluno faria perguntas abertas, escuta reflexiva e
resumo, visando desenvolver a empatia e a diminuição da ambivalência. Resultados e Conclusões:
Primeiramente foi passado o briefing do caso para os alunos e as informações ao aluno voluntário.
O conhecimento prévio do aluno sobre as ferramentas da EM, garantiu que a condição estabelecida
para aquela situação fosse conduzida com maior tranquilidade, pois já iniciou a intervenção
utilizando perguntas abertas e dessa maneira percebeu e identificou, pontos fortes e fracos da mãe
do paciente e juntos elaboraram estratégias para lidar com o problema. No debriefing o primeiro a
ser ouvido foi o voluntário, falando das dificuldades encontradas, como por exemplo, não
interromper a paciente, dar opiniões próprias e por fim fazer escutas reflexivas sem gerar
resistência. A turma, demonstrou empolgação e foi muito participativa, identificando situações em
que o colega não conseguiu conduzir com facilidade. Dessa maneira, percebe-se que os alunos se
envolvem no processo de aprendizagem e conseguem projetar para vida real as situações
vivenciadas, muitas vezes não internalizadas apenas com a teoria. Resultando em profissionais com
facilidade de comunicação e que conseguem lidar de maneira tranquila nas mais diversas situações.
Agradecimentos
As professoras Patricia Graef, Denise Greff, e a Técnica de Laboratório Iohana D. Machado pela
ajuda na construção do cenário
References:
1. RAO D. Skills development using role-play in a first-year pharmacy practice course. Am J
Pharm Educ. 2011 Jun 10;75(5):84.
2. BERGER, BB. Habilidades de Comunicação para Farmacêuticos. São Paulo: Pharmabooks,
2011.
1554
Educação permanente na Atenção Primária em Saúde: proposta de avaliação de
impactos de curso para farmacêuticos
Descrição do estudo:
Objetivo: Descrever o planejamento de uma pesquisa de avaliação de impactos de um curso de
aperfeiçoamento para farmacêuticos da Atenção Primária em Saúde (APS). Metodologia: O objeto
de estudo trata de um curso de formação permanente desenvolvido pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul em parceria com o Ministério da Saúde entre 2008 e 2011 com vistas à
qualificação de farmacêuticos para atuação no contexto da APS do Sistema Único de Saúde (SUS). 1
Inicialmente uma equipe de avaliadores realizou uma teorização do programa educacional por meio
da construção do modelo lógico do curso. O delineamento da pesquisa foi realizado com base na
revisão da literatura científica sobre os temas de avaliação de impactos e avaliação da educação
permanente. Resultados: Com base no Projeto Pedagógico do Curso, o modelo lógico do curso foi
desenvolvido juntamente a um diagrama de explicação do problema que se buscava solucionar por
meio da “Reprofissionalização do farmacêutico”. Delineou-se uma proposta de estudo de caso2 de
abordagem mista, analisado a partir da triangulação de três perspectivas de avaliação dos impactos
do curso: individual, coletiva e de contexto. Na perspectiva individual, propôs-se uma entrevista
telefônica com os egressos, guiada por roteiro semiestruturado, aplicada quatro anos após o término
do curso. Na perspectiva coletiva, os impactos do curso serão avaliados por meio da Técnica do
Grupo Nominal3 para definição de consenso sobre os fatores que determinam as mudanças nos
serviços farmacêuticos, as contribuições do curso para a vida profissional dos egressos e os aspectos
que lhe fizeram falta no curso. Na perspectiva do contexto, previu-se a avaliação de impactos do
curso por meio da observação ativa do profissional egresso em seu local de trabalho, com o objetivo
de ampliar a compreensão sobre os fatores de que influenciam as práticas dos farmacêuticos no
SUS. Conclusão: Embora as mudanças sociais sejam processos complexos e que muitas vezes não
podem ser medidos, a triangulação dos métodos e as perspectivas de avaliação propostas neste
estudo de caso contribuirá para elucidar sobre os impactos do curso e para ampliar o conhecimento
no campo da avaliação da educação permanente em saúde.
Referências:
1. Luna-Leite, MA. (2011) Educação a Distância na Formação permanente de farmacêuticos:
perspectivas de um processo de avaliação. Dissertação (Mestrado), Faculdade de Farmácia,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
2. Stake, RE. (1998) Investigación con estudios de casos. Madri: Morata.
3. Jones, J; Hunter D. (1995) Qualitative research: consensus methods for medical and health
services research. British Medical Journal, 311, 376-380
1555
Como qualificar o ensino profissional em gerontologia?
Relato de experiência
Liziane Maahs Flores1, Tatiana Weiss Almeida1, Cristiani Silveira Netto Trentin1, Andiara
Luvison1, Bruno Simas Rocha1, Maria Cristina Werlang1, Cristine dos Reis1
1
Comissão Assessora de Gerontologia e Assistência Farmacêutica ao Idoso, Conselho Regional de
Farmácia do Rio Grande do Sul (CRF-RS), Porto Alegre, RS, Brasil, gerontologia@crfrs.org.br
1556
Farmacêutico residente em apoio diagnóstico e terapêutico: Relato de
experiência
Juliana Ellwanger¹, Thamiris Becker Scheffel¹, Mariele Froner Nogueira¹, Jéssica Weiss Bonfanti¹,,