CLÍNICAS
RESUMO
As atividades laboratoriais no Brasil tiveram início há cerca de 150 anos, com a chegada da
faculdade de medicina. Já a evolução das técnicas laboratoriais ganhou velocidade há pouco
mais de 40 anos com o advento da automação laboratorial, que chegou ao Brasil no final da
década de 1960. A automação na medicina laboratorial vem passando por diversas
transformações devido ao grande avanço da tecnologia. Em função do aumento das exigências
de qualidades os laboratórios clínicos utilizam as tecnologias para a otimizar os resultados, para
a agilidade no tempo de entrega dos laudos, diminuição dos erros e riscos biológicos bem como
dos custos com insumos. Diante dessa perspectiva o objetivo desde trabalho foi mostrar a
importância da automação para os laboratórios de análises clinicas.
ABSTRACT
Laboratory activities in Brazil began about 150 years ago with the arrival of the medical school.
Ever evolving laboratory techniques picked up speed a little over 40 years with the advent of
laboratory automation, which arrived in Brazil in the late 1960. Automation in laboratory
medicine has undergone several transformations due to breakthrough technology. In terms of
increased quality requirements of clinical laboratories use technologies to optimize results for
agility on-time delivery of reports, decreased errors and biological hazards as well as input
costs. Given this perspective the goal from work was to show the importance of automation for
the clinical analysis laboratories.
Nos últimos anos, a medicina laboratorial vem passando por grandes transformações
decorrente do avanço tecnológico marcante do século XX. A evolução da ciência trouxe à
humanidade um avanço na modernização dos processos automatizados, visando redução de
custo, uma melhor qualidade dos produtos e uma maior rapidez na produção.
Há 1000 a.C pode ser observado a existência das análises clinicas através de escritos em
papiros onde faziam descrição de parasitas intestinais, hoje chamada de parasitologia. Em
antigos textos hindus já descreviam a urinálise como o mais antigo teste laboratorial com
finalidade diagnostica, na pratica médica.
A medicina laboratorial teve sua origem a partir de uma análise de urina; há referências
sobre urina nos desenhos feitos por nossos primeiros ancestrais e em hieróglifos egípcios. Os
médicos da antiguidade baseavam-se, na maioria das vezes, apenas na análise da urina do
paciente para obter um diagnóstico; este era baseado na observação da turvação, odor, volume,
cor e até presença ou não de açúcar na urina(3).
Foi com a invenção do microscópio, no século XVII, pelos irmãos holandeses Hans
Janssen e Zacharias Janss, que a medicina laboratorial teve seu marco notável na História da
medicina.
No século XIX, os fabricantes de microscópios desenvolveram novas técnicas para
fabricação de lentes e atualmente os microscópios e as técnicas de observação estão bastantes
avançada devido as novas tecnologias.
A automação bioquímica chegou com ótima aceitação dos laboratórios, onde a análise
era manual, passou a ser semi-automatizada e hoje é totalmente automatizada por aparelhos que
realizam até 800 testes por hora.
Os laboratórios de grande porte já possuem automação que permite realizar o exame dos
Elementos Anormais e Sedimentoscopia urinária - EAS, no qual o profissional só realiza o
cadastramento da amostra, enquanto o aparelho automatizado realiza todas as fases da urinálise
que são: exame físico, exame químico e sedimentoscopia(10).
Outros autores mencionam que devido o mundo ser muito competitivo, globalizado e
conectado, a velocidade e qualidade dos exames tornam-se fatores primordiais para a
perpetuação do laboratório nos cenários técnico e comercial.
4 AUTOMAÇÃO NA MICROBIOLOGIA
A técnica ainda pode ser automatizada através da captura online de dados, que podem
promover redução dos erros de leitura e transcrição, economia de tempo, utilização de códigos
de barras para amostras e identificação de microplacas e integração em sistemas de computador
para armazenamento de dados(12).
6. RYAN, D. H. Automated analysis of blood cells. In: Hoffman R, Benz EJ, Shattil SJ,
Furie B, Cohen HJ & Silberstein LE eds. Hematology – Basic Principles and Practice.
2nd. Ed. 1995. New York, Churchill Livingstone, 2223-35.