STD-7100
STD-7140
Código : 101.402.0050.TEM
Revisão: 07
Data: 04/07/2006
Arquivo: STD7100_INST_MANUT.doc
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SEÇÃO 1
INFORMAÇÕES GERAIS
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 INTRODUÇÃO
A Unidade Terminal Remota STD-7100, faz parte do sistema de telesupervisão e controle
destinada à estações de energia elétrica e usinas geradoras com a finalidade de efetuar
as seguintes funções:
1.2 TERMINOLOGIA
Bastidor: painel destinado a receber os componentes da UTR, servindo como estrutura
de montagem e proteção.
Dispositivo Externo - Este termo designa qualquer dispositivo ligado à UTR através de
seus cartões e módulos de entrada e saída e controlado por esta.
Módulo - Considera-se módulo ao conjunto composto por uma placa de circuito impresso
montada em uma mecânica de suporte para trilho ou caixa. São módulos as fontes de
alimentação, as interfaces/borneiras, os relés/borneiras, os conversores para fibra ótica e
os elementos de proteção.
Placa Mãe – (motherboard) placa de circuito impresso que possui os conectores onde
são inseridos os cartões STD-BUS. A placa mãe é montada no fundo do sub-bastidor.
Placa Mezanino – placa que deve ser instalada sobre outra utilizando um conector
próprio na placa principal. O cartão de CPU STD-96186A possui as suas quatro interfaces
de comunicação serial em uma placa mezanino. O cartão de CPU STD-386A pode receber
uma placa mezanino para aumentar o número de interfaces seriais assíncronas;
Slot – Local onde é inserido um cartão. Cada slot possui trilhos superiores e inferiores
que servem como guias durante a inserção/retirada e também como suporte. Cada slot
possui um conector onde é inserido o cartão.
1.4 ALIMENTAÇÃO
Nível 1:
- ∆U=100% para ∆t = 50ms em 125VCC;
- ∆U=100% para ∆t = 14ms em 48VCC.
VW3 2,5kV 60Hz por 1 minuto entradas digitais, entradas analógicas e saídas digitais
VW3 3,5kVCC por 1 minuto fontes de alimentação com entrada em 125VCC
VW2 1,5kVCC por 1 minuto fontes de alimentação com entrada em 48VCC
1.7 PERFORMANCE
SEÇÃO 2
INSTALAÇÃO FÍSICA
2. INSTALAÇÃO FÍSICA
A Unidade Terminal Remota STD-7100 foi inspecionada, todos os seus módulos, cartões e
equipamentos foram testados e teve seu correto funcionamento verificado antes de ser
embalada para transporte.
− Tabelas de pontos.
Dependendo do número de pontos, a UTR pode ter um ou mais bastidores para acomodar
os bastidores, módulos e equipamentos que a compõem.
Para facilitar o transporte, as UTR’s com mais de um painel são separadas para que os
painéis possam ser carregados individualmente. Desta forma, é preciso que os painéis
sejam montados após o transporte.
As UTR’s com somente um bastidor são fornecidas com todos os cabos devidamente
conectados e amarrados em seus lugares, não necessitando de qualquer montagem
adicional.
As UTR’s que possuem dois painéis são transportadas com os painéis separados. Deve-se
obedecer ao seguinte procedimento para a montagem:
3. Juntar os painéis P1 e P2. Fixá-los utilizando 8 parafusos com porca inseridos nos
orifícios apropriados nas bordas das laterais de junção;
9. Identificar os cabos das Entradas Digitais. Estes cabos são provenientes dos
Módulos de Interface e Borneira STD-32DI, estando amarrados no painel P2 e
TERMINANDO EM CONECTORES DB37 FÊMEA, identificados pelo número dos
bornes das entradas digitais em que atuam;
11. Passar os cabos provenientes dos módulos interface e borneira das entradas
digitais sobre a bandeja que fica embaixo do sub-bastidor que possui os cartões
de entrada digital STD-32ED5. Os cabos deverão ser passados uma a um
iniciando com o cabo que possui o conector identificado como ED01, o qual
deverá ser posicionado mais à esquerda;
12. Inserir os conectores dos cabos nos conectores correspondentes nos Cartões
STD-32ED5. O cabo com identificação ED01 deve ser inserido no cartão mais à
esquerda e os seguintes seqüencialmente da esquerda para a direita;
15. Conectar a alimentação CA para o painel P2. Identificar os dois cabos terminados
em conectores para cabo. Inserir os conectores frontal e traseiro.
− Fazer 4 furos no assoalho de acordo com o desenho da base soleira na figura 2.1;
− Para ter acesso aos furos da soleira deve-se retirar duas tampas na própria
soleira presas através de parafusos allen.
− Inserir uma arruela lisa e uma arruela de pressão nos parafusos destinados à
fixação do bastidor.
2.4 ATERRAMENTO
* * * ATENÇÃO * * *
O disjuntor DJ3 permite desligar somente a tensão destinada a molhar os contatos secos
das entradas digitais.
Alimentação Borneira-Borne
Positivo do Serviço Auxiliar CC CC1-1
Negativo do Serviço Auxiliar CC CC1-2
Fase do Serviço Auxiliar CA CA1-1
Neutro do Serviço Auxiliar CA CA1-2
Disjuntor Função
A foto a seguir mostra os bornes de entrada de alimentação para a UTR. Os dois bornes
superiores recebem a entrada de alimentação CA para a lâmpada e tomada auxiliar. Os
dois bornes inferiores recebem os cabos de entrada de alimentação CC. O componente
inserido no borne é um NTC destinado a limitar a corrente de partida.
Quando está disponível um canal de comunicação analógico (canal de voz) para a UTR,
utiliza-se um cartão MODEM tipo DIGITEL DT34.
Os cabos destinados ao MODEM deverão entrar na calha à esquerda do trilho onde estão
instalados os módulos de proteção.
A foto a seguir mostra as conexões de entrada de linha para dois MODEM´s em dois
módulos de proteção de linha STD-40LP:
Opcionalmente a UTR poderá comunicar-se via interface RS232 com o exterior. Este
modo é utilizado normalmente quando a subestação possui meio de comunicação digital.
Neste caso utiliza-se um conector DB25 macho instalado no painel frontal esquerdo logo
abaixo do bastidor inferior. Utiliza-se como elemento de proteção um módulo de isolação
entre este conector e a interface RS232 do cartão de CPU Mestre.
A tabela a seguir mostra a pinagem dos conectores DB9 e DB25 DTE padrão RS232:
* * * ATENÇÃO * * *
Os cabos destinados às entradas digitais devem ser conectados às borneiras dos Módulos
STD-32DI instalados na parte traseira do bastidor 1 no caso das UTR’s com somente um
painel e na parte traseira do bastidor 2 no caso das UTR’s com 2 bastidores.
No Módulo STD-32DI-5, as entradas são em tensão (positivo), sendo o 33° e 34° bornes
o terminal comum (negativo). Estes dois últimos bornes de cada módulo são identificados
como C (comum) não recebendo numeração. As Entradas Digitais dos Módulos STD-
32DI-5 são numeradas de 1 a 32.
Na UTR, cada Módulo possui uma identificação no seguinte padrão: ED01, ED02, ED03...
Portanto, a identificação completa da entrada digital se dá pela identificação do Módulo
seguida pela identificação do borne. Por exemplo, a primeira entrada digital possui
identificação ED01-01, a 33a entrada possui identificação ED02-1.
Os cabos podem ter bitola máxima de até 2,5mm² e devem ser alojados nas calhas
presentes ao lado das borneiras.
* * * ATENÇÃO * * *
À esquerda está o
conector COMBICON de
34 pinos onde devem
ser conectadas as 32
entradas digitais em
tensão positiva, o
negativo (retorno) e o
terra de proteção.
À esquerda está o
conector COMBICON de
64 pinos onde devem
ser conectadas as 32
entradas digitais em
contato seco.
Abaixo do conector
EURO está o conector
COMBICON de 2 pinos
destinado a receber a
alimentação isolada de
+12VCC.
Na parte de baixo à
direita está o conector
COMBICON de 2 pinos
para o terra de
proteção.
Abaixo do conector
EURO está o conector
COMBICON de 2 pinos
destinado a receber a
alimentação isolada de
+12VCC.
1 1 (+) 17 17 (+)
2 2 (+) 18 18 (+)
3 3 (+) 19 19 (+)
4 4 (+) 20 20 (+)
5 5 (+) 21 21 (+)
6 6 (+) 22 22 (+)
7 7 (+) 23 23 (+)
8 8 (+) 24 24 (+)
9 9 (+) 25 25 (+)
10 10 (+) 26 26 (+)
11 11 (+) 27 27 (+)
12 12 (+) 28 28 (+)
13 13 (+) 29 29 (+)
14 14 (+) 30 30 (+)
15 15 (+) 31 31 (+)
16 16 (+) 32 32 (+)
Este Módulo possui entradas com terminal negativo comum. Deve-se aplicar uma tensão
positiva na entrada em relação ao terminal comum para o acionamento.
C (33)
Negativo (Comum) das Entradas Digitais
C (34)
Entrada Entrada
BORNES (CN5) BORNES (CN5)
Digital do Digital do
Módulo Módulo
1 1 (+), 2 (-) 17 33 (+), 34 (-)
2 3 (+), 4 (-) 18 35 (+), 36 (-)
3 5 (+), 6 (-) 19 37 (+), 38 (-)
4 7 (+), 8 (-) 20 39 (+), 40 (-)
5 9 (+), 10 (-) 21 41 (+), 42 (-)
6 11 (+), 12 (-) 22 43 (+), 44 (-)
7 13 (+), 14 (-) 23 45 (+), 46 (-)
8 15 (+), 16 (-) 24 47 (+), 48 (-)
9 17 (+), 18 (-) 25 49 (+), 50 (-)
10 19 (+), 20 (-) 26 51 (+), 52 (-)
11 21 (+), 22 (-) 27 53 (+), 54 (-)
12 23 (+), 24 (-) 28 55 (+), 56 (-)
13 25 (+), 26 (-) 29 57 (+), 58 (-)
14 27 (+), 28 (-) 30 59 (+), 60 (-)
15 29 (+), 30 (-) 31 61 (+), 62 (-)
16 31 (+), 32 (-) 32 63 (+), 64 (-)
Entrada Entrada
BORNES (CN5) BORNES (CN5)
Digital do Módulo Digital do
Módulo
1 1 (-), 2 (+) 17 33 (-), 34 (+)
2 3 (-), 4 (+) 18 35 (-), 36 (+)
3 5 (-), 6 (+) 19 37 (-), 38 (+)
4 7 (-), 8 (+) 20 39 (-), 40 (+)
5 9 (-), 10 (+) 21 41 (-), 42 (+)
6 11 (-), 12 (+) 22 43 (-), 44 (+)
7 13 (-), 14 (+) 23 45 (-), 46 (+)
8 15 (-), 16 (+) 24 47 (-), 48 (+)
9 17 (-), 18 (+) 25 49 (-), 50 (+)
10 19 (-), 20 (+) 26 51 (-), 52 (+)
11 21 (-), 22 (+) 27 53 (-), 54 (+)
12 23 (-), 24 (+) 28 55 (-), 56 (+)
13 25 (-), 26 (+) 29 57 (-), 58 (+)
14 27 (-), 28 (+) 30 59 (-), 60 (+)
15 29 (-), 30 (+) 31 61 (-), 62 (+)
16 31 (-), 32 (+) 32 63 (-), 64 (+)
Entrada Entrada
BORNES (CN4) BORNES (CN4)
Digital do Digital do
Módulo Módulo
1 1 (+), 2 (-) 17 33 (+), 34 (-)
2 3 (+), 4 (-) 18 35 (+), 36 (-)
3 5 (+), 6 (-) 19 37 (+), 38 (-)
4 7 (+), 8 (-) 20 39 (+), 40 (-)
5 9 (+), 10 (-) 21 41 (+), 42 (-)
6 11 (+), 12 (-) 22 43 (+), 44 (-)
7 13 (+), 14 (-) 23 45 (+), 46 (-)
8 15 (+), 16 (-) 24 47 (+), 48 (-)
9 17 (+), 18 (-) 25 49 (+), 50 (-)
10 19 (+), 20 (-) 26 51 (+), 52 (-)
11 21 (+), 22 (-) 27 53 (+), 54 (-)
12 23 (+), 24 (-) 28 55 (+), 56 (-)
13 25 (+), 26 (-) 29 57 (+), 58 (-)
14 27 (+), 28 (-) 30 59 (+), 60 (-)
15 29 (+), 30 (-) 31 61 (+), 62 (-)
16 31 (+), 32 (-) 32 63 (+), 64 (-)
Os cabos podem ter bitola máxima de até 2,5mm² e devem ser alojados nas calhas
presentes ao lado das borneiras.
* * * ATENÇÃO * * *
O cartão STD-16EA2 foi projetado para trabalhar em conjunto com o Módulo de Interface
e Borneira STD-16AI1. O Módulo STD-16AI1 deve ser fixado em trilho recebendo
diretamente os cabos provenientes do campo em conectores COMBICON®. A utilização
deste tipo de conector permite a substituição do módulo sem precisar desaparafusar os
cabos provenientes do campo.
Todas as entradas são protegidas com varistores, os quais atuam como elementos
primários de proteção, já que o cartão STD-16EA2 possui também proteção contra
surtos.
À esquerda está o
conector COMBICON
de 34 pinos destinado
aos 16 sinais
diferenciais de
entrada, comum e
terra de proteção.
À direita está o
conector EURO que
recebe o cabo
proveniente do cartão
STD-16EA2.
+ 1 + 17
1 9
- 2 - 18
+ 3 + 19
2 10
- 4 - 20
+ 5 + 21
3 11
- 6 - 22
+ 7 + 23
4 12
- 8 - 24
+ 9 + 25
5 13
- 10 - 26
+ 11 + 27
6 14
- 12 - 28
+ 13 + 29
7 15
- 14 - 30
+ 15 + 31
8 16
- 16 - 32
Os cabos destinados às saídas digitais devem ser conectados às borneiras CN1 e CN2 dos
Módulos STD-RL08P3 instalados na parte traseira (UTR com somente um bastidor) ou
frontal (UTR com dois bastidores).
Cada Módulo STD-RM04P possui 4 relés, os quais disponibilizam, cada um, duas saídas
em contato seco. As saídas do Módulo STD-RM04P podem ser configuradas através de
jumper para contato normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado (NF).
Na UTR STD-7100 pode-se utilizar até 4 Módulos STD-RL08P3 ou STD-RM04P por cartão
STD-32SD3. Normalmente são utilizados 4 Módulos por cartão STD-32SD3.
Os cabos podem ter bitola máxima de até 2,5mm² e devem ser alojados nas calhas
presentes ao lado das borneiras.
* * * ATENÇÃO * * *
Os Módulos de Relés e Borneira fornecem as saídas digitais em contato seco para efetuar
os comandos na subestação.
Os relés destes módulos são acionados pelo cartão de 32 saídas a transístor STD-
STD32SD3. Para cada cartão STD-32SD3 são utilizados 4 módulos de relé e borneira.
As bobinas dos relés são alimentadas por uma fonte de +12V própria modelo STD-
MF20/0. Esta fonte de alimentação de +12V é do mesmo tipo utilizado para alimentar os
circuitos de entrada do cartão de entradas digitais (STD-MF20/0). Quando se utiliza o
cartão STD-96CBO1, este mesmo cartão recebe o +12V da fonte STD-MF20/0. O cartão
STD-96CBO1 fornece a alimentação das bobinas dos relés após passar pelos circuitos de
segurança.
A impedância das bobinas dos relés dos módulos STD-RL08P3 e STD-RM04P são
idênticas, não necessitando de calibração diferente para o cartão STD-96CBO1.
Os dois conectores
COMBICON para
alimentação das
bobinas são ligados em
paralelo para conexões
em cascata.
À esquerda estão os 4
conectores COMBICON
de 4 pinos. Cada um
disponibiliza dois
contatos secos
configuráveis NA ou NF
Ao centro estão os
quatro relés de
remanência.
Na parte inferior
esquerda está o
conector COMBICON
para o terra de
proteção. À direita o
conector DB9 fêmea
destinado aos sinais
para ativação dos relés
e à direita deste o
conector para a
entrada de
alimentação.
A tabela a seguir mostra as conexões das Saídas Digitais para o conjunto de 4 Módulos
de Relés e Borneira STD-RL08P3 correspondentes a um cartão de 32 saídas digitais a
transistor STD-32SD3:
Relé do
Saída Digital do Módulo Contato Seco NA
Módulo
Cartão STD32SD3 STD-RL08P3 Disponível nos Bornes
STD-RL08P3
01 1 CN1-1,2
02 2 CN1-3,4
03 3 CN1-5,6
04 4 CN1-7,8
1
05 5 CN2-1,2
06 6 CN2-3,4
07 7 CN2-5,6
08 8 CN2-7,8
09 1 CN1-1,2
10 2 CN1-3,4
11 3 CN1-5,6
12 4 CN1-7,8
2
13 5 CN2-1,2
14 6 CN2-3,4
15 7 CN2-5,6
16 8 CN2-7,8
17 1 CN1-1,2
18 2 CN1-3,4
19 3 CN1-5,6
20 4 CN1-7,8
3
21 5 CN2-1,2
22 6 CN2-3,4
23 7 CN2-5,6
24 8 CN2-7,8
25 1 CN1-1,2
26 2 CN1-3,4
27 3 CN1-5,6
28 4 CN1-7,8
4
29 5 CN2-1,2
30 6 CN2-3,4
31 7 CN2-5,6
32 8 CN2-7,8
1 Terra de Proteção
CN3 (CN5)
2 Terra de Proteção
A foto a seguir mostra à direita as conexões das saídas digitais feitas nos Módulos de
Relés e Borneira STD-RL08P3 e à esquerda as conexões dos Módulos de Interface para as
Entradas Digitais STD-32DI-5:
O sinal IRIG-B é gerado pelo cartão Receptor GPS e Gerador IRIG-B STD-GPS1. Caso se
utilize mais de um sub-bastidor de entradas digitais, o sinal IRIG-B proveniente do
conector CN2 do cartão STD-GPS1 deverá ser injetado no conector CN1 do Cartão
Decodificador IRIG-B do sub-bastidor de entradas digitais adicional. Caso existam mais
sub-bastidores de entrada digital, o sinal IRIG-B poderá ser retirado do conector CN2 e
injetado no conector CN1 do proximo cartão decodificador IRIG-B STD-IRG1 e assim por
diante utilizando-se um cabo pino a pino com conectores RJ45.
O sinal IRIG-B poderá também ser disponibilizado para relés de proteção da subestação
que gerem eventos para a UTR.
A tabela a seguir mostra os sinais do conector de saída IRIG-B do cartão Receptor GPS e
Gerador IRIG-B STD-GPS1:
1 Não Utilizado
2 Alimentação +5VCC
3 RS485 Tx/Rx+
CN1
4 RS485 Tx/Rx-
5 Alimentação GND
6 Não Utilizado
O cartão STD-GPS1 possui um conector coaxial miniatura tipo MMCX para conexão do
cabo proveniente da antena Timing 2000.
A antena do receptor GPS deverá ser instalada de preferência no telhado com a melhor
visada possível para o céu, evitando grandes obstáculos. deve-se evitar instalar a antena
na lateral de prédios ou muito próxima de antenas transmissoras.
A foto a seguir mostra uma antena Timing 2000 instalada em um suporte em “L” preso a
uma torre. A antena está com uma excelente fixação mecânica e boa visada em direção
ao céu.
O cabo coaxial RG58U é ligado à antena por um conector tipo N visto na parte inferior do
suporte. O comprimento máximo recomendado para o cabo coaxial é 25 metros.
Ligar as chaves das fontes STD-MF40 e os leds indicativos de tensão das fontes deverão
acender. Ao se ligar a fonte STD-MF40 do bastidor superior o MODEM deverá acender
todos os seus leds indicativos rapidamente sinalizando o auto-teste.
− O led verde superior do cartão STD-IRG1 deverá estar mudando de estado a cada
1 segundo;
Caso estas condições não sejam satisfeitas deve-se consultar o Manual de Manutenção.
SEÇÃO 3
DIAGNÓSTICOS DE FALHAS
3. DIAGNÓSTICOS DE FALHAS
Todos os canais dos cartões interface serial quádrupla RS232 STD-9600 e RS485 STD-
9603 possuem LED´s indicadores de tráfego. O LED vermelho indica transmissão e o
LED verde indica recepção do canal.
Em operação normal os LED´s vermelho (Tx) e verde (Rx) dos canais de comunicação do
sub-bastidor mestre com sub-bastidores escravos ou sub-UTR´s tem o seguinte
comportamento:
O LED amarelo do cartão de CPU do sub-bastidor escravo deverá piscar a cada chamada
do cartão de CPU mestre. Isto indica o correto recebimento da mensagem do mestre e o
envio da resposta. Este led sinaliza o correto recebimento da mensagem da CPU mestre e
o envio da mensagem de resposta pela rotina de comunicação.
Da mesma forma, o LED amarelo do cartão de CPU mestre de uma sub-UTR deverá
piscar a cada chamada do cartão de CPU mestre da concentradora. Isto indica o correto
recebimento da mensagem pela sub-UTR e o envio da resposta.
Da mesma forma que no cartão de CPU mestre, o cartão piggy-back STD-9686E da CPU
STD-96186A e o cartão STD-386A possuem indicadores de transmissão e recepção pelo
canal COM4: o indicador vermelho sinaliza transmissão e o indicador verde sinaliza
recepção.
Observação
Os módulos STD-485FO possuem dois LED´s indicadores de tráfego (Tx e Rx) e um LED
indicador de conexão ótica (Link). Os LED´s Tx e Rx funcionam de modo similar aos
indicadores correspondentes nos cartões de comunicação serial quádrupla. Estes
indicadores funcionam de seguinte maneira:
Em funcionamento normal o LED vermelho do módulo conversor deverá piscar junto com
o LED vermelho do canal do cartão de comunicação, o mesmo ocorrendo com o LED
verde.
Provável Falha 1
Solução 1
Provável Falha 2
Solução 2
Provável Falha 3
Solução 3
As entradas digitais virtuais existem apenas na memória do cartão de CPU mestre, sendo
controladas pelo programa da UTR ou pelo programa de controle local. A entradas digitais
virtuais geram registros de mudança (SOE) de modo similar às entradas físicas
provenientes de sub-bastidores escravos ou IED´s.
edv = n e , onde
Exemplo
Uma UTR possui 16 entradas digitais virtuais alocadas a partir do endereço 1024. Estas
entradas estão definidas no arquivo de configuração através do comando:
edv = 16 1024
Endereço Função
A comunicação dos centros de operação com o cartão de CPU mestre é sinalizado pelos
LED´s CO1 a CO8 dos paineis do sub-bastidor mestre. Estes LED´s sinalizam o correto
recebimento de uma mensagem e o envio da resposta.
– O led (CO1 a CO4) correspondente ao canal onde está conectado o modem que
recebeu a interrogação deverá piscar indicando o recebimento de mensagem válida;
Caso o led 104 do MODEM indique a recepção de dados mas os LED´s CO1 a CO8 da UTR
não sinalizem, pode significar que a CPU não está recebendo estes dados pelos seguintes
motivos:
Provável Falha 1:
Configuração incorreta da UTR (provável endereço errado). Neste caso a CPU mestre
recebe a mensagem mas a descarta porque o endereço da mensagem de interrogação é
diferente do endereço da UTR definido pelo arquivo de configuração.
Solução 1:
Provável Falha 2:
Solução 2:
Provável Falha 3:
Solução 3:
Provável Falha 4:
Defeito nos circuitos da interface elétrica RS232 do MODEM, defeito nos circuitos da
interface elétrica RS232 da CPU ou defeito nos circuitos do CI controlador da
comunicação serial da CPU.
Solução 4:
Quando ocorre falha nos circuitos de um ou mais cartões de entrada digital STD-32ED5
presentes em um sub-bastidor escravo ED, o LED vermelho do cartão de CPU do sub-
bastidor deve acender.
Se este cartão de CPU escravo está em comunicação com o cartão de CPU mestre
(operação normal), o led ERR do painel direito do sub-bastidor mestre também deverá
acender.
O bit de atributo IV (inválido) de todos os objetos lidos dos cartões em falha é ativado.
Esta mudança de estado no atributo dos objetos é enviada para os centros de operação,
permitindo ao software SCADA sinalizar a ocorrência para o operador. O operador pode,
então, acionar imediatamente o pessoal de manutenção.
Provável Falha 1:
− Dois cartões estão com mesmo número de ordem (endereço). Neste caso, a CPU
não conseguirá acessar um dos cartões e os dados do outro estarão corrompidos
gerando a falha.
Solução 1:
Provável Falha 2:
Solução 2:
Provável Falha 3:
Solução 3:
Provável Falha 4:
Solução 4:
− Verificar se o led indicador de tensão na saída da fonte isolada está aceso. Caso
exista tensão na entrada da fonte, mas o led esteja apagado indicando a falta de
tensão na saída, deve-se substituir a fonte utilizando-se o procedimento descrito
na seção 4 deste manual.
Provável Falha 5:
Solução 5:
Caso a UTR esteja indicando funcionamento normal dos cartões de entrada digital mas
todas as entradas estão em nível zero provavelmente está ocorrendo o seguinte:
Se este disjuntor estiver desligado, todas as entradas digitais deverão sinalizar estado
zero ou inativo.
Nas UTR’s que operam com alimentação em 48VCC, o disjuntor da tensão de contato
seco interrompe o –48V que vai para o comum (negativo) dos módulos de interface STD-
32DI5. Os contatos são “molhados” com o terra, já que o positivo do 48VCC é aterrado.
Nas UTR’s que recebem alimentação em 125VCC o disjuntor da tensão de contato seco
interrompe os terminais de alimentação + e -.
Quando ocorre falha nos circuitos dos cartões de entrada analógica STD-16EA2 instalados
no sub-bastidor mestre, o LED ERR do painel deste sub-bastidor deve acender.
O bit de atributo IV (inválido) de todos os objetos lidos dos cartões em falha é ativado.
Esta mudança de estado no atributo dos objetos é enviada para os centros de operação,
permitindo ao software SCADA sinalizar a ocorrência para o operador. O operador pode,
então, acionar imediatamente o pessoal de manutenção.
Provável Falha 1:
Dois cartões estão com mesmo número de ordem (endereço). Neste caso, a CPU não
conseguirá acessar um dos cartões e os dados do outro estarão corrompidos gerando a
falha.
Solução 1:
Provável Falha 2:
Solução 2:
Provável Falha 3:
Solução 3:
Provável Falha 4:
Falta das tensões de alimentação isoladas (+15V e –15V) causada por defeito na fonte
auxiliar.
Solução 4:
Verificar se o led indicador de tensão na saída da fonte isolada está aceso. Caso exista
tensão na entrada da fonte, mas o led esteja apagado indicando a falta das tensões na
saída, deve-se substituir a fonte utilizando-se o procedimento descrito na seção 4 deste
manual.
Provável Falha 5:
Solução 5:
Quando ocorrem tensões de modo comum altas de 60Hz, os valores das medidas
fornecidos pelo cartão de entradas analógicas variam significativamente assumindo
valores completamente fora do esperado. Mesmo que a tensão de modo comum alta
esteja presente em somente um canal, já é suficiente para causar problemas em todos os
outros canais.
Identificação do Problema:
Este problema pode ser detectado utilizando-se um osciloscópio com referência ao terra.
Basta medir o nível do sinal de 60Hz nos bornes + e - das entradas de cada canal no
módulo de interface e borneira.
Soluções:
Deve-se utilizar obrigatoriamente cabos blindados para os sinais analógicos. Estes cabos
deverão ser roteados evitando a proximidade de cabos de força que possam gerar altos
níveis de tensão de modo comum.
equipamento que gera o sinal analógico deverá também ter a sua referência aterrada.
Como regra geral sugere-se tomar as providências para manter o ruído de 60Hz com o
nível mais baixo possível em todos os canais.
A fuga para a terra é causada por uma falha de isolação no cabo, fazendo com que um
dos sinais (+ ou -) destinado às entradas diferenciais possua uma impedância bem
menor que o outro para o terra. Isto causa um desbalanceamento do sinal, fazendo com
que o amplificador de instrumentação do cartão de entradas analógicas transfira para a
sua saída uma parte do sinal de ruído.
Identificação do Problema:
Este problema é de difícil detecção porque o cartão de entradas analógicas apresenta mal
funcionamento mesmo com tensões de ruído de modo comum abaixo do valor máximo
permitido.
Soluções:
Quando ocorre falha nos circuitos dos cartões de saída digital STD-32SD3, o led ERR do
painel do sub-bastidor mestre deve acender. Este indicador sinaliza os seguintes
problemas:
– Um ou mais cartões STD-32SD3 não foram reconhecidos pela CPU. Este problema
pode ocorrer por um defeito no circuito de decodificação digital ou acesso ao
barramento de um ou mais cartões. Pode ocorrer também se dois cartões estão no
mesmo número de ordem. Neste caso, a CPU não conseguirá acessar um dos cartões
e os dados do outro estarão corrompidos;
– O cartão STD-96CBO1 não foi reconhecido pela CPU. Este problema pode ocorrer por
um defeito no circuito de decodificação digital ou acesso ao barramento do cartão;
– Ao ser solicitado um comando, o relé do módulo STD-RL08P3 não foi acionado.
Provável Falha 1:
Dois cartões de saídas digitais STD-32SD3 estão com mesmo número de ordem
(endereço). Neste caso, a CPU não conseguirá acessar um dos cartões e os dados do
outro estarão corrompidos gerando a falha.
Solução 1:
Provável Falha 2:
Solução 2:
Provável Falha 3:
Solução 3:
Provável Falha 1:
Solução 1:
Provável Falha 2:
Não acionamento do relé do módulo STD-RL08P3 por problema de conexão entre a saída
da fonte STD-MF20/0 e o cartão STD-96CBO1.
Solução 2:
Se este led estiver apagado, verificar se o cabo de alimentação das bobinas proveniente
da fonte STD-MF20/0 está inserido no conector CN1 do cartão STD-96CBO1;
Provável Falha 3:
Solução 3:
Caso exista tensão na entrada da fonte, mas o led não esteja aceso indicando a falta de
tensão na saída, deve-se substituir a fonte utilizando-se o procedimento descrito na
seção 3 deste manual;
Provável Falha 4:
Não acionamento do relé do módulo STD-RL08P3 por mais de uma saída a transistor de
um ou mais cartões STD-32SD3 acionadas simultaneamente.
Isto faz com que o cartão STD-96CBO1 detecte uma impedância de bobina abaixo do
valor permitido, fazendo com que o comando não seja executado.
Solução 4:
Verificar qual cartão STD-32SD3 está com uma ou mais saídas travadas e substituir o
cartão utilizando-se o procedimento descrito na seção 3 deste manual;
Provável Falha 5:
Solução 5:
Provável Falha 6:
Não acionamento do relé do módulo STD-RL08P3 porque o módulo de CBO externo está
detectando que algum relé está com os contatos colados. Isto pode ser verificado
observando se o led amarelo do cartão STD-96CBO1 está aceso indicando detecção de
contato colado.
Solução 6:
Deve-se fazer uma verificação de continuidade em todas as saídas para verificar se uma
ou mais estão fechadas.
Isto é feito retirando-se os conectores COMBICON CN1 e CN2 dos módulos STD-RL08P3 e
verificando-se a continuidade com um multímetro.
Caso seja detectado um ou mais relés com os contatos colados deve-se substituir o(s)
módulo(s) de relés STD-RL08P3 que apresentaram este defeito.
Se não existe nenhum relé fechado, é sinal de um defeito no próprio módulo CBO, o qual
deve ser substituído utilizando-se o procedimento descrito na seção 3 deste manual.
A UTR possui uma fonte de alimentação principal modelo STD-40MF que fornece as
tensões de +5V, +12V e –12V para os sub-bastidores IEEE961.
Cada fonte possui 3 indicadores frontais, um para cada tensão. Em caso de defeito estes
indicadores deverão apagar sinalizando falta de tensão.
Quando uma das fontes de alimentação falha em uma configuração redundante, os LED´s
indicadores das tensões de saída apagam e o relé de sinalização abre o contato. A UTR
então envia uma mensagem com um registro de evento de mudança na entrada digital
sinalizando a perda da fonte. O operador ao receber esta informação pode acionar
imediatamente o pessoal de manutenção para substituição da fonte defeituosa.
Pode-se fazer um diagnóstico de falhas do cartão receptor GPS e gerador IRIG-B STD-
GPS1 através dos LED´s indicadores e do painel LCD. Os leds indicadores sinalizam as
seguintes ocorrências:
– Caso o led verde não esteja mudando de estado a cada 1 segundo, o sinal PPS da
placa M12+ Timing não está sendo detectado. O sinal PPS é gerado continuamente
pela placa, mesmo se a antena não estiver conectada, o que sugere um defeito no
cartão ou na placa M12+ Timing. Deve-se substituir o cartão;
– Caso o led vermelho do cartão STD-GPS1 não esteja mudando de estado a cada 10
segundos indica que o cartão de CPU não está recebendo a interrupção de
sincronismo.
Pode-se fazer um diagnóstico de falhas deste cartão através dos leds indicadores. Estes
leds sinalizam as seguintes ocorrências:
– Caso o led verde do cartão STD-IRG1 não esteja mudando de estado a cada 1
segundo o sinal PPS da placa M12+ Timing não está sendo detectado;
– Caso o led vermelho do cartão STD-IRG1 não esteja mudando de estado a cada 10
segundos indica que o cartão de CPU não está recebendo a interrupção de
sincronismo.
SEÇÃO 4
PROCEDIMENTOS DE
SUBSTITUIÇÃO DE
CARTÕES E MÓDULOS
A foto acima mostra o sub-bastidor mestre com a porta aberta. Estão instalados os
seguintes cartões da esquerda para a direita:
- Cartão CBO STD-96CBO1. O conector COMBICON de 6 pinos recebe a alimentação de
+12VCC para a bobina dos relés proveniente de uma fonte auxiliar e envia a tensão
para acionamento dos relés de comando. O conector COMBICON de dois pinos logo
abaixo é ligado ao módulo de CBO externo. Quando é detectado um contato de relé
colado o módulo de CBO externo fecha o circuito entre os pinos deste conector,
impedindo o envio da tensão de alimentação das bobinas;
- Cinco cartões de saída digital a transístor STD-32SD3;
- Quatro cartões de entrada analógica STD-16EA2;
- Um cartão com quatro canais seriais assíncronos padrão elétrico RS485 STD-9603. O
cabo manga terminado em um conector DB25 liga este cartão ao módulo de interface
para RS485 STD-9603I;
- Um cartão com quatro canais seriais assíncronos padrão elétrico RS232 STD-9600. O
cabo flat de 20 veias terminado em um conector ribbon de 2x20 pinos liga este
cartão aos dois conectores DB9 macho no painel situalo logo à direita deste cartão.
Os dois primeiros canais seriais do cartão disponibilizam os canais CO1 e CO2 de
comunicação com centros de controle;
- Cartão CPU mestre STD-UP104A.
A foto acima mostra o sub-bastidor escravo com a porta aberta. Estão instalados os
seguintes cartões da esquerda para a direita:
- Cartão Receptor GPS e Gerador IRIG-B STD-GPS1;
- Quatorze cartões de entrada digital STD-32ED3. Pode-se instalar até dezesseis
cartões deste tipo nesta configuração por sub-bastidor (512 pontos de entrada
digital);
- Um cartão de CPU escrava STD-96186A. Este cartão possui somente um conector
frontal do tipo COMBICON de 3 pinos. Este conector faz a ligação do canal serial
COM4 com o cartão de CPU mestre;
A configuração de estrapes do cartão de CPU STD-UP104A não deve ser alterada pelo
usuário, sendo padrão para todos os cartões deste tipo. Qualquer dúvida consultar a
seção 2 deste manual: Configuração de Jumpers do Cartão STD-UP104A.
Neste caso, somente terá que ser carregado o arquivo de configuração já compilado. Os
procedimentos para compilação do arquivo de configuração da CPU STD-386A estão no
manual de configuração e Programação.
A configuração de estrapes do cartão de CPU STD-386A não deve ser alterada pelo
usuário, sendo padrão para todos os cartões deste tipo. Consultar a documentação de
hardware: Configuração de Jumpers do Cartão STD-386A para verificar se todos os
jumpers do cartão estão na posição correta.
Neste caso, somente terá que ser carregado o arquivo de configuração já compilado. Os
procedimentos para compilação do arquivo de configuração da CPU STD-386A estão no
manual de configuração e programação.
Foto 4.5.1 – CPU STD-386A com placa piggy back serial quádrupla
A configuração de estrapes do cartão STD-9600 não deve ser alterada pelo usuário,
sendo padrão para todos os cartões deste tipo. Verificar se todos os jumpers estão na
posição correta. Para a troca do cartão deve-se efetuar o procedimento a seguir:
– Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;
– Segurar firmemente o ejetor para que o cartão não saia e soltar o conector header de
2x20 pinos crimpado no cabo flat de 20 veias. Este cabo leva os sinais dos dois
primeiros canais do cartão para os dois conectores DB9 macho do painel esquerdo do
sub-bastidor mestre (canais de comunicação CO1 e CO2). Recomenda-se segurar nas
extremidades do conector header e não no cabo flat para evitar quebrar a trava;
– Levantar o ejetor para soltar o cartão, retirá-lo e guardar em uma embalagem anti-
estática;
– Inserir o novo cartão na mesma posição do cartão que foi retirado;
– Recolocar o conector header;
– Ligar a fonte de alimentação principal da UTR. Após a inicialização da CPU mestre, os
canais de comunicação com os centros de controle 1 e 2 (CO1 e CO2) deverão operar
normalmente, o que pode ser verificado através dos leds de sinalização
correspondentes.
A configuração de estrapes do cartão STD-9600 não deve ser alterada pelo usuário,
sendo padrão para todos os cartões deste tipo. Consultar a seção 2 deste manual:
Configuração de Jumpers do Cartão STD-9600 para verificar se todos os jumpers estão
na posição correta. Para a troca do cartão deve-se efetuar o procedimento a seguir:
– Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;
– Segurar firmemente o ejetor para que o cartão não saia e soltar o cabo manga
terminado em um conector DB25. Este cabo leva os sinais dos quatro canais do
cartão para o módulo de interface para RS485 STD-9603I. Para isto deve-se
desaparafusar os dois parafusos prisioneiros e soltar o cabo puxando pela capa do
conector DB25;
– Levantar o ejetor para soltar o cartão, retirá-lo e guardar em uma embalagem anti-
estática;
– Inserir o novo cartão na mesma posição do cartão que foi retirado;
– Recolocar o cabo com o conector DB25 e prender os parafusos;
– Ligar a fonte de alimentação principal da UTR. Após a inicialização da CPU mestre, os
canais de comunicação com os transdutores e ICG deverão operar normalmente, o
que pode ser verificado através dos leds de sinalização correspondentes.
O módulo de interface para RS485 STD-9603I pode ser substituído com a UTR ligada.
Neste caso ocorrerá o seguinte: ao se retirar o cabo de conexão do módulo com o cartão
STD-9603 o led ERR do painel do sub-bastidor mestre deverá acender e todas as
informações provenientes dos dispositivos conectados nestes canais deverão apresentar
falha no supervisor. Caso não se deseje estas ocorrências deve-se desligar a fonte de
alimentação principal ao se substituir o módulo de interface.
Cada cartão possui o seu endereço base e o seu número de ordem próprio. Pode-se
utilizar até 16 cartões STD-32ED3 em um sub-bastidor escravo. Quando são utilizados
mais de um cartão do mesmo tipo em um mesmo sub-bastidor, os cartões devem ter
Números de Ordem diferentes, partindo-se sempre da ordem 0 seqüencialmente até
um máximo de 16 cartões. Quando existe um só cartão de um determinado tipo este
cartão deve ser sempre de ordem 0.
* * * ATENÇÃO * * *
2. Soltar o cabo de conexão com o módulo de interface. Para isto deve-se desaparafusar
os parafusos prisioneiros do conector DB37 e segurar firmemente o ejetor para que o
cartão não saia ao se puxar o cabo;
3. Levantar o ejetor para soltar o cartão, retirá-lo e colocar sobre uma superfície anti-
estática;
10. Rodar o programa SUP186 e fazer um teste funcional. Este teste pode ser feito
gerando-se eventos no cartão que foi substituído.
O módulo de interface para as entradas digitais STD-32DI-5 pode ser substituído com a
UTR ligada. Neste caso ocorrerá o seguinte: ao se retirar a alimentação isolada, o cartão
STD-32ED3 entra em falha, causando o acendimento do led vermelho da CPU escrava e
do led ERR do painel do sub-bastidor mestre. Todas as entradas digitais provenientes
deste módulo deverão apresentar falha no supervisor. Caso não se deseje estas
ocorrências deve-se desligar a fonte de alimentação principal ao se substituir o módulo
de interface.
6. Com uma chave de fenda soltar as travas que prendem o módulo ao trilho;
7. Substituir o módulo;
10. Inserir o conector EURO que envia os sinais para o cartão STD-32ED3;
14. Rodar o programa SUP186 e fazer um teste funcional. Este teste pode ser feito
gerando-se eventos no módulo que foi substituído.
8. Ligar o disjuntor geral CC da UTR. O led indicador de tensão de saída da fonte deverá
acender;
Como foi visto na Seção 2, cada cartão possui o seu endereço base e o seu número de
ordem próprio. Logicamente pode-se utilizar até 16 cartões STD-16EA2 em um sub-
bastidor mestre (fisicamente foram reservados 5 slots). Quando são utilizados mais de
um cartão do mesmo tipo em um mesmo sub-bastidor, os cartões devem ter Números
de Ordem diferentes, partindo-se sempre da ordem 0 seqüencialmente até um máximo
de 16 cartões. Quando existe um só cartão de um determinado tipo este cartão deve ser
sempre de ordem 0.
* * * ATENÇÃO * * *
2. Soltar o cabo de conexão com o módulo de interface. Para isto deve-se desaparafusar
os parafusos prisioneiros do conector DB37 e segurar firmemente o ejetor para que o
cartão não saia ao se puxar o cabo;
3. Levantar o ejetor para soltar o cartão, retirá-lo e colocar sobre uma superfície anti-
estática;
10. Rodar o programa SUP186 e verificar o estado das medidas provenientes do cartão
que foi substituído: todos os pontos deverão ter o atributo normal (N) e as medidas
deverão estar sendo apresentadas normalmente.
O módulo de interface para as entradas digitais STD-16AI1 pode ser substituído com a
UTR ligada. Neste caso ocorrerá o seguinte: ao se retirar a alimentação isolada, o cartão
STD-16EA2 entra em falha, causando o acendimento do led ERR do painel do sub-
bastidor mestre. Todas as entradas analógicas provenientes deste módulo deverão
apresentar falha no supervisor. Caso não se deseje estas ocorrências deve-se desligar a
fonte de alimentação principal ao se substituir o módulo de interface.
5. Com uma chave de fenda soltar as travas que prendem o módulo ao trilho;
6. Substituir o módulo;
12. Rodar o programa SUP186 e verificar o estado das medidas provenientes do módulo
que foi substituído: todos os pontos deverão ter o atributo normal (N) e as medidas
deverão estar sendo apresentadas normalmente.
Cada cartão possui o seu endereço base e o seu número de ordem próprio. Logicamente
pode-se utilizar até 16 cartões STD-32SD3 em um sub-bastidor mestre.
Quando existe um só cartão de um determinado tipo este cartão deve ser sempre de
ordem 0.
Caso esteja sendo feita uma ampliação, o cartão adicionado deverá ter o número de
ordem imediatamente acima do número de ordem do último cartão instalado.
* * * ATENÇÃO * * *
Além dos jumpers que determinam o endereço do cartão deve-se verificar se todos os
outros jumpers do cartão que será instalado estão nas mesmas posições dos jumpers do
cartão substituído.
O módulo de relés STD-RL08P3 pode ser substituído com a UTR ligada sem nenhum tipo
de ocorrência. Para a troca do módulo deve-se efetuar o procedimento a seguir:
6. Com uma chave de fenda soltar as travas que prendem o módulo ao trilho;
7. Substituir o módulo;
10. Inserir o conector EURO que envia os sinais para o cartão STD-32ED3;
A configuração de estrapes do cartão STD-96CBO1 não deve ser alterada pelo usuário,
sendo padrão para todos os cartões deste tipo. Consultar a seção 2 deste manual:
Configuração de Jumpers do Cartão STD-96CBO1 para verificar se todos os jumpers
estão na posição correta. Para a troca do cartão deve-se efetuar o procedimento a
seguir:
2. Segurar firmemente o ejetor para que o cartão não saia e soltar os dois conectores
COMBICON;
3. Levantar o ejetor para soltar o cartão, retirá-lo e guardar em uma embalagem anti-
estática;
A configuração de jumpers do cartão STD-GPS1 não deve ser alterada pelo usuário,
sendo padrão para todos os cartões deste tipo. Consultar a Documentação de Hardware:
Configuração de Jumpers do Cartão STD-GPS1 para verificar se todos os jumpers estão
na posição correta. Para a troca do cartão deve-se efetuar o procedimento a seguir:
2. Segurar firmemente o ejetor para que o cartão não saia e soltar o conector de antena
MMCX. Recomenda-se puxar firmemente mas com bastante cuidado para não
danificar a placa M12+ Timing;
A configuração de jumpers do cartão STD-IRG1 não deve ser alterada pelo usuário, sendo
padrão para todos os cartões deste tipo. Consultar a seção 2 deste manual: Configuração
de Jumpers do Cartão STD-IRG1 para verificar se todos os jumpers estão na posição
correta. Para a troca do cartão deve-se efetuar o procedimento a seguir:
1. Desligar a fonte de alimentação principal da UTR;
2. Soltar os conectores RJ45 de entrada/saída do sinal IRIG-B;
3. Levantar o ejetor para soltar o cartão, retirá-lo e guardar em uma embalagem anti-
estática;
4. Inserir o novo cartão na mesma posição do cartão que foi retirado;
5. Recolocar os conectores RJ45;
6. Ligar a fonte de alimentação principal da UTR;
7. Se o sinal IRIG-B estiver presente, o led verde superior deverá mudar de estado a
cada 1 segundo indicando a detecção da marca de sincronismo e o led verde inferior
deverá cintilar indicando a presença do sinal IRIG-B;
8. O led vermelho deverá mudar de estado a cada 10 segundos indicando o correto
recebimento da interrupção de sincronismo pelo cartão de CPU escravo.
Este módulo pode ser substituído com a UTR ligada sem gerar nenhum tipo de
ocorrência. Para efetuar a substituição efetuar o procedimento a seguir:
– Soltar os conectores COMBICON de entrada e saída;
– Com uma chave de fenda soltar as travas que prendem o módulo ao trilho;
– Substituir o módulo;
– Inserir os conectores COMBICON de entrada e saída;
SEÇÃO 5
PROCEDIMENTOS
DE
CARGA DE ARQUIVOS
O cartão de CPU mestre STD-UP104A utiliza o sistema operacional QNX, onde os arquivos
referentes aos programas e configurações são gravados em um disco em estado sólido
denominado disk-on-chip.
Fisicamente o disk-on-chip é um CI
padrão JEDEC de 32 pinos apresentado
na foto ao lado. Este CI é preparado em
um kit de desenvolvimento que possui
interfaces de vídeo, teclado e hard-disk.
O kit de desenvolvimento permite a
habilitação, formatação, criação da
estrutura de diretórios e transferência do
sistema operacional para o disk-on-chip
em um ambiente totalmente PC
compatível.
O utilitário TELNET deverá ser utilizado para realizar algumas operações necessárias para
complementar os procedimentos de carga de arquivos. Este utilitário abre um terminal
ASCII que permite a execução de comandos na CPU da UTR. O TELNET pode ser ativado
através de uma janela do DOS ou pode ser aberto através do hiperterminal do Windows.
• Apagar o arquivo de configuração antigo para que o novo possa ser carregado
nos diretórios /ramdisk e /usr/bin/utr. Este é um procedimento de segurança
utilizado para evitar problemas caso o atributo de somente leitura esteja ativado;
3. Abrir uma janela DOS e rodar o programa FTP no notebook digitando o comando:
ftp endereço IP da UTR
O endereço IP da UTR default é 10.60.0.202. Este endereço é definido no arquivo
de configuração do sistema sysinit.4 presente no diretório /etc/config do Disk On
Chip.
7.
Verificar se realmente está no diretório /ramdisk com o comando pwd. O comando
deverá retornar o diretório corrente;
10. Caso seja necessário trazer o arquivo da CPU da UTR para o notebook deve-se
seguir o procedimento:
Dentro da janela do TELNET Converter o arquivo utr.cfg para ser utilizado pelo bloco
de notas do Windows utilizando o comando:
textto –c utr.cfg
11. Use o Bloco de Notas do Windows para editar as alterações necessárias e salve o
arquivo em formato texto. Não utilize qualquer formatação.
Este comando deverá transferir o arquivo utr.cfg para o diretório /ramdisk da CPU.
13. O teste do arquivo de configuração carregado no diretório /ramdisk deverá ser feito
com o seguinte o procedimento:
rm /usr/bin/utr utr.cfg
cp utr.cfg /usr/bin/utr.
C:\Configuracao_UTR>ftp 10.60.0.203
Conectado a 10.60.0.203.
220 twt3 FTP server (Version 5.60) ready.
Usuário (10.60.0.203:(none)): root
331 Password required for root.
Senha:
230 User root logged in.
ftp> bin
200 Type set to I.
ftp> cd ramdisk
250 CWD command successful.
ftp> pwd
257 "/ramdisk" is current directory.
ftp> get utr.cfg
200 PORT command successful.
150 Opening BINARY mode data connection for utr.cfg (19213 bytes).
226 Transfer complete.
ftp: 19213 bytes recebidos em 0,14Segundos 137,24Kbytes/s.
ftp> quit
221 Goodbye.
C:\Configuracao_UTR>ftp 10.60.0.203
Conectado a 10.60.0.203.
220 twt3 FTP server (Version 5.60) ready.
Usuário (10.60.0.203:(none)): root
331 Password required for root.
Senha:
230 User root logged in.
ftp> bin
200 Type set to I.
ftp> cd ramdisk
250 CWD command successful.
ftp> pwd
257 "/ramdisk" is current directory.
ftp> put utr.cfg
200 PORT command successful.
150 Opening BINARY mode data connection for utr.cfg.
226 Transfer complete.
ftp: 19213 bytes enviados em 0,00Segundos 19213000,00Kbytes/s.
ftp> quit
221 Goodbye.
C:\ Configuracao_UTR>
C:\Configuracao_UTR>ftp 10.60.0.203
Conectado a 10.60.0.203.
220 twt3 FTP server (Version 5.60) ready.
Usuário (10.60.0.203:(none)): root
331 Password required for root.
Senha: <digitar std – nao aparece na tela>
230 User root logged in.
ftp> bin
200 Type set to I.
ftp> cd usr/bin/utr
250 CWD command successful.
ftp> pwd
257 "/usr/bin/utr" is current directory.
ftp> put utr.cfg
200 PORT command successful.
150 Opening BINARY mode data connection for utr.cfg.
226 Transfer complete.
ftp: 19213 bytes enviados em 0,00Segundos 19213000,00Kbytes/s.
ftp> quit
221 Goodbye.
C:\Configuracao_UTR>
3. Abrir uma janela DOS e rodar o programa FTP no notebook digitando o comando:
ftp endereço IP da UTR
O endereço IP da UTR default é 10.60.0.202. Este endereço é definido no arquivo
de configuração do sistema sysinit.4 presente no diretório /etc/config do Disk On
Chip.
cd /usr/bin/utr;
cd /usr/bin/utr;
10. Na janela do FTP, enviar o arquivo compactado para a CPU da UTR (download). Os
arquivos compactados vem no formato utr<versão>.tar.F, onde <versão> é um
número de três dígitos correspondente à versão mais nova dos arquivos de
programa.
Será mostrado o exemplo com a versão 119 (utr119.Tar.F) mas as novas versões
deverão vir com o número da versão mais recente que 0 119.
freeze -d utr<versão>.tar.F
Após este comando deverá ser emitida a mensagem: Tar: blocksize = 20.
C:\Clientes\Temp>
3. Abrir uma janela DOS e rodar o programa FTP no notebook digitando o comando:
ftp endereço IP da UTR
O endereço IP da UTR default é 10.60.0.202. Este endereço é definido no arquivo
de configuração do sistema sysinit.4 presente no diretório /etc/config do Disk On
Chip.
Atenção: o arquivo a ser carregado deverá possuir um endereço IP válido.
cd /etc/config
cd /etc/config
10. Na janela do FTP, enviar o arquivo sysinit.4 para a CPU da UTR (download).
#definicoes gerais
set -i
export TZ=bst00
rtc -l hw
Dev &
Dev.ansi -n 3 &
##reopen //0/dev/con1
##Pipe &
emu87 &
#config. do ramdisk
dinit /dev/ram
mount /dev/ram /ramdisk
ln -f -s /ramdisk /tmp
# variaveis de ambiente
export TMPDIR=/ramdisk
export TERM=vt100
A carga de arquivos nos cartões de CPU 186 e 386 deverá ser feita através de interface
serial assíncrona (interface COM1 dos cartões de CPU). O programa monitor presente na
área de boot disponibiliza uma série de funções de carga, gravação na memória FLASH e
debug. Estes utilitários estão gravados na área de boot da FLASH, protegidos de qualquer
erro de gravação que porventura possa ocorrer. Estas funções deverão ser chamadas por
um microcomputador com o programa RTERM.
Os cartões de CPU STD-96186A e STD-386A possuem tres áreas de memória não volátil
do tipo FLASH: área de boot, área de programas e área de configuração. A descrição
destas áreas é vista a seguir:
− O hardware da CPU não pode efetuar gravação nesta área, o que a mantém protegida
de erros de operação e condições indevidas de funcionamento. O cartão de CPU 386
permite a atualização do programa monitor através da função WBOOT. Para isto
deverá ser feita a habilitação através de um jumper (ver tabela de jumpers na
Documentação de Hardware Vol. I).
− Os CI´s de memória FLASH já vem de fábrica carregados com o B186 ou B386. Isto é
indicado por uma etiqueta que informa também a versão.
Quando a CPU é iniciada, o boot loader procura um programa aplicativo válido, e caso o
encontre, imediatamente transfere a execução para este aplicativo. Da mesma forma, o
programa aplicativo, ao ser iniciado, procura um arquivo de configuração válido na
FLASH.
Este programa é usado preferencialmente para carga de arquivos nos cartões de CPU
STD-96186A e STD-386A, já que o cartão de CPU STD-UP104A possui interface ethernet,
permitindo uma conexão bem mais rápida sobre TCP/IP. Pode-se utilizar taxas de
transferência de 1200 a 115k baud, com 8 bits por caracter, um start e um stop bit. A
figura a seguir mostra a tela do programa RTERM após ser feita a digitação de ESC três
vezes para interromper a execução do programa aplicativo:
A figura a seguir mostra a opção carregar do menu arquivo aberta. Esta opção permite
selecionar um arquivo a ser carregado na CPU e disparar o procedimento de carga.
• Em seguida é feito o comando RESET para que o programa aplicativo rode com a
nova configuração;
1. Caso seja utilizado o cartão de CPU STD-96186A, deve-se inserir o cabo flat de 40
veias com os conectores DB9 no conector header (CN2) do cartão piggy-back STD-
9686E;
A partir deste ponto pode-se digitar os comandos para carga e gravação na FLASH;
4. Os arquivos com extensão .BIN (binário) são carregados com o comando LOAD
seguido pelo nome do arquivo e extensão. A opção carregar do menu arquivo
chama automaticamente a função LOAD.
Teclar <ENTER> e a carga do arquivo deverá ser sinalizada com pontos, cada um
indicando a transferência de 256 bytes.
O usuário, após a carga, deve gravar o arquivo na área correta da memória FLASH
utilizando os comandos WRITE ou WRITEP.
7. Após a carga dos arquivos basta dar um comando RESET para que o programa
carregado seja executado utilizando os parâmetros do arquivo de configuração.
1. O endereço pelo qual este cartão de CPU deve ser interrogado pelo cartão de CPU
mestre usando protocolo ML7800 ou ED. O endereço pode ter valores de 1 a 63;
2. O número de grupos de entrada digital, onde cada grupo possui oito entradas. O
número de grupos pode assumir os valores de 4 a 64 (40 hexa).
Este valor é apresentado em hexadecimal. Em caso de dúvida consultar a tabela de
conversão decimal-hexadecimal no final desta seção;
Caso tenha sido detectado algum erro durante a iniciação do programa R186ED ou
R386C-ED, é emitida uma mensagem com o valor dos registradores, onde o registrador
AX contém o código do erro encontrado.
Caso o arquivo de configuração tenha sido editado, este deverá ser compilado antes da
carga para geração do arquivo binário.
Deve-se tomar cuidado para não carregar o arquivo de configuração em formato texto
(com extensão .cfg). Isto provocará a emissão do código 8002 (programa corrompido).
SEÇÃO 6
PROGRAMA
EMULADOR DE PROTOCOLOS
E DIAGNÓSTICO
STD-SUP 186
6.1 INTRODUÇÃO
Pode-se optar por quatro portas de comunicação seriais assíncronas (COM1, COM2, COM3
e COM4), o modem do microcomputador ou a interface de rede TCP/IP.
• O envio de comandos de saídas digitais para os protocolos IEC podem ser feitos
com comandos simples ou duplos.
A figura a seguir mostra a tela com a opção Comunicação – Configurar aberta. Estão
definidos os seguintes parâmetros:
A opção reiniciar deve ser utilizada após a opção parar para continuar o processo de
comunicação.
A opção Log faz com que sejam gravados em um arquivo o resultado das operações
realizadas pelo programa STD-SUP. Estas operações são as mensagens de comunicação
caso ou os eventos caso a janela de eventos esteja ativada.
A opção monitorar, quando ativada, faz com que o programa apresente as mensagens
enviadas e recebidas. As mensagens são apresentadas em bytes no formato hexadecimal
na janela da esquerda e as mensagens recebidas são decodificadas na janela da direita.
• O sub-item MEMO3 limpa o campo após o atributo de falha das colunas Oper.
Este campo apresenta o número de atualizações recebidas no caso dos objetos de
medida, número de eventos de mudanças de estado no caso dos objetos de
indicação digital e o número de comandos enviados no caso dos objetos de
comando de saídas digitais.
Atenção: No caso da UTR estar operando com receptor GPS este comando é recebido
mas o relógio/calendário da UTR não é atualizado.
O programa apresenta uma tela com a data e a hora lidas do microcomputador. Caso
seja necessário pode-se alterar o horário e a data.
Nesta opção pode-se também fazer a pré programação das datas de entrada e saída do
horário de verão.
A figura a seguir mostra a opção Acerto de Horário aberta com as datas atual e entrada e
saída do horário de verão:
Esta opção faz com que o programa envie uma mensagem solicitando que a UTR ou IED
envie uma mensagem com o estado atual de todos os pontos digitais e analógicos.
Esta mensagem, chamada também de integridade, faz uma leitura do grupo 0 (zero) nos
protocolos IEC e DNP. Todos os objetos de informação analógicos e digitais da UTR ou
IED fazem parte do grupo zero.
A figura a seguir mostra um exemplo da tela de eventos recebidos de uma UTR STD-
7100 com protocolo IEC60870-5-104:
No lado esquerdo da janela principal, logo abaixo do menu, está a janela com a tabela
dos objetos de medida recebidos (denominada EAS). O número em seguida à
identificação da coluna (EAS) é o número de pontos de medidas analógicas informado
pela UTR. Os objetos de medida possuem as seguintes colunas:
À direita da janela EAS está a janela identificada como EDS. Esta janela apresenta os
objetos de informação de estado digital simples. O número em seguida à identificação da
coluna é o número de pontos de pontos digitais simples informado pela UTR.
À direita da janela EDS está a janela identificada como EDS. Esta janela apresenta os
objetos de informação de estado digital duplos. O número em seguida à identificação da
coluna é o número de pontos de pontos digitais duplos informado pela UTR.
À direita da janela EDD está a janela identificada como SDS. Esta janela
apresenta os objetos de informação de saída digital simples. O número em
seguida à identificação da coluna é o número de pontos de pontos de saídas
digitais simples informado pela UTR.
À direita da janela SDS está a janela identificada como SDD. Esta janela apresenta os
objetos de informação de saída digital duplos. O número em seguida à identificação da
coluna é o número de pontos de pontos de saídas digitais duplas informado pela UTR.
A figura a seguir apresenta a tela do programa STD-SUP configurado para operar com o
A figura a seguir apresenta a tela com a opção Carregar aberta. A janela aberta
apresenta os arquivos definidos pelo campo “Arquivos do tipo”. Deve-se selecionar o tipo
de programa aplicativo que deve ser carregado: