Ainda em tempo para arrolar testemunhas, o requerido deseja que seu
filho MARCOS GABRIEL DE OLIVEIRA DO VALE deponha no dia da audiência e instrução do processo, para que se comprove que ele tem desejo de passar mais tempo com o pai e que o tempo de convivência com seu pai está sendo suprimido pela mãe. Tendo como base deste pedido o princípio do “Melhor Interesse do Menor” com fulcro no Art. 227 da CF e Art. 4 do ECA. Ainda mais ser necessário sua oitiva em audiência para ser apurado se pode estar sofrendo algum tipo de alienação parental e qual a sua vontade.
Aproveito a oportunidade para anexar o Holerite do requerido e o
quanto ele ganha como trabalhador registrado, para comprovar que as provas juntadas pela requerente são antigas e tenta fazer um falso juizo do requerido, ademais a foto com o cheque quando o requerido trabalhava para a Hinode joi juntada com data de Junho de 2018 conforme mostra o próprio documento no processo, e tal cheque nem foi para ele.
Ademais Excelência, o advogado da requerente fez declarações de
cunho pessoal, desabonadoras e ofensivas a mim, patrono do requerido em fls. 96 do processo quando disse: Desta forma excedeu suas prerrogativas, bem como o dever de urbanidade esperado nas relações profissionais e no presente processo.
De acordo com o Art. 78 do Novo CPC:
“É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do
Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados.
§ 1º Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou
presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra.
§ 2º De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as
expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada.”
Em face do ocorrido e do dever do Magistrado cuidar que as partes e
seus procuradores discutam a causa com elevação e urbanidade, requeiro que que tais expressões sejam riscadas do processo, e que seja expedida certidão com inteiro teor das expressões ofensivas para que seja usado em eventual processo no Tribunal de Ética da OAB, pois tal advogado desrespeitou o art. 27 do Código de ética da OAB que diz:
Art. 27. O advogado observará, nas suas relações com os colegas de
profissão, agentes políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros em geral, o dever de urbanidade, tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
§ 2º No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição,
adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se processo ético-disciplinar e dando-se ciência às autoridades competentes para apuração de eventual ilícito penal.