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Poder Jurisdicional →
Jus puniendi PROCESSO é → o
→ →
instrumento pela qual o
ESTADO Jus libertatis Estado exerce o Poder
Jurisdicional
3-) Sistemas processuais:
Sistema acusatório;
Sistema misto;
Sistema inquisitivo
3.1-) Acusatório:
Regimes democráticos
Distinção entre as funções de acusar, defender e julgar
Para que a relação processual seja instalada, obrigatoriamente, deve
existir acusação
Contraditório e ampla defesa
Obediências às normas processuais e garantias constitucionais
Atos processuais são públicos (exceções excepcionais)
Equilíbrio entre acuação e defesa
O juiz não pode produzir provas de ofício
3.2-) Inquisitivo:
Regimes ditatoriais
O juiz reúne as funções de acusar, defender e julgar
Juiz pode instalar a relação processual de ofício
Não há observância de garantias processuais ou constitucionais
Atos processuais não são públicos
Desigualdade entre acusação e defesa
O juiz pode produzir provas de ofício
3.3-) Misto:
Modelo intermediário
Restrições à publicidade do processo
Garantias processuais e constitucionais observadas
Inquisitivo garantista
O juiz pode produzir provas de ofício
3
O juiz não pode produzir O juiz pode produzir O juiz pode produzir
provas de ofício provas de ofício provas de ofício
4-) Princípios:
Art. 5°, LVII, CF/88 - ninguém será considerado culpado até o trânsito em
julgado de sentença penal condenatória.
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Art. 5º, LIV, CF/88 - Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens
sem o devido processo legal.
Art. 8º, Decreto n° 678 - Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com as
devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal
competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei,
na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou para
que se determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil,
trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.
Art. 1º, III, CF/88 - A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se
em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana
Art. 566 - Não será declarada a nulidade de ato processual que não
houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da
causa.
Art. 5°, LX, CF/88 - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos
processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o
exigirem
Art. 5°, LIII, CF/88 - ninguém será processado nem sentenciado senão
pela autoridade competente
Art. 5º, LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o
de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de
advogado;
1-) Lei que modifica o prazo para interposição de recurso: Art. 3º, LICPP:
“O prazo já iniciado, inclusive o estabelecido para a interposição de
recurso, será regulado pela lei anterior, se esta não prescrever prazo
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3-) Mudança de rito: Art. 6º, LICPP: “As ações penais, em que já se tenha
iniciado a produção de prova testemunhal, prosseguirão, até a sentença de
primeira instância, com o rito estabelecido na lei anterior. ”
2-) Irretroatividade:
Lei processual penal NUNCA retroage
Não há que se falar em extinção ou diminuição de direitos, lei
processual possui caráter instrumental
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que
outra a modifique ou revogue.
4-) Repristinação:
Art. 2°, §3º, LINDB
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo
prescricional .....
INQUÉRITO POLICIAL
fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso,
encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade
civil ou criminal dos infratores.
3-) Características:
Procedimento escrito;
Procedimento sigiloso;
Procedimento indisponível;
Procedimento obrigatório;
Procedimento dispensável;
Caráter inquisitivo;
Caráter oficial;
Incomunicabilidade (Não recepcionada pela CF/88)
Art. 155 - O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação,
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
Membros do CADI
residência.
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do
Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver
qualidade para representá-lo.
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do
Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver
qualidade para representá-lo.
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do
Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver
qualidade para representá-lo.
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Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do
inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a
iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao
requerente, se o pedir, mediante traslado.
Ação Penal
1-) Conceito:
Poder de movimentar o aparelho jurisdicional estatal, a fim de
satisfazer uma pretensão punitiva
Art.100, CP
Art.30, CPP
1-) Titularidade:
MP - Art. 24, CPP + Art. 100, “caput” e §1°, CPP
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do
Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver
qualidade para representá-lo.
2-) Princípios:
Princípio da Obrigatoriedade Regrada (Art. 24, CPP) → O MP tem o
dever de oferecer denúncia contra todos aqueles contra quem
existirem indícios suficientes de autoria e prova da materialidade;
Princípio da Indisponibilidade (Art. 42, CPP) → Uma vez ajuizada a
ação penal pelo MP não poderá dela desistir;
Princípio da Oficialidade (Titularidade do MP) → A acusação deve ser
exercida pelos órgãos oficiais;
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Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do
Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver
qualidade para representá-lo.
1-) Titularidade:
MP - Art. 24, CPP + Art. 100, “caput” e §1°, CPP
Condição de procedibilidade Representação do ofendido (Art. 100,
§1°, CPP)
Requisição do Ministro da Justiça
(Art. 100, §1°, CPP)
Uma vez iniciada passa a reger-se pelos Princípios da Ação Penal
Pública Incondicionada
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do
Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver
qualidade para representá-lo.
Condição de
procedibilidade
Condição de procedibilidade
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do
Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver
qualidade para representá-lo.
§ 1o No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por
decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge,
ascendente, descendente ou irmão.
Art. 36. Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, terá
preferência o cônjuge, e, em seguida, o parente mais próximo na ordem de
enumeração constante do art. 31, podendo, entretanto, qualquer delas
prosseguir na ação, caso o querelante desista da instância ou a abandone.
4-) Forma:
Não há forma rígida estabelecida pela lei → Art. 39, §§1° e 2°, CPP
5-) Irretratabilidade:
A representação será retratável até o oferecimento da denúncia (Art.
25, CPP)
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do
Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver
qualidade para representá-lo.
1-) Titularidade:
Regra → Ofendido (Art.30, CPP)
Ofendido inimputável → Representante legal (Art. 30, CPP)
Ofendido inimputável OU interesses entre representante e
representado forem colidentes→ Curador especial (Art. 33, CPP)
Morte ou declarado judicialmente ausente CADI → (Art. 31, CP +
36, CPP)
Pessoas jurídicas → Contrato social, estatuto OU sócios-gerentes e
diretores (Art. 37, CPP)
2-) Princípios:
Princípio da oportunidade e da conveniência → Cabe,
exclusivamente, pelo ao titular da queixa optar por ingressar ou não com a
ação;
Princípio da disponibilidade → O querelante pode desistir da ação
penal proposta, desde que não tenha havido o trânsito em julgado da
sentença penal (Desistência, perdão do ofendido e perempção);
Princípio indivisibilidade → A exclusão voluntária de um dos
querelados gera renúncia em relação a este extensível aos demais (Art. 48,
CPP)
4-) Prazo:
06 meses (Art. 38, CPP) → 06 meses contados do conhecimento da
autoria delitiva
1-) Titularidade:
Ofendido
2-) Hipótese:
Art. 236, CP
3-) Prazo:
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1-) Titularidade:
Regra → Ofendido (Art.30, CPP)
Ofendido inimputável → Representante legal (Art. 30, CPP)
Ofendido inimputável OU interesses entre representante e
representado forem colidentes→ Curador especial (Art. 33, CPP)
Morte ou declarado judicialmente ausente CADI → (Art. 31, CP +
36, CPP)
Pessoas jurídicas → Contrato social, estatuto OU sócios-gerentes e
diretores (Art. 37, CPP)
2-) Hipótese:
Art.29, CPP
Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta
não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a
queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os
termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a
todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como
parte principal.
3-) Prazo:
06 meses (Art. 38, CPP + Art. 29, CPP) → 06 meses contados do dia
em que o MP perdeu o prazo para o oferecimento da denúncia.
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Denúncia e Queixa
2-) Requisitos:
Art. 41, CPP
Emendatio libelli – Art. 383, CPP Mutatio libelli – Art. 384, CPP
O fato está descrito na O fato não está descrito na
denúncia/queixa denúncia/queixa
Pode incidir em 1º e em 2º grau Somente incide em 1º grau (Súmula
453, STF)
Incide tanto na ação penal pública Incide apenas na ação penal pública
quanto na ação penal privada e na ação penal privada subsidiária
da pública
Pode condenar por crime mais Há necessidade de aditamento por
grave sem ouvir ninguém parte do MP
Art. 44 - A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais,
devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a
menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem
de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.
4-) Prazos:
Denúncia 05 dias → indiciado preso
(Art. 46, CPP) 15 dias → indiciado solto
Observação:
Consequências da perda de prazo para o oferecimento da denúncia
→ Ação Penal Privada Subsidiária da Pública
Observação:
Consequências da perda de prazo para o oferecimento da queixa →
Decadência
PRISÃO
Art. 283 - Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por
ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente,
em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou,
no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão
temporária ou prisão preventiva.
Art. 5°, LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por
ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente,
salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente
militar, definidos em lei;
Cumprimento do mandado:
1°-) Efetuada a qualquer hora do dia e da noite: Art. 283, §2°, CPP + Art.
5°, XI, CF/88
2°-) Entrega da Nota de Culpa ao preso
3°-) Informação sobre os direitos do preso: Art. 5°, LXIII, CF/88
Casa:
→ Durante a noite: Consentimento, flagrante, desastre e prestação e
socorro
→ Durante o dia: Consentimento, flagrante, desastre, prestação de socorro
e mandado
Art. 283 - Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por
ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente,
em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou,
no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária
ou prisão preventiva.
§ 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora,
respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.”
Art. 5°, LXIII, CF/88 - o preso será informado de seus direitos, entre os
quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da
família e de advogado;
3-) Características:
Cumulatividade (Art. 282, §1º, CPP)
Atuação do juiz (Art. 282, §2º, CPP)
Contraditório (Art. 282, §3º, CPP)
Descumprimento (Art. 282, §4º, CPP)
FIANÇA
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Art. 328. O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança,
mudar de residência, sem prévia permissão da autoridade processante, ou
ausentar-se por mais de 8 (oito) dias de sua residência, sem comunicar
àquela autoridade o lugar onde será encontrado.
Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos
de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4
(quatro) anos.
Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que
decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.
Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos
seguintes limites:
I - de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração
cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4
(quatro) anos;
II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da
pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.
Art. 350. Nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando a situação
econômica do preso, poderá conceder-lhe liberdade provisória, sujeitando-
o às obrigações constantes dos arts. 327 e 328 deste Código e a outras
medidas cautelares, se for o caso.
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Art. 334. A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado
a sentença condenatória
R$ CUSTAS +
R$ INDENIZAÇÃO DO DANO CIVIL +
R$ PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA +
R$ MULTA +
____________________________________________
FIANÇA
Resumindo:
Mudar de residência, sem prévia permissão da autoridade
processante, ou ausentar-se por mais de 8 (oito) dias de sua
residência, sem comunicar àquela autoridade o lugar onde será
encontrado.
Regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer,
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8-) Perdimento:
Art. 344, CPP
9-) Restituição:
Art. 337, CPP
PRISÃO PREVENTIVA
2-) Fases:
I.P e Processo → Art. 311, CPP
5-) Prazo:
Não há prazo
6-) Requisitos:
Hipóteses dos Artigos 312 e 313, CPP
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a
decretação da prisão preventiva:
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima
superior a 4 (quatro) anos;
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença
transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64
do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher,
criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para
garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando
houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não
fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser
colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra
hipótese recomendar a manutenção da medida.
LIBERDADE PROVISÓRIA
PRISÃO TEMPORÁRIA
2-) Fase
I.P
PRISÃO EM FLAGRANTE
2-) Fases:
1º - Prisão-captura;
2º - Lavratura do auto de prisão em flagrante;
3º - Prisão detenção;
4º - Comunicações obrigatórias;
5º - Análise judicial
3-) Duração:
24 horas
5-) Modalidades:
Art. 302, CPP + Hipóteses doutrinárias
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Art. 309. Se o réu se livrar solto, deverá ser posto em liberdade, depois
de lavrado o auto de prisão em flagrante.