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Transtornos Parafílicos

 Transtorno Voyeurista

A. Por um período de pelo menos seis meses, excitação sexual recorrente e


intensa ao observar uma pessoa que ignora estar sendo observada e que está nua,
despindo-se ou em meio a atividade sexual, conforme manifestado por fantasias, impulsos
ou comportamentos.

B. O indivíduo colocou em prática esses impulsos sexuais com uma pessoa que
não consentiu, ou os impulsos ou as fantasias sexuais causam sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.

C. O indivíduo que se excita e/ou coloca em prática os impulsos tem, no mínimo,


18 anos de idade.

Especificar se:

Em ambiente protegido: Esse especificador é aplicável principalmente a


indivíduos institucionalizados ou moradores de outros locais onde as oportunidades de
envolvimento em comportamento voyeurístico são limitadas.

Em remissão completa: O indivíduo não colocou em prática os impulsos com


pessoa que não consentiu, e não houve sofrimento ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas da vida do indivíduo por pelo menos cinco anos enquanto
em um ambiente não protegido.

Os critérios diagnósticos para o transtorno voyeurista podem ser aplicados tanto


a indivíduos que revelam de forma mais ou menos aberta esse interesse parafílico quanto
àqueles que categoricamente negam qualquer excitação sexual decorrente da observação
de pessoa que ignora estar sendo observada e que está nua, despindo-se ou em meio a
atividade sexual, apesar de evidências objetivas substanciais do contrário. Se indivíduos
que revelam o interesse também relatam sofrimento ou problemas psicossociais devido a
suas preferências sexuais voyeuristas, eles podem ser diagnosticados com transtorno
voyeurista. No entanto, se eles não relatam sofrimento, o que fica provado pela ausência
de ansiedade, obsessões, culpa ou vergonha acerca desses impulsos parafílicos, e não
apresentam prejuízo em outras áreas importantes do funcionamento devido a esse
interesse sexual, além de suas histórias psiquiátricas ou legais indicarem que não colocam
tal interesse em prática, pode-se dizer que esses indivíduos têm interesse sexual
voyeurista, mas não se deve diagnosticá-los com o transtorno.

 Transtorno Exibicionista

A. Por um período de pelo menos seis meses, excitação sexual recorrente e


intensa decorrente da exposição dos próprios genitais a uma pessoa que não espera o fato,
conforme manifestado por fantasias, impulsos ou comportamentos.

B. O indivíduo colocou em prática esses impulsos sexuais com uma pessoa que
não consentiu, ou os impulsos ou as fantasias sexuais causam sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.

Determinar o subtipo:

Excitado sexualmente pela exposição dos genitais a crianças pré-púberes

Excitado sexualmente pela exposição dos genitais a indivíduos fisicamente


maduros.

Excitado sexualmente pela exposição dos genitais a crianças pré-púberes e a


indivíduos fisicamente maduros. Especificar se:

Em ambiente protegido: Esse especificador é aplicável principalmente a


indivíduos institucionalizados ou moradores de outros locais onde as oportunidades de
exposição da própria genitália são limitadas. Em remissão completa: O indivíduo não
colocou em prática os impulsos com pessoa que não consentiu, e não houve sofrimento
ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas da vida do indivíduo
por pelo menos cinco anos enquanto em um ambiente não protegido.
Os critérios diagnósticos para transtorno exibicionista podem ser aplicados tanto
a indivíduos que mais ou menos abertamente revelam essa parafilia quanto àqueles que
negam categoricamente qualquer atrativo sexual em expor os genitais a pessoas que não
esperam o fato, apesar de evidências objetivas substanciais do contrário. Se indivíduos
que revelam seus interesses também relatam dificuldades psicossociais em razão de suas
atrações ou preferências sexuais por expor, eles podem ser diagnosticados com transtorno
exibicionista. Diferentemente, se declaram ausência de sofrimento (exemplificada por
ausência de ansiedade, obsessões e culpa ou vergonha acerca desses impulsos
parafílicos), não apresentam prejuízos em outras áreas importantes do funcionamento, e
se suas histórias psiquiátricas ou legais indicam que não colocam em prática esses
interesses sexuais, tais indivíduos podem ser caracterizados como tendo interesse sexual
exibicionista, mas não podem ser diagnosticados com o transtorno.

 Transtorno Frotteurista

A. Por um período de pelo menos seis meses, excitação sexual recorrente e intensa
resultante de tocar ou esfregar-se em pessoa que não consentiu, conforme manifestado
por fantasias, impulsos ou comportamentos.
B. O indivíduo colocou em prática esses impulsos sexuais com pessoa que não consentiu,
ou os impulsos ou as fantasias sexuais causam sofrimento clinicamente significativo ou
prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do
indivíduo.
Especificar se:
Em ambiente protegido: Esse especificador é aplicável principalmente a indivíduos
institucionalizados ou moradores de outros locais onde as oportunidades de tocar outra
pessoa ou esfregar-se nela são limitadas.
Em remissão completa: O indivíduo colocou em prática seus impulsos com pessoa que
não consentiu, e não houve sofrimento ou prejuízo no funcionamento social, profissional
ou em outras áreas da vida do indivíduo durante pelo menos cinco anos enquanto em um
ambiente não protegido. Os critérios diagnósticos para transtorno frotteurista podem se
aplicar tanto a indivíduos que, de forma relativa, revelam livremente essa parafilia quanto
àqueles que negam de forma categórica qualquer atrativo sexual em tocar ou esfregar-se
em indivíduo que não consente, independentemente de evidências objetivas consideráveis
do contrário. Se indivíduos que revelam a condição também relatam prejuízo psicossocial
devido a suas preferências sexuais por tocar e esfregar-se em pessoa que não consente,
eles podem ser diagnosticados com o transtorno frotteurista. Diferentemente, se declaram
ausência de sofrimento (demonstrada por ausência de ansiedade, obsessão, culpa ou
vergonha) acerca desses impulsos parafílicos e não apresentam prejuízo em outras áreas
importantes do funcionamento devido a seu interesse sexual, e se suas histórias
psiquiátricas ou legais indicam que não colocam em prática esse interesse, podem ser
caracterizados como tendo interesse sexual frotteurista, mas não devem receber o
diagnóstico de transtorno frotteurista.

 Transtorno do Masoquismo Sexual

A. Por um período de pelo menos seis meses, excitação sexual recorrente e intensa
resultante do ato de ser humilhado, espancado, amarrado ou vítima de qualquer outro tipo
de sofrimento, conforme manifestado por fantasias, impulsos ou comportamentos.
B. As fantasias, os impulsos sexuais ou os comportamentos causam sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras
áreas importantes da vida do indivíduo.
Especificar se:
Com asfixiofilia: Quando o indivíduo se envolve na prática de conseguir excitação sexual
por meio da restrição da respiração.
Especificar se:
Em ambiente protegido: Esse especificador é aplicável principalmente a indivíduos
institucionalizados ou moradores de outros locais onde as oportunidades de envolvimento
em comportamentos sexuais masoquistas são limitadas.
Em remissão completa: Não houve sofrimento ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas da vida do indivíduo por pelo menos cinco anos enquanto
em um ambiente não protegido.
Os critérios diagnósticos para transtorno do masoquismo sexual existem com o intuito de
serem aplicados a indivíduos que admitem livremente ter tais interesses parafílicos. Esses
indivíduos admitem abertamente excitação sexual intensa resultante do ato de serem
humilhados, espancados, amarrados ou vítimas de qualquer outro tipo de sofrimento,
conforme manifestado por fantasias, impulsos ou comportamentos. Se também relatam
dificuldades psicossociais devido a suas atrações ou preferências sexuais de serem
humilhados, espancados, amarrados ou vítimas de qualquer outro tipo de sofrimento,
podem ser diagnosticados com transtorno do masoquismo sexual. Diferentemente, se
declaram ausência de sofrimento, exemplificado por ansiedade, obsessões, culpa ou
vergonha em relação a esses impulsos parafílicos, e não são impedidos por eles de buscar
outras metas pessoais, podem ser caracterizados como tendo interesse sexual masoquista,
mas não devem ser diagnosticados com transtorno do masoquismo sexual.

 Transtorno do Sadismo Sexual

A. Por um período de pelo menos seis meses, excitação sexual recorrente e intensa
resultante de sofrimento físico ou psicológico de outra pessoa, conforme manifestado por
fantasias, impulsos ou comportamentos.
B. O indivíduo coloca em prática esses impulsos com pessoa que não consentiu, ou os
impulsos ou as fantasias sexuais causam sofrimento clinicamente significativo ou
prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do
indivíduo.
Especificar se:
Em ambiente protegido: Esse especificador é aplicável principalmente a indivíduos
institucionalizados ou moradores de outros locais onde as oportunidades de envolvimento
em comportamentos sexuais sádicos são limitadas.
Em remissão completa: O indivíduo não colocou em prática os impulsos com pessoa
que não consentiu, e não houve sofrimento ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas da vida do indivíduo por pelo menos cinco anos enquanto
em um ambiente não protegido.
Os critérios diagnósticos para transtorno do sadismo sexual existem com o intuito de
serem aplicados tanto aos indivíduos que admitem livremente ter tais interesses
parafílicos quanto àqueles que negam qualquer interesse sexual no sofrimento físico ou
psicológico de outra pessoa, apesar de evidências objetivas substanciais do contrário.
Indivíduos que abertamente admitem interesse sexual intenso no sofrimento físico ou
psicológico de outras pessoas são chamados de “indivíduos confessos”. Se relatam
também dificuldades psicossociais devido a atração ou preferências sexuais no sofrimento
físico ou psicológico de outro indivíduo, podem ser diagnosticados com o
transtorno do sadismo sexual. Diferentemente, se declaram ausência de sofrimento,
exemplificado por ansiedade, obsessões, culpa ou vergonha em relação a esses impulsos
parafílicos, não são impedidos por eles de buscar outras metas e se suas histórias
psiquiátricas ou legais indicam que não os colocam em prática, podem ser caracterizados
como tendo interesse sexual sádico, mas não atendem aos critérios para transtorno do
sadismo sexual.

 Transtorno Pedofílico

A. Por um período de pelo menos seis meses, fantasias sexualmente excitantes, impulsos
sexuais ou comportamentos intensos e recorrentes envolvendo atividade sexual com
criança ou crianças pré-púberes (em geral, 13 anos ou menos).
B. O indivíduo coloca em prática esses impulsos sexuais, ou os impulsos ou as fantasias
sexuais causam sofrimento intenso ou dificuldades interpessoais.
C. O indivíduo tem, no mínimo, 16 anos de idade e é pelo menos cinco anos mais velho
que a criança ou as crianças do Critério A.
Nota: Não incluir um indivíduo no fim da adolescência envolvido em relacionamento
sexual contínuo com pessoa de 12 ou 13 anos de idade.
Determinar o subtipo:
Tipo exclusivo (com atração apenas por crianças)
Tipo não exclusivo
Especificar se:
Sexualmente atraído por indivíduos do sexo masculino
Sexualmente atraído por indivíduos do sexo feminino
Sexualmente atraído por ambos
Especificar se:
Limitado a incesto
Os critérios diagnósticos para transtorno pedofílico existem com o intuito de
serem aplicados tanto a indivíduos que revelam abertamente essa parafilia quanto àqueles
que negam qualquer atração sexual por crianças pré-púberes (em geral, 13 anos ou
menos), apesar de evidências objetivas substanciais do contrário. Exemplos de revelação
dessa parafilia incluem reconhecer abertamente interesse sexual intenso por crianças e a
indicação de que o interesse sexual por crianças é maior ou igual ao interesse sexual por
indivíduos fisicamente maduros. Se essas pessoas também se queixam de que suas
atrações e preferências sexuais por crianças lhes estão causando dificuldades
psicossociais, podem ser diagnosticadas com transtorno pedofílico. No entanto, se
relatam ausência de sentimentos de culpa, vergonha ou ansiedade em relação a esses
impulsos, não apresentam limitação funcional por seus impulsos parafílicos (conforme
autorrelato, avaliação objetiva ou ambos), e seu autorrelato e sua história legal registrada
indicam que jamais colocaram em prática esses impulsos, essas pessoas, então,
apresentam orientação sexual pedofílica, mas não transtorno pedofílico.

 Transtorno Fetichista

A. Por um período de pelo menos seis meses, excitação sexual recorrente e intensa
resultante do uso de objetos inanimados ou de um foco altamente específico em uma ou
mais de uma parte não genital do corpo, conforme manifestado por fantasias, impulsos
ou comportamentos.
B. As fantasias, os impulsos sexuais ou os comportamentos causam sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras
áreas importantes da vida do indivíduo.
C. Os objetos de fetiche não se limitam a artigos do vestuário usados em
travestismo/cross-dressing (como no transtorno transvéstico) ou a dispositivos
especificamente criados para estimulação genital tátil (p. ex., vibrador).
Especificar:
Parte(s) do corpo
Objeto(s) inanimado(s)
Outro
Especificar se:
Em ambiente protegido: Esse especificador é aplicável principalmente a indivíduos
institucionalizados ou moradores de outros locais onde as oportunidades de envolvimento
em comportamentos fetichistas são limitadas.
Em remissão completa: Não houve sofrimento ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas da vida do indivíduo durante pelo menos cinco anos
enquanto em um ambiente não protegido.

 Transtorno Transvéstico

A. Por um período de pelo menos seis meses, excitação sexual recorrente e intensa
resultante de vestir-se como o sexo oposto (cross-dressing), conforme manifestado por
fantasias, impulsos ou comportamentos.
B. As fantasias, os impulsos sexuais ou os comportamentos causam sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras
áreas importantes da vida do indivíduo.
Especificar se:
Com fetichismo: Se excitado sexualmente por tecidos, materiais ou peças de vestuário.
Com autoginefilia: Se excitado sexualmente por pensamentos ou imagens de si mesmo
como mulher.
Especificar se:
Em ambiente protegido: Esse especificador é aplicável principalmente a indivíduos
institucionalizados ou moradores de outros locais onde as oportunidades de vestir-se
como o sexo oposto são limitadas.
Em remissão completa: Não houve sofrimento ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas da vida do indivíduo por pelo menos cinco anos enquanto
em um ambiente não protegido.

 Critérios diagnósticos do DSM IV para parafilia sem outra especificação

Esta categoria é incluída para a codificação de parafilias que não satisfazem os critérios
para qualquer das categorias específicas.

Escatologia por telefone ou computador: A escatologia por telefone se caracteriza por


telefonemas obscenos e envolve um parceiro desavisado. A tensão e a excitação começam
em antecipação da chamada; quem recebe a chamada escuta enquanto a pessoa que chama
(geralmente um homem) expõe suas fantasias ou a induz a falar sobre sua atividade
sexual. A conversa é acompanhada de masturbação, que tende a ser consumada depois
que o contato é interrompido.As pessoas também usam redes interativas de computador,
às vezes de maneira compulsiva, para mandar mensagens obscenas por correio eletrônico
e transmitir imagens sexualmente explícitas. Devido ao anonimato dos usuários nas salas
de bate-papo, o sexo on-line (cybersex) permite a algumas pessoas desempenhar o papel
do sexo oposto, o que representa um método alternativo de expressar fantasias de
travestismo e transexualismo. Um dos perigos dessa prática é que os pedófilos a utilizam
com frequência para fazer contato com crianças ou adolescentes, que são convencidos a
encontrá-los pessoalmente, sendo então molestados. Muitos contatos por computador se
transformam em relacionamentos off-line. Embora algumas pessoas relatem que os
encontros frente a frente geram relacionamentos significativos, a maioria desses
encontros é cheia de decepção e desilusão, pois a pessoa fantasiada não consegue
satisfazer as expectativas inconscientes de perfeição. Em outras situações, quando adultos
se encontram, podem ocorrer estupros ou até mesmo homicídios.

Necrofilia: É a obsessão em obter gratificação sexual através de cadáveres. A maioria


das pessoas com esse transtorno encontra cadáveres em necrotério, mas se sabe de
algumas que roubaram túmulos ou até mesmo assassinaram para satisfazer seus impulsos
sexuais.
Parcialismo: Pessoas com este transtorno concentram sua atividade sexual em uma parte
do corpo e excluem as demais.
Zoofilia: Na zoofilia, animais - que podem ser treinados para participar - são
incorporados nas fantasias de excitação ou atividades sexuais, incluindo intercurso,
masturbação e contato oral-genital. A zoofilia como parafilia organizada é rara. Para
muitas pessoas, os animais são a principal fonte de relacionamento, e por isso não
surpreende que uma ampla variedade de animais domésticos seja usada de forma sensual
ou sexual.
Corprofilia e clismafilia: A coprofilia é o prazer sexual associado ao desejo de defecar
no parceiro, de que o parceiro defeque na pessoa ou de comer fezes (coprofagia). Uma
variante é a vocalização compulsiva de palavras obscenas (coprolalia) e a clismafilia onde
usa-se enemas como parte da estimulação sexual.
Urofilia: É uma forma de erotismo uretral onde o interesse do prazer sexual está
associado ao desejo de urinar no parceiro ou de que o parceiro urine na pessoa.
Masturbação: É uma atividade normal e comum em todos os estágios da vida. As
técnicas de masturbação variam em ambos os sexos e entre as pessoas. A masturbação só
é anormal, quando é o único tipo de atividade sexual realizada na vida adulta, quando sua
frequência indica uma compulsão ou disfunção sexual ou quando é consistentemente
preferida em detrimento do sexo com um parceiro.
Um caso de Transtorno Parafílitico

Sr. C, um paciente do sexo masculino de 22 anos, pardo, solteiro e professor, aos


18 anos, passou a exibir seus genitais a mulheres desavisadas. O paciente gastava horas
perambulando pelas ruas, todos os dias, em busca de uma situação que possibilitasse o
comportamento exibicionista. Dizia perder noites inteiras procurando uma oportunidade
para exibir sua genitália. Preferia exibir seus genitais a mulheres que se vestissem “como
piranhas” e ficava excitado, tanto com reações de repulsa quanto de curiosidade por parte
das mulheres. Afirmava atingir o orgasmo invariavelmente ao notar que sua vítima olhava
seu pênis. O paciente masturbava-se repetidamente pensando nas mulheres a quem já
havia se exibido. O diagnóstico do Sr. C foi de transtorno exibicionista, que faz parte dos
transtornos parafílticos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [recurso eletrônico] : DSM-5


/ [American Psychiatric Association ; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento ... et al.] ;
revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli ... [et al.]. – 5. ed. – Dados eletrônicos. – Porto
Alegre : Artmed, 2014.

Parafilia sem Outra Especificação. Portal da educação. São Paulo.Disponível em:


<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/parafilia-sem-outra-
especificacao/28120>Acesso em: 13 de maio, de 2019.

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