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Processador

Processador ou CPU (Unidade Central de Processamento) é um


circuito integrado capaz de efetuar o processamento de dados, obedecendo
a um conjunto predeterminado de instruções. Possui na sua parte interna
“circuitos”. Eles são:

ULA

ULA é a sigla para Unidade Lógica Aritmética. Trata-se do circuito que


se encarrega de realizar as operações matemáticas requisitadas por um
determinado programa.

Processadores atuais possuem outra unidade para cálculos, conhecida


como Unidade de Ponto Flutuante. Essa, por sua vez, serve para trabalhar
com números enormes, de 64, 128 bits, por exemplo.

Unidade de Controle

O termo “cérebro eletrônico” está longe de classificar e resumir o


funcionamento de um processador. No entanto, a Unidade de Controle é o que
há de mais próximo a um cérebro dentro do processador. Esse controlador
define o regime de funcionamento e da ordem às diversas tarefas do
processador.

Registradores

Os registradores são a memória do processador. Você já entendeu que


este microchip altamente especializado recebe dados e os processa, num
regime de entrada e saída de informação que faz com que o computador, o
tablet, o videogame, o GPS, a TV, enfim, todo equipamento eletrônico funcione.
Para "saber" o que fazer com os dados, contudo, o processador precisa de
instruções. É isso que está armazenado neste tipo de memória chamada de
Registrador: diversas regras que orientam a ULA a calcular e dar sentido aos
dados que recebe.

Memory Management Unit (MMU)


O Memory Management Unit (MMU) é o responsável pela coordenação do
funcionamento da memória. O processador só pode ser rápido se a memória
RAM acompanhar. O MMU é o recurso que transforma as instruções lógicas
(virtuais) em endereços físicos nos bancos de memória.
O processador varre a memória atrás de dados e instruções e o MMU é o
recurso que anota onde cada informação do sistema está hospedada na
memória. É ele que diz onde o processador deve procurar

Importância do Clock

Ter mais ou menos Hertz significa o quanto o processador troca dados


com o sistema. O processador que oferece 2.0 GHz pode realizar 2 bilhões de
ciclos por segundo.
O circuito clock, que mede os ciclos e orienta o ritmo do fluxo de troca de
informações no processador, é um dos principais critérios para estabelecer a
velocidade do processador.

Número de núcleos

Se o clock é um indicador tão direto de velocidade, não seria melhor


simplesmente fazer processadores com clock cada vez maior? Talvez. O
problema é que há limites para quão rápido você pode fazer um processador
funcionar com a tecnologia atual sem aumentar muito o seu tamanho. Além
disso, fazer um processador funcionar mais rápido faz com que ele emita mais
calor, o que pode diminuir sua vida útil.

A solução encontrada pelas fabricantes foi fazer processadores com


mais de um núcleo de processamento. Cada núcleo funciona como se fosse
um processador independente. Assim, o número de ações que um computador
consegue realizar por pulso de clock é maior.

Memória cache

Trata-se de um pequeno espaço de armazenamento de dados


(normalmente não mais do que 8 MB) que fica no próprio processador. Nela, o
processador pode gravar dados que precisam ser acessados com muita
frequência e, assim, em vez pedi-los à RAM, ele pode simplesmente acessá-
los imediatamente.

Normalmente, os processadores têm até três níveis de memória cache:


L1, L2 e L3. De maneira geral, os níveis de número menor costumam ser
menores, mas mais rápidos. As informações mais importantes e
frequentemente utilizadas, portanto, são gravadas nele; informações menos
frequentes vão para o L2 e L3, e as de acesso menos frequente ainda podem
ficar na RAM.

A maneira como a memória cache é dividida entre os núcleos do


processador também varia bastante. Em geral, cada núcleo de processamento
tem sua própria memória cache L1 e L2, com a L3 sendo compartilhada por
todos os núcleos.

AMD vs INTEL

As duas empresas que dominam o mercado do desenvolvimento e


fabricação dos processadores é a intel e a AMD. Em geral, os processadores
da intel são mais caros.

Como comparar processadores?

De maneira geral, a melhor forma de comparar o desempenho de dois


processadores é com "benchmarks". Eles são testes especializados que
exigem bastante do processador para simular seu desempenho numa
diversidade de situações, e oferecem uma pontuação para cada processador
com base em seu desempenho. Se você estiver em dúvida entre dois
processadores diferentes, vale a pena consultar suas pontuações em testes de
benchmark populares, como o CPUBench e o Novabench.

Litografia

É o nome que se dá ao nome do processo de tecnologia que o processador


é construído. Exemplo: 20Nm, 14Nm, 7Nm.

Turbo Boost

Nas fichas técnicas de processadores que oferecem turbo, o consumidor


sempre encontra dados referentes a essas velocidades. O Intel Core i7 8550U,
por exemplo: esse quad-core tem velocidade de 1.8 GHz como base e pode
chegar a 4.0 GHz via turbo.
Isso significa que a velocidade padrão da CPU é 1.8 GHz. Nessa faixa de
frequência, o i7 8550U pode acionar todos os seus quatro núcleos e deixá-los
rodando indefinidamente: o consumo será estável e não ocorrerá
superaquecimento
O turbo, por sua vez, pode levar o i7 8550U a 4,0 GHz durante um curto intervalo
de tempo em que apenas um ou dois núcleos são acelerados. Depois de alguns
instantes, com o aumento da temperatura, o processador desacelera e volta ao
padrão de operação.

Basicamente, existe um controlador embutido na placa que percebe o aumento da


demanda, aumentando sua velocidade. Isso acontece com o aumento da voltagem
da corrente que alimenta a CPU, assim como para um overclock manual. O efeito
disso é um aumento expressivo, mas que tende a gerar mais calor e aumentar o
consumo elétrico.

Existem diferentes aplicações da tecnologia, a depender da fabricante. Os


processadores da Intel, por exemplo, utilizam o Turbo Boost 3.0, que aplica uma série
de ferramentas de controle e de eficiência para obter melhores resultados. A AMD,
por sua vez, traz em seus chips um turbo avançado com acionamento progressivo,
chamado de Precision Boost, que pode apresentar resultados melhores em
computadores com bom sistema de refrigeração.

Defeitos que um processador pode apresentar

O defeito mais comum apresentado pelos processadores é o


superaquecimento.

Como a maioria dos dispositivos elétricos, um processador gera uma


quantidade considerável de calor, consequentemente necessitando de
refrigeração adequada. Na falta desta, o processador pode facilmente se
superaquecer, fazendo com que o micro trave ou reinicie. O processador vai
aquecendo até o ponto em que simplesmente para de funcionar. O
resfriamento adequado do processador é feito por dois componentes, o cooler
e a pasta térmica. O cooler é composto pelo dissipador metálico e pelo
ventilador que são fixados sobre o processador, enquanto a pasta térmica é
uma pasta branca que deve ser
colocada em pequena quantidade entre o processador e o cooler, de modo que
a transmissão de calor entre os dois seja perfeita.

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