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Para este tipo de centro, a estratégica básica é promover a capacitação dos grupos
sociais existentes, aliada à dinamização econômica e preservação do patrimônio
cultural. Com essa estratégia se atinge tanto o objetivo de se manter parcela da
população local de menor poder aquisitivo, capacitando-a e oferecendo condições para
sua sobrevivência, ao mesmo tempo em que se garante a conservação dos imóveis. Mas
como a sustentabilidade da reabilitação depende da diversidade de usos, a estratégia
também deve prever a atração de empreendimentos habitacionais para outras faixas de
renda e o incentivo ao comércio e serviços, sobretudo de pequeno porte. A prefeitura
pode começar este processo reabilitando edificações para o uso institucional.
Complementarmente, é interessante realizar um levantamento das atividades
econômicas existentes na área e fomentar a constituição de cooperativas e/ou a
capacitação de mão de obra local. Um risco ao qual o município deve estar atento é
transformar a área em um cenário, como no tipo seguinte.
Para este caso é necessário atrair população de outros estratos sociais, seja de forma
permanente (moradores) ou transitória, de modo que o espaço possa ser apropriado por
todos. Para isso, podem-se utilizar instrumentos do Estatuto da Cidade como as Zonas
de Especial Interesse Social. Na área também podem ser inseridas instituições para
capacitação de pessoas de menor renda com a prerrogativa de que sejam empregadas
pelo mercado da indústria cultural ali inserido. A alternativa da locação social para
alguns imóveis também é uma ótima estratégia para se garantir a apropriação da área
por grupos de menor poder aquisitivo que não conseguem pagar os altos preços de
aluguel.