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Tabela Periódica

Dimitri Ivanovich Mendeleev e Lothar Meyer (1869)

• Ordenar os elementos de modo que reflitam


as tendências nas propriedades químicas e
físicas.
• A primeira tentativa (ordenou os elementos
em ordem crescente de massa atômica.
Dimitri Ivanovich Mendeleev e Lothar Meyer (1869)

• Faltaram alguns elementos nesse esquema. Exemplo: em


1871, Mendeleev observou que a posição mais adequada
para o As seria abaixo do P, e não do Si, o que deixou um
elemento faltando abaixo do Si.
Ele previu um número de propriedades para este elemento.
Em 1886 o Ge foi descoberto. As propriedades do Ge se
equiparam bem a previsão de Mendeleev.
Em 1869, Mendeleev anotou as propriedades de
cada um dos 63 elementos conhecidos na época. Ao tentar
organizar esses cartões de maneiras diferentes percebeu
que, com pouquíssimas exceções, as propriedades dos
elementos se repetiam de maneira periódica quando os
elementos eram colocados em ordem crescente de massas
atômicas.
Na mesma época, Lothar Meyer publicou trabalho
semelhante para a classificação dos elementos químicos na
tabela periódica, com diferença de considerar as
propriedades físicas
Tabela Periódica de Mendeleev (1871)

- ordem crescente de massa atômica;


- propriedades químicas semelhantes;
- Te e I ; "Ekas" nos espaços vazios.

Período Grupo
I II III IV V VI VII VIII
1 H
2 Li Be B C N O F
3 Na Mg Al Si P S Cl
K Ca * Ti V Cr Mn Fe Co Ni
4
Cu Zn * * As Br
Sa
Rb Sr Y Zr Nb Mo * Ru Rh Pd
5
Ag Cd In Sn I
Sb Te
Henry G. J. Moseley (1913)
Demonstrou em seus trabalhos que: “Quando os elementos químicos
são agrupados em ordem crescente de número atômico (Z), observa-se
a repetição periódica de várias de suas propriedades”.
A partir da descoberta dos plutônio (1940) e dos
elementos transurânicos Glenn Seaborg, na década de 50,
realizou uma alteração na Tabela Periódica colocando a série
dos actinídeos abaixo da série dos lantanídeos.
Recomendação da União Internacional de Química
Pura e Aplicada (IUPAC).
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
H
1 Hydrogen He
Helium

2 Li Be B C N O F Ne
Lithium Beryllium Boron Carbon Nitrogen Oxygen Fluorine Neon

Na Mg Al Si P S Cl Ar
3 Sodium Magnesium Aluminum Silicon Phosphorus Sulfur Chlorine Argon

K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
4 Potassium Calcium Scandium Titanium Vanadium Chromium Manganese Iron Cobalt Nickel Copper Zinc Gallium Germanium Arsenic Selenium Bromine Krypton

Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
5 Rubidium Strontium Yttrium Zirconium Niobium Molybdenum Technetium Ruthenium Rhodium Palladium Silver Cadmium Indium Tin Antimony Tellurium Iodine Xenon

Cs Ba * Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
6 Cesium Barium Hafnium Tantalum Tungsten Rhenium Osmium Iridium Platinum Gold Mercury Thallium Lead Bismuth Polonium Astatine Radon

Fr Ra ** Rf Db Sg Bh Hs Mt Uun Uuu Uub


7 Francium Radium Unnilquadium Unnilpentium Unnilhexium Unnilseptium Unniloctium Unnilennium Ununnilium Unununium Ununbium

* La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
Lanthanum Cerium Praseodymium Neodymium Promethium Samarium Europium Gadolinium Terbium Dysprosium Holmium Erbium Thulium Ytterbium Lutetium

** Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr
Actinium Thorium Protactinium Uranium Neptunium Plutonium Americium Curium Berkelium Californium Einsteinium Fermium Mendelevium Nobelium Lawrencium
Configurações eletrônicas e a tabela periódica

A tabela periódica pode ser utilizada como um guia


para as configurações eletrônicas.
• O número do período é o valor de n.
• Os grupos1A e 2A têm o orbital s ocupado.
• Os grupos 3A - 8A têm o orbital p ocupado.
• Os grupos 3B - 2B têm o orbital d ocupado.
• Os lantanídeos e os actinídeos têm o orbital f
ocupado.
Tabela periódica – Configuração eletrônica
Carga nuclear efetiva

- Muitas propriedades dos átomos são relativas

à distância média dos elétrons mais externos


ao núcleo e a carga nuclear efetiva (Zef) que
esses elétrons sofrem.
Carga nuclear efetiva

- Os elétrons mais internos são muito mais


eficientes em blindar os elétrons mais externos
da carga total do núcleo,enquanto os elétrons
em um mesmo nível não blindam uns aos outros
de maneira muito eficaz.
Carga nuclear efetiva (Zef)
Carga Nuclear Efetiva (Zef): é a força de atração entre o
núcleo e os elétrons externos.
Zef = Z – S
Onde:
Z = número de prótons do núcleo; S = número de elétrons internos.
Blindagem (Shield - S)
Blindagem é o efeito causado pelos elétrons mais
internos e os próximos ao elétron considerado.

Carga nuclear efetiva

Como resultado, a carga nuclear efetiva sofrida


pelos elétrons mais externos aumentam à medida
que nos movemos da esquerda para à direita em
um período.
Raio Atômico

Raios atômicos para moléculas diatômicas (raios


covalentes) e para metais (raios metálicos).
Raio Atômico (Å)
Raio Atômico
Ao longo de um grupo, o raio atômico
aumenta com o número atômico, devido ao
aumento do número de camadas (níveis)
eletrônicas ocupadas e a carga dos elétrons
das camadas internas repelem os elétrons
mais externos.
Raio Atômico

Ao longo de um período, o raio atômico


diminui com o número atômico, porque vai
aumentando a força atrativa núcleo-eletrosfera
(próton-elétron) o que provoca a contração da
nuvem eletrônica.
Variação do raio atômico
na tabela periódica
Raio atômico / Raio iônico

O tamanho dos íons em relação ao átomo


de origem depende da sua carga:
a) No caso de um cátion, sua carga positiva
diminui as repulsões elétron-elétron, sendo o
íon menor que o seu átomo de origem.
b) O contrário acontece com os ânions.
Átomo de origem e Cátions Átomo de origem e Ânions
Raio das partículas
1) Para partículas com a mesma carga nuclear a que tiver
maior número de elétrons, apresenta maior raio, pois as
repulsões inter-eletrônicas são mais fortes.

Átomo

Cátion
Átomo

Ânion
Partículas que apresentam o mesmo número de
elétrons (isoeletrônicas): Exemplos
- + 2+
9F 10 Ne 11 Na 12 Mg

A partícula que tiver maior carga nuclear (Z)


apresenta menor raio, pois, as atrações núcleo-
nuvem eletrônicas são mais fortes o que origina a
contração da nuvem eletrônica.
Eletronegatividade

A eletronegatividade de um elemento é
medida como a tendência relativa de um
átomo de atrair os elétrons quando ele esta
combinado quimicamente com outro elemento.
Eletronegatividade

- Quanto menor o raio atômico, maior será a


atração do núcleo pelos elétrons do nível de energia
mais externo, portanto, maior a eletronegatividade.
Eletronegatividade

Aumenta
Diminui

Eletronegatividade
Afinidade Eletrônica (AE)
É a quantidade de energia liberada quando um
átomo isolado no seu estado fundamental (na fase
gasosa) recebe 1 elétron.

X(g) + 1e  X -(g) + energia

Valores de afinidade eletrônica são negativos, isto


significa que a energia é liberada quando o elétron é
adicionado.
Afinidade Eletrônica (AE)
Valores de AE para elementos do grupo 7A (17)
Afinidade Eletrônica (AE)
Energia de Ionização
-É a mínima energia necessária para se retirar um
elétron de um átomo ou íon gasoso isolado em seu
estado fundamental.

- Em um átomo pode existir da primeira até a sétima


energia de ionização, e esta é crescente no intervalo.

E + X (g)  X + (g) + e-
Energia de Ionização (EI)
1) Ao longo do grupo a energia de ionização diminui,
por existir maior número de elétrons internos, o que faz
com que a atração efetiva entre o núcleo e um dos
elétrons mais externos seja menor (raio atômico é
maior).
2) Ao longo do período o aumento da carga nuclear

experimentada pelos elétrons de valência produz uma


diminuição do átomo tornando mais difícil a remoção do
elétron (raio atômico menor).
Energia de Ionização (EI)
Valores da primeira EI dos elementos do segundo período:
Energia de Ionização (EI)

Três primeiros valores de EI (eV)


Energia de Ionização (EI)

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