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A hipnose tem história

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A hipnose tem história


Quando Franz Anton Mesmer em 1775 desenvolveu ou propôs um sistema e cura através
daquilo que foi chamado de magnetismo animal, foi questionado sobre seus métodos, porém
tudo aquilo serviu como elemento influenciador para o que hoje conhecemos como hipnose.
Quase uma década depois, Puysegur descobriu uma forma de transe profundo que

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foi chamado de sonambulismo e trouxe com isso ainda mais discussões sobre o fenômeno do
magnetismo.

Na França, em 1821, o magnetismo também foi usado para cirurgias e práticas


odontológicas sem dor. Além de outros experimentos e estudos liderados pelos franceses
Liébeault, Charcot e Charles Richet em suas escolas de Nancy e Salpêtrière. Saiba mais
sobre o assunto neste video abaixo.

O presidente da Royal Medical and Surgical Society of London e professor da Universidade


de Londres, John Elliotson, acreditou no magnetismo animal, em especial à proposta do
Mesmerismo. Contemporâneo dos franceses, ele realizou e catalogou pelo menos 1834
operações cirurgicas sob transe hipnótico.

Contemporâneo e também britânico, o médico James Braid, após conhecer o magnetismo e


mesmerismo, propõe o termo Hipnose em 1843 para descrever o fenômeno. Ainda que
válido para a época, a descrição ou terminologia adotada por Braid para o fenômeno já não
corresponde ao que sabemos atualmente quanto ao estado de hipnose. Originalmente o
termo hipnose, nascido da junção das palavras Hypnos + Ose, quer dizer literalmente ‘cheio
de sono’. Entretanto, nos dias atuais, entendemos o fenômeno como um estado diferente ou
alterado de consciência; muito diferente do sono.

Sob hipnose, na Índia, foram realizadas cirurgias e procedimentos que incluíram inclusive
amputações. Sendo mais de 2000 operações conduzidas por James Esdaile, um cirurgião
britânico que colocava seus pacientes sob hipno-anestésia e estes não sentiam dor alguma.

Mais recentemente, na história da hipnose, Émile Coué, um pioneiro no aspecto da auto-


sugestão, cria e propõe a afirmação “Dia-a-dia e em todos os sentidos eu estou melhor e
melhor”. Estimulando assim, espaço amplo para a aplicação da hipnose como um fenômeno
possível de ser explorado como auto-hipnose.

Ainda em 1891, a hipnose recebeu parecer favorável da Associação Médica Britânica, para
seu uso junto à medicina. Alguns anos antes, Sigmund Freud – o criador da psicanálise – fez
uso da hipnose no início de seus trabalhos, abandonou-a e no final de sua carreira retornou
seus olhos à hipnose quando deu menção à mesma.

Durante a primeira guerra mundial surge uma nova era para a Hipnose, pois segundo
alguns historiadores e textos da literatura, principalmente por causa dos casos de amnésia,
e outros problemas que dependiam de psiquiatras, haviam poucos disponíveis para atender
a demanda gerada pelos casos oriundos do momento de guerra.

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Em alguns países, como nos Estados Unidos, entre 1925 e 1947 a hipnose foi desenvolvida e
aplicada no campo da odontologia. Já na década de 1950, por exemplo, ambas Associação
Médica Britânica e Americana, reconhecem a utilidade da hipnose como forma de terapia.
Na mesma década, algumas organizações dedicadas à hipnose surgem, como por exemplo a
de Hipnoterapia Britânica, a Sociedade de Hipnose Clínica Americana, entre outras pelo
mundo a fora. Nas décadas que seguiram, não somente várias outras instituições de renome
surgiram, mas também profissionais se destacaram no campo da hipnose clínica e
experimental.

Nomes da atualidade

Nomes como os de Milton H. Erickson, até hoje reconhecido como uma das maiores
autoridades em hipnose clínica os últimos tempos; Dave Elman, Ormond McGill, Ernest
Hilgard, Nicholas Spanos, Martin Orne, Graham Wagstaff, entre outros. Muitos foram e são
os que contribuíram para a história da hipnose e seguem desenvolvendo novas maneiras de
compreendê-la e aplicá-la.

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