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RESUMO
ABSTRACT
This article is based on the research and analysis of the comparison of two ways of locating a
work, being: conventional lease (measure tape, hose and other basic items) and leasing by
topographic equipment (Total Station of the LEICA brand). Due to the great technological
advance and the great demand of works in the civil construction, with large and increasingly
complex works, it becomes fundamental the use of topographic devices to minimize errors,
increase agility and productivity. The conventional method is still widely used, and has
proven its effectiveness over the years. The objective of this thesis will be to establish the
comparison between both methods from foundation stakes, and to demonstrate which one is
less susceptible to errors for the execution of a location, taking into account the greater
approximation to what is requested in the project. The research was based on a multifamily
two-story building, located in the City of Toledo in the west of Paraná, where it was first
leased in a conventional way, followed by a topographic survey of the demarcated points and
the pickets of currency, and finally the topographic location, thus making it possible to
compare the two forms, using the Autocad® software, resulting in a better performance of the
topographic method.
Keywords: Leasing. Agility. Minimization of Errors. Topographic Equipment..
1
Euler Junior Piranha de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus Toledo. E-mail:
eulerejp@gmail.com
2
Felipe Gustavo Isernhagen, Engenheiro Civil, do curso de Engenharia Civil, da Universidade
Paranaense, Campus Toledo. E-mail: felipeiser@prof.unipar.br
1
1 INTRODUÇÃO
2
desenvolve-se em serventia ao terreno que se assentam.
O grande avanço tecnológico nas últimas décadas tem favorecido e muito os serviços
de topografia, incorporando a medição ao registro de informações coletadas em uma
superfície terrestre. O profissional ainda hoje utiliza a trena de aço para medição de
distâncias, mas em menor proporção, o teodolito para obtenção de ângulos, e níveis de
exatidão para determinar altitudes. Os equipamentos mais tecnológicos hoje usados, são
totalmente eletrônicos, conciliando os mesmos ao uso do computador, facilita a obtenção dos
dados levantados em campo e a produção de mapas em um período de tempo muito curto.
Além da topografia cooperar com quase todos os tipos de obras, ela é quem compreende os
cálculos efetuados para dimensionar e encontrar áreas, volumes e também na execução de
mapas e diagramas (MCCORMAC, 2007).
De acordo com Silva (2015), a locação de uma obra utilizando o método
convencional, executada na maioria das vezes pelos mestres de obra das construtoras, é
realizada somente com a utilização do conhecimento empírico da engenharia, linha, gabarito e
trena de aço, sem o devido acompanhamento do responsável técnico da obra e sem um
aparelho para realizar as tais conferências das locações por ele imposta, podendo resultar em
falhas que serão transpassadas para toda estrutura que compete.
Contudo, vale salientar que quando a locação é mal executada, principalmente na parte
de fundações, como a colocação das estacas, por exemplo, o arranjo de carga é distribuída ao
terreno, causando assim a sobrecarga em uma estaca mais elevada que em outra, dentro de um
mesmo bloco. Também pode acarretar na diminuição das dimensões de ambientes dentro de
projetos arquitetônicos, invasões de divisas e desalinhamento entre pilares, acarretando assim
possíveis complicações jurídicas e até mesmo a demolição de tal parte da obra (SILVA,
2015).
1.1 JUSTIFICATIVA
3
recomendado o uso de equipamentos de precisão, como a estação total, com a finalidade de
gerar pontos mais precisos e evitar problemas futuros.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4
locação das estacas será feita das paredes. Lembrando que o bate-estaca (máquina de
perfuração) sendo muito pesada, que é movida de arrasto pelo terreno iria demolir a locação
feita das paredes. Em obras de estrutura de concreto, fica como encargo do escritório calcular
e fornecer a planta para a locação. No canteiro de obras, será confeccionado um gabarito, que
nada mais é que um retângulo provido de tábuas em volta da área que será construída.
Figura 1 – Planta de detalhe de estacas
A locação de obra pode ser feita, em casos em que a mesma seja de pequeno porte
utilizando de métodos simples, sem o auxílio de aparelhos topográficos, que nos garantem
certa precisão. Embora seja conveniente o seu uso em construções de maior dimensão para
evitar acúmulos de erros (MCCORMAC, 2007).
Azeredo (1997), expõe que este método de locação de convencional é aquele
executado com auxílio de uma trena de aço, prumo de centro, marreta, piquete e linha.
O método mais utilizado e seguro são por tábuas corridas, onde as marcações
realizadas mantêm-se por um período de tempo maior, ficando disponível a conferência para
o profissional encarregado durante o progresso da obra (MILITO 2009).
Inicializando os preparos para a execução da locação da obra, deverá previamente já
estar definido um ponto de origem, para os eixos de coordenadas ortogonais e fundamentado,
neste ponto todas as distâncias que forem demarcadas serão de modo acumulativo.
Respeitando o projeto e o cálculo efetuado pelo engenheiro projetista no escritório, deverá ser
executado o gabarito (armação de madeira) envolvendo toda a área que será construída, assim
5
tomando uma forma retangular, no devido esquadro e nível, conforme a Figura 2 (CORRÊA,
2006).
Figura 2 – Gabarito de tábuas corridas
Côrrea (2006), ressalta que a confecção do gabarito deverá estar cerca de 1,50 metros
afastada da área real da construção, permitindo a passagem dos trabalhadores e das máquinas
bate-estacas. Para a locação da armação do gabarito devem ser cravadas estacas de madeira
3”x3” in loco, devendo estar 0,60 metros abaixo do solo para uma fixação ideal e com
espaçamento de 2,50 metros, assim obtendo resistência nos vãos das tábuas a serem pregadas.
Sobre as tábua, é efetuado as medidas e demarcações existentes no projeto. Para melhor
demarcação dos pontos, são usados pregos em ambos os lados do retângulo (gabarito), sendo
assim necessária a marcação de quatro pontos para finalmente ser cravado o ponto sobre o
terreno, conforme a Figura 3.
Figura 3 – Interseção de pontos para demarcação de estaca, utilizando o gabarito
Fundamenta Azeredo (1997), que a locação pode ser efetuada pelos eixos, face de
parede e centro de estacas. Assim após a confecção do gabarito com as linhas e as medidas
6
fixadas nas cotas, é repassada a interseção ao local de obra com o auxílio de um prumo de
centro. Efetuando o ponto amparado pelo prumo, será cravado um pontalete de madeira com
seção de 2,5 x 2,5 cm e 15 cm de comprimento com auxílio de uma marreta. Evidencia
Borges (2013), após o piquete de marcação de centro de estaca ser demarcado, o mesmo
deverá ser pintado com uma cor que chame atenção (vermelho) para ser visualizado melhor
posteriormente. O piquete deverá ser fincado rente ao chão, para evitar que o bate-estaca não
cause danos ao ponto demarcado quando for fazer as demais perfurações.
Outro método bastante utilizado para demarcação de forma convencional, é o método
do cavalete, o mesmo baseia-se em montar a estrutura utilizada de marcação pelo alinhamento
dos elementos que serão demarcados, conforme a Figura 4. Seu uso é por conta de não ser
possível utilizar o método de tábuas corridas no contorno da obra, ou também quando a obra
obtém trechos espaçados de construção e não for necessário contar com os devidos eixos
traçados, que não será de utilidade para locação de algum elemento da obra. Tomando como
exemplo a locação de um galpão, para o mesmo é apenas necessário obter a locação no
alinhamento da fundação executada, coibindo qualquer distribuição de marcação de eixos pela
periferia do canteiro de obra (SILVA, 2015).
Figura 4 – Figura ilustrativa do método de locação por cavaletes.
Afirma ainda Silva (2015), que para a locação com o método dos cavaletes é
necessário estar isolada a região dos mesmos, no momento da demarcação dos eixos e da
locação da obra, pois os mesmo são muito frágeis e qualquer esbarro ou pontapé poderá
alterar a posição original.
7
2.2 Método Topográfico de locação de estacas
A topografia tem raiz do termo Grego Topos, que significa “lugar” e Graphen, que
tem o significado de “descrição”, assim resumindo sucintamente “descrição do local”
(VEIGA et al., 2014).
Desde os primórdios, a expansão territorial exigiu do homem sua evolução, a fonte de
coleta de alimento, construir seu abrigo e também delimitar e marcar o mesmo como sua
posição, sendo esse um processo de início de uso da topografia. Os primeiros povos a
constituírem os instrumentos e a aderirem o uso da topografia foram os egípcios e
mesopotâmicos, depois os chineses, hebreus, romanos e gregos. Com a evolução e o passar
das gerações, a busca por aperfeiçoamento técnico e dos aparelhos topográficos, tornaram a
topografia mais usual e amigável para o trabalho, proporcionando mais recursos para o
topógrafo operador, minimizando os erros e ficando cada vez mais perto da precisão requerida
(COELHO JUNIOR et al., 2014).
O autor Júnior (2003), define topografia como a ciência que detêm como principais
objetivos: conhecer, descrever e representar graficamente a respeito de uma superfície plana,
partes da superfície terrestre. A topografia tem como principais triunfos, se diferenciando das
demais ciências, medir e calcular distâncias horizontais e verticais e calcular ângulos
horizontais e verticais com altíssima acurácia.
Conforme Zimmermann (2015), na execução de obras é praticamente indispensável o
trabalho profissional de um topógrafo, onde o mesmo irá delimitar as devidas marcações para
fins de reconhecer os limites dentro de um terreno, nivelamento, demarcação de esquadro,
locação para fins de sondagem, estacas para fundação, pilares entre outras atividades que
necessitem de maior exatidão.
A locação de uma obra por equipamento topográfico, normalmente é provido do uso
de uma estação total, que se constitui de uma luneta com facilidade de movimentos
horizontais e verticais, dois discos graduados, sendo um aparelho totalmente eletrônico e o
outro digital, capaz de fazer cálculos de distâncias e armazenar dados que podem ser
facilmente repassados a um computador, podendo assim elaborar cálculos e projetos
supremos (DAIBERT, 2014).
Conforme Coelho Junior et al (2014), para se iniciar o devido procedimento com o
aparelho topográfico, se faz necessário a obtenção de um ponto base, dotado de um piquete ou
prego como referência, onde a estação ocupada estará como suporte acima de um tripé de
alumínio, para sua melhor orientação e no sistema de coordenadas servindo como
norteamento é localizado um ponto conhecido, chamado de RÉ, onde com o prisma em
8
conjunto com um bastão provido de bolha de nível é aprumado em um local de coordenada
conhecida (X,Y,Z), podendo ser executado também o procedimento de zerar o aparelho,
atribuindo o azimute = 0° ou um valor de azimute verdadeiro e conhecido.
Após a execução do procedimento acima citado, o profissional estará livre para
realizar as medições, gravar e locar qualquer ponto de sua escolha dentro da obra, e se acaso
houver a necessidade de mudança de estação devido há algum obstáculo a frente, se faz por
necessário o reconhecimento de dois pontos já medidos pelo aparelho. É de suma importância
também levar em conta o valor do azimute apenas para a primeira estação base, após isso nas
demais estações é aderido os valores já obtidos e incluído as suas coordenadas (COELHO
JUNIOR et al., 2014).
Afirma Silva (2015), que a estação total no trabalho de locação repassa os pontos a
serem demarcados na obra por meio de ângulos e distâncias ou coordenadas. A estação total
por ser definida como a combinação de um teodolito, medidor de distância, e um
microprocessador que mede e calcula estas grandezas já dando seu resultado em um visor
(tela), de acordo com a Figura 5. O instrumento calcula através da posição do prisma, a
magnitude e a direção onde o mesmo se encontra, assim captando o local desejado.
Figura 5– Estação total dotada de visor de cristal liquida colorido
A operação da estação em campo será feita em base nas duas seguintes etapas:
alinhamento do ângulo horizontal até zero, partindo de um ponto base conhecido com as
devidas coordenadas salvas na estação total, ou seja, o ângulo horizontal será zero partindo de
um ponto conhecido, assim estabelecendo o alinhamento do ponto que será demarcado e a
distância da estação total até o prisma refletor, que é uma etapa que necessita de muito
sincronismo entre o operador da estação e o operador do bastão portado do prisma, que com o
9
clique “distance” no microprocessador da estação será dada a distância entre a mesma e o
prisma, sendo que se a distância em tela for negativa, o operador do prisma deverá afastar-se
da estação e se for positiva, aproximar-se, conforme a Figura 6. Esta é uma etapa que requer
muita paciência, pois poderá ser feita inúmeras tentativas até se alcançar o ponto desejado.
(SILVA, 2015).
Figura 6 – Ilustração de como é feita a locação planimétrica de um determinado ponto,
utilizando uma estação total
Conforme a ABNT 13.133 (1994), as estações totais são classificadas quanto ao seu
desvio padrão, levando em consideração sua precisão angular e linear, conforme a Tabela 1.
Para manter o nível de precisão sempre dentro do padrão as mesmas deverão passar por uma
etapa de calibragem dentro de um período de dois anos.
10
Figura 7 – Prisma Refletor Acoplado como suporte em bastão dotado de bolha de nível
11
ou menos 0,002 m em uma trena de 30 m. Se é utilizada uma trena em um ambiente à 9°C
para encontrar uma distância de 1000 metros e se conferirmos a mesma distânca no verão
seguinte, fazendo o uso da mesma trena com a temperatura à 38°C, será notado uma
desigualdade em comprimento de 0,34 metros. No entanto, as trenas de aço tendem a esticar
quando ocorre uma elevação de temperatura e encolher quando a temperatura diminui
(MCCORMAC 2007).
O erro de catenária acontece quando a trena segurada somente por suas extremidades,
se curva formando uma espécie de barriga, de acordo com a Figura 9, assim ocasionando uma
distância horizontal maior entre as extremidades, quanto a mesma apoiada inteiramente ao
terreno e devendo sempre mante-la tensionada para evitar o erro (MCCORMAC 2007).
12
Figura 11 – Medição de distância levando em consideração a inclinação do terreno.
Exalta McCormac (2007), que os aparelhos de medição eletrônica não estão livres de
possíveis falhas, as mesmas são classificadas em operacionais, naturais e instrumentais, ou
também chamadas de sistemáticas operacionais. Denomina-se erro operacional quando o
mesmo é mal instalado pelo operador, erros no nivelamento sobre os pontos desejados,
infrações na hora da medição de altura dos instrumentos e da condição que se encontra o
tempo no momento do trabalho. Para maior acurácia dentro da medição de uma distância
requerida é necessário aprumar o instrumento com perfeição, segundo a Figura 12, e
centralizar o refletor sobre os pontos extremos do alinhamento e também fazer o devido uso
do prumo óptico para diminuição dos erros no estacionamento do aparelho.
13
Os erros naturais são providos das intempéries e variações que estamos sujeitos no
campo de obra, em relação à temperatura, umidade e pressão. A neblina e a poeira são os
principais agentes naturais que prejudicam uma medição (MCCORMAC, 2007).
Finalmente, os erros instrumentais se dão pelo centro elétrico do instrumento não
coincidir plenamente com o prumo óptico embutido na estação, que se localiza no centro da
mesma, muito menos o do prisma refletor sobre ponto de desejo aprumado. O centro efetivo
localiza-se atrás dos prismas e a distância se dá pela subtração dos valores que foram medidos
(MCCORMAC, 2007).
3 METODOLOGIA
14
Figura 13 – Locação Convencional de pilares
15
Figura 14 – Levantamento dos pontos demarcados convencionalmente pela estação
total.
16
Figura 15 – Locação Topográfica de pilares sobre a convencional.
Após a locação topográfica ser feita, foram registrados os pontos demarcados pelo
aparelho, a comparação dos dados foram levantados para observar as diferenças entre cada
modo de locação.
4 RESULTADO E DISCUSSÃO
Conforme analisado o projeto, a locação convencional e a locação topográfica foram
realizados sobreposição de dados. Utilizando-se do Software AutoCad 2015 ® e da estação
total para levantamento topográfico dos pontos demarcados in loco, foram descarregados os
dados implantados na obra e com isso verificados as diferenças. O Quadro 1, demonstra a real
diferença entre cada pilar demarcado de ambas as formas, destacando que os valores são
estimados, comparados com as informações sobre o centro de pilar.
CONVENCIONAL TOPOGRÁFICA
17
PILAR NOR SU LES OES RESU NOR SUL LESTE OESTE RESULT
TE L TE TE LTAN TE (Y) (X) (X) ANTE
(Y) (Y) (X) (X) TE (Y)
M M M M M M M M M M
P04 - - 0,020 0,024 - 0,006 - 0,007 0,010
0,014
P05 0,010 - - 0,023 0,026 0,000 - 0,002 - 0,002
P06 - 0,00 0,031 - 0,031 - 0,006 - 0,000 0,006
4
P07 - 0,01 0,007 - 0,013 - 0,010 - 0,005 0,011
1
P08 0,021 - 0,030 - 0,037 0,003 - - 0,002 0,004
P11 0,001 - 0,003 - 0,012 - 0,002 0,005 - 0,005
P12 0,016 - - 0,014 0,022 - 0,002 0,000 - 0,002
P17 - 0,03 0,032 - 0,050 0,007 - 0,007 - 0,010
6
P18 - 0,23 - 0,030 0,036 0,002 - 0,001 - 0,002
P19 - 0,08 0,060 - 0,098 - 0,011 0,006 - 0,012
0
P22 0,066 - 0,050 - 0,082 0,002 - - 0,003 0,003
P25 0,005 - 0,036 - 0,036 0,000 - - 0,003 0,003
P28 0,004 - 0,016 - 0,017 - 0,002 0,010 - 0,018
P32 0,003 - - 0,020 0,021 - 0,004 - 0,006 0,008
P33 - 0,14 - 0,005 0,142 - 0,002 - 0,008 0,008
2
P34 0,008 - 0,060 - 0,060 0,000 - 0,007 - 0,007
P35 - 0,07 0,064 - 0,096 0,000 - 0,000 - 0,000
Fonte: O autor, 2018.
18
Figura 16 – Ilustração explicativa do Quadro 1.
19
Figura 17 – Locação topográfica.
20
Gráfico 2 – Diferença entre ambas locações de pilares.
50
45
40
35
30
25
20 Locação Convencional
15
Locação Topográfica
10
5
0
Pilares com aumento de Diferença em
7.142%, no total de centímetros entre o pior
resultantes em resultado encontrado em
milímetros. ambas formas, existinto
uma porcentagem de
788.88% de diferença.
21
acarretará na diminuição da dimensão de um cômodo existente em projeto, diminuindo a
comodidade do proprietário e também problemas jurídicos aos encarregados (SILVA,2015).
4 CONCLUSÃO
Destaca-se a importância em perceber o conjunto de questões que envolvem a locação de
um projeto de fundação, uma vez que eliminam possíveis patologias futuras na edificação.
Dentre os equipamentos topográficos, no caso a estação total, se mostrou muito mais
confiável e eficiente conforme demonstrado no comparativo com a locação convencional.
No trabalho de locação executada pela estação total, também ocorreram irregularidades,
contudo muito menos expressivas do que as feita convencionalmente. No modo de locação
convencional utilizando trena, foi possível encontrar mais erros nos 17 pilares analisados,
chegando a 14,2 centímetros de distância do eixo requerido, em compensação a locação
topográfica que mostrou um maior valor de distância do centro 1,8 centímetros.
Portanto, a utilização da topografia e seus equipamentos para qualquer dimensão de
edificação é de essencial importância.
Conclui-se que, entre os dois métodos analisados, convencional e topográfico, o
topográfico se mostrou mais eficiente e precisa que a convencional.
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REFERÊNCIAS
AZEREDO, H. A. O Edifício Até Sua Cobertura. 2. ed. São Paulo: Edgard, 1997.
BRINKER, R. C.; WOLF, P. R. Elementary Surveying. 6 ed. New York: Harper & Row, 1977.
COELHO JÚNIOR, J. M.; ROLIM NETO, F. C.; OLIVEIRA, A. J. S. C. Topografia geral. Recife:
EDUFRPE, 2014.
GARCIA E PIEDADE. Topografia aplicada as ciências agrárias. São Paulo: NOBEL, 1984.
LOCH, C.; CORDINI, J. Topografia Contemporânea: Planimetria. Florianópolis. Ed. UFSC, 2000.
23
ANEXOS/APÊNDICES
24