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PARASITOSE FORMA DE ÓRGÃO DE PATOGENIA/ DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLOGIA PROFILAXIA

TRANSMISSÃO ELEIÇÃO AÇÕES


PATOGÊNICAS
Filo Artropoda Classe
Arachnida
Aumento da população – Tratar o paciente e seus
ACARI: Via direta: contato Pele Perfuração da epiderme, Clínico – anamnese contato; Modificação de convivas (remoção de crostas
SARCOPTIDAE entre pessoas. produtos do metabolismo (outras pessoas, cães), hábitos; Promiscuidade e medicação específica);
Sarna Via indireta é rara e saliva. Prurido intenso, sinais clínicos (lesões) sexual; Resistência às Higiene de roupa de cama e
pois sobrevivem escoriações (invasão Laboratorial - fita drogas convencionais; pessoal – troca diária, lavar, e
pouco tempo no bacteriana secundária), gomada, raspado de Desinformação de passar a ferro; Escovar unhas
ambiente (parasito edema, extravasamento pele + NaOH ou pacientes e profissionais com sabonetes apropriados;
permanente) de líquidos, CROSTAS. lactofenol da saúde; Crises sociais – Não compartilhar roupas
migrações e movimentos pessoais, de cama, ou toalhas;
de contestação; Aumento Evitar aglomerações; Evitar
da pobreza; Grande % contato íntimo com pessoas
população em condições de hábitos higiênicos
precárias; Fator duvidosos.
imunológico - estresse
Classe Insecta

Desconforto; Irritação Pediculus: Educação sanitária


PTHIRAPTERA Direta: cohabitação, Fio de cabelo, local – prurido; acidentes Sinais clínicos; Aumento da população – – evitar compartilhar pentes,
Piolhos sexual próximo ao tóxicos; Transmissão de Detecção de lêndeas; aglomerações; Mudança de toalhas, bonés, capacetes,
(específico) Indireta: possível couro cabeludo doenças; Prejuízo do sono Detecção de ninfas e hábitos – proximidade; travesseiros;
(curta sobrevivência e  capacidade de adultos (na cabeça ou Falta de inspeção – Inspeção semanal de grupos
fora do hospedeiro) concentração; tirados com pente pais/catação/pentear; Uso e de risco (nuca e atrás das
Preconceitos – vergonha, fino) troca de capacetes, bonés, orelhas); Inspeção rigorosa de
isolamento, segregação; faixas e tiaras de tecido; familiares e do grupo;
Anemia e infecções Resistência aos piolhicidas Diagnosticado deve tratar
secundárias (raros) imediatamente e informar
- Maior atividade à noite convivas; Estimular as
- Acometem mais pessoas a não ocultar a
crianças, principalmente infestação; Epidemias –
meninas. tratamentos em massa.
Pthirus: Cuidado com locais
de uso público; Não usar
toalhas e roupas de outros;
Evitar promiscuidade sexual;
se infestado evitar relação sex.
PARASITOSE FORMA DE ÓRGÃO DE PATOGENIA/ DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLOGIA PROFILAXIA
TRANSMISSÃO ELEIÇÃO AÇÕES
PATOGÊNICAS
Tunga penetrans: Tunga penetrans:
Ordem Penetra geralmente Pele ação irritativa (dapp); Clínico: desconforto, Tunga penetrans: Higiene de habitações e
Siphonaptera na sola plantar e ação espoliadora (estresse prurido, reações Regiões tropicais e abrigos; Inseticidas no
Pulex irritans: canto dos dedos; e hematofagia); alérgicas, visualização subtropicais; regiões com ambiente – larvas e adultos;
Pulgas habitam jardins, Podem ser ação inflamatória Laboratorial: coleta e areia. Ovos e pupas: intervalo de
hortas e solos parasitos, (penetrantes) identificação inseticida – 1 semana e sal;
Tunga penetrans: arenosos; hospedeiros Inseticidas nos animais
“bicho do pé” disseminação domésticos: shampoo,
intermediários e
Ctenocephalides através de adubo pulverização,
transmissores.
(não específico) orgânico e terra; coleiras impregnadas, spot-on,
cães vadios injetável, comprimidos; usar
parasitados por calçados; usar luvas ao
fêmeas grávidas trabalhar em jardins; tratar os
também locais afetados; cuidados na
disseminam; remoção; controle da tungíase
riscos de nos animais; pulverizar
contaminações inseticida no ambiente
secundárias (intervalo)
Características: ...resíduos no ...(excremento, resto de ...reprodução ...Importância: vetor Tela, eliminar matéria
Família Muscidae Mundial, ambiente alimentos, material garantida por uma mecânico (carrega ovos orgânica, luz UV + descarga
Mosca doméstica orgânico em grande quantidade de helmintos, bactéria, elétrica, proteger alimentos e
decomposição), de ovos e de larvas vírus e protozoários), utensílios.
causa miíase facultativa.
Vetor (qualquer Provoca miíase (lesão Clínico: lesão Mais frequente em áreas Prevenção para vetores e
Família Oestridae: mosca) leva larva Pele furunculosa) nodular, rurais repelente
Dermatobia que penetra na obrigatória (necessita avermelhada, com
hominis pele e se de um ser vivo - um orifício central
Mosca do berne desenvolve humano, bovino, cães)
Família Miíase obrigatória: fêmea Clinico: ferida aberta Odor, lesão aberta Higiene pessoal e proteger os
Calliphoridae: Precisa de uma Qualquer tecido põe larvas nos tecidos, com mau cheiro, com ferimentos
Cochliomyia lesão pré-existente , onde se nutrem e se sangramentos e
hominivorax muitas larvas por desenvolvem como presença das larvas no
Mosca da bicheira lesão parasito local
Filo Família
Sarcomastigophora Trichomonadidae
PARASITOSE FORMA DE ÓRGÃO DE PATOGENIA/ DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLOGIA PROFILAXIA
TRANSMISSÃO ELEIÇÃO AÇÕES
PATOGÊNICAS
Adesão à mucosa; Exame a fresco ou DST não viral mais Uso de preservativo;
Trichomonas Transmissão sexual, Região genital descamação e direto; frequente no mundo. diagnóstico e tratamento
vaginalis outras são mais masculino e degeneração do epitélio; Cultivo; Multiplicidade de precoces ; tratar também o(s)
Tricomoníase difíceis feminino Infiltração leucocitária; Testes biologia parceiros, não uso de parceiro(s); evitar auto-
(DST) aumento das secreções molecular preservativo medicação; evitar
vaginais. multiplicidade de parceiros;
Mulher: vaginite educação sanitária das
(corrimento) populações.
Homem: geralmente
assintomático
Fecal – oral Reação inflamatória local Maioria Portadores assintomáticos Educação sanitária e higiene
Família Direta: por Duodeno e (irritação mecânica e assintomática; Exame – maior fonte de infecção; pessoal (mãos, unhas);
Hexamitidae ingestão de água e início do jejuno química - ↓ absorção); de fezes: repetir 3x – Infectado pode eliminar Tratamento da água (areia,
Giardia alimentos com Encurtamento ou atrofia período negativo – até 900 milhões de fervura); Proteção de
cistos das microvilosidades; dias alternados ou cistos/dia; Dose infectante:
alimentos (combate a
duodenalis
Atapetamento em altas seguidos; ELISA e a partir de 10 cistos; Cisto
artrópodes); Destino
Giardíase Por ato sexual infecções; Redução da Imunofluorescência resiste 60 dias no ambienteadequado às fezes (fossas e
Zoonose atividade de enzimas Direta; PCR; e vários sob as unhas; esgotos); Diagnóstico e
Contato com digestivas e da absorção consistência das fezes Cloração da água não tratamento precoces; Buscar e
animais infectados de gorduras, vitaminas inativa cistos tratar a fonte de infecção
lipo-solúveis - KADE - (pessoa infectada);
vit B12, ácido fólico e Desinfecção dos animais;
proteínas; Aumento do banho com xampu no início e
peristaltismo; Aumento no fim do tratamento (cistos
da permeabilidade aderidos ao pelo);
epitelial – lesão celular Desinfecção do meio
ambiente; Exames
parasitológicos periódicos
Laboratorial: exame Aglomerados humanos; Sempre lavar as mãos;
Família Indivíduos ingerem Intestino grosso Adesão à célula; de fezes (repetir) higiene; educação manutenção da rede de
Entamoebidae cistos maduros Movimentos ameboides; diarreicas; sanitária; alimentação; esgotos; construção de fossas
Entamoeba (alimento ou água) Liberação de enzimas retossigmoidoscopia; habitação, esgotos; água sanitárias onde não existe
histolytica proteolíticas; Destruição e imunodiagnóstico tratada; grande produção esgoto; combate a moscas e
fagocitose das células; (formas invasivas) – de cistos portador; pessoas baratas; lavar vegetais com
Amebíase
Progressão no tecido; ELISA; diagnóstico que vivem em precárias água fervida (em áreas
“Diarreia de turista”
Dispersão para outros por imagem Raio X, condições sanitárias; endêmicas não ingeri-los crus
órgãos – abcessos. ultra-som, tomografia, imigrantes de países – alface, tomate, repolho,
ressonância desenvolvidos; turistas de agrião, morango, etc); exames
magnética (formas países desenvolvidos; periódicos em manipuladores
extra-intestinais) pessoas internas em de alimentos; tratamento dos
instituições com higiene portadores; notificação de
precária; homossexuais surtos; cuidados com o
masculinos paciente (isolamento, fezes,
lençóis, roupas); desinfecção
ambiental e de utensílios;
evitar alimentos manipulados
por vendedores ambulantes
PARASITOSE FORMA DE ÓRGÃO DE PATOGENIA/ DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLOGIA PROFILAXIA
TRANSMISSÃO ELEIÇÃO AÇÕES
PATOGÊNICAS
Ingestão de carnes A maioria dos infectados Clínico: difícil Cosmopolita, (contrário Não ingerir carnes /
cruas ou mal- é assintomática Laboratorial: Exames profilaxia) embutidos crus ou mal
Família passadas (↑suínos, Imunocompetentes: diretos (parasito) cozidos; congelar (freezer) as
Sarcocystidae ovinos e caprinos); Olhos, corioretinite, - Oocistos - fezes de carnes antes do consumo
transplacentária linfonodos linfoadenopatias. gatos - concentração (48h); lavar bem as mãos após
Toxoplasma
(taquizoítos); Imunocomprometidos: - Cistos teciduais  manusear carnes cruas; não
gondii ingestão (oocistos, microscopia: provar tempero de carne crua;
encefalite e morte
cistos); cutânea histopatologia, rigorosa higiene dos utensílios
Infecção pré-natal
(taquizoítos); imunohistoquímica de cozinha (água quente);
transfusões e (congênita): - PCR controle rigoroso de doadores
transplantes Primoinfecção durante Exames indiretos de sangue; não ingerir leite
(taquizoítos e a gestação (anticorpos): RIFI, não pasteurizado ou fervido;
cistos); vetores ELISA, limpeza diária da caixa de
mecânicos hemaglutinação areia do gato; higiene de
(oocistos) frutas e legumes; combate a
vetores mecânicos; proteção
de áreas de recreação infantil;
cuidados ao lidar com terra.
Sarcocystis spp. Bovinos e suínos: Causa pequenas lesões Análise dos sintomas Cosmopolita; Não ingerir carne mal
S. suihominis ingestão de Intestino na mucosa intestinal. e a demonstração Prevalência variável no passada ou crua;
S. bovihominis oocistos Febre, anorexia, histológica de homem; Alta Congelamento/cozimento
esporulados; prostração, palidez das esquizontes nos vasos prevalência nos bovinos da carne; Saneamento
Humanos: mucosas, corrimento sanguíneos e órgão e e suínos (HI); básico (privadas e fossas);
nasal e ocular, dispneia, da presença de cistos
ingestão de carne Comunidades carentes; Educação sanitária; “Tábua
salivação, podendo causar nos músculos à
mal passada a morte necropsia ou biópsia. Ausência de saneamento da carne”
contendo Teste de básico
sarcocistos. hemaglutinação
Bradizoítos FI. indireta.RIFI; ELISA
PARASITOSE FORMA DE ÓRGÃO DE PATOGENIA DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLOGIA PROFILAXIA
TRANSMISSÃO ELEIÇÃO
Filo Apicomplexa Classe Sporozoea
Mecanismos de ação: Baixa especificidade Epidemias e pacientes com
Família Infecção por mecânica, traumática, Oocistos nas fezes – parasitária; baixa dose AIDS - água fervida;
Cryptosporidae ingestão ou inalação Microvilosidades enzimas tóxicas. pequenos e infectante – 10 a 30 imunocomprometidos devem
Cryptosporidium de oocistos das células Proliferação do parasito, incolores oocistos; sobrevivência evitar contato com animais ou
Capacidade de epiteliais de degeneração, ruptura das do oocisto no ambiente pessoas infectadas;
autoinfecção jejuno e íleo células epiteliais, dessecação e higiene do
– até 6 meses na água;
(imunocomprometid recobertura das criptas da ambiente; oocistos resistentes
mucosa intestinal, sem tamanho reduzido do aos desinfetantes; rigorosa
os)
Pessoa →pessoa absorção de líquidos e oocisto – 4 a 5 µm; higiene pessoal, do vestuário
Animal →pessoa açucares, aumento das oocisto resistente aos e de utensílios; lavar bem
secreções, maior volume tratamentos hortaliças; evitar
de água atraído para a luz, convencionais da água; contaminação ambiental
diarreia. oocisto resistente aos (destino adequado às fezes);
Imunocompetentes – desinfetantes comuns; evitar contaminação fecal de
autolimitante (7 dias) não existe tratamento reservatórios de água
Imunocomprometidos – específico
crônica, podendo levar à
morte
Filo
Sarcomastigophora
Vetorial(barbeiro); Tripomastigotas Clínico: Anamnese Gambá: reservatório Combate químico (vetores);
transfusão de metacíclicas resistem à (procedência (infecta triatomíneo); melhoria das habitações;
Trypanosoma sangue; congênita Cardíaca, acidez gástrica, /origem, viagens, sinantropismo (ciclo medidas de higiene; lavagem
cruzi (subestimada – digestiva ou invadem células da transfusões silvestre/domiciliar); cuidadosa da cana e do açaí
Doença de Chagas abortos); ingestão mista mucosa gástrica, sanguíneas) multiplicação de T. cruzi antes da moagem; educação e
de alimentos nas glândulas odoríferas organização da população;
corrente sanguínea. Laboratorial:
contaminados anais; fezes contaminam Controle da Transmissão
(↑Açaí e similares e Fase aguda: maioria Aguda- Exame de alimentos ou utensílios; Transfusional; educação dos
Caldo de cana/ assintomática (90%), sangue; Coloração transmissão mesmo em coletores de açaí, “batedores”;
Carnes de caça similar à gripe, de Giemsa; Biópsia áreas urbanas onde não lavagem das frutas antes do
cruas ou mal chagoma, sinal de de linfonodos ocorre a vetorial processamento; controle
cozidas (remédio romaña Crônica- sanitário dos pontos de venda
caseiro com sangue Fase crônica: Latente Xenodiagnóstico, de suco; pasteurização da
fresco de tatu)/ ou assintomática, PCR polpa de açaí;
secreções de Digestiva, cardíaca Imunológico: RIFI; acompanhamento pré-natal;
gambás); ELISA; • diagnóstico precoce e
Amamentação; tratamento do bebê
Transplantes;acident Hemaglutinação
S
es de laboratório Indireta
PARASITOSE FORMA DE ÓRGÃO DE PATOGENIA DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLOGIA PROFILAXIA
TRANSMISSÃO ELEIÇÃO
Lesão mecânica + FORMA HOSPEDEIRO
Através do Pele e vísceras química (saliva); TEGUMENTAR Detectar os casos; Tratar VERTEBRADO - homem,
Leishmania Lutzomya Atração de células a) Diagnóstico os enfermos; Combater os cão; HOSPEDEIRO
longipalpis fagocitárias; Epidemiológico: vetores; Evitar o contato INVERTEBRADO -
infectado pelos Parasitismo de ocorrência de casos homem-vetor; Controle de Lutzomyia spp.
reservatórios macrófagos; Lesão na região; reservatórios; Medidas RESERVATÓRIOS –
Leishmaniose
(vertebrados com inicial; nódulo; procedência; cães ou educativas. roedores, gambá, tatu,
Tegumentar desintegração da equinos com lesões tamanduá, preguiça, canídeos
doença
e assintomática) epiderme e membrana cutâneas; entrada em e equinos.
Leishmaniose basal; úlcera típica; matas Diagnóstico e tratamento
Visceral metástases cutâneas e/ou b) Diagnóstico tardios; início lento e
cutâneo-mucosas. Forma Clínico: lesões indefinido; incapacidade dos
Cutâneo-mucosa: características Serviços de Saúde.
destruição de mucosa e c) Diagnóstico CRIANÇAS: imaturidade
cartilagem; secundária – Laboratorial: imunológica celular (agravada
meses a 5 anos; nariz, Parasitológico e pela desnutrição); maior
faringe, boca, palato, imunológico exposição ao vetor no
laringe; “nariz de anta”, FORMA VISCERAL peridomicílio.
deformações, mutilações; a) Diagnóstico RESERVATÓRIO
infecções respiratórias. Clínico: Difícil, sinais DOMÉSTICO: alvo de vetor
Forma Cutânea Difusa: comuns a outras peridomiciliar e silvestre;
deficiência imunológica doenças atrativo para vetor. Regiões
do hospedeiro; sub- b)Diagnóstico tropicais e sub-tropicais.
espécies diferentes, Laboratorial: AMBIENTE PROPÍCIO À
capazes de induzir Parasitológico e LV: baixo nível
imunodepressão do Imunológico socioeconômico;
hospedeiro. Forma promiscuidade; difícil acesso
Visceral: emagrecimento; ao Sistema de Saúde.
enfraquecimento geral;
suscetibilidade a
infecções; tendência a
hemorragias; anorexia;
anemia; distensão
abdominal; debilidade;
caquexia; infecções
secundárias; morte.

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