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O I MP ACTO D O N ARCOTR áF ICO

NA E CONOMIA B RAS ILE IRA

D is ce n te s : Mile n a D a n ie la
Ma rlo n B ru n o
Wils o n S a n to s
E CONOMIA DO B RASIL
¢De a cor do com da dos do F MI, a economia do
Br a sil em 2018 ocupou a nona posição na esfer a
mun dia l e a pr imeir a posição da Am ér ica La tina .
O P IB foi estima do em U$ 2,14 tr ilh ões de
dóla r es.
L E I ANTIDROGAS Nº
11.343/06
¢Br eve hist ór ico;
¢A pa r tir da Lei Antidr oga s podem os ver ifica r a
tipifica ção do Na r cotr áfico;
¢Ar t. 33 da lei a ntidr oga s;
¢Ar t. 5º, XLIII, CF /88;
¢De a cor do com enten dimen to da dout r ina , o
tr áfico de dr oga s é cr ime hedion do equipa r a do
(lei 8.072/90), entr et a nto, se houver conflito entr e
a s leis pr eva lece a lei a ntidr oga s.
T R á F ICOP ODE SE R J ULGADO E M J UIZADO
E SP E CIAL ?

¢Ar t. 62, (menor poten cia l ofensivo), a r t. 89


(suspens ão condiciona l da pena ) lei 9.099/95.
¢P or ta nt o o cr ime de tr áfico não pode ser julga do
em juiza do especia l por não ser infr ação de
menor poten cia l ofensivo. Ar t. 98, I, CF /88.
N E G ó CIO J UR íDICO NO B RASIL
¢A livr e inicia tiva , a r t.1º, IV, CF /88;

¢Objeto lícito, a r t.104, II, CC/02.


I NCIDê NCIA DO NARCOTR á F ICO NO B RASIL

¢ Na r cotr áfico- O na r cotr áfico é ca r a cter iza do pela


venda de substância s ilícita s, sendo, por ta n to, uma
a tivida de ilega l. O fa tur a ment o obtido a tr a vés da
venda dessa s substância s é extr a or din ár io, confor me
estudo r ea liza do pela Or ga niza ção da s Nações Unida s
(ONU) estima -se que a r enda a nua l de dr oga s ilega is
seja de 400 bilhões de dóla r es, cor r espondendo a
a pr oxima da men te 8% do com ér cio inter na ciona l,
super a ndo a indústr ia a utomobilística e a a tivida de
tur ística no Br a sil.
I NCIDê NCIA DO NARCOTR á F ICO NO B RASIL
¢Confor me o r ela tór io sobr e E str a t égia
Inter n a ciona l de Contr ole de Na r cóticos, o Br a sil
é o pr incipa l expor ta dor de dr oga s pa r a os
E sta dos Unidos.
I MP ACTO DO NARCOTR á F ICO NA
E CONOMIA B RASILE IRA
¢Na r cotr áfico no Br a sil gir a a pr oxima da men te R$
15,5 bilh ões a o a no, de a cor do com leva nta men to da
Consult or ia Legisla tiva da Câma r a de Deput a dos;

¢Confor me os da dos, a ma conh a deve movimen ta r ,


a nua lmen te, R$ 6,68 bilhões. A coca ína ger a outr os
R$ 4,69 bilhões; o cr a ck, R$ 2,95 bilhões; e o ecsta sy,
R$ 1,189 bilh ão.
C OMO SE Dá A CIRCULAçã O DO DINH E IRO
IL íCITO
¢A cir cula ção se dá a tr a vés da lav age m d e d in h e iro,
pa r a tor na r o dinh eir o sujo em limpo. E xemplo: a quele
r esta ur a nt e num ba ir r o nobr e que vive às mosca s e
mesmo a ssim per ma nece a ber to a no a pós a no.
P r ova velment e, a fun ção do esta belecimento não é
exa ta ment e vender comida , ma s "la va r " r ecur sos
or iun dos de a lguma a tivida de escusa pa r a tor n á-lo lega l.
O dinh eir o sujo é deposita do na conta da empr esa como
se fosse pa ga mento feito pelos client es e volta pa r a o
a utor do cr ime como fr uto de um tr a ba lho legítimo.
G ASTOS DO G OVE RNO F E DE RAL COM
P RIS õ E S E DE P E NDE NTE S QU íMICOS
¢No context o do na r cotr áfico, a pena s o tr a fica nte
pode ser pr eso, excetua n do-se o usu ár io. E m
m édia um pr eso custa R$ 2.400,00 r ea is e R$
3.472,22 r ea is em penit enciár ia feder a l. Custos
va r iáveis.
G ASTOS DO G OVE RNO F E DE RAL COM
P RIS õ E S E DE P E NDE NTE S QU íMICOS

¢A lei 11.343/06 em seu a r t. 28, não pr evê pena de


pr is ão pa r a usu ár io de dr oga s, a s pena s são de
a dver t ência , pr esta ção de ser viços e medida
educa t iva . Com isso, o Gover no br a sileir o
investiu R$ 3,6 bilhões em a ções do P r ogr a ma de
P olítica s sobr e Dr oga s –Cr a ck, É P ossível Vencer .
A VE NDA ILE GAL DE SE NCADEIA UMA S é RIE DE
CRIMES

¢Além da venda de substância s ilícita s, os


na r cotr a fica nt es estão envolvidos com r oubos de
ca r r os, ba ncos, ca ixa s eletr ônicos, tr áfico de
a r ma s, cr ia nça s, ór gãos hum a nos, pr ostit uição,
por nogr a fia infa ntil, sequestr os, la va gem de
dinh eir o, fina ncia ment o de ca mpa nh a s política s,
etc.
C OMBATE AO N ARCOTR á F ICO
¢Ao invés de o foco ser o pequeno tr a fica nte, é
pr eciso pega r o gr a nde pr odu tor da dr oga . Temos
uma polícia r ea tiva e uma just iça muit o pun itiva
que não pr ende da mesma for ma o a viãozinh o e o
dono da dr oga .
R E F E R ê NCIAS :
¢ Eficácia da lei antidrogas disponível em:
<https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/artigos-discursos-e-
entrevistas/artigos/2013/controversias-a-respeito-da-eficacia-da-lei-antidrogas-
norberto-coutinho-junior>Acesso em 25 de março de 2019.

¢ FRANCISCO, W. C. e. "Narcotráfico"; Brasil Escola. Disponível em


<https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/narcotrafico.htm>. Acesso em 27 de
março de 2019.

¢ FRANCISCO, W. C. e. "Narcotráfico"; Brasil Escola. Disponível em


<https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/narcotr%C3%A1fico-no-brasil-
movimenta-r-15-5-bilh%C3%B5es-por-ano-cifra-%C3%A9-o-piv%C3%B4-de-
massacres-1.438397>. Acesso em 20 de março de 2019.

¢ IPEA disponível em:


<http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=
945:reportagens-materias&Itemid=39 >. Acesso em 20 de março de 2019.

¢ Política de drogas disponível em: < https://www.justica.gov.br/sua-


protecao/politicas-sobre-drogas >. Acesso em 20 de março de 2019.

¢ VIGGIANO, F. B. Promotor de Justiça em Goiás. Ref.: A efetividade da Lei n.


11.343/2006: Usuário de drogas e tratamento
O BRIGADO !

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