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UNIDADE DE TRATAMENTO – medidas de suporte até o termino dos
efeitos anestésicos.
INTENSIVO - UTI
- Era Florence
CONCEITO: . UTI é idealizada como unidade de
UTI - suporte avançado de vida a monitorização de paciente grave;
pacientes agudamente doentes – . Guerra de Crimeia, 1854 – Reino Unido,
chances de sobreviver; França e Turquia contra Rússia;
- Destina-se a internação de pacientes . Florence Nightingale mais 38 voluntárias
com instabilidade clínica e com – mortalidade cai 2%.
potencial de gravidade;
- Era Peter Safar
- Ambiente de alta complexidade,
reservado e único no ambiente . Primeiro médico intensivista, austríaco ,
hospitalar; formado em anestesista;
- Propõe estabelecer monitorização . Década de 50, estimulou e preconizou o
completa e vigilância de 24 horas. atendimento de urgência e emergência;
- Origem nas unidades de recuperação pós- Manter paciente com morte encefálica –
anestésica – monitorização de suas funções transplante.
vitais (respiratória, circulatória e neurológica)
1
LEGISLAÇÃO - coronariana,
1. De acordo com a faixa etária dos pacientes 1.9 - É obrigatória a existência de UTI em todo
atendidos: hospital secundário ou terciário com
capacidade igual ou superior a 100 leitos.
- Neonatal - destinado ao atendimento de
pacientes com idade de 0 a 28 dias.
1.10 - O número de leitos de UTI em cada
- Pediátrico - destinado ao atendimento de hospital deve corresponder a entre 6% e 10%
pacientes com idade de 29 dias a 18 anos do total de leitos existentes no hospital, a
incompletos. depender do porte e complexidade deste, e
levando-se em conta os seguintes parâmetros
- Adulto - destinado ao atendimento de referenciais:
pacientes com idade acima de 14 anos.
a. 5% de leitos UTI Adulto em se tratando de
OBS: Pacientes na faixa etária de 14 a 18 anos
Hospitais Gerais;
incompletos podem ser atendidos nos
Serviços de Tratamento Intensivo Adulto ou
b. 5% de leitos UTI Pediátricos em relação ao
Pediátrico, de acordo com o manual de rotinas
total de leitos pediátricos do Hospital;
do Serviço.
c. 5% de leitos de UTI Neonatal em relação ao
número de leitos obstétricos do Hospital;
2. De acordo com a Especialidade:
d. 10% de leitos de UTI Especializada, em se
Denomina-se UTI Especializada aquela tratando de Hospitais Gerais que realizem
destinada ao atendimento de pacientes em cirurgias complexas como Neurocirurgia,
uma especialidade médica ou selecionados Cirurgia Cardíaca e que atendam trauma e
por grupos de patologias, podendo queimados;
compreender:
- cardiológica,
2
1.11 - Hospital Materno-Infantil que atenda - Um Enfermeiro para cada turno de trabalho.
gravidez/parto de alto risco deve dispor de
UTI Adulto e Neonatal. - Um Auxiliar de Enfermagem para cada 2
leitos de UTI Adulto ou Pediátrico e um
1.12 - Somente é permitida a instalação de Auxiliar de Enfermagem para cada paciente de
Unidade de Tratamento Semi Intensivo nos UTI Neonatal.
hospitais que disponham de UTI e cuja
modalidade seja correspondente à da UTI - Um funcionário exclusivo para serviços de
existente no hospital. limpeza.
- Quarto de Plantão, com Banheiro. Toda UTI deve estabelecer, por escrito, um
manual de rotinas de procedimentos, assinada
- Área de Estar para a equipe de saúde. pelo Responsável Técnico (RT) e Chefia de
Enfermagem, elaborada em conjunto com os
setores afins do hospital (CCIH, Farmácia,
Serviço de Manutenção, dentre outros), e que
contemple, no mínimo, os seguintes tópicos:
Características dos ambientes
a. Procedimentos médicos.
1. Posto de Enfermagem/Área de Serviços:
b. Procedimentos de enfermagem.
- 01 Posto de Enfermagem/Área de Serviços
para cada 10 leitos/berços ou incubadoras. c. Processamento de artigos e superfícies.
3. Isolamento: - Ventilômetro/vacuômetro
- Cilindro de oxigênio
- Ar comprimido
4
- Aparelho de raios-x móvel- Adaptador para 2. Influencia da doença no comportamento
monitor (cardioscópio e oximetria de pulso) do paciente:
equipamento para cada leito
2.1. Crises de agitação e rebeldia emocional:
- Máscara de oxigênio de diferentes tamanho
berço ou incubadora de UTI - resposta esperada ao despertar de um
coma
- Termômetro
- abstinência de intoxicação alcóolica
- Estetoscópio
- reação a intoxicação barbitúrica na
- Ressuscitador manual (ambú) tentativa de suicídio
- alterações de consciência
- desorientação, delírio
5
. trazer segurança, tranquilidade – a. Paciente grave ou de risco, com
proporcionar explicação concisa e adequada probabilidade de sobrevida e recuperação.
dos procedimentos realizados
b. Paciente em morte cerebral, por
. saber falar e ouvir o paciente – tratar-se de potencial doador de órgãos.
detecção de complicações e avaliação
intelectual, lucidez - Deve ter alta da UTI todo paciente, tão logo
cessadas as causas que justificaram sua
. apoiar o esforço e colaboração do internação, podendo, à critério do
paciente com reforços positivos Intensivista, ser encaminhado para a Unidade
de Tratamento Semi Intensivo.
. atenção aos comentários feitos junto
de pacientes pois aumenta a angustia. - Serão admitidos na Unidade de Tratamento
Semi Intensivo pacientes oriundos da UTI
- acerca dos cuidados assistenciais: e/ou de outras unidades do hospital, a critério
do Médico Intensivista.
. controlar o estado clinico do
paciente sem que perceba estar
continuamente sendo observado;
1. Identidade assistencial da UTI:
. avaliar os efeitos positivos e
negativos do descanso e das pausas noturnas. - equipamentos tecnicamente para
atendimento de pacientes com:
- fatores ambientais:
. grau crítico de insuficiência de 1 ou
. evitar ação direta do foco luminoso mais sistemas;
sobre o paciente;
. estado de choque;
. uso indireto de iluminação;
. PCR
. estimular as suas orientações
espaço-temporal. - consequências das patologias: intoxicação
por barbitúricos, acidentes, agravamento de
- atitudes de bem estar patologias crônicas, desiquilíbrios
metabólicos, pós-cirúrgicos de alto risco,
. fotografias , visitas.
processos complementares (infecção,
transtornos irreversíveis: sepse, morte
cerebral, etc.).
- oxigênio terapia mediante cateter, máscara, - farão a organização dos recursos materiais
tenda de O2, ventilador; nas respectivas salas de armazenamento,
rouparia e farmácia.
- procedimentos: colocação de sonda gástrica
e vesical, eletrocardiograma, radiografia - procederão à limpeza dos instrumentos e
torácica; aparelhos clínicos
7
instrumental), em coordenação com o serviço clínico por parte dos serviços de esterilização,
central de esterilização. registrarão as mudanças e desinfecção de
circuitos ventilatórios
8
- por contado indireto = objetos - protocolos de ação contra infecção
contaminados: instrumentos, materiais hospitalar com revisão periódica dos mesmos.
diversos; descuido de assepsia e esterilização
nos procedimentos; B .Ações concretas:
- pelo ar = inala micro-organismo através - correta lavagem das mãos, antes e depois de
do trato respiratório; entrar em contato com o paciente;
A. Âmbito geral:
C. Isolamento do paciente:
- sensibilizar e conscientizar o profissional de
saúde a respeito da cadeia de transmissão da - adoção de medidas para impedir que os
infecção; micro organismos se disseminem no
ambiente próprio e alheio, impedindo o
- programas de reciclagem realizados pela
contagio de outros pacientes, visitas e
Educação Continuada;
profissionais
9
Tipos de isolamentos: Precauções Padrão :
- precauções padrão: lavagem de mãos, Equipamento de Proteção Individual
proteção individual - avental, máscara,
óculos, luvas Colocação correta do equipamento individual
de proteção
- precauções expandidas: contato, gotículas,
aerossóis, ambiente protetor, precauções para
pacientes com micro-organismos
multirresistentes (MR)
1. Precauções Padrão:
–Categoria IB -1996
–Categoria IA -2007
Precauções Padrão :
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–Higiene Respiratória/Etiqueta de Tosse - Manter paciente em quarto privativo ou
coorte, distância mínima entre os leitos de
Educar o pessoal sobre a importância de 1m.
contenção das secreções respiratórias,
especialmente durante surtos sazonais de
infecções virais do trato respiratório.
4. Precaução para Aerossóis
Ex. Gripe, Vírus Sincicial Respiratório,
adenovirus, para-influenza, síndrome . Nos aerossóis, as partículas são menores,
respiratória aguda grave (SARS). permanecem suspensas no ar por longos
períodos de tempo e, quando inaladas, podem
penetrar mais profundamente no trato
respiratório.
2. Precauções de Contato:
- Partículas
- objetivo: prevenção de micro organismos :
- Máscara N95 (verificar vedação)
•De um paciente para outro
paciente; - Internação em quarto privativo, pressão
negativa, porta fechada.
•De um paciente para um
profissional da saúde;
- Fluxo dirigido
11
DRENAGENS
É um método terapêutico e de diagnóstico
mediante a colocação de dispositivos ocos de
plásticos, tipo sonda, cateter, trocanter e etc.,
em cavidades naturais e cirúrgicas , facilitando
a saída de líquidos, ar ou exsudato acumulado
nessas cavidades para o exterior, podendo
fazer-se o recolhimento em recipientes
destinados a esse fim.
Tipos de drenagens:
CUIDADOS INTENSIVOS DE
ENFERMAGEM AO PACIENTE COM
DRENO DE TÓRAX
Drenagem Torácica: esvaziamento de
conteúdo líquido ou gasoso patologicamente
retido na cavidade pleural.
Tubos torácicos:
SISTEMA RESPIRATORIO
3. Distensibilidade e pressão das vias
respiratórias:
1. Fases da ventilação:
1.1. Inspiração: fase ativa, o ar chega aos II – Difusão: através da membrana alveolar,
pulmões. O diafragma mais os músculos semipermeável, produz a troca gasosa,
intercostais externos provocam o aumento da cedendo oxigênio e captando dióxido de
caixa torácica. carbono.
15
os alvéolos recebem uma adequada irrigação 2. Tipo II = Hipercapnia: representa o excesso
e as suas paredes endoteliais estão integras. da pressão arterial de dióxido de carbono (Pa
CO2) no sangue arterial.
GASOMETRIA ARTERIAL
Sistemas atuantes: A gasometria arterial é um exame invasivo
- Tampões plasmáticos: o efeito de ácidos ou que mede as concentrações de oxigênio, a
bases adicionados ventilação e o estado ácido básico.
nos líquidos corporais, atuação imediata. Valores Normais de uma Gasometria Arterial
- Sistema pulmonar: elimina ou retém CO2, são:
atuação em minutos a horas. - pH 7,35 a 7,45
- Sistema renal: excreção de urina ácida ou - PO2 80 a 100 mm Hg
básica, atuação em horas a dias.
- PCO2 35 a 45 mm Hg
- BE -2 a +2
OXIMETRIA DE PULSO
- HCO3 22 a 28 mEq/L
É um método não invasivo que permite
determinar a percentagem de saturação de - Sat O2 > 95%
oxigénio de hemoglobina no sangue de um
paciente utilizando métodos fotoelétricas.
17
Acidose Respiratória (Aumento da PCO2) respiratória (diminuição de H+, aumento do
pH).
Qualquer fator que reduza a ventilação
pulmonar, aumenta a concentração de CO2 Hipoventilação - Hipocapnia (PCO2 <
(aumenta H+ e diminui pH) resultando em 35mmHg) = Alcalose respiratória
acidose respiratória.
• Máscara de Venturi
19
Cateter NASAL 3. Instalar o Fluxômetro na rede de
oxigênio e testá-lo.
Material:
20
Desvantagens: 7. Hiperextensão o pescoço do paciente.
Lubrificar o cateter e introduzi-lo em uma das
• Resseca a mucosa narinas, até aproximadamente 2 cm da marca
do esparadrapo.
• Não permite um alto grau de
umidificação. 8. Conectar o cateter a extensão de
látex, abrir e regular o fluxômetro, conforme
• Não fornece uma concentração
prescrição médica.
elevada de oxigênio.
9. Registrar o procedimento no
• Se mal posicionada pode insuflar o
prontuário.
estômago.
10. Trocar o umidificador e látex a cada
48hs.
Técnica para instalação do cateter nasofaringe
11. Trocar o cateter diariamente
Material: alternando as narinas.
4. Umidificador
5. Látex
6. Fluxômetro
Fornece oxigênio e umidade diretamente à
7. 50 ml de água destilada traqueia. É utilizado com frequência para
pacientes que estão sendo retirados do
Procedimento: respirador mecânico.
1. Lavar as mãos e reunir o material. Vantagens:
2. Explicar o procedimento ao paciente. É muito bem tolerado e permite ajuste
adequado de umidade.
3. Instalar o fluxômetro a rede de
oxigênio. Desvantagens:
4. Colocar água destilada no Se administrado em temperatura inadequada
umidificador e fechar bem e conectá-lo ao (concentrador de oxigênio) pode provocar
fluxômetro. queimadura.
5. Identificar o umidificador.
21
Tubo T Gera pânico em pacientes que não suportam
locais fechados.
Câmara Hiperbárica
Vantagens:
Desvantagens: Definição:
Se houver obstrução da via de saída do ar,
poderá ocorrer um barotrauma. É um método terapêutico no qual o paciente é
submetido a uma pressão maior que a pressão
FiO2 estimada = FiO2 atmosfera + 4 x O2
atmosférica, no interior de uma câmara
ofertado
hiperbárica, respirando oxigênio a 100%. Ela
Ex.: 21 + 4 x 3 = 33% consiste em um compartimento selado
resistente á pressão que pode ser
Tenda de Oxigênio/Capacete de
pressurizado com ar-comprimido ou oxigênio
Oxigênio/HOOD
puro, pode ser de grande porte acomodando
vários pacientes (câmara multiplace), ou de
tamanho menor acomodando apenas o
próprio paciente (câmara monoplace).
Vantagens:
Dispositivo de borracha que se ajusta
É de fácil utilização, é bem tolerada e é útil firmemente, envolvendo nariz e boca,
para administrar oxigênio com alta umidade. geralmente adaptada ao ambú (sistema
bolsa-máscara). Fornece alta concentração de
oxigênio (90 a 95%) com fluxo de 8 l/min.
Desvantagens:
Vantagens:
Intolerância por parte de alguns pacientes
23
Proporciona umidade adequada e alta Risco refluxo gástrico;
concentração de oxigênio.
Distensão gástrica;
Desvantagens: As mesmas da máscara facial
de oxigênio. Técnica para inserção da Máscara Laringe
8. Identificar o nebulizador.
Finalidade:
- Fluxômetro
- Máscara de Nebulização
- Extensão ou látex
- Etiqueta adesiva
Inalação
- Água destilada ou SF 0,9%
Finalidade:
Procedimento:
- Administrar medicamentos
1. Lavar as mãos e reunir o material.
- Fluidificar secreções
2. Explicar o procedimento ao paciente
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- Micro nebulizador completo A traqueostomia é uma técnica cirúrgica que
inclui abertura da pele e planos musculares do
- Conexão de látex pescoço, estabelecendo uma abertura na
traqueia.
- Medicação prescrita
Classificação
Procedimento:
- A traqueostomia pode ser classificada
quanto a urgência, ao anel traqueal
1. Lavar as mãos.
seccionada e ao tempo de permanência.
- A classificação quanto a urgência divide-se
2. Explicar o procedimento ao paciente.
em: urgência e eletiva.
- Já quanto ao anel traqueal seccionado pode
3. Instalar o fluxômetro na rede de ar
ser alta onde ocorre a secção ocorre abaixo do
comprimido ou oxigênio e testá-lo.
quarto anel traqueal.
- Por fim, a classificação quanto ao tempo,
4. Colocar a medicação prescrita no copo
pode ser temporária ou definitiva.
do nebulizador.
Complicações
27
• Insuficiência Respiratória Aguda Luva estéril
Seringa de 10 ou 20 ml
Cadarço de fixação
Cânula de Guedel
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Cuidados de Enfermagem na Intubação ventilação do paciente ser espontânea e
adequada e que não exista risco de vômito.
1. Vigilância constante.
- Verifique se a respiração está adequada
(volume corrente, amplitude e frequência
2. Observação de padrão respiratório, da
respiratória).
fixação e permeabilidade do tubo traqueal, da
expansão e ausculta pulmonar.
- Desinfle o balonete lentamente.
3. Anotar a adequação dos cuffs (balonetes)
dos tubos endotraqueais e de traqueostomia. .- Remova o tubo durante a inspiração
(abdução das cordas vocais)
4. Identificar e corrigir, nos ventiladores
mecânicos, eventuais problemas mostrados .- Forneça oxigenação sob máscara.
pelos alarmes.
- Verifique o padrão respiratório. Se
5. Observação de sinais neurológicos e necessário, coloque uma cânula orofaríngea
verificação do grau de sedação do paciente lubrificada.
(Escala de Ramsay, Glasgow e outras).
• Oxigeno terapia;
Tosse ineficaz;
Desconforto respiratório;
Sistema de aspiração:
35
Tipos de aspiração: Procedimento
8. Ligar o aspirador;
Gaze estéril;
36
14. Retirar a sonda de 1 a 2 cm antes de Complicações da aspiração traqueal
aplicar sucção;
• Hipóxia
15. Solte o látex para sugar as secreções, •Trauma da mucosa traqueal
trazendo a sonda para fora em
movimentos circulares em menos de • Atelectasia
20 segundos;
•Tosse e broncoespasmo
•Arritmia cardíaca
17. Repetir o procedimento quantas vezes
forem necessárias; • Parada cardiorrespiratória
• Passiva / Assistida;
• Autogênica.
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Funções do sistema cardiovascular permite ainda levar calor até a superfície
corporal, onde pode ser dissipado.
O sistema circulatório permite que algumas
atividades sejam executadas com grande - distribuição de mecanismos de defesa: pelo
eficiência: sangue circulam anticorpos e células
fagocitárias, componentes da defesa contra
- transporte de gases: os pulmões, agentes infecciosos.
responsáveis pela obtenção de oxigênio e pela
eliminação de dióxido de carbono, - coagulação sanguínea: pelo sangue circulam
comunicam-se com os demais tecidos do as plaquetas, pedaços de um tipo celular da
corpo por meio do sangue. medula óssea (megacariócito), com função na
coagulação sanguínea. O sangue contém ainda
- transporte de nutrientes: no tubo digestivo, fatores de coagulação, capazes de bloquear
os nutrientes resultantes da digestão passam eventuais vazamentos em caso de
através de um fino epitélio e alcançam o rompimento de um vaso sanguíneo.
sangue. Por essa verdadeira "autoestrada", os
nutrientes são levados aos tecidos do corpo,
nos quais se difundem para o líquido
intersticial que banha as células. Mecanismos gerais do sistema
cardiovascular
- transporte de resíduos metabólicos: a
atividade metabólica das células do corpo - Pressão arterial (pelas artérias e vasos
origina resíduos, mas apenas alguns órgãos sanguíneos)
podem eliminá-los para o meio externo. O
- Reserva Venosa
transporte dessas substâncias, de onde são
formadas até os órgãos de excreção, é feito - Débito Cardíaco
pelo sangue.
- Ciclo Cardíaco
- transporte de hormônios: hormônios são
substâncias secretadas por certos órgãos, - Reflexos cardiovasculares
distribuídas pelo sangue e capazes de
modificar o funcionamento de outros órgãos - Regulação da frequência cardíaca
do corpo. A colecistocinina, por exemplo, é
- Homeostase
produzida pelo duodeno, durante a passagem
do alimento, e lançada no sangue. Um de seus
efeitos é estimular a contração da vesícula
biliar e a liberação da bile no duodeno. Pressão arterial
- intercâmbio de materiais: algumas 1. Pressão Arterial: Pressão nas artérias do
substâncias são produzidas ou armazenadas organismo. Diminui progressivamente, mas
em uma parte do corpo e utilizadas em outra em geral em grau não importante, conforme a
parte. Células do fígado, por exemplo, artéria seja mais distante do coração.
armazenam moléculas de glicogênio, que, ao
serem quebradas, liberam glicose, que o 1.1. Pressão Arterial Sistólica: Pressão
sangue leva para outras células do corpo. Arterial máxima do ciclo cardíaco, ocorrendo
durante a sístole ventricular.
- transporte de calor: o sangue também é
utilizado na distribuição homogênea de calor 1.2. Pressão Arterial Diastólica: Pressão
pelas diversas partes do organismo, Arterial mínima do ciclo cardíaco, equivalendo
colaborando na manutenção de uma a pressão no fim da diástole ventricular.
temperatura adequada em todas as regiões;
39
1.3. Pressão Arterial média: Média das Ciclo cardíaco
pressões instantâneas de todo um ciclo
cardíaco. Costuma ser deduzida das pressões - é o termo referente aos eventos
diastólica e sistólica, com margens de erro relacionados ao fluxo e pressão sanguíneos
variáveis, conforme a fórmula utilizada. que ocorrem desde o início de um batimento
cardíaco até o próximo batimento.
40
ventrículo começa a distender-se dando estável, mediante múltiplos ajustes de
origem à diástole. equilíbrio dinâmico controlados por
mecanismos de regulação inter-relacionados.
- Polarização Cardíaca
O eletrocardiograma (ECG) é um exame de
saúde na área de cardiologia no qual é feito o O músculo cardíaco em repouso conserva íons
registro da variação dos potenciais elétricos + do lado externo e íons - do lado interno da
membrana celular Õ Polarização
gerados pela atividade elétrica do coração.
- Despolarização Cardíaca
Bases Teóricas
Inversão da distribuição de íons espontânea
O coração apresenta atividade eléctrica por ou por estímulo elétrico externo >
variação na quantidade relativa de íons de Despolarização
sódio presentes dentro e fora das células do
miocárdio. Esta variação cíclica gera diferença Começa no nódulo sinoatrial > nódulo
de concentração dos referidos íons na atrioventricular > Feixe de His > Fibras de
periferia do corpo. Eletrodos sensíveis Purkinje.
colocados em pontos específicos do corpo
registam esta diferença eléctrica .
43
Onda T – Repolarização dos Ventrículos. . aVF => Polo positivo está na perna
esquerda (PE).
Segmento S-T – Período de inatividade
elétrica depois do miocardio despolarizado.
44
facilmente diagnosticadas quando se conhece outros sinais indicativos da hipertrofia,
a eletro fisiologia do coração. isquemia, bloqueios e em alterações de
distúrbio hidroeletrolítico.
III. Eixo: se refere à direção da despolarização
que se difunde através do órgão cardíaco para O ritmo sinusal é caracterizado por frequência
estimular a contração das fibras musculares. entre 60 a 100 bpm, presença de ondas P,
Para demonstrar a direção da atividade complexo QRS e onda T. Contudo, mesmo
elétrica usamos um "vetor". O complexo QRS havendo registro sinusal, não exclui estado
representa a estimulação elétrica (e patológico, várias alterações de ECG ocorrem
contração) dos ventrículos. independente do ritmo cardíaco.
45
classificadas como as taquicardias, recebendo
classificação dependente da presença ou não
de bloqueio e tipo.
Fibrilação atrial
As arritmias ventriculares de alta frequência
são graves e são não tratadas podem ser
mortais. A FV deve imediatamente ser
interrrompida, precede a assistolia, e as
Manobras de Reanimação Cárdio- Pulmonar
devem ser realizadas ( MRCP ) entre elas a Taquicardia
desfibrilação imediata. Hipóxia, distúrbio
hidroeletrolítico, hipotensão, isquemia
miocárdica, intoxicações entre outras causas
são fatores que desencadeiam arritmias
(arritmogênicos ).
Flutter atrial
A isquemia cardíaca oferece traçado típico e
em grande parte conclusivo, o que impõe na
suspeita de Insuficiência Coronariana ( ICO ) a
obrigatoriedade do ECG ! Existem duas
alterações típicas de traçado as quais
referimos como correntes de lesão: inversão
de onda T e elevação do complexo QRS. "Mas Fibrilação ventricular
nem sempre estes traçados traduzem lesões,
todavia quase sempre são lesões”.
Flutter ventricular
Isquemia miocárdica
Isquemia miocárdica
46
CARDIOVERSÃO E DESFIBRILAÇÃO Um cuidado importante no momento da
desfibrilação, é checar se o botão de
sincronismo está DESATIVADO, pois como em
situações de FV/TV não temos o registro de
onda R e se o aparelho estiver programado
para cardioverter, o choque não será
administrado.
O achado mais comum são queimaduras leves g) Colocação de pasta condutora nas pás;
na parede anterior do tórax, aonde as pás do
desfibrilador entram em contato com a pele. h) Manter o sincronizador do cardioversor
ligado;
A mais temida complicação é o acidente
vascular cerebral, em pacientes portadores de i) Colocar os eletrodos na parede anterior e
fibrilação atrial e que apresentam coágulos basal do tórax, em local o mais afastado
dentro do coração, no momento do possível daquele onde serão aplicadas as pás.
procedimento. Após a cardioversão, este j) Colocar no cardioversor a quantidade de
coágulo poderá ser liberado do coração, energia solicitada pelo médico.
causando uma obstrução de uma artéria do
cérebro e, consequentemente um acidente
vascular cerebral ( derrame cerebral ).
f) Preparo do paciente:
48
O método de mensuração da PVC com coluna - Fita adesiva;
de água, devido à sua extrema simplicidade e
baixo custo, é bastante popular e largamente - Régua de nível.
utilizado, dispensando transdutores
2. Montando o sistema de coluna d'água
eletrônicos sofisticados.
- Separa-se o material e leve-o até o paciente.
Quando utilizada de maneira criteriosa e
sempre que possível associada a outros - Abra o equipo e conecte à solução
parâmetros clínicos e hemodinâmico, a PVC é fisiológica, retirando todo o ar do equipo (das
um dado extremamente útil na avaliação das duas vias). Coloque-o e um suporte para
condições cardiocirculatórias de pacientes em soluções e aguarde.
estado crítico.
- Com a régua de nível, encontre a linha "zero"
Segundo a alguns estudos, os valores de referência (ver Encontrando o "zero" de
esperados da PVC, mensurada através da linha referência) e marque no suporte de soluções,
axilar média como "zero" de referência, estão a altura encontrada na linha "zero".
entre 6 - 10 cm H2O (através da coluna
d'água) ou de 3 - 6 mm Hg (através do - Fixe a fita graduada (vem junto ao equipo),
transdutor eletrônico). começando no nº. -10- (coloca-se e 10, pois,
algumas camas têm ajustes de altura,
podendo interferir na aferição da PVC),
deixando-a completamente estendida.
Mensuração da PVC
- Pegue o equipo, e fixe junto ao nº. 10 a
Para a mensuração da PVC, é necessário o região do equipo em que ele se divide em
posicionamento de um cateter em veia central duas vias.
(veia cava superior), comumente utilizando-se
de punção percutânea de veia subclávia ou - A via mais longa irá ser conectada no
veia jugular interna. É checado paciente. A via curta, fixe junto à fita
radiologicamente para certificar-se que o graduada, de modo que fique junto essa via, o
cateter esteja bem posicionado e não esteja prolongamento simples do equipo e a fita
dentro do átrio direito. graduada. Observe nas fotos ao lado.
Pode-se utilizar para a mensuração da PVC,
um manômetro de água graduado em cm ou
um transdutor eletrônico calibrado em mm 3. Encontrando o "zero" de referência da PVC
Hg. Espera-se que haja oscilação da coluna
d'água ou do gráfico no monitor, Normalmente são utilizados 03 pontos de
acompanhando os movimentos respiratórios referência para se medir pressões
do paciente. intravasculares.
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devem estabelecer uma rotina padronizada - Fique atento aos valores da PVC. Valores
quando vão realizar as mensurações de muito baixos podem indicar baixa volemia, e
pressão intravascular, para que sejam mais valores muito altos, sobrecarga hídrica.
precisas e confiáveis as medidas da PVC.
- Normalmente a coluna d'água ou as curvas
em monitor oscilam de acordo com a
respiração do paciente. Caso isso não ocorra,
- Coloca-se o paciente em decúbito dorsal investigue a possibilidade do cateter estar
horizontal. Encontra-se a linha "zero" através dobrado ou não totalmente pérvio.
da linha axilar média, observando em que
número se encontra diante à escala do equipo - O balanço hídrico é importante. Registre a
de PVC. (Convém encontrar o "zero" todas as cada 24 horas na folha de controle hídrico, o
vezes em que se forem realizar as medidas, volume de solução infundido nas aferições da
pois existem algumas camas que tem PVC.
regulagem de altura, e pode ter sido alterada).
- insuficiência cardíaca
- choques
2. Vasodilatadores: aumentam o diâmetro
- estados hipotensivos dos vasos sanguíneos, ou seja, induzem a
vasodilatação arterial e/ou venosa, com
consequente aumento do débito cardíaco e
redução das pressões de enchimento.
Classificação das drogas vasoativas
Nitroglicerina - tridil – vasodilatador e
1. Catecolaminas : exibem efeitos de acordo antianginoso
com a dose utilizada, podendo estimular
receptores alfa, beta e dopa. São classificadas -Indicações: - angina pectoris e congestão
como: alfa adrenégicas, beta adrenégicas e pulmonar
dopaminérgicas ou mistas.
- Precauções – efeito colateral primário é
Mecanismo de Ação : funciona como um hipotensão, levando também taquicardia,
vasoconstritor periférico (ação alfa bradicardia, cefaleia, palpitações e síncope
adrenérgico), como um estimulador no
coração e vasodilatador coronário (ação beta Nitroprussiato de sódio – nipride - –
adrenérgico), atividade alfa dominante, vasodilatador e anti-hipertensivo
aumenta a demanda miocárdica de oxigênio.
- Indicações – redução imediata da PA na
Dopamina – apresentação: ampola de 10 ml emergência ou urgência hipertensiva
= 5mg/ml
- Precauções: - pode causar queda brusca da
- indicações: baixo débito cardíaco, oligúria PA, em pacientes não monitorizados
(100 a 400 ml/24hs), choque. adequadamente.
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- tais quedas podem levar a dano isquêmico . Anote o horário de preparação. É
irreversível ou à morte. importante para que a solução seja trocada
após 4 horas ou 24 horas conforme o
- Observe sinais de toxico fabricante.
-Observe o tempo de vida da droga.
Nitroglicerina
Cuidados Gerais de Enfermagem na . Deve ser administrada em frasco de vidro,
Administração de Drogas Vasoativas: pois a droga fica aderida na parede dos
frascos de plástico.
· Sua infusão deve ser feita em acesso venoso
calibroso, evitando-se necrose e exsudatos,
por extravasamento da droga;
Assistência de enfermagem
· Por serem drogas vasoativas potentes, sua
administração deve ser feita com bomba de - observar prescrição médica: nome da droga,
infusão, em micro gotas, com controle diluição, nome do paciente;
rigoroso do gotejamento;
- checar o horário de instalação no prontuário;
· Deve-se verificar a pressão arterial do
paciente antes do início da infusão da droga e - utilizar bomba de infusão para qualquer
de 30/30 minutos, durante o tempo de uso; medicação vasoativa;
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DISTÚRBIO ELETROLÍTICO - hipotensão postural;
- Paresias
Tratamento: - Maior sensibilidade digital
- Redução gradativa dos níveis séricos de Na - Se prolongada a hipocalemia pode levar à
(não superior a 2mEq/L/h), com soluções incapacidade do rim em concentrar a urina,
hipotônicas (NaCl 0,3% ou glicose 5%); produzindo urina diluída (poliúria, nictúria e
sede excessiva)
- Diuréticos (furosemida);
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- Pode haver diminuição de liberação de - Na via IV, NUNCA se faz potássio em bolus.
insulina, levando à intolerância à glicose Este é sempre diluído e infundido em BI por 2
a 4 horas.
- ECG: ondas T achatadas com depressão do
segmento ST e ainda aparecimento de onda U.
Causas:
3. Administração excessiva.
Manifestações clínicas:
HIPOPOTASSEMIA - Fadiga
- Confusão
- Parestesia - formigamento.
- Debilidade muscular.
- Câimbras musculares.
- Hipotensão.
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- Resinas trocadoras de cátions 2. Alterações gastrointestinais: má absorção
(poliestirenossulfonato de cálcio - SORCAN) de gorduras pelos intestinos, alcalose
metabólica.
- Diálise peritonial ou hemodiálise
3. Distúrbios: insuficiência renal aguda ou
Tratamento emergencial: gluconato de cálcio crônica, pancreatite, queimaduras, hipo-
– bicarbonato de sódio, glicose hipertônica e paratireoidismo.
insulina regular.
4. Medicamentos: sulfato de magnésio,
ECG NORMAL aminoglicosídios, corticóides, cafeína,
diuréticos de alça.
Manifestações clínicas:
- Tetânia
- Irritabilidade.
- Ansiedade.
- Disritmias e palpitações.
Tratamento:
Causas:
4. DESEQUILÍBRIOS DO MAGNÉSIO
- Insuficiência renal;
4.1 HIPOMAGNESEMIA (Mg < 1,5 mEq/L)
- Cetoacidose diabética;
Refere-se à diminuição na concentração sérica
do magnésio. - Insuficiência adrenal;
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- Náuseas, vômitos, rubor facial, letargia, - Fosfato de potássio EV para os casos mais
disartria e zonzeira; graves.
- Excesso de vitamina D;
Tratamento:
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GRANDE QUEIMADO . média: entre 15 e menos de 40% de área
atingida;
QUEIMADURAS
. alta: mais de 40% do corpo queimado.
- Lesão tecidual decorrente de um trauma
térmico, elétrico, químico, radioativo e até
certos animais e vegetais;
- profundidade
EXTENSÃO DA QUEIMADURA
- percentual da superfície corporal queimada
A determinação da extensão da área
queimada é realizada através da avaliação da - associação com outras lesões
percentagem de superfície corporal que - comprometimento das vias aéreas
sofreu o trauma. Um método simples e rápido
que possibilita estimar aproximadamente a
extensão é a REGRA DOS NOVE. Esta técnica
foi idealizada por Pulaski e Tennison, dividindo
a superfície corporal em áreas representadas
por números múltiplos de nove.
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PROFUNDIDADE CAMADA DA SINTOMAS CARACTERÍSTICAS -pneumonia.
PELE
AGENTES CAUSAIS
LESADA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
1º GRAU EPIDERME *PRESENÇA DE ERITEMA; PACIENTE GRANDE QUEIMADO
BOLHAS; DOR; PRESENÇA DE
FORMIGAMENTO; PERFUSÃO;
SOL
HIPERESTESIA DISCRETO OU
- Queimadura de segundo grau com área
NENHUM EDEMA; corporal atingida maior do que 15% em
SECA
menores de 12 anos ou maior de 20% em
maiores de 12 anos;
2º GRAU EPIDERME E MUITO HIPEREMIA, EDEMA,
ESCALDADURA, PARTE DA DOLOROSA; BOLHAS, APARÊNCIA
CHAMAS, LÍQUIDOS DERME HIPERSENSIBILIDA ÚMIDA, FOLÍCULOS - queimaduras de terceiro grau com mais de
PILOSOS 10% da área corporal atingida no adulto e
SUPER AQUECIDOS DE A CORRENTE
PERMANECEM
DE AR INTACTOS. maior que 5% nos menores de 12 anos;
1. Cuidados iniciais:
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- encaminhar ao serviço competente; - sempre proporcionar analgesia potente;
(cirurgião plástico, nutricionista, psicólogo,
fisioterapeuta, entre outros.) - manter cabeceira elevada a 30 graus;
- aplicação de compressas úmidas com soro - degermar com PVPI 1% / Cloroexidina 1%;
fisiológico até alivio da dor; - aguardar 5 a 10%;
- remoção de contaminantes; - lavar com água corrente;
- verificar queimaduras de vias aéreas - aplicar sulfadiazina de prata a 1% em uma
superiores, principalmente em pacientes com camada de 3mm. Sulfadiazina de cério em
queimaduras em face, nariz, orofaringe e SCQ > 50%;
edema de face e pescoço = injuria por
inalação de calor; - curativo contensivo com compressas
cirúrgicas (não apertar);
- verificar lesões de córnea;
- atadura de crepon;
- resfriar agentes aderentes (ex. peche) com
água corrente, mas não tentar a remoção - face, orelha, períneo: não enfaixar.
imediata;
- coleta de secreções
3. Curativo:
- lavagem gastrointestinal;
- estabilidade hemodinâmica é prioridade;
- cuidados com colostomia;
- curativo é o último procedimento a ser
realizado; - educação em saúde.
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- reposição hídrica;
- controle da dor;
- desbridamento;
- formação de bolhas;
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