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FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO RIO GRANDE DO NORTE

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI


CENTRO DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS ÍTALO BOLOGNA
CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA

AMANDA STEFHANY DE SOUZA LIMA


CARLOS VICENTE ALVES DINIZ SILVA DE MORAIS
MARIA JULIANA TENAM DE OLIVEIRA

PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Mossoró/RN
2017
AMANDA STEFHANY DE SOUZA LIMA
CARLOS VICENTE ALVES DINIZ SILVA DE MORAIS
MARIA JULIANA TENAM DE OLIVEIRA

PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao


Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial -
SENAI, como parte das exigências para a obtenção
do diploma do Curso Técnico em Mecânica.

Professor orientador: Gleilson de Medeiros Lima

Mossoró/RN
2017
AMANDA STEFHANY DE SOUZA LIMA
CARLOS VICENTE ALVES DINIZ SILVA DE MORAIS
MARIA JULIANA TENAM DE OLIVEIRA

PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao Serviço Nacional de


Aprendizagem Industrial - SENAI, como parte das exigências para a obtenção do
diploma do Curso Técnico em Mecânica.

Aprovado em _____/_____/_____

____________________________________________________
GLEILSON DE MEDEIROS LIMA
Docente Orientador

____________________________________________________
JOSIVÂNIA FERNANDES DE OLIVEIRA
Coordenadora Pedagógica

____________________________________________________
RONIELISON PAULA BENTO DA SILVA
Docente em Mêcanica Industrial
RESUMO

No cenário industrial de hoje não há outras alternativas de gerenciamento de


ramos sem a criação de esquemas informativos e recursos que cumpram propósitos
já pré-estabelecidos. Máquinas e equipamentos são vitais para qualquer processo
industrial e esses geram custos no processo produtivo quando apresentam defeitos
e/ou falhas. Por isso é importante a manutenção – que aumenta a segurança do
trabalhador e a vida útil da máquina. Neste trabalho, inicialmente, será apresentado
um plano gerencial da manutenção, demonstrando sua forma estrutural de
implantação. A proposta de criá-lo leva em consideração alguns aspectos básicos
que irão servir de suporte.

Palavras-chave: Manutenção. Fresadora. Torno mecânico. Equipamento. Máquina.


SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 6

2 O QUE É MANUTENÇÃO? .................................................................................. 7

3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ........................................................................ 7

3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ...................................................................... 8

3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA .......................................................................... 8

3.4 MANUTENÇÃO DETECTIVA......................................................................... 9

4 PORQUE CRIAR UM PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................... 10

5 FERRAMENTAS DE QUALIDADE .................................................................... 12

5.1 CICLO PDCA ............................................................................................... 12

5.2 5W1H ........................................................................................................... 13

6 PLANO DE MANUTENÇÃO PARA A FRESADORA ........................................ 14

6.1 PLANEJAMENTO ........................................................................................ 14

6.2 QUADRO DE MANUTENÇÃO ..................................................................... 15

7 PLANO DE MANUTENÇÃO PARA O TORNO MECÂNICO ............................. 17

7.1 PLANEJAMENTO ........................................................................................ 17

7.2 SISTEMÁTICA DO QUADRO DE MANUTENÇÃO ...................................... 17

8 REGISTRO DE MANUTENÇÃO ........................................................................ 19

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 20


6

1 INTRODUÇÃO

A indústria moderna é, em suma, competitiva. Grandes empresas buscam


qualidade em seus processos de produção, com essa ampla concorrência, vem uma
série de investimentos com fins estratégicos, tais como a manutenção em suas mais
variadas formas.
A manutenção sendo implantada no meio do processo produtivo influencia
na versão final do produto, pois as ferramentas que fazem parte do processo
produtivo precisam estar operando em máxima eficiência, o que produz um
resultado positivo no lucro final da empresa.
Sendo assim, este trabalho aborda a necessidade de um plano de
manutenção para ser empregado na oficina de mecânica geral do SENAI Mossoró,
onde não há um plano de manutenção próprio.
Dessa forma, existe o cuidado para se instalar um plano de manutenção que
possa melhorar as condições de aprendizado da instituição, aumentando a
segurança do aluno operador e a vida útil das máquinas utilizadas.
7

2 O QUE É MANUTENÇÃO?

A manutenção significa um conjunto de cuidados técnicos necessários a


máquinas, ferramentas e equipamentos para que o recurso que está sendo utilizado
tenha o seu devido funcionamento sem interrupções ou falhas. A manutenção tem
como objetivo conservar, adequar e restaurar máquinas e equipamentos para que
eles possam exercer a sua função com êxito por quanto tempo for possível – mesmo
levando em consideração seu desgaste natural ou previsto –, bem como prevenir
falhas ou quebras dos elementos das máquinas. Como ela é a responsável direta
pela disponibilidade dos ativos, tornou-se uma ferramenta de grande importância
capital em uma empresa, pois com uma gestão da manutenção industrial eficaz os
resultados obtidos serão mais satisfatórios. Em uma fábrica, existe uma grande
procura por profissionais e serviços dessa área, entre eles conhecimentos da área
da mecânica, da elétrica, da soldagem e da manutenção preventiva.
Fundamentalmente, existem quatro tipos de manutenção, sendo eles:

2.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA

A manutenção corretiva consiste em restaurar as condições originais de


operação de máquinas ou equipamentos, que devido a componentes que se
desgastaram ou falharam, levaram a uma parada. Dessa forma, o seu objetivo seria
eliminar e corrigir as fontes de falhas identificadas em um determinado componente.
A manutenção corretiva pode apresentar duas formas distintas de serem realizadas,
sendo dividida em duas classes: a manutenção corretiva planejada e a não
planejada.
A manutenção corretiva não planejada é a correção da falha de maneira
aleatória, não havendo tempo para planejar e preparar o serviço. Devido a parada
inesperada, são geradas altas perdas de produção, implicando em altos custos.
Além disso, há uma perda na qualidade do produto e na operação e o equipamento
poderá apresentar maiores danos.
Já a manutenção corretiva planejada ocorre quando percebemos que há um
desempenho menor no equipamento e consequentemente em sua operação e a
correção irá depender da decisão gerencial. Ou seja, por acompanhamento preditivo
ou pela decisão de operar até a quebra.
8

Esse tipo de manutenção causa o maior número de paradas inesperadas na


produção, uma vez que ela é mais utilizada quando há uma falha na máquina,
impedindo-a de realizar sua função no processo, o que gera um custo final na
fabricação. Porém, os custos desse reparo quando há um defeito na máquina – que
não a impede de realizar outras tarefas mais simples – são menores em relação a
uma manutenção mais elaborada, o que torna a correção mais recomendada. A
manutenção corretiva, no entanto, não é uma estratégia de manutenção substituta a
manutenção preventiva, por exemplo, pois há um maior custo ligado a ela.

2.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A manutenção preventiva tem a finalidade de prevenir falhas, defeitos e


paradas de uma máquina ou equipamento. É realizada de acordo com um
cronograma baseado em históricos do funcionamento da máquina ou
recomendações do fabricante. Dependendo da necessidade do equipamento, a
manutenção preventiva pode ser mensal, trimestral, semestral ou anual. O seu
objetivo não consiste em informar o estado em que a máquina se encontra, mas em
tentar reduzir a probabilidade de falhas e paradas inesperadas.
Algumas atividades como lubrificação, alinhamento, balanceamento,
procedimentos operacionais, limpeza detalhada, ajustes, entre outros, são exemplos
de ações executadas nesse tipo de manutenção. O constante monitoramento
ameniza desperdícios de tempo de produção, substituição imediata de elementos e
desgaste dos equipamentos.

2.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA

A manutenção preditiva é um tipo de avaliação contínua ou periódica


baseada nas condições reais em que a máquina e os seus elementos se encontram.
Testes regulares são efetuados para determinar quando será necessário realizar
reparos ou substituição de peças e/ou componentes. Sua finalidade consiste em
evitar interrupções não planejadas e manutenções desnecessárias no equipamento,
impedir danos mais graves, aumentar a vida útil dos componentes, entre outros.
9

2.4 MANUTENÇÃO DETECTIVA

A manutenção detectiva é efetuada com o objetivo de detectar falhas


ocultas ou não perceptíveis nos dispositivos ou sistemas de proteção. Torna-se uma
atividade necessária para garantir um melhor funcionamento do equipamento, o ciclo
de vida da manutenção e maior confiabilidade. Desse modo, a manutenção detectiva
é executada para verificar se um sistema de proteção está funcionando
devidamente. Um exemplo que pode ser citado é o botão de teste de lâmpadas de
sinalização e alarme em painéis.
10

3 PORQUE CRIAR UM PLANO DE MANUTENÇÃO

Com o tempo, todo equipamento sofre desgastes, sejam eles abrasão,


corrosão, envelhecimento, dano ou erro de funcionamento. Planos de manutenção
são diferenciais competitivos para as organizações que pretendem alcançar uma
melhor colocação no mercado ou ampliar a lucratividade. Há alguns anos, a
manutenção era utilizada apenas para corrigir falhas já existentes ou reajustar o
desempenho, pois acreditava-se que a utilização de um sistema preventivo não
poderia ser justificada devido ao alto custo do serviço. Atualmente, a manutenção
passou por consideráveis mudanças técnicas para alcançar as expectativas. As
empresas mudaram bastante a sua visão de gestão, e é comum o investimento
elevado no setor de manutenção para a redução dos tempos de intervenção nos
equipamentos, buscando diminuir o tempo de indisponibilidade dos dispositivos para
o serviço.
Resumidamente, um plano de manutenção pode: minimizar as paradas na
produção para manutenções não programadas, aumentar a disponibilidade das
máquinas e equipamentos, reduzir e prevenir gastos de manutenção futuros (no
caso da manutenção preventiva), ajudar no desenvolvimento de um banco de
problemas e soluções - também conhecido como troubleshooting -, contribuir na
conservação dos equipamentos por um maior prazo, entre outros. Os resultados
aparecem rapidamente e são transformados em benefícios.
Mas antes de criar um plano de manutenção, é preciso compreender porque
os equipamentos quebram e analisá-los da maneira correta. Porém, há fatores,
como esforço adicional e sobrecarga em componentes elétricos, que tendem a
aumentar esse enfraquecimento, fazendo com que este seja antecipado. Na maioria
dos casos, quando analisamos esses problemas, percebe-se que os principais
motivos para chegarmos nessas condições são a falta de lubrificação adequada,
sujeira, poeira, filtros deficientes e operação incorreta da máquina e ferramentas em
más condições de uso, tornando fundamental a utilização de um sistema de
prevenção para que as paradas de máquinas se tornem menos frequentes.
Por isso a elaboração, execução e documentação de um plano de
manutenção é necessária. Nela, devem ser incluídas a limpeza, a lubrificação
(rotinas, trocas, especificação), a verificação de desgastes e troca de componentes
(correntes, rolamentos, componentes elétricos, filtros). Também é importante
11

lembrar que componentes têm vida útil, sendo ela determinada pelo fabricante. Após
o vencimento desse prazo, os componentes devem ser substituídos, mesmo que
estejam em boas condições aparentemente.
12

4 FERRAMENTAS DE QUALIDADE

4.1 CICLO PDCA

Foi difundido pelo mundo todo na década de 50 por um americano, o


professor Willian Edwards Deming, popular como mestre da administração da
qualidade e por ter auxiliado a melhorar os processos da produção nos EUA no
período da segunda guerra, assim como por seu trabalho de consultoria com
executivos japoneses, tornou-se muito reconhecido.
A metodologia PDCA é bastante empregada por associações que almejam
melhorar seu grau de gerenciamento por meio do controle eficaz de procedimentos e
serviços internos e externos, igualando informações, e diminuindo as possibilidades
de falhas na tomada de medidas importantes.
O ciclo PDCA recebeu esse nome devido a denominação em inglês que
suas etapas que o constitui recebem:
▪ Planejamento: Um projeto bem planejado é fundamental para o ciclo PDCA,
enquanto impede defeitos que poderiam ocorrer futuramente e origina maior
ganho de tempo. Conduza o planejamento segundo a função, visão e os
princípios da instituição, determinando propósitos e finalidades estabelecendo
o melhor meio para alcançá-lo.
▪ Execução: Posteriormente a elaboração de um planejamento cauteloso,
coloque-o em prática. Ou seja, busque não pular, muito menos improvisar,
para não prejudicar todo o ciclo PDCA. A etapa da realização é subdividida
em outras três fases: preparação de toda equipe e gestores incluídos no
projeto, acompanhado da execução propriamente dita e da coleta de
informações para uma consecutiva avaliação.
▪ Checagem: É a etapa do ciclo PDCA, na qual são detectadas prováveis
falhas no projeto. Os objetivos alcançados e resultados alcançados são
classificados por meio de informações coletadas e do mapeamento de
procedimentos ao finalizar a efetuação. A checagem pode e deve ser
realizada de duas formas: simultaneamente à execução, como forma de ter
certeza que o serviço está sendo bem realizado, e ao concluí-la, para uma
avaliação estatística mais ampla que autorize ajustes e acertos essenciais.
▪ Ação: A "última" fase, na qual são utilizadas atividades corretivas a estar
sempre e constantemente melhorando o projeto. É paralelamente fim e início,
13

conquanto posterior a uma precisa apuração do que tenha feito ocorrer


defeitos anteriores, todo o ciclo PDCA é feito novamente com novas
instruções e padrões.

4.2 5W1H

O 5W1H é um documento de maneira ordenada que define as atividades e


as responsabilidades de quem irá realizar, por meio de uma indagação, apto a
encaminhar as várias ações que deverão ser executadas.

Deve ser organizado para possibilitar uma ágil definição dos elementos
essenciais à aplicação do projeto. Os elementos podem ser determinados como:

▪ WHAT – O que será feito (etapas);

▪ HOW – Como deverá ser realizado cada tarefa/etapa (método);

▪ WHY – Por que deve ser executada a tarefa (justificativa);

▪ WHERE – Onde cada etapa será executada (local);

▪ WHEN – Quando cada uma das tarefas deverá ser executada (tempo);

▪ WHO – Quem realizará as tarefas (responsabilidade).


14

5 PLANO DE MANUTENÇÃO PARA A FRESADORA

O primeiro equipamento escolhido para a criação de um novo plano de


manutenção foi a fresadora-ferramenteira FVF 3000 da Diplomat 3001, uma
fresadora de alta flexibilidade, precisão e desempenho. A escolha foi feita através da
observação do grupo durante todo o curso técnico de que a máquina era uma das
que mais causava problemas na Oficina de Mecânica Geral da instituição,
necessitando o quanto antes de um plano de manutenção mais abrangente e usual.

Figura 01 – Fresadora nº 05 na Oficina de Mecânica Geral.

5.1 PLANEJAMENTO

Para que o desenvolvimento e planejamento do plano de manutenção, foi


escolhida a ferramenta de gestão 5W1H, onde todo o desenvolvimento do plano de
manutenção será dividido em partes, tendo suas tarefas e objetivos detalhados em
blocos, com as sequências de prioridades a serem seguidas e o proceder de cada
uma. Cada tarefa definida possui os responsáveis pela realização, data prevista, sua
aplicação, porque e como serão executadas, gerando assim uma base para efetuar
o planejamento no formato 5W1H.
15

Quadro 01 – 5W1H do Planejamento do Sistema Gerencial da Manutenção

O QUE QUEM QUANDO ONDE PORQUE COMO

Conhecer as
Oficina de
Avaliação dos máquinas e Visita na
Grupo 07/02/2017 Mecânica
equipamentos suas oficina
Geral
necessidades

Preenchendo
uma tabela
Escolha do tipo No Para uma de
de manutenção Grupo 12/02/2017 planejamento maior manutenção
adequado do trabalho confiabilidade adequada
para cada
equipamento

Para a Através de
Desenvolvimento No
utilização nos pesquisas em
dos planos de Grupo 05/04/2017 planejamento
tornos e materiais
manutenção do trabalho
fresadoras didáticos

Parte
Entrega do
Grupo 10/04/2017 SENAI curricular do Pessoalmente
trabalho
curso

5.2 QUADRO DE MANUTENÇÃO

Para a implantação de um plano de manutenção, é necessário que seja


estabelecido um quadro com critérios bem definidos, como por exemplo; o fabricante
do equipamento, suas especificações, modelo, o número da série, a sua localização
e setor de operação.
Nesses casos, o ideal é a utilização de um quadro já construído, para que os
responsáveis pela manutenção precisem apenas preenchê-lo ou preencher um tipo
de registro após a atividade, estabelecendo-se assim um padrão, reduzindo o tempo
gasto da atividade em si e servindo como base para as manutenções futuras, para
se ter um maior controle.
16

O quadro representado na figura 02 foi elaborado pelo grupo através da


análise da máquina em conjunto com o professor orientador. Esse quadro será
utilizado apenas para um equipamento individual, a fresadora Diplomat 3001 de
modelo FVF 3000, podendo também abranger – com as devidas modificações –
outros tipos de equipamentos.

Figura 02 – Resumo do quadro de manutenção construído para a fresadora.


Disponível por completo no Apêndice A.
17

6 PLANO DE MANUTENÇÃO PARA O TORNO MECÂNICO

Outro equipamento escolhido pelo grupo para a criação de um plano de


manutenção foi o Torno mecânico convencional Romi do modelo T240, uma
máquina extremamente versátil utilizada na confecção ou acabamento em peças.
Foi escolhida pelo grupo por ser uma das máquinas mais utilizadas no curso técnico
de mecânica industrial, necessitando de um plano de manutenção que apresentasse
detalhadamente as tarefas a serem realizadas.

Figura 03 – Torno nº 10 na Oficina de Mecânica Geral.

6.1 PLANEJAMENTO
A ferramenta de gestão utilizada na manutenção do Torno Romi modelo
T240 foi a mesma escolhida para o plano de manutenção da Fresadora, a 5W1H,
pois permite considerar todas as tarefas a serem executadas ou selecionadas de
forma cuidadosa e objetiva, assegurando sua implementação de forma organizada.

6.2 SISTEMÁTICA DO QUADRO DE MANUTENÇÃO

A programação do plano de manutenção para o torno foi elaborada pelo


grupo utilizando o próprio manual do fabricante como base, onde estão registrados
nele as principais ações preventivas a serem tomada e sua periodicidade. Essas
informações, porém, foram complementadas a outras orientadas pelo professor.
18

Figura 04 – Resumo do quadro de manutenção construído para o torno. Disponível


por completo no Apêndice B.
19

7 REGISTRO DE MANUTENÇÃO

Todos os passos da manutenção e verificação inicial estão detalhados no


plano. Porém, ele deve conter ainda um Registro de Manutenção, com o objetivo de
auxiliar tanto o operador como os técnicos responsáveis que executam a
manutenção preventiva. Esse registro deve ser preenchido a cada manutenção, para
que futuramente possa se verificar o que foi feito anteriormente com mais facilidade,
a data de realização e suas devidas observações. Dois meses depois, ao retornar na
máquina, por exemplo, o técnico poderá analisar cada necessidade daquele
equipamento com uma maior rapidez.
O modelo de registro de manutenção para os tornos convencionais e
fresadoras está disposto no Apêndice C e poderá ser utilizado pela instituição em
suas atividades.

Quadro 02 – Registro de Manutenção realizado pelo grupo na Oficina de


Mecânica Geral da instituição.

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REGISTRO DE MANUTENÇÃO

ESPECIFICAÇÃO: Fresadora 05 LOCALIZAÇÃO: Oficina de Mecânica Geral

TAREFAS REALIZADAS ITENS UTILIZADOS FREQ. DE VERIFICAÇÃO DATA EXECUTOR

Limpeza Externa Trapos e pincéis Diariamente 06/04/2017 Grupo

Verificação dos pontos de


— Mensal 06/abr Grupo
lubrificaçao

Desentupimento da mangueira de
Ar comprimido Bimestral 06/abr Grupo
escoamento de óleo lubrificante

Reaperto Geral Chaves de boca Bimestral 06/abr Grupo

Verificaçao dos comandos — Diariamente 06/abr Grupo


Limpeza para a correção da porta
— — 06/abr Grupo
divisória de proteção
OBSERVAÇÕES: Realizar a troca das mangueiras na próxima manutençao.
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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A manutenção é utilizada em todo tipo de empresa ou instituição para


prevenir possíveis falhas e quebras, que ocasionam prejuízos na produção. Diante
disso, o presente trabalho construiu dois planos de manutenção preventiva, um para
os tornos e um para as fresadoras disponíveis na Oficina de Mecânica Geral,
analisando as necessidades de cada equipamento individualmente.
Para verificar o bom funcionamento dos planos, o grupo, com o auxílio do
professor orientador, colocou em prática boa parte das tarefas a serem executadas,
como a limpeza, verificação de comandos, dos níveis de óleo, folgas, dispositivos de
segurança, além de corrigir falhas como na mangueira de escoamento de óleo
lubrificante e na porta divisória de proteção da fresadora 05, que apresentavam
defeitos. O torno inspecionado (08), porém, estava em perfeitas condições de uso.
Portanto, este trabalho torna-se importante para a instituição SENAI, pois
além de organizar para que o processo funcione de forma ordenada, aumenta a
confiabilidade e melhora a qualidade, a segurança e a vida útil das máquinas e seus
componentes, se encaixando perfeitamente ao seu perfil. Este não exige altos
investimentos, podendo ser adotado como plano padrão do próprio estabelecimento
de ensino posteriormente, de maneira gradativa e simples, mostrando o quão
necessário é adotar um procedimento preventivo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVEIRA, Cristiano Bertulucci. Manutenção Industrial: Como funciona?. Disponível


em <https://www.citisystems.com.br/manutencao-industrial-como-funciona/>. Acesso
em 10 de Janeiro de 2017.

MANUTENÇÃO EFICAZ. Manutenção Corretiva. Disponível em


<https://manutencaoeficaz.wordpress.com/portal-do-conhecimento/manutencao-
corretiva/>. Acesso em 10 de Janeiro de 2017.

SILVEIRA, Cristiano Bertulucci. Manutenção Corretiva: O que é e Como Utilizar a


seu Favor. Disponível em <https://www.citisystems.com.br/manutencao-corretiva/>.
Acesso em 10 de Janeiro de 2017.

ARTE & TÉCNICA. Tipos de manutenção. Disponível em


<http://www.artetecnica.com.br/manut_tipos.asp>. Acesso em 10 de Janeiro de
2017.

MECÂNICA INDUSTRIAL. Manutenção industrial. Disponível em


<https://www.mecanicaindustrial.com.br/manutencao-industrial/>. Acesso em 10 de
Janeiro de 2017.

MANUTENÇÃO MECÂNICA. Conceitos de manutenção. Disponível em


<http://mecanicausinacevasa.blogspot.com.br/2015/03/conceitos-de-
manutencao.html>. Acesso em 10 de Janeiro de 2017.

MOURA, Ramon. A Importância do Planejamento de Manutenção. Disponível em


<http://engeman.com.br/pt-br/artigos-tecnicos/a-importancia-do-planejamento-de-
manutencao/print/>. Acesso em 10 de Janeiro de 2017.

DOMINGOS, Adriano Henrique. Fresadora. Disponível em


<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABXWEAF/fresadora>. Acesso em 18 de
Janeiro de 2017.

VENKI. Entenda o que é ciclo PDCA e como aplicá-lo na gestão de melhoria e


qualidade na sua empresa. Disponível em < http://www.venki.com.br/blog/o-que-e-
ciclo-pdca/>. Acesso em 18 de Janeiro de 2017.

MARKETING FUTURO. 5W1H – Ferramenta da qualidade. Disponível em


<http://marketingfuturo.com/5w1h-ferramenta-da-qualidade/>. Acesso em 18 de
Janeiro de 2017.

LOTTERMANN, Adriano Antonio. Elaboração de um plano de manutenção para


máquinas de usinagem de laboratório de estudos da FAHOR. Disponível em
<http://www.fahor.com.br/publicacoes/TFC/EngMec/2014/Adriano_Antonio_Lotterma
nn.pdf>. Acesso em 24 de Fevereiro de 2017.

MANUAL DE MANUTENÇÃO - ROMI T 240 / ROMI T 350 / ROMI T 500 v1.0


APÊNDICE A
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI
Centro de Educação e Tecnologias Ítalo Bologna - CETIB
Rua José Leite, 100 - Abolição 1. Fone: (084) 3316-3053
E-mail: senaimossoro@rn.senai.br

PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA


MÁQUINA: FRESADORA DIPLOMAT FVF 3000
LOCAL: OFICINA DE MECÂNICA GERAL

ITEM TAREFAS DIÁRIO SEMANAL MENSAL BIMESTRAL

1 Limpeza Geral ●

2 Verificar o funcionamento dos dispositivos de segurança ●

3 Verificar os comandos ●

4 Verificar os pontos de lubrificação ●

5 Verificar o nível de óleo lubrificante e refrigerante dos reservatórios ●

6 Trocar óleo lubrificante ●

7 Verificar a situação das sinaleiras, botoeiras e chave geral ●

8 Examinar vibrações e ruídos anormais (cabeçote, mesa, etc.) ●

9 Examinar existência de peças com folgas, soltas, quebradas, etc. ●

10 Reaperto Geral ●

11 Desmontar e analisar os filtros ●

12 Eliminar pontos de oxidação e umidade ●

13 Limpeza dos filtros de refrigeração dos motores ●

14 Certificar alinhamento ●

15 Analisar estado das vedações ●

16 Eliminar vazamentos ●

17 Verificar condições das mangueiras e conexões ●

18 Limpeza externa antes do término do expediente (30 minutos) ●


APÊNDICE B
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI
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E-mail: senaimossoro@rn.senai.br

PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA


MÁQUINA: TORNO CONVENCIONAL ROMI T240
LOCAL: OFICINA DE MECÂNICA GERAL

BIMESTRAL

SEMESTRAL
SEMANAL

MENSAL
DIÁRIO

ANUAL
ITEM TAREFAS

1 Limpeza Geral (retirar excessos de cavacos da área de usinagem) ●


2 Verificar o funcionamento dos dispositivos de segurança ●
3 Verificar os comandos ●
4 Verificar os pontos de lubrificação ●

5 Inspecionar os níveis de óleo lubrificante ●


6 Trocar óleo lubrificante ●
7 Limpar filtros (tela) do tanque de fluido refrigerante ●
8 Lubrificar guias e barramento ●
9 Eliminar vazamentos ●
10 Verificar a correia do motor principal ●
11 Desmontar e limpar a placa ●
12 Examinar possível folga nos eixos ●
13 Reaperto Geral ●
14 Verificar existência de ruídos e vibração dos rolamentos ●
15 Verificar rolamentos do eixo árvore ●
16 Limpar, lubrificar com óleo a placa e ver condições das castanhas ●
17 Limpeza externa antes do término do expediente (30 minutos) ●
APÊNDICE C
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI
Centro de Educação e Tecnologias Ítalo Bologna - CETIB
Rua José Leite, 100 - Abolição 1. Fone: (084) 3316-3053
E-mail: senaimossoro@rn.senai.br

REGISTRO DE MANUTENÇÃO

ESPECIFICAÇÃO: ____________________________________________________ LOCALIZAÇÃO:_________________________________________

PATRIMÔNIO Nº: _____________________ FABRICANTE: __________________ MODELO: ______________________ SÉRIE Nº: ______________

PRÓX.
TAREFAS REALIZADAS ITENS UTILIZADOS FREQ. DE VERIFICAÇÃO DATA EXECUTOR
VERIFICAÇÃO

OBSERVAÇÕES:

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