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Esforços Térmicos e Mecânicos

25/05/18 e 08/06/18
1.Normas e Bibliografia

IEC – 60865-1: Short circuit currents – Calculation of effects - Part 1


Definitions and calculation methods, 2011

Barramento de Subestações: Um Estudo de Caso com Condutores


Rígidos – Monografia UFP – 2010

The Mechanical Effects of Short - Circuit Currents in Open Air


Substations Part II – CIGRÉ – 105 – 1996

Projetos Mecânicos das Linhas Aéreas de Transmissão


R. D. Fuchs, M. T. de Almeida - 1982
2. Cálculos Típicos:

→ Esforços térmicos de curta duração;

→ Ampacidade;

→ Efeito Corona;

→ Esforços mecânicos na SE:


- Estáticos

- Dinâmicos
1.1 - Definição do condutor e tipo:

Deve atender a:

-Esforço térmico devido a corrente de curto-circuito:

Rápida elevação da temperatura sem troca de calor com o meio

Depende: Da corrente de curto-circuito média para o período;


Do tempo de permanência do curto;
Das características do cabo e
Das temperaturas : máxima do material e de operação.
Onde, para o caso de um cabo de alumínio CA ou alumínio com alma de aço CAA:
-A é a seção mínima de alumínio do cabo (mm2);
-C é o calor específico do alumínio = 0,217 (cal/gr.C);
-ρd é a densidade do alumínio = 2,7 (gr/cm3);
-ρr é a resistividade do alumínio à temperatura máxima = 0,0286 (Ω mm2/m);
-α é o coeficiente de temperatura do alumínio = 0,004 (1/C);
-tmax é a temperatura máxima admissível para o material.
-ρ20 é a resistividade do alumínio à 20 C (t1 é temp. média de operação) (Ω mm2/m);
-t é o tempo máximo de atuação da proteção (segundos);
-Ikm é a corrente de curto-circuito média no período (kA rms).

ρr = ρ20 [1+ α ( tmax-t1 )]

Uma vez definido um tipo de cabo, as suas características elétricas e


mecânicas são fixadas:
-Seção do cabo – mm2;
-Diâmetro – mm;
-Ampacidade (máxima condução de corrente em regime);
-Peso específico – kg/km.

-Com base em um catálogo de cabos é verificado se a ampacidade atende as


condições de operação normal em termos de corrente nominal de operação
prevista.
1.2 – Corona admissível:
-Em seguida deve ser verificado o limite admissível de corona para o cabo:

O gradiente de potencial no cabo excede o gradiente disruptivo do ar:

- ruído audível / rádio interferência;


- eflúvios luminosos
;
- perdas.

Depende principalmente:
- da tensão nominal;
- do diâmetro do condutor;
- da rugosidade na superfície do material / condutor.

Obs: os cálculos de avaliação seguem os mesmos procedimentos das LTs.

Páginas 51–54 Monografia


Para tensões de até 230 kV:

Em projetos típicos, um condutor por fase em bitolas típicas (636, 795 MCM)
o efeito corona não se manifesta.

Para tensões acima de 230 kV:

É usual a utilização de feixe com subcondutores com 2, 3 ou 4 cabos por fase,


dependendo do projeto (mesmo padrão das LTs).

De forma geral, na utilização de condutores rígidos (tubos de liga de alumínio)


a solução consiste em aumentar a bitola do tubo, que atende até a tensão de 500 kV.

A utilização de feixe de tubos por fase (subcondutores em tubos) não é usual.


2 - Esforços Estáticos e Dinâmicos:

Forças aplicadas sobre:


- isoladores;
- estruturas;
- condutores.

2.1 – Condutores rígidos – Tubos de Alumínio* ou Cobre

2.2 – Condutores Flexíveis - Barramentos com cabos

*Página 30, 50 e 51 Monografia


2.1 - Condutores Rígidos: normalmente tubos de alumínio em AT/EAT

Procedimentos básicos de cálculos segundo:

- Norma IEC 60865-1 e

- Roteiro da Monografia: Barramento de Subestações – Um estudo de caso


com condutores rígidos
Forças que atuam sobre os condutores (tubos):

- Peso do tubo;
- Peso do condutor amortecedor (quando existe);
- Força do vento;
- Força devido à corrente de curto-circuito.
Ação do vento sobre o condutor tubular:

Fv – força resultante do vento sobre o condutor por comp. linear


Vo – velocidade básica do vento na região sob condições (mapas)
Cd – coeficiente de arrasto
Cc – coeficiente de curvatura
Kp – constante de altitude do terreno
Kz – constante da rugosidade do terreno e da dimensão da estrutura
dbo – diâmetro do tubo

Páginas 39-42 e 57-59 Monografia


Ação da corrente de curto-circuito sobre o condutor tubular:

Kf – Depende do material do suporte para absorver parte do impacto da Força


(no nosso caso Kf = 1) – pág 61 Monog.
O máximo estresse estático imposto ao condutor (tubo) é dado por:

Pag. 55 e 65

OBS: na equação acima a força resultante é obtida em kgf /cm

β depende do tipo de apoio dos tubos, por exemplo: Pag. 55

β = 1 → A apoiados

β = 0,73 → A apoiados e B fixo


Condição de tensão máxima: σ deve ser menor ou igual a σ0,2.
(fator de plasticidade x fator de segurança – pag. 44 e 68)

q × σ0,2 ≥ σ × Fs
Fs – fator de segurança sobre a solicitação, IEC – Fs = 1,3
q – fator de plasticidade: depende do material e dimensões do tubo
A tensão imposta ao condutor (tubo) deve ser menor ou igual á tensão
suportável por ele, admitindo uma pequena deformação permanente no
material, não perceptível a olho nu, de 0,2%. Esta decisão permite projetos
mais econômicos dentro de limites de segurança.

No nosso caso: q = Fs = 1
O estresse dinâmico (final) no condutor (tubo), segundo norma, depende de
algumas características elétricas e mecânicas, definido por fatores de conversão
do estresse estático em dinâmico:

O fator de conversão ѵσ depende da relação entre frequências e do


fator de assimetria da corrente de curto-circuito (K = 1,0 a 1,8 ou maior)

No nosso caso, para simplificação, ѵσ = 1 (norma pag.19 – sem religamento)

Vamos calcular o dimensionamento do tubo considerando somente o esforço


estático, sem levar em conta aspectos dinâmicos, que dependem da obtenção
da frequência mecânica do tubo (frequência natural e de vibração devido ao vento).

Ressonância mecânica: ver páginas 33-34 e 54-56 (leitura complementar)


Força imposta aos isoladores de pedestal (apoio dos condutores):

Fr – força resultante total para o comprimento do vão - L, em Kgf.

Obs: um cálculo mais exato deve levar em conta o fator ѵf que também
depende de fc/f e de K para corrigir Fcc2. No nosso caso ѵf = 1.

Fccip din – força dinâmica imposta aos isoladores corrigida em Fcc2


-α – fator de proporção na distribuição de Fccip din entre os apoios do tubo – pag. 55.
Página 55 da Monografia

Uma vez distribuída as forças impostas aos suportes, pode-se calcular os


Momentos Fletores sobre as bases dos isoladores e bases dos suportes.
Exemplo 1: Esforços mecânicos em barramento rígido em 145 kV
devido a ação de curto-circuito – 2º Nível de altura.
Qual o vão máximo permitido?

Dados do Tubo: pag. 50 de “barramentos de subestações: um estudo de caso ....”


Liga de alumínio com seção de 911 mm2, dBO = 63 mm, tw = 5 mm, In = 1700 A;
Momento (Módulo) Resistente à Deflexão, W = 12,25 cm3 ( pag. 55 e 65);
Tensão máxima do material com alongamento permanente inferior a 0,2%,
σ0,2 = 1631 kgf / cm2 (pag 51 – F22).
Dados da SE:
Corrente de curto trifásica (máximo valor de pico) que flui pelo barramento : 50 kAp;
Tensão : 145 kV – NBI 550 kV → a = 200 cm.
Força devido ao curto-circuito distribuída ao longo do tubo :

Máximo estresse imposto ao tubo condutor sobre dois apoios : β = 1


Condição de tensão máxima: σ deve ser menor ou igual a σ0,2.
(fator de plasticidade x fator de segurança – pag. 68)
Barramento rígido : autoportante
Condição necessária para a aceitação do tubo: pag. 71 Monografia

“O deslocamento horizontal do tubo não deve comprometer a


distância de isolamento fase-fase mínima definida para o projeto.”

Obs: no nosso caso as forças atuantes são: Pc (peso do condutor e


Fcc (força de curto-circuito)
2.2 – Condutores Flexíveis - Barramentos com cabos:

Procedimentos básicos de cálculos segundo:

- Norma IEC 60865-1 e

- Projetos mecânicos de linhas aéreas de transmissão

Barramentos suportados :

- esforços sobre as estruturas de suportes;


- flecha máxima no meio do vão;
- tração sobre o cabo condutor.
Esforços estáticos e flechas no meio do vão:

Depende de: - correntes de regime;


- temperaturas do condutor;
- peso dos condutores + cadeias de isoladores;
- pressão do vento.

Análise de condições limites extremas para a definição de máximo


esforço e máxima flecha no meio do vão:

→ Temperatura mínima e vento máximo;


→ Temperatura máxima e vento mínimo (zero)

Static Tensile Force – Fst :

Força estática com atuação constante nas estruturas e fundações.


Critério corrente nas empresas : flecha máxima é 3% do comp. do vão

Os resultados devem ser um


compromisso entre:

- distância máxima condutor terra;


- distância entre fases;
- distância entre apoios;
- altura das estruturas;
Esforço vertical: peso do condutor + peso da cadeia de isoladores

Esforço horizontal: pressão do vento sobre o diâmetro do cabo

Força resultante e tensão no cabo


→ aproximação das fases

A alteração na temperatura de trabalho


provoca variação no comprimento do cabo,
variando a flecha e a tração no cabo:

→Equação de mudança de estado


Esforços dinâmicos e aproximação das fases no meio do vão:

Curto - circuito trifásico : esforço momentâneo, efeitos:

-Short – Circuit Tensile Force – Ftd

Força de atração e repulsão entre os condutores das fases

-Pinch Force – F pi,d

Força de pinçamento (atração) entre os subcondutores de uma mesma fase

-Drop Force – Ff,d

Força de queda do cabo com o retorno à sua posição inicial após a extinção
do curto. Pouca significância para ângulos de balanço menores do que 70°.

Flecha com duas deformações :


→ térmica e mecânica
→ máximo deslocamento horizontal.
A força de atração / repulsão entre os condutores das fases é obtida como abaixo:
.

Força dinâmica (Ft,d) é função da força estática (Fst) e de dois fatores:

→ φ é conhecido como parâmetro de carga do condutor

→ Ψ é o fator de tensão em um condutor flexível

Estes fatores dependem de muitas variáveis, dentre as principais:

- relação entre a força de curto-circuito e o peso do condutor;


- ângulo de balanço da força resultante;
- período de oscilação do condutor durante o curto-circuito;
- o máximo ângulo de oscilação durante o curto-circuito;
- o comprimento do vão considerado.
Os esforços dinâmicos devem ser suportados pelos isoladores, estruturas,
condutores e equipamentos.

Nas bases / fundações somente os esforços estáticos são levados em


conta.

As forças resultantes nos condutores de fase são transmitidas aos


equipamentos e às suas bases de sustentação e geram Momentos
Fletores que são função da altura e da força transferida.

- Solicitação versus Suportabilidade para:


Estruturas, suportes, IP, TC, chaves etc.

Compromisso entre distância entre fases e distância entre apoios


Barramento flexível : suportado
3-Barramentos Rígidos versus Flexíveis:

Rígidos:

Menores alturas e menores distâncias entre fases, mais estético,


Maiores conduções de correntes.
Mais fácil a visualização, mais fácil a expansão,
Uso de solda em alumínio, espaçadores,
Projeto “rígido” exige mais precisão na montagem, conexões rígidas com as
chaves.

Flexíveis:

Maiores flechas, maior área energizada,


Permite pequenos ajustes durante a execução,
Mais fácil e rápido para desconectar chaves do barramento.
Exemplo de comparação:
Estruturas de aço versus concreto:

-Suportabilidade para os esforços requeridos;

-Custos / fornecedor na região;

-Transporte / estradas / acesso ao local da SE;

-Flexibilidade durante a montagem etc.

Padrão de estrutura
com ajustes da ELN
SE com estruturas em aço e conexões flexíveis:
Exemplo 2 : Flechas e Tensões nos cabos de Barramento:

- Abaixamento dos condutores no meio do vão;


- Esforços nas estruturas de sustentação.

Obs: a curva definida pelo cabo é representada por uma parábola ou


por uma função hiperbólica (são semelhantes).
Condições limites:

1→Tração horizontal máxima e flecha mínima:


Velocidade do vento: V1 = 130 km/h;
Temperatura do condutor: t1 = 0 Cº.

2 →Tração horizontal mínima e flecha máxima:


Velocidade do vento: V2 = 0 km/h (sem vento);
Temperatura do condutor: t2 = 80 Cº.

Dados do Cabo : Oriole – CAA – 336,4 MCM


Seção: S = 210,3 mm2
Diâmetro: D = 18,82 mm
Peso linear: p = 0,782 Kgf / m
Módulo de elasticidade: E = 8086 kgf / mm2
Coeficiente de dilatação térmica: αt = 18x10E-6 1/ Cº
Capacidade nominal de ruptura: H = 7735 Kgf
Premissas: Vão de 50 m sem considerar as cadeias de isoladores;
Maior tração horizontal no máximo igual a 33 % de H.
(na realidade a limitação é devido ao limite da cadeia de isoladores)

a) Flecha para a condição de temperatura mínima:


b) Mudança de estado do condutor para a condição de temp. máxima:

Se a temperatura variar, o comprimento do condutor variará;

Estando o cabo preso aos suportes, a variação de comprimento é acompanhada


de uma variação no valor de sua tração;

Lei de Hooke:
As deformações elásticas são proporcionais às tensões aplicadas.

Equação de equilíbrio “antes x depois” considerando a equação da parábola:

Onde:
t1 e t2 : temp. antes e depois
p1 e p2 : força sobre o condutor antes e depois
T01 e T02 : tração horizontal antes e depois
A : comprimento do vão - b
Substituindo os valores na equação resulta:

c) Flecha para a condição de temperatura máxima:

Na condição inicial a flecha é mínima e a tensão é máxima:

→ Esforços sobre os pórticos e bases : momentos fletores

Na condição de tensão mínima a flecha é máxima:

→ Aumento na distância entre fases devido ao balanço do condutor;


→ Aumento na altura do pórtico para manter o isolamento.
Aproximação das fases no meio do vão:

f = 0,5 m
Dff = 1,5 m
Deixo = 3,25 m (138 kV – 550 kVp)

Deixo > 1,50 (dielétrico) + 2 x 0,50 (flechas) = 2,50 metros < 3,25 m OK.
Obs: a inclusão do efeito da corrente de curto aumentará a flecha.
A estimativa feita acima sobre a aproximação das fases pode ser conservativa, uma
vez que o peso do condutor irá atuar em sentido contrário, restringindo o balanço do
condutor.

A existências de “droppers”, ligações entre os barramentos e os equipamentos dos


bays também tendem a limitar o balanço.

Os efeitos das correntes de curtos-circuitos em barramentos flexíveis são avaliados por


programas computacionais ou por métodos gráficos.

Tanto em um quanto em outro o comportamento dinâmico do cabo é considerado de


modo aproximado.
Exemplo 3 : Alteração das condições de tração e flecha do exemplo 2 e obtenção da
Força estática e Força dinâmica sobre os pórticos da subestação.

Parte I - Esforços Estáticos:

Ponto de partida: condição 1 para a temperatura máxima:

V1 = 0 km/h (sem vento), t1 = 80°C → f1 = 3% do vão

T01 é a tração horizontal na condição 1 sobre os pórticos, sem considerar


as cadeias de isoladores.
T01 = 163 Kgf, p1 = Pc = 0,782 Kgf/m, f1 = 1,5 m (flecha máxima admitida),

Mudança de estado para condição 2, temperatura mínima c/ vento máximo:

t2 = 0°C, p2 = FR = 1,387 Kgf/m (V2 = 130 Km/h), T02 ?

Equação de mudança de estado


T02 é a tração horizontal na condição 2 sobre os pórticos da SE,
f2 é a flecha no meio do vão nesta condição 2

Ponto de partida para os cálculos das forças dinâmicas sobre os pórticos:

FST-0 = 425 Kgf: força horizontal estática sobre os pórticos para t = 0°C

FST-80 = 163 Kgf: força horizontal estática sobre os pórticos para t = 80°C
Parte II – Esforços Dinâmicos – Norma: IEC 60865-1/2011

Dados:

I”3F = 20 kA rms (curto-circuito trifásico subtransitório – valor eficaz)


Tk1 = 0,30 segundos (tempo de atuação da proteção)
D eixo = 3,25 m (distância entre eixos de barramentos flexíveis para 138 kV)
S = 10x10E+3 Kgf/m (Spring constant – pag 28 Norma)

Sequência de cálculo:

a) Força entre condutores devido ao curto-circuito:

F = 1,77x10E-2x(20x20)x(1/3,25) = 2,18 Kgf/m

b) Relação entre a força estática e a de curto-circuito, e direção da força


resultante em relação a posição em repouso:

- r = 2,788 e δ1 = 70,26°para t1 = 80 °C

- r = 1,572 e δ1 = 57,56°para t2 = 0 °C
c) Período de oscilação do condutor somente com a força estática:

T80 = 2,198 seg

T0 = 1,812 seg

d) Período de oscilação do condutor durante o curto-circuito:

Tres-80 = 1,410 seg

Tres-0 = 1,417 seg

e) Obtenção do valor da Norma de Rigidez (Stiffness Norm)

Antes calcula-se o módulo de elasticidade para o instante de curto-circuito:

Eff80 = 3790,48 kgf/mm2 → N80 = 0,325x10E-5 1/Kgf

Eff0 = 5782,81 kgf/mm2 → N0 = 0,282x10E-5 1/Kgf


f) Obtenção do fator de stress do condutor ( Stress Factor)

- ζ 80 = 4,526

- ζ 0 = 0,926

g) Obtenção do ângulo de oscilação no final do curto-circuito

- δend = 54,08°para t1 = 80 °C

- δend = 43,93°para t1 = 0 °C

h) Cálculo do parâmetro X para determinar o máximo ângulo de oscilação

- X80 = - 1,258

- X0 = - 0,091
i) Obtenção do máximo ângulo de oscilação durante o curto-circuito

- δmáx = 180°para t1 = 80 °C

- δmáx = 105,22°para t1 = 0 °C

j) Obtenção do parâmetro de carga do condutor (Load Parameter) : φ


eq. 30 e 31
- φ80 = 5,534

- φ0 = 2,434

k) Obtenção do fator de tensão no condutor (Tensile Force Factor): ψ


Figura 7 – pag. 31
- ψ80 = 0,675

- ψ0 = 0,525
l) Obtenção da Força Dinâmica entre fases exercida sobre os pórticos da SE: Ft,d
(Tensile Force)

Para t = 80°C → Ft,d 80 = 163 x ( 1 + 5,534 x 0,675) = 772 kgf / fase

Para t = 0°C → Ft,d 0 = 425 x ( 1 + 2,434 x 0,525) = 968 kgf / fase

Atenção: forças calculadas por fase, esforço total sobre a estrutura é:

-Duas vezes (1ª e 2ª fases) o maior valor, somado ao valor estático na 3ª fase,
segundo o guia IEC 60.865-1, página 42.
m) Obtenção da Força Dinâmica de queda do condutor quando cessa o
curto-circuito : Ff,d – Drop Force

Depende da força estática, do ângulo máximo durante o curto e


do fator de stress do condutor

Para t = 80°C → Ff,d 80 = 1193 kgf / fase

Para t = 0°C → Ff,d 0 = 1177 kgf / fase

OBS: esta força só é significativa se r > 0,6 e δmáx > 70°


n) Cálculo do deslocamento horizontal no meio do vão – bh

Obs: realizado somente para a condição de t = 80°C

Sequência:

(i) Expansão elástica do condutor durante o curto-circuito – pag. 31

- εela = 1,98 x10E-3

(ii) Expansão térmica do condutor durante o curto-circuito – pag. 31

- εth = 4,90 x10E-12

(iii) Fator de alongamento da flecha devido a expansão do condutor: CD

- CD = 1,35

(iv) Fator de alongamento da flecha no período de curto-circuito: CF

- CF = 1,15
(v) Obtenção da flecha durante o curto-circuito: fed

- fed = fst x CF x CD
- fed = 1,50 x 1,15 x 1,25 = 2,33 m
(vi) Máximo deslocamento horizontal para L = Lc e δmáx = 180°:
- bh = fed = 2,33 m

Dff = 1,50 m para 138 kV - 550 kVp


D eixo = 3,25 m (padrão da empresa)

Dff ≥ D eixo – 2 x bh = 3,25 – 2. 2,33 = -1,41 m ??????

Testar outra hipótese inicial, pois bh deve ser no máximo = 0,875 m.

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