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Protocolo Projetos Restauracao PDF
Protocolo Projetos Restauracao PDF
2011
PROTOCOLO DE MONITORAMENTO PARA
PROGRAMAS / PROJETOS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL
Este documento foi organizado pelo Grupo de Trabalho Técnico-Científico do Pacto pela
Restauração da Mata Atlântica.
Membros: Aurélio Padovezi, Fabiano Turini Farah, Ricardo Augusto Gorne Viani, Tiago Egydio
Barreto e Pedro Henrique Santin Brancalion.
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PROTOCOLO DE MONITORAMENTO PARA
PROGRAMAS / PROJETOS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL
1. INTRODUÇÃO
A restauração ecológica é o processo de auxiliar a recuperação de um ecossistema que foi
degradado, danificado ou destruído (Society for Ecological Restoration International Science &
Policy Working Group 2004). Numa visão mais abrangente e atual, a restauração ecológica
considera não só aspectos ecológicos, que tratam do restabelecimento da biodiversidade e
dos processos ecológicos nos ecossistemas, mas também aspectos econômicos e sociais
relacionados à restauração (Nair & Rutt 2009, Calmon et al. 2011). Além disso, diante da
importância do gerenciamento adequado das etapas da restauração para garantir seu sucesso
e da necessidade de replicação de experiências bem sucedidas, é fundamental que programas
de restauração utilizem as múltiplas ferramentas existentes de gestão de projetos.
Figura 1. Relações entre os princípios da restauração ecológica e a integridade dos ecossistemas. Adaptado de Della Sala et
al. (2003).
Dessa forma, entende-se que, embora o objetivo primário da restauração seja ecológico,
o mesmo não se sustenta na prática, sem uma abordagem conjunta dos aspectos sociais,
econômicos e de gestão, que possibilitam transformar métodos e conceitos de ecologia de
restauração em projetos de restauração ecológicos bem sucedidos no campo.
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PROGRAMAS / PROJETOS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL
Este protocolo deverá ser testado e aprimorado ao longo dos próximos anos, com sua
utilização rotineira e com contribuições por parte dos diversos membros do Pacto que
adotarão esse protocolo. Diante disso, os preceitos e as indicações propostas pelo
documento devem ser considerados ainda preliminares, uma vez que poderão ser
modificados na medida em que se acumula conhecimento e experiência com a aplicação do
mesmo em campo.
2. ESTRUTURA DO PROTOCOLO
O sistema de avaliação da presente proposta está estruturado nos níveis hierárquicos de
princípio, critério, indicador e verificador descritos abaixo e foram adaptados de protocolos
já existentes de certificação ambiental. Esse esquema fornece uma estrutura coerente e
consistente para alcançar, a cada nível, os valores almejados pela restauração ecológica da
Mata Atlântica.
Critério (C): Um item de avaliação ou meio de julgar um princípio. Um critério pode ser
entendido como um princípio de “segunda ordem” que acrescenta
significado e operacionalidade a um princípio, sem que, por si próprio,
constitua uma medida direta de desempenho.
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Item Descrição
Distribuição vertical e horizontal da comunidade
C.1.1. Estrutura vegetal em restauração
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Item Descrição
V.1.1.1.1. Número de indivíduos de espécies não Contagem de indivíduos de espécies não invasoras por
invasoras por área área, com altura entre 0,5 ≥ H < 1 m
V.1.1.2.1. Número de indivíduos de espécies não Contagem de indivíduos de espécies não invasoras por
invasoras por área área, com altura ≥ 1 m
V.1.1.5.1. Soma das medidas de copa projetadas Soma das medidas dos trechos da linha amostral
cobertos por copa (m), em relação ao comprimento
no terreno, com base nos comprimentos não
da linha, baseado na soma dos comprimentos não
cobertos por copa. cobertos por copa
I.1.1.6. Área basal Soma das áreas das secções transversais de caules
V.1.1.7.1. Percentual de cobertura do solo por herbáceas Estimativa visual do percentual de cobertura do solo
invasoras e superdominantes por herbáceas invasoras e herbáceas superdominantes
V.1.2.1.2. Número total de espécies e morfoespécies Contagem de espécies e morfoespécies não regionais
não regionais
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Item Descrição
Distribuição do número de indivíduos entre as
I.1.2.2. Equidade de espécies regionais
espécies regionais
Item Descrição
C.2.1. O projeto gera trabalho e/ou renda com a
Quantidade de postos de trabalho e valor de
implantação/manutenção da área em processo
investimento do programa/projeto de restauração
de restauração
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Item Descrição
C.2.2. Geração de bens e serviços com a área em Produtos e processos oriundos das ações de
processo de restauração. restauração florestal que são benéficos à sociedade
V.2.2.1.2. Montante de recursos recebidos pelo PSA Levantamento e registro do valor transferido por
contratos de PSA
V.2.2.2.4. Montante de recursos recebidos pela venda Levantamento e registro da existência de contratos
de carbono de venda
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Item Descrição
V.2.2.2.3.1. Renda obtida na negociação de áreas em
restauração, para compensação de Reserva Legal em Levantamento e registro da renda obtida e Verificação
regime de servidão florestal da existência do contrato de servidão florestal
V.2.2.5.2. Projeto de exploração de produtos florestais Verificação da existência de plano de negócios para
não madeireiros na área em processo de restauração produtos não madeireiros
V.2.2.5.3. Montante gerado pela comercialização de Levantamento e registro do montante de renda gerado
produtos não madeireiros pela comercialização de produtos não madeireiros
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Item Descrição
Devem ser dadas às comunidades adjacentes às
C.3.1. Oportunidades de trabalho, treinamento e
áreas de restauração florestal, oportunidades de
outros serviços para as comunidades locais
trabalho, treinamento e outros serviços
I.3.1.1. Contratação de mão de obra Identificação dos critérios utilizados para contratação
de mão de obra
I.3.1.2. Responsabilidade socioambiental dos envolvidos Iniciativas da instituição responsável pelo projeto de
com as atividades de restauração florestal restauração em capacitar e melhorar as condições de
vida dos trabalhadores
V.3.1.2.1. Evidência de iniciativas que promovam acesso Avaliação, levantamento e registro de iniciativas para
à melhoria educacional e profissional aos envolvidos melhoria educacional e profissional dos trabalhadores
com as atividades de restauração florestal contratados para o projeto
C.3.2. Saúde ocupacional dos trabalhadores de Condições sanitárias, ambientais e de trabalho que
restauração florestal garantam a saúde e bem-estar dos trabalhadores
V.3.2.2.2. Qualidade das condições ambientais e Avaliação da qualidade das condições ambientais e
sanitárias do trabalho de campo sanitárias do trabalho de campo
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Item Descrição
C.3.3. Deve haver condições seguras de trabalho A realização das atividades de restauração florestal
não deve trazer riscos aos trabalhadores envolvidos
V.3.3.1.6. Existência de responsável por segurança Verificação da existência de responsável por segurança
do trabalho na área de restauração florestal, quando do trabalho na área de restauração florestal, quando
exigido por Lei exigido por Lei
I.3.4.1. Remuneração compatível com a atividade Remuneração compatível com a atividade realizada,
produtiva realizada na região respeitando carga horária
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Item Descrição
I.3.5.1. Responsabilidade no cumprimento da
Cumprir as exigências existentes na legislação vigente,
legislação que assegure condições a contratação
para contratação de menores
de jovens aprendizes
I.3.6.1. Impactos sociais do projeto nas comunidades Diagnóstico dos impactos sociais positivos e negativos
de entorno do projeto nas comunidades de entorno
I.3.6.2. Participação de comunidades e atores Comunidades e atores locais têm canais e espaços
locais no planejamento do projeto para participação no planejamento do projeto
V.3.6.2.1. Reuniões com a comunidade e atores locais Verificação e Avaliação de registros e reuniões
V.3.6.4.1. Implantação das ações de educação ambiental Verificação e Avaliação das propostas de EA
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Item Descrição
V.3.6.5.2. Implantação de ações complementares à Verificação e Avaliação das ações complementares
restauração desenvolvidas
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Item Descrição
O projeto deve possuir uma forma de organização de
C.4.1. Planejamento e documentação do processo
sua execução bem com registro dos resultados
V.4.1.1.3. Origem do propágulo para restauração mudas/ Levantamento e registro da origem dos propágulos
sementes/ topsoil/galharia utilizados
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Item Descrição
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PROGRAMAS / PROJETOS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL
Item Descrição
C.4.5. Existe comunicação fluida no projeto com Diálogo entre os atores envolvidos no projeto de
os atores envolvidos restauração florestal
I.4.5.1. O fluxo de informação entre a equipe gestora Articulação comunicativa entre a equipe gestora e
e executora é claro e funcional a executora
V.4.5.1.1. Existência de recomendações dos gestores Verificação da existência de registros e/ou relatos da
aos executores do projeto comunicação entre gestores e executores
I.4.5.2. Existe um bom fluxo de informação externo Existe uma boa comunicação do projeto com demais
atores sociais interessados
C.4.7. Existe análise de viabilidade econômica de Somente nos casos onde o projeto de restauração
projeto com caráter de aproveitamento econômico ecológica contemplar algum objetivo econômico
I.4.7.1. Existe análise de viabilidade econômica do Balanço dos custos de implantação e manutenção do
projeto projeto com relação ao retorno financeiro do mesmo
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4. MÉTODOS
4.1. PRINCÍPIO ECOLÓGICO DA RESTAURAÇÃO FLORESTAL
4.1.1. AMOSTRAGEM
Tabela 1. Número de parcelas a serem usadas. Protocolo de monitoramento para projetos de restauração ecológica para o
Pacto para a Restauração da Mata Atlântica, 2011.
0,5 < A ≤ 1 5
*sem definição, nesse momento, de um número máximo de parcelas amostrais. Vale destacar
que estão sendo avaliados em campo, pelo próprio PACTO, experimentos tentando
estabelecer números máximos de parcelas amostrais, de forma que esse número represente a
realidade de todos os projetos de restauração ecológica monitorados.
O executor do projeto irá decidir se a localização das parcelas amostrais será fixa
(parcelas permanentes) ou variável, de acordo com os objetivos gerais do monitoramento.
Recomenda-se, no entanto, que uma porcentagem das parcelas seja fixa, e neste caso, as
parcelas devem ter marcos georeferenciados, indicadores no terreno, como, por exemplo,
estacas de eucalipto tratado, nos vértices da parcelas permanentes. É importante também
registrar, no relatório de monitoramento, se houve alocação de parcelas fixas ou não e quais
seriam estas parcelas.
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PROGRAMAS / PROJETOS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL
Cada parcela terá o comprimento de 25 m, definido por uma trena, e largura de 4 m (Figura 2).
A partir do ponto inicial, a parcela terá seu comprimento orientado para uma posição
padronizada, de modo diagonal às linhas de plantio, se elas existirem, cruzando pelo menos
três linhas. Na parcela serão anotadas as informações dos indivíduos que se enquadrarem no
critério de amostragem.
4m
Trena
25 m
Figura 2. Vista superior de uma unidade amostral para monitoramento da restauração florestal. Protocolo de monitoramento
para projetos de restauração florestal para o Pacto para a Restauração da Mata Atlântica, 2011.
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PROGRAMAS / PROJETOS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL
Recomenda-se que, para cada nova espécie amostrada, uma amostra botânica (ramo
com até 30 cm de comprimento) seja coletada usando tesoura de poda, e herborizada (seca em
estufa) após seu retorno do campo, para posterior identificação botânica.
Nas parcelas será determinada a altura total da restauração, considerando o ponto mais
alto (folha mais alta ou gema apical, o que for mais alto) do dossel. Em seguida, será realizada a
contagem do número de estratos de espécies arbustivas e arbóreas, considerando os níveis: (1)
sub-bosque, (2) subdossel, (3) dossel e (4) emergentes (Anexo 3).
Em três subparcelas com dimensão (2x2 m), será realizada a estimativa da cobertura de
herbáceas invasoras e herbáceas superdominantes. Essas subparcelas serão localizadas no
início, meio e final da parcela, alternadamente à esquerda e à direita da trena.
A cobertura de espécies arbustivas e arbóreas será estimada tendo como base a soma
dos trechos da trena não cobertos por copa, em relação ao comprimento total da trena (Figura 3).
Figura 3. Esquema de estimativa da cobertura de copas. Protocolo de monitoramento para projetos de restauração ecológica
para o Pacto para a Restauração da Mata Atlântica, 2011.
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A medida de CAP de cada ramo será convertida para uma área de secção transversal de
caule, e posteriormente, as áreas de um indivíduo serão somadas, formando a área basal
individual. Para cada parcela amostral serão contabilizados ou categorizados:
2 -1
(a) áreas basais individuais, totalizando a área basal da parcela (m .ha );
-1
(b) número de indivíduos, obtendo-se a densidade total de indivíduos (ind.ha );
(c) número de indivíduos, obtendo-se a densidade de indivíduos (ind.ha-1) com altura entre 0,5 ≥ H < 1 m;
(d) número de indivíduos, obtendo-se a densidade de indivíduos (ind.ha-1) com altura > 1 m;
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Tabela 2. Ações propostas na descrição dos verificadores dos princípios Econômico, Social e de gestão, tipo de dado
armazenado e respectiva metodologia para sua coleta.
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PROGRAMAS / PROJETOS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL
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5. REFERÊNCIAS:
CALMON, M., BRANCALION, P.H.S.; PAESE, A., ARONSON, J.; CASTRO, P.; SILVA, S.C.;
RODRIGUES, R.R. 2011. emerging threats and opportunities for large-scale ecological
restoration in the Atlantic Forest of Brazil. RestorationEcology, v. 19, p. 154-158.
DELLASALA, D.A.; MARTIN, A.; SPIVAK, R.; SCHULKE, T.; BIRD, B.; CRILEY, M.; DAALEN, C.;
KREILICK, J.; BROWN, R.; APLET, G. 2003. A Citizen's Call for Ecological Forest Restoration:
Forest Restoration Principles and Criteria. Ecological Restoration, v. 21, p.14-23.
DUFFY, MARY E., Methodological Triangulation; a vehicle for merging quantitative and
qualitative research methods, in Journal of Nursing Scholarship, 19 (3), 1987, pp 130-133.
JICK, TODD. D., Mixing qualitative and quantitative methods: triangulation in action, In
Administrative Science Quarterly, vol. 24, no 4, December 1979, pp. 130-133.
MAGURRAN, A. 1988. Ecological diversity and its measurement. Princeton Univ. Press, 179 p.
NAIR, C.T.S.; RUTT, R. 2009. Creating forestry jobs to boost the economy and build a green future.
Unasylva 233, v. 60, p. 3-10.
POPE, CATHERINE; MAYS, NICK., REACHING the parts other methods cannot reach: an
introduction to qualitative methods in health and health service research, In British Medical
Journal, no 311, 1995, pp. 42-45.
SILVA-MATTOS, D.M.; PIVELLO,V.R. 2009. O impacto das plantas invasoras nos recursos naturais
de ambientes terrestres - alguns casos brasileiros. Ciência e Cultura, v. 61, p. 27-30.
Society for Ecological Restoration International Science & Policy Working Group. 2004. The SER
International Primer on Ecological Restoration. www.ser.org & Tucson: Society for Ecological
Restoration International.
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ANEXOS
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ANEXO 1
Glossário dos termos usados no Princípio Ecológico
A seguir é feita uma definição simples e direta de alguns termos usados nesse protocolo,
especificamente para o princípio ecológico, cuja definição é importante para aplicação dessa
metodologia de monitoramento de áreas restauradas.
Altura: Medida vertical do solo até o ponto mais alto de uma planta (folha mais alta ou gema
apical, o que for mais alto), expressa em metros. Pode ser medida com trena ou vara graduada.
Para estimativa da altura da restauração, é efetuada uma medida de altura em cada
subparcelaamostral, estimando-se a medida da copa mais alta verticalmente projetada na
subparcela.
Área basal: Soma das áreas das secções transversais dos caules de uma planta em
determinada altura a partir do solo, padronizada em 1,3 m (“altura do peito”). Para sua
estimativa, inicialmente é tomada a medida de circunferência (C) do caule com trena, ou então
o diâmetro (D) com paquímetro. A circunferência é convertida para raio (r) e posteriormente
para área (A), por meio das fórmulas:
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ANEXO 2
Modelo de planilha de campo para anotação dos dados durante avaliação do princípio
ecológico.
Informações gerais
Sítio do 1/04
001/200 1/12/2006 20 1 fixa 23 K 417507 7459949
Pica-Pau 2011
Código Classe
Indivíduo Plantado Espécie de CAP (cm) nº foto Observações
espécie
altura¹
1 1 Crotonfloribundus 88 2 20,5 - -
-- Palmito: ameaçada
2 1 Euterpeedulis 47 1 (< 15) 50 de extinção
-- Foto: aspecto da planta.
3 Indet. folha composta 100 2 (< 15) 51 Coleta botânica (n. 100)
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ANEXO 3
} 4. EMERGENTE
} 3. DOSSEL
S1 } 2. SUBDOSSEL ALTURA
TOTAL
} 1- SUBBOSQUE
} 2. DOSSEL
ALTURA
}
S1 TOTAL
1. SUBBOSQUE
S2
} ALTURA
TOTAL 2
S1 } REGENERANTES ALTURA
TOTAL 1
S1
} 1. DOSSEL
ALTURA
TOTAL
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ANEXO 4
QTDE
Item Sim Não N.A (valores)
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( ) água ( ) biodiversidade
I.2.2.2. Pagamento por serviços ambientais relacionados à fixação e retenção de carbono atmosférico.
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I.2.2.5. Geração de renda pela comercialização de produtos florestais não madeireiros oriundos das áreas em
restauração
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ANEXO 5
Modelo de planilha de campo para anotação dos dados durante avaliação
do princípio Social.
I.3.1.1. Critérios do responsável pelo projeto de restauração para contratação de mão de obra.
Avaliação
I.3.1.2. Responsabilidade socioambiental dos envolvidos com as atividades de restauração florestal. Iniciativas da
instituição responsável pelo projeto de restauração em capacitar e melhorar as condições de vida dos trabalhadores.
Avaliação
I.3.2.1. Assegurar os benefícios à saúde do trabalhador. Cumprimento das exigências existentes na legislação
vigente, para que o trabalhador tenha acesso à saúde.
Avaliação
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QTDE
Item Sim Não N.A (valores)
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
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QTDE
Item Sim Não N.A (valores)
Avaliação
I.3.4.1. Remuneração compatível com a atividade realizada, respeitando carga horária trabalhada.
Avaliação
I.3.5.1. Responsabilidade no cumprimento da legislação que assegure condições a contratação de jovens aprendizes.
Avaliação
I.3.6.1. Diagnóstico dos impactos sociais positivos e negativos do projeto nas comunidades de entorno.
I.3.6.2. Comunidades e atores locais têm canais e espaços para participação no planejamento do projeto.
Avaliação
I. 3.6.3. Ações compensatórias dos impactos sociais provenientes das atividades de restauração florestal.
Avaliação
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QTDE
Item Sim Não N.A (valores)
Avaliação
Avaliação
Avaliação
Avaliação
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ANEXO 6
Modelo de planilha de campo para anotação dos dados durante avaliação
do princípio Gestão.
QTDE
Item Sim Não N.A (valores)
C.4.1. O projeto deve possuir uma forma de organização de sua execução bem com registro dos resultados
I.4.1.2. Projeto contendo as informações pertinentes ao planejamento e execução das diversas etapas do processo
de restauração.
Avaliação
I.4.1.3. Registro de execução. Documentação de cada etapa e atividade das ações de restauração.
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QTDE
Item Sim Não N.A (valores)
I.4.2.1. Acordo de parceria com o proprietário. Entendimento mútuo entre o executor do projeto de restauração e o
proprietário da terra.
I.4.3.2. Equipe técnica capacitada. Equipe técnica apta para desenvolvimento das atividades planejadas.
Avaliação
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QTDE
Item Sim Não N.A (valores)
I.4.4.1. Plano de acompanhamento. Protocolo de monitoramento próprio.
C.4.5. Comunicação
I.4.5.1. Fluxo de informação entre a equipe gestora e executora. Articulação comunicativa entre a equipe gestora e a
executora.
I.4.5.2. Fluxo de informação externo. Comunicação do projeto com demais atores sociais interessados.
I.4.6.1. Existência de inovação metodológica ou tecnológica sistematizada não descrita no referencial teórico do Pacto
C.4.7. Análise de viabilidade econômica de projeto com caráter de aproveitamento econômico. Somente nos
casos onde o projeto de restauração tiver objetivo econômico
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Iniciativa:
Realização:
Apoio:
Patrocínio:
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