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Plebe (Plebeu) - Conceito, o que é, Significado

A palavra plebe pode ser entendida de três


maneiras diferentes: 1) como sinônimo de classe
social popular; 2) como a classe social mais
baixa da Idade Média; 3) como grupo social
formado pela maioria dos cidadãos incorporados
à Roma Antiga.
As classes populares

Na maioria das sociedades os indivíduos estão


dentro de uma classe social. Neste sentido,
utilizamos termos como pobre, rico e classe
média. Para referir aos mais humildes, em certas
ocasiões usamos o termo plebe. Costuma ser
utilizado num sentido pejorativo da mesma
maneira que acontece com a palavra vulgo.
A plebe na Idade Média

Durante o sistema feudal da Idade Média a sociedade era estratificada. No topo da pirâmide social estavam os
membros do clero e da nobreza. Em um nível intermediário estavam os senhores feudais e os guerreiros.

Os membros das classes sociais que ostentavam o poder pertenciam ao clero, à nobreza e ao exército, todos eles
tinham certos privilégios sociais. Na base da pirâmide estava a maioria da população, ou seja, a plebe. A plebe era
formada por camponeses, artesãos e escravos, todos eles careciam de maiores privilégios.
Na Roma Antiga

Na sociedade romana a classe social dominante era formada pelos patrícios, que eram os membros das famílias
mais ricas e que podiam ocupar cargos políticos, ao mesmo tempo, eram aqueles que possuíam terras.

Na tradição cultural dos romanos, costumava-se dizer que os patrícios eram os descendentes dos fundadores de
Roma. As pessoas que integravam este grupo eram livres e tinham direitos. Abaixo dos patrícios estavam os plebeus
(daí vem o termo plebe), que eram os camponeses, pequenos proprietários, artesãos e comerciantes.
Os plebeus eram cidadãos livres, mas não tinham certos direitos (por exemplo, não podiam ocupar cargos públicos)

Em várias ocasiões, os plebeus se revoltaram e reivindicaram os mesmos direitos que os patrícios.

No século V a. C conseguiram ter um representante nas instituições e este representante recebeu o nome de tribuno
da plebe. Os plebeus não eram cidadãos da classe baixa porque abaixo deles estavam os escravos, geralmente
prisioneiros de guerra ou filhos de outros escravos.

0s escravos não tinham liberdade e direitos, eram propriedades do seu dono; como o passar do tempo foi permitido
que pudessem comprar sua própria liberdade e assim se tornaram livres.

Imagem: Fotolia. Boggy

... Via conceitos.com: https://conceitos.com/plebe-plebeu/

FONTE: https://conceitos.com/plebe-plebeu/

Nobreza: combater na guerra

Quanto à isenção de impostos para os nobres, é fácil refutar os argumentos freqüentemente alegados pelos
revolucionários.

A nobreza era a classe militar, obrigada a lutar em tempo de guerra.


Os plebeus não eram obrigados a combater na época de guerra, a não ser que o contrato com o senhor o exigisse, dentro
de certos limites de tempo e espaço. Assim, não lutavam durante o tempo das colheitas, nem deviam deslocar-se além de
uma certa distância do lugar onde moravam. Também podiam engajar-se como mercenários, ganhando dinheiro com a
guerra e enriquecendo com os saques.

O nobre era obrigado a combater, tendo a pagar o imposto do sangue,


muito penoso naquela época, devido às precárias condições existentes
para o tratamento adequado dos traumatismos e mutilações recebidos
em combate.

Além disso, o senhor feudal era obrigado a exercer gratuitamente, em


suas terras, as funções de prefeito, juiz e delegado de polícia. E podia
ser punido pelo Rei, caso tais funções não fossem bem executadas.

Outra obrigação sua era a caça às feras daninhas à agricultura, de que a


Europa estava cheia, como javalis, ursos e raposas. Com o passar do
tempo essa caça foi sendo organizada como um esporte, mas de
qualquer modo era um dever. E se a Europa ficou livre das feras foi
porque os nobres cumpriram tal missão a eles atribuída.

Portanto, é razoável que não pagasse impostos quem tinha a seu cargo
todas essas funções e precisava arcar com despesas para a luta armada,
o combate aos bandidos e feras, a manutenção de estradas, pontes,
cadeias, funcionários de justiça e de administração, etc.

Por outro lado, havia duas espécies de impostos. Um recaindo sobre as


pessoas e as terras, que clérigos e nobres não pagavam. Outro sobre as
mercadorias, pago por todos.

Povo ou Plebe: produção econômica

As funções mais lucrativas não eram as do nobre, mas as do comerciante e do industrial. Freqüentemente encontravam-se
comerciantes cuja fortuna era tal, que emprestavam dinheiro aos Reis. Sem eles os monarcas não podiam fazer guerra.
Eram mais ricos que muitíssimos nobres.

O comerciante não ia para a guerra, não era ferido ou mutilado, levava uma vida calma. A esta classe de produção
econômica era cobrado imposto.

Atualmente a primeira classe social é a dos mais ricos. Naquele tempo era de si, a dos mais virtuosos, isto é, o Clero, que
se entregava ao serviço de Deus. O plebeu mais rico tinha que se inclinar diante do clérigo mais pobre, o que é muito
digno, muito razoável. Se o Clero e a nobreza desfrutavam privilégios, isso decorria de suas funções mais elevadas e mais
sacrificadas. O que é natural, orgânico, justo.

fonte: https://www.pliniocorreadeoliveira.info/Dis_19650325_A_Idade_M%C3%A9dia.htm

Na Roma Antiga
Plebe, plebeus, peões ou pés de poeira[1] são as pessoas que não nasceram na nobreza. São a classe baixa da
população, o povo.

Na Roma Antiga, além dos patrícios e clientes, existia a plebe (do latim plebem, multidão), que formava um mundo
à parte.[3] Os plebeus habitavam o solo romano, sem integrar a cidade. Como acentua Bouché-Leclercq, "eles
tinham o domicílio, mas não a pátria". Eram homens livres, podiam possuir terras, pagavam impostos e prestavam
serviços militares. A diferença entre patrícios e plebeus era marcada por barreiras de tabus extremamente
exclusivas. A princípio, os plebeus não possuíam direitos políticos nem civis.

A plebe, cuja origem é muito obscura, possivelmente se constituía dos vencidos que ficavam sobre a proteção do
Estado; dos clientes que se extinguiram; e dos estrangeiros (Peregrinus) aos quais o Estado protegia. Os plebeus
constituíam 70% da população romana, e os patrícios 30%. Os plebeus eram homens e mulheres livres que
praticavam o comércio, faziam artesanato e trabalhos agrícolas. Compunham a maioria da população, mas, durante
a monarquia, não eram considerados cidadãos.
Reino

No período monárquico, os plebeus não eram considerados cidadãos, portanto não tinham direitos políticos, não
podendo nem formar famílias legalmente reconhecidas (Gens). Serviam no exército e trabalhavam como artesãos,
agricultores e comerciantes. Viviam ameaçados pela escravidão por dívidas e tinham que pagar altos impostos.

República

No período republicano, eles conquistaram o direito de eleger os Tribunos da Plebe, em uma assembleia. Também
conquistaram o direito de casarem-se com patrícios através da Lei Canuleia, votada pouco tempo depois da Lei das
Doze Tábuas e o direito de eleger magistrados plebeus.

Os patrícios recebiam esse nome porque se consideravam descendentes dos primeiros pater familias (chefes
familiares) fundadores da cidade. Só eles podiam ser grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Eram
cidadãos romanos, por isso tinham direitos políticos e podiam ter cargos no exército, na justiça e na administração,
além de conduzir os cultos religiosos. Apenas eles podiam exercer a função de rei, senador ou membro da
Assembleia Curial na monarquia romana.

Clientes

Os clientes eram pessoas livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes serviços pessoais e apoiando-os na
dominação exercida sobre a plebe em troca de ajuda econômica e proteção.

Em geral, plebeus e clientes eram descendentes de povos que vivam perto de onde Roma foi fundada. Esses grupos
foram dominados e incorporados à sociedade romana, embora não tivessem os mesmos direitos dos patrícios.

Escravos

Ver também: Escravidão na Roma Antiga

Na monarquia, os escravos eram aqueles que não conseguiam pagar suas dívidas. Com a expansão militar durante a
república e o império, esse grupo social romano passou a incluir também os prisoneiros de guerra. Realizavam as
mais diversas atividades e eram considerados propriedades de seu senhor. O senhor tinha o direito de castigar o
escravo, alugá-lo ou alugar seus serviços.

fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Plebe

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