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Luis Ferrand de Almeida O Ahsotulisnu) cie I). Joào V 205

R e n é de Momay, embaixador francês em Lisboa, ao rei de França, sobre Capecelatro, embaixador de Espanha, ao cardeal Alberoni,
convocação de Cortes sobre convocação de Cortes
Lisboa, l-Outubro-1715 Lisboa, 20-Junho-1719

[Projecto da viagem de D. João Vpela Europa]. II s'est tenu, Sire, depuis dix joiírs. [...] Aqui se empieza â discurrir de juntar Cortes para la jura de el Príncipe dei Brasil,
quatre Juntes auxquels ont este appellez plusieurs des conseillers d'Etat. M. le Marquis lic i ( i n el fm tambien de que se assignen algunos fondos para la ideada fabrica Patriarchal [...].
Fronteira exposa dans la premiere que les fonds destinez a la marine n'étant pas suffisans,
il estoit necessaire d'aviser aux moyens de les augmenter. On eut peine [fl. 128] a convenir (Minuta)
dans les premiers juntes de cette augmentation et des moyens d'y parvenir, mais enfin Ic (A.G.S.:£5/aí/o,leg.7104)
Cardinal d'Acunha proposa d'assembler les Etats. L'affaire qui y donneroit occasion nc
paroit pas le meriter et il y a lieu de croire que la veritable veue du Cardinal d'Acunha seroit
de tenter si par les representations de cette assemblée on ne pourroit pas detoumer le Roy
de Portugal d'executer le projet de son voyage. [...] 6

(Orig.)
Voto de José da Cunha Brochado no Conselho da Fazenda
( A . M . A . E . : Correspondancepolitique, Portugal, vol. 49, fls. 128-128v). sobre impostos e Cortes
Lisboa, 4-Dezembro-1720

4 Mandou ElRey ao Conselho hum decreto em que ordenava que se lhe consultassem logo
meyos suficientes para augmentar o seo exercito e marinha. O parecer do Conselho foi que

R. de M o m a y ao Rei de França na sua administraçam naõ havia rendimento livre e que para tributos novos eraõ necessárias
Cortes. N a õ me pareceo o mesmo e fiz o voto seguinte porque achei que o Conselho naõ quis
Lisboa, 29-Outubro-l715
entender a ordem d'ElRey e que sobre as Cortes excedia a reposta, porque sobre ellas naõ
foi perguntado. No fundo da coiza o Conselho teve mais que razam, mas este naõ hé o modo
[...]. J'ay eu Thonneur, Sire, d'ecrire a Vostre Majesté qu'il s'estoit tenu plusieurs de falar a hum Rey. [p. 230].
conseils sous pretexte de trouver des fonds pour ia marine, que les ministres ne pouvant
Ao conselheiro Jozé da Cunha Brochado parece que, em estricta e literal observância
convenir des moyens d'y parvenir, M . le C . da Cunha avoit proposé d'assembler les Estats,
deste decreto, se devem considerar e propor a V . Magestade os meyos de que com mais
a quoy tous les autres aplaudirent. L e Roy leur maistre, informe de cette resolution, et
suavidade se possaõ tirar as somas que forem conformes à importância da despeza ou
jugeant que leur veritable fm tendoit a luy faire des remonstrances, leur a deffendu de
proporcionadas a sustancia dos povos, sem que se omitaõ as dificuldades que se encontrarem
continuer a deliberer sur cette matiere. [...]
para a multiplicaçam destas novas impoziçoens e que podem, na pratica delias com violenta
(Orig.) e inútil exacçam, diminuir consideravelmente o mesmo producto que se imagina em
pequeno ou ninhum augmento da fazenda de V . Magestade, mas sempre em notória e
( A . M . A . E . : Correspondance politique, Portugal, vol. 49, fl. 152). j perciza ruina de seos vassalos. Esta hé a reyal intençam de V . Magestade, porque os meyos
que V . Magestade hé servido mandar que se lhe consultem para reforsar suas tropas e
armadas necessariamente consistem em novas impoziçoens, pois a V . Magestade hé notório
que na administraçam do Conselho naõ há rendas livres que sofraõ ou emportem esta nova
mayor despeza, ou que possaõ divertirse de suas antigas consignaçoens.
Sendo esta a natural inteligência daquella ordem, também parece inútil e incompetente
trazer à memoria de V . Magestade a convocaçam dos trez Estados do reyno para as referidas
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novas impoziçoens, porque esta necessidade de milhor/p. 231J direcçam e de instrucçam
mais vasta e mais especial a cada huma das Prov. (?) e este costume louvável, que
praticarão em termos possíveis os Senhores Reys deste reyno, hé prezente e muito prezente Capecelatro a Grimaldo, secretário de Estado,
à profunda e admirável comprehensam de V . Magestade por hum puro efeito de sua sobre o projecto de convocação de Cortes
infatigável providencia em milhorar e reger as fortunas de seos vassalos, naõ deixaria de Lisboa, 8 - Setembro -1723
mandar praticalo quando julgasse conveniente aquella convocaçam, sobre a qual naõ foi
servido mandar ouvir o Conselho. Lisboa Occidental, 4 de Dezembro de 1720.
[ ] L a jura dei Príncipe dei Brasil, la qual parece está premeditada para el ano proxí
este fm se convocaràn las Cortes generales en esta cmdad [...].
(Cópia) ' .
( B . G . U . C . : Ms. 1254, pp. 230-232)
(Orig.)
(^h.G.'S,.: Estado, leg.7120)

J. de Montagnac, cônsul da França,


ao cardeal Dubois, sobre impostos e Cortes
Lisboa, 29-Janeiro-1723

[...]. On pense cependant toujours fort serieusement a Tetablissement de la maison du


Roy, mais il n'y a pas d'apparance que Sa Majesté Portugaise mette a execution le projet
qu'elle avoit en teste d'imposer 10 pour % sur le bien de ses sujets, luy ayant été represente
qu'elle ne [fl. 39 v.J peut pas le faire sans assembler les 3 Etats, que ce seroit aller contre les
institus du Royaume et qu'on pourroit tomber par la dans des inconveniens qui en rendroit
la levée difficile.
[ ]
Une troupe de paisans armes de longs batons, qui vinrent du costé de Coimbra, il y a
quelquesjours,pourrepresenterqu'ilssontdansrimpossibilité de payer certaines impositions
qu'on a mises de ce costé la, joint au mecontentement de [fl. 40] toute la noblesse, ont
contribué beaucoup a faire changer ce dessein [...].

(Orig.)
( A . M . A . E . : Correspondance politique, Portugal, vol. 58, fls. 39 V.-40 v.)
1 L u i s Ferrand de Almeida

C'(iK n SÃO (Jaime), Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid, 9 vols.. Rio di-
Janeiro, 1950-1963.
Tratado de Madri. Antecedentes—Colónia do Sacramento (1669-1749), Rio
de Janeiro, 1954.
I )()MiN(iiii:s (Moacyr), A Colónia do Sacramento e o Sul do Brasil, Porto Alegre,
1973.
DiiAiMi; (Paulo de Queiroz), Lecor e a Cisplatina, 1816-1828, 3 vols.. Rio de
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sul, in História Geral da Civilização Brasileira, tomo I , vol. I , São Paulo,
1960, pp. 322-363. É sabido que a política de fortalecimento do poder real no nosso País veio de
muito longe, por um caminho complexo, com oscilações e vicissitudes várias, mas
1-AiDiiNTE MACHAIN (Ricardo de), Los portugueses en Buenos Aires (sigloXVII),
Madrid, 1 9 3 1 . acabando por avançar decisivamente nos fms do século X V I I . O governo de D. João
V limitou-se a continuar, acentuando-a, esta já antiga evolução e não é de admirar
LisANii (Luís), Negócios Coloniais (Uma Correspondência Comercial do Século
que assim tenha acontecido. Portugal seguia a corrente dominante na Europa do
XVlll), vols. IV e V, São Paulo, 1973.
tempo (ainda que não esqueçamos importantes excepções) e deixava-se deslumbrar,
M o N i L i R O (Jonathas da C. Rego), A Colónia do Sacramento, 1680-1777,1 vols..
principalmente, pelo exemplo da França de Luís XIV.
Porto Alegre, 1937.
Para além das influências gerais do ambiente político da época, também os
M ( )RNFR (Magnus), Actividades politicas y económicas de los Jesuítas en el Rio de
factores nacionais tiveram certamente o seu peso, especialmente a chegada, em
la Plata. La era de los Hahshurgos, trad., Buenos Aires, 1968.
doses maciças, do ouro do Brasil, pelas facilidades que deu à Coroa nos planos
\\)\m){fKuxé.\\o), História das Missões Orientais do Uruguai, Riode Janeiro, 1943.
financeiro e político. Libertando, em larga medida, o Rei, a partir de certa altura,
Kl i'AKAZ (Gonçalo de). Os Portugueses no Vice-Reinado do Peru (Séculos XVI-
-XVll), Lisboa, 1976. da necessidade de recorrer aos povos para lhe votarem subsídios, tomou-o
independente das Cortes, que não mais reuniram, e possibilitou o grandioso fausto
Kl i i i N d A N T Z (Carlos G.), Povoamento do Rio Grande de São Pedro. A Contribuição
barroco em que frequentemente se envolveu, — natural manifestação externa do
da Colónia do Sacramento, in Anais do Simpósio Comemorativo do
Bicentenário da Restauração do Rio Grande (1776-1976), vol. I I , Rio de absolutismo monárquico (')•
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Ki\ ROS TULA (A. M.), Historia de la Colónia dei Sacramento (1680-1830),
Montevideu, 1959.
* Comunicação apresentada em sessão da Academia Portuguesa da História (25-Outubro-1989),
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Historia de Ultramar, 2 tomos, Valladolid, 1973-1974. (') Sobre a história do poder real e do absolutismo em Portugal: António de S.S. Costa Lobo, O
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V i 11 i N i i o (Moysés), Capitania d'El-Rei. Aspectos Polémicos da Formação Rio-
pp. 607-666; M . Paulo Msrêa, O Poder Real e as Cortes, Coimbra, 1923; Edgar Prestage, The Royai
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e as Origens do Ab.solutismo. São Paulo, 1946; E. Prestage, The Mode of Government in Portugal
during the Restoration Period, in Mélanges d'Etudes Portugaises offerts a M. Georges Le Gentil,
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Ultrapassando estas simples considerações genéricas, procuremos, no entanto, prolongar tributos, sem ouvir os representantes dos povos, com a alegação de
ver, de modo concreto, quais os caracteres fundamentais do absolutismo joanino. urgência e outras dificuldades. ,
Em primeiro lugar, parece que podemos falar de uma ausência de base Em 1713 lembrava o duque de Cadaval que «as leis fundamentais naõ podem
doutrinária oficial. E certo que em obras do tempo se encontram expostas com toda os Reys rellaxar sem o concurço de seus vassallos unidos em cortes»(-). Já dois anos
a clareza concepções absolutistas e também há referências em escritos de antes o mesmo Duque tinha considerado ousado lançar um novo imposto sem a
jurisconsultos e em documentos provenientes da administração, mas o problema convocação dos Três Estados Q). E quando isso veio efectivamente a acontecer, em
está em saber se existiu uma verdadeira doutrina oficial, proposta e defendida como 1712, os procuradores dos mesteres na câmara de Lisboa não deixaram de dizer a
tal pelo poder. Ora, até que futuras investigações nos levem, porventura, a mudar D. João V que «o privilegio e foro principal dos povos é que se não lançará tributo
de opinião, podemos admitir, provisoriamente, que o absolutismo de D. João V foi, sem serem convocados, e V. Magestade jurou guardar o dito privilegio, canonisado
sobretudo, de carácter prático, sem a preocupação de construir uma doutrina que por todos os senhores reis...». Acrescentavam que, ficando a continuação da nova
lhe servisse de fundamento e justificação, ao contrário do que veio a suceder na imposição dependente do soberano, sem se reunirem Cortes, «parece se revogam
época pombalina. os foros e privilégios dos povos, que não podem ser gravados com tributos sem os
Certamente em relação com esta ausência de base doutrinária oficial está a prometterem e assentarem...» C).
manutenção teórica dos privilégios do Reino, claramente afirmada, pelo menos, nas E o certo é que, até à paz com a Espanha em 1715, no seguimento, aliás, de uma
duas décadas iniciais do reinado. E verdade que as Cortes não voltaram a ser prática vinda dos últimos anos de D. Pedro 11, foram constantes as justificações
convocadas, mas não foram abolidas e nem sequer esquecidas durante este período, régias para lançar ou fazer continuar impostos sem celebrar Cortes, com a
muito especialmente enquanto a participação portuguesa na guerra da Sucessão de afirmação expressa de que não havia a intenção de «aherar ou abolir» os privilégios
Espanha e as suas sequelas económicas e financeiras obrigaram a Coroa a criar ou. do reino, mas sim o desejo de os «conservar ilesos» (^).
A ideia de possível reunião dos Três Estados manteve-se presente nos meios
políticos pelo menos até cerca de 1723, como bem mostram fontes de diversa
origem; dela se falou a propósito do juramento do príncipe do Brasil e serviu para
impedir a realização de alguns planos de D. João V, desde a projectada viagem ao
Lisboa, 1949, pp. 263-270; F.P. de Almeida Langhans, Fundamentos Jurídicos da Monarquia
estrangeiro até ao restabelecimento da décima (*•).
Portuguesa, Lisboa, 1951 (reeditadoem£'.çíí/í/o.çí/eO/>e/7o,domesmoautor,CoiiTibra, 1957,pp.225
-355); Jorge Borges de Macedo, Absolutismo, in Dicionário H.P., dirig. por Joel Serrão, vol. I , Lisboa, Tão frequente a sua lembrança que, num caso ou noutro, chegou mesmo a ser
1963, pp. 8-14; Martim de Albuquerque, O Poder Politico no Renascimento Português, Lisboa, 1968; considerada intempestiva. Quando em 1720 os perigos da situação internacional
Luís Reis Torgal, Ideologia politica e teoria do Estado na Restauração. 2 vols., Coimbra, 1981 -1982; levaram o Rei a ordenar ao Conselho da Fazenda lhe sugerisse meios de aumentar
António M . Hespanha, Hi.itória das Instituições. Épocas medieval e moderna. Coimbra, 1982, pp.
302-332; J. Borges de Wlaccáo,.4h.\olutismo, in Polis. Enciclopédia Verho da Sociedade e do Estado,
vol. 1, Lisboa, 1983, cols. 36-53; Rui Bebiano, D. João V:poder e espectáculo, Aveiro, 1987; A. M .
Hespanha, Poder e Instituições no Antigo Regime. Guia de estudo, Lisboa, 1992; idem, As vésperas C) Papel do Duque sobre a paz de Castella (...) (Lisboa,30-7-17!3) - A.C.: Cód.l027g{K-V\-
do Leviathan. Instituições e poder politico. Portugal — .ice. XVII. Coimbra, 1994.
- I g ) , fl.273v.
Para o estudo de paralelismos e possíveis influências: F. Hartung e R. Mousníer, Quelques
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F. Olivier-Martin, L'Absolutisme Français. Paris, 1988 (reimpressão de um texto de 1951); R.
('•) Doa. 1,2.3,4,5.7e8 do apêndice documental; Visconde de Santarém, Quadro elementar das relações
Bonney, L 'Absolutisme, Paris, 1989.
politica'iediplomaticasdePortugal(...),t.V,Pans,\845,p.XLl\,nota\M.Cáeslel^itedosRás,OembaLxad(^
de Momay, 1714-1720, dissert. de licenc. dactilografada, vol. I , Lisboa, s.d., p. 29.

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