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ANAIS
16 a 18 de agosto de 2018, Campos do Jordão, SP
1ª edição – Cascavel/PR
Associação Brasileira de Radiologia Odontológica – ABRO
2019
ANAIS
16 a 18 de agosto de 2018, Campos do Jordão, SP
Vários autores
Bibliografia.
ISBN 978-85-68808-03-0
CDD-617.6
19-26343 NLM-WU 100
PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO
Presidente
Elza Maria Carneiro Mendes Ferreira dos Santos
Coordenadora Social
Luiza Warmling
ANAIS
16 a 18 de agosto de 2018, Campos do Jordão, SP
MODERADORES DE CURSO
Israel Chilvarquer
Michel Lipiec
Luiz Roberto Coutinho Manhães Junior
Anne Caroline Oenning
AVALIADORES DE PAINEL
APOIO
ANAIS
16 a 18 de agosto de 2018, Campos do Jordão, SP
PALAVRA DA PRESIDENTE
Presidir a 22ª JABRO, elaborar nos mínimos detalhes com uma equipe de
profissionalismo ímpar, só poderia ter o resultado que teve.
Os trabalhos científicos que aqui são apresentados mostram que a nossa ABRO
está no caminho certo.
A todos vocês que apresentaram seus trabalhos, meus parabéns!
Espero ver mais trabalhos no XI CONABRO, pois somente com muita pesquisa
elevaremos cada vez mais a nossa especialidade.
Coordenar a parte científica da 22ª JABRO foi um enorme desafio e uma imensa
honra para mim. Tivemos mais de vinte ministradores nacionais e internacionais, e
apresentação de mais de 160 trabalhos científicos da mais alta qualidade técnica e
científica, tornando nosso evento referência na área de Diagnóstico por Imagem.
Parabenizo a todos os apresentadores e orientadores desses trabalhos, e
agradeço e parabenizo também a todos os ministradores que dispuseram de seus
conhecimentos e tempo para engrandecer nosso evento.
Agradeço imensamente às presidentes da 22ª JABRO e da ABRO, além de toda a
Comissão Organizadora e Diretoria da Associação, pois, sem a confiança e o apoio de
todos isso não seria possível.
Que venha o XI CONABRO com muita ciência, gestão e confraternização.
A 22ª JABRO foi composta, de forma muito especial, pelos numerosos trabalhos
apresentados, os quais são fruto de diferentes vias de pesquisa, seja de iniciação
científica ou trabalhos de conclusão de cursos, assim como de relatos de casos. O que
mais chamou a atenção nesses trabalhos consistiu em suas pluralidades, envolvendo
diferentes especialidades da Odontologia, realizados em diferentes regiões do Brasil, mas
todos com um enfoque comum: a Radiologia e Imaginologia Odontológica.
Em síntese, são trabalhos cujos autores e coautores viram na 22ª JABRO a
oportunidade de divulgarem seus achados em um ambiente propício ao desenvolvimento
profissional e acadêmico. Acredita-se ser por este motivo que a cada ano aumenta
consideravelmente o número de trabalhos inscritos e apresentados em nossa Jornada,
garantindo o sucesso da mesma.
Nesse contexto, visando possibilitar que um maior número de profissionais e
acadêmicos tenham acesso aos trabalhos apresentados na 22ª JABRO, a ABRO vem
disponibilizar este livro de Anais, no qual os trabalhos foram divididos nas categorias
“pesquisas” e “relatos de casos”.
Ao lhes apresentar estes anais da 22ª JABRO, esperamos poder contribuir para o
enriquecimento de suas informações e conhecimentos científicos, acadêmicos e
profissionais.
SUMÁRIO
Optimization of image quality using a narrow vertical detector dental cone-beam computed
tomography ........................................................................................................................ 28
Relação entre a altura do óstio sinusal com as alterações do seio maxilar por meio da
TCFC ................................................................................................................................. 36
Importância da TCFC para avaliação da relação espacial entre implante dentário e dente
adjacente – relato de caso ................................................................................................. 62
Influência dos artefatos metálicos nos valores de cinza da imagem por TCFC em relação
ao arco antagonista ........................................................................................................... 68
Associação entre lesões periapicais e alterações no seio maxilar por meio de tomografia
computadorizada de feixe cônico ...................................................................................... 74
Avaliação da presença do segundo canal na raiz mésio-bucal dos molares superiores por
meio de tomografia computadorizada de feixe cônico ....................................................... 84
Estudo da correlação do canal mandibular e o tipo facial por meio de TCFC ................. 100
Avaliação quantitativa dos artefatos formados por núcleos metálicos: um estudo por
TCFC. .............................................................................................................................. 104
Avaliação de dentes retidos por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico .. 120
Aspectos radiográficos da síndrome de gorlin goltz: um relato de caso clínico ............... 122
Intrusão de dente decíduo com aparecimento da raiz na fossa nasal: relato de caso
clínico............................................................................................................................... 125
Aspectos imaginológicos das alterações ósseas nos maxilares por meio da tomografia
computadorizada de feixe cônico .................................................................................... 130
Diagnóstico por imagem de calcificação de linfonodo com ressecção cirúrgica .............. 152
Lesão gigantocelular com rompimento de cortical em lesão menor: relato de caso ........ 166
Cisto do ducto tireoglosso: achado por imagem em ressonância magnética .................. 176
Displasia cemento-óssea florida associada com cistos ósseos simples: série de casos . 181
Luciana Loyola Dantas, Daniele Veiga da Silva Siqueira, Luanderson Lopes Pereira,
Andreia Cristina Leal Figueiredo, Frederico Sampaio Neves
O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre a microarquitetura óssea obtida por
meio da análise fractal em radiografias panorâmicas e tempo de uso de diferentes
medicações antirretrovirais em pacientes portadores de HIV+/AIDS sob HAART. Foram
coletados dados através do exame clínico anamnésico e periodontograma completo. A
análise fractal óssea foi realizada através da utilização do software ImageJ. Os dados
obtidos foram analisados no software SPSS versão 22.0. Foram examinadas 66 pessoas,
sendo encontrada periodontite moderada em 47,0% dos pacientes. Pode-se constatar que
os valores da análise fractal óssea aferida através de radiografias panorâmicas
apresentaram-se maiores nos indivíduos sem periodontite e diminuíram gradativamente
ao comparar os grupos com periodontite moderada e severa, respectivamente. A
dimensão fractal do osso trabecular mandibular também foi correlacionada aos diferentes
níveis de perda de inserção, sendo que as perdas de inserção maiores que 7 mm
demonstraram correlação negativa com a análise fractal. A análise fractal de radiografias
panorâmicas mostrou-se eficiente em diferir pacientes com os diferentes níveis de doença
periodontal. Quanto maior a severidade da periodontite, menor a dimensão fractal do osso
mandibular. Esses achados sustentam a hipótese de que modificações na
microarquitetura óssea mandibular poderiam propiciar o agravamento ou instalação da
periodontite.
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PESQUISAS
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PESQUISAS
Thalita Lucas Brum Moreira da Silva, Lucas de Paula Lopes Rosado, Izabele Sales
Barbosa, Rafael Binato Junqueira, Francielle Silvestre Verner
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PESQUISAS
Yuri Nejaim, Amanda Farias Gomes, Amanda Pelegrin Candemil, Polyane Mazucato
Queiroz, Francisco Haiter Neto
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PESQUISAS
Henrique Tuzzolo Neto, Daniela Miranda Richarte de Andrade Salgado, Rodrigo Alves
Ribeiro, Ana Luiza Esteves Carneiro, Claudio Costa
22
PESQUISAS
Luciano Augusto Cano Martins, Polyane Mazucatto Queiroz, Yuri Nejaim, Francisco
Haiter-Neto
23
PESQUISAS
Luciana Loyola Dantas, Gabriela Dias Prado, Vanessa Guimarães, Ieda Crusoé Rocha-
Rebello, Luciana Soares de Andrade Freitas Oliveira
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PESQUISAS
Gustavo Nascimento de Souza Pinto, Anne Caroline Costa Oenning, Francisco Haiter-
Neto
Com os avanços em relação aos exames de imagem, a radiografia digital surgiu como
uma ferramenta de escolha para o diagnóstico. Frequentemente a placa de fósforo
fotoestimulável (PSPs) tem sido utilizada na prática odontológica. Entretanto, a
longevidade das PSPs ainda não foi bem estabelecida. O objetivo desse estudo foi
determinar a vida útil e a quantidade de degradação da PSPs. Duas PSPs novas foram
expostas aos raios-X e processadas no sistema Express (Instrumentarium Dental Inc.
Milwaukee, WI, USA). Para a aquisição das imagens foi utilizada uma escala de alumínio
com 12 degraus (cada degrau com 1,3 mm de espessura). Para a padronização na
aquisição das imagens utilizou-se um dispositivo de acrílico e tempo de exposição fixado
em 0,08 segundos. Um ROI (Region of interest) de 10 X 10 mm foi utilizado para
mensurar a média dos tons de cinza de cada degrau e de uma área controle fora dos
degraus. Os dados foram analisados usando o teste t-Student, com um nível de
significância de 99%. Um total de 1800 imagens foram adquiridas e analisadas pelo
mesmo radiologista. As diferenças encontradas na média de tons de cinza em cada
degrau ao longo do tempo foram estatisticamente significantes. A partir da aquisição
número 400 foi detectada uma diminuição na média dos tons de cinza. Os resultados
desse estudo revelam uma deterioração das PSPs em relação a quantidade de
exposição.
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PESQUISAS
Jéssica Rabelo Mina Zambrana, Jorge de Sá Barbosa, Nataly Rabelo Mina Zambrana,
Daniela Miranda Richarte Andrade Salgado, Claudio Costa
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PESQUISAS
Thuany Targa de Oliveira, Juliane Freitas Machado, Fabio Ribeiro Guedes, Jônatas
Caldeira Esteves, Maria Augusta Portella Guedes Visconti
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PESQUISAS
Danieli Moura Brasil, Ruben Pauwels, Wim Coucke, Francisco Haiter-Neto, Reinhilde
Jacobs
To determine the optimised kVp setting for a narrow detector CBCT unit. Clinical (CL) and
quantitative (QUANT) image quality evaluations were done using an anthropomorphic
phantom. Technical (TECH) image quality evaluation was performed with a polymethyl
methacrylate (SEDENTEXCT-IQ) phantom. Images were obtained using the PaX-i3D
Green CBCT device, combining a large (L) 21 X 19 cm and a medium (M) 12 X 9 cm field
of view and high-dose (HiDo - 85 to 110 kVp) and low-dose (LoDo - 75 to 95 kVp)
protocols, totalling four groups (LHiDo, LLoDo, MHiDo, MLoDo). The radiation dose within
each group was fixed by adapting the mA for each protocol according to a predetermined
dose-area product value. For CL eval uation, observers assessed images based on overall
quality, sharpness, contrast, artefacts, and noise. For QUANT evaluation, mean grey value
shift, % of increase of standard deviation (SD), % of beam-hardening and contrast-to-noise
ratio (CNR) were calculated. For TECH evaluation, segmentation accuracy, CNR, metal
artefacts and sharpness were measured. Based on biplot graphics, representative
parameters were chosen for CL, QUANT and TECH evaluations to determine the optimal
kVp. Overall, kVp values within the same group showed similar quality (p>0.05), except for
110 kVp in LHiDo and 85 kVp in MHiDo of CL score; also 85, 90 kVp in LHiDo and 75, 80
kVp in LLoDo of QUANT score which were worse (p < 0.05). Higher voltages showed
better quality for all groups in the QUANT evaluation, while in other evaluations the effect
of kVp was slight.
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PESQUISAS
Matheus Barros Costa, Lia Pontes Arruda Porto, Amaro Lafayette N. Formiga Filho, Flávia
Maria de M. Ramos-Perez, Maria Luiza dos Anjos Pontual
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PESQUISAS
Catharina Simioni De Rosa, Ana Luiza Esteves Carneiro, Daniela Miranda Richarte de
Andrade Salgado, Jessica Rabelo Mina Zambrana, Claudio Costa
Artefatos de streak são linhas de projeção com sombras, formadas durante a aquisição
das imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Resultantes de
estruturas muito densas, como restaurações e coroas metálicas, essas podem prejudicar
a qualidade de detalhes importantes da imagem, aparecendo nas reconstruções
multiplanares e 3D. O objetivo deste estudo é avaliar, em imagens panorâmicas e
parassagitais (transaxiais) de TCFC, se a presença de artefatos de streak, em dentes
posteriores, prejudica a observação da crista óssea alveolar, nas faces mesial, distal,
vestibular e lingual. 30 regiões com dentes e presença de artefatos foram acessadas do
banco de dados do LAPI-FOUSP e analisadas pelo software Xelis Dental (INFINITT
Healthcare, South Korea). As imagens foram avaliadas por 3 radiologistas com diferentes
tempos de experiência. A partir dos resultados obtidos encontramos o erro inter
observadores com kappa variando de 0,778 a 0,966 e erro intra observadores com kappa
= 1,00 para todos os avaliadores. Os artefatos de streak não alteraram a percepção de
diagnóstico para as faces mesial, distal, lingual e vestibular nas regiões estudadas. O
teste de kappa demonstrou alta correlação entre os avaliadores com alta reprodutibilidade
intra/inter observadores.
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PESQUISAS
Isadora Pereira Gomes, Sâmila Gonçalves Barra, Cláudia Borges Brasileiro, Lucas
Guimarães Abreu, Ricardo Alves de Mesquita
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PESQUISAS
Êmilly Oliveira Faria, Beatriz D’aquino Marinho, Claudia Borges Brasileiro, Roselaine
Moreira Coelho Milagres, Tania Mara Pimenta Amaral
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PESQUISAS
Andressa Ledermann Pomeroy, Louize Oliveira de Sá, Luciano Teles Gomes, Eduardo
Murad Villoria, Alexandre Perez Marques
33
PESQUISAS
Andressa Ledermann Pomeroy, Louize Oliveira de Sá, Eduardo Murad Villoria, Kyria
Spyro Spyrides, Alexandre Perez Marques
O objetivo do estudo foi avaliar por meio de TCFC, a prevalência de terceiros molares
inferiores inclusos, ou semi-inclusos, em íntima relação com o canal mandibular. Foram
selecionadas imagens tomográficas de arquivo, obtidas de 98 indivíduos, 45 do gênero
masculino e 53 do gênero feminino, de diferentes faixas etárias (19-70 anos), com
indicação de exodontia de terceiros molares inferiores inclusos ou semi-inclusos. As
aquisições tomográficas foram realizadas com 120 Kv, 8 mA, 40 s de tempo de exposição
e voxel isotrópico de 0,3 mm. As imagens tomográficas foram selecionadas
aleatoriamente seguindo os critérios de inclusão (terceiros molares inferiores inclusos,
semi-inclusos e com indicação de exodontia) e exclusão (terceiros molares erupcionados,
com rizogênese incompleta e sem indicação de exodontia). Os arquivos DICOM (Digital
Imaging and Comunication in Medicine) foram importados no software Radiant DICOM
Viewer para a avaliação da relação entre terceiros molares inferiores e canais
mandibulares através dos cortes coronal, axial e sagital. Dos 154 terceiros molares
inferiores avaliados, 71% apresentaram íntima relação com o canal mandibular, com
maior incidência para o gênero feminino (56%), enquanto 29% não apresentaram esta
relação. Considerando a elevada prevalência de terceiros molares inferiores inclusos, ou
semi-inclusos, em íntima relação com o canal mandibular, por meio da TCFC, devemos
considerar a utilização desse exame de diagnóstico por imagem para a avaliação pré-
operatória de terceiros molares inferiores.
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PESQUISAS
Claudia Assunção e Alves Cardoso, Claudia Scigliano Valerio, Flavio Ricardo Manzi
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a alteração da espessura e da altura do osso alveolar
e do septo interdentário na região dos incisivos inferiores, após tratamento ortodôntico do
apinhamento dentário com exodontia, por meio de tomografia computadorizada de feixe
cônico (TCFC). A amostra consistiu em 28 incisivos inferiores provenientes de pacientes
adultos. Foram obtidas as imagens de TCFC antes do tratamento (T1) e três meses após
o fim do tratamento (T2). As seguintes medidas foram obtidas: espessura do osso alveolar
e do septo interdentário, altura do septo interdentário e das tábuas ósseas vestibular e
lingual, distância entre a junção cemento-esmalte (JCE) e as cristas ósseas marginais
(MBC) vestibular e lingual, posicionamento vertical (MIH) e inclinação do incisivo inferior
(IMPLA), utilizando como referência o Plano Lingual. O teste t pareado de Student, o
Teste de Wilcoxon e a correlação de Pearson, foram utilizados com nível de significância
de 5%. Houve aumento na medida JCE-MBC no lado vestibular e lingual, que foi
significativo estatisticamente somente no lado lingual, indicando perda óssea e formação
de deiscência nesta região. A alteração na medida JCE-MBC não mostrou correlação com
o índice de Little, ou seja, o grau de apinhamento dentário não foi fator de risco para
desenvolver deiscência óssea. Já a alteração no IMPLA, na altura do septo dentário e no
MIH se correlacionaram fortemente com a formação de deiscência óssea no lado lingual
dos incisivos.
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PESQUISAS
Marcos Paulo Motta Silveira, Evandro José Borgo, Milena Bortolotto Felippe Silva, Sérgio
Lúcio Pereira de Castro Lopes, Jeriel Silva Santos Júnior, Luiz Roberto C. Manhães
Junior
O estudo teve como objetivo relacionar a presença de quatro alterações nos maxilares
(espessamento mucoso, fenômeno de retenção de muco, velamento parcial e velamento
total) em relação à altura entre o óstio sinusal até o assoalho da fossa nasal por meio da
tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Utilizou-se 503 tomografias de
pacientes maiores de 21 anos de idade, de ambos os gêneros. Por meio de reconstruções
coronais corrigidas em posicionamento, foi feita a varredura no sentido ântero-posterior da
região do seio maxilar para identificação e localização do óstio sinusal e assoalho da
fossa nasal. As medidas da altura do óstio e visualização das alterações sinusais foram
realizadas em ambos os lados. As alterações sinusais avaliadas foram espessamento da
membrana sinusal (EMS) a partir de 5 mm, Fenômeno de retenção de muco (FRM),
Velamento parcial (VP) e Velamento total (VT). Utilizou-se o teste do qui-quadrado ou
Exato de Fisher, estimando-se os Odds ratio brutos com os respectivos intervalos de
confiança de 95%. Verificou-se que existe uma associação significativa da altura do óstio
com gênero (p < 0,0001), com a medida do lado esquerdo (p < 0,0001) e com a presença
de FRM (p < 0,0162). Pode-se concluir que não existe uma relação entre a altura do óstio
sinusal do seio maxilar com estas alterações sinusais, apesar da maior altura apresentar
relação direta com o fenômeno de retenção de muco.
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PESQUISAS
Wilson Gustavo Cral, Hugo Gaêta-Araujo, Larissa Moreira de Souza, Dagmar de Paula
Queluz, Christiano de Oliveira-Santos
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PESQUISAS
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PESQUISAS
Ana Luiza Esteves Carneiro, Daniela Miranda Richarte de Andrade Salgado, Jéssica
Rabelo Mina Zambrana, Nataly Rabelo Mina Zambrana, Claudio Costa
39
PESQUISAS
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PESQUISAS
Matheus Barros Costa, Heloísa Cunha Pacheco, Lia Pontes Arruda Porto, Caio Belém
Rodrigues Barros Soares, Andrea dos Anjos Pontual
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PESQUISAS
Francielle Silvestre Verner, Manuela Lima Barros de Oliveira, Jesca Neftali Nogueira
Silva, Rafael Binato Junqueira
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PESQUISAS
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PESQUISAS
Victor Aquino Wanderley, Deborah Queiroz Freitas, Francisco Haiter-Neto, Matheus Lima
Oliveira
O objetivo neste estudo foi avaliar a influência da orientação do longo eixo do dente em
relação ao plano de projeção dos raios-X na detecção de fratura radicular vertical (FRV)
em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) na presença de
diferentes materiais intracanal. Trinta dentes unirradiculares foram instrumentados
endodonticamente e FRV foi induzida em metade da amostra. As imagens de TCFC
foram adquiridas sob duas diferentes orientações do longo eixo da raiz: perpendicular e
paralela ao plano de projeção dos raios X. As imagens de cada raiz foram adquiridas sem
material obturador, seguido de cone de guta-percha e pino metálico. A dose de radiação
em regiões anatômicas específicas foi obtida para as duas orientações. Cinco
especialistas em radiologia odontológica avaliaram as imagens indicando a presença ou
ausência de fratura. A área sob a curva ROC e os dados da dosimetria para cada
orientação da raiz e materiais intracanal foram comparados, respectivamente, com a
análise de variância two-way e one-way (α = 0,05). Observou-se que não houve diferença
estatisticamente significante na detecção de FRV entre as orientações do longo eixo da
raiz, independentemente do material intracanal utilizado. A dose de radiação variou em
algumas regiões anatômicas em função da orientação da raiz. Em conclusão, a
orientação do longo eixo do dente em relação ao plano de projeção dos raios-X não
influencia na detecção de fratura radicular vertical em TCFC.
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PESQUISAS
Ana Lúcia Inoue Kim Michaloski, Ana Cláudia Galvão de Aguiar Koubik, Luciano Andrei
Francio
O objetivo foi comparar mensurações dentárias entre modelos físicos e modelos virtuais
fotografados utilizando o software Cfaz para checar a confiabilidade do método. Foi
realizada a discrepância em 20 pares de modelos pelo método manual e as medidas
foram comparadas com os modelos fotografados. As fotografias foram importadas no
software Cfaz e cada imagem calibrada de forma que o software realizasse as devidas
proporções durante as mensurações. Foi aplicado o teste estatístico t de Student com
nível de significância de p ≤ 0.05 para avaliar a confiabilidade do método. Foram
comparadas as medidas mesiodistais de cada dente obtidas manualmente nos modelos
físicos de gesso e digitalmente nos modelos virtuais fotografados. Na maioria das regiões
dentárias avaliadas não houve diferença significativa entre os métodos. Verificou-se
diferença estatística apenas nas regiões dos caninos superiores e incisivos centrais
superiores, porém clinicamente foram inferiores a 1 mm. Os resultados encontrados
confirmaram que é clinicamente aceitável a utilização de modelos fotografados para
realizar a discrepância de Bolton por meio do software Cfaz. A diferença estatística
encontrada nas regiões de caninos superiores e incisivos centrais superiores é
insignificante clinicamente (< 1 mm) e o ganho de tempo e facilidade para as clínicas de
radiologia odontológica é inegável
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PESQUISAS
Vagner Braga da Silva, Lucas Morita, Letícia Mayumi Takeda, Isabela Goulart Gil Choi,
Emiko Saito Arita
O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de inflamação de cada parte das glândulas
salivares maiores (ducto principal, ducto secundário/terciário, parênquima) em sialografia
com as características individuais dos pacientes. Um total de trinta imagens radiográficas,
tanto de glândulas parótidas como de glândulas submandibulares, de 25 pacientes
submetidos a exames de sialografia foram analisadas retrospectivamente. O grau de
inflamação de cada área da glândula salivar foi avaliado em relação às seguintes
variáveis categóricas: sexo, lado do paciente com a glândula acometida
(direito/esquerdo), tipo de glândula (submandibular/parótida). O teste estatístico qui-
quadrado foi feito para correlacionar o grau de inflamação de cada área da glândula
salivar com as variáveis categóricas e o teste de correlação de Pearson foi feito para
correlacionar o grau de inflamação presente entre as diferentes partes das glândulas
salivares. Cinco das trinta imagens foram excluídas devido à presença de tumores. O
teste estatístico qui-quadrado mostrou ausência de correlação estatisticamente
significante entre o grau de inflamação das diferentes partes das glândulas com as
variáveis estudadas (p < 0,05). O teste de correlação de Pearson mostrou uma correlação
fraca existente entre o grau de inflamação do ducto principal com o ducto intraglandular.
Concluiu-se que a inflamação presente nas glândulas salivares não tem relação
estatisticamente significante com o sexo do paciente, tipo ou lado da glândula acometida.
A sialografia permitiu a visualização da delicada anatomia do sistema ductal e permitiu a
visualização precisa dos sialolitos e estenoses, que são as duas causas principais de
obstrução.
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PESQUISAS
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PESQUISAS
Roberta Mansur Caetano, Jairo Conde Jogaib, Alcemar Gasparini Netto, Carla Cristina
Santos de Paula
48
PESQUISAS
Roberta Mansur Caetano, Jairo Conde Jogaib, Alcemar Gasparini Netto, Alessandro
Rodrigues da Silva, Viviane Rocha Monteiro da Fonseca
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PESQUISAS
Roberta Mansur Caetano, Jairo Conde Jogaib, Alcemar Gasparini Netto, Ana Carolina
Torres Reis, Pamela dos Santos Almeida
Para esse estudo foi realizada revisão bibliográfica e foram apresentadas imagens
tomográficas de caninos superiores inclusos, com o objetivo de ressaltar a importância da
tomografia computadorizada por feixe cônico, no diagnóstico e planejamento do
tratamento ortodôntico. Os seis caninos avaliados estavam mesioangulados e com coroa
em íntimo contato com as raízes dos elementos adjacentes, quatro apresentavam a
cúspide posicionada mesialmente ao incisivo lateral e um deles estava associado à
reabsorção do incisivo central e reabsorção severa do incisivo lateral. Cinco do lado
esquerdo e um do lado direito, quatro localizavam-se por palatina dos dentes adjacentes,
um por vestibular e um no centro do rebordo. Foi observado um caso de transposição
dentária, dos elementos 22 e 23, havia presença de elementos decíduos na região da
inclusão dentária em quatro casos, em um caso havia total falta de espaço para o canino
incluso e em dois casos os caninos apresentavam aumento do folículo coronário.
Concluiu-se que a TCFC permite a exata localização do elemento incluso, além de sua
relação com estruturas e dentes adjacentes. O diagnóstico das reabsorções radiculares
de dentes adjacentes ao canino incluso, antes do tratamento ortodôntico pode alterar
totalmente o planejamento do caso, além de definir a melhor trajetória de tracionamento
dentário.
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PESQUISAS
Roberta Mansur Caetano, Jairo Conde Jogaib, Alcemar Gasparini Netto, Júlio César
Régnier Leite
O objetivo desse trabalho foi avaliar a relação do canal mandibular com os terceiros
molares inferiores inclusos, por meio da tomografia computadorizada por feixe cônico. Foi
avaliada a relação entre 36 terceiros molares inferiores e o canal mandibular. Foram
utilizadas as seguintes classificações e os respectivos resultados foram encontrados:
Winter: mesioangular (55,56%), horizontal (22,22%), vertical (19,44%), distoangular
(2,78%); Pell e Gregory, relação do terceiro molar com o plano oclusal: posição A
(19,44%), Posição B (36,11%), Posição C (44,44%); em relação a borda anterior do ramo
mandibular: Classe I (75%), Classe II (25%), Classe III (0%); Nortjé: Tipo I (8,33%), Tipo II
(72,22%), Tipo III (19,44%); Felez Gutierrez et al. (1997) modificada por Gomes (2001): os
tipos mais prevalentes foram, obscurecimento dos ápices (27,78%), reflexão dos ápices
(16,67%) e a localização do canal mandibular em relação ao terceiro molar em tomografia
computadorizada por feixe cônico: inferior (50%), lingual (22,22%), vestibular (13,89%),
inferior e vestibular (5,56%), inferior e lingual (8,33%), com contato com o canal
mandibular (77,78%), sem contato com o canal mandibular (22,22%). Concluiu-se que ao
detectar um sinal radiográfico de íntima relação da raiz do terceiro molar com o canal
mandibular, torna-se necessário o emprego da tomografia computadorizada por feixe
cônico, que permitirá um correto planejamento cirúrgico.
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PESQUISAS
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PESQUISAS
O objetivo nesse trabalho foi avaliar a influência de artefatos produzidos por implantes de
zircônia no diagnóstico de fratura da raiz vertical (FVR) em dentes próximos e distantes
do implante em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), bem
como da quilovoltagem (kVp) e da ferramenta de redução de artefatos metálicos (MAR).
Vinte raízes foram divididas em grupo controle e fraturado (n = 10). Os dentes foram
posicionados nos alvéolos do primeiro e segundo pré-molares direito e esquerdo de uma
mandíbula humana. Os exames de TCFC foram adquiridos no aparelho ProMax 3D com
kVp de 70, 80 ou 90 kVp; com ou sem MAR; e com ou sem o implante de zircônia
posicionado no alvéolo do primeiro molar direito. As imagens foram avaliadas por 5
examinadores. A área sob a curva ROC, sensibilidade e especificidade foram calculadas
e comparadas pela análise de variância. No geral, a curva ROC e a sensibilidade não
foram afetadas pelos fatores estudados (p > 0,05). Os principais efeitos ocorreram na
especificidade; quando o implante foi usado sem MAR, os valores foram menores para o
dente 45 para todas as kVps (p = 0,0001). Artefatos produzidos nas proximidades de
dentes com suspeita de VRF prejudicam o diagnóstico diminuindo a especificidade, pois
podem mimetizar a linha de VRF, gerando falsos positivos. A MAR melhora a
especificidade, sendo recomendada quando objetos metálicos estão presentes próximos
a dentes com suspeita de FVR.
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PESQUISAS
Mariana Rocha Nadaes, Larissa Pereira Lagos de Melo, Francisco Haiter-Neto, Deborah
Queiroz Freitas
54
PESQUISAS
O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência dos artefatos produzidos pelo
implante de zircônia e dos parâmetros de aquisição da tomografia computadorizada de
feixe cônico (TCFC) no diagnóstico de reabsorção radicular externa (RRE) em dentes
próximos e distantes ao local de instalação do implante. Cavidades (0,62 mm de diâmetro
e 0,19 mm de profundidade) foram criadas em 12 raízes, em seus terços apicais, na face
vestibular, lingual, distal ou mesial; dez raízes serviram de controle. As raízes foram
posicionadas aleatoriamente nos alvéolos de primeiros e segundos pré-molares direitos e
esquerdos de uma mandíbula humana seca; um implante de zircônia foi colocado no
alvéolo do primeiro molar direito. Para a aquisição das imagens, foi utilizado o tomógrafo
ProMax 3D variando kVp (70, 80 ou 90 kVp) e a ativação ou não da ferramenta de
redução de artefato (FRA). Cinco examinadores avaliaram todas as imagens para obter
área sob a curva ROC, sensibilidade e especificidade. A curva ROC e a sensibilidade não
foram afetadas pela produção dos artefatos e pela FRA (p > 0,05). No entanto, o aumento
da kVp ocasionou no aumento significativo em seus valores (p = 0,0202 e 0,0199,
respectivamente). A especificidade não foi afetada pelos fatores estudados (p > 0,05).
Entre os fatores estudados, apenas a kVp influenciou o diagnóstico de RRE nas imagens
de TCFC, uma vez que o aumento da kVp melhorou sua acurácia.
55
PESQUISAS
56
PESQUISAS
Danieli Moura Brasil, Hugo Gaêta-Araujo, Eduarda Helena Leandro Nascimento, Deborah
Queiroz Freitas, Cristiano Oliveira-Santos
57
PESQUISAS
Maria Clara Rodrigues Pinheiro, Cristina Salazar Berrocal, Izabel Maria Marchi de
Carvalho
As células de Onodi (CO) são uma variação anatômica nas células etmoidais mais
posteriores e sua presença tem sido associada a esfenoidite. A prevalência destas células
nos indivíduos com fissura labiopalatina (FLP) ainda é desconhecida. O objetivo deste
trabalho foi conhecer a prevalência destas células em indivíduos com FLP observadas em
tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foram avaliadas 192 TCFC de
pacientes com FLP para comparar a incidência das CO entre os tipos de fissuras. Foram
utilizados os testes qui-quadrado e o teste de Fischer para relação das variáveis: sexo,
idade, lado, tipo de fissura e a prevalência das CO. Um valor de p ≤ 0, 05 para rejeição da
hipótese nula foi adotado. Foi observado que há uma maior incidência das CO no sexo
masculino e um maior acometimento no lado direito do seio etmoidal. Os pacientes com
fissura transforame incisivo foram os que mais apresentaram esta variação e, foi também
observada a presença de espessamento da mucosa no seio esfenoidal em alguns
indivíduos. Tendo em vista que a prevalência de achados incidentais na TCFC de
pacientes com FLP é três vezes maior, deve-se conhecer as características anatômicas
de estruturas associadas à célula de Onodi com intuito de guiar o cirurgião a identificá-la,
evitando possíveis complicações associadas a essa variante anatômica.
58
PESQUISAS
Rafael Binato Junqueira, Mariane Floriano Lopes Santos Lacerda, Jesca Neftali Nogueira
Silva, Thaísa Mendes Gomes Lima, Francielle Silvestre Verner
59
PESQUISAS
Ralph Azevedo, Milena Bortolotto Felippe Silva, Ricardo Raitz, Luiz Roberto Coutinho
Manhães Junior
60
PESQUISAS
Carlos Augusto de Souza Lima, Eduarda Helena Leandro Nascimento, Hugo Gaêta-
Araujo, Deborah Queiroz de Freitas, Matheus Lima de Oliveira
O objetivo neste estudo foi avaliar a acurácia de detecção radiográfica de lesões de cárie
proximais sob a influência de diferentes condições de interpretação: iluminação ambiente,
ângulo horizontal de visão e tipo de monitor. Quarenta dentes posteriores (20 molares e
20 pré-molares) foram agrupados para simular uma situação clínica e radiografados com
um sensor digital Digora Toto, seguindo a técnica interproximal. As imagens radiográficas
foram aleatorizadas em arquivos de slide show e avaliadas sob três condições de
iluminação ambiente (baixa, média e alta), três ângulos horizontais de visão (90º, 68,5º e
45º) e três tipos de monitores (Dell P2314H, Barco MDRC-2124, iMac 5k 27?). Três
examinadores avaliaram a presença d as lesões de cárie proximais utilizando uma escala
de cinco pontos. Imagens de microtomografia computadorizada foram usadas como
padrão-ouro para as lesões de cárie. Os valores de acurácia, sensibilidade e
especificidade foram obtidos e comparados pelo teste ANOVA para verificar possíveis
diferenças entre as condições de interpretação (p = 0,05). A iluminação ambiente e o
ângulo de visão não influenciaram significativamente os valores de diagnóstico para
nenhum monitor estudado (p > 0,05). Não foram observadas diferenças estatisticamente
significantes entre o desempenho dos três monitores (p > 0,05). Em conclusão, o
diagnóstico de cárie não é influenciado pelas condições de iluminância, ângulo horizontal
de visão e tipos de monitores avaliados.
61
PESQUISAS
Beatriz Ribeiro Ribas, Priscila Dias Peyneau, Francielle Silvestre Verner, Márcia Gabriella
Lino de Barros, Helena Aguiar Ribeiro do Nascimento
62
PESQUISAS
Beatriz Ribeiro Ribas, Maria Luiza dos Anjos Pontual, Andréa dos Anjos Pontual, Danyel
Elias da Cruz Perez, Flávia Maria Moraes Ramos-Perez
63
PESQUISAS
Elisângela Lemes, Aline Kataki Paixão, Bianca Costa Gonçalves, Gabriel Oblack, Sergio
Lucio Pereira de Castro Lopes
Este estudo teve como objetivo analisar, por meio da tomografia computadorizada de
feixe cônico (TCFC), a prevalência das variações da fossa olfatória e lâmina crivosa do
osso etmoide (LCO). Foram analisados 210 exames de tomografia computadorizada de
feixes cônicos, pertencentes ao arquivo da Clínica de Radiologia da Universidade onde foi
realizado. Todos os exames foram obtidos previamente em aparelho de tomografia de
feixes cônicos da marca i-CAT Next Generation (Imaging Sciences International, Hatfield,
PA, EUA), com campo de visão (FOV) que abranja a região média e superior da face,
possibilitando a visibilização da Crista Galli do osso etmoide e fossas nasais. Todas as
análises foram realizadas em software XORAN (Xoran Technologies), utilizando-se a
ferramenta régua para execução das medidas, e correspondente classificação de Keros
(1962) em três categorias (Classe I, II e III). Tabulados os dados, foi realizada a estatística
descritiva da prevalência dos tipos e a relação entre as mesmas. O estudo foi dividido em
variáveis: idade, gênero e raça, obtida a classificação dos pacientes analisados, foi
observando a prevalência da classe II de Keros em todas as situações. Pode-se concluir
pela metodologia adotada neste estudo que a Classe II de Keros foi a mais encontrada,
independente das variáveis: gênero, idade e raça. Seguidas da Classe I e Classe III.
Ressalta-se que o presente trabalho é pioneiro, uma vez que nenhum outro estudo na
literatura valeu-se da TCFC para este objetivo.
64
PESQUISAS
Selma dos Santos Pereira Meirelles Reis, Angela Jordão Camargo, André Luiz Ferreira
Costa, Claudio Fróes de Freitas, Maria Beatriz C. Cal Alonso
65
PESQUISAS
66
PESQUISAS
67
PESQUISAS
Amanda J. Boldrim, Andrea de C. Domingos Vieira, Nathália Ribeiro Cruz, Maria Augusta
P. G. Visconti, Fabio R. Guedes
O objetivo do estudo foi avaliar a influência dos artefatos nos valores de cinza da imagem
do arco antagonista em dois tomógrafos de feixe cônico. Foram utilizados dois phantoms
de acrílico para simular a arcada. Cada um apresentava 6 orifícios, onde foram inseridos
corpos de prova simulando dentes sem restaurações. Foram obtidas imagens para
determinação do padrão ouro. Para obtenção dos modelos da maxila e mandíbula, corpos
de prova, sem metal foram colocados no arco superior e quantidades variadas de corpos
de prova com metal foram inseridos na mandíbula e em seguida obtidas as imagens de
TCFC. O mesmo foi realizado para mandíbula, porém os corpos de prova sem metal no
inferior, enquanto no superior foram posicionados os corpos de prova com metal. Foi
observado que ao comparar os valores de cinza com padrão-ouro, no tomógrafo da
Carestream, a aquisição da maxila com a mandíbula completa por metal diferiu do padrão
ouro, já para o tomógrafo da Vatech todas as aquisições da maxila e da mandíbula com
metal na região posterior e no hemiarco da maxila diferiram do padrão ouro. Em relação
aos valores de cinza nas 6 posições dos corpos de prova, apenas os valores obtidos no
Vatech apresentaram diferenças entre as regiões. Conclui-se que os valores de cinza na
Vatech, mostraram que a quantidade e posição de metal na maxila, influencia
parcialmente os valores de cinza na mandíbula, enquanto que qualquer quantidade,
independente de sua posição na mandíbula influência na maxila.
68
PESQUISAS
Alice Souza Villar Cassimiro Fonseca, Tânia Mara Pimenta Amaral, Loliza Chalub Luiz
Figueiredo Houri, Vinícius de Carvalho Machado, Cláudia Borges Brasileiro
69
PESQUISAS
Matheus Diniz Ferreira, Thaiza Gonçalves Rocha, Aline de Almeida Neves, Paula Maciel
Pires, Maria Augusta Portella Guedes Visconti
70
PESQUISAS
Matheus Barros Costa, Isabella da Rocha Rodrigues, Lia Pontes Arruda Porto, Rafaella
Maria Silva de Souza, Maria Luiza dos Anjos Pontual
71
PESQUISAS
Lia Pontes Arruda Porto, Laís César de Vasconcelos, Danyel Elias da Cruz Perez, Andrea
dos Anjos Pontual, Maria Luiza dos Anjos Pontual
72
PESQUISAS
Lia Pontes Arruda Porto, Juliana Camilo C. Vilela, Andrea dos Anjos Pontual, Helena
Aguiar R. do Nascimento, Flávia Maria de Moraes Ramos-Perez
Achados incidentais são aqueles que não estão relacionados à indicação clínica do
exame e são descobertos acidentalmente em qualquer exame por imagem. O objetivo
deste trabalho foi avaliar a prevalência de achados incidentais nas vias aéreas em
exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). A amostra foi composta
por 405 exames de TCFC de pacientes que procuraram atendimento em uma clínica
particular de Radiologia da cidade de João Pessoa, entre janeiro e dezembro de 2015. O
critério de inclusão adotado foi filmes que incluíssem no campo de visão a maxila. As
imagens foram avaliadas, simultaneamente, por dois examinadores calibrados. A média
de idade dos pacientes foi de cinquenta anos, com idades variando entre nove e 86 anos,
sendo 59,5% dos exames de pacientes do sexo feminino e 40,5% do sexo masculino. Foi
possível observar 320 exames com achados incidentais nas vias aéreas, totalizando uma
prevalência de 79%. Os achados consistiram em hipertrofia da concha nasal (44,7%),
aumento da espessura da mucosa (44,2%), alteração sinusal unilateral (21,5%), alteração
sinusal bilateral (14,6%), desvio de septo (3%), cisto de retenção (2,7%) e sinusite (1,2%).
Conclui-se que houve uma alta prevalência de achados incidentais nas vias aéreas,
sendo de fundamental importância a análise completa do exame para um correto
diagnóstico.
73
PESQUISAS
Nathália Rodrigues Gomes, Priscila Quintino Chabot, Loliza Luiz Figueiredo Houri Chalub,
Tânia Mara Pimenta Amaral, Cláudia Borges Brasileiro
O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre lesão periapical (LP) e alterações
no seio maxilar (ASM) por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC).
As imagens de TCFC de um serviço de radiologia odontológica foram selecionadas de
janeiro de 2013 a dezembro de 2017 e avaliadas por um único examinador previamente
calibrado. A LP foi registrada quando pelo menos um dente posterior apresentava
radiolucência ao redor do ápice radicular, indicando destruição óssea. As ASM
observadas foram: presença de cisto de retenção mucoso, pólipo sinusal, antrólito e
espessamento da mucosa acima de 3 mm. Um total de 865 seios maxilares de 560
pacientes (63% mulheres, com média de idade de 48,9 ± 16,8 anos) foi incluído no
estudo. Foi encontrado pelo menos um tipo de alteração em 62% dos seios maxilares e a
alteração mais comum foi o espessamento da mucosa acima de 3 mm (55,4%). LP foi
observada em 52% do total de seios maxilares avaliados. A proporção de seios maxilares
com algum tipo de alteração em regiões com LP foi maior do que a proporção de seios
maxilares com algum tipo de alteração em regiões sem LP. A associação entre LP e ASM
foi estatisticamente significativa (p < 0,01) Considerando as ASM separadamente, apenas
a relação entre LP e antrólito apresentou significância estatística (p < 0,01). A presença
de LP mostrou associação com ASM.
74
PESQUISAS
75
PESQUISAS
76
PESQUISAS
Giuliano Omizzolo Giacomini, Gabriela Salatino Liedke, Gustavo Nogara Dotto, Carlos
Jesus Pereira Haygert
77
PESQUISAS
Bernardo Barbosa Freire, Eduarda Helena Leandro Nascimento, Karla Faria Vasconcelos,
Deborah Queiroz Freitas, Francisco Haiter-Neto
78
PESQUISAS
79
PESQUISAS
Rafaela Ferlin, Bruna Stuchi Centurion Pagin, Renato Yassutaka Faria Yaedú
O canal sinuoso (CS) emerge pela porção posterior do forame infra orbital realizando um
trajeto tortuoso lateralizado à cavidade nasal, abrangendo feixes neurovasculares,
podendo sofrer variação ao final de sua trajetória em direção ao rebordo alveolar, região
afetada nas fissuras labiopalatinas. Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar em
exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de indivíduos com fissura
de lábio e palato unilateral esquerda, tipo de fissura mais incidente, a presença de
variação na porção final do canal sinuoso. Foram analisados cinquenta exames de TCFC
do arquivo de imagens da Seção de Diagnóstico Bucal do Hospital de Reabilitação em
Anomalias Craniofaciais (HRAC-USP) para análise descritiva quanto à presença ou não
da variação. Aplicou-se previamente a análise, teste kappa para o índice de concordância
intraexaminador com intervalo de 15 dias. O resultado deste foi de 0.94. Dos 50 exames
avaliados, 90% (45/50) apresentou variação do CS para região anterior do rebordo
alveolar em pelo menos um dos lados, sendo o lado direito com 72% (36/50) e o lado da
fissura com 82% (41/50). Conclui-se que a maioria dos indivíduos da amostra apresentou
variação do CS para rebordo alveolar (região anterior palatina), devendo o profissional se
atentar para tal resultado, pois, o processo de reabilitação da fissura labiopalatina envolve
diversas cirurgias nesta região, podendo o CS ser um potencial de risco devido ao seu
feixe neurovascular.
80
PESQUISAS
Larissa Pereira Lagos de Melo, Carolina Vieira Valadares, Joanna Martins Barbosa
Immisch, Deborah Queiroz de Freitas, Maria Luiza dos Anjos Pontual
O objetivo neste estudo foi verificar a relação entre a morfologia do arco dentário e a
inclusão de caninos superiores por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico
(TCFC). Foram avaliadas imagens de TCFC de 91 pacientes com caninos superiores
inclusos por dois examinadores simultaneamente. Foram investigados o tipo de inclusão,
a localização, a presença de reabsorção nos dentes adjacentes e o tamanho do folículo
dentário. Os formatos dos arcos foram classificados em parabólico, hiperbólico, triangular,
ovoide, redondo e quadrado. Após trinta dias, 20% da amostra foi reavaliada. Os
resultados foram analisados por meio da análise de variância (ANOVA) com teste pós-hoc
de Tukey e do teste qui-quadrado. Para a maioria d as variáveis avaliadas, não foram
encontradas diferenças estatísticas. Houve leve predominância de pacientes com arco
hiperbólico (33,3%). A inclusão mesioangular foi a mais prevalente para todos os formatos
de arco. A maioria dos caninos inclusos estavam localizados na palatina nos arcos
parabólicos e hiperbólicos. Pacientes com arcos triangulares apresentaram o maior
número de reabsorção de dentes adjacentes, além disso, foi observada correlação entre
as reabsorções e o formato do arco (p < 0,005). O tamanho do folículo também
apresentou correlação com o formato do arco (p = 0,038). Concluiu-se que a morfologia
do arco dentário pode influenciar no comportamento do canino incluso e deve ser
considerada na avaliação e tratamento de pacientes nestas condições.
81
PESQUISAS
Ernesto Domingues Bruno de Faria Júnior, Glauco Pires Alves, André Arraes Parente,
Maurício Alves de Andrade, Alessandra Maria Machado Daniel, Luíz Roberto Coutinho
Manhães Júnior
O presente estudo teve como objetivo relatar a prevalência das alterações radiculares de
terceiros molares inferiores inclusos, a partir da classificação de Félez-Gutierrez (1997)
modificado por Gomes et al. (2001), por meio da tomografia computadorizada de feixe
cônico (TCFC). Foram avaliados 162 terceiros molares inferiores inclusos, distribuídos em
102 tomografias escolhidas aleatoriamente e obtidas através de aparelho de TCFC da
marca comercial I-Cat TM (Hatfield, Pennsylvania, Estados Unidos). Cada tomografia
preparada no software foi inicialmente posicionada com a base da mandíbula
paralelamente ao plano horizontal, e avaliadas nos cortes axial, panorâmico, transversal e
na janela de reconstrução 3D. Para classificação do dente em relação ao canal
mandibular o método classificatório de Félez-Gutiérrez et al. (1997), modificado por
Gomes et al. (2001), notificando a presença de deflexão e estreitamento dos ápices
radiculares, ápices em ilha e ápices bífidos sobre o canal mandibular, além de desvio e
estreitamento do canal mandibular. Dos 162 dentes analisados, 11 (6,8%) apresentaram
deflexão dos ápices radiculares, igualmente à prevalência de ápices bífidos; 26 (16%)
apresentaram estreitamento dos ápices radiculares e 22 (13,6%), em ilha. O desvio do
canal mandibular ocorreu em 62 (38,3%), enquanto o estreitamento deste, em 30 (18,5%)
das situações avaliadas. Sugere-se portanto, o uso da TCFC para alcançar um preciso
diagnóstico sobre a posição dos terceiros molares inferiores inclusos, sempre que o
exame bidimensional sugerir íntima relação com o canal e feixe neurovascular alveolar
inferior, previamente à realização do procedimento cirúrgico de extração destes dentes.
Após a análise dos resultados encontrados, pôde-se concluir que das alterações
analisadas, a mais frequente foi o desvio do canal mandibular, enquanto as menos
frequentes foram, igualmente, a deflexão dos ápices e ápices bífidos.
82
PESQUISAS
Glauco Pires Alves, Maurício Alves de Andrade, André Arraes Parente, Ernesto
Domingues Bruno de Faria Júnior, Alessandra Maria Machado Daniel, Luíz Roberto
Coutinho Manhães Júnior
Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a influência do tempo de exposição na qualidade
das radiografias periapicais analógica digitalizada e digitais, e verificar qual apresentou
melhor resultado. Para isso foram realizadas radiografias em um crânio seco articulado
que apresentava dentes pré-molares e molares em sequência. As radiografias foram
realizadas e divididas em: GA – grupo das radiografias analógicas digitalizadas (filme
radiográfico, Insight® Speed F E - Carestream Health), GD – grupo das radiografias
digitais diretas (CCD - SnapshotTM - Instrumentarium Dental) e GI – grupo das
radiografias digitais indiretas (PSP - ExpressTM - Instrumentarium Dental), e obtidas em
quatro tempos de exposição pré-programados: 0,063s; 0,08s; 0,10s e 0,125s. Com um
total de 24 radiografias, 12 para maxila e 12 para mandíbula, as imagens foram
agrupadas e impressas em duas películas radiográficas de tamanho 10 x 12 polegadas,
uma para cada arcada. Foram analisadas por 54 cirurgiões dentistas de diversas
especialidades, pós-graduandos e clínicos, por meio de um questionário em que julgaram
individualmente cada radiografia em relação à qualidade de acordo com os escores:
Ruim, Regular, Bom e Excelente. Os dados foram tabulados e aplicados os testes
estatísticos não-paramétricos de Friedman e Dunn (post hoc), kappa, Kruskal-Wallis e
Dunn (post hoc). Os resultados mostraram que não houve influência do tempo de
exposição nas classificações atribuídas para a maxila considerando o CCD (p = 0,12) e o
PSP (p = 0,25), e mandíbula CCD (p = 0,19) e PSP (p = 0,44), mas houve tendência de
maiores escores (p < 0,0001) para os tempos de exposição mais longos para a técnica
analógica em ambas arcadas. A comparação entre os sistemas utilizados mostrou que o
CCD apresentou maiores escores do que o PSP e as analógicas. Concluiu-se que o
tempo de exposição não influenciou na qualidade das imagens radiográficas obtidas para
os sistemas digitais, mas afetou nas analógicas digitalizadas, sendo a radiografia digital
direta a que apresentou o melhor resultado.
83
PESQUISAS
Maurício Alves de Andrade, Glauco Pires Alves, André Arraes Parente, Ernesto
Domingues Bruno de Faria Júnior, Alessandra Maria Machado Daniel, Luíz Roberto
Coutinho Manhães Júnior
Este estudo teve por objetivo avaliar a prevalência de segundos canais mesiobucais
(MB2) em molares superiores, exceto terceiros, quanto a sua localização na raiz
mesiovestibular, em pacientes que se submeteram a tomografia computadorizada de feixe
cônico para procedimento de diagnóstico por motivos diversos. Foram analisadas 814
imagens tomográficas obtidas por meio do tomógrafo i-Cat (Imaging Sciences
International, Hatfield, PA, USA), sob mesmo protocolo e parâmetros de FOV e Voxel,
associando idade, gênero e lado. Observou-se os cortes tomográficos em MPR,
realizando inclinações e mudanças de orientação de acordo com o posicionamento da
raiz mesiovestibular. Ademais, foram analisados e identificados todos os MB2 que
apresentassem segundo ponto hipodenso nas raízes mesiovestibulares dos cortes axiais
examinados. As imagens foram avaliadas pelo próprio pesquisador com experiência em
tomografia, que analisou de forma padronizada a presença do canal MB2. Os resultados
foram tabulados e analisados estatisticamente, descritos em forma de porcentagens. A
maioria dos exames avaliados foram de pacientes do sexo feminino 500 (61,4%) com
idade (média ± desvio padrão) foi de 48 ± 13,8 anos e para os homens 44,9 ± 16,2 anos.
De acordo com as variáveis analisadas (gênero, idade e lado) observou-se uma maior
prevalência do canal MB2 nos primeiros molares superiores 432 (53,1%) do que nos
segundos molares 341 (41,9), não havendo diferenças estatisticamente significantes entre
os dois lados para os primeiros (p=0,99) quanto para os segundos molares (p=1,0). A
idade dos pacientes que apresentavam o canal MB2 foi significativamente menor
(p < 0,0001) do que aqueles que não apresentavam. Os primeiros molares, esquerdos e
direitos, não apresentaram diferenças estatisticamente significantes (p > 0,05) entre os
sexos, porém os homens manifestaram duas vezes mais segundos canais MB2 nos
segundo molares do que as mulheres. Concluiu-se que a prevalência do canal MB2 pode
sofrer influência quanto a idade do indivíduo e para o sexo e lado em algumas situações.
84
PESQUISAS
Giuliano Omizzolo Giacomini, Carolina Antonioli, Camila Tiburcio Machado, Mathias Pante
Fontana, Gabriela Salatino Liedke
85
PESQUISAS
Eduarda Helena Leandro Nascimento; Neiandro dos Santos Galvão; Hugo Gaêta-Araujo;
Deborah Queiroz Freitas; Francisco Haiter-Neto; Matheus Lima Oliveira
86
PESQUISAS
Foi objetivo deste estudo avaliar e comparar a taxa de detecção do canal gubernacular
(CG) e características imaginológicas do CG em dentes em processos normal e anormal
de erupção, em exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). A
amostra foi composta por exames de TCFC de 159 pacientes que continham dentes
intraósseos (n = 598), classificados de acordo com sexo e idade (idade média de 17,2
anos). Cada dente foi classificado de acordo com grupo dentário e avaliado quanto ao
status de erupção (normal, atrasado ou impactado) e detecção do CG. Quando detectado,
o CG foi classificado de acordo com sua abertura no rebordo ósseo, altura, localização
vestíbulo-lingual e mesiodistal em relação ao folículo dentário, e sua forma. A amostra
final consistiu em 423 dentes em processo normal de erupção, 140 dentes impactados e
35 dentes com atraso de erupção, com taxa de detecção do CG em 90,6% da amostra,
significativamente maior entre pré-molares e molares superiores e pré-molares inferiores,
em relação aos demais grupos. As taxas de detecção do CG para os dentes em processo
normal de erupção, impactados e com atraso foram 94,1%, 87,1% e 62,9%,
respectivamente. A ligação do CG em região cervical e central do folículo dentário foi
associada com o status de erupção anormal. Os resultados do presente estudo sugerem
que características do CG podem sinalizar um processo eruptivo anormal.
87
PESQUISAS
Alessiana Helena Machado, Vanessa Maia Zaidan, Karolina Aparecida Castilho Fardim,
Karina Lopes Devito
88
PESQUISAS
Ana Márcia Viana Wanzeler, Adriana Corsetti, Henrique Timm Vieira, Heraldo Luis Dias
da Silveira, Mariana Boessio Vizzotto
89
PESQUISAS
Beatriz Ribeiro Ribas, Andréa dos Anjos Pontual, Caio Belém Rodrigues Barros Soares,
Danyel Elias Cruz Perez, Flávia Maria Moraes Ramos-Perez
90
PESQUISAS
Chrystiani Souza Paiva Capelli, Isabela Melo Martins, Breno Cherfên Peixoto
91
PESQUISAS
Cintia Rejane da Silveira de Mello, Chelin Auswaldt Steclan, Leandro Henrique Grecco,
Paulo Eduardo Miamoto Dias, Luciana Butini Oliveira
O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto e aceitação de estudantes sobre a mesa
digital anatômica no processo de ensino-aprendizagem de conteúdos da ATM. A pesquisa
foi realizada nas atividades da disciplina de Anatomia no curso de Medicina da UNC. Dos
32 estudantes iniciais, 24 tiveram aula teórica expositiva sobre os constituintes da ATM,
aspectos anatômicos e funcionais. A seguir, foi ministrada a parte prática com aula com
peças anatômicas de suíno e instruções na mesa digital anatômica de dissecção virtual
(CSANMEK Tecnologia, Modelo PL-01), destacando estruturas anatômicas e vídeos da
ATM. Avaliações de conteúdo (pré e pós-teste) e pós-teste de satisfação foram aplicadas
para avaliar o desempenho e aceitação dos participantes. Os dados (T0, T1, T2 e T3)
foram analisados descritivamente e submetidos ao teste t de Student. Quando os
resultados do pré-teste (T0) e pós-testes (T1, T2, T3) foram comparados, ambos os
grupos tiveram desempenho superior e houve diferença estatisticamente significante
apenas no T3 (p = 0,03). Quanto à aceitação do recurso, a maioria dos estudantes
(96,8%) relatou que a mesa digital anatômica ajudou no entendimento dos conteúdos da
aula teórica. Além disso, 77,4% afirmaram que o uso da mesa digital motivou o interesse
pelo estudo. Pode-se concluir que a mesa anatômica digital auxiliou a sanar dúvidas e
motivou os estudantes para o estudo da ATM, sendo um recurso eficiente para o
processo de ensino aprendizagem de imagens anatômicas.
92
PESQUISAS
O objetivo deste estudo foi avaliar a radiopacidade de quatro resinas compostas por meio
do sistema digital radiográfico indireto (PSP). Foram confeccionadas quatro placas de
acrílico com quatro orifícios padronizados. As quatro resinas (Z100, Z250, Z350, Tetric N
Ceram) foram inseridas e compactadas individualmente nos orifícios das placas. Para
comparação dos valores de densidade optica das imagens digitais e leitura da escala
dinâmica, foi usada uma escala de alumínio com 9 degraus de 1 mm cada e obtidas 2
radiografias de cada grupo para que a radiopacidade pudesse ser comparada. Foi
utilizado aparelho radiográfico intraoral de alta frequência sob o mesmo protocolo de
aquisição. Após a exposição das placas ao Raio-x, a PSP levada a um escâner de
processamento, para leitura. Obtidos histogramas dos níveis de cinza e suas
representações numéricas, as imagens obtidas foram exportadas no formato JPG ao
programa Image J. As 384 leituras foram realizadas em 3 datas diferentes com intervalos
de 15 dias. Resultado indicou ICC = 0.9972 e p < 0,0001. A resina Tetric N Ceram
registrou a maior radiopacidade, mas as demais apresentaram radiopacidade dentro dos
parâmetros da ISO 4049. Pode-se concluir que existe diferença de radiopacidade entre as
resinas estudadas, mas que todas estavam dentro dos parâmetros aceitáveis.
93
PESQUISAS
94
PESQUISAS
Elaine Cristina de Carvalho Beda Corrêa de Araújo, Vandeberg Diniz, Sérgio Lúcio Lopes,
Luiz Roberto Coutinho Manhães Junior, Estela Kaminagakura Tango
95
PESQUISAS
Elisa Diniz de Lima, Ana Priscila Lira de Farias Freitas, Fernanda Clotilde Mariz
Suassuna, Patrícia Meira Bento, Daniela Pita de Melo
96
PESQUISAS
Fernanda Clotilde Mariz Suassuna, Antonio Celso Dantas Antonino, Daniela Pita de Melo,
Ana Marly Araújo Maia, Patrícia Meira Bento
97
PESQUISAS
Genielle Luiza Pereira, Tais de Souza Barbosa, Fabíola Galbiatti de Carvalho Carlo,
Francielle Silvestre Verner, Maurício Augusto Aquino de Castro
98
PESQUISAS
O objetivo deste estudo foi avaliar a performance de radiografias digitais periapicais com
diferentes ajustes de brilho e contraste na detecção de reabsorções radiculares interna
(RRI) e externa (RRE) e avaliar a preferência dos avaliadores com relação a qualidade
subjetiva da imagem. Trinta dentes unirradiculares foram divididos em dois grupos (n=15):
RRI, no qual foram simuladas lesões por método mecânico-químico; e RRE, no qual
cavidades padronizadas com diferentes tamanhos foram realizadas nas superfícies dos
dentes. Após a aquisição das imagens radiográficas digitais, quatro ajustes de brilho e
contraste foram realizados, resultando em cinco diferentes imagens (V1 a V5). As
imagens foram analisadas por cinco avaliadores. A preferência dos avaliadores para
qualidade da imagem também foi avaliada. Não houve diferenças estatisticamente
significantes para a acurácia e especificidade nas cinco variações propostas, (p > 0,05)
para ambas condições. A sensibilidade para RRE foi significantemente menor para a V4
(+15% brilho, -15% contraste) nas maiores lesões (p < 0,05). Os avaliadores classificaram
V2 (-15% brilho, +15% contraste) como a melhor imagem para avaliação de RRI e RRE.
Para ambas RRI e RRE, os ajustes de brilho e contraste não afetaram o diagnóstico. A
preferência subjetiva dos avaliadores foi para imagens com uma diminuição do brilho e
aumento do contraste.
99
PESQUISAS
Isaura Cristina Senna de Oliveira, José Luiz Cintra Junqueira, Milena Bortolotto Felippe
Silva, Ricardo Raitz
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a correlação entre a morfologia do canal mandibular
e o tipo facial, usando a TCFC. O conhecimento da anatomia do canal mandibular e suas
variações é de suma importância, evitando possíveis lesões do nervo alveolar inferior,
durante procedimentos odontológicos. O reconhecimento dos diferentes padrões faciais é
relevante, para o planejamento do tratamento, em diversas áreas clínicas, pois a simetria,
tamanho e forma das estruturas craniofaciais variam de acordo com o biótipo facial.
Foram examinados 90 pacientes que realizaram TCFC com FOV estendido, obtidos no
banco de dados do departamento de Radiologia e Imaginologia da Faculdade São
Leopoldo Mandic, Campinas-SP. A amostra foi composta por trinta pacientes dolicofacial,
trinta braquifacial e trinta mesofacial. As tomografias foram adquiridas em tomógrafo I-
Cat® (Imaging Science, Hatfield, PA). Foi utilizado o programa Dolphin® Imaging 11.0 para
obtenção do traçado cefalométrico tridimensional e classificação dos tipos faciais. Os
resultados demonstraram que a amostra obtida foi homogênea em relação ao sexo. A
proporção de pacientes com canal mandibular bífido na amostra foi pequena (14,4%).
Quando o canal bífido estava presente, não houve predominância de um lado mais
afetado que outro, nem influência pelo sexo do paciente. De uma forma geral, o tipo facial
não afeta a presença ou o tipo de canal bífido.
100
PESQUISAS
Karolina Aparecida Castilho Fardim, Alessiana Helena Machado, Vanessa Maia Zaidan,
Neuza Maria Souza Picorelli Assis, Karina Lopes Devito
101
PESQUISAS
Larissa Pereira Lagos de Melo, Guilherme Fantini Ferreira, Mariana Rocha Nadaes,
Fernanda Miori Pascon, Deborah Queiroz de Freitas
O objetivo neste estudo foi comparar a qualidade das imagens de três sistemas
radiográficos periapicais digitais quando utilizadas na avaliação da obturação de dentes
decíduos. Para isso, 25 dentes bovinos foram tratados e obturados com cinco materiais
utilizados em dentes decíduos e radiografados em três sistemas digitais: VistaScan®,
Express® e SnapShot®. A avaliação da qualidade das imagens foi realizada de maneira
subjetiva por dois examinadores em consenso, considerando a homogeneidade e
selamento apical dos condutos radiculares. Como padrão de referência, os dentes foram
escaneados em um aparelho de microtomografia computadorizada (micro-CT). Os
resultados foram comparados por meio do teste de Friedman e a concordância
intraexaminador por meio do teste Kappa. Os sistemas radiográficos não diferiram entre si
quanto à avaliação da homogeneidade das obturações (p = 0,573). No entanto,
considerando o selamento apical, os sistemas também não diferiram entre si, mas o
Vistascan® e Express® diferiram do padrão de referência (p = 0,0127), sendo o Snapshot
o único que não diferiu do padrão de referência adotado. Concluiu-se que os sistemas
radiográficos digitais podem influenciar na avaliação da qualidade do tratamento
endodôntico de dentes decíduos e, dentre os sistemas avaliados, o SnapShot® é o mais
indicado para essa avaliação.
102
PESQUISAS
Lílian Azevedo de Souza Nunes, Lucas de Paula Lopes Rosado, Rafael Binato Junqueira,
Antônio Carlos Pires Carvalho, Francielle Silvestre Verner
O objetivo foi validar uma nova escala de condição periapical e qualidade do tratamento
endodôntico para dentes posteriores tratados endodonticamente, bem como correlacionar
a classificação com a presença de alterações sinusais (AS). Foram analisados 631 dentes
posteriores em exames de tomografia computadorizada de feixe cônico. A qualidade do
tratamento endodôntico foi analisada de acordo com o comprimento da obturação,
homogeneidade, selamento coronário e a presença de complicações. As alterações
periapicais foram classificadas de acordo com seu tamanho, relação com as raízes e
localização da destruição óssea. Os seios maxilares foram avaliados em normal; com
espessamento mucoso; pólipo sinusal; pseudocisto antral; opacificação inespecífica;
periostite; e antrólito. Um modelo de regressão misto foi aplicado. Correlações entre AS
com fraturas e dentes com lesão periapical foram significativas, com Odds Ratio (OR) de
2.63 e 1.92, respectivamente. O efeito da lesão periapical na AS foi significativo para os
primeiros molares (OR: 15.62) e segundos molares (OR: 17.20). Quanto maior a lesão,
mais raízes envolvidas e maior a destruição óssea mais significativamente estavam
relacionadas com às AS. Dentre as AS, a periostite mostrou resultado significativo quando
as condições periapicais estavam alteradas. A nova classificação proposta foi validada e
sua utilização possibilita a identificação mais acurada de quais fatores endodônticos estão
comumente relacionados à presença de AS.
103
PESQUISAS
Martina Gerlane de Oliveira Pinto, Ana Priscila Lira Farias Freitas, Patrícia Meira Bento,
Ana Marly Araújo Maia, Daniela Pita de Melo
104
PESQUISAS
Milena Bortolloto Felippe Silva, Márcia de Souza Morais de Araújo, Juliana Oliveira
Fonseca Barreto, Juliana de Sá Mota
Esse trabalho teve como objetivo avaliar algumas medidas ortodônticas no modelo de
gesso tradicional e na tomografia computadorizada de feixe cônico através de um estudo
observacional, quantitativo e analítico. Após a aprovação do projeto desta pesquisa pelo
Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina e Odontologia São Leopoldo
Mandic, foram selecionados, sessenta modelos de gessos e sessenta tomografias
computadorizadas de feixe cônico, fornecidos pelo banco de dados da Faculdade de
Odontologia São Leopoldo Mandic. Apresentou como resultados os seguintes dados:
Tanto no modelo de gesso quanto na tomografia houve um alto grau de replicabilidade
(> 80%). As medidas de concordância foram altas independentes se foram no modelo de
gesso ou tomografia. O tipo de má oclusão com maior percentual de concordância foi a
Classe III, seguida pela Classe I e por último pela Classe II. Por isso, é recomendado o
diagnóstico da relação através do exame clínico (padrão-ouro). Independentemente do
método, as medidas lineares intercaninos e intermolares foram similares, indicando que
os dois métodos podem ser utilizados com segurança para este tipo de aferição.
Entretanto, para a discrepância de Bolton, a aferição pela tomografia tende a elevar as
medidas, no entanto, não apresentam diferenças estatisticamente significativas.
105
PESQUISAS
Natalia Fernandes Cardoso Lima, Eliana Dantas da Costa, Gina Délia Roque-Torres,
Priscila Dias Peyneau, Francielle Silvestre Verner
O objetivo neste estudo foi avaliar a correlação entre a inclinação da eminência articular e
da fossa mandibular em relação ao sexo e tipo facial por meio de tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC). Realizou-se medidas da altura e inclinação e da
eminência articular (ângulos , ) e inclinação da fossa mandibular (ângulo ) dos lados
esquerdo e direito, em 76 imagens de TCFC de pacientes de ambos os sexos divididos
em meso, braqui e dolicofacial. Os dados foram analisados por meio do teste t de Student
e analise de variância two-way (ANOVA) com post-hoc de Tukey. Os resultados
mostraram que os indivíduos braquifaciais do sexo masculino apresentaram maiores
valores para os ângulos em relação aos dolico (p = 0,010) e para o ângulo em relação
aos meso (p = 0,032) e dolico (p = 0,001). Já o ângulo foi menor nos pacientes dolicos
(p = 0,001) para sexo masculino, e nos pacientes mesos (p = 0,022) e dolicos (p = 0,001)
no sexo feminino. A altura da eminência articular mostrou maiores valores para os
braquifaciais em comparação aos dolico (p = 0,005) para o sexo masculino, e em
comparação com os meso (p = 0,007) edolicofaciais (p = 0,002) para o sexo feminino.
Concluiu-se que a morfologia da eminência articular e da fossa mandibular é afetada pelo
tipo facial, sendo as principais diferenças encontradas nos indivíduos braquifaciais do
sexo masculino.
106
PESQUISAS
107
PESQUISAS
Sâmila Gonçalves Barra, Jonathas Henriques, Tania Mara Pimenta Amaral, Ricardo Alves
Mesquita, Cláudia Borges Brasileiro
108
RELATOS DE CASO
Aline Lisboa Vieira, Lilian Azevedo de Souza, Jesca Neftali Nogueira Silva, Rafael Binato
Junqueira, Francielle Silvestre Verner
109
RELATOS DE CASO
110
RELATOS DE CASO
André Arraes Parente, Alessandra Maria Machado Daniel, Ernesto Domingues Bruno de
Faria Júnior, Glauco Pires Alves, Maurício Alves de Andrade, Milena Bortolotto Fellipe
Silva, Luíz Roberto Coutinho Manhães Júnior
111
RELATOS DE CASO
112
RELATOS DE CASO
Brenda Neves Barreto, Francielle Silvestre Verner, Maurício Augusto Aquino de Castro,
Fabiano Araújo Cunha
113
RELATOS DE CASO
Bruna Aysha Alves e Silva, Francielle Silvestre Verner, Rafael Binato Junqueira
114
RELATOS DE CASO
Lídia de Almeida, Priscila Dias Peyneau, Márcia Gabriella Lino de Barros, Francielle
Silvestre Verner, Rafael Binato Junqueira
115
RELATOS DE CASO
Guilherme Vanzo, Otacílio Luiz Chagas Junior, Alisson André Robe Fonseca, Tayná M.
Inácio de Carvalho, Sergio Lucio Pereira de Castro Lopes
116
RELATOS DE CASO
117
RELATOS DE CASO
Gabriela Dias Prado, Luciana Loyola Dantas, Vanessa Souza Nazaré Guimarães,
Marianna Guanaes Torres de Carvalho, Paulo Sérgio Flores Campos
Este trabalho consiste num relato de caso de deslocamento posterior bilateral do disco da
ATM, com redução apenas para um dos lados. O deslocamento posterior do disco
articular, dentre os oito tipos de deslocamento de disco relatados na literatura, é o mais
raro e o menos conhecido quanto às características imaginológicas, como a utilização do
conceito de redução ou não redução para este tipo de deslocamento. O paciente, cujo
caso foi apresentado neste artigo, é do sexo masculino, 25 anos, relata dor e estalido em
ambas as articulações e não apresenta, ao exame de ressonância magnética de ATM,
alterações degenerativas dos componentes articulares. Visto que para um dos lados, em
posição de boca aberta, o disco retoma o posicionamento considerado normal e, para o
outro, isto não acontece, faz-se necessário o uso do conceito de redução e não redução
também para os deslocamentos posteriores. Sendo assim, este artigo tem como objetivo,
além de relatar o presente caso, estabelecer a classificação de presença ou ausência de
redução para os deslocamentos posteriores, utilizando a ressonância magnética de ATM
como método de diagnóstico.
118
RELATOS DE CASO
Carolina Cintra Gomes, Helder Fernandes de Oliveira, Rogério Ribeiro de Paiva, Satiro
Watanabe, Mayara Barbosa Viandelli Mundim-Picoli
119
RELATOS DE CASO
Beatriz Salomão Porto Alegre Rosa, Beatriz de Carvalho Rocha, George Patrick Sotero
Sturzinger, Fábio Ribeiro Guedes, Maria Augusta Portella Guedes Visconti
120
RELATOS DE CASO
Matheus Barros Costa, Francielle Silvestre Verner, Liana Matos Ferreira, Flávia Maria de
M. Ramos-Perez, Helena Aguiar Ribeiro do Nascimento
121
RELATOS DE CASO
122
RELATOS DE CASO
Ranele Luiza Ferreira Cardoso, Priscila Dias Peyneau, Márcia Gabriella Lino de Barros,
Helena Aguiar Ribeiro Nascimento, Francielle Silvestre Verner
O objetivo neste trabalho é relatar um caso clínico em que foi sugerido a presença de
condromatose sinovial (CS) na articulação temporomandibular (ATM) direita, por
tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). A CS é uma metaplasia
cartilaginosa, benigna, predominantemente monoarticular, mais comum em grandes
articulações e rara na ATM, acomete mais mulheres do que homens, entre a quarta e
quinta década de vida e é mais presente na ATM direita. É caracterizada pela formação
de corpos livres dentro da cápsula articular, que podem migrar para fora da cápsula para
a região da glândula parótida e/ou fossa temporal. A CS pode ter origem primária ou
secundária: etiologia desconhecida ou embrionária (1); oriunda de trauma, infecções ou
doenças articulares (2). A TCFC é uma das melhores ferramentas para uma avaliação
acertada, visto que o diagnóstico de CS é difícil por ser muito confundido com algum
desarranjo interno da ATM. No caso em questão pôde-se visualizar corpos livres,
calcificados, circunscritos anterior ao processo condilar da ATM direita. Portanto, pode-se
concluir que a TCFC possui elevado valor de diagnóstico para diferenciação acurada
entre metaplasias e desordens articulares na ATM.
123
RELATOS DE CASO
Katiusci Pereira Vidal, Francielle Silvestre Verner, Sibele Nascimento de Aquino, Rose
Mara Ortega, Maurício Augusto Aquino de Castro
124
RELATOS DE CASO
Maristela Junqueira Maciel Dias, Isabella Pereira Marques, Monikelly Nascimento, Anne
Caroline Costa Oenning, Jandilaine Graciolli
Este trabalho tem por objetivo o relato de um caso clínico de um paciente de 8 anos, sexo
feminino, feoderma, com a ocorrência de um traumatismo dentoalveolar. De acordo com o
relato da mãe, o trauma ocorreu quando a paciente tinha, aproximadamente, 3 anos e 8
meses, devido à uma queda. Ao exame clínico extrabucal, observou-se que o ápice
radicular do dente 61 encontrava-se na fossa nasal esquerda, à inspeção intraoral não
havia nenhum sinal clínico. O dente 21 erupcionou levemente girovertido apresentando
hipoplasia de esmalte. Realizou-se exame radiográfico utilizando a técnica da bissetriz
para a confecção da radiografia periapical. Foi realizado também tomografia
computadorizada de Feixe Cônico o que nortearia a posição correta do elemento dentário
e a escolha da melhor técnica cirúrgica para a remoção do mesmo. A técnica anestésica
foi a terminal infiltrativa na região vestibular do dente 21 e bloqueio regional do nervo
nasopalatino, utilizando o anestésico local cloridrato de lidocaína a 2% associado a
epinefrina 1:100.000. Foi realizada uma incisão semilunar na região vestibular próximo ao
freio labial. Após sete dias foi retirada a sutura e não foi detectado nenhuma anormalidade
quanto à cicatrização. Baseado na Escala de Avaliação do Comportamento da Criança
durante o Tratamento Dentário, o comportamento da paciente foi classificado como
definitivamente positivo, o que contribui para o sucesso da cirurgia.
125
RELATOS DE CASO
126
RELATOS DE CASO
Maryana Saraiva Ferreira, Fabiano Araújo Cunha, Francielle Silvestre Verner, Maurício
Augusto Aquino de Castro
127
RELATOS DE CASO
Karla Machado de Andrade, Lilian Azevedo de Souza, Jesca Neftali Nogueira Silva,
Rafael Binato Junqueira, Francielle Silvestre Verner
O presente trabalho terá como objetivo descrever um caso clínico acerca da alteração da
densidade óssea na mandíbula, em função da paciente ser usuário de bisfosfonatos.
Paciente O. P. J., sexo feminino, melanoderma, 84 anos, procurou atendimento na clínica
de Estomatologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV), e durante a
anamnese, queixou-se de dor em região gnática e reportou ser usuária de ácido
zolendrônico. Após exame físico, optou-se pela realização de radiografias periapical e
panorâmica, as quais apontaram uma alteração da densidade óssea inespecífica, e,
posteriormente, para melhor avaliação e diagnóstico, solicitou-se tomografia
computadorizada de feixe cônico, em que, por meio da análise criteriosa da s
reconstruções multiplanares, panorâmica e parassagitais, constatou-se uma degeneração
óssea generalizada. A partir da história clínica pregressa e exame imaginológico chegou-
se a conclusão que a paciente apresentava alterações ósseas associadas ao uso
prolongado de bisfosfonatos. Com base nos achados do presente caso ressalta-se a
importância de alertar os cirurgiões-dentistas sobre os aspectos imaginológicos das
alterações ósseas causadas por bisfosfonatos na região bucomaxilofacial, uma vez que
estas podem influenciar no prognóstico de diversas intervenções odontológicas e/ou estar
associadas a outras manifestações sistêmicas.
128
RELATOS DE CASO
Marina Figueiredo Mendes Silva, Priscila Dias Peyneau, Rafael Binato Junqueira,
Maurício Augusto Aquino de Castro, Francielle Silvestre Verner
129
RELATOS DE CASO
Hugo Angelo Gomes de Oliveira, Lia Pontes Arruda Porto, Maria Luiza dos Anjos Pontual,
Flávia Maria de Moraes Ramos Perez, Andrea dos Anjos Pontual
130
RELATOS DE CASO
Hugo Angelo Gomes de Oliveira, Murilo Miranda V. Viana, Maria Luiza dos Anjos Pontual,
Flávia Maria de Moraes Ramos Perez, Andrea dos Anjos Pontual
131
RELATOS DE CASO
Hugo Angelo Gomes de Oliveira, Maria Luiza dos Anjos Pontual, Flávia Maria de Moraes
Ramos Perez, Andrea dos Anjos Pontual
132
RELATOS DE CASO
Hugo Angelo Gomes de Oliveira, Maria Luiza dos Anjos Pontual, Flávia Maria de Moraes
Ramos Perez, Andrea dos Anjos Pontual
133
RELATOS DE CASO
Hugo Angelo Gomes de Oliveira, Jackeline Mayara I. Magalhães, Maria Luiza dos Anjos
Pontual, Flávia Maria de Moraes Ramos Perez, Andrea dos Anjos Pontual
134
RELATOS DE CASO
Hugo Angelo Gomes de Oliveira, Ana Sofia Vieira dos Santos, Maria Luiza dos Anjos
Pontual, Flávia Maria de Moraes Ramos Perez, Andrea dos Anjos Pontual
135
RELATOS DE CASO
136
RELATOS DE CASO
Rúbia Rogel Martins, Priscila Dias Peyneau, Márcia Gabriella Lino de Barros, Rafael
Binato Junqueira, Francielle Silvestre Verner
137
RELATOS DE CASO
Graziela de Moura, Priscila Fernanda da Silveira Tiecher, Nadia Assein Arús, Mariana
Boessio Vizzotto, Heraldo Luis Dias da Silveira
138
RELATOS DE CASO
André Luiz da Costa Michelotto, Maria Carolina Lucato Budziak, Angela Toshie Araki,
Antônio Batista
O objetivo do presente trabalho foi apresentar um caso clínico onde o paciente procurou
atendimento no período da manhã se queixando de dor espontânea, latejante,
exacerbada ao frio e calor, na região inferior direita. A suspeita estava entre os dentes 46
e 47. Ao teste de sensibilidade pulpar ambos os dentes responderam positivamente e a
dor cessou assim que o estímulo foi removido. Ao exame clínico-radiográfico observou-se
que os dentes apresentavam restaurações profundas, porém sem infiltração. O
diagnóstico foi de pulpite irreversível sem zonas de necrose. Na impossibilidade de se
localizar o dente causador do quadro álgico o paciente foi encaminhado para a realização
de uma tomografia computadorizada cone beam. O resultado mostrou a presença de uma
rarefação óssea na região apical do dente 47, em função da reação inflamatória pulpar.
No período da tarde foi realizada a cavidade de acesso, preparo e medicação dos canais
com pasta de hidróxido de cálcio. À noite o paciente relatou que a dor cessou, não
precisando tomar nenhuma medicação analgésica. O presente caso mostrou que a
tomografia computadorizada cone beam foi um importante método de diagnóstico em
caso de pulpite onde não se localiza o dente causador do quadro álgico.
139
RELATOS DE CASO
140
RELATOS DE CASO
141
RELATOS DE CASO
142
RELATOS DE CASO
Ana Luísa Machado Batista, Felipe Paiva Fonseca, Cláudia Borges Brasileiro, Roselaine
Moreira Coelho Milagres, Tânia Mara Pimenta Amaral
143
RELATOS DE CASO
144
RELATOS DE CASO
145
RELATOS DE CASO
146
RELATOS DE CASO
147
RELATOS DE CASO
Maria Clara Rodrigues Pinheiro, Cristina Salazar Berrocal, Emilio Gabriel Ferro Schneider,
Otavio Pagin, Bruna Stuchi Centurion Pagin
148
RELATOS DE CASO
149
RELATOS DE CASO
150
RELATOS DE CASO
151
RELATOS DE CASO
Linfonodos são numerosos, interpostos no trajeto dos vasos linfáticos. São órgãos
pequenos, ovoides. Calcificação patológica é a deposição anormal de sais de cálcio,
juntamente com pequenas quantidades de ferro, magnésio e outros sais minerais nos
tecidos. Calcificações de nódulos linfáticos são calcificações distróficas, presentes em
nódulos em processo de inflamação crônica devido a doenças, é assintomática e
encontrada ao acaso em radiografias panorâmicas podendo ser confundido com sialolitos
ou flebólitos. O objetivo é relatar um caso dos aspectos clínicos e imaginológicos de um
linfonodo calcificado em região submandibular. Paciente sexo masculino, melanoderma,
67 anos, buscou o serviço do Ambulatório de CTBMF da UFP E relatando um aumento de
volume na região submandibular direita, com aproximadamente 5 anos de evolução. Ao
exame clínico foi realizado uma palpação na região a qual apresentou características de
consistência dura, bem delimitada, móvel e indolor. Solicitou-se raio-X de face do tipo
panorâmica, o qual apresentou-se como uma imagem radiopaca na região
submandibular. Posteriormente solicitou-se uma tomografia de face, apresentando
imagem compatível com calcificação de tecido mole. O paciente por fim foi submetido a
ressecção sob anestesia geral. Por isso o cirurgião-dentista deve saber realizar o
diagnóstico diferencial para melhor tratamento do paciente, evitando abordagens
invasivas em casos desnecessários.
152
RELATOS DE CASO
Ana Maria Lucas Guimarães, Letícia Lima Magalhães, Rose Mara Ortega, Maurício
Augusto Aquino de Castro, Carlos Eduardo Pinto de Alcântara
153
RELATOS DE CASO
Ana Maria Lucas Guimarães, Priscila Dias Peyneau, Márcia Gabriella Lino de Barros,
Helena Aguiar Ribeiro Nascimento, Francielle Silvestre Verner
154
RELATOS DE CASO
155
RELATOS DE CASO
Ana Maria Lucas Guimarães, Andreones Roberto Felix, Onescy Silveira Dias, Maurício
Augusto Aquino Castro, Carlos Eduardo Pinto de Alcântara
O cisto ósseo simples (COS) também denominado cisto ósseo traumático ou hemorrágico
é classificado como um pseudocisto intraósseo destituído de revestimento epitelial. O
objetivo deste trabalho foi descrever um caso clínico de COS extenso na mandíbula de
um jovem de 14 anos com queixa principal de crescimento exagerado da mandíbula e
histórico de trauma. Exames imaginológicos (radiografias e tomografia computadorizada
de feixe cônico- TCFC) evidenciaram, respectivamente, extensa lesão radiolúcida/
hipodensa envolvendo região de sínfise, corpo e ramo mandibular direito. Foram
sugeridas algumas hipóteses diagnósticas como ameloblastoma, ceratocisto
odontogênico, COS e mal formação vascular. Uma punção aspirativa da lesão revelou
conteúdo líquido de coloração vermelha semelhante a sangue. Foi solicitado então exame
de ressonância magnética (RM) que descartou a possibilidade de a lesão ser de caráter
vascular. Uma radiografia panorâmica um ano após a punção aspirativa sugeriu
neoformação óssea, fortalecendo a hipótese de COS. Aos 18 anos, a nova TCFC revelou
redução significativa do volume da lesão, mas ainda uma área hipodensa na região do
ramo, em que foi feita nova punção (conteúdo líquido semelhante a sangue), acesso
cirúrgico e coleta de fragmento ósseo (tecido sadio) e curetagem (ausência de
revestimento). A partir dos dados clínicos, histórico de trauma, características
radiográficas e análise histopatológica dos materiais coletados o diagnóstico final foi de
COS.
156
RELATOS DE CASO
Beatriz de Carvalho Rocha, Beatriz Salomão Porto Alegre Rosa, Bruno A. Benevenuto de
Andrade, Renato Visconti Filho, Maria Augusta Visconti
157
RELATOS DE CASO
Vanessa Sousa Nazaré Guimarães, Paula Paes Ferreira, Milena de Arruda Cabral
Sampaio, Luciana Loyola Dantas, Iêda Margarida Crusóe Rocha Rebello
158
RELATOS DE CASO
George Patrick Sotero Sturzinger, Matheus Ferreira Diniz, Pedro Fernandes Passos,
Beatriz Salomão Porto Alegre Rosa, Maria Augusta Portella Guedes Visconti
159
RELATOS DE CASO
Kananda Galdino de Araújo, Beatriz Salomão Porto Alegre Rosa, George Patrick Sotero
Sturzinger, Matheus Ferreira Diniz, Maria Augusta Portella Guedes
160
RELATOS DE CASO
Patricia Fernandes Avila Ribeiro, Heraldo Luis Dias da Silveira, Leonardo Bez, Karoline
Rossi, Gladson Peruchi Ribeiro
161
RELATOS DE CASO
Marcelo Faria, Luciana Freitas Bastos, Beatriz Lamas de Melo, Vanessa Pinto, Débora
Teixeira
162
RELATOS DE CASO
Marcelo Faria, Luciana Freitas Bastos, Beatriz Lamas de Melo, Vanessa Pinto, Debora
Teixeira
163
RELATOS DE CASO
164
RELATOS DE CASO
Ângela Catarina Maragno, Érica Anacleto Brunelli, Marta Iza Marazzini, Luciana Neves
Machado Rezende, Sérgio Vitorino Cardoso
165
RELATOS DE CASO
Antonio Francisco Costa, Paulo de Tarso Silva de Macedo, Francine K. Panzarella, José
Luiz Cintra Junqueira, Monikelly do Carmo Chagas Nascimento
A lesão gigantocelular (LGC) é uma lesão dos maxilares que acomete principalmente
crianças e adultos jovens com menos de 30 anos. Em sua maioria, são assintomáticas e
não apresentam perfuração de cortical óssea ou reabsorção radicular. Apesar de, nas
lesões mais agressivas, poderem apresentar dor, crescimento rápido e com tendência a
recidiva. Radiograficamente, apresentam-se radiolúcidas uniloculares (em lesões
menores) ou multiloculares (em lesões maiores), bordas regulares, em região anterior de
mandíbula. Este relato visa apresentar um caso de LGC em um paciente do gênero
feminino, 12 anos, assintomática. As imagens de tomografia computadorizada de feixe
cônico (TCFC) mostraram uma área hipodensa unilocular bem definida, se estendendo
desde a região distal do dente 32 até a região mesial da raiz mesial do 36, e acima do
canal mandibular até a região de rebordo ósseo alveolar. A lesão apresentava
adelgaçamento da cortical lingual e rompimento da cortical óssea vestibular. As hipóteses
de diagnóstico diante das imagens tomográficas foram: Queratocisto odontogênico, LGC,
e fibroma ameloblástico, confirmada histologicamente como LGC. Diante do caso,
podemos concluir que as imagens de TCFC é um método de exame por imagem que
possibilita uma minuciosa avaliação da lesão acerca de sua extensão e relação com
estruturas adjacentes. Informações estas, que associadas ao exame histopatológico, são
essenciais para a obtenção de um diagnóstico assertivo.
166
RELATOS DE CASO
Camila de Oliveira Natividade, Gisele Castor Pereira, Célio Cézar W. de Almeida Júnior,
Anne Caroline C. Oenning, Monikelly do Carmo C. Nascimento
167
RELATOS DE CASO
168
RELATOS DE CASO
169
RELATOS DE CASO
Daiane Rohden, Nádia Assein Arús, Heraldo Luis Dias da Silveira, Laura Campos
Hildebrand, Ana Márcia Viana Wanzeler
170
RELATOS DE CASO
Filipe Costa Almeida, Carlos Eduardo Pinto de Alcântara, Valdir Cabral Andrade,
Francielle Silvestre Verner, Maurício Augusto Aquino de Castro
171
RELATOS DE CASO
Giuliano Omizzolo Giacomini, Pietra Rodrigues Antonello, Edilson Luis Mandicaju Martins,
Waneza Dias Borges Hirsch, Gustavo Nogara Dotto
Este estudo objetivou relatar caso clínico de politrauma facial em adolescente utilizando
para o planejar o tratamento TCMS com protocolo de baixa dose de radiação (CTdBem) e
impressão 3D de biomodelo. Paciente L.K., 14 anos, sexo masculino. Chegou ao hospital
de uma instituição pública vítima de politrauma com fratura nos ossos do crânio e da face,
traumatismo do olho e da órbita ocular, enucleação do olho esquerdo e traumatismo de
médio facial, lado esquerdo. Realizou-se TCMS com protocolo CTdBem e por meio
dessas imagens a impressão de protótipos em 3D (PLA), os quais possibilitaram o
planejamento cirúrgico pré-operatório, o tamanho de parafusos e a morfologia das placas
de osteossíntese, seu comprimento e direção, minimizando as possibilidades de erro no
procedimento cirúrgico. Foi realizada osteossíntese com placas para reconstrução de
fratura do complexo órbito-zigomático-maxilar e cirurgia de fratura intercondileana.
Resultados: Atualmente está assintomático e foi encaminhado para a confecção de uma
prótese ocular. Conclusão: O tratamento de politrauma usando biomodelos
tridimensionais após TCMS/CtdBem possibilita simular a fase cirúrgica e facilita a pré-
conformação e configuração das placas de titânio com perfeita adaptação à anatomia do
paciente, gerando redução do tempo cirúrgico, do risco de infecção e do custo hospitalar
e previsibilidade de resultados a longo prazo.
172
RELATOS DE CASO
Janaina Araújo Dantas, José Augusto Tuy de Britto Oliveira Junior, Eurico Candido de
Oliveira, Yasmin Rodarte Carvalho, Sérgio Lúcio P C Lopes
173
RELATOS DE CASO
Leana Ferreira Crispim, Juliana de Morais Jacob, Júlio Bisinotto Gomes, Antônio
Francisco Durighetto Júnior, Mirna Scalon Cordeiro
174
RELATOS DE CASO
Mauri Stefanini Cardoso, Renata Nobile, Carlos Eduardo Franscichone, Milena Bortolotto
Felippe Silva, José Luiz Cintra Junqueira
175
RELATOS DE CASO
Nádia Assein Arús, Roberta Almeida Mendes, Heraldo Luis Dias da Silveira, Mariana
Boessio Vizzotto, Priscila Fernanda da Silveira Tiecher
176
RELATOS DE CASO
177
RELATOS DE CASO
Paulo de Tarso Silva de Macedo, Antônio Francisco Costa, Antonione Santos Bezerra
Pinto, Luiz Roberto Coutinho Manhães Júnior
178
RELATOS DE CASO
Paulo de Tarso Silva de Macedo, Antônio Francisco Costa, Luiz Roberto Coutinho
Manhães Júnior
Os defeitos ósseos periodontais são alterações destrutivas que acometem o osso alveolar
de suporte, decorrentes da progressão da doença periodontal. A avaliação da morfologia
do defeito é de extrema importância para a determinação do plano de tratamento e
prognóstico, uma vez que dependendo da arquitetura óssea do defeito a terapia
periodontal regenerativa pode ou não estar indicada. Nesse sentido, a avaliação clínica e
radiográfica do defeito ósseo deve ser detalhada. A Tomografia Computadorizada de
Feixe Cônico (TCFC) tem se mostrado uma ferramenta útil para detecção de defeitos
ósseos periodontais por permitir a visualização do defeito nos três planos anatômicos e
possibilitar mensurações reais, fornecendo informações importantes para o diagnóstico,
prognóstico e plano de tratamento periodontal. O presente trabalho tem por objetivo
relatar uma série de casos clínicos nos quais a TCFC de FOV pequeno foi utilizada para
avaliação e mensuração de defeitos ósseos periodontais de 2 e 3 paredes. Os cortes
oblíquos de TCFC foram utilizados para avaliação detalhada dos defeitos e determinação
do plano de tratamento dos casos periodontais complexos. As imagens de TCFC de
pequeno FOV permitiram uma visualização tridimensional dos defeitos ósseos, com alta
resolução de imagem e baixa dose de radiação, possibilitando a determinação do número
de paredes remanescentes e estabelecimento de um plano de tratamento adequado.
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RELATOS DE CASO
Renata Cristina de Carvalho Barreto Oliveira Apolinário Figueira, Priscila Dias Peyneau,
Francielle Silvestre Verner, Márcia Gabriella Lino de Barros, Helena Aguiar Ribeiro do
Nascimento
A exodontia de terceiros molares é uma das cirurgias mais realizadas pelo cirurgião-
dentista. A inserção do terceiro molar inferior no processo alveolar, sua localização e
proximidade com o canal e base da mandíbula influenciam na técnica cirúrgica,
contribuindo para a ocorrência de complicação trans e pós-operatória, como a introdução
acidental do dente para o interior do seio maxilar ou para a região submandibular. A fim
de minimizar possíveis complicações, torna-se necessária a obtenção de exames por
imagem para a elaboração do plano de tratamento e proservação do paciente. A
tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) tem sido indicada tanto para
avaliação da relação espacial de terceiros molares inferiores com a s estruturas
adjacentes, quanto nos casos de complicação pós-operatória, pois permite melhor
visualização da área de interesse, com imagens tridimensionais, de alta resolução. O
objetivo no presente trabalho é relatar o caso do paciente A.B.B., sexo masculino, 35
anos, que realizou exame de TCFC para localização do dente 38 “desaparecido” durante
a tentativa de exodontia. Observou-se imagem hipodensa, sugestiva de osso em
cicatrização, na região do dente 38 e rompimento da cortical lingual na mesma região.
Verificou-se ainda o dente 38 localizado na região submandibular, com a coroa para
lingual e o ápice para vestibular, abaixo da base mandibular. A TCFC foi imprescindível
na localização do terceiro molar e avaliação dos efeitos nas estruturas adjacentes.
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RELATOS DE CASO
Sâmila Gonçalves Barra, Camila Nazaré Alves de Oliveira Kato, Wagner Henriques de
Castro, Claudia Borges Brasileiro, Ricardo Alves Mesquita
181
RELATOS DE CASO
Sâmila Gonçalves Barra, Tania Mara Pimenta Amaral, Felipe Paiva Fonseca, Tarcília
Aparecida Silva, Ricardo Alves Mesquita
182
RELATOS DE CASO
183
RELATOS DE CASO
Silvio Roberto Gomes de Oliveira, Rudyard dos Santos Oliveira, Francine Kuhl Panzarella,
Wladimir Cortezzi
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ANAIS
16 a 18 de agosto de 2018, Campos do Jordão, SP
Concluída a 22ª JABRO, não há dúvidas de que nossa Jornada foi um sucesso!
Este feito só se tornou possível devido ao empenho, disponibilidade e dedicação de cada
um dos envolvidos.
Portanto, gostaria, em nome de toda a Associação Brasileira de Radiologia
Odontológica, de agradecer a cada uma das pessoas que colaboraram para a realização
da JABRO no ano 2018.
Em especial, é preciso agradecer aos autores e coautores que inscreveram seus
trabalhos para serem apresentados na 22ª JABRO, possibilitando uma troca de
informações, dados e conhecimentos que, sem dúvida, auxiliaram de forma considerável
no desenvolvimento da Radiologia e Imaginologia Odontológica no Brasil.
Como forma de ampliar o âmbito de divulgação das apresentações realizadas, a
ABRO disponibiliza este livro contendo os anais da 22ª JABRO, com a certeza de que o
mesmo irá aumentar o interesse dos profissionais da Radiologia e Imaginologia
Odontológica a participarem de nossos futuros eventos.
Portanto, que venha o XI CONABRO, e que possamos nos encontrar por lá.
Até breve!
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